Sandro William Junqueira nasceu na Rodésia em 1974 e experimentou várias formas de arte, incluindo música, escultura e pintura. Atualmente trabalha como ator, encenador e professor de expressão dramática. Publicou vários livros e contribui para projetos de promoção da leitura. Como escritor, gosta de deixar os lugares e personagens sem nome para dar liberdade ao leitor na interpretação.
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Sandro William Junqueira
1. Palavras com o escritor na ESA na semana da leitura 2014
Sandro William Junqueira
2. Nasceu em 1974 em Umtali, na
Rodésia. Experimentou a música,
escultura, pintura. Foi designer gráfico.
Diz poesia. Trabalha regularmente no
teatro como ator e encenador.
Leciona expressão dramática.
É autor de inúmeros projetos e ateliês
de promoção do livro e da leitura.
3. Publicou O Caderno do Algoz (Caminho, 2009),
Um Piano para Cavalos Altos (Caminho e Leya
Brasil, 2012).
Foi um dos onze escritores da novela
policial O Caso do Cadáver Esquisito
(Associação Cultural Prado, 2011) e autor
de um dos contos da coletânea Dez
Contos para Ler Sentado (Caminho, 2012).
4. Em 2012, foi considerado um dos escritores para o
futuro pelo semanário Expresso. Em 2013,
contribuiu com um conto para a coletânea
Prazer da Leitura de 2013, um projeto da Teodolito
em associação com a FNAC.
5. Foi considerado um homem da Arte, onde a escrita
surge como “uma necessidade”.
Apresento-vos o escritor Sandro William Junqueira.
6. Palavras do escritor
“Sou um desenraizado. Os lugares dos meus livros podem
ser qualquer lugar. Deixo ao leitor essa liberdade de
imaginar. Os lugares da ação não têm nome, tal como os
personagens. Na minha escrita, o leitor tem a liberdade de
poder intervir na narrativa. Não está lá tudo, nem tem de
estar. Bertold Brecht disse: “Uma história em que se percebe
tudo é uma história mal contada”. Concordo em absoluto. Na
minha perspectiva, um bom livro deve dar espaço ao leitor
para que este possa intervir.
7. : “Sempre senti necessidade de me expressar através
da arte. Por isso, experimentei diversas formas: a
pintura, a escultura, a música, o teatro (que é parte
fundamental da minha vida profissional). A escrita
apareceu, mais tarde, aos 25 anos. Percebi que era o
lugar eleito. O lugar certo. Tinha encontrado o
espaço onde me poderia expressar sem
condicionantes de nenhuma ordem. Escrevo como
quero, sobre o que quero. A escrita é, para mim, o
maior espaço de liberdade individual. Parto para a
escrita com total inocência e ingenuidade. Nunca
faço planos do que vou escrever. ."
8.
9. “Gostava de ter sido pianista. Emociono-me
sempre quando vejo um pianista a tocar. É uma
relação muito física. Adoro o piano, embora não
tenha nenhum talento para o tocar. E, existem
momentos, quando estou a teclar, a escrever no
computador, que me sinto pianista; as teclas com o
abecedário transformam-se por momentos nas
notas do piano. E ouço a música e componho. A
música é um grande mistério. É a forma de arte
mais universal. Julgo existir uma estreita ligação
entre a escrita e a música. ”