3. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse 10.1-11
LIÇÃO 15: OS ANJOS E OS SETE
TROVÕES.
JOÃO E O LIVRINHO.
4. .
LIÇÃO 15: OS ANJOS E OS SETE
TROVÕES.
JOÃO E O LIVRINHO.
É importante entender o que acontece nesse capítulo 10,
pois é feito um intervalo na demonstração das coisas que
estavam para acontecer no tempo do fim (Ap. 4:1).
Enquanto nos capítulos anteriores estão sendo mostrados
atos futuros ao tempo em que João vivia, no capítulo 10
acontece algo no presente de João, para que ele próprio
entendesse o ministério que era entregue a ele e
consequentemente à igreja que se seguiria, pode-se notar
isso se considerarmos o livro de Apocalipse como a
revelação de Jesus Cristo (Ap. 1:1), ou seja, tanto João em
seu tempo, quanto à igreja nos tempos que se seguiram são
testemunhas de Cristo e da revelação da sua pessoa. Os
atos que ocorrem no capítulo 10, tem extrema importância
5. LIÇÃO 15: OS ANJOS E OS SETE
TROVÕES.
JOÃO E O LIVRINHO.
1 Vi outro anjo forte
descendo do céu, envolto
em nuvem, com o arco-íris
por cima de sua cabeça; o
rosto era como o sol, e as
pernas, como colunas de
fogo;
2 e tinha na mão um livrinho
aberto. Pôs o pé direito
sobre o mar e o esquerdo,
sobre a terra,
3 e bradou em grande voz,
como ruge um leão, e,
6. A expressão: “um anjo forte” demonstra que aquele anjo não era
como os outros que estavam ali naquele momento, ele veio de
um outro local, e nele se demonstrava algumas características
incomuns, ou seja, ele estava ali com o objetivo único de
entregar aquela mensagem, uma mensagem especial que é de
extrema importância para o mundo todo.
A sua descrição prossegue com referência ao arco íris sobre sua
cabeça, que representa perfeito entendimento, o arco íris tem as
sete cores primárias, sete é o número da perfeição; o rosto como
o sol demonstra a luz, representando a própria mensagem, a
palavra de Deus que é lâmpada e luz (Sl. 119: 105) e as pernas
como coluna de fogo, para percorrer toda a extremidade da
terra, interpretação essa que se justifica ao ser dito que ele pôs
o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra, ou seja,
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TROVÕES.
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7. O livrinho era a mensagem
que, naquele ato, não mais
um ato futuro, mas um ato
presente na vida de João,
ele e a igreja que se
seguiria, deveria levar para
o resto da humanidade. Ao
bradar daquele anjo, os
sete trovões desferiram as
suas próprias vozes, essas
vozes podem ser
entendidas como a própria
LIÇÃO 15: OS ANJOS E OS SETE
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8. 4 Logo que falaram os sete trovões, eu ia escrever,
mas ouvi uma voz do céu, dizendo: Guarda em
segredo as coisas que os sete trovões falaram e
não as escrevas.
João estava anotando tudo o que ele estava vendo e
ouvindo, quando ele ouviu a voz de Deus (os sete
trovões) proferindo algo, a sua intenção imediata foi
de escrever aquilo que ouvia. Naquele momento, ele
ouviu uma outra voz que o pediu que guardasse em
segredo as coisas que ele havia ouvido. Isso
demonstra que nem tudo que deve acontecer e que
nem todas as coisas de Deus, são dadas ou deverão
ser dadas a conhecer ao homem, nunca
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9. A nós é dado conhecer aquilo que precisamos saber,
não convém ao homem fazer ingerências ou proferir
hipóteses quanto aquilo que foi dito por Deus, não
convém ao homem querer interpretar aquilo que foi
dito por Deus, sem que tome como base a Bíblia. A
Bíblia diz que é impossível ter o entendimento
completo das coisas de Deus, pois o saber e o
conhecer de Deus são profundos e seus juízos e
caminhos inescrutáveis (Rm 11.33). Sendo assim foi
dito a João que não escrevesse aquilo, pois não
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10. 5 Então, o anjo que vi em pé
sobre o mar e sobre a terra
levantou a mão direita para o
céu
6 e jurou por aquele que vive
pelos séculos dos séculos, o
mesmo que criou o céu, a terra,
o mar e tudo quanto neles
existe: Já não haverá demora,
7 mas, nos dias da voz do
sétimo anjo, quando ele estiver
para tocar a trombeta, cumprir-
se-á, então, o mistério de Deus,
segundo ele anunciou aos seus
LIÇÃO 15: OS ANJOS E OS SETE
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11. Foi feito nesse ato um juramento, da parte daquele
anjo que estava sobre a terra naquele momento, esse
ato representa algo interessante, pois ele estava ali,
diante de terra, mar e céu, proclamando um juramento
que lhe foi dado, ou seja, ele estava profetizando,
sobre toda a criação de Deus. Aquele anjo disse: “Já
não haverá demora”, essa expressão representa o
tempo presente, aquele momento em que eles
estavam, o que ele dizia era que contando daquele
momento presente de João, as coisas referentes ao
futuro e ao fim, tudo aquilo que João estava vendo,
não iria demorar a acontecer. (2 Pe 3.8)
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12. Daí o anjo prossegue falando,
que no dia que a sétima
trombeta tocar cumprir-se-á o
mistério de Deus, que ele
anunciou aos profetas, o anjo
está se referindo aí à justiça de
Deus, que foi proferida por
Ezequiel, à queda de Satanás
proferida por Daniel, ou seja,
toda a razão de ser dos
acontecimentos bíblicos, que é
o ato do juízo, o maior mistério
de Deus, acontecerá após o
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13. 8 A voz que ouvi, vinda do céu, estava de novo
falando comigo e dizendo: Vai e toma o livro que
se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o
mar e sobre a terra.
9 Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o
livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o;
certamente, ele será amargo ao teu estômago,
mas, na tua boca, doce como mel.
10 Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e,
na minha boca, era doce como mel; quando,
porém, o comi, o meu estômago ficou amargo.
11 Então, me disseram: É necessário que ainda
profetizes a respeito de muitos povos, nações,
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14. Nesse trecho do livro de Apocalipse 10:8-11, vemos
mais uma comprovação de que esses fatos estão
acontecendo no tempo presente de João, pois é
visto que a ele é dito que tome o livrinho que estava
na mão do anjo. Crê-se, com base na Bíblia, que
esse livrinho é a mensagem de Deus que deve ser
levada aos homens, isso fica claro no vers. 11. João
era um homem velho naquele momento, que até o
fim da sua vida levou a mensagem do evangelho,
mas ali, quando dito a ele que deveria profetizar a
respeito de muitos povos nações e raças, João não
estava representando somente a ele mesmo, mas
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15. O fato do livro ser doce à boca, e amargo ao
estômago, tem um simbolismo muito forte, pois
demonstra o próprio ato de proclamação do
evangelho de Deus, que é doce de ser proclamado,
ou seja, traz alegria, mas que junto com ele, traz
muitas vezes a perseguição, a rejeição, coisas que
para o homem podem ser amargas. Contudo, ainda
assim, essa mensagem não pode ser só trazida
para o âmago das nossas vidas (comida), ela deve
ser levada a todos povos, nações, línguas e reis,
para que a terra conheça o evangelho de Cristo e as
coisas do fim antes que elas aconteçam. Pode-se
até enxergar nesse trecho, uma repetição daquilo
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16. Deus é fiel e justo. Sabemos que
todas as promessas dEle irão se
cumprir; inclusive a de Sua vinda
para buscar a Sua igreja. Não
podemos vacilar pois como
aprendemos, não conhecemos
tudo, pois Deus não revelou.
Precisamos estar firmes e
constantes no Senhor. Pois Ele é
fiel, Ele é justo.
Para encerrarmos por hoje
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Notes de l'éditeur
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