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O PLANETA NÃO AGUENTA MAIS. ESTÁ PEDINDO “SOS”
                  Temos a solução em nossas mãos:
Sistema Integrado de Coleta e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
PROJETO PROPOSTO

ATERROS SANITÁRIOS E LIXÕES “ZERO”
Sistema Integrado de Coleta e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos




                                       Euclides Silva Souza
                                            Gestor Ambiental
                                   e-mail: euclidesouza@hotmail.com
APRESENTAÇÃO
A Super V é uma organização privada, global, que atua sempre com um
profundo foco no resultado, estabelecendo parcerias sólidas e bem sucedidas,
buscando melhores alternativas para a satisfação plena dos nossos clientes.
Somos a união entre idéias, tecnologia, experiência, competência técnica,
custo/benefício e conhecimento de mercado.
A nossa equipe técnica multifuncional é composta por profissionais
especializados em áreas específicas, o que nos possibilita desenvolver projetos
socioambientais em todos os níveis, sem perder de vista o desafio do
desenvolvimento e da sustentabilidade.

                                               Salvador, 15 de janeiro de 2011
I – RESUMO   O NOSSO PROJETO

              Visa revolucionar a maneira de como
             tratarmos o lixo através de um processo
             de Coleta seletiva e Reciclagem total
             dos RSU com a eliminação dos lixões e
             aterros sanitários nos pequenos e
             médios municípios do estado da Bahia.

                       “CIDADE LIMPA”
                "Aterro Sanitário e Lixões ZERO”

             Este projeto é fundamentado na
             sustentabilidade de três pilares:

             1. DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO;
             2. RESPONSABILIDADE SOCIAL;
             3. GESTÃO AMBIENTAL.
I – RESUMO Cont.
                   O PRIMEIRO PILAR - Aqui o objetivo é a
                   geração    de    novos    negócios   e
                   oportunidades com foco na RECICLAGEM
                   dos componentes impactantes através
                   da COLETA SELETIVA e a COMPOSTAGEM
                   dos resíduos orgânicos com implantação
                   de usinas de beneficiamentos.

                   Compostagem de lixo transforma resíduos
                   em fertilizante orgânico
                   Uma das soluções no tratamento do lixo é o
                   processamento biológico que se dá por
                   meio da compostagem, vista como uma
                   solução ideal para se destinar os resíduos
                   orgânicos.
I – RESUMO Cont.
                   O SEGUNDO PILAR. Neste objetivamos a
                   GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA, visando
                   a melhoria das condições de trabalho e
                   qualidade de vida dos catadores e dos
                   seus familiares através de moradia,
                   educação e saúde adequada
I – RESUMO (final)   TERCEIRO E ÚLTIMO PILAR: É A GESTÃO
                     AMBIENTAL e a minimização dos IMPACTOS
                     AMBIENTAIS. Consideramos este pilar o mais
                     importante por conter uma prática muito
                     recente, que vem ganhando espaço nas
                     instituições públicas e privadas. Através dela é
                     possível a mobilização das organizações para se
                     adequar à promoção de um meio ambiente
                     ecologicamente equilibrado. Seu objetivo é a
                     busca de melhoria constante dos produtos,
                     serviços e ambiente de trabalho, em todas as
                     organizações, levando-se em conta o fator
                     ambiental. Atualmente, ela começa a ser
                     encarada como um assunto estratégico, porque,
                     além de estimular a qualidade ambiental
                     também possibilita a redução de custos diretos
                     (redução de desperdícios com água, energia e
                     matérias-primas) e indiretos (por exemplo,
                     indenizações por danos ambientais).
II – RESÍDUOS X LIXO
                                O que é RESÍDUO? ... O que e LIXO?

                       Antes de fazer comentários sobre O SISTEMA DE
                       GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS nos
                       nossos municípios, precisamos entender o que significa
                       os termos “Resíduos” e “lixo” propriamente dito.
                       Por definição, Resíduo é tudo aquilo que é descartado
                       pelas atividades humanas, proveniente das indústrias,
Resíduo Úmido          comércios e residências. Os resíduos sólidos urbanos em
                       questão são classificados como úmidos e secos. Os
                       úmidos são os resíduos orgânicos como: restos de
                       alimentos, restos de podas, fezes, etc. e os secos são
                       resíduos tais como plásticos, vidro, metais, papelão, etc.

                       (Um estudo mais profundo tecnicamente sobre resíduos
                       pode ser feito em outra oportunidade)
 Resíduo Seco
                                             E o que LIXO?
II – RESÍDUOS X LIXO

                          O lixo é tudo aquilo que na realidade não
                          tem mais função ou reutilização, nem
                          mesmo pode ser reciclado ou como
                          afirmam vários ambientalistas: “lixo é tudo
                          o que não serve para mais nada e para
                          mais ninguém”. Então, por que as pessoas
                          ainda descartam materiais que poderiam ter
                          outro destino ou outras utilizações?
                           É tudo uma questão de ponto de vista e de
                          interesse político, comercial e ambiental:
                          muito do que é lixo para uma pessoa, ainda
RESÍDOS NÃO RECICLÁVEIS   pode servir para outra, e dessa forma
         “LIXO”           podemos afirmar que:
                              “Resíduo NÃO é lixo “
                                         “Resíduo é Matéria Prima”
II – RESÍDUOS X LIXO       LIXO NÃO É LIXO... É MATERIA PRIMA... É DINHEIRO
                                 Podemos afirmar que um dos principais gastos dos
                                 municípios      brasileiros é com a coleta e
                                 armazenamento de lixo. São milhões e milhões de
                                 reais gastos com algo que poderia gerar lucro para
                                 as administrações públicas e preservar o meio
                                 ambiente ao aumentar a vida útil de aterros
                                 sanitários. Os municípios gastam dinheiro para
Quem joga dinheiro na lixeira....enterrar dinheiro porque os seus representantes
                                 ainda não perceberam que: LIXO NÃO É LIXO... É
                                 MATERIA PRIMA... É DINHEIRO. Portanto não devem
                                 gastar dinheiro para enterrar dinheiro.
                                 Logo, podemos chamar este projeto de “Sistema
                                 Integrado de Desenvolvimento Sustentável”, porque
                                 ele visa equilibrar os pilares econômico, sociais e
                                 ambientais da sociedade, de modo que os
                                 resultados presentes do desenvolvimento não
... fica duro. Você quer isso? comprometam as próximas gerações.
III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS
                                             Os Resíduos Sólidos Urbanos
                                             (RSU) quando não gerenciados
                                             por meio de sistemas eficazes
                                             podem prejudicar a qualidade
                                             de vida das comunidades que
                                             os geram.
                                             Os RSU merecem atenção
                                             especial quando a temática é o
Educação Ambiental        Coleta Seletiva    saneamento ambiental, que
                                             para MORAES et al. (1999:
                                             3462) é "[...] um conjunto de




    Reciclagem
                             ?
                         Disposição Final
                                             medidas       voltadas


                                                           contribuir

                                             saúde, o bem-estar e a
                                             cidadania."
                                                                       para
                                             preservar e/ou modificar as
                                             condições do meio ambiente,
                                             buscando                  para
                                             prevenir doenças e promover a
III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.)

                                           DISPOSIÇÃO FINAL

                                  É na fase de disposição final, que os
                                  RSU     apresentam      conseqüências
                                  extremamente        prejudiciais     à
                                  sociedade, tendo em vista os tipos e a
                                  quantidade produzida. Os locais de
                                  disposição final, geralmente "lixões",
                                  são propícios ao aparecimento de
                                  vetores prejudiciais à saúde. Os
                                  "lixões" são áreas de disposição de
                                  resíduos a céu aberto que geralmente
                                  são responsáveis por impactos
                                  profundos ao meio ambiente e
                                  conseqüentemente à saúde humana.
III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.)
                  Impactos ambientais e à saúde humana
                                        POLUIÇÃO DOS MANUNCIAIS

                                   O principal poluente do lixo que afeta a
                                   qualidade da água dos mananciais de
                                   superfície e subterrâneos é o chorume,
                                   líquido resultante da lavagem dos lixões
                                   pelas águas das chuvas; é um dos
                                   maiores       poluentes     conhecidos,
                                   comparando-se ao vinhoto, resultante
                                   da indústria sucroalcoeira. O lixo
                                   lançado nos córregos (como na foto),
                                   servem de substrato para as larvas de
                                   mosquitos e impedem o fluxo da água,
                                   sendo uma das principais causas das
                                   enchentes
III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.)
                  Impactos ambientais e à saúde humana

                                     CONTAMINAÇÃO DO AR

                                     A queima do lixo, que pode ser
                                     provocada         ou        natural
                                     (autocombustão ou reflexo dos
                                     raios solares num fundo de garrafa
                                     de vidro, por ex.), lança no ar
                                     dezenas de produtos tóxicos, que
                                     variam da fuligem (que afeta os
                                     pulmões) às cancerígenas dioxinas,
                                     resultantes da queima de plásticos.
                                     As fumaças podem, inclusive,
                                     interromper o tráfego aéreo
III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.)
                  Impactos ambientais e à saúde humana
                                            ASSOREAMENTOS

                            O entupimento de córregos, pontes e bueiros pelo
                            lixo provoca enchentes, cujas conseqüências, além
                            das perdas materiais, são as doenças como a
                            leptospirose, causada pela urina dos ratos. Barreiras
                            flutuantes, construídas com garrafas tipo pet,
                            podem reter parte deste material.


                                          PRESENÇA DE VETORES

                            O acúmulo de lixo cria, em conseqüência, vetores
                            de doenças, como baratas, moscas, ratos,
                            escorpiões e os temidos mosquitos.
III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.)
                  Impactos ambientais e à saúde humana

                                              PRESENÇA DE AVES

                                A presença de aves como garças e urubus nos
                                lixões, principalmente aqueles localizados
                                próximos dos aeroportos, pode causar sérios
                                acidentes aéreos, tanto no pouso como na
                                decolagem das aeronaves. De janeiro de 2000 a
                                junho de 2003 foram registradas cerca de oitenta
                                (80) colisões de aviões com aves, no município
                                do Rio de Janeiro, a maioria nas cercanias do
                                Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim.
                                Um urubu de 1,5 a 2 kg de peso, chocando-se
                                com um avião a jato que vôe a 400 km/h,
                                corresponde ao impacto de um peso de 7
                                toneladas. E olhe quantos urubus na foto !
III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.)
                  Impactos ambientais e à saúde humana
                                     PROBLEMAS ESTÉTICOS E DE ODOR
                          Todos sabemos dos problemas estéticos e de mal cheiro
                          dos lixões, posto que, segundo levantamento da ONU
                          em outubro de 2003, cerca de 16 milhões de brasileiros
                          não possuem coleta domiciliar de lixo . O mais grave é
                          que cerca de 64 % dos municípios no Brasil depositam o
                          lixo coletado em lixões a céu aberto, como o da foto.

                                 PROBLEMAS SOCIAIS (CATADORES DE LIXO)
                           Os lixões são a única fonte de renda de milhões de
                          brasileiros de baixa renda. Alguns chegam a viver em
                          tendas nos lixões. A alternativa é reuni-los em
                          Cooperativas de Catadores ou empregá-los em Usinas de
                          Reciclagem e de Compostagem. Além das doenças, o
                          maior problema desses catadores é o risco de acidentes
                          no manuseio de materiais perfuro-cortante, despejados
                          junto com o lixo doméstico pelos hospitais e postos de
                          saúde, prática irregular, mas comum no Brasil.
III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.)
                  Impactos ambientais e à saúde humana

                             ENTUPIMENTO DE REDES E DRENAGEM URBANA
                            A ocupação desordenada de espaços como encostas
                           de morros e margens de rios e canais, é apontada
                           como uma das causas para tantos desastres e mortes
                           em períodos de muita chuva.
                           O entupimento da redes de drenagem e de esgoto
                           também são motivos de muitas inundações nas áreas
                           urbanas e normalmente, o que causa esse problema
                           é a grande quantidade de lixo jogada nas ruas e na
                           própria rede coletora.

                                       DEPRECIAÇÃO IMOBILIÁRIA
                           As áreas mais desvalorizadas de uma cidade estão
                           próximas às antigas e a atual área de disposição de
                           resíduos sólidos. As características destes locais
                           contribuem na desvalorização dessas áreas no interior
                           da cidade.
III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.)
                  Impactos ambientais e à saúde humana

                              ENCHENTES DEVIDO O ASSOREAMENTO DOS RIOS
                                             E CÓRREGOS

                             O problema das enchentes nas áreas urbanas é
                             agravado pelo alto grau de poluição dos seus rios e
                             córregos. As principais fontes poluidoras são os
                             esgotos domésticos lançados sem qualquer
                             tratamento o que poderia ser amenizado caso as
                             obras de tratamento de esgoto previstas nos vários
                             programas governamentais de saneamento básico,
                             houvessem sido implementadas.
                             Na maioria dos municípios, a maior parte do lixo é
                             depositada nos rios e córregos, nos terrenos
                             baldios e nos logradouros públicos o que dificulta o
                             fluxo das águas dos rios, “estrangulando” seu leito,
                             forçando a extravasar para as margens já
                             impermeabilizadas agravando assim este processo.
III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.)
            Dados estatísticos e fontes geradoras de RSU no Brasil

                                O levantamento do IBGE, datado de 1989,
                                aponta para uma destinação de 76% do
                                lixo a céu aberto e apenas 13% em
                                aterros sanitários, sendo que dados mais
                                recentes acenam para uma disposição de
                                mais de 85% nestes lixões, que são
                                considerados      impróprios     para    a
                                disposição final dos resíduos sólidos
                                urbanos. (HELLER et al., 1998: 22)
                                Entre as fontes geradoras de resíduos,
                                cita-se os de origem familiar, o comercial,
                                o público, os de serviços de saúde e
                                hospitalar, o industrial, o agrícola e os
                                entulhos.
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA

                                  Nesta seção são identificadas e
                                  discutidas,    posteriormente,  as
                                  principais etapas que determinam o
                                  sucesso de um sistema de Coleta
                                  Seletiva, Transporte, Compostagem
                                  domiciliar e central, nos diversos
                                  municípios do Estado da Bahia..
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA
                                     MACROFLUXO
                    Um sistema de gerenciamento de resíduos sólidos
                    urbanos prevê fases que envolvem desde a sua
                    geração até a disposição final.
                    O planejamento de um sistema para atender tal fluxo
                    exige uma atividade multidisciplinar, que além de
                    empregar princípios de engenharia também envolve
                    economia, urbanismo local e regional e aspectos
                    sociais. Assim, o sistema deve ser elaborado levando-
                    se em consideração os impactos ecológicos
                    produzidos pelos resíduos, sua correlação com a
                    saúde, os modos de geração e a quantidade
                    produzida.
                    O Gerenciamento dos RSU é um sistema que envolva
                    todas as fases desde a geração, coleta domiciliar e
                    seletiva, tratamento e disposição final.
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA – GERAÇÃO DE RESÍDUOS
                         Art. 18. A elaboração de plano municipal de gestão integrada de
                         resíduos sólidos, nos termos previstos por esta Lei, é condição
                         para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da
Lei 12.305/agosto 2010   União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e
                         serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos
                         sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou
                         financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para
                         tal finalidade.
                         § 1o Serão priorizados no acesso aos recursos da União referidos
                         no caput os Municípios que:
                         II - implantarem a coleta seletiva com a participação de
                         cooperativas ou outras formas de associação de catadores de
                         materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de
                         baixa renda.
                         X - programas e ações de educação ambiental que promovam a
                         não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos
                         sólidos;
                         XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem,
                         entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos
                         encaminhados para disposição final ambientalmente adequada;
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA 1 - OS 5 R’s
O conceito básico dos 5 Rs é adotar uma série de ações que eliminem ao máximo o
uso de produtos, materiais, água, energia, combustível, etc.. E, para o que for
impossível de se evitar, adotar soluções como a reutilização e reintegração.
               Os 5 Rs e o conceito básico de cada um dos “R’s” são:
                                         Reduzir é consumir menos produtos e, ao
                                         fazê-lo, preferir aqueles que são mais
                                         duráveis     ou     que    podem        ser
                                         reaproveitados. Por exemplo: preferir
                                         pilhas recarregáveis ao invés das
                                         descartáveis, comprar produtos vendidos a
                                         granel ao invés de produtos embalados,
                                         aproveitar integralmente todas as partes
                                         dos vegetais ao se preparar um alimento.
                                         Fazer compostagem doméstica para
Consuma produtos comercializados com a   aproveitar o adubo em hortas e jardins.
menor quantidade de embalagens e
invólucros
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA 1 - OS 5 R’s “Conceito Básico”
                                           Reutilizar – é utilizar tudo ao máximo, até o
                                           fim das possibilidades. Por exemplo: ao
                                           imprimir ou escrever, usar os dois lados do
                                           papel, repassar a outras pessoas ou doar
                                           roupas e objetos que não usa mais, reutilizar
                                           embalagens vazias para guardar coisas, criar
                                           artesanato a partir de sucata, etc.
Utilize uma cesta ou um carrinho para ir
ao supermercado.                           Reciclar – O terceiro passo envolve qualquer
                                           processo ou tratamento para transformar algo
                                           que seria lixo em um novo material utilizável.
                                           Existem muitas técnicas para reciclar os
                                           diferentes tipos de materiais.
                                           Por exemplo: separar os materiais recicláveis
                                           (plásticos, metais, vidros, papéis) do lixo
                                           orgânico e doá-los para cooperativas de
                                           reciclagem.
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA 1 - OS 5 R’s “Conceito Básico”
                                Reintegrar - Reintegrar o produto a
”
                                natureza, ou seja, transformá-lo novamente
                                em um recurso natural, exemplo:
                                compostagem (central ou doméstica) de
                                resíduos orgânicos para fazer húmus e
                                adubo para agricultura, jardins e hortas
                                comunitárias.



                                 Recusar - Evite o excesso de sacos
                                 plásticos e embalagens. Recuse produtos
                                 que agridem o meio ambiente como:
                                 Fraldas descartaveis,
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (1) – OS 5 R’s “Conceito
Básico”
                            Resumo - Os resíduos orgânicos ou molhados
                            podem ser transformados em casa, em
                            instalações comunitárias ou em unidades
                            centrais. Nos sistemas domésticos é essencial
                            que os participantes saibam identificar
                            corretamente os resíduos para serem
                            transformados em composto e que saiba operar
                            corretamente o composto. A prefeitura deve
                            disponibilizar para os domicílios composteiras
                            domésticas com capacidade para 300 litros
                            acompanhada por ações de formação, efetuadas
                            pelos técnicos municipais e associações de
                            voluntários. Estas ações terão como objetivo
                            explicar o modo correto de utilização do
                            composto. Com isto, teremos uma redução
                            bastante substancial de resíduos orgânicos em
                            torno 60%.
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (2) – Circuitos para Coleta

                            Tipos de resíduos abrangidos pelos circuitos
                     Há principio, todos os circuitos recolhem a fração orgânica
                     dos resíduos domésticos, o que inclui resíduos da
                     preparação de comida, como por exemplo, cascas de
                     frutos e restos de vegetais, e também resíduos verdes,
                     como relva e aparas de árvores e arbustos. Em alguns
                     circuitos também são recolhidos jornais e em muitos
                     circuitos, como parte de uma estratégia integrada de
                     resíduos, a fração orgânica é recolhida em conjunto com
                     outras frações recicláveis, como por exemplo, papel e
                     vidro. Um caso bem sucedido consiste na coleta seletiva
                     da fração orgânica juntamente com resíduos recicláveis
                     secos (em contentores e circuitos de coleta diferentes). Os
                     Gestores do sistema são da opinião que, se apenas
                     recolhessem a fração orgânica, os participantes estariam
                     menos motivados para participar do sistema.
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (3) - Sistemas de Coleta Seletiva
                          A análise dos sistemas de compostagem
                          comunitários e centralizados permite concluir que os
                          sistemas mais eficazes são aqueles que incluem
                          circuitos de coletas seletivas. De acordo com este
                          princípio, a eficácia de todos os exemplos analisados
                          possuem um componente de coleta seletiva e
                          nenhum sistema possui apenas coleta da fração
                          indiferenciada, a partir da qual é, posteriormente,
                          extraída a fração orgânica. A coleta seletiva é,
                          portanto fundamental para a coleta eficiente de uma
                          fração orgânica não contaminada, resultando num
                          produto final de maior qualidade.
                          Aos moradores foram geralmente distribuídos
                          gratuitamente contentores ou sacos para a coleta da
                          fração orgânica.
                          Ter de se pagar para obter um destes contentores é
                          considerado um fator desmotivador para os
                          participantes.
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (4)
                     Aplicações e normas de qualidade do composto
               Nos sistemas de compostagem em unidades centrais é
               fundamental assegurar a existência de um mercado para o
               composto, garantindo a sua comercialização. Os lucros
               obtidos com a venda do composto podem ser utilizados para
               financiar a operação do sistema. A utilização do produto final
               também assegura e complementa as vantagens ambientais do
               sistema.
               A garantia do cumprimento de normas de qualidade para o
               composto, apesar de não ser essencial, leva a um aumento
               da confiança dos consumidores no produto final e aumenta as
               possibilidades de diversificação das suas aplicações.
               Para se obter um produto final de elevada qualidade é
               importante obter uma matéria-prima de elevada qualidade,
               não contaminada, e que seja monitorizada e analisada ao
               longo do ano. A coleta seletiva da fração orgânica é essencial
               para assegurar uma produção final limpa e não contaminação
               de matéria-prima.
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (5) - Informação financeira
                                 Custos de investimento e encargos
                                            operacionais
                            Apesar de não ser possível evitar as despesas
                            de investimento e a sua totalidade
                            operacional, existem inúmeras oportunidades
                            para diminuir os custos e que devem ser
                            exploradas. Por exemplo, a coleta doméstica
                            pode ser feita na sua totalidade por
                            Cooperativas de Catadores que podem se
                            utilizar de triciclos (motorizados ou não),
                            charrete ou outros, ficando o município com o
                            transporte de varrição e podas. As operações
                            internas serão realizadas pelos cooperados
                            sob a supervisão técnica e administrativa do
                            município. Os cooperados vão gerar MATÉRIA
                            PRIMA para as usinas de beneficiamento
                            instaladas na área CENTRAL e o município o
                            CONTROLE DE QUALIDADE.
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (5) - Informação Financeira
                                  Receitas e redução de custos
                      Muitos dos sistemas de compostagem mencionados
                      nesta apresentação conseguiram obter reduções
                      significativas de custos através da organização destes
                      sistemas (Compostagem doméstica e comunitária
                      com sistema de coleta diferênciado). Por exemplo, é
                      possível conseguir um custo unitário do composto
                      50% inferior se o mesmo fosse encaminhado para um
                      aterro controlado. A redução de custos é um dos
                      aspectos bastante positivos da compostagem.
                      Compostagem pode se transformar em adubo e virar
                      crédito de carbono.
                      A idéia é que o município, futuramente, consiga
                      créditos de carbono a partir do reaproveitamento do
                      lixo que produz.
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (6) - Informação Financeira
                                 Assistência financeira
                • CAPÍTULO V da Lei 12.305
                “VER” DOS INSTRUMENTOS ECONÔMICOS - Art. 42 à 46
                • O FNMA
                Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, o FNMA tem
                por missão contribuir, como agente financiador e por meio
                da participação social, para implementação da Política
                Nacional do Meio Ambiente.
                • FINAME - Fundo de Financiamento para Aquisição de
                Máquinas e Equipamentos
                • BNDES apoio a investimentos envolvendo saneamento
                básico, eco-eficiência, racionalização do uso de recursos
                naturais, mecanismo de desenvolvimento limpo,
                recuperação e conservação de ecossistemas e
                biodiversidade, sistemas de gestão e recuperação de
                passivos ambientais.
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (7) – Publicidade e divulgação
                       Em todos os Sistemas Integrados, o fator determinante
                       para o seu êxito é a eficácia da campanha publicitária e de
                       informação. O objetivo das campanhas é, geralmente, o
                       de assegurar a participação da população e outras
                       entidades interessadas desde o início do projeto, de modo
                       a assegurar uma excelente aceitação e elevada taxa de
                       participação. Todos os Sistemas Integrados utilizam
                       diversos     métodos       publicitários para     informar
                       adequadamente a população, garantindo deste modo o
                       sucesso do circuito da coleta seletiva.
                       Por exemplo, um Sistema Integrado um município da
                       região sudoeste do país, foi alvo de uma campanha
                       publicitária intensa que consistiu no envio de cartas aos
                       moradores, apresentações em vilarejos e cidades,
                       campanhas nas escolas e lares e colocação de anúncios
                       nos jornais, televisão e rádio.
                       As campanhas publicitárias devem concentrar-se nestes
                       pontos-chave.
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (8) – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
                           OBJETIVOS, PRINCÍPIOS E FINALIDADE

                      A Educação Ambiental constitui o mais importante
                      instrumento de mobilização da comunidade para
                      mudança      de   hábitos   e comportamentos,
                      especialmente em projetos relacionados à coleta
                      seletiva. Entre seus objetivos, princípios e
                      finalidades expressos na Conferência de Tbilisi, de
                      acordo com Dias (1994) e Guimarães (1995), estão:
                      • Ser um processo contínuo e permanente, iniciando
                      em nível pré-escolar e estendendo-se por todas as
                      etapas da educação formal e informal, adotando a
                      perspectiva interdisciplinar e utilizando as
                      especificidades de cada matéria de modo a analisar
                      os problemas ambientais através de uma ótica global
                      e equilibrada;
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (8) – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
                         OBJETIVOS, PRINCÍPIOS E FINALIDADES – Cont.

                       • Examinar as principais questões relativas ao
                       ambiente tanto do ponto de vista local como nacional,
                       regional e internacional, para que os envolvidos
                       tomem conhecimento das condições ambientais de
                       outras regiões;
                       • Inter-relacionar os processos de sensibilização,
                       aquisição de conhecimentos, habilidades para resolver
                       problemas e especificações dos valores relativos ao
                       ambiente em todas as idades, enfatizando, sobretudo a
                       sensibilidade dos indivíduos em relação ao meio
                       ambiente de sua própria comunidade;
                       • Levar em conta a totalidade do ambiente, ou seja,
                       considerar os aspectos naturais e construídos pelo
                       homem, tecnológicos e sociais, econômicos, políticos,
                       histórico-culturais, estéticos.
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA 9 – A Administração do Sistema
                         Uma boa organização é fundamental para o sucesso
                         do sistema. A administração do projeto deverá ficar,
                         normalmente, a cargo do poder municipal local ou do
                         governo, pois esses têm o conhecimento da
                         problemática local referente à Política de Resíduos
                         Sólidos Urbanos. Um planejamento administrativo
                         criterioso com base nos princípios do CONTROLE DE
                         QUALIDADE TOTAL, tendo em conta as especificidades
                         locais, é fundamental durante o desenvolvimento,
                         implantação e operação de um Sistema Integrado de
                         Coleta e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos.
                         É igualmente necessário um planejamento estratégico
                         para assegurar todos os licenciamentos e autorizações
                         emitidos pelas diversas entidades governamentais.
                         Exemplo: A licença prévia que é a primeira das três
                         licenças ambientais necessárias para funcionamento
                         do empreendimento. As próximas são as licenças de
                         instalação e de operação.
IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA 10 – Resumo

                      Em resumo os fatores-chave que contribuem para o
                      sucesso dos Sistema Integrado de Coleta e Tratamento
                      de Resíduos Sólidos Urbanos são:
                      • Objetivos claros e bem definidos para o sistema;
                      • Agrupamento correto de vários tipos de resíduos a
                      recolher conjuntamente;
                      • Existência e infra-estruturas e de equipamentos
                      distribuídos e localizados de modo conveniente e prático
                      para os participantes;
                      • Garantia de um mercado para o produto final de
                      elevada qualidade, devido à coleta seletiva da fração
                      orgânica;
                      • Excelente planejamento e gestão financeira;
                      • Organização de uma campanha eficaz de marketing e
                      estratégia de divulgação do sistema maximizando a
                      participação do público, particularmente durante as
                      fases iniciais de desenvolvimento do sistema.
V – ANEXO 1 – CARACTERIZAÇÃO TÍPICA DOS RSU
V – ANEXO 2 – CARACTERIZAÇÃO TÍPICA DOS RSU FRACIONADOS (%)
ITEM                      MATERIAL            PESO (Kg)            %             FRAÇÃO DO LIXO
 01     Papel                                              62,40         6,24
 02     Papelão                                           73,1 0         7,31
 03     Plástico Filme                                    67,2 0         6,72
 04     Plástico Rígido                                   38,3 0         3,88     RECICLÁVEIS
 05     PET                                               17,2 0         1,72        30,61%
 06     Materiais Ferrosos                                25,7 0         2,57
 07     Alumínio                                           1,7 0         0,17
 08     Vidro                                             20,6 0         2,06
 09     Couro                                              6,5 0         0,65
 10     Cerâmica                                           0,0 0         0,00
 11     Trapos                                            18,1 0         1,81     AGREGADOS
 12     Borracha                                           2,2 0         0,22        10,60%
 13     Madeira                                            8,4 0         0,84
 14     Outros                                             70,90         7,09
 15     Biodegradáveis (Orgânicos)                        587,90        58,79   MATÉRIA ORGÂNICA
                                                                                     58,79%
                                     Total:               100,00       100,00
V – ANEXO 3 – BALANÇO DE MASSA “MUNICÍPIO com 20.000 habitantes”
   População:                      20.000 habitantes
   Contribuição per capita         0,500 Kg/hab/dia
   Densidade da matéria orgânica    450 Kg/m3
   Densidade do lixo bruto         350 Kg/m3
V – ANEXO 5 – FLUXOGRAMA DE UM SISTEMA INTEGRADO
VI – LAYOUT MODELO DE UMA USINA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS
VII – PROPOSTA DE CONSULTORIA E PROJETOS

                       A nossa proposta tem como conteúdo PADRÃO os
                       seguintes itens abaixo descritos:
                       Visita Técnica
                       Objetivo - Formalizar contatos, conhecer o cenário e
                       seus atores e efetuar uma análise situacional
                       fundamentada na (o): Descrição da situação atual;
                       Análise SWOT; Levantamento dos principais
                       problemas que o município enfrenta em relação aos
                       RSU e Avaliação das principais previsões para o
                       futuro.
                       Prazo: 5 dias.
                       Equipe: Gestor Ambiental (1) e Engo. Sanitarista (1).
                       Custo: R$ 5.000,00 + transporte + hospedagem
VII – PROPOSTA DE CONSULTORIA E PROJETOS (Cont.)
                       PROJETO CONCEITUAL
                       Objetivo - Apresentar uma solução integrada,
                       estabelecendo um roteiro de alternativas técnicas
                       para ações de curto (03 a 06 meses), médio (06 a 12
                       meses) e longo prazo (acima de 12 meses),
                       contemplando as soluções existentes e propostas
                       definidas pelo município e empresas parceiras que
                       deverão operar na central de Usinas de tratamento
                       de RSU, bem como reabilitar ambientalmente
                       aquelas áreas onde houve degradação devido a
                       disposição final inadequada destes resíduos.
                       Prazo: 30 dias.
                       Equipe: Gestor Ambiental (1), Engo Sanitarista (1),
                       Biólogo (1) e Engo Civil (1)
                       Custo: R$ 10.000,00 + transporte + hospedagem
VII – PROPOSTA DE CONSULTORIA E PROJETOS (Cont.)

                         PROJETO BÁSICO
                         Objetivos: Apresentar o detalhamento do objeto
                         de modo a permitir à perfeita identificação do que é
                         pretendido pelo município e, com precisão, as
                         circunstâncias e modo de realização.
                         Elaborar com base nas indicações dos estudos
                         técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade
                         técnica e o adequado tratamento do impacto
                         ambiental do empreendimento, e que possibilitem
                         a avaliação do custo-benefício da obra e a definição
                         dos métodos e do prazo de execução.
                         Prazo: 30 dias.
                         Equipe: Gestor Ambiental (1), Engo Sanitarista (1),
                         Biólogo (1) e Engo Civil (1)
                         Custo: R$ 20.000,00 + transporte + hospedagem
VII – PROPOSTA DE CONSULTORIA E PROJETOS (Cont.)
                            PROJETO EXECUTIVO e EXECUÇÃO DAS OBRAS
                           Objetivo: O Projeto Executivo tem como objetivo
                           a elaboração de documentação clara e integral,
                           necessária à execução dos serviços de construção,
                           montagem e operação das instalações do Sistema
                           Integrado de Coleta e Tratamento de Resíduos
                           Sólidos Urbanos dotado dos seguintes itens:
                           Projeto Elétrico; Projeto Civil; Manual de
                           Operação;    Treinamento     dos  Operadores;
                           Implantação e Operação do Sistema
                           Prazo: 180 dias.
                           Equipe: Gestor Ambiental (1), Engo Sanitarista
                           (1),
                           Biólogo (1) e Engo Civil (1)
                           Custo: R$ 150.000,00 + transporte + hospedagem
VIII – CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO
                             CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO


              UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS


  ITEM          DESCRITIVO DA ATIVIDADE                     TEMPO DE APLICAÇÃO EM MESES
                                                                                            1   1   1   1   1   1
                            RESUMO                      1   2   3   4   5   6   7   8   9
                                                                                            0   1   2   3   4   5


  1.0     Negociação
  2.0     Processo Licitatório
  3.0     Preparação de Documentos
  4.0     Financiamento
  5.0     Instalação administrativa
  6.0     Educação Ambiental
    6.1                                  Preparação
    6.2                                  Implantação
    6.3                                   Divulgação
  7.0     Coleta Seletiva
    7.1                                  Preparação
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    7.3                                   Divulgação
  8.0     Unidade Fabril
    8.1                                     Logística
    8.2                                    Máquinas
    8.3                                    Obra civil
    8.4                                 Obra Elétrica
    8.5                               Obra Hidráulica
    8.6                                         CPD
  9.0     Mão-de-obra
    9.1                                      Seleção
    9.2                                  Contratação
    9.3                                 Treinamento
  10.0    Start-up
IX – SUGESTÃO PARA UM MODELO DE GESTÃO AMBIENTAL


                         Este modelo de gestão ambiental deverá
                         envolver a população do município e a
                         prefeitura em torno de 5 inovações
                         institucionais inter-relacionadas:
                         1. Contribuição Ambiental;
                         2. Fundo Ambiental;
                         3. Central de Usinas de Reciclagem;
                         4. Agência Ambiental Municipal;
                         5. PPP – SPE;
                         6. Conselho de Desenvolvimento Ambiental do
                         município.
IX – SUGESTÃO PARA UM MODELO DE GESTÃO AMBIENTAL (Cont.)


                            FUNDO AMBIENTAL, PPP (SPE) E
                              CENTRAL DE RECICLAGEM


                   • O FUNDO AMBIENTAL servirá para viabilizar uma
                   PPP;
                   • Será a garantia da SPE vencedora de uma futura
                   licitação para implantação da CENTRAL DE
                   RECICLAGEM;
                   • Será acionado quando a prefeitura não cumprir
                   qualquer uma de suas obrigações referentes a sua
                   contrapartida na PPP.
EQUIPE TÉCNICA




                 X – EQUIPE TÉCNICA




                 XI – CONTATOS
                 Euclides Silva Souza
                 Tel.: (71) 3328-7821 / (71) 9213-0979
                 E-mail: euclidesouza@hotmail.com
                 http://aterrosanitarioelixozero.blosspot.com/
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  • 1. O PLANETA NÃO AGUENTA MAIS. ESTÁ PEDINDO “SOS” Temos a solução em nossas mãos: Sistema Integrado de Coleta e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos
  • 2. PROJETO PROPOSTO ATERROS SANITÁRIOS E LIXÕES “ZERO” Sistema Integrado de Coleta e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos Euclides Silva Souza Gestor Ambiental e-mail: euclidesouza@hotmail.com
  • 3. APRESENTAÇÃO A Super V é uma organização privada, global, que atua sempre com um profundo foco no resultado, estabelecendo parcerias sólidas e bem sucedidas, buscando melhores alternativas para a satisfação plena dos nossos clientes. Somos a união entre idéias, tecnologia, experiência, competência técnica, custo/benefício e conhecimento de mercado. A nossa equipe técnica multifuncional é composta por profissionais especializados em áreas específicas, o que nos possibilita desenvolver projetos socioambientais em todos os níveis, sem perder de vista o desafio do desenvolvimento e da sustentabilidade. Salvador, 15 de janeiro de 2011
  • 4. I – RESUMO O NOSSO PROJETO Visa revolucionar a maneira de como tratarmos o lixo através de um processo de Coleta seletiva e Reciclagem total dos RSU com a eliminação dos lixões e aterros sanitários nos pequenos e médios municípios do estado da Bahia. “CIDADE LIMPA” "Aterro Sanitário e Lixões ZERO” Este projeto é fundamentado na sustentabilidade de três pilares: 1. DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO; 2. RESPONSABILIDADE SOCIAL; 3. GESTÃO AMBIENTAL.
  • 5. I – RESUMO Cont. O PRIMEIRO PILAR - Aqui o objetivo é a geração de novos negócios e oportunidades com foco na RECICLAGEM dos componentes impactantes através da COLETA SELETIVA e a COMPOSTAGEM dos resíduos orgânicos com implantação de usinas de beneficiamentos. Compostagem de lixo transforma resíduos em fertilizante orgânico Uma das soluções no tratamento do lixo é o processamento biológico que se dá por meio da compostagem, vista como uma solução ideal para se destinar os resíduos orgânicos.
  • 6. I – RESUMO Cont. O SEGUNDO PILAR. Neste objetivamos a GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA, visando a melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida dos catadores e dos seus familiares através de moradia, educação e saúde adequada
  • 7. I – RESUMO (final) TERCEIRO E ÚLTIMO PILAR: É A GESTÃO AMBIENTAL e a minimização dos IMPACTOS AMBIENTAIS. Consideramos este pilar o mais importante por conter uma prática muito recente, que vem ganhando espaço nas instituições públicas e privadas. Através dela é possível a mobilização das organizações para se adequar à promoção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Seu objetivo é a busca de melhoria constante dos produtos, serviços e ambiente de trabalho, em todas as organizações, levando-se em conta o fator ambiental. Atualmente, ela começa a ser encarada como um assunto estratégico, porque, além de estimular a qualidade ambiental também possibilita a redução de custos diretos (redução de desperdícios com água, energia e matérias-primas) e indiretos (por exemplo, indenizações por danos ambientais).
  • 8. II – RESÍDUOS X LIXO O que é RESÍDUO? ... O que e LIXO? Antes de fazer comentários sobre O SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS nos nossos municípios, precisamos entender o que significa os termos “Resíduos” e “lixo” propriamente dito. Por definição, Resíduo é tudo aquilo que é descartado pelas atividades humanas, proveniente das indústrias, Resíduo Úmido comércios e residências. Os resíduos sólidos urbanos em questão são classificados como úmidos e secos. Os úmidos são os resíduos orgânicos como: restos de alimentos, restos de podas, fezes, etc. e os secos são resíduos tais como plásticos, vidro, metais, papelão, etc. (Um estudo mais profundo tecnicamente sobre resíduos pode ser feito em outra oportunidade) Resíduo Seco E o que LIXO?
  • 9. II – RESÍDUOS X LIXO O lixo é tudo aquilo que na realidade não tem mais função ou reutilização, nem mesmo pode ser reciclado ou como afirmam vários ambientalistas: “lixo é tudo o que não serve para mais nada e para mais ninguém”. Então, por que as pessoas ainda descartam materiais que poderiam ter outro destino ou outras utilizações? É tudo uma questão de ponto de vista e de interesse político, comercial e ambiental: muito do que é lixo para uma pessoa, ainda RESÍDOS NÃO RECICLÁVEIS pode servir para outra, e dessa forma “LIXO” podemos afirmar que: “Resíduo NÃO é lixo “ “Resíduo é Matéria Prima”
  • 10. II – RESÍDUOS X LIXO LIXO NÃO É LIXO... É MATERIA PRIMA... É DINHEIRO Podemos afirmar que um dos principais gastos dos municípios brasileiros é com a coleta e armazenamento de lixo. São milhões e milhões de reais gastos com algo que poderia gerar lucro para as administrações públicas e preservar o meio ambiente ao aumentar a vida útil de aterros sanitários. Os municípios gastam dinheiro para Quem joga dinheiro na lixeira....enterrar dinheiro porque os seus representantes ainda não perceberam que: LIXO NÃO É LIXO... É MATERIA PRIMA... É DINHEIRO. Portanto não devem gastar dinheiro para enterrar dinheiro. Logo, podemos chamar este projeto de “Sistema Integrado de Desenvolvimento Sustentável”, porque ele visa equilibrar os pilares econômico, sociais e ambientais da sociedade, de modo que os resultados presentes do desenvolvimento não ... fica duro. Você quer isso? comprometam as próximas gerações.
  • 11. III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS Os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) quando não gerenciados por meio de sistemas eficazes podem prejudicar a qualidade de vida das comunidades que os geram. Os RSU merecem atenção especial quando a temática é o Educação Ambiental Coleta Seletiva saneamento ambiental, que para MORAES et al. (1999: 3462) é "[...] um conjunto de Reciclagem ? Disposição Final medidas voltadas contribuir saúde, o bem-estar e a cidadania." para preservar e/ou modificar as condições do meio ambiente, buscando para prevenir doenças e promover a
  • 12. III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.) DISPOSIÇÃO FINAL É na fase de disposição final, que os RSU apresentam conseqüências extremamente prejudiciais à sociedade, tendo em vista os tipos e a quantidade produzida. Os locais de disposição final, geralmente "lixões", são propícios ao aparecimento de vetores prejudiciais à saúde. Os "lixões" são áreas de disposição de resíduos a céu aberto que geralmente são responsáveis por impactos profundos ao meio ambiente e conseqüentemente à saúde humana.
  • 13. III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.) Impactos ambientais e à saúde humana POLUIÇÃO DOS MANUNCIAIS O principal poluente do lixo que afeta a qualidade da água dos mananciais de superfície e subterrâneos é o chorume, líquido resultante da lavagem dos lixões pelas águas das chuvas; é um dos maiores poluentes conhecidos, comparando-se ao vinhoto, resultante da indústria sucroalcoeira. O lixo lançado nos córregos (como na foto), servem de substrato para as larvas de mosquitos e impedem o fluxo da água, sendo uma das principais causas das enchentes
  • 14. III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.) Impactos ambientais e à saúde humana CONTAMINAÇÃO DO AR A queima do lixo, que pode ser provocada ou natural (autocombustão ou reflexo dos raios solares num fundo de garrafa de vidro, por ex.), lança no ar dezenas de produtos tóxicos, que variam da fuligem (que afeta os pulmões) às cancerígenas dioxinas, resultantes da queima de plásticos. As fumaças podem, inclusive, interromper o tráfego aéreo
  • 15. III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.) Impactos ambientais e à saúde humana ASSOREAMENTOS O entupimento de córregos, pontes e bueiros pelo lixo provoca enchentes, cujas conseqüências, além das perdas materiais, são as doenças como a leptospirose, causada pela urina dos ratos. Barreiras flutuantes, construídas com garrafas tipo pet, podem reter parte deste material. PRESENÇA DE VETORES O acúmulo de lixo cria, em conseqüência, vetores de doenças, como baratas, moscas, ratos, escorpiões e os temidos mosquitos.
  • 16. III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.) Impactos ambientais e à saúde humana PRESENÇA DE AVES A presença de aves como garças e urubus nos lixões, principalmente aqueles localizados próximos dos aeroportos, pode causar sérios acidentes aéreos, tanto no pouso como na decolagem das aeronaves. De janeiro de 2000 a junho de 2003 foram registradas cerca de oitenta (80) colisões de aviões com aves, no município do Rio de Janeiro, a maioria nas cercanias do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim. Um urubu de 1,5 a 2 kg de peso, chocando-se com um avião a jato que vôe a 400 km/h, corresponde ao impacto de um peso de 7 toneladas. E olhe quantos urubus na foto !
  • 17. III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.) Impactos ambientais e à saúde humana PROBLEMAS ESTÉTICOS E DE ODOR Todos sabemos dos problemas estéticos e de mal cheiro dos lixões, posto que, segundo levantamento da ONU em outubro de 2003, cerca de 16 milhões de brasileiros não possuem coleta domiciliar de lixo . O mais grave é que cerca de 64 % dos municípios no Brasil depositam o lixo coletado em lixões a céu aberto, como o da foto. PROBLEMAS SOCIAIS (CATADORES DE LIXO) Os lixões são a única fonte de renda de milhões de brasileiros de baixa renda. Alguns chegam a viver em tendas nos lixões. A alternativa é reuni-los em Cooperativas de Catadores ou empregá-los em Usinas de Reciclagem e de Compostagem. Além das doenças, o maior problema desses catadores é o risco de acidentes no manuseio de materiais perfuro-cortante, despejados junto com o lixo doméstico pelos hospitais e postos de saúde, prática irregular, mas comum no Brasil.
  • 18. III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.) Impactos ambientais e à saúde humana ENTUPIMENTO DE REDES E DRENAGEM URBANA A ocupação desordenada de espaços como encostas de morros e margens de rios e canais, é apontada como uma das causas para tantos desastres e mortes em períodos de muita chuva. O entupimento da redes de drenagem e de esgoto também são motivos de muitas inundações nas áreas urbanas e normalmente, o que causa esse problema é a grande quantidade de lixo jogada nas ruas e na própria rede coletora. DEPRECIAÇÃO IMOBILIÁRIA As áreas mais desvalorizadas de uma cidade estão próximas às antigas e a atual área de disposição de resíduos sólidos. As características destes locais contribuem na desvalorização dessas áreas no interior da cidade.
  • 19. III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.) Impactos ambientais e à saúde humana ENCHENTES DEVIDO O ASSOREAMENTO DOS RIOS E CÓRREGOS O problema das enchentes nas áreas urbanas é agravado pelo alto grau de poluição dos seus rios e córregos. As principais fontes poluidoras são os esgotos domésticos lançados sem qualquer tratamento o que poderia ser amenizado caso as obras de tratamento de esgoto previstas nos vários programas governamentais de saneamento básico, houvessem sido implementadas. Na maioria dos municípios, a maior parte do lixo é depositada nos rios e córregos, nos terrenos baldios e nos logradouros públicos o que dificulta o fluxo das águas dos rios, “estrangulando” seu leito, forçando a extravasar para as margens já impermeabilizadas agravando assim este processo.
  • 20. III – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS URBANOS (cont.) Dados estatísticos e fontes geradoras de RSU no Brasil O levantamento do IBGE, datado de 1989, aponta para uma destinação de 76% do lixo a céu aberto e apenas 13% em aterros sanitários, sendo que dados mais recentes acenam para uma disposição de mais de 85% nestes lixões, que são considerados impróprios para a disposição final dos resíduos sólidos urbanos. (HELLER et al., 1998: 22) Entre as fontes geradoras de resíduos, cita-se os de origem familiar, o comercial, o público, os de serviços de saúde e hospitalar, o industrial, o agrícola e os entulhos.
  • 21. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA Nesta seção são identificadas e discutidas, posteriormente, as principais etapas que determinam o sucesso de um sistema de Coleta Seletiva, Transporte, Compostagem domiciliar e central, nos diversos municípios do Estado da Bahia..
  • 22. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA MACROFLUXO Um sistema de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos prevê fases que envolvem desde a sua geração até a disposição final. O planejamento de um sistema para atender tal fluxo exige uma atividade multidisciplinar, que além de empregar princípios de engenharia também envolve economia, urbanismo local e regional e aspectos sociais. Assim, o sistema deve ser elaborado levando- se em consideração os impactos ecológicos produzidos pelos resíduos, sua correlação com a saúde, os modos de geração e a quantidade produzida. O Gerenciamento dos RSU é um sistema que envolva todas as fases desde a geração, coleta domiciliar e seletiva, tratamento e disposição final.
  • 23. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA – GERAÇÃO DE RESÍDUOS Art. 18. A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos por esta Lei, é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da Lei 12.305/agosto 2010 União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade. § 1o Serão priorizados no acesso aos recursos da União referidos no caput os Municípios que: II - implantarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda. X - programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos; XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada;
  • 24. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA 1 - OS 5 R’s O conceito básico dos 5 Rs é adotar uma série de ações que eliminem ao máximo o uso de produtos, materiais, água, energia, combustível, etc.. E, para o que for impossível de se evitar, adotar soluções como a reutilização e reintegração. Os 5 Rs e o conceito básico de cada um dos “R’s” são: Reduzir é consumir menos produtos e, ao fazê-lo, preferir aqueles que são mais duráveis ou que podem ser reaproveitados. Por exemplo: preferir pilhas recarregáveis ao invés das descartáveis, comprar produtos vendidos a granel ao invés de produtos embalados, aproveitar integralmente todas as partes dos vegetais ao se preparar um alimento. Fazer compostagem doméstica para Consuma produtos comercializados com a aproveitar o adubo em hortas e jardins. menor quantidade de embalagens e invólucros
  • 25. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA 1 - OS 5 R’s “Conceito Básico” Reutilizar – é utilizar tudo ao máximo, até o fim das possibilidades. Por exemplo: ao imprimir ou escrever, usar os dois lados do papel, repassar a outras pessoas ou doar roupas e objetos que não usa mais, reutilizar embalagens vazias para guardar coisas, criar artesanato a partir de sucata, etc. Utilize uma cesta ou um carrinho para ir ao supermercado. Reciclar – O terceiro passo envolve qualquer processo ou tratamento para transformar algo que seria lixo em um novo material utilizável. Existem muitas técnicas para reciclar os diferentes tipos de materiais. Por exemplo: separar os materiais recicláveis (plásticos, metais, vidros, papéis) do lixo orgânico e doá-los para cooperativas de reciclagem.
  • 26. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA 1 - OS 5 R’s “Conceito Básico” Reintegrar - Reintegrar o produto a ” natureza, ou seja, transformá-lo novamente em um recurso natural, exemplo: compostagem (central ou doméstica) de resíduos orgânicos para fazer húmus e adubo para agricultura, jardins e hortas comunitárias. Recusar - Evite o excesso de sacos plásticos e embalagens. Recuse produtos que agridem o meio ambiente como: Fraldas descartaveis,
  • 27. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (1) – OS 5 R’s “Conceito Básico” Resumo - Os resíduos orgânicos ou molhados podem ser transformados em casa, em instalações comunitárias ou em unidades centrais. Nos sistemas domésticos é essencial que os participantes saibam identificar corretamente os resíduos para serem transformados em composto e que saiba operar corretamente o composto. A prefeitura deve disponibilizar para os domicílios composteiras domésticas com capacidade para 300 litros acompanhada por ações de formação, efetuadas pelos técnicos municipais e associações de voluntários. Estas ações terão como objetivo explicar o modo correto de utilização do composto. Com isto, teremos uma redução bastante substancial de resíduos orgânicos em torno 60%.
  • 28. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (2) – Circuitos para Coleta Tipos de resíduos abrangidos pelos circuitos Há principio, todos os circuitos recolhem a fração orgânica dos resíduos domésticos, o que inclui resíduos da preparação de comida, como por exemplo, cascas de frutos e restos de vegetais, e também resíduos verdes, como relva e aparas de árvores e arbustos. Em alguns circuitos também são recolhidos jornais e em muitos circuitos, como parte de uma estratégia integrada de resíduos, a fração orgânica é recolhida em conjunto com outras frações recicláveis, como por exemplo, papel e vidro. Um caso bem sucedido consiste na coleta seletiva da fração orgânica juntamente com resíduos recicláveis secos (em contentores e circuitos de coleta diferentes). Os Gestores do sistema são da opinião que, se apenas recolhessem a fração orgânica, os participantes estariam menos motivados para participar do sistema.
  • 29. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (3) - Sistemas de Coleta Seletiva A análise dos sistemas de compostagem comunitários e centralizados permite concluir que os sistemas mais eficazes são aqueles que incluem circuitos de coletas seletivas. De acordo com este princípio, a eficácia de todos os exemplos analisados possuem um componente de coleta seletiva e nenhum sistema possui apenas coleta da fração indiferenciada, a partir da qual é, posteriormente, extraída a fração orgânica. A coleta seletiva é, portanto fundamental para a coleta eficiente de uma fração orgânica não contaminada, resultando num produto final de maior qualidade. Aos moradores foram geralmente distribuídos gratuitamente contentores ou sacos para a coleta da fração orgânica. Ter de se pagar para obter um destes contentores é considerado um fator desmotivador para os participantes.
  • 30. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (4) Aplicações e normas de qualidade do composto Nos sistemas de compostagem em unidades centrais é fundamental assegurar a existência de um mercado para o composto, garantindo a sua comercialização. Os lucros obtidos com a venda do composto podem ser utilizados para financiar a operação do sistema. A utilização do produto final também assegura e complementa as vantagens ambientais do sistema. A garantia do cumprimento de normas de qualidade para o composto, apesar de não ser essencial, leva a um aumento da confiança dos consumidores no produto final e aumenta as possibilidades de diversificação das suas aplicações. Para se obter um produto final de elevada qualidade é importante obter uma matéria-prima de elevada qualidade, não contaminada, e que seja monitorizada e analisada ao longo do ano. A coleta seletiva da fração orgânica é essencial para assegurar uma produção final limpa e não contaminação de matéria-prima.
  • 31. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (5) - Informação financeira Custos de investimento e encargos operacionais Apesar de não ser possível evitar as despesas de investimento e a sua totalidade operacional, existem inúmeras oportunidades para diminuir os custos e que devem ser exploradas. Por exemplo, a coleta doméstica pode ser feita na sua totalidade por Cooperativas de Catadores que podem se utilizar de triciclos (motorizados ou não), charrete ou outros, ficando o município com o transporte de varrição e podas. As operações internas serão realizadas pelos cooperados sob a supervisão técnica e administrativa do município. Os cooperados vão gerar MATÉRIA PRIMA para as usinas de beneficiamento instaladas na área CENTRAL e o município o CONTROLE DE QUALIDADE.
  • 32. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (5) - Informação Financeira Receitas e redução de custos Muitos dos sistemas de compostagem mencionados nesta apresentação conseguiram obter reduções significativas de custos através da organização destes sistemas (Compostagem doméstica e comunitária com sistema de coleta diferênciado). Por exemplo, é possível conseguir um custo unitário do composto 50% inferior se o mesmo fosse encaminhado para um aterro controlado. A redução de custos é um dos aspectos bastante positivos da compostagem. Compostagem pode se transformar em adubo e virar crédito de carbono. A idéia é que o município, futuramente, consiga créditos de carbono a partir do reaproveitamento do lixo que produz.
  • 33. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (6) - Informação Financeira Assistência financeira • CAPÍTULO V da Lei 12.305 “VER” DOS INSTRUMENTOS ECONÔMICOS - Art. 42 à 46 • O FNMA Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, o FNMA tem por missão contribuir, como agente financiador e por meio da participação social, para implementação da Política Nacional do Meio Ambiente. • FINAME - Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos • BNDES apoio a investimentos envolvendo saneamento básico, eco-eficiência, racionalização do uso de recursos naturais, mecanismo de desenvolvimento limpo, recuperação e conservação de ecossistemas e biodiversidade, sistemas de gestão e recuperação de passivos ambientais.
  • 34. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (7) – Publicidade e divulgação Em todos os Sistemas Integrados, o fator determinante para o seu êxito é a eficácia da campanha publicitária e de informação. O objetivo das campanhas é, geralmente, o de assegurar a participação da população e outras entidades interessadas desde o início do projeto, de modo a assegurar uma excelente aceitação e elevada taxa de participação. Todos os Sistemas Integrados utilizam diversos métodos publicitários para informar adequadamente a população, garantindo deste modo o sucesso do circuito da coleta seletiva. Por exemplo, um Sistema Integrado um município da região sudoeste do país, foi alvo de uma campanha publicitária intensa que consistiu no envio de cartas aos moradores, apresentações em vilarejos e cidades, campanhas nas escolas e lares e colocação de anúncios nos jornais, televisão e rádio. As campanhas publicitárias devem concentrar-se nestes pontos-chave.
  • 35. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (8) – EDUCAÇÃO AMBIENTAL OBJETIVOS, PRINCÍPIOS E FINALIDADE A Educação Ambiental constitui o mais importante instrumento de mobilização da comunidade para mudança de hábitos e comportamentos, especialmente em projetos relacionados à coleta seletiva. Entre seus objetivos, princípios e finalidades expressos na Conferência de Tbilisi, de acordo com Dias (1994) e Guimarães (1995), estão: • Ser um processo contínuo e permanente, iniciando em nível pré-escolar e estendendo-se por todas as etapas da educação formal e informal, adotando a perspectiva interdisciplinar e utilizando as especificidades de cada matéria de modo a analisar os problemas ambientais através de uma ótica global e equilibrada;
  • 36. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA (8) – EDUCAÇÃO AMBIENTAL OBJETIVOS, PRINCÍPIOS E FINALIDADES – Cont. • Examinar as principais questões relativas ao ambiente tanto do ponto de vista local como nacional, regional e internacional, para que os envolvidos tomem conhecimento das condições ambientais de outras regiões; • Inter-relacionar os processos de sensibilização, aquisição de conhecimentos, habilidades para resolver problemas e especificações dos valores relativos ao ambiente em todas as idades, enfatizando, sobretudo a sensibilidade dos indivíduos em relação ao meio ambiente de sua própria comunidade; • Levar em conta a totalidade do ambiente, ou seja, considerar os aspectos naturais e construídos pelo homem, tecnológicos e sociais, econômicos, políticos, histórico-culturais, estéticos.
  • 37. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA 9 – A Administração do Sistema Uma boa organização é fundamental para o sucesso do sistema. A administração do projeto deverá ficar, normalmente, a cargo do poder municipal local ou do governo, pois esses têm o conhecimento da problemática local referente à Política de Resíduos Sólidos Urbanos. Um planejamento administrativo criterioso com base nos princípios do CONTROLE DE QUALIDADE TOTAL, tendo em conta as especificidades locais, é fundamental durante o desenvolvimento, implantação e operação de um Sistema Integrado de Coleta e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos. É igualmente necessário um planejamento estratégico para assegurar todos os licenciamentos e autorizações emitidos pelas diversas entidades governamentais. Exemplo: A licença prévia que é a primeira das três licenças ambientais necessárias para funcionamento do empreendimento. As próximas são as licenças de instalação e de operação.
  • 38. IV – ETAPAS CHAVES PARA O SUCESSO DO SISTEMA 10 – Resumo Em resumo os fatores-chave que contribuem para o sucesso dos Sistema Integrado de Coleta e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos são: • Objetivos claros e bem definidos para o sistema; • Agrupamento correto de vários tipos de resíduos a recolher conjuntamente; • Existência e infra-estruturas e de equipamentos distribuídos e localizados de modo conveniente e prático para os participantes; • Garantia de um mercado para o produto final de elevada qualidade, devido à coleta seletiva da fração orgânica; • Excelente planejamento e gestão financeira; • Organização de uma campanha eficaz de marketing e estratégia de divulgação do sistema maximizando a participação do público, particularmente durante as fases iniciais de desenvolvimento do sistema.
  • 39. V – ANEXO 1 – CARACTERIZAÇÃO TÍPICA DOS RSU
  • 40. V – ANEXO 2 – CARACTERIZAÇÃO TÍPICA DOS RSU FRACIONADOS (%) ITEM MATERIAL PESO (Kg) % FRAÇÃO DO LIXO 01 Papel 62,40 6,24 02 Papelão 73,1 0 7,31 03 Plástico Filme 67,2 0 6,72 04 Plástico Rígido 38,3 0 3,88 RECICLÁVEIS 05 PET 17,2 0 1,72 30,61% 06 Materiais Ferrosos 25,7 0 2,57 07 Alumínio 1,7 0 0,17 08 Vidro 20,6 0 2,06 09 Couro 6,5 0 0,65 10 Cerâmica 0,0 0 0,00 11 Trapos 18,1 0 1,81 AGREGADOS 12 Borracha 2,2 0 0,22 10,60% 13 Madeira 8,4 0 0,84 14 Outros 70,90 7,09 15 Biodegradáveis (Orgânicos) 587,90 58,79 MATÉRIA ORGÂNICA 58,79% Total: 100,00 100,00
  • 41. V – ANEXO 3 – BALANÇO DE MASSA “MUNICÍPIO com 20.000 habitantes” População: 20.000 habitantes Contribuição per capita 0,500 Kg/hab/dia Densidade da matéria orgânica 450 Kg/m3 Densidade do lixo bruto 350 Kg/m3
  • 42. V – ANEXO 5 – FLUXOGRAMA DE UM SISTEMA INTEGRADO
  • 43. VI – LAYOUT MODELO DE UMA USINA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
  • 44. VII – PROPOSTA DE CONSULTORIA E PROJETOS A nossa proposta tem como conteúdo PADRÃO os seguintes itens abaixo descritos: Visita Técnica Objetivo - Formalizar contatos, conhecer o cenário e seus atores e efetuar uma análise situacional fundamentada na (o): Descrição da situação atual; Análise SWOT; Levantamento dos principais problemas que o município enfrenta em relação aos RSU e Avaliação das principais previsões para o futuro. Prazo: 5 dias. Equipe: Gestor Ambiental (1) e Engo. Sanitarista (1). Custo: R$ 5.000,00 + transporte + hospedagem
  • 45. VII – PROPOSTA DE CONSULTORIA E PROJETOS (Cont.) PROJETO CONCEITUAL Objetivo - Apresentar uma solução integrada, estabelecendo um roteiro de alternativas técnicas para ações de curto (03 a 06 meses), médio (06 a 12 meses) e longo prazo (acima de 12 meses), contemplando as soluções existentes e propostas definidas pelo município e empresas parceiras que deverão operar na central de Usinas de tratamento de RSU, bem como reabilitar ambientalmente aquelas áreas onde houve degradação devido a disposição final inadequada destes resíduos. Prazo: 30 dias. Equipe: Gestor Ambiental (1), Engo Sanitarista (1), Biólogo (1) e Engo Civil (1) Custo: R$ 10.000,00 + transporte + hospedagem
  • 46. VII – PROPOSTA DE CONSULTORIA E PROJETOS (Cont.) PROJETO BÁSICO Objetivos: Apresentar o detalhamento do objeto de modo a permitir à perfeita identificação do que é pretendido pelo município e, com precisão, as circunstâncias e modo de realização. Elaborar com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilitem a avaliação do custo-benefício da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução. Prazo: 30 dias. Equipe: Gestor Ambiental (1), Engo Sanitarista (1), Biólogo (1) e Engo Civil (1) Custo: R$ 20.000,00 + transporte + hospedagem
  • 47. VII – PROPOSTA DE CONSULTORIA E PROJETOS (Cont.) PROJETO EXECUTIVO e EXECUÇÃO DAS OBRAS Objetivo: O Projeto Executivo tem como objetivo a elaboração de documentação clara e integral, necessária à execução dos serviços de construção, montagem e operação das instalações do Sistema Integrado de Coleta e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos dotado dos seguintes itens: Projeto Elétrico; Projeto Civil; Manual de Operação; Treinamento dos Operadores; Implantação e Operação do Sistema Prazo: 180 dias. Equipe: Gestor Ambiental (1), Engo Sanitarista (1), Biólogo (1) e Engo Civil (1) Custo: R$ 150.000,00 + transporte + hospedagem
  • 48. VIII – CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS ITEM DESCRITIVO DA ATIVIDADE TEMPO DE APLICAÇÃO EM MESES 1 1 1 1 1 1 RESUMO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 1.0 Negociação 2.0 Processo Licitatório 3.0 Preparação de Documentos 4.0 Financiamento 5.0 Instalação administrativa 6.0 Educação Ambiental 6.1 Preparação 6.2 Implantação 6.3 Divulgação 7.0 Coleta Seletiva 7.1 Preparação 7.2 Implantação 7.3 Divulgação 8.0 Unidade Fabril 8.1 Logística 8.2 Máquinas 8.3 Obra civil 8.4 Obra Elétrica 8.5 Obra Hidráulica 8.6 CPD 9.0 Mão-de-obra 9.1 Seleção 9.2 Contratação 9.3 Treinamento 10.0 Start-up
  • 49. IX – SUGESTÃO PARA UM MODELO DE GESTÃO AMBIENTAL Este modelo de gestão ambiental deverá envolver a população do município e a prefeitura em torno de 5 inovações institucionais inter-relacionadas: 1. Contribuição Ambiental; 2. Fundo Ambiental; 3. Central de Usinas de Reciclagem; 4. Agência Ambiental Municipal; 5. PPP – SPE; 6. Conselho de Desenvolvimento Ambiental do município.
  • 50. IX – SUGESTÃO PARA UM MODELO DE GESTÃO AMBIENTAL (Cont.) FUNDO AMBIENTAL, PPP (SPE) E CENTRAL DE RECICLAGEM • O FUNDO AMBIENTAL servirá para viabilizar uma PPP; • Será a garantia da SPE vencedora de uma futura licitação para implantação da CENTRAL DE RECICLAGEM; • Será acionado quando a prefeitura não cumprir qualquer uma de suas obrigações referentes a sua contrapartida na PPP.
  • 51. EQUIPE TÉCNICA X – EQUIPE TÉCNICA XI – CONTATOS Euclides Silva Souza Tel.: (71) 3328-7821 / (71) 9213-0979 E-mail: euclidesouza@hotmail.com http://aterrosanitarioelixozero.blosspot.com/ Twitter: ZeroLixo