2. Aprendizagens Humanas
Aprender novas habilidades com significado
Humanização do atendimento hospitalar
3. No âmbito Institucional
No âmbito clínico (diferente de atendimento na
clinica)
4. Teoria sistêmica
Pediatria
Processos de aprendizagens no período de
internação
Procedimentos na chegada a unidade
hospitalar
5. Entrei no quarto onde estava um menino. Cumprimentei.Apresentei-me
como estagiária de Psicopedagogia. A tia que acompanhava o menino
pediu que eu explicasse o que esse serviço oferecia e foi logo dizendo que
precisava conseguir uma recarga para o tubo de oxigênio que o menino
utiliza em casa. Aos poucos fui me inteirando da história de SRH um
menino com 11 anos, consegue ficar apenas 6 horas sem estar conectado
ao oxigênio. Segundo relato da mãe teve uma infecção generalizada ao
nascer o que ocasionou lesões no cérebro e no pulmão. Observei que SRH
é um menino que apresenta bastante insegurança e comportamento
infantilizado.
A partir do que observei procurei no material disponível algo que deixasse o menino mais a vontade para conversar e que pudesse criar um certo vínculo para uma intervenção mais efetiva
Montamos quebra-cabeça, jogamos memória e dominó. Brincamos de escolinha e percebi que ele reconhece as letra do alfabeto e os numerais até 10 mas ainda não lê sílabas.Após conversar
com a enfermeira responsável pela pediatria, passei algumas instruções: Poderia ir até a sala de brinquedos, escolher um brinquedo ou um livro de histórias para o acompanhante ler.
Precisou ir ao banheiro, pediu que eu esperasse o seu retorno que eu não fosse embora porque havia gostado muito de brincar comigo. Tive que prometer que eu esperaria a sua volta e que
eu brincaria mais um pouco com ele. Tentava adivinhar as palavras escritas nos cartazes do quarto. Uma tia do menino estava acompanhando a internação e parecia saber muito mais sobre
SRH do que a mãe. Deixei o dominó e o jogo da memória para a tia jogar com ele.
6. Entrei no quarto onde estava um menino.
Cumprimentei.Apresentei-me como estagiária de
Psicopedagogia. A tia que acompanhava o menino
pediu que eu explicasse o que esse serviço oferecia
e foi logo dizendo que precisava conseguir uma
recarga para o tubo de oxigênio que o menino
utiliza em casa. Aos poucos fui me inteirando da
história de SRH um menino com 11 anos,
consegue ficar apenas 6 horas sem estar conectado
ao oxigênio. Segundo relato da mãe teve uma
infecção generalizada ao nascer o que ocasionou
lesões no cérebro e no pulmão. Observei que SRH
é um menino que apresenta bastante insegurança
e comportamento infantilizado.
7. Brinquei com a menina PRJ 7 anos primeira série. Ela estava sendo medicada
devido uma picada de inseto que ocasionou grande alergia. PRJ estava ansiosa
para sair do hospital e voltar logo para casa. Dizia estar com saudades da escola e
dos colegas. Perguntava a todo instante quando voltaria para casa. A avó
materna estava acompanhando a menina porque a mãe e o pai trabalham o dia
todo. Ofereci bonecas, alguns jogos e alguns livros. PRJ convidou-me para
brincar de casinha. Montamos duas casinhas. Éramos vizinhas. Ela tinha dois
filhos e eu tinha apenas um bebê. Tudo foi sendo montado por sugestões da
menina. “Num determinado momento ela estava visitando a vizinha e disse:”
tenho que ir, se não ele chega e fica brigando...ele bate nas crianças e eu não gosto
que ele faça isso.” Então eu digo: “ mas porque ele bate nas crianças?” ela
responde: “ eu não sei ele se encachaça e daí já viu NE...” tchau eu já vou...foi
bom ter vindo aqui , sempre é bom ter amigos para conversar...contar estas
trapaça dele...”nisso a avó que havia saído do quarto estava retornando e eu
respondi: Tchau amiga! volte sempre pode ser pra conversar, ou tomar um
chimarrão, traga suas meninas para brincar com meu bebê.” Ela olhou séria e
disse “tchau vizinha.” A enfermeira chegou para verificar os sinais vitais e levar a
menina para um exame. Eu me despedi e a deixei com os brinquedos, sugerindo
que a avó lesse uma história para PRJ.
8.
9.
10. É no espaço da transicionalidade que se
entrelaçam os fios da subjetividade, trama de
angústia e de esperança. Fios que se
entrelaçam, se acrescentam e se desfazem,
adquirindo novas formas e cores, numa dança
continua. Dança por vezes suave e
encantadora, por outra vigorosa, agressiva,
triste ou apaixonada, mas sempre melodia
expressando o mistério da vida. (WINNICOT,
1997, p.57)