O documento discute técnicas de conservação do solo e da água em meio a escassez hídrica recente na região de Ubá, MG. As técnicas incluem plantio direto, rotação de culturas, reflorestamento, terraços e barragens para reter água e reduzir erosão. O documento enfatiza a importância de se levar em conta fatores como susceptibilidade à erosão e condições climáticas e topográficas ao se planejar práticas conservacionistas.
1. Equipe
Pablo Messias Andrade
Graduando em Engenharia Agricola e Ambiental
Ana Paula Coelho
Graduando em Agronomia
Lourival Araujo Neto
Graduando em Agronomia
Manejo e Conservação da Água e Solo
Ubá, MG. 09/05/2015
3. Escassez Hídrica
nos últimos dois anos
Falta de chuva;
Seca de nascentes;
Resíduos de produtos químicos e esgoto em
cursos de água
Diminuição de oferta de água pelas Estações
de Distribuição;
14. Planejamento conservacionista
Maximiza o uso das terras agrícolas;
Uso racional e eficiente do solo (utilizar a terra de
acordo com a sua capacidade uso e manejo);
Assegura a continuidade do uso do solo.
Implantar práticas de conservação e manejo do
solo e água;
15. Levar em consideração
Susceptibilidade a erosão;
Capacidade produtiva do solo;
Potencialidade de mecanização da área;
Condições climáticas e topográficas;
18. Causam danos enormes ao solo a longo prazo
Queima da matéria orgânica e volatilização do
nitrogênio do solo
Eliminam a com cobertura vegetal natural do solo
Elimina a microbiota responsável pelas reações
químicas que ocorrem no solo
Causa uma falsa impressão de boa prática a curto
prazo;
Controle das Queimadas
19.
20.
21. Adubação verde
Plantio de espécies vegetais que são
incorporadas ao solo melhorando sua
fertilidade química e qualidades físicas
Espécies: crotalárias ,mucuna preta, mucuna
anã, feijão-guandu, feijão-de-porco, feijão-de-
corda, caupi, ervilhaca, soja titan, tremoço,
labe-labe, sesbânia, calôpogonio, leucena e
centrosema
22.
23. Adubação e Calagem
Adubação química, orgânica e calagem
deficiente diminuem a fertilidade do solo
Cobertura vegetal deficiente gerando solo
exposto e consequentemente erosão (bola de
neve)
Necessidade de análise
26. Pastagens
Plantas de cobertura
Se bem manejada é um ótimo controle da
erosão
Se mal manejadas é um dos maiores vilões do
processo erosivo
Manejo envolve uso de rotação de piquetes
ressemeadura e adubação quando necessário
27.
28.
29. Cultivo em contorno
O cultivo deve-se sempre seguir as curvas de
nível do terreno
Reduz a erosão e aumenta a infiltração de
água no solo
30.
31. Cordões de
Vegetação Permanente
Consiste no plantio de plantas perenes para
dividir o comprimento de rampa
Devem ser usados plantas com grande
sistema radicular
Indicado para solos rasos
32. Ceifas de Plantas daninhas
Indicado para culturas perenes
Acaba com a competição entre espécies
mantendo a cobertura vegetal
Mais simples que a capina
Pode-se usar plantas daninhas especificas na área
33.
34. Rotação de culturas
Integração entre leguminosas e gramíneas
Quebra do ciclo de pragas e doenças
Garante um ambiente mais reprodutivo e
sustentável
Mantém o solo coberto durante todo o ano
35. Cobertura Morta
Plantio direto (2006 24.000.000ha no Brasil)
Aumenta o teor de matéria orgânica no solo
Diminui a infestação de daninhas
Diminui a temperatura do solo, e
conseqüentemente a decomposição de matéria
orgânica
36. Manutenção da biosfera do solo
Diminui o impacto das gotas de chuva e
impede o carregamento de partículas pela
erosão eólica
Diminui a velocidade da água da chuva
Pode ser usada em plantas perenes como
cobertura com palhada
37.
38. Integração Lavoura Pecuária
Floresta (ILPF)
Consiste em consorciar áreas de pastagens
floresta e culturas anuais.
Rotação de cultura entre pastagens e culturas
anuais
39. Aumento no bem estar animal
Cobertura vegetal constante diminui a erosão
41. Terraceamento
Canal e um camalhão
Deve estar locado transversalmente a declividade
do terreno
Barreira física que reduz a velocidade de
escoamento superficial da água
As características das chuvas e do solo são
essenciais na determinação do tipo de terraço a
ser implantado
42. Terraceamento
Os terraços são classificados de acordo com a
faixa de terra movimentada, ou seja, largura do
camalhao:
Base estreita: 3 metros (declividade entre 12% e 18%)
Base média: 3 a 6 metros (declividade entre 8% e
12%)
Base larga: 6 a 12 metros (declividade entre 2% e 8 %)
45. Terraço de infiltração
Deve construído em nível
Deve conter os bigodes de fechamento
Recomendado para solos permeáveis e baixa
declividade
O dimensionamento consiste basicamente
em determinar as dimensões do canal, altura
da crista e espaçamento entre os terraços;
46. Terraço de drenagem
Deve construído com canal em pequeno
declive
Recomendado para solos com baixa
permeabilidade e alta declividade
O dimensionamento consiste basicamente
em determinar as dimensões do canal, altura
da crista e espaçamento entre os terraços;
47. Barragens de contenção do
escoamento superficial
Conter a água de escoamento superficial
Processo pontual de zonas que apresentam
sulcos já provocados pela erosão hídrica
Barraginhas são implantadas em áreas de
exploração agrícola
Menos efetiva que os terraços
48. Barragens de acumulação
Reter e infiltrar a água proveniente dos leitos
de estrada de terra
Locada nas margens das estradas de terra