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TERMALISMO NO BRASIL:
A PIC “OVELHA NEGRA”
By Fabio Lazzerini – vice presidente OMTh – 19/11/2013
http://termalismobrasil.blogspot.com.br
http://www.omth.com
Denominada comumente na China como “Medicina Europeia” a Crenologia vem
criando identidade global através do conjunto temático: termalismo, hidroterapia,
balneoterapia ou SPA terapia. Também se associam os segmentos: onsen, shiatsu, kneipp,
water cure, climatoterapia, talassoterapia, argiloterapia, espeleoterapia, radonioterapia,
ambiente, turismo ou resort de saúde e até mesmo às paisagens terapêuticas.
Talvez por esta forte tradição no continente Europeu, onde milhares de pacientes são
tratados em seus centros termais todos os anos e com subsídios dos sistemas públicos de
saúde; apenas mais recentemente tais práticas estão sendo consideradas como
complementares, alternativas ou integrativas medicinas (CAIM em inglês ou PIC em
português); tanto em pautas políticas como pesquisas científicas da saúde.
Assim, começa a ser corrigida a distorção estatística dos escassos protocolos em
ensaios clínicos de padrão internacional, sobre suas eficácias terapêuticas com relação às
outras práticas CAIM (ou PIC); principalmente considerando o grande número de artigos
publicados apenas no segmento do termalismo. A adoção sistemática destes critérios
metodológicos segue a tendência internacional para o rigor científico nas pesquisas médicas
para estas práticas (MEDLINE Database, EMBASE, ISI WEB of Knowledge, COCHRANE
database Method., AMED, CINAHL, PubMed, Web of Science, Physiotherapy Evidence
Database - PEDro, clinicaltrials.gov, apps.webofknowledge.com, medify.com, Scirus,
Science Direct, Scopus and Ingenta) cada vez mais importantes no tratamento e melhora da
qualidade de vida das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). E, portanto, atividade
estratégica ao sistema de saúde pública Europeu, que está em pleno processo de
unificação.
Em todo o Mundo, as DCNT vêm aumentando sua magnitude como problema de
saúde pública, correspondendo a mais de 72% das causas de mortes e custando acima de
60% do gasto total aos sistemas públicos de saúde; podendo alcançar em 2020 o patamar
de 80% (WHO, 2003). Estima-se que as pessoas portadoras de DCNT costumam recorrer
as CAIM, de duas a cinco vezes mais que as portadoras de outros tipos de patologias
(Willison et al., 2007).
Ao se observar a classificação das CAIM de acordo com o modo primário de ação
terapêutica (National Center for Complementary and Alternative Medicine - NCCAM at The
National Institute of Health - NIH), pode-se sugerir que as modalidades relacionadas ao
termalismo possuem propriedades fundamentadas em quatro das seis categorias, sendo:
bioquímica, biomecânica, mente-corpo e energética.
As principais instituições internacionais e dos países praticantes do termalismo social
(ISMH, SITH, OMTH, FEMTEC, AFRETH, FoRST - Fondazione per la Ricerca Scientifica
Termale/ITA, Voprosy kurortologii fizioterapii i lechbnoi fizicheskoi kultury/RUS, diversas
universidades Japonesas - ONSEN, centros Franceses de Clinical Research, Erasmus
University/NDL, University of Ulster/IRE...); possuem atualmente intensa atividade de
pesquisa neste enfoque.
Apesar disto, o termalismo como CAIM pode ser considerado como “ovelha negra”
pois pouca é sua expressão nos principais bancos de dados especializados acima citados
(clinical trials databases), por exemplo (palavras chave- healthy nature, SPA therapy,
hydrotherapy and thermalism): WHO articles, CAMbase.de, Pan-European research network
for CAM (CAMBRELLA) = ZERO; também raras citações na NCCAM (USA) e pelos
pacientes canadenses das CAIM (Sirois, 2008); COCHRANE LIBRARY = 4 (Wieland et al.,
2011); IOM = 2; MEDLINEPLUS-NIH = 26 e CLINICALTRIALS.GOV (SPA therapy)= 11.
Releva-se que muito recentemente a Organização Mundial de Saúde (WHO), enfim
começa a observar mais atentamente a hidroterapia (provavelmente com todo conjunto das
terapias correlatas), diante de seu potencial terapêutico, eficácia e benefícios comparativos
às outras CAIM; através do Projeto HydroGlobe/2013. Espera-se assim que, recursos e
ambientes naturais possam em breve ser considerados como potencialmente
medicamentosos ou curativos por esta importante organização internacional; donde muito se
descreve quase exclusivamente os efeitos danosos à saúde em exposições à natureza
degradada.
Apesar dos custos das terapias de SPA serem pouco superiores a alguns outros
tipos de tratamentos, parece ser consenso a evidente melhora na qualidade de vida dos
pacientes. Também se considera importante notar que para os habitantes nas redondezas
das ocorrências destes recursos naturais terapêuticos, tais custos são bem menores e
nestes locais ficam bastante facilitadas as aplicações dos conceitos de integralidade das
práticas de saúde.
Mas a principal tendência do termalismo está na diversificação em três áreas:
.RECREAÇÃO E BEM ESTAR
.SPA, NUTRIÇÃO, ESTÉTICA E COSMÉTICA
.TRATAMENTOS DE MEDICINA HIDROLÓGICA TRADICIONAIS OU BREVES
(STOP-TAG).
Estima-se que entre 2005 a 2015 o Brasil perderá 49 bilhões de dólares da renda
nacional com mortes prematuras devido às DCNT, com mais de 10 milhões de óbitos e
tendência de crescimento em 72% deste total (WHO, 2005). Em 2025, serão mais de 30
milhões de indivíduos com mais de 60 anos, e a maioria deles, cerca de 85% apresentará
pelo menos uma DCNT (IBGE, 2010).
Para todas as 12 principais DCNT consideradas no país: hipertensão, dor de coluna,
artrite ou reumatismo, bronquite ou asma, depressão, doença do coração, diabetes;
tendinite ou tenossinovite, insuficiência renal crônica, câncer, cirrose e pulmonares (PNAD,
2008); foram encontradas publicações científicas com pesquisas sobre seus tratamentos
relacionados ao termalismo (vide anexo FORST).
Mas as melhores evidências e quantidade de trabalhos indicam esta prática para
doenças reumáticas, que constituem a segunda causa dos gastos públicos em benefícios de
auxílio-saúde concedidos à população Brasileira.
De acordo com Falagas et al., (2009); dentre os mais de 200 artigos científicos
relevantes investigativos sobre balneo-hidroterapias ou SPA terapias utilizados em
tratamentos das diversas especialidades médicas; a proporção de 75,8% está relacionada à
reumatologia. Uma razão equivalente também é observada em avaliação mais atual na
Europa (HydroGlobe, 2013).
A legislação de mineração nacional sofre profundas modificações no país e as águas
como recursos minerais, estão inclusas nas dúvidas que rondam este setor. E neste cenário
aparecem novas oportunidades para maior atenção da governança da saúde pública sobre
os recursos naturais potencialmente medicamentosos como águas, ambientes, lamas,
areias, etc. Uma vez que, dentre as CAIM, o termalismo participa com apenas 1% do total
praticado no país e por isso aqui comparado à “ovelha negra”.
Também atrelada ao Ministério de Minas e Energia deveria funcionar a Comissão
Nacional Permanente de Crenologia, que possui atividades apenas esporádicas, com
enfoque basicamente voltado à indústria de água mineral engarrafada e que há mais de seis
anos está sem uma legítima participação da Sociedade Brasileira de Termalismo. Esta
instituição (SBT), com nova diretoria, começa a buscar apoio político e empresarial, bem
como agregar interesse por parte da comunidade que atua neste setor. Com novo link:
www.sbtermalismo.org.br , estão em andamento parcerias com: AGENCIA NACIONAL DE
ÁGUAS (ANA), ABINAM, ATHISC, ABCSPAS, AGRO-GRÃO e outras cooperativas
agrícolas; bem como participações em editais públicos para projetos em saúde, turismo e
meio ambiente. E a organização conjunta para Abril de 2014 do V THERMAL MEETING
OMTh BRAZIL e do II SYMPOSIUM OF THE BRAZILIAN SOCIETY OF THERMALISM &
SPA (em comemoração aos 40 anos da SBT).
A situação das 76 estâncias hidrominerais existentes e dos 35 municípios onde
ocorrem atividades correlacionadas vem apresentando boa evolução quando sob
empreendimentos privados, especialmente como SPAs e parques aquáticos; mas a grande
maioria e que é administrada por governos municipais, encontra-se muito aquém do
sucesso socioeconômico condizente ao termalismo mundial, com raras exceções.
A grande esperança está no recente interesse demonstrado pela Área Técnica de
Práticas Integrativas e Complementares - Departamento de Atenção Básica do
SAS/Ministério da Saúde; em apoiar o Termalismo Social – Crenologia através do
financiamento de projetos observatórios em locais relevantes e do treinamento de
profissionais Brasileiros da área de saúde para realização de ensaios clínicos (“clinical
trials”), sob orientações de médicos especialistas na execução destas pesquisas
padronizadas, provenientes de centros internacionais renomados, especialmente Europeus.
Com relação as pesquisas e ensaios clínicos, devido ao bom número de trabalhos
realizados nas décadas de 30 e 40 (Poços de Caldas, Lambari, Caxambú e Araxá/MG;
Águas de São Pedro, Águas de Lindóia e Ibirá/SP e Caldas de Cipó/BA), bem como pela
carência destes estudos atualmente, pode-se considerar a Crenologia no Brasil, até mesmo
como medicina tradicional!
Após minucioso levantamento, podem ser ressaltados os seguintes trabalhos clínicos
atuais publicados:
• Águas de Lindóia/SP (Taveira & Penachi, 2012): Feridas crônicas
• Caldas Novas/GO (Haesbaert, 2013): Feridas crônicas
• Rio de Janeiro/RJ (Cantinho & Silva, 2009): Grandes queimaduras
• Peruíbe/SP (Britschka et al., 2007; Gouvea, 2011): Artroses (argiloterapia)
• Natal/RN (Andrade et al., 2008): Fibromialgia (talassoterapia)
• Presidente Prudente/SP (Liborio & Penatti, 2007): Dores lombares
• Araxá/MG (Pires, 2006): Artrite reumatóide
• Japi/SP (Nunes & Tamura, 2011): Dermatologia
• Ibirá/SP (Antonio, 2001): Dermatologia
• Guarapari/ES (Mello, 1971): Reumatologia (psamoterapia monazítica).
Além da prática cotidiana em alguns balneários dos doutores: Maria Cristina Biasoli,
Christiane Márcia Cassiano Machado e Maurício Garcia (UNIFESP/SP), Teresa Cristina
Alvisi (Poços de Caldas/MG), Jaqueline de Moraes Cunha (Caxambú/MG), Maria Celina
Mattos (São Lourenço/MG), Rodrigo Montandon Esteves Pires (Araxá/MG), Marta Regis
Fogaça (Gravatal/SC), Mauricio Pupo (Adatina Cosméticos/SP), Juan Lopes (S.J. Rio
Preto/SP), Celso Henrique de Azevedo Marques (Águas de São Pedro/SP), Nélida Amélia
Fontana (Ibirá/SP) e V. Israel (Curitiba/PR - editor board Balnea Journal).
O Brasil detém 12,6% do total Mundial dos recursos hídricos (Aquastat, 2010), muito
disto, ainda preservado ou até mesmo desconhecido. A governança destas águas tem o
termalismo como opção de reconhecida sustentabilidade e excelentes indicadores possíveis
numa gestão integrada da água urbana de acordo com o Projeto Millennium (IUWM-
ONU/2011), oferecendo diversos serviços de saúde ambiental, elevada renda média e
segmentos verdes com base em baixo volume extraído dos recursos naturais locais
(especialmente aquíferos).
Junto a esta rica hidrodiversidade, o país possui aspectos bioclimáticos únicos nas
umidades tropicais de conhecidos benefícios à saúde (Lemaire, 1957), gigantesco litoral
banhado por águas das mais mornas e salgadas da Terra (ideal à talassoterapia),
evidencias de boa qualidade do ar (baixas emissões de CO2, CO e tamanho do aerossol)
que podem ser vistas do espaço (NASA, 2013) e a Amazônia com sua biodiversidade e
particular microclima de evapotranspiração.
Este resumo faz parte da apresentação de 19/10/2013, na Conferencia Internacional
OMTh: “The new frontiers of the European healthcare system - The implementation of the
EU Directive on the application of patient’s rights in cross-border traditional and thermal
healthcare; em Palazzo delle Terme - Levico Terme (TN) – Italy”. Cuja íntegra deste e outros
trabalhos de nove países que praticam o termalismo, está disponível no link:
http://www.omth.com/it/events/87 - http://www.omth.com/it/events/86
Anexo Forst
ELENCO PUDMED LAVORI SULLE ACQUE TERMALI
»SKIN; (51)
»RHEUMATIC; (56)
»PSYCOLOGICAL/NEUROLOGICAL/PAIN; (22)
»RESPIRATORY/COPD; (36)
»INFLAMMATION/ANTIOXIDANT; (29)
»BLOOD CELLS; (17)
»CARDIOVASCULAR; (25)
»EPIDEMIOLOGY/METANALISYS/LIFESTYLE; (45)
»ENT (Otorhinolaryngology); (28)
»URINARY; (12)
»ENDOCRINE/METABOLIC; (20)
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Thermalism in Brazil - Lazzerini OMTh 2013

  • 1. TERMALISMO NO BRASIL: A PIC “OVELHA NEGRA” By Fabio Lazzerini – vice presidente OMTh – 19/11/2013 http://termalismobrasil.blogspot.com.br http://www.omth.com Denominada comumente na China como “Medicina Europeia” a Crenologia vem criando identidade global através do conjunto temático: termalismo, hidroterapia, balneoterapia ou SPA terapia. Também se associam os segmentos: onsen, shiatsu, kneipp, water cure, climatoterapia, talassoterapia, argiloterapia, espeleoterapia, radonioterapia, ambiente, turismo ou resort de saúde e até mesmo às paisagens terapêuticas. Talvez por esta forte tradição no continente Europeu, onde milhares de pacientes são tratados em seus centros termais todos os anos e com subsídios dos sistemas públicos de saúde; apenas mais recentemente tais práticas estão sendo consideradas como complementares, alternativas ou integrativas medicinas (CAIM em inglês ou PIC em português); tanto em pautas políticas como pesquisas científicas da saúde. Assim, começa a ser corrigida a distorção estatística dos escassos protocolos em ensaios clínicos de padrão internacional, sobre suas eficácias terapêuticas com relação às outras práticas CAIM (ou PIC); principalmente considerando o grande número de artigos publicados apenas no segmento do termalismo. A adoção sistemática destes critérios metodológicos segue a tendência internacional para o rigor científico nas pesquisas médicas para estas práticas (MEDLINE Database, EMBASE, ISI WEB of Knowledge, COCHRANE database Method., AMED, CINAHL, PubMed, Web of Science, Physiotherapy Evidence Database - PEDro, clinicaltrials.gov, apps.webofknowledge.com, medify.com, Scirus, Science Direct, Scopus and Ingenta) cada vez mais importantes no tratamento e melhora da qualidade de vida das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). E, portanto, atividade estratégica ao sistema de saúde pública Europeu, que está em pleno processo de unificação. Em todo o Mundo, as DCNT vêm aumentando sua magnitude como problema de saúde pública, correspondendo a mais de 72% das causas de mortes e custando acima de 60% do gasto total aos sistemas públicos de saúde; podendo alcançar em 2020 o patamar de 80% (WHO, 2003). Estima-se que as pessoas portadoras de DCNT costumam recorrer as CAIM, de duas a cinco vezes mais que as portadoras de outros tipos de patologias (Willison et al., 2007). Ao se observar a classificação das CAIM de acordo com o modo primário de ação terapêutica (National Center for Complementary and Alternative Medicine - NCCAM at The
  • 2. National Institute of Health - NIH), pode-se sugerir que as modalidades relacionadas ao termalismo possuem propriedades fundamentadas em quatro das seis categorias, sendo: bioquímica, biomecânica, mente-corpo e energética. As principais instituições internacionais e dos países praticantes do termalismo social (ISMH, SITH, OMTH, FEMTEC, AFRETH, FoRST - Fondazione per la Ricerca Scientifica Termale/ITA, Voprosy kurortologii fizioterapii i lechbnoi fizicheskoi kultury/RUS, diversas universidades Japonesas - ONSEN, centros Franceses de Clinical Research, Erasmus University/NDL, University of Ulster/IRE...); possuem atualmente intensa atividade de pesquisa neste enfoque. Apesar disto, o termalismo como CAIM pode ser considerado como “ovelha negra” pois pouca é sua expressão nos principais bancos de dados especializados acima citados (clinical trials databases), por exemplo (palavras chave- healthy nature, SPA therapy, hydrotherapy and thermalism): WHO articles, CAMbase.de, Pan-European research network for CAM (CAMBRELLA) = ZERO; também raras citações na NCCAM (USA) e pelos pacientes canadenses das CAIM (Sirois, 2008); COCHRANE LIBRARY = 4 (Wieland et al., 2011); IOM = 2; MEDLINEPLUS-NIH = 26 e CLINICALTRIALS.GOV (SPA therapy)= 11. Releva-se que muito recentemente a Organização Mundial de Saúde (WHO), enfim começa a observar mais atentamente a hidroterapia (provavelmente com todo conjunto das terapias correlatas), diante de seu potencial terapêutico, eficácia e benefícios comparativos às outras CAIM; através do Projeto HydroGlobe/2013. Espera-se assim que, recursos e ambientes naturais possam em breve ser considerados como potencialmente medicamentosos ou curativos por esta importante organização internacional; donde muito se descreve quase exclusivamente os efeitos danosos à saúde em exposições à natureza degradada. Apesar dos custos das terapias de SPA serem pouco superiores a alguns outros tipos de tratamentos, parece ser consenso a evidente melhora na qualidade de vida dos pacientes. Também se considera importante notar que para os habitantes nas redondezas das ocorrências destes recursos naturais terapêuticos, tais custos são bem menores e nestes locais ficam bastante facilitadas as aplicações dos conceitos de integralidade das práticas de saúde. Mas a principal tendência do termalismo está na diversificação em três áreas: .RECREAÇÃO E BEM ESTAR .SPA, NUTRIÇÃO, ESTÉTICA E COSMÉTICA .TRATAMENTOS DE MEDICINA HIDROLÓGICA TRADICIONAIS OU BREVES (STOP-TAG). Estima-se que entre 2005 a 2015 o Brasil perderá 49 bilhões de dólares da renda nacional com mortes prematuras devido às DCNT, com mais de 10 milhões de óbitos e
  • 3. tendência de crescimento em 72% deste total (WHO, 2005). Em 2025, serão mais de 30 milhões de indivíduos com mais de 60 anos, e a maioria deles, cerca de 85% apresentará pelo menos uma DCNT (IBGE, 2010). Para todas as 12 principais DCNT consideradas no país: hipertensão, dor de coluna, artrite ou reumatismo, bronquite ou asma, depressão, doença do coração, diabetes; tendinite ou tenossinovite, insuficiência renal crônica, câncer, cirrose e pulmonares (PNAD, 2008); foram encontradas publicações científicas com pesquisas sobre seus tratamentos relacionados ao termalismo (vide anexo FORST). Mas as melhores evidências e quantidade de trabalhos indicam esta prática para doenças reumáticas, que constituem a segunda causa dos gastos públicos em benefícios de auxílio-saúde concedidos à população Brasileira. De acordo com Falagas et al., (2009); dentre os mais de 200 artigos científicos relevantes investigativos sobre balneo-hidroterapias ou SPA terapias utilizados em tratamentos das diversas especialidades médicas; a proporção de 75,8% está relacionada à reumatologia. Uma razão equivalente também é observada em avaliação mais atual na Europa (HydroGlobe, 2013). A legislação de mineração nacional sofre profundas modificações no país e as águas como recursos minerais, estão inclusas nas dúvidas que rondam este setor. E neste cenário aparecem novas oportunidades para maior atenção da governança da saúde pública sobre os recursos naturais potencialmente medicamentosos como águas, ambientes, lamas, areias, etc. Uma vez que, dentre as CAIM, o termalismo participa com apenas 1% do total praticado no país e por isso aqui comparado à “ovelha negra”. Também atrelada ao Ministério de Minas e Energia deveria funcionar a Comissão Nacional Permanente de Crenologia, que possui atividades apenas esporádicas, com enfoque basicamente voltado à indústria de água mineral engarrafada e que há mais de seis anos está sem uma legítima participação da Sociedade Brasileira de Termalismo. Esta instituição (SBT), com nova diretoria, começa a buscar apoio político e empresarial, bem como agregar interesse por parte da comunidade que atua neste setor. Com novo link: www.sbtermalismo.org.br , estão em andamento parcerias com: AGENCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA), ABINAM, ATHISC, ABCSPAS, AGRO-GRÃO e outras cooperativas agrícolas; bem como participações em editais públicos para projetos em saúde, turismo e meio ambiente. E a organização conjunta para Abril de 2014 do V THERMAL MEETING OMTh BRAZIL e do II SYMPOSIUM OF THE BRAZILIAN SOCIETY OF THERMALISM & SPA (em comemoração aos 40 anos da SBT). A situação das 76 estâncias hidrominerais existentes e dos 35 municípios onde ocorrem atividades correlacionadas vem apresentando boa evolução quando sob empreendimentos privados, especialmente como SPAs e parques aquáticos; mas a grande maioria e que é administrada por governos municipais, encontra-se muito aquém do sucesso socioeconômico condizente ao termalismo mundial, com raras exceções.
  • 4. A grande esperança está no recente interesse demonstrado pela Área Técnica de Práticas Integrativas e Complementares - Departamento de Atenção Básica do SAS/Ministério da Saúde; em apoiar o Termalismo Social – Crenologia através do financiamento de projetos observatórios em locais relevantes e do treinamento de profissionais Brasileiros da área de saúde para realização de ensaios clínicos (“clinical trials”), sob orientações de médicos especialistas na execução destas pesquisas padronizadas, provenientes de centros internacionais renomados, especialmente Europeus. Com relação as pesquisas e ensaios clínicos, devido ao bom número de trabalhos realizados nas décadas de 30 e 40 (Poços de Caldas, Lambari, Caxambú e Araxá/MG; Águas de São Pedro, Águas de Lindóia e Ibirá/SP e Caldas de Cipó/BA), bem como pela carência destes estudos atualmente, pode-se considerar a Crenologia no Brasil, até mesmo como medicina tradicional! Após minucioso levantamento, podem ser ressaltados os seguintes trabalhos clínicos atuais publicados: • Águas de Lindóia/SP (Taveira & Penachi, 2012): Feridas crônicas • Caldas Novas/GO (Haesbaert, 2013): Feridas crônicas • Rio de Janeiro/RJ (Cantinho & Silva, 2009): Grandes queimaduras • Peruíbe/SP (Britschka et al., 2007; Gouvea, 2011): Artroses (argiloterapia) • Natal/RN (Andrade et al., 2008): Fibromialgia (talassoterapia) • Presidente Prudente/SP (Liborio & Penatti, 2007): Dores lombares • Araxá/MG (Pires, 2006): Artrite reumatóide • Japi/SP (Nunes & Tamura, 2011): Dermatologia • Ibirá/SP (Antonio, 2001): Dermatologia • Guarapari/ES (Mello, 1971): Reumatologia (psamoterapia monazítica). Além da prática cotidiana em alguns balneários dos doutores: Maria Cristina Biasoli, Christiane Márcia Cassiano Machado e Maurício Garcia (UNIFESP/SP), Teresa Cristina Alvisi (Poços de Caldas/MG), Jaqueline de Moraes Cunha (Caxambú/MG), Maria Celina Mattos (São Lourenço/MG), Rodrigo Montandon Esteves Pires (Araxá/MG), Marta Regis Fogaça (Gravatal/SC), Mauricio Pupo (Adatina Cosméticos/SP), Juan Lopes (S.J. Rio Preto/SP), Celso Henrique de Azevedo Marques (Águas de São Pedro/SP), Nélida Amélia Fontana (Ibirá/SP) e V. Israel (Curitiba/PR - editor board Balnea Journal). O Brasil detém 12,6% do total Mundial dos recursos hídricos (Aquastat, 2010), muito disto, ainda preservado ou até mesmo desconhecido. A governança destas águas tem o
  • 5. termalismo como opção de reconhecida sustentabilidade e excelentes indicadores possíveis numa gestão integrada da água urbana de acordo com o Projeto Millennium (IUWM- ONU/2011), oferecendo diversos serviços de saúde ambiental, elevada renda média e segmentos verdes com base em baixo volume extraído dos recursos naturais locais (especialmente aquíferos). Junto a esta rica hidrodiversidade, o país possui aspectos bioclimáticos únicos nas umidades tropicais de conhecidos benefícios à saúde (Lemaire, 1957), gigantesco litoral banhado por águas das mais mornas e salgadas da Terra (ideal à talassoterapia), evidencias de boa qualidade do ar (baixas emissões de CO2, CO e tamanho do aerossol) que podem ser vistas do espaço (NASA, 2013) e a Amazônia com sua biodiversidade e particular microclima de evapotranspiração. Este resumo faz parte da apresentação de 19/10/2013, na Conferencia Internacional OMTh: “The new frontiers of the European healthcare system - The implementation of the EU Directive on the application of patient’s rights in cross-border traditional and thermal healthcare; em Palazzo delle Terme - Levico Terme (TN) – Italy”. Cuja íntegra deste e outros trabalhos de nove países que praticam o termalismo, está disponível no link: http://www.omth.com/it/events/87 - http://www.omth.com/it/events/86 Anexo Forst ELENCO PUDMED LAVORI SULLE ACQUE TERMALI »SKIN; (51) »RHEUMATIC; (56) »PSYCOLOGICAL/NEUROLOGICAL/PAIN; (22) »RESPIRATORY/COPD; (36) »INFLAMMATION/ANTIOXIDANT; (29) »BLOOD CELLS; (17) »CARDIOVASCULAR; (25) »EPIDEMIOLOGY/METANALISYS/LIFESTYLE; (45) »ENT (Otorhinolaryngology); (28) »URINARY; (12) »ENDOCRINE/METABOLIC; (20)