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Tratado De História Eclesiástica
                          Padre Rivaux


                       Volume 1
        DIRETOR DO SEMINÁRIO MAIOR DE GRENOBLE

      Traduzido da sexta edição consideravelmente aumentada
                       e continuada até 1876

                Por FRANCISCO LUIZ DE SEABRA

 BACHAREL EM DIREITO PELA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, CAVA-
     LEIRO DA ORDEM DE CRISTO E PÁROCO DE CACIA



                          1ª edição
                            2011
                         Brasília-DF
© 2011 Editora Pinus
www.editorapinus.com.br

Todos os direitos reservados.

Título Original:
Cours d’histoire Ecclésiastique à l’usage des grands séminaires.

Tradução:
Padre Francisco Luiz de Seabra

Revisão:
Cláudia Helena Carvalho (do início até o quinto século) e
Telma Iara Mazzocato (do sexto século até o m).

Capa e diagramação:
Yara Borghi Campi

Imagens da capa:
Leonardo Barbosa e Cristiano Galbiati / SXC



        Tratado de história eclesiástica / Pelo Padre Rivaux;
        traduzido da sexta edição consideravelmente aumentada
        e continuada até 1876 por Francisco Luiz de SEABRA. –
        Brasília : Editora Pinus, 2011.
        2 v.

                        ISBN: 978-85-63176-05-9

         1. História eclesiástica. 2. Igreja Católica – História. I.
                  Seabra, Francisco Luiz de. II. Título.

                                CDU 272-9
Índice
                           Introdução                        15
    Ação de Deus na conservação da verdade religiosa, desde Adão até Moisés. Ação de
    Deus na conservação da verdade religiosa, desde Moisés até Jesus Cristo. Jesus Cristo.
    Sua missão. A Igreja católica. Sua missão. Objeto e plano deste Tratado de História.




                       Primeira Época                            25
Primeiro Século .........................................................25
    Lance de vista geral sobre a primeira época. Eleição de S. Matias e saída do
    cenáculo. S. Pedro abre a pregação evangélica e converte oito mil judeus. Vida
    comum e edi cante dos primeiros cristãos. Diferença entre ela e o comunismo
    moderno. Tremendo castigo de Ananias e de Sa ra. Furor da sinagoga contra os
    Apóstolos. Ordenação dos sete diáconos. Martírio de Santo Estêvão. Conversão
    de S. Paulo. Visita de S. Paulo a S. Pedro. S. Tiago Menor é instituído bispo de
    Jerusalém. Con rmação dada aos samaritanos. Simão Mago, primeiro heresiarca.
    Erros de Simão Mago. Apolônio de Tiana. Supostos milagres de Apolônio de Tiana.
    Visita pastoral de S. Pedro a Lida, a Jope e a Cesareia. Dispersão dos Apóstolos, seu
    símbolo, seus poderes extraordinários. O apostolado e o episcopado. Semelhança
    e diferença entre ambos. Diferentes missões de S. Pedro. Estabelece a sua sede em
    Antioquia. Relíquias de S. Tiago Maior em Compostela, na Espanha. Pregação e
    morte dos outros Apóstolos. Evangelho de S. Mateus. Morte de Tibério. Calígula.
    Fim desgraçado de Pilatos e de Herodes Antipas. Perseguição em Jerusalém.
    Martírio de S. Tiago Maior. Prisão de S. Pedro. Morte do rei Agripa. S. Pedro xa
    a sua sede em Roma. Provas deste fato. Origem dos três primeiros patriarcados.
    Evangelho de S. Marcos. Primeira Epístola de S. Pedro. Missão de Paulo e de
    Barnabé. Conversão do procônsul Sérgio Paulo. Paulo e Barnabé são tidos por
    deuses por causa dos seus milagres. Disputas em Antioquia sobre as observâncias
    legais. Concílio de Jerusalém. Norma e princípio de autoridade estabelecido no
    concílio de Jerusalém. Admoestação de S. Paulo a S. Pedro acerca das observâncias
    legais. Separação de Paulo e de Barnabé. Epístola e morte de S. Barnabé.
    Missões de S. Paulo com Lucas e Silas. S. Paulo em Filipos. S. Paulo em Atenas.
    Dionísio Areopagita. Seus escritos. S. Paulo em Corinto. Suas duas Epístolas aos
    tessalonicenses. Evangelho de S. Lucas. S. Paulo em Éfeso. Epístola de S. Paulo
    aos gálatas. Primeira Epístola de S. Paulo aos coríntios. Origem da autoridade e do
    poder dos bispos para decidir em matéria civil. Trabalhos, sofrimentos, milagres
    de S. Paulo em Éfeso. Segunda Epístola aos coríntios. Epístola de S. Paulo aos
    romanos. S. Paulo em Trôade. Aí celebra o domingo. S. Paulo em Mileto. S. Paulo
    em Jerusalém ante o conselho dos judeus. S. Paulo na presença de Félix, de Festo
    e de Agripa. S. Paulo enviado a Roma. Martírio de S. Tiago Menor. Epístola de S.
    Tiago Menor. Epístola de S. Paulo aos lipenses. Epístola de S. Paulo a Filêmon.
    Epístola de S. Paulo aos colossenses. Epístola de S. Paulo aos efésios. Epístola de S.
    Paulo aos hebreus. S. Paulo volta ao Oriente. S. Pedro e S. Paulo tornam a entrar
    em Roma. Nero imperador. Sua índole. Primeira perseguição no tempo de Nero.
    Morte de Simão Mago. Prisão de S. Pedro e de S. Paulo. Segunda Epístola de S.
    Pedro. Segunda Epístola de S. Paulo a Timóteo. Fundação das primeiras Igrejas
    das Gálias. Martírio de S. Pedro e de S. Paulo. Estado de desolação do povo judaico.
Presságios e prodígios pavorosos em Jerusalém. Guerra dos romanos contra os
    judeus. Morte de Nero. Vespasiano imperador. Supostos milagres de Vespasiano.
    Assédio e ruína de Jerusalém. Estado do povo judaico depois da ruína de Jerusalém.
    Testemunho que dá à Igreja. Primeiros hereges. Testemunhos que eles dão à Igreja.
    Começo do gnosticismo. Seita dos cerintianos, dos ebionitas, etc. Seita dos docites,
    dos nicolaítas, etc. Recurso da igreja de Corinto ao Papa S. Clemente. Resposta do
    Papa. Os cânones dos Apóstolos. O Livro do Pastor. Segunda perseguição no tempo
    de Domiciano. S. João lançado numa caldeira cheia de azeite a ferver, junto da
    Porta Latina. Apocalipse de S. João. Evangelho e Epístolas de S. João. Últimos anos
    e morte de S. João. Método de ensino dos protestantes condenado pelo de Jesus
    Cristo e dos Apóstolos.



Segundo Século .........................................................106
    Trajano, imperador. Carta de Plínio, o Moço, a Trajano. Resposta deste príncipe.
    Terceira perseguição durante Trajano. Martírio de S. Inácio de Antioquia. Culto
    prestado às relíquias de Santo Inácio. Cartas de Santo Inácio. Sua doutrina a
    respeito de Jesus Cristo e da hierarquia eclesiástica. Absurdo e contradição das
    razões alegadas pelos protestantes contra a existência de uma hierarquia e um
    governo verdadeiramente eclesiásticos, nos primeiros séculos. Morte de Trajano.
    Adriano imperador: seu caráter. Adriano continua a perseguição. Adriano reedi ca
    Jerusalém. Talmud dos judeus. Antonino, o Piedoso, imperador, deixa perseguir os
    cristãos. Novas seitas de gnósticos. Doutrina comum aos gnósticos. Identidade da
    doutrina da Igreja primitiva com a da Igreja atual. Con ssão dos gnósticos sobre os
    milagres de Jesus Cristo. Erros dos milenários. Celso, lósofo epicúrio. Primeiros
    padres apologistas. S. Justino e sua grande apologia. Questão da páscoa entre o
    Papa S. Aniceto e S. Policarpo. Morte de Antonino, o Piedoso. Marco Aurélio e o seu
    caráter. Quarta perseguição no tempo de Marco Aurélio. Martírio de S. Policarpo.
    Culto prestado às suas relíquias. Martírio de S. Justino. Outros padres apologistas.
    Catálogo dos livros do Antigo Testamento, por S. Militão. Milagre da legião
    fulminante. Outras seitas dos gnósticos. O modalismo, erro antitrinitário. Heresia
    dos montanistas. Os Papas Eleutério e Vítor falsamente acusados de montanismo.
    Martírio de S. Potino e de seus companheiros. Martírio de S. Alexandre, de S.
    Epípode, de S. Sinforiano, etc. Morte de Marco Aurélio. Cômodo, imperador.
    Questão da páscoa renovada durante o Papa S. Vítor. Supremacia do Papa na questão
    da páscoa. S. Irineu e seus inscritos. Fundação da escola católica de Alexandria.
    Clemente de Alexandria e seus inscritos. Outros escritores eclesiásticos do século
    II. Três versões da Sagrada Escritura. Pregação do Evangelho na Inglaterra.



Terceiro Século ........................................................146
    Quinta perseguição no tempo de Sétimo Severo. Mártires em Alexandria. Mártires
    em Cartago. Numerosos e célebres mártires nas Gálias. Tertuliano e seus escritos.
    Uso do sinal da cruz, da água benta, do pão bento, etc. Diversos jejuns dos primeiros
    cristãos. Queda de Tertuliano. Orígenes e seus escritos. Erros atribuídos a Orígenes.
    Outros escritores eclesiásticos do século III. Philosophumena. Importância deste
    escrito. Alexandre Severo imperador. Edi cação das primeiras Igrejas cristãs.
    Sexta perseguição no tempo de Maximino. Príncipes mártires. Filipe imperador.
    Numerosos missionários enviados às Gálias pelos sumos pontí ces. S. Gregório, o
    Taumaturgo. Escola neoplatônica ou eclética. Pretenso platonismo dos primeiros
    padres da Igreja. Noet e vários outros hereges. Sétima perseguição. Principais
    mártires. Morte de Orígenes. S. Paulo, primeiro eremita. Apostasia de vários cristãos
    na perseguição de Décio. Cisma dos libeláticos. Apelação dos libeláticos para Roma.
Cisma e heresia dos novacianos. Novaciano, primeiro anti-Papa. S. Cipriano e seus
    escritos. Origem e natureza da penitência pública. Decreto do concílio de Cartago
    a respeito do batismo das crianças. Questão do batismo dos hereges. Pendência
    de S. Cipriano com o Papa a respeito do batismo dos hereges. Falsas acusações
    dos protestantes contra o Papa S. Estêvão e a infalibilidade dos Papas. Invasão dos
    bárbaros no império romano. Oitava perseguição no reinado de Valeriano. Martírio
    do diácono S. Lourenço. Martírio de S. Cipriano. Numerosos mártires na África,
    na Espanha, nas Gálias, etc. Martírio de S. Cirilo em Cesareia da Capadócia. S.
    Félix de Nola. Terrível m do imperador Valeriano. Aurélio imperador. Heresias
    de Sabélio e de Paulo de Samósata. Notável sentença do imperador Aureliano a
    respeito de Paulo de Samósata. Heresia dos maniqueus. Duração do maniqueísmo
    e sua a nidade com as sociedades secretas. Nova perseguição no reinado de
    Aureliano. Principais mártires. Diocleciano e Maximiano Hércules, imperadores.
    Máximo Galério e Constâncio Cloro, Césares. Grande número de mártires. Martírio
    da legião tebana.



Quarto Século ..........................................................203
    Décima perseguição durante Diocleciano. In nidade de mártires em todos
    os lugares. Martírio do Papa S. Marcelino. O conceito que se deve formar
    a respeito da sua queda. Castigo e morte dos tiranos. Constantino marcha
    contra Maxêncio. Aparecimento da cruz a Constantino. Certeza deste prodígio.
    Vitória de Constantino sobre Maxêncio. Ele dá a paz à Igreja. Ação divina no
    estabelecimento da Igreja.


                     Segunda Época                            217
                         ÉPOCA DAS GRANDES HERESIAS
    Re exões sobre o novo estado da Igreja no século IV. Progresso de que é suscetível
    a verdade católica. Admirável economia da Providência nas diferentes situações
    da Igreja. Últimos anos de Maximino. Perseguição e numerosos mártires. Morte
    de Maximino. Perseguição de Licínio no Oriente. Sua morte. Leis de Constantino
    a favor da religião cristã. Imunidades eclesiásticas. Donativos feitos às Igrejas.
    Palácio de Latrão concedido aos Papas. Arnóbio e seus escritos. Lactâncio e seus
    escritos. Eusébio de Cesareia e seus escritos. Cisma dos donatistas. Concílios de
    Latrão e de Arles contra os donatistas. Excessos dos donatistas circunceliões.
    Cânones disciplinares dos concílios de Arles, de Ancira e de Neocesareia. Começo
    da vida monástica: S. Antônio, S. Pácomo e S. Hilarião, etc. Modo de viver dos
    frades. Numerosos milagres dos padres do deserto. Utilidade dos conventos. Ário.
    Sua heresia e suas intrigas. Ponto de partida e fundamento do arianismo. Eusébio
    de Nicomédia, fautor do arianismo. Concílio de Niceia, primeiro ecumênico. Os
    legados do Papa presidem o concílio de Niceia. Conferências particulares com
    os arianos. Sessão pública e solene do concílio de Niceia, estando presente
    Constantino. De nição dogmática do concílio de Niceia. A palavra consubstancial.
    Cânones do concílio de Niceia sobre a páscoa, o celibato, o primado de Roma,
    etc. Cânones do concílio de Niceia concernentes à hierarquia eclesiástica,
    ao batismo dos hereges, etc. Carta sinodal do concílio de Niceia. Aprovação e
    con rmação pelo Papa S. Silvestre. Festa do imperador Constantino e partida
    dos bispos. S. Atanásio, patriarca de Alexandria. Constantino manda edi car
    um grande número de igrejas. Invenção da verdadeira cruz por Santa Helena.
    Fundação de Constantinopla. Conversão dos godos e abissínios. Constantino,
    enganado, favorece os arianos. Ódio e calúnias dos arianos contra S. Atanásio.
Conciliábulo de Tiro contra Atanásio. Primeiro exílio de S. Atanásio. Morte de
Ário. Morte de Constantino. O imperador Constâncio protege o arianismo. O
imperador Constantino, o Moço, restabelece S. Atanásio na sua Igreja. Concílios
de Antioquia e de Alexandria por causa de S. Atanásio. Cânones do concílio de
Antioquia. Segundo exílio de S. Atanásio. Excessos dos arianos em Alexandria.
Zelo de Santo Antônio em defesa dos católicos. Sentença do Papa S. Júlio a
favor de S. Atanásio e de vários bispos do Oriente, depostos pelos arianos. Ação
e suprema autoridade dos Papas sobre as igrejas do Oriente e do Ocidente. Cruel
perseguição de Sapor, rei da Pérsia. Principais mártires. Concílio de Sárdica.
Cânones do concílio de Sárdica. Direito de apelação para Roma con rmado
pelos cânones de Sárdica. Primado do Papa falsamente atribuído aos cânones de
Sárdica. Conciliábulo ariano em Filipópolis na Trácia. O imperador Constâncio
pede uma igreja de Alexandria para os arianos. Hábil recusa de S. Atanásio. Fim
do segundo exílio de S. Atanásio. Constâncio, único senhor do império, apoia o
arianismo com todas as suas forças. Conciliábulos de Arles e de Milão. Exílio do
Papa Libério. Últimos anos de Ósio. Sua morte. Terceiro exílio de S. Atanásio.
S. Hilário de Poitiers. Seu exílio. Variações e decadência do arianismo. Três
diferentes fórmulas de fé redigidas em Sirmium pelos arianos. Fim do exílio do
Papa Libério. O que se deve pensar a respeito da culpa do Papa Libério. Divisão dos
arianos. Arianos puros: seus chefes. Seita dos semiarianos. Concílio de Selêucia.
Concílio de Rimini. Apreciação dos atos do concílio de Rimini. Exageração no
que disseram a respeito da defecção dos bispos depois do concílio de Rimini.
Regresso de Santo Hilário às Gálias. Primeiro concílio de Paris. Morte do
imperador Constâncio. Causas dos progressos do arianismo. Juliano, o Apóstata,
imperador. Gênero de perseguição empregado por Juliano contra a Igreja. Fim
do terceiro exílio de S. Atanásio. Trabalhos literários dos dois Apolinários e de
S. Efrem. Juliano começa a empregar a violência contra os cristãos. Quarto
exílio de S. Atanásio. O imperador Juliano obrigado a render homenagem ao
cristianismo. Atrocidades do imperador Juliano contra os cristãos. Sacrilégio e
punição do conde Julião, tio do imperador. Escritos de Juliano contra os cristãos.
O imperador Juliano tenta reedi car o templo de Jerusalém. Morte de Juliano,
o Apóstata. Joviano, imperador. S. Atanásio regressa à sua igreja. Valentiniano
e Valente, imperadores. O imperador Valente protege o arianismo. Morte de S.
Hilário. Seus escritos. Morte de S. Atanásio. Seus escritos. Começos de S. Basílio
e S. Gregório. S. Basílio funda mosteiros e dá-lhes regras. S. Basílio arcebispo
de Cesareia. S. Basílio perante o prefeito Modesto. O imperador Valente treme
diante de S. Basílio. Contenda entre S. Basílio e Antimo a respeito da jurisdição
eclesiástica. Escritos de S. Basílio. Autoridade da tradição. Diversas classes
de penitentes públicos. Testemunho de S. Basílio a favor da presença real e
permanente de Jesus Cristo na Eucaristia. Testemunho de S. Basílio em apoio da
con ssão. Morte de S. Basílio. Começos de S. Ambrósio. S. Ambrósio arcebispo
de Milão. Começos de S. Jerônimo. Desunião na Igreja de Antioquia. S. Jerônimo
consulta o Papa S. Dâmaso a respeito da desunião na Igreja de Antioquia. S.
Jerônimo durante a sua estada em Roma. S. Jerônimo xa a sua morada em
Belém. Começos de Santo Agostinho. Conversão e batismo de Santo Agostinho,
em Milão. Santo Agostinho perde sua mãe. Santo Agostinho é promovido ao
sacerdócio e depois à sé de Hipona. Multidões de doutores de segunda ordem no
século IV. S. Martinho de Tours. S. Paciano de Barcelona. Dídimo, de Alexandria.
S. Cirilo de Jerusalém. Seus escritos. S. Gregório de Nissa. Seus escritos. Santo
Eusébio de Verceil. Sua morte. S. Efrem. Seus escritos. Sua morte. S. Optato.
Seus escritos. Sua morte. S. Anfíloco de Icônio. Sua morte. S. Epifânio, bispo de
Salamina. Seus escritos. S. Paulino de Nola. Seus escritos. S. Gaudêncio, bispo
de Bréscia. Sulpício Severo. Seus escritos. Sua morte. Ru no. Seus escritos.
Gênio dos padres do século IV; sua submissão à Igreja. Lúcifer de Cagliari. Seus
escritos. Seu cisma. Sua morte. Apolinário, o Moço. Seus erros. Sua morte.
O Papa S. Dâmaso. Decretal do Papa S. Sirício. Graciano I imperador. Leis do
    imperador Graciano a favor da religião. Teodósio, o Grande, imperador. Virtudes
    do imperador Teodósio. Morticínio em Tessalônica. Firmeza de S. Ambrósio.
    Admirável arrependimento de Teodósio. Leis do imperador Teodósio a favor da
    religião. Heresia dos macedônios. Segundo concílio ecumênico, celebrado em
    Constantinopla. Eleição de Nectário. Recurso a Roma. Cânones disciplinares
    do concílio de Constantinopla. Multidão de concílios particulares no IV século.
    Cânones disciplinares do concílio de Laodiceia. Concílios de Turim e de Toledo.
    Cânones disciplinares de três concílios de Cartago. Supressão do penitenciário
    em Constantinopla e no Oriente. Assassinato do imperador Graciano. Máximo
    usurpador. Erros dos priscilianistas. Erros de Fotino. Erros de Aério, de Helvídio
    e de Joviniano. Erros de Vigilâncio. Morte de S. Gregório de Nazianzo. Seus
    escritos. Doutrina da Igreja e dos doutores do IV século a respeito do culto dos
    santos. Morte dos imperadores Valentiniano e Teodósio. Morte de S. Ambrósio.
    Escritos de S. Ambrósio. Estado orescente da vida monástica. Oração, trabalhos
    e esmolas dos monges. Solitários extraordinários. Efeitos salutares do heroísmo
    monástico sobre a sociedade no século IV. Começos de S. João Crisóstomo. S.
    João Crisóstomo arcebispo de Constantinopla.



Quinto Século...........................................................375
    Zelo de S. João Crisóstomo na reforma dos abusos. Perseguição contra S. João
    Crisóstomo. Conciliábulo do subúrbio da Calcedônia. Condenação e primeiro
    exílio de S. João Crisóstomo. Segundo exílio de S. João Crisóstomo. Decisão do
    Papa Inocêncio I a favor de S. João Crisóstomo. Escritos de S. João Crisóstomo.
    Morte de Arcádio. Teodósio, o Moço, imperador do Oriente. Tomada de Roma por
    Alarico. Decadência do império do Ocidente. Calúnias contra o cristianismo por
    causa da decadência do império romano. Tratado da Cidade de Deus por Santo
    Agostinho. Célebre conferência em Cartago contra os donatistas. Generosidade
    de Santo Agostinho e dos bispos da África. Heresia dos pelagianos. Concílios
    de Cartago, de Dióspolis e de Mileve contra os erros de Pelágio. Sentença do
    Papa Inocêncio I contra os pelagianos. Autoridade da sentença de Inocêncio.
    Cartas do Papa Inocêncio I a Decêncio, bispo de Ombria, ao clero da Espanha, ao
    bispo de Ruão etc. Mentiras de Celéstio e de Pelágio ao Papa Zózimo. Sentença
    do Papa Zózimo contra os pelagianos. O Papa Zózimo falsamente acusado de
    pelagianismo. Erros dos semipelagianos. Condenação do semipelagianismo.
    Escritos de S. Jerônimo. Sua morte. A Vulgata. Sua autenticidade. Escritos de
    Santo Agostinho. Sua morte. Tratados de Santo Agostinho a favor da graça e do
    livre-arbítrio. Tratados de Santo Agostinho contra os donatistas e os maniqueus.
    Cartas e sermões de Santo Agostinho. Caracteres dos escritos de Santo Agostinho.
    Livro das Retratações e das Con ssões. Regra de Santo Agostinho. Veneração de
    todos os séculos para com as relíquias de Santo Agostinho. Grande número de
    santos bispos nas Gálias. Multidão de mosteiros nas Gálias. Heresia de Nestório.
    Sentença do Papa S. Celestino contra Nestório. Terceiro concílio ecumênico
    em Éfeso. Decreto do concílio de Éfeso contra Nestório. O decreto do concílio
    de Éfeso con rmado pelo Papa. Triste m de Nestório. S. Cirilo, patriarca de
    Alexandria. Sua morte. Seus escritos. Santo Hilário de Arles. Seus escritos. S.
    Próspero de Aquitânia. Seus escritos. S. Vicente de Lerins. Seus escritos. Sua
    morte. S. Sidônio Apolinário. Suas virtudes. Seus escritos. Sua morte. João
    Cassiano. Seus escritos. Sua morte. Paulo Orósio. Seus escritos. Prudêncio. Seus
    escritos. S. Pedro Crisólogo, arcebispo de Ravena. S. Isidoro de Peluso. Sua morte.
    S. Euquério, arcebispo de Leão. Seus escritos. Teodoreto, bispo de Ciro. Seus
    escritos. Sócrates, Sozomeno, Filostorgo, historiadores eclesiásticos. Claudiano
    Mamerto. Seus escritos. Sua morte. S. Mamerto, arcebispo de Viena, institui as
Rogações. Sua morte. Salviano. Seus escritos. Sua morte. Heresia de Eutiques.
    Suas intrigas. Eutiques, deposto por seu arcebispo S. Flaviano, apela para o Papa.
    Conciliábulo ou Latrocínio de Éfeso. S. Leão Magno, Papa. Recurso para o Papa
    S. Leão contra o Latrocínio de Éfeso. Quarto concílio ecumênico na Calcedônia.
    Decreto do concílio da Calcedônia sobre a fé. Fé de todos os séculos em Jesus
    Cristo, Homem-Deus. A Igreja de Jerusalém é erigida em patriarcado no concílio
    da Calcedônia. Teodoreto de Ciro e Ibas de Edessa condenam Nestório, seu antigo
    amigo. Cânones disciplinares do concílio da Calcedônia. Cânones disciplinares
    de vários concílios particulares. Testemunho prestado à antiguidade de nossos
    dogmas pelos últimos nestorianos e eutiquianos. Zelo, trabalhos e escritos do
    Papa S. Leão. Desmembramento do império romano pelos bárbaros. Os vândalos,
    senhores da África, aí perseguem os católicos. Átila, agelo de Deus, é detido pelo
    Papa S. Leão. Tomada de Roma por Genserico, rei dos vândalos. Queda e m do
    império do Ocidente. Doutrina da Igreja dos cinco primeiros séculos conforme
    a da Igreja atual. Forma da antiga hierarquia eclesiástica. Origem dos cinco
    patriarcados. Poder supremo de Roma sobre os patriarcados. Relações entre a
    antiga e a nova hierarquia da Igreja. Diversos modos de eleger os bispos que
    se tem seguido na Igreja. Instituição canônica dos bispos. Tábua cronológica
    dos Papas, dos imperadores, dos principais concílios, escritores eclesiásticos e
    sectários.




                 TERCEIRA ÉPOCA                                   441
    Ação santa e civilizadora da Igreja durante esta época. Consequências naturais e
    lógicas desta ação da Igreja. Começo dos reinos modernos. Clóvis, rei dos francos.
    Seu batismo e conversão do seu povo. O Papa S. Anastácio II felicita Clóvis pela sua
    conversão. Reino dos ostrogodos em Itália. Reinado de Teodorico. O Papa S. Gelásio.
    Erro sobre a Eucaristia falsamente atribuído ao Papa S. Gelásio. Conformidade
    entre a liturgia de S. Gelásio e a liturgia atual. Sentença de Teodorico, rei dos
    ostrogodos, sobre a eleição do Papa Símaco. Últimos anos e triste m de Teodorico.
    Sorte de Roma no meio das revoluções políticas da Itália.



Sexto Século .............................................................451
    Conquistas dos francos. Morte de Clóvis. Vários santos na corte dos reis de França.
    Multidão de santos bispos nas Gálias. Numerosos concílios nas Gálias. Sua
    salutar in uência. Sua salutar in uência. Escolas episcopais, arquipresbiteriais
    e paroquiais nas Gálias. Escolas monásticas. S. Bento, fundador da ordem
    dos beneditinos. Regra de S. Bento. Sua sabedoria e salutar in uência. Os
    beneditinos agricultores e os beneditinos sábios. Triste estado da Igreja no
    Oriente. Justiniano I, imperador. Seu código. In uência do cristianismo sobre a
    legislação romana. Questão dos Três capítulos. Excessos dos eutiquianos acéfalos.
    Eleição do Papa Vigílio. Acusações contra este Papa. Exageração das acusações
    contra Vigílio. Sábio procedimento do Papa Vigílio na questão dos Três capítulos.
    Quinto concílio ecumênico em Constantinopla. Questão do origenismo no
    quinto concílio ecumênico. Perfeito acordo entre o quarto e o quinto concílio
    ecumênico sobre a questão dos Três capítulos. Morte do Papa Vigílio. Milagre
    operado em Constantinopla pela Eucaristia. Cânones disciplinares e vários
    concílios particulares. Justa proibição dos casamentos entre parentes. Calúnia
    contra um concílio de Macon, a respeito da alma das mulheres. Multidão de
    santos doutores. S. Enódio, bispo de Pavia. Seus escritos. S. Avito, bispo de
Viena. Seus escritos. Boécio. Seus escritos. S. Fulgênio, bispo. Seus escritos.
    S. Dionísio, o Pequeno. Seus escritos. Sua morte. Arator, subdiácono de Roma.
    Ferrand e Liberato, diáconos de Cartago. Seus escritos. Evagro, o Escolástico.
    Seus escritos. S. Cesário de Arles. Seus escritos. Cassiodoro. Seus escritos. S.
    Gregório de Tours. Seus escritos. S. Fortunato de Poitiers. Seus escritos. S. João
    Clímaco. Seus escritos. S. Gregório Magno, Papa. Zelo e rmeza de S. Gregório
    Magno. S. Gregório Magno toma o título de Servo dos servos de Deus. Diversos
    escritos de S. Gregório Magno. Liturgia romana no tempo de S. Gregório Magno.
    Conversão dos ingleses. Fundação dos bispados de Cantuária e de Rochester.
    Conversão dos lombardos. Conversão dos visigodos arianos de Espanha. S.
    Isidoro de Sevilha. Seus escritos. Liturgia moçarábica. Grande número de santos
    na nobreza, no episcopado e nas odens monásticas. Multidão de célebres abadias
    nas Gálias. S. Columbano. Sua regra.



Sétimo Século ...........................................................489
    Triste estado do império do Oriente. Vitória dos persas. Tomada de Jerusalém.
    O imperador Heráclio recobra dos persas a verdadeira cruz. Maomé. Alcorão.
    Doutrina de Maomé. Conquistas de Maomé. Sua morte. Sucessores de Maomé.
    Estado do seu império. Divisão do maometismo. Suas contradições. Heresias
    dos monotelistas. Sexto concílio ecumênico em Constantinopla. Condenação o
    monotelismo. Concílio quini-sexto. Concílios particulares durante o século VII.
    Poder dos Papas e dos bispos nos negócios temporais, no século VII. Multidão de
    escolas eclesiásticas no século VII. Santos e sábios bispos, etc., durante o século
    VII. S. João, o Esmoler, patriarca de Alexandria. S. Leger, bispo de Autun. Calúnias
    contra este santo.



Oitavo Século ...........................................................503
    Invasão dos sarracenos em Espanha. Fim do reino dos visigodos. Origem do
    reino das Astúrias. Invasão dos sarracenos nas Gálias. Vitória de Carlos Martel.
    Exaltação de Pepino ao trono de França. Resposta do Papa Zacarias a respeito da
    exaltação de Pepino, o Breve, ao trono. Estabelecimento do óbolo de S. Pedro em
    Inglaterra. O venerável Beda. Seus escritos. Conversão da Holanda. Conversão
    da Alemanha. S. Bonifácio, arcebispo de Mogúncia. S. Bonifácio falsamente
    acusado de ter feito condenar Virgílio por ter ensinado que havia antípodas.
    Ação de Roma na conversão da Alemanha. Utilidade e vantagens do poder
    temporal dos Papas. Origem do poder temporal dos Papas. Ação da Providência
    na sua formação. Sábio procedimento dos Papas enquanto os imperadores
    do Oriente maltratam ou abandonam Roma. Ação da França na formação
    do poder temporal dos Papas. Duração e conservação providencial do reino
    temporal dos Papas. Economia divina nas diferentes idades da Igreja. Heresia
    dos iconoclastas. Conciliábulo no tempo de Constantino Coprônimo contra as
    imagens. S. Germano, patriarca de Constantinopla, defende as santas imagens.
    S. João Damasceno. Seus escritos. Martírio de Santo Estêvão, abade do monte
    S. Auxêncio. Sétimo concílio ecumênico em Niceia. Carlos Magno. Sua fé. Suas
    vitórias. Carlos Magno con rma a doação de Pepino à Santa Sé. Carlos Magno,
    coroado imperador do Ocidente. Zelo de Carlos Magno pela religião e pelas
    ciências. Alcuin. Seus escritos. Capitulares de Carlos Magno. Perfeito acordo
    dos dois poderes, civil e religioso. Decretais de Isidoro Mercator. Calúnias e
    asserções errôneas a respeito das falsas decretais. Recapitulação dos serviços
    prestados pela Igreja à sociedade europeia durante esta época. Constituição
    cristã da sociedade nesta época.
Quarta Época                           531
Nono Século ............................................................531
    Duração da idade média. O que devemos pensar a respeito da barbaria da idade
    media. O que devemos pensar a respeito da ignorância da idade média. O que
    devemos pensar a respeito da superstição da idade média. Últimos anos de Carlos
    Magno. Carlos Magno associa ao império a seu lho Luiz. Morte de Carlos Magno.
    Reinado de Luiz, o Clemente. Ordenança de Luis, o Clemente, sobre a liberdade
    das eleições do clero. Guerras dos lhos de Luiz, o Clemente. Tratado de Verdun.
    Sacrilégio e castigo do rei Lotário. Guerras contínuas entre os descendentes de Carlos
    Magno. Invasão e devastações dos normandos em França. Provas chamadas juízos
    de Deus. Abuso a respeito das sagradas relíquias. Zelo da Igreja contra este abuso.
    Escritores célebres do século IX. Tratado de Paschaso Radbert e de Ratramno sobre
    a Eucaristia. Anastácio, o Bibliotecário, e o Liber ponti calis. Hincmar de Reims.
    Seus trabalhos e escritos. O monge Gotescalc, herege. Scoto Erigene. Seus erros.
    Concílios particulares no IX século. Perseguição e numerosos mártires em Espanha.
    Conversão dos dinamarqueses e dos suecos. Conversão dos búlgaros. Princípio da
    conversão dos russos. Estado cada vez mais triste da Igreja do Oriente, durante o
    século IX. Mártires no Oriente. Sua apelação para Roma. Fócio. Suas mentiras, seus
    crimes, seu cisma. Prudência e rmeza do Papa Nicolau I. Fócio excomunga o Papa e
    a Igreja latina. Exprobrações que faz aos latinos. Adição de Filioque. Oitavo concílio
    ecumênico em Constantinopla. Condenação de Fócio no oitavo concílio ecumênico.
    Novas intrigas de Fócio. Ele engana o Papa João VIII. Falsas acusações feitas contra
    o Papa João VIII. Morte de Fócio. Seus escritos. Fábula da Papisa Joanna. Origem e
    utilidade do colégio dos cardeais.



Décimo Século..........................................................565
    Mau comportamento de alguns Papas. Re exões a respeito destes escândalos. Ação
    da Providência no meio destas provações. Conversão dos normandos e dos polacos.
    Grande número de santos durante o século X. Escritores do século X. Os Papas
    reservam para si a instituição dos bispos. Princípio da terceira raça dos reis de
    França. Caridade e piedade do rei Roberto. Admirável procedimento dos franceses
    durante a excomunhão de seu rei.



Undécimo Século .....................................................577
    Construção de uma multidão de igrejas. Conversão dos húngaros. Multidão de
    santos reis na Europa. S. Bernardo de Menton, fundador do convento do monte
    S. Bernardo. S. Romualdo, fundador da ordem dos Camáldulos. S. João Gualberto,
    fundador do instituto de Valumbrosa. S. Bruno, fundador da ordem dos Cartuxos.
    S. Hugo, bispo de Grenoble. Morte de S. Bruno. Santidade dos beneditinos de
    Cluny. Seu respeito pela Eucaristia. Comemoração dos defuntos. S. Pedro Damião.
    Seus escritos. Lanfranco, arcebispo de Cantuária. Seus escritos. S. Anselmo
    de Cantuária. Seus escritos. Método escolástico. O Papa Silvestre II e Guido de
    Arezzo. Seus escritos. Progresso da civilização cristã. Bento IX, Papa. Seu mau
    comportamento. Simonia e incontinência dos clérigos. Luta da Igreja contra estes
    vícios. Causas da simonia e da incontinência. Desordens e guerras contínuas da
    feudalidade. Instituição da Trégua de Deus. Consumação do cisma dos gregos por
Miguel Cerulário. Heresia de Berengário. Desordem de Filipe I, rei de França.
    Desordens e crimes de Henrique IV, imperador da Alemanha. S. Gregório VII,
    Papa. Seu caráter. Zelo e trabalhos do Papa S. Gregório VII contra a simonia e a
    incontinência. Firmeza e prudência do Papa S. Gregório VII na reforma dos abusos.
    Repreensões do Papa S. Gregório VII a Filipe I, rei de França. Primeira sentença
    de excomunhão proferida por S. Gregório VII contra o imperador Henrique IV.
    Segunda sentença de excomunhão e de deposição proferida por S. Gregório VII
    contra o imperador Henrique IV. Questão sobre a deposição dos príncipes pelo
    Papa na idade média. Morte de S. Gregório VII. O Papa S. Gregório VII, falsamente
    acusado de erro sobre a Eucaristia. Primeira cruzada. Tomada de Jerusalém pelos
    cruzados. Começo do reino de Jerusalém.



Duodécimo Século ....................................................599
    Fundação da congregação do Fontevrault. Ordem de Cister. Começos de S.
    Bernardo. Santa família de S. Bernardo. Fundação do mosteiro de Claraval.
    Fundação da ordem de Prémontré. Fundação da ordem dos cavaleiros de S. João
    ou de Malta. Fundação da ordem dos templários. Cavaleiros de Calatrava, etc.
    Cavaleiros teutônicos ou de Nossa Senhora dos Alemães. Exprobrações injustas
    dirigidas às ordens religiosas militares. Ordem hospitaleira do Espírito Santo.
    Roda para os expostos. Cavaleiros hospitaleiros de S. Lázaro. Ordem da Trindade
    ou da Redenção dos cativos. Ordem dos religiosos pontistas ou construtores de
    pontes. Associações dos pedreiros e canteiros. Seus inumeráveis e úteis trabalhos.
    S. Ivo de Chartres. Seus escritos. Guilherme de Champeaux. Seus escritos. Hugo
    e Ricardo de S. Victor. Seus escritos. O beneditino Graciano. Seus escritos. Pedro
    de Cluny ou o Venerável. Seus escritos. Pedro Lombardo. Seus escritos. S. Tomás
    de Cantuária. Seus escritos. Injustiça dos inimigos da Igreja para com S. Tomás
    e os santos em geral. Sábios entre os árabes. Sábios entre os judeus. Progressivo
    desenvolvimento da liberdade civil sob a in uência do cristianismo. In uência da
    emancipação dos servos. Tanquelino ou Tanchelmo e Eon da Estrela. Seus erros.
    Abelardo. Seu talento, seus erros. Concílios de Soissons e de Sens contra Abelardo.
    Simpatia dos lósofos e dos livres-pensadores modernos para com Roscelino,
    Abelardo, etc. Falsa importância atribuída a estes so stas. Gilberto de Porrée e
    Arnaldo de Bréscia. Seus erros. Os hereges valdenses. Os hereges albigenses.
    Questão das investiduras. Sua importância. Nono concílio ecumênico no palácio
    de Latrão. Décimo concílio ecumênico no palácio de Latrão. Undécimo concílio
    ecumênico no palácio de Latrão. Segunda cruzada pregada por S. Bernardo. Triste
    resultado da segunda cruzada. Injustas arguições feitas a S. Bernardo. Morte de
    S. Bernardo. Seus escritos. Fim do reino de Jerusalém. Terceira cruzada. Eleição
    do Papa Inocêncio III. Santidade e divindade da Igreja no meio das desordens da
    idade média. Serviços prestados à sociedade pela Igreja na idade média. Recursos
    sobrenaturais da Igreja para bem da sociedade, na idade média. O Oriente perde-se,
    separando-se da Igreja na idade média.
Aprovações


           Aprovação de Mons. Bruillard, bispo de Grenoble
    Lemos o Tratado de História Eclesiástica e satisfez-nos cabalmente.
Examinado quanto à substância e à forma pelos diretores de nosso
seminário e composto por um deles, o padre Rivaux, professor de his-
tória eclesiástica, parece-nos muito próprio para inspirar amor para
com a Igreja, cuja propagação milagrosa, cujos combates incessantes
e triunfos gloriosos e cuja constituição e doutrina sempre invariável
ele expõe. Esta História preenche a falta que se notava nos estudos
dos ordinandos e merece formar parte da biblioteca dos ministros
sagrados. Será lida com aproveitamento nos colégios, nos conventos
e nos seminários. As mães cristãs se desvelarão em dar a ler a suas
  lhas; e os preceptores aos seus discípulos. Os éis aí descobrirão o
sólido fundamento de sua fé; os incrédulos nela encontrarão a solução
da maior parte das di culdades que eles objetam à religião; os nossos
irmãos dissidentes verão nesta destruídas todas as suas preocupações
contra a Igreja Católica Romana, que consideram como tendo cessado
de ser, desde há muito tempo, a Igreja primitiva, fundada por Jesus
Cristo e estabelecida pelos Apóstolos.
    A con ança que temos nos diretores do nosso seminário, o conhe-
cimento que nós mesmos tomamos desta importante obra e os bons
resultados que ela tem obtido levam-nos a recomendá-la com o maior
empenho.
    Dada em Grenoble, sob o nosso sinal e selo das nossas armas, aos
7 de abril de 1853.
                                                         † FILISBERTO,
                                                  BISPO DE GRENOBLE.


         Aprovação de Mons. Ginoulhiac, bispo de Grenoble
   Propondo-se o padre Rivaux, diretor do nosso seminário, fazer uma
terceira edição do seu Tratado de História Eclesiástica, submeteu ao
nosso exame as adições, as citações e os desenvolvimentos com que
enriqueceu a sua importante obra. Visto a informação favorável que
dela nos deram, juntamos de boamente a nossa aprovação à do
   nosso venerando antecessor, e, como ele, recomendamos a nova
   edição ao clero, aos seminários, às comunidades religiosas, às casas
   de educação, às famílias cristãs, etc.
      Dada em Grenoble, aos 3 de fevereiro de 1859.
                                                           † M. AQUILES,
                                                    BISPO DE GRENOBLE.


             Aprovação do Sr. Serres, cônego, vigário-geral,
                 camarista de Sua Santidade Pio IX
   Apraz-me dar um bom testemunho de louvor à História do padre
Rivaux.
   A excelente doutrina que contém e o método simples e claro com
que está escrita não podem deixar de facilitar um estudo que é tão
essencial aos ministros da palavra e tão útil a todos os que amam
sinceramente a Igreja romana.
   Folgarei, pois, de ver admitido este livro nos seminários e em todas
as casas de educação onde se venera a nossa santa religião.
   Lião, aos 6 de outubro de 1863.
                                                           SERRES,
           CÔNEGO, VIGÁRIO-GERAL, CAMARISTA DE SUA SANTIDADE PIO IX.


    Entre os muitos livros que modernamente se tem publicado e estão
publicando, de sã doutrina e reconhecida utilidade para promover a
instrução do clero e dos éis, e para corroborar a fé e rebater a im-
piedade, tem lugar muito distinto o TRATADO DE HISTÓRIA ECLESIÁSTICA
do Padre Rivaux, segundo o juízo formado pela leitura dos primeiros
fascículos, traduzidos pelo erudito, zeloso e infatigável pároco de Cácia,
Francisco Luiz de Seabra. Os fatos são expostos com muita ordem e
clareza, as fontes de onde são tiradas as provas em que se baseiam,
insuspeitas e ortodoxas, e o critério com que são apreciados e julgados,
muito discreto e seguro.
    Pelo que deferimos de boamente e requerimento que nos foi feito
para aprovar, como aprovamos o sobredito TRATADO DE HISTÓRIA ECLE-
SIÁSTICA, e muito recomendamos a sua leitura no nosso bispado pelos
bons frutos que há de produzir para o bem da religião e da Igreja.
    Paço episcopal de Coimbra, 16 de novembro de 1876.
                                                   Manoel, Bispo Conde.
Padre Rivaux
                              Introdução



A
                                                                                          Ação de
             verdade é o mais precioso dom que Deus fez                                   Deus na
                                                                                       conservação
             ao homem. Mas como o homem é incapaz de                                    da verdade
                                                                                         religiosa,
             conservar por si só intacto esse rico tesouro                            desde Adão até
                                                                                          Moisés.
e de defendê-lo dos numerosos inimigos, que incessante-
mente o atacam, a divina Providência velou sempre por
ele de um modo especial.
   A época dos patriarcas é incontestavelmente aquela em
que a verdade deveu correr menos perigo sobre a terra.
Desde Adão até Moisés houve apenas cinco gerações: Adão
viveu cem anos com Matusalém; Matusalém seiscentos
anos com Noé e noventa e oito com Sem; Sem conviveu
por muito tempo com Abraão e Isaac; Isaac foi avô de Levi,
e Levi o foi de Moisés, que viveu alguns anos com ele.1
Ora, não parece que a tradição das verdades santas, que
Adão tinha recebido do próprio Deus, podia facilmente
chegar intacta e pura até Moisés, levada entre as mãos de
cinco anciãos venerandos? Essa transmissão mostrava-se
tanto mais fácil e segura que, únicos e pací cos possui-
dores de toda a terra, convivendo somente com as suas
famílias e entregues a trabalhos simples e inocentes, os
patriarcas estavam in nitamente menos expostos ao in-
  uxo das paixões humanas, cujo sopro violento assola
hoje o mundo e procura dissipar, confundir e extinguir as
verdades morais e sobrenaturais que lhes são tão opostas.
1
  Mem. da Academ. das inscrições, t. LXI. Ensaio sobre a indif., t. IV. Rohrbacher,
Hist. da Igreja, t. I.
                                                                                                       -15-

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Tratado de história eclesiástica - volume 1

  • 1. Tratado De História Eclesiástica Padre Rivaux Volume 1 DIRETOR DO SEMINÁRIO MAIOR DE GRENOBLE Traduzido da sexta edição consideravelmente aumentada e continuada até 1876 Por FRANCISCO LUIZ DE SEABRA BACHAREL EM DIREITO PELA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, CAVA- LEIRO DA ORDEM DE CRISTO E PÁROCO DE CACIA 1ª edição 2011 Brasília-DF
  • 2. © 2011 Editora Pinus www.editorapinus.com.br Todos os direitos reservados. Título Original: Cours d’histoire Ecclésiastique à l’usage des grands séminaires. Tradução: Padre Francisco Luiz de Seabra Revisão: Cláudia Helena Carvalho (do início até o quinto século) e Telma Iara Mazzocato (do sexto século até o m). Capa e diagramação: Yara Borghi Campi Imagens da capa: Leonardo Barbosa e Cristiano Galbiati / SXC Tratado de história eclesiástica / Pelo Padre Rivaux; traduzido da sexta edição consideravelmente aumentada e continuada até 1876 por Francisco Luiz de SEABRA. – Brasília : Editora Pinus, 2011. 2 v. ISBN: 978-85-63176-05-9 1. História eclesiástica. 2. Igreja Católica – História. I. Seabra, Francisco Luiz de. II. Título. CDU 272-9
  • 3. Índice Introdução 15 Ação de Deus na conservação da verdade religiosa, desde Adão até Moisés. Ação de Deus na conservação da verdade religiosa, desde Moisés até Jesus Cristo. Jesus Cristo. Sua missão. A Igreja católica. Sua missão. Objeto e plano deste Tratado de História. Primeira Época 25 Primeiro Século .........................................................25 Lance de vista geral sobre a primeira época. Eleição de S. Matias e saída do cenáculo. S. Pedro abre a pregação evangélica e converte oito mil judeus. Vida comum e edi cante dos primeiros cristãos. Diferença entre ela e o comunismo moderno. Tremendo castigo de Ananias e de Sa ra. Furor da sinagoga contra os Apóstolos. Ordenação dos sete diáconos. Martírio de Santo Estêvão. Conversão de S. Paulo. Visita de S. Paulo a S. Pedro. S. Tiago Menor é instituído bispo de Jerusalém. Con rmação dada aos samaritanos. Simão Mago, primeiro heresiarca. Erros de Simão Mago. Apolônio de Tiana. Supostos milagres de Apolônio de Tiana. Visita pastoral de S. Pedro a Lida, a Jope e a Cesareia. Dispersão dos Apóstolos, seu símbolo, seus poderes extraordinários. O apostolado e o episcopado. Semelhança e diferença entre ambos. Diferentes missões de S. Pedro. Estabelece a sua sede em Antioquia. Relíquias de S. Tiago Maior em Compostela, na Espanha. Pregação e morte dos outros Apóstolos. Evangelho de S. Mateus. Morte de Tibério. Calígula. Fim desgraçado de Pilatos e de Herodes Antipas. Perseguição em Jerusalém. Martírio de S. Tiago Maior. Prisão de S. Pedro. Morte do rei Agripa. S. Pedro xa a sua sede em Roma. Provas deste fato. Origem dos três primeiros patriarcados. Evangelho de S. Marcos. Primeira Epístola de S. Pedro. Missão de Paulo e de Barnabé. Conversão do procônsul Sérgio Paulo. Paulo e Barnabé são tidos por deuses por causa dos seus milagres. Disputas em Antioquia sobre as observâncias legais. Concílio de Jerusalém. Norma e princípio de autoridade estabelecido no concílio de Jerusalém. Admoestação de S. Paulo a S. Pedro acerca das observâncias legais. Separação de Paulo e de Barnabé. Epístola e morte de S. Barnabé. Missões de S. Paulo com Lucas e Silas. S. Paulo em Filipos. S. Paulo em Atenas. Dionísio Areopagita. Seus escritos. S. Paulo em Corinto. Suas duas Epístolas aos tessalonicenses. Evangelho de S. Lucas. S. Paulo em Éfeso. Epístola de S. Paulo aos gálatas. Primeira Epístola de S. Paulo aos coríntios. Origem da autoridade e do poder dos bispos para decidir em matéria civil. Trabalhos, sofrimentos, milagres de S. Paulo em Éfeso. Segunda Epístola aos coríntios. Epístola de S. Paulo aos romanos. S. Paulo em Trôade. Aí celebra o domingo. S. Paulo em Mileto. S. Paulo em Jerusalém ante o conselho dos judeus. S. Paulo na presença de Félix, de Festo e de Agripa. S. Paulo enviado a Roma. Martírio de S. Tiago Menor. Epístola de S. Tiago Menor. Epístola de S. Paulo aos lipenses. Epístola de S. Paulo a Filêmon. Epístola de S. Paulo aos colossenses. Epístola de S. Paulo aos efésios. Epístola de S. Paulo aos hebreus. S. Paulo volta ao Oriente. S. Pedro e S. Paulo tornam a entrar em Roma. Nero imperador. Sua índole. Primeira perseguição no tempo de Nero. Morte de Simão Mago. Prisão de S. Pedro e de S. Paulo. Segunda Epístola de S. Pedro. Segunda Epístola de S. Paulo a Timóteo. Fundação das primeiras Igrejas das Gálias. Martírio de S. Pedro e de S. Paulo. Estado de desolação do povo judaico.
  • 4. Presságios e prodígios pavorosos em Jerusalém. Guerra dos romanos contra os judeus. Morte de Nero. Vespasiano imperador. Supostos milagres de Vespasiano. Assédio e ruína de Jerusalém. Estado do povo judaico depois da ruína de Jerusalém. Testemunho que dá à Igreja. Primeiros hereges. Testemunhos que eles dão à Igreja. Começo do gnosticismo. Seita dos cerintianos, dos ebionitas, etc. Seita dos docites, dos nicolaítas, etc. Recurso da igreja de Corinto ao Papa S. Clemente. Resposta do Papa. Os cânones dos Apóstolos. O Livro do Pastor. Segunda perseguição no tempo de Domiciano. S. João lançado numa caldeira cheia de azeite a ferver, junto da Porta Latina. Apocalipse de S. João. Evangelho e Epístolas de S. João. Últimos anos e morte de S. João. Método de ensino dos protestantes condenado pelo de Jesus Cristo e dos Apóstolos. Segundo Século .........................................................106 Trajano, imperador. Carta de Plínio, o Moço, a Trajano. Resposta deste príncipe. Terceira perseguição durante Trajano. Martírio de S. Inácio de Antioquia. Culto prestado às relíquias de Santo Inácio. Cartas de Santo Inácio. Sua doutrina a respeito de Jesus Cristo e da hierarquia eclesiástica. Absurdo e contradição das razões alegadas pelos protestantes contra a existência de uma hierarquia e um governo verdadeiramente eclesiásticos, nos primeiros séculos. Morte de Trajano. Adriano imperador: seu caráter. Adriano continua a perseguição. Adriano reedi ca Jerusalém. Talmud dos judeus. Antonino, o Piedoso, imperador, deixa perseguir os cristãos. Novas seitas de gnósticos. Doutrina comum aos gnósticos. Identidade da doutrina da Igreja primitiva com a da Igreja atual. Con ssão dos gnósticos sobre os milagres de Jesus Cristo. Erros dos milenários. Celso, lósofo epicúrio. Primeiros padres apologistas. S. Justino e sua grande apologia. Questão da páscoa entre o Papa S. Aniceto e S. Policarpo. Morte de Antonino, o Piedoso. Marco Aurélio e o seu caráter. Quarta perseguição no tempo de Marco Aurélio. Martírio de S. Policarpo. Culto prestado às suas relíquias. Martírio de S. Justino. Outros padres apologistas. Catálogo dos livros do Antigo Testamento, por S. Militão. Milagre da legião fulminante. Outras seitas dos gnósticos. O modalismo, erro antitrinitário. Heresia dos montanistas. Os Papas Eleutério e Vítor falsamente acusados de montanismo. Martírio de S. Potino e de seus companheiros. Martírio de S. Alexandre, de S. Epípode, de S. Sinforiano, etc. Morte de Marco Aurélio. Cômodo, imperador. Questão da páscoa renovada durante o Papa S. Vítor. Supremacia do Papa na questão da páscoa. S. Irineu e seus inscritos. Fundação da escola católica de Alexandria. Clemente de Alexandria e seus inscritos. Outros escritores eclesiásticos do século II. Três versões da Sagrada Escritura. Pregação do Evangelho na Inglaterra. Terceiro Século ........................................................146 Quinta perseguição no tempo de Sétimo Severo. Mártires em Alexandria. Mártires em Cartago. Numerosos e célebres mártires nas Gálias. Tertuliano e seus escritos. Uso do sinal da cruz, da água benta, do pão bento, etc. Diversos jejuns dos primeiros cristãos. Queda de Tertuliano. Orígenes e seus escritos. Erros atribuídos a Orígenes. Outros escritores eclesiásticos do século III. Philosophumena. Importância deste escrito. Alexandre Severo imperador. Edi cação das primeiras Igrejas cristãs. Sexta perseguição no tempo de Maximino. Príncipes mártires. Filipe imperador. Numerosos missionários enviados às Gálias pelos sumos pontí ces. S. Gregório, o Taumaturgo. Escola neoplatônica ou eclética. Pretenso platonismo dos primeiros padres da Igreja. Noet e vários outros hereges. Sétima perseguição. Principais mártires. Morte de Orígenes. S. Paulo, primeiro eremita. Apostasia de vários cristãos na perseguição de Décio. Cisma dos libeláticos. Apelação dos libeláticos para Roma.
  • 5. Cisma e heresia dos novacianos. Novaciano, primeiro anti-Papa. S. Cipriano e seus escritos. Origem e natureza da penitência pública. Decreto do concílio de Cartago a respeito do batismo das crianças. Questão do batismo dos hereges. Pendência de S. Cipriano com o Papa a respeito do batismo dos hereges. Falsas acusações dos protestantes contra o Papa S. Estêvão e a infalibilidade dos Papas. Invasão dos bárbaros no império romano. Oitava perseguição no reinado de Valeriano. Martírio do diácono S. Lourenço. Martírio de S. Cipriano. Numerosos mártires na África, na Espanha, nas Gálias, etc. Martírio de S. Cirilo em Cesareia da Capadócia. S. Félix de Nola. Terrível m do imperador Valeriano. Aurélio imperador. Heresias de Sabélio e de Paulo de Samósata. Notável sentença do imperador Aureliano a respeito de Paulo de Samósata. Heresia dos maniqueus. Duração do maniqueísmo e sua a nidade com as sociedades secretas. Nova perseguição no reinado de Aureliano. Principais mártires. Diocleciano e Maximiano Hércules, imperadores. Máximo Galério e Constâncio Cloro, Césares. Grande número de mártires. Martírio da legião tebana. Quarto Século ..........................................................203 Décima perseguição durante Diocleciano. In nidade de mártires em todos os lugares. Martírio do Papa S. Marcelino. O conceito que se deve formar a respeito da sua queda. Castigo e morte dos tiranos. Constantino marcha contra Maxêncio. Aparecimento da cruz a Constantino. Certeza deste prodígio. Vitória de Constantino sobre Maxêncio. Ele dá a paz à Igreja. Ação divina no estabelecimento da Igreja. Segunda Época 217 ÉPOCA DAS GRANDES HERESIAS Re exões sobre o novo estado da Igreja no século IV. Progresso de que é suscetível a verdade católica. Admirável economia da Providência nas diferentes situações da Igreja. Últimos anos de Maximino. Perseguição e numerosos mártires. Morte de Maximino. Perseguição de Licínio no Oriente. Sua morte. Leis de Constantino a favor da religião cristã. Imunidades eclesiásticas. Donativos feitos às Igrejas. Palácio de Latrão concedido aos Papas. Arnóbio e seus escritos. Lactâncio e seus escritos. Eusébio de Cesareia e seus escritos. Cisma dos donatistas. Concílios de Latrão e de Arles contra os donatistas. Excessos dos donatistas circunceliões. Cânones disciplinares dos concílios de Arles, de Ancira e de Neocesareia. Começo da vida monástica: S. Antônio, S. Pácomo e S. Hilarião, etc. Modo de viver dos frades. Numerosos milagres dos padres do deserto. Utilidade dos conventos. Ário. Sua heresia e suas intrigas. Ponto de partida e fundamento do arianismo. Eusébio de Nicomédia, fautor do arianismo. Concílio de Niceia, primeiro ecumênico. Os legados do Papa presidem o concílio de Niceia. Conferências particulares com os arianos. Sessão pública e solene do concílio de Niceia, estando presente Constantino. De nição dogmática do concílio de Niceia. A palavra consubstancial. Cânones do concílio de Niceia sobre a páscoa, o celibato, o primado de Roma, etc. Cânones do concílio de Niceia concernentes à hierarquia eclesiástica, ao batismo dos hereges, etc. Carta sinodal do concílio de Niceia. Aprovação e con rmação pelo Papa S. Silvestre. Festa do imperador Constantino e partida dos bispos. S. Atanásio, patriarca de Alexandria. Constantino manda edi car um grande número de igrejas. Invenção da verdadeira cruz por Santa Helena. Fundação de Constantinopla. Conversão dos godos e abissínios. Constantino, enganado, favorece os arianos. Ódio e calúnias dos arianos contra S. Atanásio.
  • 6. Conciliábulo de Tiro contra Atanásio. Primeiro exílio de S. Atanásio. Morte de Ário. Morte de Constantino. O imperador Constâncio protege o arianismo. O imperador Constantino, o Moço, restabelece S. Atanásio na sua Igreja. Concílios de Antioquia e de Alexandria por causa de S. Atanásio. Cânones do concílio de Antioquia. Segundo exílio de S. Atanásio. Excessos dos arianos em Alexandria. Zelo de Santo Antônio em defesa dos católicos. Sentença do Papa S. Júlio a favor de S. Atanásio e de vários bispos do Oriente, depostos pelos arianos. Ação e suprema autoridade dos Papas sobre as igrejas do Oriente e do Ocidente. Cruel perseguição de Sapor, rei da Pérsia. Principais mártires. Concílio de Sárdica. Cânones do concílio de Sárdica. Direito de apelação para Roma con rmado pelos cânones de Sárdica. Primado do Papa falsamente atribuído aos cânones de Sárdica. Conciliábulo ariano em Filipópolis na Trácia. O imperador Constâncio pede uma igreja de Alexandria para os arianos. Hábil recusa de S. Atanásio. Fim do segundo exílio de S. Atanásio. Constâncio, único senhor do império, apoia o arianismo com todas as suas forças. Conciliábulos de Arles e de Milão. Exílio do Papa Libério. Últimos anos de Ósio. Sua morte. Terceiro exílio de S. Atanásio. S. Hilário de Poitiers. Seu exílio. Variações e decadência do arianismo. Três diferentes fórmulas de fé redigidas em Sirmium pelos arianos. Fim do exílio do Papa Libério. O que se deve pensar a respeito da culpa do Papa Libério. Divisão dos arianos. Arianos puros: seus chefes. Seita dos semiarianos. Concílio de Selêucia. Concílio de Rimini. Apreciação dos atos do concílio de Rimini. Exageração no que disseram a respeito da defecção dos bispos depois do concílio de Rimini. Regresso de Santo Hilário às Gálias. Primeiro concílio de Paris. Morte do imperador Constâncio. Causas dos progressos do arianismo. Juliano, o Apóstata, imperador. Gênero de perseguição empregado por Juliano contra a Igreja. Fim do terceiro exílio de S. Atanásio. Trabalhos literários dos dois Apolinários e de S. Efrem. Juliano começa a empregar a violência contra os cristãos. Quarto exílio de S. Atanásio. O imperador Juliano obrigado a render homenagem ao cristianismo. Atrocidades do imperador Juliano contra os cristãos. Sacrilégio e punição do conde Julião, tio do imperador. Escritos de Juliano contra os cristãos. O imperador Juliano tenta reedi car o templo de Jerusalém. Morte de Juliano, o Apóstata. Joviano, imperador. S. Atanásio regressa à sua igreja. Valentiniano e Valente, imperadores. O imperador Valente protege o arianismo. Morte de S. Hilário. Seus escritos. Morte de S. Atanásio. Seus escritos. Começos de S. Basílio e S. Gregório. S. Basílio funda mosteiros e dá-lhes regras. S. Basílio arcebispo de Cesareia. S. Basílio perante o prefeito Modesto. O imperador Valente treme diante de S. Basílio. Contenda entre S. Basílio e Antimo a respeito da jurisdição eclesiástica. Escritos de S. Basílio. Autoridade da tradição. Diversas classes de penitentes públicos. Testemunho de S. Basílio a favor da presença real e permanente de Jesus Cristo na Eucaristia. Testemunho de S. Basílio em apoio da con ssão. Morte de S. Basílio. Começos de S. Ambrósio. S. Ambrósio arcebispo de Milão. Começos de S. Jerônimo. Desunião na Igreja de Antioquia. S. Jerônimo consulta o Papa S. Dâmaso a respeito da desunião na Igreja de Antioquia. S. Jerônimo durante a sua estada em Roma. S. Jerônimo xa a sua morada em Belém. Começos de Santo Agostinho. Conversão e batismo de Santo Agostinho, em Milão. Santo Agostinho perde sua mãe. Santo Agostinho é promovido ao sacerdócio e depois à sé de Hipona. Multidões de doutores de segunda ordem no século IV. S. Martinho de Tours. S. Paciano de Barcelona. Dídimo, de Alexandria. S. Cirilo de Jerusalém. Seus escritos. S. Gregório de Nissa. Seus escritos. Santo Eusébio de Verceil. Sua morte. S. Efrem. Seus escritos. Sua morte. S. Optato. Seus escritos. Sua morte. S. Anfíloco de Icônio. Sua morte. S. Epifânio, bispo de Salamina. Seus escritos. S. Paulino de Nola. Seus escritos. S. Gaudêncio, bispo de Bréscia. Sulpício Severo. Seus escritos. Sua morte. Ru no. Seus escritos. Gênio dos padres do século IV; sua submissão à Igreja. Lúcifer de Cagliari. Seus escritos. Seu cisma. Sua morte. Apolinário, o Moço. Seus erros. Sua morte.
  • 7. O Papa S. Dâmaso. Decretal do Papa S. Sirício. Graciano I imperador. Leis do imperador Graciano a favor da religião. Teodósio, o Grande, imperador. Virtudes do imperador Teodósio. Morticínio em Tessalônica. Firmeza de S. Ambrósio. Admirável arrependimento de Teodósio. Leis do imperador Teodósio a favor da religião. Heresia dos macedônios. Segundo concílio ecumênico, celebrado em Constantinopla. Eleição de Nectário. Recurso a Roma. Cânones disciplinares do concílio de Constantinopla. Multidão de concílios particulares no IV século. Cânones disciplinares do concílio de Laodiceia. Concílios de Turim e de Toledo. Cânones disciplinares de três concílios de Cartago. Supressão do penitenciário em Constantinopla e no Oriente. Assassinato do imperador Graciano. Máximo usurpador. Erros dos priscilianistas. Erros de Fotino. Erros de Aério, de Helvídio e de Joviniano. Erros de Vigilâncio. Morte de S. Gregório de Nazianzo. Seus escritos. Doutrina da Igreja e dos doutores do IV século a respeito do culto dos santos. Morte dos imperadores Valentiniano e Teodósio. Morte de S. Ambrósio. Escritos de S. Ambrósio. Estado orescente da vida monástica. Oração, trabalhos e esmolas dos monges. Solitários extraordinários. Efeitos salutares do heroísmo monástico sobre a sociedade no século IV. Começos de S. João Crisóstomo. S. João Crisóstomo arcebispo de Constantinopla. Quinto Século...........................................................375 Zelo de S. João Crisóstomo na reforma dos abusos. Perseguição contra S. João Crisóstomo. Conciliábulo do subúrbio da Calcedônia. Condenação e primeiro exílio de S. João Crisóstomo. Segundo exílio de S. João Crisóstomo. Decisão do Papa Inocêncio I a favor de S. João Crisóstomo. Escritos de S. João Crisóstomo. Morte de Arcádio. Teodósio, o Moço, imperador do Oriente. Tomada de Roma por Alarico. Decadência do império do Ocidente. Calúnias contra o cristianismo por causa da decadência do império romano. Tratado da Cidade de Deus por Santo Agostinho. Célebre conferência em Cartago contra os donatistas. Generosidade de Santo Agostinho e dos bispos da África. Heresia dos pelagianos. Concílios de Cartago, de Dióspolis e de Mileve contra os erros de Pelágio. Sentença do Papa Inocêncio I contra os pelagianos. Autoridade da sentença de Inocêncio. Cartas do Papa Inocêncio I a Decêncio, bispo de Ombria, ao clero da Espanha, ao bispo de Ruão etc. Mentiras de Celéstio e de Pelágio ao Papa Zózimo. Sentença do Papa Zózimo contra os pelagianos. O Papa Zózimo falsamente acusado de pelagianismo. Erros dos semipelagianos. Condenação do semipelagianismo. Escritos de S. Jerônimo. Sua morte. A Vulgata. Sua autenticidade. Escritos de Santo Agostinho. Sua morte. Tratados de Santo Agostinho a favor da graça e do livre-arbítrio. Tratados de Santo Agostinho contra os donatistas e os maniqueus. Cartas e sermões de Santo Agostinho. Caracteres dos escritos de Santo Agostinho. Livro das Retratações e das Con ssões. Regra de Santo Agostinho. Veneração de todos os séculos para com as relíquias de Santo Agostinho. Grande número de santos bispos nas Gálias. Multidão de mosteiros nas Gálias. Heresia de Nestório. Sentença do Papa S. Celestino contra Nestório. Terceiro concílio ecumênico em Éfeso. Decreto do concílio de Éfeso contra Nestório. O decreto do concílio de Éfeso con rmado pelo Papa. Triste m de Nestório. S. Cirilo, patriarca de Alexandria. Sua morte. Seus escritos. Santo Hilário de Arles. Seus escritos. S. Próspero de Aquitânia. Seus escritos. S. Vicente de Lerins. Seus escritos. Sua morte. S. Sidônio Apolinário. Suas virtudes. Seus escritos. Sua morte. João Cassiano. Seus escritos. Sua morte. Paulo Orósio. Seus escritos. Prudêncio. Seus escritos. S. Pedro Crisólogo, arcebispo de Ravena. S. Isidoro de Peluso. Sua morte. S. Euquério, arcebispo de Leão. Seus escritos. Teodoreto, bispo de Ciro. Seus escritos. Sócrates, Sozomeno, Filostorgo, historiadores eclesiásticos. Claudiano Mamerto. Seus escritos. Sua morte. S. Mamerto, arcebispo de Viena, institui as
  • 8. Rogações. Sua morte. Salviano. Seus escritos. Sua morte. Heresia de Eutiques. Suas intrigas. Eutiques, deposto por seu arcebispo S. Flaviano, apela para o Papa. Conciliábulo ou Latrocínio de Éfeso. S. Leão Magno, Papa. Recurso para o Papa S. Leão contra o Latrocínio de Éfeso. Quarto concílio ecumênico na Calcedônia. Decreto do concílio da Calcedônia sobre a fé. Fé de todos os séculos em Jesus Cristo, Homem-Deus. A Igreja de Jerusalém é erigida em patriarcado no concílio da Calcedônia. Teodoreto de Ciro e Ibas de Edessa condenam Nestório, seu antigo amigo. Cânones disciplinares do concílio da Calcedônia. Cânones disciplinares de vários concílios particulares. Testemunho prestado à antiguidade de nossos dogmas pelos últimos nestorianos e eutiquianos. Zelo, trabalhos e escritos do Papa S. Leão. Desmembramento do império romano pelos bárbaros. Os vândalos, senhores da África, aí perseguem os católicos. Átila, agelo de Deus, é detido pelo Papa S. Leão. Tomada de Roma por Genserico, rei dos vândalos. Queda e m do império do Ocidente. Doutrina da Igreja dos cinco primeiros séculos conforme a da Igreja atual. Forma da antiga hierarquia eclesiástica. Origem dos cinco patriarcados. Poder supremo de Roma sobre os patriarcados. Relações entre a antiga e a nova hierarquia da Igreja. Diversos modos de eleger os bispos que se tem seguido na Igreja. Instituição canônica dos bispos. Tábua cronológica dos Papas, dos imperadores, dos principais concílios, escritores eclesiásticos e sectários. TERCEIRA ÉPOCA 441 Ação santa e civilizadora da Igreja durante esta época. Consequências naturais e lógicas desta ação da Igreja. Começo dos reinos modernos. Clóvis, rei dos francos. Seu batismo e conversão do seu povo. O Papa S. Anastácio II felicita Clóvis pela sua conversão. Reino dos ostrogodos em Itália. Reinado de Teodorico. O Papa S. Gelásio. Erro sobre a Eucaristia falsamente atribuído ao Papa S. Gelásio. Conformidade entre a liturgia de S. Gelásio e a liturgia atual. Sentença de Teodorico, rei dos ostrogodos, sobre a eleição do Papa Símaco. Últimos anos e triste m de Teodorico. Sorte de Roma no meio das revoluções políticas da Itália. Sexto Século .............................................................451 Conquistas dos francos. Morte de Clóvis. Vários santos na corte dos reis de França. Multidão de santos bispos nas Gálias. Numerosos concílios nas Gálias. Sua salutar in uência. Sua salutar in uência. Escolas episcopais, arquipresbiteriais e paroquiais nas Gálias. Escolas monásticas. S. Bento, fundador da ordem dos beneditinos. Regra de S. Bento. Sua sabedoria e salutar in uência. Os beneditinos agricultores e os beneditinos sábios. Triste estado da Igreja no Oriente. Justiniano I, imperador. Seu código. In uência do cristianismo sobre a legislação romana. Questão dos Três capítulos. Excessos dos eutiquianos acéfalos. Eleição do Papa Vigílio. Acusações contra este Papa. Exageração das acusações contra Vigílio. Sábio procedimento do Papa Vigílio na questão dos Três capítulos. Quinto concílio ecumênico em Constantinopla. Questão do origenismo no quinto concílio ecumênico. Perfeito acordo entre o quarto e o quinto concílio ecumênico sobre a questão dos Três capítulos. Morte do Papa Vigílio. Milagre operado em Constantinopla pela Eucaristia. Cânones disciplinares e vários concílios particulares. Justa proibição dos casamentos entre parentes. Calúnia contra um concílio de Macon, a respeito da alma das mulheres. Multidão de santos doutores. S. Enódio, bispo de Pavia. Seus escritos. S. Avito, bispo de
  • 9. Viena. Seus escritos. Boécio. Seus escritos. S. Fulgênio, bispo. Seus escritos. S. Dionísio, o Pequeno. Seus escritos. Sua morte. Arator, subdiácono de Roma. Ferrand e Liberato, diáconos de Cartago. Seus escritos. Evagro, o Escolástico. Seus escritos. S. Cesário de Arles. Seus escritos. Cassiodoro. Seus escritos. S. Gregório de Tours. Seus escritos. S. Fortunato de Poitiers. Seus escritos. S. João Clímaco. Seus escritos. S. Gregório Magno, Papa. Zelo e rmeza de S. Gregório Magno. S. Gregório Magno toma o título de Servo dos servos de Deus. Diversos escritos de S. Gregório Magno. Liturgia romana no tempo de S. Gregório Magno. Conversão dos ingleses. Fundação dos bispados de Cantuária e de Rochester. Conversão dos lombardos. Conversão dos visigodos arianos de Espanha. S. Isidoro de Sevilha. Seus escritos. Liturgia moçarábica. Grande número de santos na nobreza, no episcopado e nas odens monásticas. Multidão de célebres abadias nas Gálias. S. Columbano. Sua regra. Sétimo Século ...........................................................489 Triste estado do império do Oriente. Vitória dos persas. Tomada de Jerusalém. O imperador Heráclio recobra dos persas a verdadeira cruz. Maomé. Alcorão. Doutrina de Maomé. Conquistas de Maomé. Sua morte. Sucessores de Maomé. Estado do seu império. Divisão do maometismo. Suas contradições. Heresias dos monotelistas. Sexto concílio ecumênico em Constantinopla. Condenação o monotelismo. Concílio quini-sexto. Concílios particulares durante o século VII. Poder dos Papas e dos bispos nos negócios temporais, no século VII. Multidão de escolas eclesiásticas no século VII. Santos e sábios bispos, etc., durante o século VII. S. João, o Esmoler, patriarca de Alexandria. S. Leger, bispo de Autun. Calúnias contra este santo. Oitavo Século ...........................................................503 Invasão dos sarracenos em Espanha. Fim do reino dos visigodos. Origem do reino das Astúrias. Invasão dos sarracenos nas Gálias. Vitória de Carlos Martel. Exaltação de Pepino ao trono de França. Resposta do Papa Zacarias a respeito da exaltação de Pepino, o Breve, ao trono. Estabelecimento do óbolo de S. Pedro em Inglaterra. O venerável Beda. Seus escritos. Conversão da Holanda. Conversão da Alemanha. S. Bonifácio, arcebispo de Mogúncia. S. Bonifácio falsamente acusado de ter feito condenar Virgílio por ter ensinado que havia antípodas. Ação de Roma na conversão da Alemanha. Utilidade e vantagens do poder temporal dos Papas. Origem do poder temporal dos Papas. Ação da Providência na sua formação. Sábio procedimento dos Papas enquanto os imperadores do Oriente maltratam ou abandonam Roma. Ação da França na formação do poder temporal dos Papas. Duração e conservação providencial do reino temporal dos Papas. Economia divina nas diferentes idades da Igreja. Heresia dos iconoclastas. Conciliábulo no tempo de Constantino Coprônimo contra as imagens. S. Germano, patriarca de Constantinopla, defende as santas imagens. S. João Damasceno. Seus escritos. Martírio de Santo Estêvão, abade do monte S. Auxêncio. Sétimo concílio ecumênico em Niceia. Carlos Magno. Sua fé. Suas vitórias. Carlos Magno con rma a doação de Pepino à Santa Sé. Carlos Magno, coroado imperador do Ocidente. Zelo de Carlos Magno pela religião e pelas ciências. Alcuin. Seus escritos. Capitulares de Carlos Magno. Perfeito acordo dos dois poderes, civil e religioso. Decretais de Isidoro Mercator. Calúnias e asserções errôneas a respeito das falsas decretais. Recapitulação dos serviços prestados pela Igreja à sociedade europeia durante esta época. Constituição cristã da sociedade nesta época.
  • 10. Quarta Época 531 Nono Século ............................................................531 Duração da idade média. O que devemos pensar a respeito da barbaria da idade media. O que devemos pensar a respeito da ignorância da idade média. O que devemos pensar a respeito da superstição da idade média. Últimos anos de Carlos Magno. Carlos Magno associa ao império a seu lho Luiz. Morte de Carlos Magno. Reinado de Luiz, o Clemente. Ordenança de Luis, o Clemente, sobre a liberdade das eleições do clero. Guerras dos lhos de Luiz, o Clemente. Tratado de Verdun. Sacrilégio e castigo do rei Lotário. Guerras contínuas entre os descendentes de Carlos Magno. Invasão e devastações dos normandos em França. Provas chamadas juízos de Deus. Abuso a respeito das sagradas relíquias. Zelo da Igreja contra este abuso. Escritores célebres do século IX. Tratado de Paschaso Radbert e de Ratramno sobre a Eucaristia. Anastácio, o Bibliotecário, e o Liber ponti calis. Hincmar de Reims. Seus trabalhos e escritos. O monge Gotescalc, herege. Scoto Erigene. Seus erros. Concílios particulares no IX século. Perseguição e numerosos mártires em Espanha. Conversão dos dinamarqueses e dos suecos. Conversão dos búlgaros. Princípio da conversão dos russos. Estado cada vez mais triste da Igreja do Oriente, durante o século IX. Mártires no Oriente. Sua apelação para Roma. Fócio. Suas mentiras, seus crimes, seu cisma. Prudência e rmeza do Papa Nicolau I. Fócio excomunga o Papa e a Igreja latina. Exprobrações que faz aos latinos. Adição de Filioque. Oitavo concílio ecumênico em Constantinopla. Condenação de Fócio no oitavo concílio ecumênico. Novas intrigas de Fócio. Ele engana o Papa João VIII. Falsas acusações feitas contra o Papa João VIII. Morte de Fócio. Seus escritos. Fábula da Papisa Joanna. Origem e utilidade do colégio dos cardeais. Décimo Século..........................................................565 Mau comportamento de alguns Papas. Re exões a respeito destes escândalos. Ação da Providência no meio destas provações. Conversão dos normandos e dos polacos. Grande número de santos durante o século X. Escritores do século X. Os Papas reservam para si a instituição dos bispos. Princípio da terceira raça dos reis de França. Caridade e piedade do rei Roberto. Admirável procedimento dos franceses durante a excomunhão de seu rei. Undécimo Século .....................................................577 Construção de uma multidão de igrejas. Conversão dos húngaros. Multidão de santos reis na Europa. S. Bernardo de Menton, fundador do convento do monte S. Bernardo. S. Romualdo, fundador da ordem dos Camáldulos. S. João Gualberto, fundador do instituto de Valumbrosa. S. Bruno, fundador da ordem dos Cartuxos. S. Hugo, bispo de Grenoble. Morte de S. Bruno. Santidade dos beneditinos de Cluny. Seu respeito pela Eucaristia. Comemoração dos defuntos. S. Pedro Damião. Seus escritos. Lanfranco, arcebispo de Cantuária. Seus escritos. S. Anselmo de Cantuária. Seus escritos. Método escolástico. O Papa Silvestre II e Guido de Arezzo. Seus escritos. Progresso da civilização cristã. Bento IX, Papa. Seu mau comportamento. Simonia e incontinência dos clérigos. Luta da Igreja contra estes vícios. Causas da simonia e da incontinência. Desordens e guerras contínuas da feudalidade. Instituição da Trégua de Deus. Consumação do cisma dos gregos por
  • 11. Miguel Cerulário. Heresia de Berengário. Desordem de Filipe I, rei de França. Desordens e crimes de Henrique IV, imperador da Alemanha. S. Gregório VII, Papa. Seu caráter. Zelo e trabalhos do Papa S. Gregório VII contra a simonia e a incontinência. Firmeza e prudência do Papa S. Gregório VII na reforma dos abusos. Repreensões do Papa S. Gregório VII a Filipe I, rei de França. Primeira sentença de excomunhão proferida por S. Gregório VII contra o imperador Henrique IV. Segunda sentença de excomunhão e de deposição proferida por S. Gregório VII contra o imperador Henrique IV. Questão sobre a deposição dos príncipes pelo Papa na idade média. Morte de S. Gregório VII. O Papa S. Gregório VII, falsamente acusado de erro sobre a Eucaristia. Primeira cruzada. Tomada de Jerusalém pelos cruzados. Começo do reino de Jerusalém. Duodécimo Século ....................................................599 Fundação da congregação do Fontevrault. Ordem de Cister. Começos de S. Bernardo. Santa família de S. Bernardo. Fundação do mosteiro de Claraval. Fundação da ordem de Prémontré. Fundação da ordem dos cavaleiros de S. João ou de Malta. Fundação da ordem dos templários. Cavaleiros de Calatrava, etc. Cavaleiros teutônicos ou de Nossa Senhora dos Alemães. Exprobrações injustas dirigidas às ordens religiosas militares. Ordem hospitaleira do Espírito Santo. Roda para os expostos. Cavaleiros hospitaleiros de S. Lázaro. Ordem da Trindade ou da Redenção dos cativos. Ordem dos religiosos pontistas ou construtores de pontes. Associações dos pedreiros e canteiros. Seus inumeráveis e úteis trabalhos. S. Ivo de Chartres. Seus escritos. Guilherme de Champeaux. Seus escritos. Hugo e Ricardo de S. Victor. Seus escritos. O beneditino Graciano. Seus escritos. Pedro de Cluny ou o Venerável. Seus escritos. Pedro Lombardo. Seus escritos. S. Tomás de Cantuária. Seus escritos. Injustiça dos inimigos da Igreja para com S. Tomás e os santos em geral. Sábios entre os árabes. Sábios entre os judeus. Progressivo desenvolvimento da liberdade civil sob a in uência do cristianismo. In uência da emancipação dos servos. Tanquelino ou Tanchelmo e Eon da Estrela. Seus erros. Abelardo. Seu talento, seus erros. Concílios de Soissons e de Sens contra Abelardo. Simpatia dos lósofos e dos livres-pensadores modernos para com Roscelino, Abelardo, etc. Falsa importância atribuída a estes so stas. Gilberto de Porrée e Arnaldo de Bréscia. Seus erros. Os hereges valdenses. Os hereges albigenses. Questão das investiduras. Sua importância. Nono concílio ecumênico no palácio de Latrão. Décimo concílio ecumênico no palácio de Latrão. Undécimo concílio ecumênico no palácio de Latrão. Segunda cruzada pregada por S. Bernardo. Triste resultado da segunda cruzada. Injustas arguições feitas a S. Bernardo. Morte de S. Bernardo. Seus escritos. Fim do reino de Jerusalém. Terceira cruzada. Eleição do Papa Inocêncio III. Santidade e divindade da Igreja no meio das desordens da idade média. Serviços prestados à sociedade pela Igreja na idade média. Recursos sobrenaturais da Igreja para bem da sociedade, na idade média. O Oriente perde-se, separando-se da Igreja na idade média.
  • 12.
  • 13. Aprovações Aprovação de Mons. Bruillard, bispo de Grenoble Lemos o Tratado de História Eclesiástica e satisfez-nos cabalmente. Examinado quanto à substância e à forma pelos diretores de nosso seminário e composto por um deles, o padre Rivaux, professor de his- tória eclesiástica, parece-nos muito próprio para inspirar amor para com a Igreja, cuja propagação milagrosa, cujos combates incessantes e triunfos gloriosos e cuja constituição e doutrina sempre invariável ele expõe. Esta História preenche a falta que se notava nos estudos dos ordinandos e merece formar parte da biblioteca dos ministros sagrados. Será lida com aproveitamento nos colégios, nos conventos e nos seminários. As mães cristãs se desvelarão em dar a ler a suas lhas; e os preceptores aos seus discípulos. Os éis aí descobrirão o sólido fundamento de sua fé; os incrédulos nela encontrarão a solução da maior parte das di culdades que eles objetam à religião; os nossos irmãos dissidentes verão nesta destruídas todas as suas preocupações contra a Igreja Católica Romana, que consideram como tendo cessado de ser, desde há muito tempo, a Igreja primitiva, fundada por Jesus Cristo e estabelecida pelos Apóstolos. A con ança que temos nos diretores do nosso seminário, o conhe- cimento que nós mesmos tomamos desta importante obra e os bons resultados que ela tem obtido levam-nos a recomendá-la com o maior empenho. Dada em Grenoble, sob o nosso sinal e selo das nossas armas, aos 7 de abril de 1853. † FILISBERTO, BISPO DE GRENOBLE. Aprovação de Mons. Ginoulhiac, bispo de Grenoble Propondo-se o padre Rivaux, diretor do nosso seminário, fazer uma terceira edição do seu Tratado de História Eclesiástica, submeteu ao nosso exame as adições, as citações e os desenvolvimentos com que enriqueceu a sua importante obra. Visto a informação favorável que
  • 14. dela nos deram, juntamos de boamente a nossa aprovação à do nosso venerando antecessor, e, como ele, recomendamos a nova edição ao clero, aos seminários, às comunidades religiosas, às casas de educação, às famílias cristãs, etc. Dada em Grenoble, aos 3 de fevereiro de 1859. † M. AQUILES, BISPO DE GRENOBLE. Aprovação do Sr. Serres, cônego, vigário-geral, camarista de Sua Santidade Pio IX Apraz-me dar um bom testemunho de louvor à História do padre Rivaux. A excelente doutrina que contém e o método simples e claro com que está escrita não podem deixar de facilitar um estudo que é tão essencial aos ministros da palavra e tão útil a todos os que amam sinceramente a Igreja romana. Folgarei, pois, de ver admitido este livro nos seminários e em todas as casas de educação onde se venera a nossa santa religião. Lião, aos 6 de outubro de 1863. SERRES, CÔNEGO, VIGÁRIO-GERAL, CAMARISTA DE SUA SANTIDADE PIO IX. Entre os muitos livros que modernamente se tem publicado e estão publicando, de sã doutrina e reconhecida utilidade para promover a instrução do clero e dos éis, e para corroborar a fé e rebater a im- piedade, tem lugar muito distinto o TRATADO DE HISTÓRIA ECLESIÁSTICA do Padre Rivaux, segundo o juízo formado pela leitura dos primeiros fascículos, traduzidos pelo erudito, zeloso e infatigável pároco de Cácia, Francisco Luiz de Seabra. Os fatos são expostos com muita ordem e clareza, as fontes de onde são tiradas as provas em que se baseiam, insuspeitas e ortodoxas, e o critério com que são apreciados e julgados, muito discreto e seguro. Pelo que deferimos de boamente e requerimento que nos foi feito para aprovar, como aprovamos o sobredito TRATADO DE HISTÓRIA ECLE- SIÁSTICA, e muito recomendamos a sua leitura no nosso bispado pelos bons frutos que há de produzir para o bem da religião e da Igreja. Paço episcopal de Coimbra, 16 de novembro de 1876. Manoel, Bispo Conde.
  • 15. Padre Rivaux Introdução A Ação de verdade é o mais precioso dom que Deus fez Deus na conservação ao homem. Mas como o homem é incapaz de da verdade religiosa, conservar por si só intacto esse rico tesouro desde Adão até Moisés. e de defendê-lo dos numerosos inimigos, que incessante- mente o atacam, a divina Providência velou sempre por ele de um modo especial. A época dos patriarcas é incontestavelmente aquela em que a verdade deveu correr menos perigo sobre a terra. Desde Adão até Moisés houve apenas cinco gerações: Adão viveu cem anos com Matusalém; Matusalém seiscentos anos com Noé e noventa e oito com Sem; Sem conviveu por muito tempo com Abraão e Isaac; Isaac foi avô de Levi, e Levi o foi de Moisés, que viveu alguns anos com ele.1 Ora, não parece que a tradição das verdades santas, que Adão tinha recebido do próprio Deus, podia facilmente chegar intacta e pura até Moisés, levada entre as mãos de cinco anciãos venerandos? Essa transmissão mostrava-se tanto mais fácil e segura que, únicos e pací cos possui- dores de toda a terra, convivendo somente com as suas famílias e entregues a trabalhos simples e inocentes, os patriarcas estavam in nitamente menos expostos ao in- uxo das paixões humanas, cujo sopro violento assola hoje o mundo e procura dissipar, confundir e extinguir as verdades morais e sobrenaturais que lhes são tão opostas. 1 Mem. da Academ. das inscrições, t. LXI. Ensaio sobre a indif., t. IV. Rohrbacher, Hist. da Igreja, t. I. -15-