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ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS




                    ANÁLISE DE PROCESSOS
                        FLUXOGRAMAS




I. INTRODUÇÃO


Todo e qualquer processo, tanto administrativo quanto operacional, tem um
fluxo das operações de entrada, processamento e saída. Esse fluxo envolve,
além dessas operações, as áreas da organização envolvidas, os recursos
humanos e materiais, os custos relativos a esses recursos, o volume de
trabalho, os tempos de execução, a documentação que tramita pelo mesmo e a
tecnologia de informação utilizada.
Todas essas variáveis, que devem ser detectadas por ocasião do
levantamento, constituem objetos da etapa de análise e redesenho do
processo, prevista na metodologia.
A análise do processo atual deve começar pela análise crítica do levantamento,
visando verificar se nada foi omitido e se todas as questões relativas à atitude
interrogativa foram devidamente respondidas. Em seguida, deve ser
elaborado um diagrama, ou uma representação gráfica, do fluxo do processo
atual. Esse diagrama, denominado fluxograma, permite uma visão completa
do fluxo, de maneira clara e precisa, facilitando a análise da situação atual.


II. CONCEITO

O termo fluxograma vem do inglês flow-chart (flow=fluxo+chart=gráfico).
Fluxograma é uma técnica de representação gráfica que se utiliza símbolos
previamente convencionados, permitindo a descrição clara e precisa do fluxo,
ou seqüência, de um trabalho, de forma analítica, caracterizando as operações,
os responsáveis e ou as unidades organizacionais envolvidas no processo.
III.    ASPECTOS

Por intermédio do fluxograma, podemos demonstrar os seguintes aspectos de
um fluxo de processo:
   Quais operações são realizadas;
   Onde são realizadas as operações;
   Quem as executa;
   Quais as entradas e saídas;
   Qual o fluxo das informações;
   Quais os recursos empregados no processo;
   Quais os custos parciais e totais;
   Qual o volume de trabalho; e
   Qual o tempo de execução, tanto parcial quanto total.


IV.     VANTAGENS

Podemos destacar as seguintes vantagens principais:
 Descreve qualquer tipo de processo, mesmo os mais complexos;
 Permite visão ampla de todo o processo que está sendo estudado;
 Descreve o funcionamento de todos os componentes do processo;
 Possibilita a verificação, de maneira clara e precisa, das falhas de
  funcionamento, dos gargalos, da duplicidade de procedimentos e de outros
  problemas oriundos do processo em estudo;
 Não permite a dupla interpretação, graças à padronização dos símbolos
  que são utilizados;
 Possibilita a análise e a proposição de modificações, visando à melhoria do
  processo;
 Permite fácil atualização.


         V.METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DE
                  FLUXOGRAMAS


A elaboração de um fluxograma deve ser precedida de uma pesquisa
minuciosa junto as Unidades Organizacionais em exame, fazendo um
levantamento dos passos que envolvem o trabalho, desde o operador inicial
até o final, passando, inclusive, pelos formulários envolvidos no processo.

Dessa forma, é importante que a elaboração e análise de um fluxograma siga
as seguintes etapas:

    •   OBJETIVO

Definir o objetivo do sistema, que justifique a elaboração de um fluxo;
•   LEVANTAMENTO PRELIMINAR

Planejamento (cronograma);

Levantamento e leitura dos documentos existentes;

Levantamento da legislação, se houver;

Contato com usuário (conversa informal)

   •   LEVANTAMENTO DE DADOS)

Questionário, entrevista, leitura de manuais, etc.

   •   ELABORAÇÃO DO FLUXO ( Situação atual)

   •   PROPOSTA

Fluxograma representativo da situação atual atual;

Descrição das falhas;

Proposta (fluxograma, formulários);

Teste, simulação para verificar distorções;

Apresentação clara e objetiva para a Unidade Organizacional interessada;

   •   APROVAÇÃO

Formalização (documentação e manuais);

   •   IMPLANTAÇÃO

Planejamento

Treinamento

   •   ACOMPANHAMENTO




 VI. INFORMAÇÕES BÁSICAS REPRESENTADAS
           EM UM FLUXOGRAMA

   •   O tipo de operações e trâmites que integram o circuito de informações;
   •   o sentido de circulação ou fluxo de informação;
   •   as unidade organizacionais onde se realizam as operações
VII. ANÁLISE DA ROTINA PELO FLUXOGRAMA



Pontos básicos:

   •   o que é feito. Para que serve;
   •   necessidade real da fase que está sendo analisada ( influência no
       resultado final da rotina analisada);
   •   local onde a fase está sendo realizada e a conveniência de manter ou
       alterar o local, objetivando maior simplificação da rotina;
   •   o momento (quando) esta fase é realizada e se a sua seqüência está
       corretamente fixada;
   •   quais os responsáveis pela sua execução e se a delegação de
       competência está correta;
   •   a forma como a fase está sendo executada.



VIII. TIPOS DE FLUXOGRAMAS

Existem, basicamente, dois tipos: o fluxograma vertical e o horizontal com suas
variações.


1. Fluxograma vertical

Trata-se do fluxograma mais utilizado no estudo de processos produtivos, do
tipo linha de produção, no qual se pode dividir um grande processo em vários
outros, mais simples, com poucas áreas envolvidas e com número restrito de
operações que se encaixam nos símbolos, previamente, estabelecidos pelo
fluxograma. Podemos, também, utiliza-lo em processos administrativos, desde
que feitas as devidas adequações.
Esse tipo de fluxograma pode ser impresso como formulário padronizado e é
constituído de símbolos e convenções pré-impressos em colunas verticais.
O fluxograma vertical tem como vantagens a rapidez de preenchimento (uma
vez que se trata de um formulário impresso padronizado), a clareza na
apresentação e a facilidade de leitura.
                                         FLUXOGRAMA VERTICAL
                  Operação ou análise          Cliente:
                  Execução ou conferência            Processo:
       Símbolos




                                            Totais




                  Demora                             Atual ( ) ou Proposta ( )
                  Arquivo Provisório                 Estudado por:
                  Arquivo Definitivo
                  Transporte                         Data:
                                   Unidade
        Nº        Símbolos                                            Descrição
                                Organizacional
        1
        2
        3
        4
        5
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2. Fluxograma horizontal

Esse tipo de fluxograma procura descrever um processo de maneira horizontal.
Tanto a elaboração quanto a leitura são feitas como se estivesse escrevendo
ou lendo, ou seja, da esquerda para a direita, utilizando símbolos e convenções
previamente definidos. Existem duas variáveis desse tipo de fluxograma, o
descritivo e o de colunas.

a. Fluxograma horizontal descritivo
Trata-se de um fluxograma que descreve o fluxo de atividades, dos

documentos e das informações que circulam em um processo, por meio de

símbolos padronizados.

A elaboração é feita como se estivesse escrevendo, só que no lugar de

somente palavras são utilizados símbolos e palavras que permitem a descrição

do fluxo do processo de maneira clara e precisa.


b. Fluxograma horizontal de colunas

Esse tipo de fluxograma difere do descritivo no que se refere à maneira de
representar graficamente as áreas envolvidas no processo. Elas são
apresentadas em colunas, o que permite que se tenha uma visão completa,
clara e precisa de tudo o que acontece em determinada área, demonstra a
circulação de documentos ou informações através de áreas de
responsabilidade.
Demonstra ainda , através da simbologia adotada, que tipos de decisões ou
operações se realizam ao longo de um processo, bem como evidencia o
funcionamento de um sistema.


IX.   TÉCNICAS DE DESENHO DE FLUXOGRAMAS

Podemos desenhar um fluxograma manualmente ou com a utilização de
softwares que rodam em microcomputadores, oferecendo uma gama muito
grande de recursos que nos ajudam na elaboração de um fluxo de processo.
1. Desenhando um fluxograma manualmente

No fluxograma vertical, como se trata de formulário impresso, o desenho do
fluxo está restrito ao preenchimento de alguns campos.
A elaboração, ou desenho de um fluxograma horizontal, tanto o descritivo
como o de colunas requer algumas regras básicas:
 O papel quadriculado é o mais adequado, pois facilita o traçado de linhas
  horizontais e verticais;
 Dispor de gabaritos, que correspondem a réguas que contêm os símbolos
  convencionais;
 Os símbolos devem ter tamanhos e formas bem uniformes e guardar a
  devida proporção entre si;
 O tamanho do desenho do fluxo varia de acordo com a complexidade do
  processo em estudo, e o tamanho ideal é aquele que permite visualizar o
  processo sem grandes movimentos, tanto lateral como verticalmente;
 O desenho deve ser feito da esquerda para a direita e de cima para baixo,
  como se estivesse escrevendo;
 Deve-se utilizar lápis, ou lapiseira, pois permitem alterações mais rápidas,
  bastando para isso apagar o que se deseja modificar;
 O desenho deve reservar espaços para identificação do fluxograma, ou
  seja: nome da empresa, processo, data, versão e executante.


2. Desenhando um fluxograma com o uso da informática

A informática dispõe de vários softwares que permitem o desenho de
fluxograma, possibilitando ganho de produtividade muito grande.
Como referencial podemos citar os seguintes softwares:
    Visio Standard: software destinado à elaboração de variados desenhos
     técnicos;
    FlowChart: software específico para desenho de fluxogramas;
    Process Chart: software específico para análise e desenho de
     processos.
    Excel, PowerPoint e Word: são softwares que possuem recursos que
     permitem o desenho de fluxograma com a utilização de símbolos que
     são padrões mundiais;
X. SIMBOLOGIA UTILIZADA NOS FLUXOGRAMAS
HORIZONTAIS

              Terminal - é utilizado para            Informação verbal - representa os
              representar o início ou fim do         contatos mantidos entre os
              processo, ou para referir-se a outro   participantes do processo.
              processo que não seja objeto de
              estudo.
              Conector - indica onde continua a      Processamento/Operação -
              seqüência do fluxo.                    representa qualquer ação para criar,
                                                     transformar, conferir ou analisar uma
                                                     operação. Numerar dentro o símbolo
                                                     e criar uma coluna de descrição.
              Arquivo definitivo - representa o      Processamento/Operação -
              arquivamente definitivo da             representa qualquer ação para criar,
              documentação inerente ao processo.     transformar, conferir ou analisar uma
                                                     operação. Dentro do símbolo,
                                                     descreve-se o objeto da ação.
              Arquivo temporário - representa o      Sentido de circulação de
              arquivamente temporário da             documentos - são seta que servem
              documentação inerente ao processo.     para interligar os diversos símbolos,
                                                     indicando o fluxo do processo.

              Decisão - indica um ponto do           Sentido de circulação de
              processo que apresenta ações           informações verbais - são seta que
              condicionantes (se).                   servem para interligar os diversos
                                                     símbolos, indicando o fluxo do
                                                     processo.
              Documento - representa qualquer        Material - representa o material que
              documento criado ou transformado       circula no processo.
              no fluxo do processo.




XI.   BIBLIOGRAFIA
D’ASCENÇÃO Luiz Calor – Organização, Sistemas e Métodos – São Paulo,
Atlas: 2001

ARAÚJO Luis César – Organização, Sistemas e Métodos – São Paulo, Atlas:
2001

CURY, Antônio – Organização e Métodos – Uma Visão Holística

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças – Sistemas, Organização e Métodos

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Análise de processos fluxogrmas aula dia 16-08

  • 1. ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS ANÁLISE DE PROCESSOS FLUXOGRAMAS I. INTRODUÇÃO Todo e qualquer processo, tanto administrativo quanto operacional, tem um fluxo das operações de entrada, processamento e saída. Esse fluxo envolve, além dessas operações, as áreas da organização envolvidas, os recursos humanos e materiais, os custos relativos a esses recursos, o volume de trabalho, os tempos de execução, a documentação que tramita pelo mesmo e a tecnologia de informação utilizada. Todas essas variáveis, que devem ser detectadas por ocasião do levantamento, constituem objetos da etapa de análise e redesenho do processo, prevista na metodologia. A análise do processo atual deve começar pela análise crítica do levantamento, visando verificar se nada foi omitido e se todas as questões relativas à atitude interrogativa foram devidamente respondidas. Em seguida, deve ser elaborado um diagrama, ou uma representação gráfica, do fluxo do processo atual. Esse diagrama, denominado fluxograma, permite uma visão completa do fluxo, de maneira clara e precisa, facilitando a análise da situação atual. II. CONCEITO O termo fluxograma vem do inglês flow-chart (flow=fluxo+chart=gráfico). Fluxograma é uma técnica de representação gráfica que se utiliza símbolos previamente convencionados, permitindo a descrição clara e precisa do fluxo, ou seqüência, de um trabalho, de forma analítica, caracterizando as operações, os responsáveis e ou as unidades organizacionais envolvidas no processo.
  • 2. III. ASPECTOS Por intermédio do fluxograma, podemos demonstrar os seguintes aspectos de um fluxo de processo:  Quais operações são realizadas;  Onde são realizadas as operações;  Quem as executa;  Quais as entradas e saídas;  Qual o fluxo das informações;  Quais os recursos empregados no processo;  Quais os custos parciais e totais;  Qual o volume de trabalho; e  Qual o tempo de execução, tanto parcial quanto total. IV. VANTAGENS Podemos destacar as seguintes vantagens principais:  Descreve qualquer tipo de processo, mesmo os mais complexos;  Permite visão ampla de todo o processo que está sendo estudado;  Descreve o funcionamento de todos os componentes do processo;  Possibilita a verificação, de maneira clara e precisa, das falhas de funcionamento, dos gargalos, da duplicidade de procedimentos e de outros problemas oriundos do processo em estudo;  Não permite a dupla interpretação, graças à padronização dos símbolos que são utilizados;  Possibilita a análise e a proposição de modificações, visando à melhoria do processo;  Permite fácil atualização. V.METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DE FLUXOGRAMAS A elaboração de um fluxograma deve ser precedida de uma pesquisa minuciosa junto as Unidades Organizacionais em exame, fazendo um levantamento dos passos que envolvem o trabalho, desde o operador inicial até o final, passando, inclusive, pelos formulários envolvidos no processo. Dessa forma, é importante que a elaboração e análise de um fluxograma siga as seguintes etapas: • OBJETIVO Definir o objetivo do sistema, que justifique a elaboração de um fluxo;
  • 3. LEVANTAMENTO PRELIMINAR Planejamento (cronograma); Levantamento e leitura dos documentos existentes; Levantamento da legislação, se houver; Contato com usuário (conversa informal) • LEVANTAMENTO DE DADOS) Questionário, entrevista, leitura de manuais, etc. • ELABORAÇÃO DO FLUXO ( Situação atual) • PROPOSTA Fluxograma representativo da situação atual atual; Descrição das falhas; Proposta (fluxograma, formulários); Teste, simulação para verificar distorções; Apresentação clara e objetiva para a Unidade Organizacional interessada; • APROVAÇÃO Formalização (documentação e manuais); • IMPLANTAÇÃO Planejamento Treinamento • ACOMPANHAMENTO VI. INFORMAÇÕES BÁSICAS REPRESENTADAS EM UM FLUXOGRAMA • O tipo de operações e trâmites que integram o circuito de informações; • o sentido de circulação ou fluxo de informação; • as unidade organizacionais onde se realizam as operações
  • 4. VII. ANÁLISE DA ROTINA PELO FLUXOGRAMA Pontos básicos: • o que é feito. Para que serve; • necessidade real da fase que está sendo analisada ( influência no resultado final da rotina analisada); • local onde a fase está sendo realizada e a conveniência de manter ou alterar o local, objetivando maior simplificação da rotina; • o momento (quando) esta fase é realizada e se a sua seqüência está corretamente fixada; • quais os responsáveis pela sua execução e se a delegação de competência está correta; • a forma como a fase está sendo executada. VIII. TIPOS DE FLUXOGRAMAS Existem, basicamente, dois tipos: o fluxograma vertical e o horizontal com suas variações. 1. Fluxograma vertical Trata-se do fluxograma mais utilizado no estudo de processos produtivos, do tipo linha de produção, no qual se pode dividir um grande processo em vários outros, mais simples, com poucas áreas envolvidas e com número restrito de operações que se encaixam nos símbolos, previamente, estabelecidos pelo fluxograma. Podemos, também, utiliza-lo em processos administrativos, desde que feitas as devidas adequações. Esse tipo de fluxograma pode ser impresso como formulário padronizado e é constituído de símbolos e convenções pré-impressos em colunas verticais. O fluxograma vertical tem como vantagens a rapidez de preenchimento (uma vez que se trata de um formulário impresso padronizado), a clareza na apresentação e a facilidade de leitura. FLUXOGRAMA VERTICAL Operação ou análise Cliente: Execução ou conferência Processo: Símbolos Totais Demora Atual ( ) ou Proposta ( ) Arquivo Provisório Estudado por: Arquivo Definitivo Transporte Data: Unidade Nº Símbolos Descrição Organizacional 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
  • 5. 2. Fluxograma horizontal Esse tipo de fluxograma procura descrever um processo de maneira horizontal. Tanto a elaboração quanto a leitura são feitas como se estivesse escrevendo ou lendo, ou seja, da esquerda para a direita, utilizando símbolos e convenções previamente definidos. Existem duas variáveis desse tipo de fluxograma, o descritivo e o de colunas. a. Fluxograma horizontal descritivo Trata-se de um fluxograma que descreve o fluxo de atividades, dos documentos e das informações que circulam em um processo, por meio de símbolos padronizados. A elaboração é feita como se estivesse escrevendo, só que no lugar de somente palavras são utilizados símbolos e palavras que permitem a descrição do fluxo do processo de maneira clara e precisa. b. Fluxograma horizontal de colunas Esse tipo de fluxograma difere do descritivo no que se refere à maneira de representar graficamente as áreas envolvidas no processo. Elas são apresentadas em colunas, o que permite que se tenha uma visão completa, clara e precisa de tudo o que acontece em determinada área, demonstra a circulação de documentos ou informações através de áreas de responsabilidade. Demonstra ainda , através da simbologia adotada, que tipos de decisões ou operações se realizam ao longo de um processo, bem como evidencia o funcionamento de um sistema. IX. TÉCNICAS DE DESENHO DE FLUXOGRAMAS Podemos desenhar um fluxograma manualmente ou com a utilização de softwares que rodam em microcomputadores, oferecendo uma gama muito grande de recursos que nos ajudam na elaboração de um fluxo de processo. 1. Desenhando um fluxograma manualmente No fluxograma vertical, como se trata de formulário impresso, o desenho do fluxo está restrito ao preenchimento de alguns campos. A elaboração, ou desenho de um fluxograma horizontal, tanto o descritivo como o de colunas requer algumas regras básicas:
  • 6.  O papel quadriculado é o mais adequado, pois facilita o traçado de linhas horizontais e verticais;  Dispor de gabaritos, que correspondem a réguas que contêm os símbolos convencionais;  Os símbolos devem ter tamanhos e formas bem uniformes e guardar a devida proporção entre si;  O tamanho do desenho do fluxo varia de acordo com a complexidade do processo em estudo, e o tamanho ideal é aquele que permite visualizar o processo sem grandes movimentos, tanto lateral como verticalmente;  O desenho deve ser feito da esquerda para a direita e de cima para baixo, como se estivesse escrevendo;  Deve-se utilizar lápis, ou lapiseira, pois permitem alterações mais rápidas, bastando para isso apagar o que se deseja modificar;  O desenho deve reservar espaços para identificação do fluxograma, ou seja: nome da empresa, processo, data, versão e executante. 2. Desenhando um fluxograma com o uso da informática A informática dispõe de vários softwares que permitem o desenho de fluxograma, possibilitando ganho de produtividade muito grande. Como referencial podemos citar os seguintes softwares:  Visio Standard: software destinado à elaboração de variados desenhos técnicos;  FlowChart: software específico para desenho de fluxogramas;  Process Chart: software específico para análise e desenho de processos.  Excel, PowerPoint e Word: são softwares que possuem recursos que permitem o desenho de fluxograma com a utilização de símbolos que são padrões mundiais;
  • 7. X. SIMBOLOGIA UTILIZADA NOS FLUXOGRAMAS HORIZONTAIS Terminal - é utilizado para Informação verbal - representa os representar o início ou fim do contatos mantidos entre os processo, ou para referir-se a outro participantes do processo. processo que não seja objeto de estudo. Conector - indica onde continua a Processamento/Operação - seqüência do fluxo. representa qualquer ação para criar, transformar, conferir ou analisar uma operação. Numerar dentro o símbolo e criar uma coluna de descrição. Arquivo definitivo - representa o Processamento/Operação - arquivamente definitivo da representa qualquer ação para criar, documentação inerente ao processo. transformar, conferir ou analisar uma operação. Dentro do símbolo, descreve-se o objeto da ação. Arquivo temporário - representa o Sentido de circulação de arquivamente temporário da documentos - são seta que servem documentação inerente ao processo. para interligar os diversos símbolos, indicando o fluxo do processo. Decisão - indica um ponto do Sentido de circulação de processo que apresenta ações informações verbais - são seta que condicionantes (se). servem para interligar os diversos símbolos, indicando o fluxo do processo. Documento - representa qualquer Material - representa o material que documento criado ou transformado circula no processo. no fluxo do processo. XI. BIBLIOGRAFIA D’ASCENÇÃO Luiz Calor – Organização, Sistemas e Métodos – São Paulo, Atlas: 2001 ARAÚJO Luis César – Organização, Sistemas e Métodos – São Paulo, Atlas: 2001 CURY, Antônio – Organização e Métodos – Uma Visão Holística OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças – Sistemas, Organização e Métodos