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A Equipe apresentou a biografia de Cora Coralina utilizando textos da autora e fragmentos de crônicas e
depoimentos da mesma.
O palco foi ambientado com máquina de escrever antiga, livros e outros objetos numa alusão a poeta e doceira.
Em um cabideiro, xales e adereços e sentada em uma cadeira, a avó (boneca de pano) compôs o cenário
representando a autora goiana.
Um varal com fotos de Cora Coralina e de Goiás, a Casa da Ponte e outras nos remeteu a cidade cantada por
Cora em seus poemas e contos.
Breve pincelada biográfica.
Narrador _Quem é esta mulher que me fita neste retrato amarelado pelo tempo?
(Pegando a fotografia de Cora Coralina ainda jovem.)
Quem foi?
*Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas talvez o nome extenso combine com a grande mulher que foi.
N_ Onde nasceu?
*Cidade de Goiás a Vila Boa município que guarda tantas histórias foi palco da vida e obra de Cora Coralina.
N_ Como terá sido a infância num tempo tão distante? Pega um livro de edição antiga.
*“Éramos quatro as filhas de minha mãe. Entre elas ocupei sempre o pior lugar (…) triste, nervosa e feia.
Amarela, de rosto empalamado. De pernas moles, caindo à toa.”
*“No meu tempo não passávamos de ano, mudávamos de livro. Estudei até o quarto livro.”
N_ Ana gostava muito de ler e escrever, o que não era bem visto para as meninas da época. Aos quatorze anos
publicou seus escritos nos jornais locais.
Criou o pseudônimo Cora Coralina para se diferenciar de tantas Anas que recebiam o nome em homenagem a
Sant’Ana’ padroeira
da cidade.
N_ Será que amou?
*Não tive um grande amor. Tive muita vontade de casar, tinha medo enorme de ficar moça velha sem casar.
N_ Aos 21 anos fugiu para São Paulo grávida do advogado Cantídio Tolentino Bretas ele casado
e ela de família tradicional. Um escândalo para a época.
*Os namorados então,
na calada da noite,
passaram sorrateiros para o barco,
driblando o velho, como se diz hoje.
Rio Vermelho- meu rio
Rio que atravessei um dia (altas horas, mortas horas)
Há cem anos.... Em busca de meu destino
N_ Vive em São Paulo assume o papel de mãe e dona de casa.
durante esse tempo já havia muitas Coras dentro de Ana e ela tomava para si todo tipo de ofício vendeu livros
de porta em porta, teve um armazém e cuidou de chácara mas nunca parou de escrever.
Ajuntei todas as pedras
que vieram sobre mim.
Levantei uma escada muito alta
e no alto subi.
Teci um tapete floreado
e no sonho me perdi.
Entre pedras levantei a pedra rude
dos meus versos.
N_ Aos cinquenta anos sofre profunda transformação interior.
*“Perdi o medo” e assume o nome Cora Coralina pseudônimo que escolhera para si ainda menina.
Coração vermelho.
N_ Em 1956 volta à Goiás para acertar contas com o tempo...
Do perdido tempo
do passado tempo
escuto a voz das pedras
Volta... Volta... Volta...
*Goiás minha cidade...
Eu sou aquela amorosa
de tuas ruas estreitas
curtas, indecisas
Entrando e saindo
umas das outras
Eu sou aquela menina feia da ponte da Lapa
Eu sou Aninha.
N _De volta ao espaço de sua infância, inventa doçura para sua história de vida torna-se doceira serve suas
compotas e seus poemas. Na casa velha da Ponte sobre o Rio Vermelho.
Publicou o primeiro livro aos 75 anos
*“ Fiz um nome bonito de doceira, glória maior e nas pedras rudes de meu berço gravei poemas.”
Meus poemas surgem independentes num impulso interior então escrevo...
N_ Drummond encantou-se e enviou palavras ao vento em carta a Cora que respondeu com gratidão.
Drummond escreveu crônicas, destacando sua poesia simples e bela.
*“Cora Coralina, para mim a pessoa mais importante de Goiás. Mais do que o Governador, as excelências
parlamentares, os homens ricos e influentes do Estado. Entretanto, uma velhinha sem posses, rica apenas de
poesia, de sua invenção, e identificada com a vida como é, por exemplo, uma estrada.
Na estrada que é Cora Coralina passam o Brasil velho e o atual, passam as crianças e os miseráveis de
hoje. O verso é simples, mas abrange a realidade vária.”
“Assim é Cora Coralina, repito: mulher extraordinária, diamante goiano cintilando na solidão e que pode ser
contemplado em sua pureza no livro Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. Não estou fazendo comercial
de editora, em época de festas. A obra foi publicada pela Universidade Federal de Goiás. Se há livros
comovedores, este é um deles.”
N_ E ela se define
“Sou Cora Coragem
Mulher Terra ...
Finalizada a apresentação com o vídeo e a bela música de Marcelo Barra Coração Vermelho.
“ Cora

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Biografia Cora Coralina

  • 1. A Equipe apresentou a biografia de Cora Coralina utilizando textos da autora e fragmentos de crônicas e depoimentos da mesma. O palco foi ambientado com máquina de escrever antiga, livros e outros objetos numa alusão a poeta e doceira. Em um cabideiro, xales e adereços e sentada em uma cadeira, a avó (boneca de pano) compôs o cenário representando a autora goiana. Um varal com fotos de Cora Coralina e de Goiás, a Casa da Ponte e outras nos remeteu a cidade cantada por Cora em seus poemas e contos. Breve pincelada biográfica. Narrador _Quem é esta mulher que me fita neste retrato amarelado pelo tempo? (Pegando a fotografia de Cora Coralina ainda jovem.) Quem foi? *Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas talvez o nome extenso combine com a grande mulher que foi. N_ Onde nasceu? *Cidade de Goiás a Vila Boa município que guarda tantas histórias foi palco da vida e obra de Cora Coralina. N_ Como terá sido a infância num tempo tão distante? Pega um livro de edição antiga. *“Éramos quatro as filhas de minha mãe. Entre elas ocupei sempre o pior lugar (…) triste, nervosa e feia. Amarela, de rosto empalamado. De pernas moles, caindo à toa.”
  • 2. *“No meu tempo não passávamos de ano, mudávamos de livro. Estudei até o quarto livro.” N_ Ana gostava muito de ler e escrever, o que não era bem visto para as meninas da época. Aos quatorze anos publicou seus escritos nos jornais locais. Criou o pseudônimo Cora Coralina para se diferenciar de tantas Anas que recebiam o nome em homenagem a Sant’Ana’ padroeira da cidade. N_ Será que amou? *Não tive um grande amor. Tive muita vontade de casar, tinha medo enorme de ficar moça velha sem casar. N_ Aos 21 anos fugiu para São Paulo grávida do advogado Cantídio Tolentino Bretas ele casado e ela de família tradicional. Um escândalo para a época. *Os namorados então, na calada da noite, passaram sorrateiros para o barco, driblando o velho, como se diz hoje. Rio Vermelho- meu rio Rio que atravessei um dia (altas horas, mortas horas)
  • 3. Há cem anos.... Em busca de meu destino N_ Vive em São Paulo assume o papel de mãe e dona de casa. durante esse tempo já havia muitas Coras dentro de Ana e ela tomava para si todo tipo de ofício vendeu livros de porta em porta, teve um armazém e cuidou de chácara mas nunca parou de escrever. Ajuntei todas as pedras que vieram sobre mim. Levantei uma escada muito alta e no alto subi. Teci um tapete floreado e no sonho me perdi. Entre pedras levantei a pedra rude dos meus versos. N_ Aos cinquenta anos sofre profunda transformação interior. *“Perdi o medo” e assume o nome Cora Coralina pseudônimo que escolhera para si ainda menina. Coração vermelho. N_ Em 1956 volta à Goiás para acertar contas com o tempo... Do perdido tempo do passado tempo
  • 4. escuto a voz das pedras Volta... Volta... Volta... *Goiás minha cidade... Eu sou aquela amorosa de tuas ruas estreitas curtas, indecisas Entrando e saindo umas das outras Eu sou aquela menina feia da ponte da Lapa Eu sou Aninha. N _De volta ao espaço de sua infância, inventa doçura para sua história de vida torna-se doceira serve suas compotas e seus poemas. Na casa velha da Ponte sobre o Rio Vermelho. Publicou o primeiro livro aos 75 anos *“ Fiz um nome bonito de doceira, glória maior e nas pedras rudes de meu berço gravei poemas.” Meus poemas surgem independentes num impulso interior então escrevo... N_ Drummond encantou-se e enviou palavras ao vento em carta a Cora que respondeu com gratidão. Drummond escreveu crônicas, destacando sua poesia simples e bela.
  • 5. *“Cora Coralina, para mim a pessoa mais importante de Goiás. Mais do que o Governador, as excelências parlamentares, os homens ricos e influentes do Estado. Entretanto, uma velhinha sem posses, rica apenas de poesia, de sua invenção, e identificada com a vida como é, por exemplo, uma estrada. Na estrada que é Cora Coralina passam o Brasil velho e o atual, passam as crianças e os miseráveis de hoje. O verso é simples, mas abrange a realidade vária.” “Assim é Cora Coralina, repito: mulher extraordinária, diamante goiano cintilando na solidão e que pode ser contemplado em sua pureza no livro Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. Não estou fazendo comercial de editora, em época de festas. A obra foi publicada pela Universidade Federal de Goiás. Se há livros comovedores, este é um deles.” N_ E ela se define “Sou Cora Coragem Mulher Terra ... Finalizada a apresentação com o vídeo e a bela música de Marcelo Barra Coração Vermelho. “ Cora