1) O documento descreve um plano de curso para a disciplina de Estágio Supervisionado II, com foco nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
2) O estágio tem como objetivo permitir que os estudantes observem, participem e ensinem nas salas de aula dos Anos Iniciais, desenvolvendo suas competências docentes.
3) O estágio será avaliado com base na presença, qualidade da escrita, planejamento de aulas e apresentação de um relatório final.
PLANO DE CURSO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 7° PERÍODO DE PEDAGOGIA DAS FIP
1. FUNDAÇÃO FRANCISCO MASCARENHAS
FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
PLANO DE CURSO
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado II
CARGA HORÁRIA: 100 h/a
PROFESSORA: Maria de Fátima de Amorim
ENDEREÇO ELETRÔNICO: fatimaamorimfip@gmail.com
www.estagiosupervisionadofip.blogspot.com
www.slideshare.net/estagiosupervisionadofip
TELEFONE: (0XX) 83 8630 6598
PERÍODO: 7° - ANO LETIVO: 2009.2
EMENTA:
Atividades teórico-práticas voltadas para as Séries Iniciais do Ensino fundamental (1ª á 4ª
séries), com vistas à análise e caracterização dessas realidades. Propostas educativas
voltadas para as Séries Iniciais do Ensino Fundamental para o seu bom desenvolvimento e
aplicações em atividades de participação e regência em salas de aula de 1ª à 4ª séries.
Desenvolvimento de atividades: as rotinas estáveis, os materiais adequados, as opções
metodológicas e as estratégias educativas. Aplicação das habilidades básicas da docência em
situações instrucionais cotidianas. Reflexões sobre as práticas docentes realizadas ao longo
do estágio.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
Tendo a clareza de que o pedagogo, no estágio supervisionado, deve desenvolver
atividades docentes, algumas questões são essenciais como, por exemplo, o constante
exercício de teorização da prática educativa.
Neste sentido, para atingir o perfil do licenciado em Pedagogia expresso no Projeto
Pedagógico do Curso, durante a realização do estágio supervisionado o aluno terá a
oportunidade de desenvolver competências e habilidades para:
Entender o fazer pedagógico como exercício de pesquisa;
Desenvolver a capacidade de observação;
Observar e registrar a própria prática educativa;
Desenvolver a capacidade para o trabalho interdisciplinar;
Apropriar-se dos conceitos essenciais/conteúdos a serem trabalhados com educandos,
em todas as áreas do conhecimento;
Planejar, executar e avaliar suas ações pedagógicas cotidianamente;
Fazer intervenções pedagógicas que garantam o aprendizado dos educandos;
Realizar intervenções pedagógicas com educandos que possuem dificuldades de
aprendizagem;
Realizar avaliação processual e diagnóstica.
2. OBJETIVOS:
GERAIS
O Estágio Supervisionado tem como objetivos gerais proporcionar:
Aos alunos estagiários que ainda não atuam no Magistério, a compreensão da educação
no seu contexto mais amplo e a reflexão do processo de ensinar e aprender mediante
atitudes reflexivas da realidade escolar e do universo da sala de aula onde a ação docente
passa a ser um retrato mais vivo dessa realidade.
Ao professor - aluno, refletir sobre a sua própria prática, com oportunidade de
ressignificá-la, mediante as novas posturas expressas pelos parâmetros definidos no atual
contexto da educação.
ESPECÍFICOS
Interagir com a realidade de seu futuro campo de trabalho
Construir novos parâmetros para sua identidade profissional
Vivenciar atividades relativas ao processo ensino – aprendizagem (planejamento, prática
e avaliação)
Desenvolver formas efetivas de comunicação entre os profissionais envolvidos no
processo de ensino.
Desenvolver capacidades de tomar decisões frente aos problemas surgidos na escola e
na sala de aula.
Atuar como docente nas instituições do Ensino Fundamental.
PROGRAMA:
1. Para atender as expectativas do próprio curso e da realidade escolar, o Estágio
Supervisionado será organizado em três fases, atendendo:
a) OBSERVAÇÃO – realizada pelos alunos estagiários no segmento do Ensino Fundamental.
No trabalho do professor na sala de aula
Investigação nos demais espaços da escola
No processo de aprendizagem do aluno
Na relação docente com os demais segmentos da escola
No processo de intervenção da aprendizagem
b) PARTICIPAÇÃO - momento em que o estagiário auxilia o professor titular com atuação em
algumas tarefas, como:
Acompanhamento em atividades dos alunos
Realização de leituras
Exploração de algum texto
Realização de atividades recreativas
Outras atividades sugeridas pelo professor titular
c) DOCÊNCIA – o estagiário assumirá o planejamento das atividades didático-pedagógica,
bem como a responsabilidade do ensino na sala de aula.
3. OBS.: De acordo com a legislação vigente, mesmo com experiência profissional, o aluno não
poderá ser dispensado do estágio.
2. O Estágio Supervisionado como um dos espaços da formação docente pela articulação
teórica e prática.
3. Os Anos Iniciais do Ensino Fundamental
4. Organização de grupos de acadêmicos e encaminhamento para os locais/campos de
Estágio.
5. Visitas às escolas campo de estágio para apresentação, conhecimento e comunicação dos
objetivos do estágio.
6. Acompanhamento e orientação das atividades desenvolvidas nas escolas campo de
estágio e nas FIP.
7. Elaboração do Plano de Estágio pelos acadêmicos.
8. Atividades de observação, participação nas escolas campo de estágio, registro e análise
no Diário de Campo ou Caderno de Registro individual.
9. Discussões e análise das atividades de observação, participação e docência realizadas nas
escolas campo de estágio.
10. Planejamento de aula, pelos acadêmicos, com tema, objetivos, metodologia, programa,
avaliação e referências.
11. Desenvolvimento de atividades de docência na escola campo de estágio.
12. Estudo, elaboração e apresentação do trabalho de conclusão de curso/Relatório Final de
Estágio.
METODOLOGIA:
O processo de formação docente será desenvolvido de forma interativa buscando a
participação dos alunos nas seguintes atividades: análise e discussão sobre práticas
pedagógicas observadas, elaboradas em textos expressos no Diário de Bordo; planejamento
e desenvolvimento de aulas em Escolas do Ensino Fundamental; aulas expositivas e
dialogadas na Escola campo de estágio; acompanhamento da supervisora em
atividades/campo e elaboração de trabalhos; orientação individual e/ou em pequenos
grupos e acompanhamento em campo pela supervisora, conforme cronograma previamente
elaborado e divulgado; confecção de materiais pedagógicos nas FIP.
RECURSOS UTILIZADOS
Roteiro de análise do ambiente educativo onde ocorre o estágio. Diário de Campo ou
Caderno de Registro onde se registram as observações do campo de estagio, as análises
fundamentadas e as percepções do estagiário sobre fatos e acontecimentos do ambiente educativo
bem como possíveis contribuições de colegas e professora em sala.
4. AVALIAÇÃO:
A avaliação das atividades do estágio será efetuada de acordo com a legislação
vigente, as normas estabelecidas pela IES e pelo Regulamento do Estágio Supervisionado. As
atividades de estágios no regulamento, constituirão os instrumentos de avaliação de estágio.
São eles:
Presença efetiva nas aulas, encontros individuais e situações de estágios;
Comprometimento com realizações de leituras e fundamentação teórica pertinente ao
estágio;
Postura de investigação ao longo de todas as atividades desenvolvidas
Qualidade na produção escrita;
Auto-avaliação coletiva e individual;
Sensibilidade e esforço para compreensão da realidade da instituição campo de estágio;
Agilidade na busca de alternativas aos problemas surgidos no estágio;
Qualidade da apresentação dos materiais;
Coerência entre o proposto e o executado no estágio.
Elaboração e apresentação do Relatório Final do Estágio Supervisionado
Assim, as atividades de estágio serão avaliadas envolvendo a professora e
responsáveis pelas Instituições campo de estágio. Prevêem-se para tanto momentos que
implicam na: auto e hétero avaliação do estagiário, da professora e da escola sobre a
proposta da disciplina, repercussões e envolvimento do estagiário.
A aprovação do aluno no Estágio Supervisionado dar-se-á mediante o cumprimento
das atividades avaliativas
BIBLIOGRAFIA – BÁSICA:
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas e GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e
estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo : AVERCAMP, 2006.
BUSATO, Avaliação nas práticas de ensino e estágios: a importância dos registros na
reflexão sobre a ação docente. Porto Alegre : Mediação, 2005.
CARVALHO, Gislene Teresinha Rocha Delgado de e ROCHA, Vera Helena Rosa. Formação de
professores e estágios supervisionados: relatos e reflexos. São Paulo : ANDROSS, 2004
SILVA, Lázara Cristina e MIRANDA, Maria Irene (Org.). Estágio supervisionado e prática de
ensino: desafios e possibilidades. São Paulo : Junqueira & Martin, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALVES, Nilda. Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1992.103p.
BIANCHI, Ana Cecília de Moraes e alli. Manual de orientação: estágio supervisionado. São
Paulo: Pioneira, 1998
BRASIL, Lei nº 9.394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília:
Câmara dos Deputados/Coordenação de Publicações, 1997
5. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais. Ministério da Educação, Cultura e
Desportos/MEC-Secretaria de Ensino Fundamental.
CARVALHO, Mercedes. Ensino Fundamental: práticas docentes nas séries iniciais. Petrópolis
: RJ, Vozes, 2006
PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão
pedagógica. Trd. Cláudia Schilling. Porto alegre: Artmed Editora,2002.
PICONEZ, Stela C. Bertholo. (coord.) Prática de ensino e estágio supervisionado. Campinas-
SP : Papirus, 1991
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21 ed. rev. e ampl. São
Paulo: Cortez, 2000.
INFORMAÇÕES SOBRE A PROFESSORA (MINI – CV):
Maria de Fátima de Amorim – Pedagoga (UFRN) com habilitação em Supervisão Escolar.
Pós-Graduada, Lato Sensu em Tecnologia Educacional e Stricto Sensu em Gestão
Educacional. Articuladora Pedagógica no Estado do Rio Grande do Norte em uma Escola
Pública Estadual-Ensino Fundamental do 1º ao 9º Ano e EJA – Caicó RN. Coordenadora
Setorial de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu.