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MODELO
TEXTO ÁUREO
• “...E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai,
nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo
dito isto, expirou...”. (Lc 23:46)
LEITURA DIÁRIA
• SEG – Fp 3:18 Inimigos da cruz.
• TER – Gl 6:14 Alegrando-se na cruz.
• QUA – 1 Co 1:18 A loucura da cruz.
• QUI – Ef 2:16 Paz pela cruz.
• SEX – Lc 14:27 Cada um deve levar sua cruz.
• SAB – 1 Co 1:17 A dignidade da cruz.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 22:14-22
14 - E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os
doze apóstolos.
15 - E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta
páscoa, antes que padeça;
16 - Porque vos digo que não a comerei mais até que
ela se cumpra no reino de Deus.
17 - E, tomando o cálice, e havendo dado graças,
disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós;
18 - Porque vos digo que já não beberei do fruto da
vide, até que venha o reino de Deus.
19 - E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-
o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por
vós é dado; fazei isto em memória de mim.
20 - Semelhantemente, tomou o cálice, depois da
ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no
meu sangue, que é derramado por vós.
21 - Mas eis que a mão do que me trai está comigo à
mesa.
22 - E, na verdade, o Filho do homem vai segundo o
que está determinado; mas ai daquele homem por
quem é traído!
I – A Última noite do Redentor
1- Última instruções.
2- As últimas emoções.
2.1 - A comunhão com o pai.
2.2 - A traição de Judas.
2.3 - A negação de Pedro.
• “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no
mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o
mundo.” (João 16.33)
1 – Última instrução
• Esse versículo encerra um dos mais belos diálogos
entre Jesus e os discípulos pouco antes da sua morte.
Assim como fez durante todo o período da sua jornada
aqui na Terra, por meio desse texto podemos ver mais
uma vez o quanto Ele se importava e desejava que
Seus seguidores aprendessem mais sobre fé, confiança.
• Prestes a ser levado para a cruz, Jesus então instrui
seus discípulos e os previne dos acontecimentos que
estavam por vir, das dificuldades e tribulações que
enfrentariam no mundo, especialmente naquele
momento em que ficariam sem a presença física do
Mestre.
• Mas Jesus queria lhes ensinar algo que seria
fundamental e de extrema importância no período difícil
que se aproximava.
• Esse algo era essencialmente ‘manter a paz em Jesus’ e
‘ter bom ânimo’. Instruções que falam a respeito de
manter a confiança e os olhos fixos em Cristo e ter
esperança, alegria.
• Por mais que os dias fossem maus, cheios de tribulações,
Jesus estava lhes mostrando qual a atitude correta que os
manteria de pé. E isso não se parece com o que vivemos
hoje? Afinal, os dias são maus e tantas adversidades tentam
roubar nossa paz, alegria, confiança, ânimo.
• É nestes momentos que precisamos estar mais focados em
Jesus, ouvir Sua voz e obedecer Suas instruções.
• Ele conhece nossa estrutura e sabe o quanto
necessitamos da Sua ajuda. Por isso, se você
perceber que perdeu uma batalha, não se desespere
nem desanime.
• Vá para a Palavra de Deus, receba os conselhos que
Jesus deu aos discípulos como se Ele estivesse lhe
instruindo hoje, e Ele está, e aplique-os na sua vida.
• Então, confie, descanse, tenha coragem, ânimo e,
simplesmente, prossiga. Não pare!
• Emoção é uma experiência subjetiva, associada
a temperamento, personalidade e motivação.
• A palavra deriva do latim emovere, onde o e- (variante
de ex-) significa "fora" e movere significa "movimento".
2 – As últimas emoções
• Não existe uma taxionomia ou teoria para as emoções
que seja geral ou aceite de forma universal.
• Várias têm sido propostas, como:
• Tristeza (litografia de Vincent van Gogh, 1882).
• Cognitiva versus não cognitiva;
• Emoções intuitivas (vindasda amígdala) versus emoções
cognitivas (vindas do córtex pré-frontal);
• Básicas versus complexas, onde emoções básicas em
conjunto constituem as mais complexas;
• Categorias baseadas na duração: algumas emoções
ocorrem em segundos (por exemplo: surpresa) e outras
duram anos (por exemplo: amor).
• As emoções complexas constroem-se sobre condições
culturais ou associações combinadas com as emoções
básicas.
• Analogamente ao modo como as cores primárias são
combinadas, as emoções primárias podem ser
combinadas gerando um espectro das emoções
humanas.
• Como, por exemplo, raiva e desgosto podem ser
combinadas em desprezo.
• A dimensão vertical representa a intensidade, enquanto
que o círculo representa a similaridade entre as
emoções.
• Freqüentemente, as teorias não são excludentes entre si
e vários (renomados) pesquisadores incorporam
múltiplas perspectivas nos seus trabalhos
• Há teorias sobre emoção desde a Grécia antiga
(estoicismo), as teorias de Platão e Aristóteles etc.).
• Encontram-se teorias sofisticadas nos trabalhos de
filósofos como René Descartes, Baruch Spinoza e David
Hume.
• Posteriormente, as teorias das emoções ganharam força
com os avanços da pesquisa empírica.
2.1 – A comunhão com o pai.
• Mais importante que a observância de todas as
regras de auto-ajuda é a comunhão com Deus.
• Levar Deus a sério, buscá-lo continuamente, aproximar-
se dele, crer nele, alegrar-se nele e preferi-lo mais do
que qualquer outra coisa ou do que qualquer outra
pessoa é infinitamente mais proveitoso do que o
malabarismo em torno da auto-ajuda.
• Enquanto a auto-ajuda é um exercício mental, a
comunhão com Deus é um exercício espiritual.
• Na primeira, Deus é um figurante, quando necessário;
na segunda, Deus é o centro de tudo. (Mt 7:7)
• O apóstolo João escreveu: “Nossa comunhão é com o
Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” (1 Jo 1.3).
• Essa comunhão não é complicada, não é impossível,
não é nebulosa, não é artificial, não é de mentirinha.
• Não depende da visão, da audição, do tato, do paladar
ou do olfato.
• E Jesus explica o porquê: “...Deus é espírito, e por
isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito e
em verdade...” (Jo 4.24, NTLH).
• Temos outro recurso além dos cinco sentidos.
• Chama-se fé.
• E sem ela é impossível agradar a Deus, “...pois quem
dele se aproxima precisa crer que ele existe e que
recompensa aqueles que o buscam...” (Hb 11.6).
• A desejada comunhão com Deus começa com a busca
que dele fazemos, com toda a sinceridade e com todo o
afinco, por meio da fé.
• Vai se firmando, se avolumando e se mantendo com
exercícios devocionais, dos quais os mais importantes
são a leitura meditativa das Escrituras Sagradas, que
chamamos acertadamente de Palavra de Deus, e a
oração espontânea.
• Acontece mesmo algo estranho quando se lê de forma
devocional a Bíblia.
• Além do valor intrínseco da Palavra, o Espírito Santo
se serve dela para produzir em nós coisas como
alegria, amor, certeza, consolo, entusiasmo,
esperança, formação, paz de espírito, ponto de
apoio, segurança e vigor.
• Outro elemento óbvio na construção e permanência
da comunhão com Deus é a questão da igualdade de
objetivos e de comportamento.
2.2 - A traição de Judas.
• Embora não possamos ter certeza absoluta do motivo
pelo qual Judas traiu a Jesus, algumas coisas são
certas.
Primeiro:
• Temos que reconhecer que, embora Judas tenha sido
escolhido de forma consciente para ser um dos doze
(João 6:64), as Escrituras apontam ao fato de que ele
nunca realmente acreditou que Jesus era Deus, e ele
provavelmente nunca tinha sido convencido de que
Jesus era o Messias.
• Ao contrário dos outros discípulos que chamaram Jesus
de "Senhor" (que é de grande importância em várias
formas), Judas nunca utilizou este título para Jesus e ao
invés o chamou de "Rabi"; isso afirmava apenas que ele
via Jesus como nada mais do que um professor.
Segundo lugar:
• Judas não só faltou fé em Cristo, mas ele teve pouco ou
nenhum relacionamento pessoal com Jesus.
• Quando os evangelhos sinóticos dão uma lista dos
doze, eles são sempre mencionados na mesma ordem
com pequenas variações (Mateus 10:2-4, Marcos 3:16-
19, Lucas 6:14-16).
• Acredita-se que essa ordem indica a proximidade da sua
relação pessoal com Jesus.
• Apesar das variações, os irmãos Pedro e Tiago e João
são sempre mencionados em primeiro lugar; isso é
bastante coerente com o seu relacionamento com
Jesus.
• Judas é sempre mencionado por último, o que pode
indicar a falta de um relacionamento pessoal com Cristo.
• Além disso, ao avaliarmos os evangelhos, podemos ver
que o único diálogo registrado entre os dois envolve
Judas sendo censurado por Jesus por ter feito um
comentário à Maria com objetivos gananciosos (João
12:1-8), a negação de Judas de sua traição (Mateus 26 :
25) e a traição em si (Lucas 22:48).
Terceiro lugar:
• Judas foi consumido por ganância, a ponto de trair a
confiança não só de Jesus, mas também dos outros
discípulos, como vemos em João 12:5-6.
• Talvez Judas seguiu a Jesus com a intenção de tirar
vantagem da sua associação com ele como o novo
poder político.
• Não há qualquer dúvida de que ele esperava fazer parte
da elite dominante quando isso viesse a se realizar.
• Ao chegar o momento da traição de Judas, Jesus já
tinha deixado claro que ele planejava morrer e não
iniciar uma rebelião contra Roma.
• Por isso Judas pôde ter assumido, tal como fizeram os
fariseus, que uma vez que ele não iria acabar com a
ocupação romana, ele provavelmente não era o Messias
que estavam esperando.
• Há alguns versículos do Velho Testamento que apontam
para a traição, alguns mais especificamente do que
outros, veja dois a seguir:
• “...Até o meu próprio amigo íntimo em quem eu tanto
confiava, e que comia do meu pão, levantou contra
mim o seu calcanhar...” (Salmo 41:9, veja sua
realização em Mateus 26:14, 48-49).
• Também: “...E eu lhes disse: Se parece bem aos
vossos olhos, dai-me o que me é devido; e, se não,
deixai-o.
• Pesaram, pois, por meu salário, trinta moedas de
prata.
• Ora o Senhor disse-me: Arroja isso ao oleiro, esse
belo preço em que fui avaliado por eles.
• E tomei as trinta moedas de prata, e as arrojei ao
oleiro na casa do Senhor...” (Zacarias 11:12-13, veja a
realização dessa profecia em Mateus 27:3-5).
• Essas profecias do Velho Testamento indicam que Deus
sabia da traição de Judas e que Ele já tinha planejado
soberanamente a forma pela qual Jesus iria morrer.
• Ao contrário, Deus já enxergava o que Judas iria
eventualmente escolher como parte do presente, e
Jesus deixou bem claro que Judas seria responsável por
suas escolhas e teria que prestar contas por elas: “E,
quando estavam reclinados à mesa e comiam, disse
Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que
comigo come, há de trair-me” (Marcos 14:18).
• Note que Jesus chama a participação de Judas de
traição.
• Quanto a sua prestação de contas por sua traição,
Jesus disse: “...Pois o Filho do homem vai, conforme
está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem
o Filho do homem é traído! bom seria para esse
homem se não houvera nascido...” (Marcos 14:21).
2.3 – A negação de Pedro.
(João 21:15-17)
• Quando observamos nos evangelhos a relação que
Pedro tinha com Jesus, é perceptível ver que era
diferente da relação entre os outros apóstolos.
• Pedro foi o primeiro que teve a Revelação do Messias,
foi o único que andou sobre as águas, ele era o líder do
grupo, e foi o que disse que só Jesus tinha as palavras
de vida eterna.
1. O QUE DIRIAM SOBRE A NEGAÇÃO DE PEDRO?
• O que você diria sobre a negação de Pedro, que ele não
amava Jesus de verdade senão nunca teria feito o que
fez?
• Ele era egoísta demais, para pensar em Jesus?
• Todos nós temos um pensamento formado sobre
alguma coisa, mas na maioria das vezes nunca é o
correto, Pedro pode ter tido vários motivos para ter tido
tal atitude, mas nenhum deles superam a atitude que
Jesus teve com Pedro.
2. POR QUE PEDRO AGIU ASSIM?
• Porque Pedro foi um homem auto-suficiente: (Mt: 26:31-
35)
• Porque Pedro foi alguém que queria vencer na força da
carne: (Mt. 26: 47-51)
• Porque Pedro foi alguém que seguiu a Jesus de longe:
(Mt. 26:57-58)
• Veja a queda de Pedro, foi um processo que temos que
tomar cuidado, pois todos nós estamos sujeitos a negar
a Jesus.
• Pedro confiou demais em si mesmo, ele tentou fazer as
coisas na força do seu braço, ele passou a seguir Jesus
de longe e por último ele negou Jesus três vezes.
3. COMO PEDRO DEVE TER FICADO APÓS A
NEGAÇÃO?
• Como você acha que Pedro ficou depois da negação?
• Ele não tinha perspectiva para o futuro, estava com
vergonha dele mesmo por ter sido tão covarde.
• As palavras de Jesus em (Lc. 12:9), não saiam de sua
mente, e ele com certeza achou que não tinha mais
jeito, que Jesus não iria confessá-lo diante de Deus.
• Pedro estava perdido, a única escolha que lhe restava
era viver com o pecado e as acusações que não saiam
de sua mente.
4. COMO O SENHOR LIDOU COM PEDRO?
• Em (Mc. 16:7), Jesus pede para os discípulos e Pedro ir
para Galiléia, nesse texto podemos observar o coração
de Jesus, mesmo depois da negação de Pedro o Senhor
não o abandonou, não desistiu dele.
• O Senhor foi bom e misericordioso com Pedro.
• Embora Pedro não tivesse forças para ir até o encontro
de Jesus depois de ter ouvido as palavras “e a Pedro”,
ele se levantou e foi ver Jesus.
• O Senhor restaurou a Pedro com apenas três perguntas
“Tu Me Amas” e a cada resposta vergonhosa de Pedro o
Senhor o curava de toda culpa e vergonha.
II – O Julgamento
1- Religioso.
2- Político.
O JULGAMENTO DO SENHOR JESUS CRISTO
• A detenção, julgamento, condenação, sentença e
execução de Jesus Cristo foi e ainda é sem precedente
legal.
• Ele sofreu a penalidade da morte mesmo que Pôncio
Pilatos – a autoridade romana local – o julgou inocente.
• O Messias realmente foi submetido a dois julgamentos
cada um com três fases.
• Primeiro veio o julgamento religioso, onde a acusação
era de blasfêmia, em seguida, veio o processo civil em
que a acusação era o incitamento à rebelião.
• Jesus foi julgado perante um tribunal injusto, com um
processo judicial apressado, que termina em uma
punição severa, um julgamento não autorizado realizado
por indivíduos que tomaram a lei em suas próprias
mãos.
• Estes líderes são considerados corruptos e sem respeito
a lei.
• Este julgamento foi precedido por uma conspiração:
“Então os principais sacerdotes e os anciãos do povo se
reuniram no pátio da casa do sumo sacerdote, o qual se
chamava Caifás; e deliberaram como prender Jesus a
traição, e o matar.
• Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja
tumulto entre o povo.” (Mateus 26:3-5)
• A conspiração incluiu os fariseus, os anciãos do povo,
os saduceus e os sumo sacerdotes. Haviam dois grupos
opostos e havia uma grande amargura entre eles. Mas
eles tinham uma coisa em comum; animosidade para
com as reivindicações do Messias
• Mateus 26:14-16, Marcos 14:11 e Lucas 22:5
claramente declaram que os conspiradores estavam
contentes quando Judas ofereceu a oportunidade de
apreender Jesus.
• Eles rapidamente fizeram uma promessa para pagá-lo
por seus serviços.
• O valor acordado foi de trinta moedas de prata.
• Judas foi pago pelo “templo” dinheiro que havia
sido designado para a compra de sacrifícios.
• Os conspiradores nem realizaram que eles estavam
realmente comprar um sacrifício com o dinheiro do
templo, porque quando o Messias morreu, Ele morreu
como sacrifício pelo pecado de todas as pessoas.
• No tempo do Messias, o judaísmo tinha desenvolvido
muitas leis que controlavam todas as facetas da vida
judaica, que nas Escrituras é referido como a tradição
dos anciãos (leia Marcos 7:3-4).
• Sob os aspectos jurídico, religioso e moral, o
julgamento de Jesus foi uma bazófia. (presunção
exagerada)
• Segundo o historiador judeu Flávio Josefo, havia
interesse político em relação ao Império Romano.
Pretendia-se a manutenção de privilégios para a classe
sacerdotal dominante.
• Saduceus pretendiam a manutenção do "status quo".
• O Grande Conselho - Sinédrio, em grego assembléia e
"sanhedin", em hebraico.
• à época do julgamento de Jesus, era representado por
três grupos:
• a) representantes da aristocracia sacerdotal, com
mentalidade saducéia, eram os sumos sacerdotes do
Templo;
• b) representantes de famílias leigas influentes;
• c) grupo dos fariseus, os que influenciavam nas
decisões.
• O Sinédrio foi criado na época dos persas. O Talmude
impunha uma Corte, chamada Setenta e Um. Essa corte
se reunia através de sessões públicas, com exceção do
sábado e nos dias de festa.
• O Sinédrio tinha autoridade para assuntos profanos
e religiosos.
• A condenação à morte exigia o voto favorável de 23
juízes.
• Se 22 absolvessem e houvesse a abstenção de um,
seria necessário ampliar o número de juízes.
• Em João 18.31, assevera-se a lei, em que "não nos é
permitido condenar ninguém à morte".
• Portanto, essa situação jurídica à época do julgamento
de Jesus estava em vigor.
• Pela imperfeição da prova material e testemunhal,
indagaram se o acusado era um Messias, o filho do
Deus Bendito.
• Anás é o pivô da trama.
• Sumo sacerdote desde o ano VI d.C., era um experiente
estrategista. Rico, nomeou cinco filhos como sumos
sacerdotes. Em diversos "departamentos" (hoje é
nepotismo), do templo, nomeou outros parentes. É
provável que recebesse comissão e sobretaxa dos
cambistas sobre venda de animais para o sacrifício.
• Caifás era sacerdote dependente.
• Tanto que Jesus foi levado à presença de Anás,
primeiramente.
• Anás era presidente de honra do Conselho.
• Anás mandou Jesus de volta a Caifás, sumo sacerdote
desde o ano 18 d.C. Jesus representava a ameaça ao
poder de Caifás e ameaça à instituição política do
Estado judaico. Jesus colocara o homem acima da Lei e
do Sinédrio.
Nesse contexto, há duas contradições.
A primeira:
• É a de que um sacerdote saduceu radical jamais poderia
indagar acerca do conteúdo de um dogma central da fé
cristão.
• Quando se pergunta: "És Filho de Deus Bendito?", ao
responder que sim, pelos paradigmas dos dogmas
cristãos, Jesus não havia cometido blasfêmia alguma.
• Mas como o processo já estava direcionado, o Sinédrio
proferiu sentença.
• A sentença foi extraída de uma sessão secreta imediata,
quando o Sinédrio só poderia condenar no segundo dia.
A segunda:
• É a de que os textos antigos indicam que o processo
aconteceu à noite.
• Foi uma reunião "extraordinária", porque estavam
próximas as comemorações da Páscoa.
• As reuniões oficiais só poderiam ser realizadas durante
o dia.
• O Sinédrio manda Jesus a Herodes. Depois, manda
para Pilatos.
• Esse conferiu um caráter político ao interrogatório, o que
o tornaria simpático aos interesses de Roma e ao
imperador Tibério.
• Segue-se a clássica pergunta, com um teor político de
poder-Estado de Roma: "És o rei dos judeus?"
• Diante da resposta afirmativa e, depois de um
melodramático espetáculo, autoriza o sacrifício de cruz:
"Ibis in crucem". (Sudário de Turim)
• O julgamento diante de Pilatos foi também uma
farsa.
• Os crimes de alta traição eram regulados pela "Lex Julia
majestads". Segundo a tradição, essa lei previa que os
crimes de lesa-majestade deveriam ser julgados pelo
Tribunal Romano. Não foi convocado Tribunal algum.
• Pelo nosso Código Penal e sua processualística, o
julgamento ordenado pelo Sinédrio seria anulado.
• No Sinédrio, procedimentos processuais ocorreram
à noite.
• E a lei proibia sessões noturnas.
• A sentença de Pilatos guarda os ranços subjetivos.
Estava preocupado com as relações políticas em Roma
e tinha medo do poder exercido pelos sacerdotes
judaicos.
• Nula seria a sentença porque só um Tribunal de
Roma poderia decidir.
• Outros subsídios podem ser encontrados em "A
Sentença de Pilatos", obra de Kurt A. Speidel,
pesquisador alemão traduzido.
• Baseado nas informações da época, nos textos
evangélicos e na história tecida pelo escritor judeu
Flávio Josefo, Speidel esgota ensinamentos,
comparando o legalismo e o drama da paixão.
• A questão central sobre este julgamento, assim
como o preconceito de Caifás, reside em Mateus
26.3; Lucas 3.2; Mateus 26.57-65; João 11.49-53.
III – O Sacrifício
1- O início da crucificação.
2- A redenção.
• A flagelação era uma preliminar legal para toda
execução Romana. Despiam a parte superior do corpo
da vítima, amarravam-na a um pilar pouco elevado, com
as costas encurvadas, de modo que ao descarregar os
golpes sobre ela nada perdessem de sua força.
• O instrumento usual era um açoite curto
(flagram ou flagellum) com várias cordas ou correias de
couro, às quais se atavam pequenas bolas de ferro ou
pedacinhos de ossos de ovelhas a vários intervalos.
• Quando os soldados açoitavam repetidamente e com
todas as suas forças as costas de sua vítima, as bolas
de ferro causavam profundas contusões e hematomas.
As cordas de couro com os ossos de ovelha rasgavam a
pele e o tecido celular subcutâneo.
Deve-se ter em conta que a
hematidrosis tinha deixado a pele
de Jesus muito sensível.
Depois da flagelação, os
soldados estavam acostumados
a fazer gozações humilhantes
com suas vítimas. Por isso foi
colocada sobre a cabeça de
Jesus, como emblema irônico de
sua realeza, uma coroa de
espinhos. Na Palestina abundam
os arbustos espinhosos, que
puderam servir para este fim;
utilizou-se o Zizyphus ou Azufaifo,
chamadoSpina Christi, de espinhos
agudos, longos e curvos.
• CRUCIFICAÇÃO
• Em princípio o instrumento de agonia foi um simples
poste. Em seguida se fixou na ponta uma forca (furca),
na qual se suspendia o réu pelo pescoço. Depois se
adicionou um pau transversal (patibulum), tomando um
novo aspecto. Segundo a forma em que o pau
transversal ficasse suspenso no pau vertical, originaram-
se três tipos de cruzes:
• A crux decussata. Conhecida como cruz de Santo
André, tinha a forma de X.
• A crux commissata. Alguns a chamam cruz do Santo
Antônio, parecia-se com a letra T.
• A crux immisa. É a chamada cruz latina, que todos
conhecemos.
• A cruz pesava mais de 300 libras (136 quilogramas).
Somente o patíbulo, que pesava entre 75 e 125
libras, foi colocado sobre sua nuca e se balançava
sobre seus dois ombros.
• Com esgotamento extremo e debilitado, teve que
caminhar um pouco mais de meio quilômetro (entre 600
a 650 metros) para chegar ao lugar do suplício. O nome
em aramaico é Golgotha, equivalente em hebreu
a gulgolet que significa “lugar da caveira”, já que era
uma protuberância rochosa, que teria certa
semelhança com um crânio humano. Hoje se chama,
pela tradução latina, calvário.
• Antes de começar o suplício da crucificação, era
costume dar uma bebida narcótica (vinho com mirra e
incenso) aos condenados;
• Com os braços estendidos, mas não tensos, os pulsos
eram cravados no patíbulo. Desta forma, os pregos de
um centímetro de diâmetro em sua cabeça e de 13 a 18
centímetros de comprimento, eram provavelmente
postos entre o rádio e os metacarpianos, ou entre as
duas fileiras de ossos carpianos, ou seja, perto ou
através do forte flexor retinaculum e dos vários
ligamentos intercarpais. Nestes lugares seguravam
o corpo. Colocar os pregos nas mãos fazia com que
se rasgassem facilmente posto que não tinham um
suporte ósseo importante.
• A possibilidade de uma ferida perióssea dolorosa foi
grande, bem como a lesão de vasos arteriais tributários
da artéria radial ou cubital. O cravo penetrado destruía o
nervo sensorial motor, ou comprometia o nervo médio,
radial ou o nervo cubital. A afecção de qualquer destes
nervos produziu tremendas descargas de dor em ambos
os braços. O empalamento de vários ligamentos
provocou fortes contrações nas mãos.
• Os pés eram fixados à frente do estípede (pequena
pirâmide truncada) por meio de um prego de ferro,
cravado através do primeiro ou do segundo espaço
intermetatarsiano.
• O nervo profundo perônio e ramificações dos nervos
médios e laterais da planta do pé foram feridos.
• Foram cravados ambos os pés com um só prego ou
se empregou um prego para cada pé? Também esta
é uma questão controvertida.
• Mas é muito mais provável que cada um dos pés do
salvador tenha sido fixado à cruz com cravo distinto.
• São Cipriano que, mais de uma vez tinha presenciado
crucificações, fala em plural dos pregos que
transpassavam os pés.
• Santo Ambrósio, Santo Agostinho e outros
mencionam expressamente os quatro pregos que se
empregaram para crucificar Jesus.
• São Meliton de Sardes escreveu: “os padecimentos
físicos já tão violentos ao fincar os pregos, em órgãos
extremamente sensíveis e delicados, faziam-se ainda
mais intensos pelo peso do corpo suspenso pelos
pregos, pela forçada imobilidade do paciente, pela
intensa febre que sobrevinha, pela ardente sede
produzida por esta febre, pelas convulsões e espasmos,
e também pelas moscas que o sangue e as chagas
atraíam”.
• Não faltou quem dissesse que os pés do salvador não
foram cravados, mas simplesmente amarrados à cruz
com cordas; mas tal hipótese tem em contra, tanto o
testemunho unânime da tradição, que vê em Jesus
crucificado o cumprimento daquele célebre vaticínio:
"transpassaram minhas mãos e meus pés" (Sl 21); como
nos próprios evangelhos, pois lemos em São Lucas (Lc
24, 39-40) “vejam minhas mãos e meus pés; sou eu
mesmo; apalpem e vejam.
• E, dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés”.
• INTERPRETAÇÃO FISIOPATOLÓGICA DA MORTE DE
JESUS CRISTO
• É importante ter em conta que foi uma pessoa
politraumatizada e policontundida; desde o momento da
flagelação até sua crucificação.
• O efeito principal da crucificação, além da tremenda dor,
que apresentava em seus braços e pernas, era a
marcada interferência com a respiração normal.
• O peso do corpo pendurado para baixo e os braços
e ombros estendidos, tendiam a fixar os músculos
intercostais em um estado de inalação, afetando, por
conseguinte, a exalação passiva. Desta maneira, a
exalação era principalmente diafragmática e a
respiração muito leve. Esta forma de respiração não
era suficiente e logo produziria retenção de CO2
(hipercapnia).
• Para poder respirar e ganhar ar, Jesus tinha que
apoiar-se em seus pés, tentar flexionar seus braços
e depois deixar-se desabar para que a exalação
ocorresse. Mas ao deixar-se desabar, produzia-se,
igualmente, uma série de dores em todo o seu
corpo.
• O desenvolvimento de cãibras musculares ou contratura
tetânicas devido à fadiga e a hipercapnia afetaram ainda
mais a respiração. Uma exalação adequada requeria
que se erguesse o corpo, empurrando-o para cima
com os pés e flexionando os cotovelos, endireitando
os ombros.
• Esta manobra colocaria o peso total do corpo nos tarsais
e causaria tremenda dor.
• Mais ainda, a flexão dos cotovelos causaria rotação nos
pulsos em torno dos pregos de ferro e provocaria
enorme dor através dos nervos lacerados. O levantar
do corpo rasparia dolorosamente as costas contra a
trave. Como resultado disso, cada esforço de
respiração se tornaria agonizante e fatigante,
eventualmente levaria à ASFIXIA e finalmente a seu
falecimento.
• Era costume dos romanos que os corpos dos
crucificados permanecessem longas horas pendentes
da cruz; às vezes até que entrassem em putrefação ou
as feras e as aves de rapina os devorassem.
• Portanto antes que Jesus morresse, os príncipes dos
sacerdotes e seus colegas do Sinédrio pediram a Pilatos
que, segundo o costume Romano, mandasse dar fim
aos justiçados, fazendo com que lhe quebrassem suas
pernas a golpes. Esta bárbara operação se chamava
em latim crurifragium (Jo 20, 27).
• As pernas dos ladrões foram quebradas, mais ao chegar
a Jesus e observar que já estava morto, deixaram de
golpeá-lo; mas um dos soldados, para maior segurança,
quis dar-lhe o que se chamava o "golpe de misericórdia"
e transpassou-lhe o peito com uma lança.
• Neste sangue e nesta água que saíram do flanco, os
médicos concluíram que o pericárdio, (saco
membranoso que envolve o coração), deve ter sido
alcançado pela lança, ou que se pôde ocasionar
perfuração do ventrículo direito ou talvez havia um
hemopericárdio postraumático, ou representava
fluido de pleura e pericárdio, de onde teria procedido
a efusão de sangue.
“...Com esta análise, ainda que seja conjectura,
aproximamo-nos mais da causa real de sua morte.
Interpretações que se encontram dentro de um rigor
científico quanto a sua parte teórica, mas não são
demonstráveis com análise nem estudos
complementares.
As mudanças sofridas na humanidade de Jesus Cristo
foram vistas à luz da medicina, com o fim de encontrar
realmente o caráter humano, em um homem que é
chamado o filho de Deus, e que voluntariamente
aceitou este suplício, convencido do efeito redentor e
salvador para os que criam nEle e em seu
evangelho...”
• A pena capital imposta pelo Império Romano aos
condenados se dava através da crucificação. Os
pesquisadores são unânimes em afirmar que essa era a
mais cruel e dolorosa forma de execução! Josefo,
historiador judeu, informa que antes da execução, os
condenados eram açoitados e submetidos a todo tipo de
tortura e depois crucificados do lado oposto dos muros
da cidade.
• Cícero, historiador romano, ao se referir à crucificação,
afirmou que não havia palavra para descrever ato tão
horrendo. A mensagem do Império Romano era clara -
isso aconteceria com quem se levanta contra o Estado.
Jesus, portanto, sofreu os horrores da cruz. De acordo
com os Evangelhos, Ele foi açoitado, escarnecido,
ridicularizado, blasfemado, torturado, forçado a levar a
cruz e por fim crucificado (Jo 19.1-28).
• Eles o levaram para uma montanha chamada Gólgota
(latim: Calvário), fora da cidade, e o pregaram numa
cruz.
• [1]. Martin Hengel escreveu um estudo histórico-
científico sobre a crucificação no mundo antigo.
• Ele cita Lucius Seneca, em meados do primeiro século,
que escreveu sobre uma variedade de crucificações: “Eu
vejo cruzes, não apenas de um tipo, mas feitas de
diferentes maneiras; algumas têm suas vítimas de
ponta-cabeça, algumas empalam as suas partes
íntimas; outros têm seus braços quebrados no madeiro”
• [2]. Hengel cita outra fonte antiga (Pseudo-Manetho)
sobre o método de crucificação: “Punidos com os braços
estendidos, eles viam a estaca como seu destino; eles
eram fixados e pregados no mais doloroso tormento,
uma comida maligna para aves de rapina e cães”
• [3]. Em suma, Hengel diz que “era uma sensação
terrivelmente ofensiva, ‘obscena' no sentido original da
palavra”
• [4]. E entre os judeus, a maldição divina era adicionada
ao escândalo humano, porque na lei judaica, o Torá, diz-
se: “porquanto o pendurado [num madeiro] é maldito de
Deus” (Deuteronômio 21.23).
• “E era a hora terceira, e o crucificaram” (Marcos
15.25). Isto quer dizer 9 horas da manhã. Pilatos
ordenou uma placa sobre sua cabeça: “Jesus de
Nazaré, Rei dos Judeus” (João 19.19).
• Transeuntes o ridicularizavam: “Tu, que destróis o
templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo.
Se és Filho de Deus, desce da cruz” (Mateus 27.40).
• Os soldados o humilharam. Os príncipes dos
sacerdotes com os escribas e anciãos uniram-se ao
coro: “Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-
se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e crê-lo-
emos” (Mateus 27.42).
• E mesmo os criminosos que estavam crucificados com
ele, insultavam-no. Jesus bebeu o cálice de sofrimentos
variados, e rejeitou qualquer anestésico contra a dor.
• Lucas, que não estava lá, mas que pôde ter conseguido
esta informação com a mãe de Jesus, escreve: “E,
clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas
mãos entrego o meu espírito.
• E, havendo dito isto, expirou” (Lucas 23.46). Para ter
certeza de que ele estava morto, um soldado romano
“lhe furou o lado com uma lança” (João 19.34). Ele
foi retirado da cruz por sua família e amigos, e colocado
em um túmulo comprado, numa caverna.
• Pilatos deu ordem para que o túmulo fosse selado e
guardado. Uma grande pedra foi usada para fechar a
entrada da tumba e soldados ficaram de guarda. Lá, o
corpo repousou até o começo da manhã de domingo.

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A Última Ceia de Jesus

  • 2. TEXTO ÁUREO • “...E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou...”. (Lc 23:46)
  • 3. LEITURA DIÁRIA • SEG – Fp 3:18 Inimigos da cruz. • TER – Gl 6:14 Alegrando-se na cruz. • QUA – 1 Co 1:18 A loucura da cruz. • QUI – Ef 2:16 Paz pela cruz. • SEX – Lc 14:27 Cada um deve levar sua cruz. • SAB – 1 Co 1:17 A dignidade da cruz.
  • 4. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Lucas 22:14-22 14 - E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos. 15 - E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; 16 - Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus. 17 - E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; 18 - Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus.
  • 5. 19 - E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu- o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. 20 - Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós. 21 - Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa. 22 - E, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!
  • 6. I – A Última noite do Redentor 1- Última instruções. 2- As últimas emoções. 2.1 - A comunhão com o pai. 2.2 - A traição de Judas. 2.3 - A negação de Pedro.
  • 7. • “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16.33) 1 – Última instrução
  • 8. • Esse versículo encerra um dos mais belos diálogos entre Jesus e os discípulos pouco antes da sua morte. Assim como fez durante todo o período da sua jornada aqui na Terra, por meio desse texto podemos ver mais uma vez o quanto Ele se importava e desejava que Seus seguidores aprendessem mais sobre fé, confiança. • Prestes a ser levado para a cruz, Jesus então instrui seus discípulos e os previne dos acontecimentos que estavam por vir, das dificuldades e tribulações que enfrentariam no mundo, especialmente naquele momento em que ficariam sem a presença física do Mestre.
  • 9. • Mas Jesus queria lhes ensinar algo que seria fundamental e de extrema importância no período difícil que se aproximava. • Esse algo era essencialmente ‘manter a paz em Jesus’ e ‘ter bom ânimo’. Instruções que falam a respeito de manter a confiança e os olhos fixos em Cristo e ter esperança, alegria.
  • 10. • Por mais que os dias fossem maus, cheios de tribulações, Jesus estava lhes mostrando qual a atitude correta que os manteria de pé. E isso não se parece com o que vivemos hoje? Afinal, os dias são maus e tantas adversidades tentam roubar nossa paz, alegria, confiança, ânimo. • É nestes momentos que precisamos estar mais focados em Jesus, ouvir Sua voz e obedecer Suas instruções.
  • 11. • Ele conhece nossa estrutura e sabe o quanto necessitamos da Sua ajuda. Por isso, se você perceber que perdeu uma batalha, não se desespere nem desanime. • Vá para a Palavra de Deus, receba os conselhos que Jesus deu aos discípulos como se Ele estivesse lhe instruindo hoje, e Ele está, e aplique-os na sua vida. • Então, confie, descanse, tenha coragem, ânimo e, simplesmente, prossiga. Não pare!
  • 12. • Emoção é uma experiência subjetiva, associada a temperamento, personalidade e motivação. • A palavra deriva do latim emovere, onde o e- (variante de ex-) significa "fora" e movere significa "movimento". 2 – As últimas emoções
  • 13. • Não existe uma taxionomia ou teoria para as emoções que seja geral ou aceite de forma universal. • Várias têm sido propostas, como: • Tristeza (litografia de Vincent van Gogh, 1882). • Cognitiva versus não cognitiva; • Emoções intuitivas (vindasda amígdala) versus emoções cognitivas (vindas do córtex pré-frontal); • Básicas versus complexas, onde emoções básicas em conjunto constituem as mais complexas; • Categorias baseadas na duração: algumas emoções ocorrem em segundos (por exemplo: surpresa) e outras duram anos (por exemplo: amor).
  • 14. • As emoções complexas constroem-se sobre condições culturais ou associações combinadas com as emoções básicas. • Analogamente ao modo como as cores primárias são combinadas, as emoções primárias podem ser combinadas gerando um espectro das emoções humanas. • Como, por exemplo, raiva e desgosto podem ser combinadas em desprezo.
  • 15. • A dimensão vertical representa a intensidade, enquanto que o círculo representa a similaridade entre as emoções. • Freqüentemente, as teorias não são excludentes entre si e vários (renomados) pesquisadores incorporam múltiplas perspectivas nos seus trabalhos • Há teorias sobre emoção desde a Grécia antiga (estoicismo), as teorias de Platão e Aristóteles etc.). • Encontram-se teorias sofisticadas nos trabalhos de filósofos como René Descartes, Baruch Spinoza e David Hume. • Posteriormente, as teorias das emoções ganharam força com os avanços da pesquisa empírica.
  • 16. 2.1 – A comunhão com o pai. • Mais importante que a observância de todas as regras de auto-ajuda é a comunhão com Deus. • Levar Deus a sério, buscá-lo continuamente, aproximar- se dele, crer nele, alegrar-se nele e preferi-lo mais do que qualquer outra coisa ou do que qualquer outra pessoa é infinitamente mais proveitoso do que o malabarismo em torno da auto-ajuda. • Enquanto a auto-ajuda é um exercício mental, a comunhão com Deus é um exercício espiritual. • Na primeira, Deus é um figurante, quando necessário; na segunda, Deus é o centro de tudo. (Mt 7:7)
  • 17. • O apóstolo João escreveu: “Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” (1 Jo 1.3).
  • 18. • Essa comunhão não é complicada, não é impossível, não é nebulosa, não é artificial, não é de mentirinha. • Não depende da visão, da audição, do tato, do paladar ou do olfato. • E Jesus explica o porquê: “...Deus é espírito, e por isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade...” (Jo 4.24, NTLH). • Temos outro recurso além dos cinco sentidos. • Chama-se fé. • E sem ela é impossível agradar a Deus, “...pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam...” (Hb 11.6).
  • 19. • A desejada comunhão com Deus começa com a busca que dele fazemos, com toda a sinceridade e com todo o afinco, por meio da fé. • Vai se firmando, se avolumando e se mantendo com exercícios devocionais, dos quais os mais importantes são a leitura meditativa das Escrituras Sagradas, que chamamos acertadamente de Palavra de Deus, e a oração espontânea. • Acontece mesmo algo estranho quando se lê de forma devocional a Bíblia. • Além do valor intrínseco da Palavra, o Espírito Santo se serve dela para produzir em nós coisas como alegria, amor, certeza, consolo, entusiasmo, esperança, formação, paz de espírito, ponto de apoio, segurança e vigor.
  • 20. • Outro elemento óbvio na construção e permanência da comunhão com Deus é a questão da igualdade de objetivos e de comportamento.
  • 21. 2.2 - A traição de Judas. • Embora não possamos ter certeza absoluta do motivo pelo qual Judas traiu a Jesus, algumas coisas são certas.
  • 22. Primeiro: • Temos que reconhecer que, embora Judas tenha sido escolhido de forma consciente para ser um dos doze (João 6:64), as Escrituras apontam ao fato de que ele nunca realmente acreditou que Jesus era Deus, e ele provavelmente nunca tinha sido convencido de que Jesus era o Messias. • Ao contrário dos outros discípulos que chamaram Jesus de "Senhor" (que é de grande importância em várias formas), Judas nunca utilizou este título para Jesus e ao invés o chamou de "Rabi"; isso afirmava apenas que ele via Jesus como nada mais do que um professor.
  • 23. Segundo lugar: • Judas não só faltou fé em Cristo, mas ele teve pouco ou nenhum relacionamento pessoal com Jesus.
  • 24. • Quando os evangelhos sinóticos dão uma lista dos doze, eles são sempre mencionados na mesma ordem com pequenas variações (Mateus 10:2-4, Marcos 3:16- 19, Lucas 6:14-16). • Acredita-se que essa ordem indica a proximidade da sua relação pessoal com Jesus. • Apesar das variações, os irmãos Pedro e Tiago e João são sempre mencionados em primeiro lugar; isso é bastante coerente com o seu relacionamento com Jesus. • Judas é sempre mencionado por último, o que pode indicar a falta de um relacionamento pessoal com Cristo.
  • 25. • Além disso, ao avaliarmos os evangelhos, podemos ver que o único diálogo registrado entre os dois envolve Judas sendo censurado por Jesus por ter feito um comentário à Maria com objetivos gananciosos (João 12:1-8), a negação de Judas de sua traição (Mateus 26 : 25) e a traição em si (Lucas 22:48).
  • 26. Terceiro lugar: • Judas foi consumido por ganância, a ponto de trair a confiança não só de Jesus, mas também dos outros discípulos, como vemos em João 12:5-6.
  • 27. • Talvez Judas seguiu a Jesus com a intenção de tirar vantagem da sua associação com ele como o novo poder político. • Não há qualquer dúvida de que ele esperava fazer parte da elite dominante quando isso viesse a se realizar. • Ao chegar o momento da traição de Judas, Jesus já tinha deixado claro que ele planejava morrer e não iniciar uma rebelião contra Roma. • Por isso Judas pôde ter assumido, tal como fizeram os fariseus, que uma vez que ele não iria acabar com a ocupação romana, ele provavelmente não era o Messias que estavam esperando.
  • 28. • Há alguns versículos do Velho Testamento que apontam para a traição, alguns mais especificamente do que outros, veja dois a seguir: • “...Até o meu próprio amigo íntimo em quem eu tanto confiava, e que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar...” (Salmo 41:9, veja sua realização em Mateus 26:14, 48-49). • Também: “...E eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o que me é devido; e, se não, deixai-o. • Pesaram, pois, por meu salário, trinta moedas de prata.
  • 29. • Ora o Senhor disse-me: Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles. • E tomei as trinta moedas de prata, e as arrojei ao oleiro na casa do Senhor...” (Zacarias 11:12-13, veja a realização dessa profecia em Mateus 27:3-5). • Essas profecias do Velho Testamento indicam que Deus sabia da traição de Judas e que Ele já tinha planejado soberanamente a forma pela qual Jesus iria morrer.
  • 30. • Ao contrário, Deus já enxergava o que Judas iria eventualmente escolher como parte do presente, e Jesus deixou bem claro que Judas seria responsável por suas escolhas e teria que prestar contas por elas: “E, quando estavam reclinados à mesa e comiam, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me” (Marcos 14:18). • Note que Jesus chama a participação de Judas de traição. • Quanto a sua prestação de contas por sua traição, Jesus disse: “...Pois o Filho do homem vai, conforme está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do homem é traído! bom seria para esse homem se não houvera nascido...” (Marcos 14:21).
  • 31. 2.3 – A negação de Pedro. (João 21:15-17) • Quando observamos nos evangelhos a relação que Pedro tinha com Jesus, é perceptível ver que era diferente da relação entre os outros apóstolos.
  • 32. • Pedro foi o primeiro que teve a Revelação do Messias, foi o único que andou sobre as águas, ele era o líder do grupo, e foi o que disse que só Jesus tinha as palavras de vida eterna.
  • 33. 1. O QUE DIRIAM SOBRE A NEGAÇÃO DE PEDRO? • O que você diria sobre a negação de Pedro, que ele não amava Jesus de verdade senão nunca teria feito o que fez? • Ele era egoísta demais, para pensar em Jesus? • Todos nós temos um pensamento formado sobre alguma coisa, mas na maioria das vezes nunca é o correto, Pedro pode ter tido vários motivos para ter tido tal atitude, mas nenhum deles superam a atitude que Jesus teve com Pedro.
  • 34. 2. POR QUE PEDRO AGIU ASSIM? • Porque Pedro foi um homem auto-suficiente: (Mt: 26:31- 35) • Porque Pedro foi alguém que queria vencer na força da carne: (Mt. 26: 47-51) • Porque Pedro foi alguém que seguiu a Jesus de longe: (Mt. 26:57-58)
  • 35. • Veja a queda de Pedro, foi um processo que temos que tomar cuidado, pois todos nós estamos sujeitos a negar a Jesus. • Pedro confiou demais em si mesmo, ele tentou fazer as coisas na força do seu braço, ele passou a seguir Jesus de longe e por último ele negou Jesus três vezes.
  • 36. 3. COMO PEDRO DEVE TER FICADO APÓS A NEGAÇÃO? • Como você acha que Pedro ficou depois da negação? • Ele não tinha perspectiva para o futuro, estava com vergonha dele mesmo por ter sido tão covarde. • As palavras de Jesus em (Lc. 12:9), não saiam de sua mente, e ele com certeza achou que não tinha mais jeito, que Jesus não iria confessá-lo diante de Deus. • Pedro estava perdido, a única escolha que lhe restava era viver com o pecado e as acusações que não saiam de sua mente.
  • 37. 4. COMO O SENHOR LIDOU COM PEDRO? • Em (Mc. 16:7), Jesus pede para os discípulos e Pedro ir para Galiléia, nesse texto podemos observar o coração de Jesus, mesmo depois da negação de Pedro o Senhor não o abandonou, não desistiu dele. • O Senhor foi bom e misericordioso com Pedro. • Embora Pedro não tivesse forças para ir até o encontro de Jesus depois de ter ouvido as palavras “e a Pedro”, ele se levantou e foi ver Jesus. • O Senhor restaurou a Pedro com apenas três perguntas “Tu Me Amas” e a cada resposta vergonhosa de Pedro o Senhor o curava de toda culpa e vergonha.
  • 38. II – O Julgamento 1- Religioso. 2- Político.
  • 39. O JULGAMENTO DO SENHOR JESUS CRISTO • A detenção, julgamento, condenação, sentença e execução de Jesus Cristo foi e ainda é sem precedente legal. • Ele sofreu a penalidade da morte mesmo que Pôncio Pilatos – a autoridade romana local – o julgou inocente. • O Messias realmente foi submetido a dois julgamentos cada um com três fases. • Primeiro veio o julgamento religioso, onde a acusação era de blasfêmia, em seguida, veio o processo civil em que a acusação era o incitamento à rebelião.
  • 40. • Jesus foi julgado perante um tribunal injusto, com um processo judicial apressado, que termina em uma punição severa, um julgamento não autorizado realizado por indivíduos que tomaram a lei em suas próprias mãos. • Estes líderes são considerados corruptos e sem respeito a lei. • Este julgamento foi precedido por uma conspiração: “Então os principais sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram no pátio da casa do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás; e deliberaram como prender Jesus a traição, e o matar. • Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo.” (Mateus 26:3-5)
  • 41. • A conspiração incluiu os fariseus, os anciãos do povo, os saduceus e os sumo sacerdotes. Haviam dois grupos opostos e havia uma grande amargura entre eles. Mas eles tinham uma coisa em comum; animosidade para com as reivindicações do Messias
  • 42. • Mateus 26:14-16, Marcos 14:11 e Lucas 22:5 claramente declaram que os conspiradores estavam contentes quando Judas ofereceu a oportunidade de apreender Jesus. • Eles rapidamente fizeram uma promessa para pagá-lo por seus serviços. • O valor acordado foi de trinta moedas de prata. • Judas foi pago pelo “templo” dinheiro que havia sido designado para a compra de sacrifícios. • Os conspiradores nem realizaram que eles estavam realmente comprar um sacrifício com o dinheiro do templo, porque quando o Messias morreu, Ele morreu como sacrifício pelo pecado de todas as pessoas.
  • 43. • No tempo do Messias, o judaísmo tinha desenvolvido muitas leis que controlavam todas as facetas da vida judaica, que nas Escrituras é referido como a tradição dos anciãos (leia Marcos 7:3-4).
  • 44. • Sob os aspectos jurídico, religioso e moral, o julgamento de Jesus foi uma bazófia. (presunção exagerada) • Segundo o historiador judeu Flávio Josefo, havia interesse político em relação ao Império Romano. Pretendia-se a manutenção de privilégios para a classe sacerdotal dominante. • Saduceus pretendiam a manutenção do "status quo". • O Grande Conselho - Sinédrio, em grego assembléia e "sanhedin", em hebraico.
  • 45. • à época do julgamento de Jesus, era representado por três grupos: • a) representantes da aristocracia sacerdotal, com mentalidade saducéia, eram os sumos sacerdotes do Templo; • b) representantes de famílias leigas influentes; • c) grupo dos fariseus, os que influenciavam nas decisões.
  • 46. • O Sinédrio foi criado na época dos persas. O Talmude impunha uma Corte, chamada Setenta e Um. Essa corte se reunia através de sessões públicas, com exceção do sábado e nos dias de festa.
  • 47. • O Sinédrio tinha autoridade para assuntos profanos e religiosos. • A condenação à morte exigia o voto favorável de 23 juízes. • Se 22 absolvessem e houvesse a abstenção de um, seria necessário ampliar o número de juízes. • Em João 18.31, assevera-se a lei, em que "não nos é permitido condenar ninguém à morte". • Portanto, essa situação jurídica à época do julgamento de Jesus estava em vigor. • Pela imperfeição da prova material e testemunhal, indagaram se o acusado era um Messias, o filho do Deus Bendito.
  • 48. • Anás é o pivô da trama. • Sumo sacerdote desde o ano VI d.C., era um experiente estrategista. Rico, nomeou cinco filhos como sumos sacerdotes. Em diversos "departamentos" (hoje é nepotismo), do templo, nomeou outros parentes. É provável que recebesse comissão e sobretaxa dos cambistas sobre venda de animais para o sacrifício.
  • 49. • Caifás era sacerdote dependente. • Tanto que Jesus foi levado à presença de Anás, primeiramente. • Anás era presidente de honra do Conselho. • Anás mandou Jesus de volta a Caifás, sumo sacerdote desde o ano 18 d.C. Jesus representava a ameaça ao poder de Caifás e ameaça à instituição política do Estado judaico. Jesus colocara o homem acima da Lei e do Sinédrio.
  • 50. Nesse contexto, há duas contradições. A primeira: • É a de que um sacerdote saduceu radical jamais poderia indagar acerca do conteúdo de um dogma central da fé cristão. • Quando se pergunta: "És Filho de Deus Bendito?", ao responder que sim, pelos paradigmas dos dogmas cristãos, Jesus não havia cometido blasfêmia alguma. • Mas como o processo já estava direcionado, o Sinédrio proferiu sentença. • A sentença foi extraída de uma sessão secreta imediata, quando o Sinédrio só poderia condenar no segundo dia.
  • 51. A segunda: • É a de que os textos antigos indicam que o processo aconteceu à noite. • Foi uma reunião "extraordinária", porque estavam próximas as comemorações da Páscoa. • As reuniões oficiais só poderiam ser realizadas durante o dia.
  • 52. • O Sinédrio manda Jesus a Herodes. Depois, manda para Pilatos. • Esse conferiu um caráter político ao interrogatório, o que o tornaria simpático aos interesses de Roma e ao imperador Tibério. • Segue-se a clássica pergunta, com um teor político de poder-Estado de Roma: "És o rei dos judeus?" • Diante da resposta afirmativa e, depois de um melodramático espetáculo, autoriza o sacrifício de cruz: "Ibis in crucem". (Sudário de Turim)
  • 53. • O julgamento diante de Pilatos foi também uma farsa. • Os crimes de alta traição eram regulados pela "Lex Julia majestads". Segundo a tradição, essa lei previa que os crimes de lesa-majestade deveriam ser julgados pelo Tribunal Romano. Não foi convocado Tribunal algum.
  • 54. • Pelo nosso Código Penal e sua processualística, o julgamento ordenado pelo Sinédrio seria anulado. • No Sinédrio, procedimentos processuais ocorreram à noite. • E a lei proibia sessões noturnas. • A sentença de Pilatos guarda os ranços subjetivos. Estava preocupado com as relações políticas em Roma e tinha medo do poder exercido pelos sacerdotes judaicos. • Nula seria a sentença porque só um Tribunal de Roma poderia decidir.
  • 55. • Outros subsídios podem ser encontrados em "A Sentença de Pilatos", obra de Kurt A. Speidel, pesquisador alemão traduzido. • Baseado nas informações da época, nos textos evangélicos e na história tecida pelo escritor judeu Flávio Josefo, Speidel esgota ensinamentos, comparando o legalismo e o drama da paixão. • A questão central sobre este julgamento, assim como o preconceito de Caifás, reside em Mateus 26.3; Lucas 3.2; Mateus 26.57-65; João 11.49-53.
  • 56. III – O Sacrifício 1- O início da crucificação. 2- A redenção.
  • 57. • A flagelação era uma preliminar legal para toda execução Romana. Despiam a parte superior do corpo da vítima, amarravam-na a um pilar pouco elevado, com as costas encurvadas, de modo que ao descarregar os golpes sobre ela nada perdessem de sua força. • O instrumento usual era um açoite curto (flagram ou flagellum) com várias cordas ou correias de couro, às quais se atavam pequenas bolas de ferro ou pedacinhos de ossos de ovelhas a vários intervalos. • Quando os soldados açoitavam repetidamente e com todas as suas forças as costas de sua vítima, as bolas de ferro causavam profundas contusões e hematomas. As cordas de couro com os ossos de ovelha rasgavam a pele e o tecido celular subcutâneo.
  • 58. Deve-se ter em conta que a hematidrosis tinha deixado a pele de Jesus muito sensível. Depois da flagelação, os soldados estavam acostumados a fazer gozações humilhantes com suas vítimas. Por isso foi colocada sobre a cabeça de Jesus, como emblema irônico de sua realeza, uma coroa de espinhos. Na Palestina abundam os arbustos espinhosos, que puderam servir para este fim; utilizou-se o Zizyphus ou Azufaifo, chamadoSpina Christi, de espinhos agudos, longos e curvos.
  • 59. • CRUCIFICAÇÃO • Em princípio o instrumento de agonia foi um simples poste. Em seguida se fixou na ponta uma forca (furca), na qual se suspendia o réu pelo pescoço. Depois se adicionou um pau transversal (patibulum), tomando um novo aspecto. Segundo a forma em que o pau transversal ficasse suspenso no pau vertical, originaram- se três tipos de cruzes: • A crux decussata. Conhecida como cruz de Santo André, tinha a forma de X. • A crux commissata. Alguns a chamam cruz do Santo Antônio, parecia-se com a letra T. • A crux immisa. É a chamada cruz latina, que todos conhecemos.
  • 60. • A cruz pesava mais de 300 libras (136 quilogramas). Somente o patíbulo, que pesava entre 75 e 125 libras, foi colocado sobre sua nuca e se balançava sobre seus dois ombros. • Com esgotamento extremo e debilitado, teve que caminhar um pouco mais de meio quilômetro (entre 600 a 650 metros) para chegar ao lugar do suplício. O nome em aramaico é Golgotha, equivalente em hebreu a gulgolet que significa “lugar da caveira”, já que era uma protuberância rochosa, que teria certa semelhança com um crânio humano. Hoje se chama, pela tradução latina, calvário. • Antes de começar o suplício da crucificação, era costume dar uma bebida narcótica (vinho com mirra e incenso) aos condenados;
  • 61. • Com os braços estendidos, mas não tensos, os pulsos eram cravados no patíbulo. Desta forma, os pregos de um centímetro de diâmetro em sua cabeça e de 13 a 18 centímetros de comprimento, eram provavelmente postos entre o rádio e os metacarpianos, ou entre as duas fileiras de ossos carpianos, ou seja, perto ou através do forte flexor retinaculum e dos vários ligamentos intercarpais. Nestes lugares seguravam o corpo. Colocar os pregos nas mãos fazia com que se rasgassem facilmente posto que não tinham um suporte ósseo importante.
  • 62. • A possibilidade de uma ferida perióssea dolorosa foi grande, bem como a lesão de vasos arteriais tributários da artéria radial ou cubital. O cravo penetrado destruía o nervo sensorial motor, ou comprometia o nervo médio, radial ou o nervo cubital. A afecção de qualquer destes nervos produziu tremendas descargas de dor em ambos os braços. O empalamento de vários ligamentos provocou fortes contrações nas mãos.
  • 63. • Os pés eram fixados à frente do estípede (pequena pirâmide truncada) por meio de um prego de ferro, cravado através do primeiro ou do segundo espaço intermetatarsiano. • O nervo profundo perônio e ramificações dos nervos médios e laterais da planta do pé foram feridos.
  • 64. • Foram cravados ambos os pés com um só prego ou se empregou um prego para cada pé? Também esta é uma questão controvertida. • Mas é muito mais provável que cada um dos pés do salvador tenha sido fixado à cruz com cravo distinto. • São Cipriano que, mais de uma vez tinha presenciado crucificações, fala em plural dos pregos que transpassavam os pés. • Santo Ambrósio, Santo Agostinho e outros mencionam expressamente os quatro pregos que se empregaram para crucificar Jesus.
  • 65. • São Meliton de Sardes escreveu: “os padecimentos físicos já tão violentos ao fincar os pregos, em órgãos extremamente sensíveis e delicados, faziam-se ainda mais intensos pelo peso do corpo suspenso pelos pregos, pela forçada imobilidade do paciente, pela intensa febre que sobrevinha, pela ardente sede produzida por esta febre, pelas convulsões e espasmos, e também pelas moscas que o sangue e as chagas atraíam”.
  • 66. • Não faltou quem dissesse que os pés do salvador não foram cravados, mas simplesmente amarrados à cruz com cordas; mas tal hipótese tem em contra, tanto o testemunho unânime da tradição, que vê em Jesus crucificado o cumprimento daquele célebre vaticínio: "transpassaram minhas mãos e meus pés" (Sl 21); como nos próprios evangelhos, pois lemos em São Lucas (Lc 24, 39-40) “vejam minhas mãos e meus pés; sou eu mesmo; apalpem e vejam. • E, dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés”.
  • 67. • INTERPRETAÇÃO FISIOPATOLÓGICA DA MORTE DE JESUS CRISTO • É importante ter em conta que foi uma pessoa politraumatizada e policontundida; desde o momento da flagelação até sua crucificação. • O efeito principal da crucificação, além da tremenda dor, que apresentava em seus braços e pernas, era a marcada interferência com a respiração normal. • O peso do corpo pendurado para baixo e os braços e ombros estendidos, tendiam a fixar os músculos intercostais em um estado de inalação, afetando, por conseguinte, a exalação passiva. Desta maneira, a exalação era principalmente diafragmática e a respiração muito leve. Esta forma de respiração não era suficiente e logo produziria retenção de CO2 (hipercapnia).
  • 68. • Para poder respirar e ganhar ar, Jesus tinha que apoiar-se em seus pés, tentar flexionar seus braços e depois deixar-se desabar para que a exalação ocorresse. Mas ao deixar-se desabar, produzia-se, igualmente, uma série de dores em todo o seu corpo. • O desenvolvimento de cãibras musculares ou contratura tetânicas devido à fadiga e a hipercapnia afetaram ainda mais a respiração. Uma exalação adequada requeria que se erguesse o corpo, empurrando-o para cima com os pés e flexionando os cotovelos, endireitando os ombros. • Esta manobra colocaria o peso total do corpo nos tarsais e causaria tremenda dor.
  • 69. • Mais ainda, a flexão dos cotovelos causaria rotação nos pulsos em torno dos pregos de ferro e provocaria enorme dor através dos nervos lacerados. O levantar do corpo rasparia dolorosamente as costas contra a trave. Como resultado disso, cada esforço de respiração se tornaria agonizante e fatigante, eventualmente levaria à ASFIXIA e finalmente a seu falecimento. • Era costume dos romanos que os corpos dos crucificados permanecessem longas horas pendentes da cruz; às vezes até que entrassem em putrefação ou as feras e as aves de rapina os devorassem. • Portanto antes que Jesus morresse, os príncipes dos sacerdotes e seus colegas do Sinédrio pediram a Pilatos que, segundo o costume Romano, mandasse dar fim aos justiçados, fazendo com que lhe quebrassem suas pernas a golpes. Esta bárbara operação se chamava em latim crurifragium (Jo 20, 27).
  • 70. • As pernas dos ladrões foram quebradas, mais ao chegar a Jesus e observar que já estava morto, deixaram de golpeá-lo; mas um dos soldados, para maior segurança, quis dar-lhe o que se chamava o "golpe de misericórdia" e transpassou-lhe o peito com uma lança. • Neste sangue e nesta água que saíram do flanco, os médicos concluíram que o pericárdio, (saco membranoso que envolve o coração), deve ter sido alcançado pela lança, ou que se pôde ocasionar perfuração do ventrículo direito ou talvez havia um hemopericárdio postraumático, ou representava fluido de pleura e pericárdio, de onde teria procedido a efusão de sangue.
  • 71. “...Com esta análise, ainda que seja conjectura, aproximamo-nos mais da causa real de sua morte. Interpretações que se encontram dentro de um rigor científico quanto a sua parte teórica, mas não são demonstráveis com análise nem estudos complementares. As mudanças sofridas na humanidade de Jesus Cristo foram vistas à luz da medicina, com o fim de encontrar realmente o caráter humano, em um homem que é chamado o filho de Deus, e que voluntariamente aceitou este suplício, convencido do efeito redentor e salvador para os que criam nEle e em seu evangelho...”
  • 72. • A pena capital imposta pelo Império Romano aos condenados se dava através da crucificação. Os pesquisadores são unânimes em afirmar que essa era a mais cruel e dolorosa forma de execução! Josefo, historiador judeu, informa que antes da execução, os condenados eram açoitados e submetidos a todo tipo de tortura e depois crucificados do lado oposto dos muros da cidade.
  • 73. • Cícero, historiador romano, ao se referir à crucificação, afirmou que não havia palavra para descrever ato tão horrendo. A mensagem do Império Romano era clara - isso aconteceria com quem se levanta contra o Estado. Jesus, portanto, sofreu os horrores da cruz. De acordo com os Evangelhos, Ele foi açoitado, escarnecido, ridicularizado, blasfemado, torturado, forçado a levar a cruz e por fim crucificado (Jo 19.1-28).
  • 74. • Eles o levaram para uma montanha chamada Gólgota (latim: Calvário), fora da cidade, e o pregaram numa cruz. • [1]. Martin Hengel escreveu um estudo histórico- científico sobre a crucificação no mundo antigo. • Ele cita Lucius Seneca, em meados do primeiro século, que escreveu sobre uma variedade de crucificações: “Eu vejo cruzes, não apenas de um tipo, mas feitas de diferentes maneiras; algumas têm suas vítimas de ponta-cabeça, algumas empalam as suas partes íntimas; outros têm seus braços quebrados no madeiro”
  • 75. • [2]. Hengel cita outra fonte antiga (Pseudo-Manetho) sobre o método de crucificação: “Punidos com os braços estendidos, eles viam a estaca como seu destino; eles eram fixados e pregados no mais doloroso tormento, uma comida maligna para aves de rapina e cães” • [3]. Em suma, Hengel diz que “era uma sensação terrivelmente ofensiva, ‘obscena' no sentido original da palavra” • [4]. E entre os judeus, a maldição divina era adicionada ao escândalo humano, porque na lei judaica, o Torá, diz- se: “porquanto o pendurado [num madeiro] é maldito de Deus” (Deuteronômio 21.23).
  • 76. • “E era a hora terceira, e o crucificaram” (Marcos 15.25). Isto quer dizer 9 horas da manhã. Pilatos ordenou uma placa sobre sua cabeça: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus” (João 19.19). • Transeuntes o ridicularizavam: “Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz” (Mateus 27.40). • Os soldados o humilharam. Os príncipes dos sacerdotes com os escribas e anciãos uniram-se ao coro: “Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar- se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e crê-lo- emos” (Mateus 27.42). • E mesmo os criminosos que estavam crucificados com ele, insultavam-no. Jesus bebeu o cálice de sofrimentos variados, e rejeitou qualquer anestésico contra a dor.
  • 77. • Lucas, que não estava lá, mas que pôde ter conseguido esta informação com a mãe de Jesus, escreve: “E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. • E, havendo dito isto, expirou” (Lucas 23.46). Para ter certeza de que ele estava morto, um soldado romano “lhe furou o lado com uma lança” (João 19.34). Ele foi retirado da cruz por sua família e amigos, e colocado em um túmulo comprado, numa caverna. • Pilatos deu ordem para que o túmulo fosse selado e guardado. Uma grande pedra foi usada para fechar a entrada da tumba e soldados ficaram de guarda. Lá, o corpo repousou até o começo da manhã de domingo.