SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
DO ABSOLUTISMO À
MONARQUIA PARLAMENTAR
Dos séculos XVI até meados do século XVII, a
Inglaterra foi governada por reis absolutistas.
A partir daí, o absolutismo foi combatido pelo
parlamento que desejava limitar o poder do rei e
atender seus interesses políticos e socioeconômicos.
Grupos: comerciantes, proprietários rurais que
buscavam lucros com a exploração da terra, donos de
manufaturas, etc.
A MONARQUIA ABSOLUTISTA
INGLESA
O absolutismo teve início com o rei
Henrique VII (1485-1509), fundador da
dinastia Tudor, que assumiu o trono ao
final da Guerra das Duas Rosas (1455-
1485) – conflito provocado por disputas
pelo trono inglês entre duas famílias
poderosas da nobreza, os Lancaster (rosa
vermelha), e os York (rosa branca) que
eram grandes proprietários de terras.
A questão foi resolvida com a coroação de
Henrique VIII, que tinha lanços de
parentesco com as duas famílias, e com o
apoio da burguesia conseguiu pacificar o
país. Seus sucessores ampliaram os
poderes da monarquia inglesa.
Rei Henrique VII
No reinado de Elizabeth I (1558-1603), o absolutismo
monárquico inglês fortaleceu-se ainda mais e
colaborou ativamente para o desenvolvimento do
país.
Nesse período teve início a expansão colonial inglesa,
com a colonização da América do Norte e o apoio dos
atos de pirataria contra navios espanhóis.
Elisabeth I, a
rainha virgem.
MEDIDAS ADOTADAS PELA
MONARQUIA ABSOLUTISTA
Durante o século XVI, os Tudor governaram a Inglaterra de
forma absoluta com o apoio da burguesia e da nobreza feudal
(gentry),porque havia interesses comuns,pois a gentry e a
burguesia explorava a terra com fins lucrativos.
 A centralização do poder político como garantia de ordem
social;
 A uniformização das moedas,do sistema de pesos e medidas e
das tarifas para facilitar o comércio;
 A permissão concedida aos piratas para atacar navios inimigos;
 O incentivo dado à expansão marítima e comercial.
A Igreja Anglicana, controlada pelo Estado, também
participava do jogo de interesses: mantinha nas
cerimônias a forma ritual católica (liturgia, hierarquia
sacerdotal, etc.) mas destacava o conteúdo
calvinista.
A ética calvinista era mais adequada aos valores
burgueses, uma vez que estimulava o trabalho, a
eficiência, a poupança e a cumulação de riquezas.
A dinastia Tudor chega ao fim com a morte de
Elizabeth I, sem descendentes diretos, o trono
coube a seu primo Jaime, rei da Escócia, que se
tornou soberano dos dois países com o título de
Jaime I, iniciando assim a dinastia dos Stuart.
OS TUDOR´S E A CONCILIAÇÃO ENTRE AS CLASSES...
VANTAGENS E/OU BENEFÍCIOS:
ARISTOCRACIA
• ESTABILIDADE POLÍTICA E SOCIAL.
• CARGOS PÚBLICOS.
NOBREZA
• REFEZ SUAS POSSES COM SAQUES NO “NOVO MUNDO”.
ALTA BURGUESIA
• RECEBIA MONOPÓLIOS COMERCIAIS.
ARTESÃOS E CAMPONESES
• PRIVILÉGIOS CORPORATIVOS
PARLAMENTO INGLÊS
FORMAÇÃO DO PARLAMENTO
NOBREZA X CLERO (SÉC. XIII)
NOBREZA X CLERO X GRUPOS
ECONÔMICOS
(SÉC.XIV) EM ASCENSÃO
CÂMARA DOS LORDES
(nobres)
CÂMARA DOS COMUNS
(proprietários)
*ELEITOS por todas as classes sendo que o
VOTO DEPENDIA DAS PROPRIEDAES E NÃO
DA NOBREZA
Jaime I
Jaime I (1603 - 1625, início da
dinastia Stuart)
Anglicano.
Apoiava o rei: senhores feudais,
igreja anglicana e alta burguesia.
Apoiava o parlamento: pequena e
média burguesia, gentry (nobreza
mercantil) e puritanos (calvinistas
ingleses).
Tentou restabelecer o absolutismo e
ampliar a influência do catolicismo.
Perseguições a católicos e puritanos.
Aumento de impostos.
Dissolução do parlamento (1614 –
1622).
Carlos I (1625 – 1649)
1628 – Petição de Direitos =
restringia o poder do
soberano (Parlamento)
Fecha o Parlamento, governa
uma década sem chamá-lo
novamente
1640 → convoca o
Parlamento, precisando de
fundos para lutar contra os
escoceses
Entra em choque novamente,
fecha (1642).
1649 → Início da guerra civil

PARLAMENTO DECLARA GUERRA A CARLOS I !!!
PARLAMENTO SE DIVIDE...
(gentry com medo de perder status social)
PARTIDÁRIOS DO PARLAMENTO
(gentry puritana)
“cabeças redondas”
FASES DA REVOLUÇÃO INGLESA
GUERRA CIVIL (1642-1648)
REGIME REPUBLICANO (1649-1659)
RESTAURAÇÃO MONÁRQUICA (1660-1688)
REVOLUÇÃO GLORIOSA (1688-1689)
Guerra Civil Inglesa
( 1642 – 1648 )
Cavaleiros
(Rei)
Partidários do
absolutismo, nobreza,
católicos ingleses e
irlandeses.
Carlos I mandou invadir o
parlamento e prender os
principais líderes.
 Cabeças Redondas
(Parlamento)
 Presbiterianos (alta
burguesia), nobreza
liberal, puritanos
(pequena burguesia)
 Oliver Cromwell (Novo
modelo de exército)
A Guerra civil chega ao fim com a vitória do parlamento e o rei
Carlos I foi preso e condenado à morte, sendo decapitado em 30
de janeiro de 1649.
Decapitação de Carlos I em 30 de janeiro de 1649.
BATALHA ENTRE AS FORÇAS DO REI E DO PARLAMENTO
REGIME REPUBLICANO (1649-1659)
Cromwell esmagou as oposições, instalou a república e comandou o
país de 1649 a 1658 (Protetorado). Principais acontecimentos:
 Formação da Comunidade Britânica (1651) – união da
Inglaterra, Irlanda, Escócia e País de Gales, sob o comando
de Cromwell.
Decreto do Ato de Navegação (1651) – todas as
mercadorias importadas ou exportadas pela Inglaterra
deveriam ser transportadas em navios ingleses,
favorecendo o desenvolvimento da marinha inglesa.
Guerra contra a Holanda (1652-1654) – os prejuízos com
o Ato de Navegação inglês, os holandeses declaram guerra
à Inglaterra, mas foram derrotados e a Inglaterra torna-se a
maior potência naval do mundo.
ATOS DE NAVEGAÇÃO
 Estabelecimento do título de Lorde Protetor (1653) –
com esse título, seu título tornou-se vitalício e
hereditário.
o Em 1658, seu filho Ricardo, assumiu o poder após o
falecimento, dando continuidade ao regime republicano.
o Não tinha a mesma habilidade do pai, foi apelidado de
“Ricardinho cai não cai” mantendo-se no poder por
apenas oito meses, sendo deposto por um golpe militar
em sintonia com o Parlamento.
o Devido as agitações políticas, o Parlamento decidiu
restaurar a monarquia restaurando a dinastia Stuart, na
pessoa de Carlos II que deveria governar sob o domínio
político do Parlamento.
RESTAURAÇÃO MONÁRQUICA
 DINASTIA STUART (1660 – 1688):
Carlos II (1660 – 1685).
 Anglicano, pró-católicos.
 Aproximação com a França.
 Parlamento cria o HABEAS CORPUS e exclui
católicos de cargos.
 Parlamento é novamente fechado pelo rei (1683).
 Seu sucessor é seu irmão Jaime II.
CARLOS II
Jaime II (1683 – 1688).
 Católico e tentou restabelecer o catolicismo.
 Tentativa de restabelecer o absolutismo.
 Apoiado por Luís XIV (FRANÇA).
 Manteve as perseguições aos puritanos (grupo
majoritariamente burguês)
 Surgimento de conflitos entre os grupos sociais que
apoiavam o Parlamento e os que apoiavam a
monarquia e desejavam o absolutismo.
REVOLUÇÃO GLORIOSA (1688-1689)
Parlamento temeroso com a restituição do catolicismo
oferece a coroa a Guilherme de Orange (holandês), casado
com Maria Stuart, filha mais velha de Jaime II. Em troca,
pedia o parlamento livre e a manutenção do anglicanismo.
1689: Guilherme de Orange acata ao Bill of Rights
(Declaração dos Direitos).
Parlamento decidiria sobre impostos, garantia a
propriedade privada, as liberdades individuais e divide o
poder.
Fim do absolutismo na Inglaterra.
Burguesia assume o poder por meio do parlamento
(Monarquia Parlamentar) “O rei reina, mas não governa”
Inglaterra, 1669Inglaterra, 1669
Primeira monarquiaPrimeira monarquia
constitucionalconstitucional ee
parlamentaristaparlamentarista

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Administração colonial brasil
Administração colonial  brasilAdministração colonial  brasil
Administração colonial brasil
 
Absolutismo
AbsolutismoAbsolutismo
Absolutismo
 
1° ano aula slide - feudalismo
1° ano   aula slide - feudalismo1° ano   aula slide - feudalismo
1° ano aula slide - feudalismo
 
Republica velha
Republica velhaRepublica velha
Republica velha
 
O brasil na primeira republica
O brasil na primeira republicaO brasil na primeira republica
O brasil na primeira republica
 
Período regencial
Período regencialPeríodo regencial
Período regencial
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesa
 
Crise do sistema colonial
Crise do sistema colonialCrise do sistema colonial
Crise do sistema colonial
 
Primeiro reinado
Primeiro reinadoPrimeiro reinado
Primeiro reinado
 
Era Napoleônica
Era NapoleônicaEra Napoleônica
Era Napoleônica
 
Primeiro Reinado
Primeiro ReinadoPrimeiro Reinado
Primeiro Reinado
 
A Comuna de Paris (1871)
A Comuna de Paris (1871)A Comuna de Paris (1871)
A Comuna de Paris (1871)
 
Roma antiga
Roma antigaRoma antiga
Roma antiga
 
A revolta pernambucana de 1817
A revolta pernambucana de 1817A revolta pernambucana de 1817
A revolta pernambucana de 1817
 
As Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. Medeiros
As Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. MedeirosAs Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. Medeiros
As Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. Medeiros
 
O populismo no brasil
O populismo no brasilO populismo no brasil
O populismo no brasil
 
Revolução russa
Revolução russaRevolução russa
Revolução russa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Republica velha
Republica velhaRepublica velha
Republica velha
 
Segundo reinado
Segundo reinadoSegundo reinado
Segundo reinado
 

Destaque

Revolucao francesa (1)
Revolucao francesa (1)Revolucao francesa (1)
Revolucao francesa (1)Érica Alegre
 
Iluminismo e liberalismo
Iluminismo e liberalismoIluminismo e liberalismo
Iluminismo e liberalismoElton Zanoni
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesaedna2
 
A revolução puritana e a revolução gloriosa
A revolução puritana e a revolução gloriosaA revolução puritana e a revolução gloriosa
A revolução puritana e a revolução gloriosaGlauce Marques
 
Revolução inglesa e suas diversas perspectivas na historiografia inglesa
Revolução inglesa e suas diversas perspectivas na historiografia inglesaRevolução inglesa e suas diversas perspectivas na historiografia inglesa
Revolução inglesa e suas diversas perspectivas na historiografia inglesaximeneshistoriador
 
[c7s] Revolução Inglesa
[c7s] Revolução Inglesa[c7s] Revolução Inglesa
[c7s] Revolução Inglesa7 de Setembro
 
Das Revoluções Inglesa à Revolução Industrial
Das Revoluções Inglesa à Revolução IndustrialDas Revoluções Inglesa à Revolução Industrial
Das Revoluções Inglesa à Revolução IndustrialDouglas Barraqui
 
A república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosa
A república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosaA república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosa
A república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosahistoriando
 
Revolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair AguilarRevolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 

Destaque (20)

Revolucao francesa (1)
Revolucao francesa (1)Revolucao francesa (1)
Revolucao francesa (1)
 
Iluminismo e liberalismo
Iluminismo e liberalismoIluminismo e liberalismo
Iluminismo e liberalismo
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
A revolução puritana e a revolução gloriosa
A revolução puritana e a revolução gloriosaA revolução puritana e a revolução gloriosa
A revolução puritana e a revolução gloriosa
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesa
 
Revolução inglesa e suas diversas perspectivas na historiografia inglesa
Revolução inglesa e suas diversas perspectivas na historiografia inglesaRevolução inglesa e suas diversas perspectivas na historiografia inglesa
Revolução inglesa e suas diversas perspectivas na historiografia inglesa
 
[c7s] Revolução Inglesa
[c7s] Revolução Inglesa[c7s] Revolução Inglesa
[c7s] Revolução Inglesa
 
Das Revoluções Inglesa à Revolução Industrial
Das Revoluções Inglesa à Revolução IndustrialDas Revoluções Inglesa à Revolução Industrial
Das Revoluções Inglesa à Revolução Industrial
 
Revolução gloriosa
Revolução gloriosaRevolução gloriosa
Revolução gloriosa
 
R inglesa
R inglesaR inglesa
R inglesa
 
A república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosa
A república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosaA república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosa
A república puritana de oliver cromwell e a revolução gloriosa
 
Revolucao inglesa
Revolucao inglesaRevolucao inglesa
Revolucao inglesa
 
Stonehenge - Prof. Altair Aguilar
Stonehenge - Prof. Altair AguilarStonehenge - Prof. Altair Aguilar
Stonehenge - Prof. Altair Aguilar
 
Kant - Prof. Altair Aguilar
Kant  - Prof. Altair AguilarKant  - Prof. Altair Aguilar
Kant - Prof. Altair Aguilar
 
Revolucoes
RevolucoesRevolucoes
Revolucoes
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesa
 
Revolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair AguilarRevolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesa
 
A Revolução Inglesa
A Revolução InglesaA Revolução Inglesa
A Revolução Inglesa
 
Eder mitologia grega
Eder mitologia gregaEder mitologia grega
Eder mitologia grega
 

Semelhante a Revolução inglesa

Revolução inglesa 2º. ano
Revolução inglesa   2º. anoRevolução inglesa   2º. ano
Revolução inglesa 2º. anoFatima Freitas
 
Revolucao inglesa.filé
Revolucao inglesa.filéRevolucao inglesa.filé
Revolucao inglesa.filémundica broda
 
Revoluções inglesas e surgimento do pensamento liberal.ppt
Revoluções inglesas e surgimento do pensamento liberal.pptRevoluções inglesas e surgimento do pensamento liberal.ppt
Revoluções inglesas e surgimento do pensamento liberal.pptVinciusKusma
 
revolução Inglesa segunda parte.ppt
revolução Inglesa segunda parte.pptrevolução Inglesa segunda parte.ppt
revolução Inglesa segunda parte.pptElizeu filho
 
revolução Inglesa.ppt
revolução Inglesa.pptrevolução Inglesa.ppt
revolução Inglesa.pptElizeu filho
 
Absolutismo mercantilismo
Absolutismo   mercantilismoAbsolutismo   mercantilismo
Absolutismo mercantilismoKelly Delfino
 
Revolução Inglesa
Revolução InglesaRevolução Inglesa
Revolução Inglesajoana71
 
Absolutismo na frança e na inglaterra
Absolutismo na frança e na inglaterraAbsolutismo na frança e na inglaterra
Absolutismo na frança e na inglaterraAuxiliadora
 
Absolutismo na frança e na inglaterra
Absolutismo na frança e na inglaterraAbsolutismo na frança e na inglaterra
Absolutismo na frança e na inglaterraAuxiliadora
 
2 - SLIDE - REVOLUÇÕES INGLESAS - 2º ANO .pdf
2 - SLIDE - REVOLUÇÕES INGLESAS - 2º ANO .pdf2 - SLIDE - REVOLUÇÕES INGLESAS - 2º ANO .pdf
2 - SLIDE - REVOLUÇÕES INGLESAS - 2º ANO .pdfmargaridabotanica
 
1 216-ensino-fundamental-7a-serie-historia-jadilson-silveira-revolucao-inglesa1
1 216-ensino-fundamental-7a-serie-historia-jadilson-silveira-revolucao-inglesa11 216-ensino-fundamental-7a-serie-historia-jadilson-silveira-revolucao-inglesa1
1 216-ensino-fundamental-7a-serie-historia-jadilson-silveira-revolucao-inglesa1flaviaLION
 
A revolucao inglesa
A revolucao inglesaA revolucao inglesa
A revolucao inglesaLucas pk'
 

Semelhante a Revolução inglesa (20)

Revolução inglesa 2º. ano
Revolução inglesa   2º. anoRevolução inglesa   2º. ano
Revolução inglesa 2º. ano
 
Revolucao inglesa.filé
Revolucao inglesa.filéRevolucao inglesa.filé
Revolucao inglesa.filé
 
Revoluções inglesas e surgimento do pensamento liberal.ppt
Revoluções inglesas e surgimento do pensamento liberal.pptRevoluções inglesas e surgimento do pensamento liberal.ppt
Revoluções inglesas e surgimento do pensamento liberal.ppt
 
Revolucao Inglesa Ii
Revolucao Inglesa IiRevolucao Inglesa Ii
Revolucao Inglesa Ii
 
9
99
9
 
9. revolução inglesa
9. revolução inglesa9. revolução inglesa
9. revolução inglesa
 
revolução Inglesa segunda parte.ppt
revolução Inglesa segunda parte.pptrevolução Inglesa segunda parte.ppt
revolução Inglesa segunda parte.ppt
 
revolução Inglesa.ppt
revolução Inglesa.pptrevolução Inglesa.ppt
revolução Inglesa.ppt
 
Absolutismo mercantilismo
Absolutismo   mercantilismoAbsolutismo   mercantilismo
Absolutismo mercantilismo
 
Resumo revoluoesinglesas
Resumo revoluoesinglesasResumo revoluoesinglesas
Resumo revoluoesinglesas
 
Revoluções Burguesas - Inglaterra
Revoluções Burguesas -  InglaterraRevoluções Burguesas -  Inglaterra
Revoluções Burguesas - Inglaterra
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesa
 
Revolução Inglesa
Revolução InglesaRevolução Inglesa
Revolução Inglesa
 
Absolutismo na frança e na inglaterra
Absolutismo na frança e na inglaterraAbsolutismo na frança e na inglaterra
Absolutismo na frança e na inglaterra
 
Absolutismo na frança e na inglaterra
Absolutismo na frança e na inglaterraAbsolutismo na frança e na inglaterra
Absolutismo na frança e na inglaterra
 
2 - SLIDE - REVOLUÇÕES INGLESAS - 2º ANO .pdf
2 - SLIDE - REVOLUÇÕES INGLESAS - 2º ANO .pdf2 - SLIDE - REVOLUÇÕES INGLESAS - 2º ANO .pdf
2 - SLIDE - REVOLUÇÕES INGLESAS - 2º ANO .pdf
 
1 216-ensino-fundamental-7a-serie-historia-jadilson-silveira-revolucao-inglesa1
1 216-ensino-fundamental-7a-serie-historia-jadilson-silveira-revolucao-inglesa11 216-ensino-fundamental-7a-serie-historia-jadilson-silveira-revolucao-inglesa1
1 216-ensino-fundamental-7a-serie-historia-jadilson-silveira-revolucao-inglesa1
 
A revolucao inglesa
A revolucao inglesaA revolucao inglesa
A revolucao inglesa
 
Revolução inglesa
Revolução inglesaRevolução inglesa
Revolução inglesa
 
Revoluções Burguesas - Inglaterra
Revoluções Burguesas - InglaterraRevoluções Burguesas - Inglaterra
Revoluções Burguesas - Inglaterra
 

Mais de Ewerton Anacleto de Souza (12)

O renascimento e a formação da mentalidade moderna
O renascimento e a formação da mentalidade moderna O renascimento e a formação da mentalidade moderna
O renascimento e a formação da mentalidade moderna
 
Democracia ateniense
Democracia atenienseDemocracia ateniense
Democracia ateniense
 
America colonia
America coloniaAmerica colonia
America colonia
 
Grecia antiga
Grecia antigaGrecia antiga
Grecia antiga
 
Ilumimismo
IlumimismoIlumimismo
Ilumimismo
 
hebreus persas efencios
 hebreus persas efencios hebreus persas efencios
hebreus persas efencios
 
Egito e mesopotmia
Egito e mesopotmia Egito e mesopotmia
Egito e mesopotmia
 
historia da mesopotamia
historia da mesopotamiahistoria da mesopotamia
historia da mesopotamia
 
O absolutismo e a formação do estado moderno
O absolutismo e a formação do estado moderno O absolutismo e a formação do estado moderno
O absolutismo e a formação do estado moderno
 
A revolução russa de 1917
A revolução russa de 1917A revolução russa de 1917
A revolução russa de 1917
 
egito
 egito egito
egito
 
Imperialismo
ImperialismoImperialismo
Imperialismo
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 

Revolução inglesa

  • 1.
  • 2. DO ABSOLUTISMO À MONARQUIA PARLAMENTAR Dos séculos XVI até meados do século XVII, a Inglaterra foi governada por reis absolutistas. A partir daí, o absolutismo foi combatido pelo parlamento que desejava limitar o poder do rei e atender seus interesses políticos e socioeconômicos. Grupos: comerciantes, proprietários rurais que buscavam lucros com a exploração da terra, donos de manufaturas, etc.
  • 3. A MONARQUIA ABSOLUTISTA INGLESA O absolutismo teve início com o rei Henrique VII (1485-1509), fundador da dinastia Tudor, que assumiu o trono ao final da Guerra das Duas Rosas (1455- 1485) – conflito provocado por disputas pelo trono inglês entre duas famílias poderosas da nobreza, os Lancaster (rosa vermelha), e os York (rosa branca) que eram grandes proprietários de terras. A questão foi resolvida com a coroação de Henrique VIII, que tinha lanços de parentesco com as duas famílias, e com o apoio da burguesia conseguiu pacificar o país. Seus sucessores ampliaram os poderes da monarquia inglesa. Rei Henrique VII
  • 4. No reinado de Elizabeth I (1558-1603), o absolutismo monárquico inglês fortaleceu-se ainda mais e colaborou ativamente para o desenvolvimento do país. Nesse período teve início a expansão colonial inglesa, com a colonização da América do Norte e o apoio dos atos de pirataria contra navios espanhóis. Elisabeth I, a rainha virgem.
  • 5. MEDIDAS ADOTADAS PELA MONARQUIA ABSOLUTISTA Durante o século XVI, os Tudor governaram a Inglaterra de forma absoluta com o apoio da burguesia e da nobreza feudal (gentry),porque havia interesses comuns,pois a gentry e a burguesia explorava a terra com fins lucrativos.  A centralização do poder político como garantia de ordem social;  A uniformização das moedas,do sistema de pesos e medidas e das tarifas para facilitar o comércio;  A permissão concedida aos piratas para atacar navios inimigos;  O incentivo dado à expansão marítima e comercial.
  • 6. A Igreja Anglicana, controlada pelo Estado, também participava do jogo de interesses: mantinha nas cerimônias a forma ritual católica (liturgia, hierarquia sacerdotal, etc.) mas destacava o conteúdo calvinista. A ética calvinista era mais adequada aos valores burgueses, uma vez que estimulava o trabalho, a eficiência, a poupança e a cumulação de riquezas. A dinastia Tudor chega ao fim com a morte de Elizabeth I, sem descendentes diretos, o trono coube a seu primo Jaime, rei da Escócia, que se tornou soberano dos dois países com o título de Jaime I, iniciando assim a dinastia dos Stuart.
  • 7. OS TUDOR´S E A CONCILIAÇÃO ENTRE AS CLASSES... VANTAGENS E/OU BENEFÍCIOS: ARISTOCRACIA • ESTABILIDADE POLÍTICA E SOCIAL. • CARGOS PÚBLICOS. NOBREZA • REFEZ SUAS POSSES COM SAQUES NO “NOVO MUNDO”. ALTA BURGUESIA • RECEBIA MONOPÓLIOS COMERCIAIS. ARTESÃOS E CAMPONESES • PRIVILÉGIOS CORPORATIVOS
  • 8. PARLAMENTO INGLÊS FORMAÇÃO DO PARLAMENTO NOBREZA X CLERO (SÉC. XIII) NOBREZA X CLERO X GRUPOS ECONÔMICOS (SÉC.XIV) EM ASCENSÃO
  • 9. CÂMARA DOS LORDES (nobres) CÂMARA DOS COMUNS (proprietários) *ELEITOS por todas as classes sendo que o VOTO DEPENDIA DAS PROPRIEDAES E NÃO DA NOBREZA
  • 10. Jaime I Jaime I (1603 - 1625, início da dinastia Stuart) Anglicano. Apoiava o rei: senhores feudais, igreja anglicana e alta burguesia. Apoiava o parlamento: pequena e média burguesia, gentry (nobreza mercantil) e puritanos (calvinistas ingleses). Tentou restabelecer o absolutismo e ampliar a influência do catolicismo. Perseguições a católicos e puritanos. Aumento de impostos. Dissolução do parlamento (1614 – 1622).
  • 11. Carlos I (1625 – 1649) 1628 – Petição de Direitos = restringia o poder do soberano (Parlamento) Fecha o Parlamento, governa uma década sem chamá-lo novamente 1640 → convoca o Parlamento, precisando de fundos para lutar contra os escoceses Entra em choque novamente, fecha (1642). 1649 → Início da guerra civil 
  • 12. PARLAMENTO DECLARA GUERRA A CARLOS I !!! PARLAMENTO SE DIVIDE... (gentry com medo de perder status social) PARTIDÁRIOS DO PARLAMENTO (gentry puritana) “cabeças redondas”
  • 13. FASES DA REVOLUÇÃO INGLESA GUERRA CIVIL (1642-1648) REGIME REPUBLICANO (1649-1659) RESTAURAÇÃO MONÁRQUICA (1660-1688) REVOLUÇÃO GLORIOSA (1688-1689)
  • 14. Guerra Civil Inglesa ( 1642 – 1648 ) Cavaleiros (Rei) Partidários do absolutismo, nobreza, católicos ingleses e irlandeses. Carlos I mandou invadir o parlamento e prender os principais líderes.  Cabeças Redondas (Parlamento)  Presbiterianos (alta burguesia), nobreza liberal, puritanos (pequena burguesia)  Oliver Cromwell (Novo modelo de exército) A Guerra civil chega ao fim com a vitória do parlamento e o rei Carlos I foi preso e condenado à morte, sendo decapitado em 30 de janeiro de 1649.
  • 15. Decapitação de Carlos I em 30 de janeiro de 1649. BATALHA ENTRE AS FORÇAS DO REI E DO PARLAMENTO
  • 16. REGIME REPUBLICANO (1649-1659) Cromwell esmagou as oposições, instalou a república e comandou o país de 1649 a 1658 (Protetorado). Principais acontecimentos:  Formação da Comunidade Britânica (1651) – união da Inglaterra, Irlanda, Escócia e País de Gales, sob o comando de Cromwell. Decreto do Ato de Navegação (1651) – todas as mercadorias importadas ou exportadas pela Inglaterra deveriam ser transportadas em navios ingleses, favorecendo o desenvolvimento da marinha inglesa. Guerra contra a Holanda (1652-1654) – os prejuízos com o Ato de Navegação inglês, os holandeses declaram guerra à Inglaterra, mas foram derrotados e a Inglaterra torna-se a maior potência naval do mundo.
  • 18.  Estabelecimento do título de Lorde Protetor (1653) – com esse título, seu título tornou-se vitalício e hereditário. o Em 1658, seu filho Ricardo, assumiu o poder após o falecimento, dando continuidade ao regime republicano. o Não tinha a mesma habilidade do pai, foi apelidado de “Ricardinho cai não cai” mantendo-se no poder por apenas oito meses, sendo deposto por um golpe militar em sintonia com o Parlamento. o Devido as agitações políticas, o Parlamento decidiu restaurar a monarquia restaurando a dinastia Stuart, na pessoa de Carlos II que deveria governar sob o domínio político do Parlamento.
  • 19. RESTAURAÇÃO MONÁRQUICA  DINASTIA STUART (1660 – 1688): Carlos II (1660 – 1685).  Anglicano, pró-católicos.  Aproximação com a França.  Parlamento cria o HABEAS CORPUS e exclui católicos de cargos.  Parlamento é novamente fechado pelo rei (1683).  Seu sucessor é seu irmão Jaime II. CARLOS II
  • 20. Jaime II (1683 – 1688).  Católico e tentou restabelecer o catolicismo.  Tentativa de restabelecer o absolutismo.  Apoiado por Luís XIV (FRANÇA).  Manteve as perseguições aos puritanos (grupo majoritariamente burguês)  Surgimento de conflitos entre os grupos sociais que apoiavam o Parlamento e os que apoiavam a monarquia e desejavam o absolutismo.
  • 21. REVOLUÇÃO GLORIOSA (1688-1689) Parlamento temeroso com a restituição do catolicismo oferece a coroa a Guilherme de Orange (holandês), casado com Maria Stuart, filha mais velha de Jaime II. Em troca, pedia o parlamento livre e a manutenção do anglicanismo. 1689: Guilherme de Orange acata ao Bill of Rights (Declaração dos Direitos). Parlamento decidiria sobre impostos, garantia a propriedade privada, as liberdades individuais e divide o poder. Fim do absolutismo na Inglaterra. Burguesia assume o poder por meio do parlamento (Monarquia Parlamentar) “O rei reina, mas não governa”
  • 22. Inglaterra, 1669Inglaterra, 1669 Primeira monarquiaPrimeira monarquia constitucionalconstitucional ee parlamentaristaparlamentarista