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Curso de Aprimoramento Profissional

Dr. Fábio Mazzola
Dr. José Luiz Nascimento Zaparoli

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Introdução
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo

A RPG, Reeducação Postural Global, é uma abordagem que engloba uma série de
procedimentos diagnósticos e terapêuticos, tendo como base os conceitos de cadeias
musculares e posturamento associados a recursos manuais miofasciais, articulares e
dinâmicos. É uma ação fisioterapêutica que age sobre o equilíbrio biomecânico
restabelecendo o eixo postural fisiológico e normalizando a função músculo-esquelética e,
conseqüentemente, a postura.

Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

Um corpo posturalmente equilibrado possibilita um bom funcionamento dos órgãos
internos, propiciando que todo o organismo trabalhe de forma sinérgica e harmônica em
todos os seus sistemas.
O trabalho tem como base as posturas de tratamento, derivadas dos estudos em cadeias
musculares desenvolvidos por Françoise Mezières, onde buscamos a causa dos problemas
posturais, atuando sobres suas compensações e suprimindo seus efeitos que, em geral, são
disfunções morfológicas associadas à algias. Conjuntamente às posturas estão as manobras
miofasciais, articulares e a Cinesioterapia Integral. A combinação desses procedimentos nos
permite “preparar” o corpo para a colocação e evolução nas posturas, que tem como
principal objetivo eliminar as retrações das cadeias miofasciais através de um
distensionamento lento, progressivo e gradual.
No desenvolvimento da postura, o posicionamento harmônico do corpo é mantido pelo
cliente através de contrações isométricas, trabalhando diretamente nos músculos que
necessitam de tonificação. Dessa maneira agimos globalmente no indivíduo, colocando em
harmonia todos os segmentos corporais.O método se adapta às necessidades reeducativas de
cada indivíduo, sendo indicado nos casos em que haja desordens cinéticas posturais ou dor.
Organização Mecânica Corporal
Introdução
Organização
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Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
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Princípios de Tratamento
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Tempero Mandibular
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Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN

" A organização mecânica do corpo, fundada no antagonismo muscular, é construída com
base no princípio de elementos esféricos tensionados pelos músculos condutores que, da
cabeça à mão e ao pé, unem todo o corpo em uma tensão que rege sua forma e seu
movimento, constituindo a estabilidade e a coordenação motora". ( Piret e Bezièrs 1990)
I - Unidade de Coordenação
– "Uma unidade de coordenação é um conjunto formado por dois elementos em rotação que se
colocam sob tensão ao opor o sentido de suas rotações por meio de músculos condutores, graças a
um dispositivo intermediário de flexão- extensão".
– Cada unidade de coordenação se relaciona com uma unidade de coordenação vizinha por encaixe
dos elementos esféricos , e como exemplos podemos citar a coxofemoral e a glenoumeral.
– Uma dada articulação, um conjunto de articulações ou um segmento corporal podem ser
considerados esféricos.

I-1 Unidades de Enrolamento
– São aquelas nas quais o tensionamento pode ocorrer por enrolamento ou torção, sendo que o
enrolamento pode ser puro e a torção sempre vem acompanhada de um enrolamento. Essas
unidades são : tronco , mão e pé .

I-2 Unidades Transicionais
– São aquelas responsáveis pela transmissão entre as unidades de enrolamento , ou seja , escápula ,
braço , ilíaco e perna .

Bibliografia
Docentes
Apoio

Sistema Reto
– Sistema Reto é a denominação da mecânica de enrolamento e desenrolamento da elipse do tronco.
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Organização
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Fisiologia do
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Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
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Recursos
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Recursos
Terapêuticos Articulares
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Relação
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O Tronco
O tronco é a mais complexa das unidades de enrolamento. As duas esferas da
unidade são: cabeça e bacia, cada uma prolongando- se por um eixo. O
movimento consiste em aproximar-se e distanciar-se as esferas.
A cabeça é côncava em sua base: trata-se da abóbada esfenoidiana. Atrás
prolonga-se pelo occipital e coluna vertebral formando o eixo posterior. Na
frente prolonga-se por um eixo osteo- muscular: ossos da face, hióide, esterno e
músculos intermediários até chegar ao púbis , formando assim o eixo anterior.
A esfera bacia abre-se em uma abóbada côncava para cima formada pelo sacro,
períneo e ligamentos ciáticos. Atrás prolonga-se pelo eixo raquidiano. Na frente
pelo eixo abdominal- esterno-hioideo- facial.
Os eixos participam da estrutura "em abóbada": em cima curvando-se em direção
ao outro formando a abóbada cabeça ( esfenoidiana), em baixo formando a
abóbada bacia.
O eixo posterior é a coluna. É formado por numerosos ossos articulados entre si,
unidos por uma imbrição de músculos ( especialmente atrás do eixo), ligamentos
e aponeuroses, essencialmente estático.

Docentes
Apoio

O eixo anterior é formado pelos ossos: maxilar inferior, hióide , esterno e púbis
intercalados por músculos longos.
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Introdução
Organização
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Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo

A elipse do tronco ( ou axial) é a figura formada no plano sagital anterior, frente
ao eixo posterior, curvando-se em direção ao outro formando as abóbadas
esfenoidiana e da bacia. O eixo posterior tem função de apoio, o anterior é
dinâmico, sendo capaz de um grande encurtamento muscular, provocando na
flexão um enrolamento da coluna. Esta, com seus músculos curtos, é uma mola
de retorno, capaz de voltar à posição inicial.

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Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
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Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
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Estruturas Cranianas
Relação
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No plano horizontal os eixos são unidos pelas costelas e pelos músculos
intercostais, diafragma e transverso abdominal, obliquamente pelos músculos
esternocleidomastoideo, escalenos, iliopsoas, oblíquo interno e oblíquo externo
do abdome.
A bacia articula-se com o eixo vertebral pelas sacro- ilíacas. É seu movimento
que orientará o sacro e através dele toda a coluna até a odontóide. A cabeça
articula- se com eixo vertebral através do occipital- atlas- axis. Das duas
articulações depende todo o movimento do tronco. Ambas as articulações situamse no eixo posterior, são movidas por músculos anteriores na flexão e posteriores
na extensão.
Movimento de enrolamento é o encurtamento do eixo anterior aproximando a
cabeça e bacia.
Movimento de torção da elipse em torno de si mesma ocorre quando a cabeça
orienta-se para um lado e a bacia para outro. Esta torção é indissociável de um
enrolamento.
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Os Princípios de Cadeias Musculares
A definição clássica de cadeia muscular dada por Françoise Mezières é:
“Conjunto de músculos de mesma direção e sentido, geralmente poliarticulares que se comportam como se fossem um só músculo e se
recobrem como telhas de um telhado”
À partir de observações práticas e estudos anatômicos, Françoise
Mezières descreve também 3 Leis relacionadas às cadeias musculares,
que seguem:
– “Toda tentativa de correção local irá gerar uma compensação à distância”
– “Toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular resulta em uma
tendência de rotação interna dos membros”
– “Toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular leva a tendência
de um bloqueio respiratório em apnéia inspiratória”
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BIOMECÂNICA DO SISTEMA RETO - TRONCO E MMII
De maneira estatística, a predominância funcional da postura consiste em
vencer a ação da gravidade para manter a verticalidade e de maneira
dinâmica proporcionar condições para a marcha.
Em função da gravidade temos duas condições de predominância
funcional – Condição Anterior e Condição Posterior.
CONDIÇÃO ANTERIOR:
– A linha de gravidade cai a frente do eixo transcoxofemural levando o
indivíduo para frente. Ocorre a tensão da cadeia posterior, pois é ela que vai
impedir a “queda”. É uma condição que facilita a marcha, pois o corpo já
está em propulsão.
– A partir desta condição ocorrem adaptações:
• Diminuição das curvaturas: a tensão da cadeia posterior leva a uma extensão da
coluna vertebral diminuindo as cifoses;
• Retroversão da pelve: como resultado de tensão excessiva nos ísquios tibiais;
• Hiperextensão dos joelhos: tensão dos ísquios mais rotação interna do quadril por
tensão do iliopsoas.
• Geno varo: rotação interna do quadril;
• Pé cavo e maior apoio no antepé: tensão em tríceps sural e intrinscecos do pé.
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CONDIÇÃO POSTERIOR:
– A linha da gravidade passa atrás do eixo transcoxofemural ; ocorre a tensão
da cadeia anterior na tentativa de sustentar o indivíduo.
– Seguem-se as seguintes adaptações:
• Aumento das curvaturas  tensão da cadeia anterior, aumentando as lordoses;
• Anteversão da pelve  tensão em iliopsoas;
• Rotação externa do quadril  por ação do glúteo máximo; pois sua força é
solicitada na transferência de peso de trás para a frente durante a marcha;
• Geno Valgo: rotação externa do quadril + desabamento do arco plantar;
• Flexo de Joelho: tensão ísquio tibial; tensão tibial anterior / tríceps sural
hipertrofiado;
• Pé plano – apoio em calcâneo: a cadeia posterior está “desabada” os intrinscecos
do pé acomodam a carga  apoio em navicular;
• Hálux Valgo:  da força do abdutor longo do hálux.

– O ideal é que o indivíduo tenha as duas condições (anterior e posterior) com
função equilibrada, ou seja, 50% de ação funcional posterior e 50% de ação
funcional anterior, para que os centros articulares mantenham-se alinhados,
porém, devido a situações particulares, uma somatória entre fatores
emocionais, profissionais e até étnicos; existe uma predominância funcional
levando os indivíduos a um “Tipo” .
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TIPO ANTERIOR

TIPO POSTERIOR
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Terapêuticos Articulares

CADEIA RESPIRATÓRIA
– Esternocleidoccipitomastoideo
– Escalenos: anterior
médio
posterior
– Peitoral menor
– Intercostais:

Recursos
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internos
externos

– Transverso do Tórax
– Diafragma
– Quadrado lombar: fibras iliolombares
fibras costolombares
fibras iliocostais
– Transverso do abdomen
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CADEIA ANTERIOR
– longo do pescoço : fibras longitudinais
fibras obliquas superior
fibras obliquas inferior
– longo da cabeça
– reto anterior da cabeça
– reto lateral da cabeça
– músculos da cadeia respiratória
– iliopsoas
– pectínio
– adutor longo
– adutor curto
– adutor magno :
plano superficial
plano profundo
– grácil
– tibial anterior
– extensor longo do hálux
– extensor longo dos dedos
– fibular terceiro
– extensor curto dos dedos
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CADEIA POSTERIOR
a) Coluna vertebral

– Músculos Superficiais
•
•
•
•
•
•
•
•

espinhal do pescoço
espinhal do tórax
longo do tórax
longo do pescoço
longo da cabeça
iliocostal lombar
iliocostal torácico
iliocostal cervical

– Músculos Profundos

• retos posterior maior e menor da
cabeça
• oblíquos superior e inferior da
cabeça
• esplênio da cabeça
• esplênio do pescoço
• intertransversários
• interespinhais
• rotadores: curto
longo
• multifidio
• semi-espinhal da cabeça
• semi-espinhal do pescoço
• semi-espinhal do tórax

b) Coxa e Perna
– glúteo máximo
– isquiotibiais :
– bíceps da coxa
– semi-tendináceo
– semi-membranáceo
– poplíteo
– sóleo
– gastrocnêmio
– fibulares longo e curto
– tibial posterior
– flexor longo do hálux

c) Planta do Pé
–
–
–
–
–
–
–

flexor curto dos dedos
flexor curto do hálux
adutor do hálux
abdutor do hálux
flexor curto do 5º dedo
abdutor do 5º dedo
oponente do 5º dedo
Organização Mecânica Corporal
CADEIAS CRUZADAS

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Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos

Cadeias que intensificam a ação das cadeias de base: cadeia posterior
cadeia anterior.
Cadeias cruzadas – Cadeias intensificadoras
– Existem 2 cadeias cruzadas : Cadeia Cruzada Anterior (C.C.A.): Direita / Esquerda
Cadeia Cruzada Posterior (C.C.P.): Direita / Esquerda

Origem – pelve
Término – ombro

Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas

C.C.A.D – sai da pelve D e vai para o ombro E.
C.C.A.E – sai da pelve E e vai para o ombro D.

Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia

Sistema Reto:

cadeia anterior
cadeia posterior

Docentes
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Sistema Cruzado:

C.C.A
C.C.P
Organização Mecânica Corporal
Introdução
Organização
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Fisiologia
Músculo Esquelética

Movimento de Torção – Rotação
Possível → funcionalidade das duas camadas cruzadas :

Superficial e Profunda

Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
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Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN

Observação: Oblíquos internos - ombro e quadril oposto
Oblíquos externos
Prolongamento com os intercostais – mesmo sentido
Eixo de Torção

– Eixo oblíquo – desde a cabeça umeral até a cabeça femural oposta – umbigo

Centro de Torção

“A torção organiza-se ao nível e em torno de L3”.
1) L3 – vértebra onde se organiza a torção.
2) Nível Abdominal – umbigo – centro de convergência do enrolamento.
3) Umbigo – Centro de convergência das forças de torção anterior.
4) L3 – Centro de convergência das forças de torção posterior.

Bibliografia
Docentes
Apoio

– O centro de torção está sobre a linha que liga o umbigo a L3 na horizontal,
com a linha da gravidade – corpo de L3.
Organização Mecânica Corporal
Mecânica das Cadeias Cruzadas

Introdução
Organização
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Fisiologia
Músculo Esquelética
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Princípios de Tratamento
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Recursos
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Articulação
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Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia

A torção anterior : hemitórax D, quadril oposto.
Centro de convergência – umbigo
C.C.A:

camada superficial (oblíquos externos, intercostais externos)
inicia a torção anterior
camada profunda (oblíquos internos, intercostais internos)
termina a torção anterior

A torção posterior
Centro de convergência – L 3 hemitórax E para trás em direção ao quadril
oposto
C.C.P - fibras do quadrado lombar - E
– serrátil póstero-inferior – E
– intercostais internos – E

Iniciam a torção posterior:

recuo e abaixamento – hemitórax E

Docentes
Apoio

Fibras do quadrado lombar D, terminam a torção posterior: recuo e subida da
hemipelve D.
Organização Mecânica Corporal
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
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Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
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Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
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Complemento das Cadeias Cruzadas
Objetivo: unir as cadeias cruzadas do tronco com os membros
RELAÇÃO COM A CINTURA ESCAPULAR: peitoral maior
peitoral menor
trapézio inferior
grande dorsal
serrátil anterior
infra-espinhal
redondo maior
redondo menor
Grupo Muscular – utilizado unilateralmente (Cadeia Cruzada) e não
bilateralmente (Cadeia Reta)
RELAÇÃO COM O MEMBRO SUPERIOR
– Peitoral Maior→ torção com participação do braço → sincronismo com o
obliquo interno oposto. Ex. Balanceio do braço no momento da marcha
Organização Mecânica Corporal
Introdução
Organização
Mecânica Corporal

Redondo Maior (Proteção proprioceptiva da escápuloumeral)

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

Grande dorsal - Parte inferior: Reforça o sistema reto
Parte superior: Reforça o sistema cruzado

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
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Docentes
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Inserções
–
–
–

4 últimas costelas
Escápula
1/3 superior do úmero
• Recobre a C.C.P – relaciona-se
–
–
–
–

Pelve
coluna lombar
coluna torácica
cintura escapular
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Organização
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Fisiologia
Músculo Esquelética
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Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
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Recursos
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Recursos
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Articulação
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Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
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Docentes
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RELAÇÃO COM OS M.M.I.I
Glúteo Máximo – inserções comum com grande dorsal (crista ilíaca e
sacra)
- Relação com “grande dorsal oposto” (através da aponeurose lombar)
Exemplo: durante a marcha → recuo do braço oposto →apoio ao solo
Psoas – em leque → espalha suas inserções a nível lombar para
concentrá-las ao nível terminal. (trocanter menor)
Particularidade Músculos em Leque
(peitoral maior, grande dorsal)
Necessidade Fisiológica → concentração de força no tendão terminal
para imobilizar o segmento distal.
Conclusão: Psoas e Grande dorsal oposto → são complementares no
Sistema Cruzado.
– nível das cinturas: balanceio oposto de braço e perna – Marcha
– coluna lombar : reforço, estabilização.
Organização Mecânica Corporal
Introdução
Organização
Mecânica Corporal

CADEIA CRUZADA E LINHA ALBA

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

LINHA ALBA: supra umbilical
infra umbilical

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular

INFRA UMBILICAL :

- piramidal do abdômen
- reto abdominal
- transverso do abdômen

Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral

SUPRA UMBILICAL : possibilidade de diástase : meio
de adaptação (gravidez)

Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

LINHA ALBA: ligação íntima entre as paredes abdominais D e E.
– Permite aos músculos profundos – C.C.E trabalharem com a camada
superficial da C.C.D.
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Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

CADEIAS CRUZADAS E EQUILIBRIO
– Torção (rotação) – movimento do SISTEMA CRUZADO – preserva o equilíbrio do
corpo durante o movimento.
– Temos 1 deslocamento cruzado de massas.
– Exemplo: quando um ombro vai para frente e para baixo, o outro ombro para trás e
para cima.

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
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Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
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Tensão Mecânica
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CADEIAS CRUZADAS E O DIAFRAGMA
– No nível do diafragma, fecham-se todas as cadeias musculares, terminando sempre no
centro frênico.
– C.A – continuam depois do reto abdominal
– C.P – através dos pilares do diafragma
– C.C.A – continuam após os oblíquos externos através dos folhetos laterais
– C.C.P – continuam após o serrátil póstero-inferior através das porções laterais.

É importante que o diafragma fique livre para sua função
principal :Respiração.
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CADEIA CRUZADA CERVICAL
C.C.A
– omohioideo
– digástrico
– milohioideo
– temporal
– peitoral maior
– esternocleidomastoideo

C.C.P.
-escalenos
-esplênio da cabeça
-oblíquo superior da cabeça
-oblíquo inferior da cabeça
-trapézio
-elevador da escápula
-romboide
-esplênio do pescoço

As cadeias cruzadas anteriores C.C.A da cervical são a continuação das
CCP do tronco.
–
–
–
–
–

Quadrado Lombar
Iliolombares
Costo lombares
Serratil postero-inferior
Intercostais internos
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e Posturas
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LIGAÇÃO COM CINTURA ESCAPULAR
– Trapézio inferior
– Peitoral menor
– Tranverso do tórax

LIGAÇÃO COM M.S.
– grande dorsal
– peitoral maior

Recursos
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Centro de Torção (rotação)
– movimento de torção cervical – C3

Osso hióide (anterior à laringe) → umbigo. É o ponto
convergente de forças da coluna cervical anterior.
C3 e L3 – plataformas de torção.
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Princípios de Tratamento
e Posturas

Formato : forma côncava atrás → proteger o eixo esôfago – traqueal
Na rotação o cuidado para que o eixo não seja comprimido ou estrangulado.
(considerado o umbigo cervical)
Estabilidade : Osso hióide → instável.
É equilibrado pelos supra e infra hióides e posteriores : estilohioideo,
omohioideo

Recursos
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Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas

Movimento de torção
a) omohioide : inserção distal: escápula →inserção proximal: osso hióide
b) milohioideo oposto : dá continuidade ao omohioide na face interior do
maxilar inferior.

Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
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c) digástrico → reequilibrar o centro do osso hióide na rotação
Organização Mecânica Corporal
Introdução
Organização
Mecânica Corporal

Crânio – Sistema Cruzado Superficial:

Axis

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
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Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
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Atlas

Sistema formado por:
Esternocleidoccipitomastoideo
Músculos infraoccipitais: obliquo superior cabeça
obliquo inferior cabeça
reto posterior maior
reto posterior menor
Devido as inserções mastóides e occipitais – Esternocleidomastoideo
posiciona a cabeça independente do posicionamento da coluna cervical.
Função: horizontalidade do olhar e bom posicionamento dos canais do
ouvido interno.
Os Esternocleidos funcionam através da sinergia com os infraoccipitais =
pirâmide invertida a partir de C2
Organização Mecânica Corporal
Introdução
Organização
Mecânica Corporal

Sistema Cruzado Profundo

Fisiologia
Músculo Esquelética
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e Posturas
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Articulação
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– Utilizado nas torções importantes: escolioses
– Posturas escolióticas → sistema cruzado superficial
– Escolioses → sistema cruzado profundo
↓
A flexão anterior não consegue anular a rotação.

Olhos
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Relação
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Neste sistema os músculos mais importantes :
Escalenos
↓
Age na coluna cervical como o psoas na lombar
Organização Mecânica Corporal
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e Posturas

Ações dos escalenos são controladas (sinergia):
semiespinhosos
longuíssimo cervical (transverso, pescoço)
iliocostal cervical
esplênios

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Articulação
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Olhos

Quando o S. C superficial → ação = S. C. profundo serve de reforço da
cervical.
Quando o S.C profundo → ação = o escaleno provoca torção importante
na cervical → esplênios

Estruturas Cranianas
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Obs.: Esta é a mesma cinesilogia usada para o S.C. profundo da coluna
lombar: - psoas
- quadrado lombar
- grande dorsal
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Conceito de Músculo
– Uma das características que grande parte dos seres vivos possuem é a
motilidade. Esta capacidade, nas formas animais mais evoluídas, apresentase especialmente desenvolvida, através de elementos especializados, as
células ou fibras musculares, que são, por sua vez organizadas nos músculos.
As fibras musculares são excitáveis, realizando a contração celular, de modo
que
a
sua
atividade
leva
aos
diversos
movimentos
.
O movimento humano depende da transformação da energia química do
trifosfato de adenosina (ATP) em energia mecânica através da contração dos
músculos esqueléticos. As forças musculares que agem sobre o sistema de
alavancas ósseas do corpo fazem com que um ou mais ossos se movimentem
ao redor do seu eixo articular.

Olhos
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Relação
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Vasos Sanguíneos
– Os vasos sangüíneos arteriais dividem-se em ramos cada vez menores,
formando uma rede de capilares que entram em contato com as células
musculares. Estes capilares têm como funções, entre outras, a de suprir o
músculo com substâncias nutritivas, oxigênio e hormônios e retirar os
produtos do catabolismo celular e dióxido de carbono. O sistema venoso,
através de suas veias, possibilita a retirada desses produtos do músculo
esquelético.
Fisiologia do Músculo Esquelético
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Inervação
– As fibras nervosas podem se divididas em motoras e sensoriais. As fibras
motoras, ao se interiorizarem no músculo, perdem sua bainha de mielina e
ramificam-se (em ramos terminais), entrando em contato com a membrana
da fibra muscular esquelética através de placas motoras (área responsável
pela transmissão do potencial de ação do nervo para fibra muscular). Esta
união entre o ramo terminal e as fibras musculares denomina-se UM
(Unidade Motora).
– A quantidade de fibra muscular inervada pelo ramo terminal varia de acordo
com o trabalho realizado pelo músculo ou grupamento muscular.
Movimentos precisos e delicados necessitam de uma alta densidade de
inervação, sendo assim, cada fibra nervosa chega a inervar poucas (3 a 5)
fibras musculares. Porém músculo ou grupo muscular, que realiza
movimentos sem refinamento motor não necessitam de uma alta densidade
de inervação, e neste caso um a única fibra nervosa chega a inervar centenas
de fibras musculares.
– Além da inervação motora, os músculos possuem uma inervação sensitiva
com receptores para a dor, pressão profunda e dois outros tipos de
receptores: o fuso muscular, que detecta as alterações de comprimento
(inclusive sua intensidade e velocidade) do músculo provocadas pelo
estiramento, ou contração muscular; e o aparelho de Golgi, localizado nos
tendões musculares e que detecta a tensão aplicada a estes, durante a
contração muscular.
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Tecido muscular

– O tecido muscular é constituído de 75% de água, 20% de proteínas e os restantes 5%
compreendidos de sais minerais, glicogênio, lipídios e de compostos nitrogenados não
protéicos (como a creatina, ATP e ADP).
– A célula muscular esquelética apresenta características semelhantes as de outras células
do organismo. Possui uma membrana celular (sarcolema) que tem como funções
manter a integridade do meio intracelular, a permeabilidade seletiva para eletrólitos e
substâncias orgânicas e contribuir para que o efeito estimulante de um impulso nervoso
não se propague de uma fibra muscular às suas vizinhas. O citoplasma (sarcoplasma)
preenche todos os espaços intersticiais entre as miofibrilas, e nele encontram-se
substâncias dispersas, tais como: mioglobina, grânulos de gordura e de glicogênio,
compostos fosforados, íons, enzimas e organelas (retículo sarcoplasmático,
mitocôndrias e núcleo).

Filamentos protéicos musculares

– A musculatura esquelética estriada é denominada desta maneira, devido às suas
características histológicas e ao seu formato de estrias, quando vista ao microscópio.
Podem também ser denominada voluntária, por estar sobre o controle da vontade. Suas
células possuem formato cilíndrico e estão dispostas anatomicamente em paralelo,
apresentando a característica de um funcionamento independente. Seu comprimento e
sua espessura variam nos diferentes músculos ou mesmo no próprio músculo. Sendo
assim, seu comprimento pode ter de 1 mm a 30 cm. Uma delgada membrana
constituída , de fibrilas reticulares muito delgadas, ricas em colágeno e suprida por
capilares, envolve cada fibra muscular esquelética. Esta membrana, denominada
endomísio, possui a função de garantir a individualidade desta fibra e resistência à
tração. Estas fibrilas se combinam formando cordões mais fortes e espessos que se
fundem com tecido conjuntivo, fibras colágenas e elásticas formando outra bainha.
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Filamentos protéicos musculares
– Esta, agora, reveste um grupo de miofibrilas constituindo o fascículo ou perimísio.
– Nestes fascículos, estão localizados os capilares linfáticos (no tecido conjuntivo dos
fascículos), que coletam parte do líquido intersticial, formando a linfa. Esta linfa
circula na direção da corrente venosa e desemboca na corrente sangüínea, na veia
subclávia esquerda.
– Estes fascículos são reunidos em feixes musculares que também são revestidos por
uma delgada lâmina de tecido conjuntivo, denominada perimísio. Da reunião de todos
estes feixes musculares origina-se o músculo, que também está envolto num tecido
conjuntivo mais resistente e fibroso denominado epimísio.

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Conceito do Filamento Deslizante
– Um músculo se encurta ou alonga porque os miofilamentos espessos e finos deslizam
uns sobre os outros, sem que os filamentos propriamente ditos mudem de
comprimento. O motor molecular que irá acionar esse processo de encurtamento é a
ação das pontes cruzadas de miosina, que se unem ou fixam, rodam e se separam
ciclicamente dos filamentos de actina, com a energia sendo proporcionada pela
hidrólise do ATP. Isso acarreta uma grande mudança no tamanho relativo das várias
zonas e faixas dentro de um sarcômero, e produz uma força ao nível das faixas Z. Os
filamentos finos de actina deslizam sobre os miofilamentos de miosina e penetram na
região da faixa A durante o encurtamento (e saem durante o relaxamento). Portanto, o
principal rearranjo estrutural durante o encurtamento ocorre na região da faixa I, que
diminui consideravelmente à medida que as faixas Z são tracionadas para o centro de
cada sarcômero.
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Tipos de Fibras Musculares Esqueléticas

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– A capacidade que um determinado músculo possui para executar uma função
é devida a soma das capacidades das unidades motoras que o compõem.
Desta maneira, os músculos apresentam diferenças em relação à potência, à
velocidade de contração e à resistência à fadiga. Segundo esses diferentes
atributos, podem ser classificados em dois tipos fundamentais: os músculos
fásicos e os músculos tônicos.

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– Os músculos fásicos (também denominados brancos ou de contração rápida)
apresentam pequena concentração relativa de mioglobina, tendo grande
potência e velocidade de contração, enquanto se fadigam rapidamente.
– Os músculos tônicos (também denominados vermelhos ou de contração
lenta) apresentam grande teor de mioglobina e são resistentes à fadiga .
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PROPRIEDADES MUSCULARES

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Excitabilidade
– É propriedade da fibra nervosa que inerva a fibra muscular. Por sua vez, a fibra
muscular esquelética em si tem sempre a mesma constituição. O que a diferencia é a
forma como é estimulada pela fibra nervosa eferente que a inerva.

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Excitação autogênica
– A excitação autogênica é o modo como a informação originada do músculo ( por
exemplo, um alongamento ) se transforma em contração do próprio músculo.
A fibra nervosa aferente Ia sai do núcleo das fibras musculares intrafusais e dirige-se à
medula. Realiza a conexão com motoneurônios alfa que saem da medula para inervar
fibras extrafusais do mesmo músculo de onde partiu a fibra Ia ( músculo homônimo ).
Esta conexão possibilita uma excitação autogênica para a contração do músculo
homônimo.
Um único aferente Ia pode enviar terminais a vários motoneurônios alfa.

Excitação dos sinergistas
– A aferente Ia que fez conexão com o moteneurônio alfa que inerva as fibras dos
músculo homônimo também se liga aos motoneurônios alfa que inervam músculos
sinérgicos, isto é, com função semelhante à do músculo homônimo.
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Inibição dos antagonistas

– Além de estar em conexão com o motoneurônio alfa que inerva o músculo homônimo e
com outro motoneurônio alfa que inerva o músculo sinergista, o aferente Ia também se
conecta com um pequeno neurônio intermediário (chamado interneurônio inibidor Ia);
este, por sua vez, faz contato com o motoneurônio alfa que inerva o músculo
antagonista ao movimento que se está construindo. Isso impede que ocorra um
movimento contrário.

Contratilidade

– Dentro de cada fibra correm as miofibrilas, atravessadas por estrias escuras e claras,
visíveis ao microscópio.
– No centro da estria clara, visualiza-se a linha denominada Z. As estruturas contidas
entre duas linhas Z constituem o sarcômero.
– Cada miofibrila é constituída de finos filamentos (miofilamentos), dispostos
longitudinalmente. Os miofilamentos mais finos são constituídos por uma sucessão de
moléculas protéicas de actina. Os filamentos mais espessos são constituídos por
miosina. Os filamentos de actina estão presos de um lado à linha Z e do outro são livres
para penetrar entre os filamentos de miosina. Podem penetrar percorrendo a distância
representada pela linha H.
– Em exames com microscópio eletrônico, observamos que durante o tensionamento
excêntrico também ocorre o alargamento das duas meias-faixas I e da zona H e que a
estria
A
permanece
inalterada.
Isso demonstra que, em repouso, os filamentos de actina encontram-se imbricados
entre os de miosina e que o tensionamento passivo pode realizar o deslizamento
excêntrico destes filamentos, o que nos mostra o valor deste tipo de procedimento na
terapia do músculo estático.
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Elasticidade
– Na constituição do músculo, além dos elementos contráteis que acabamos de examinar,
existem elementos elásticos em série (tendões e pontes entre actina e miosina) e os em
paralelo (aponeuroses de revestimento).
– O elemento contrátil é extensível, graças ao escorregamento para fora dos filamentos
de actina entre os de miosina, além da titina. Isso é mais fácil a partir do repouso,
quando o processo de interpretação dos filamentos não estiver acionado.
– O elemento conjuntivo em série (tendões) e o elemento em paralelo (fáscias) serão
extensíveis graças ao seu próprio índice de elasticidade.
– Assim, se puxarmos um músculo, ele se estira em dois tempos: primeiro, pelo
estiramento instantâneo dos elementos elásticos conjuntivos em série; segundo, pelo
estiramento lento e tardio dos elementos contráteis que se deixam estirar.
– Quando o soltamos, há um primeiro tempo de retorno rápido e um segundo de retorno
lento.
– A retração muscular diz respeito aos dois elementos. Se os elementos conjuntivos em
série e em paralelo perderem suas propriedades elásticas (por exemplo, nos processos
de envelhecimento e de cicatrização), para responder com eficiência às solicitações de
tensionamento, o elemento contrátil não mais pode contar com a elasticidade do
conjuntivo, colocando seus miofilamentos em maior interpenetração para utilizar a
maior viscoplasticidade possibilitada pelo aumento de pontes entre actina e miosina.
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Anatomia da Fáscia
– Segundo Rolf , a gênese de cada um de nós, como todos sabem é o óvulo fecundado.
Essa unidade aparentemente simples diferencia-se em três sistemas funcionais:
ectoderma, endoderma e mesoderma, nessa mesma ordem cronológica. Em qualquer
corpo humano, a posição no espaço físico tridimensional (estrutura física) é
determinada por elementos derivados do mesênquima (uma subdivisão do mesoderma),
especificamente osso, músculo, ligamento, tendão e fáscia.
– Os elementos primários – osso, ligamento e tendão – desenvolve-se das células à
medida que os núcleos vão aparecendo na substância mesenquimal. À medida que as
unidades tomam forma, um resíduo menos diferenciado forma invólucros, bainha de
tecido areolar ao redor dos centros em desenvolvimento. A primeira função da bainha
parece ser a proteção; mais tarde, ela transforma-se em sustentação. Isso é fascia .
– A fáscia é um dos vários grupos de tecido conjuntivo, apresentando diversas funções
(que serão descritas mais abaixo).
– O tecido conjuntivo representa praticamente 70% do tecido humano, mantendo sempre
a mesma estrutura, a única diferença está na distribuição dos elementos constituintes e
nas substâncias fixadas pelas mucinas de ligação.
– Segundo Junqueira e Carneiro na formação do tecido conjuntivo estão as células
conjuntivas: fibroblastos, que sintetizam colágeno e elastina.
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– O colágeno constitui uma família de proteínas, produzido por diversos tipos de células
e que se distinguem por cadeias alfa, morfologia nos tecidos e funções.
– O colágeno é uma proteína de curta duração, não estável, está agrupada no interior do
tecido em feixes conjuntivos “cimentados” por uma mucina hidrófila que tem a
propriedade de fixar substâncias extraídas no meio interno. Um fator importante para a
secreção desta proteína é o tensionamento do tecido:
• Se a tensão suportada pelo tecido é contínua e prolongada, as moléculas de colágeno
instalam-se em série. As fibras colagenosas e os feixes conjuntivos alongam-se (fenômeno de
crescimento);
• Se a tensão for curta e repetida, as moléculas de colágeno instalam-se em paralelo. As fibras
colagenosas e os feixes conjuntivos se multiplicam, tornando-se mais compacto e
progressivamente menos elástico. Quanto mais feixes colagenosos têm o tecido, menos
elástico ele será e vice-versa (densificação do tecido) (Bienfait 1995).

– As fibras elásticas distinguem-se facilmente das colágenas por serem delgadas e não
apresentarem estriação longitudinal. Ramificam-se e ligam-se umas às outra, formando
uma trama de malhas muito irregulares. As fibras elásticas cedem facilmente mesmo as
trações mínimas, porém retomam sua forma inicial tão logo cessem as forças
deformantes.
– A elastina é uma proteína de longa duração, estável e sua fibra instala-se em uma rede
de malhas por meio do tecido, sendo elástica em sua estrutura. O tensionamento do
tecido não é considerado um fator excitante para a sua secreção, com a tensão é visto
que todas as redes e seus filamentos deformam-se elasticamente .
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Órgão de Sustentação

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– A fáscia é freqüentemente confundida com músculo. O músculo está dentro
da fáscia, como a polpa de uma laranja está contida dentro de suas paredes
celulares de separação . O músculo é uma unidade altamente contrátil e
pronta para reagir, a fáscia já não é assim. Como camada protetora, tem que
ser mais estável. No sistema miofascial como um todo, cada músculo e cada
víscera, está encapsulado em seu próprio invólucro fascial.
– O tônus fascial e a elasticidade fascial, é um fator básico para o bem-estar do
corpo. O baixo tônus é denunciado por contornos externos e volumosos, bem
como por percepção subjetiva interna .
– Há dois tipos de camadas fasciais :
• Fáscia Superficial:
– Consiste em uma mistura de tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo com espessura
variável, tendo como funções: reserva alimentar, isolamento do corpo e proteção da
pele. Ocupa lugar de destaque nos fenômenos de nutrição e respiração tissulares, é o
ponto de partida de todos os vasos linfáticos periféricos, une a derme da pele com a
fáscia profunda.

• Fáscia Profunda (Aponeurose Superficial)
– Está localizada logo abaixo da fáscia superficial, é um tecido conjuntivo denso,
absolutamente sem gordura, tem espessura variável por que tem a capacidade de
desdobrar-se e suas expansões envolvem profundamente todo sistema contrátil muscular
formando assim um envoltório funcional
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– Reação à tensão
• Quando o sistema musculoesquelético está sobrecarregado, ocorre uma
seqüência de eventos que pode ser resumida da seguinte forma:
– Aumento do Tónus;
– Tónus elevado leva a urna retenção dos detritos metabólicos, podendo
provocar um grau de edema e simultaneamente a um grau de falta de
oxigênio, resultando em isquemia;
– Esses fatores resultam em dor / desconforto;
– Essa dor leva a um aumento da hipertonicidade;
– Em conseqüência destes eventos há uma inflamação;
– As centrais neurológicas de transmissão dos tecidos hipertônicos
bombardearão o SNC com informações sobre o seu estado, provocando um
grau de sensibilização das estruturas neurais e o desenvolvimento da
facilitação — hiperreatividade;
– Os macrófagos são ativados, a vascularidade e a atividade fibroblástica são
aumentadas;
– A produção do tecido conjuntivo aumentada com ligação cruzada provocando
o encurtamento das fáscias;
– Já que as fáscias / tecido conjuntivo são contínuas por todo corpo, quaisquer
distorções desenvolvidas em uma região podem potencialmente criar
distorções em outros locais, influenciando negativamente as estruturas
suportadas ou conectadas às fáscias, incluindo os nervos, músculos, estruturas
linfáticas e vasos sangüíneos;
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– Ocorrem mudanças nos tecidos elásticos e conseqüentemente mudanças fibróticas;
– A hipertonicidade de um músculo produzirá inibição do seu antagonista;
– Reação em cadeia: alguns músculos encurtam (posturais) e outros enfraquecem
(fasicos);
– Com a continuidade da tensão muscular elevada, ocorrem isquemias das estruturas
tendinosas e também em áreas localizadas dos músculos;
– Ocorre uma biomecânica anormal com coordenação inadequada dos movimentos;
– São desenvolvidos desequilíbrios e / ou restrições das articulações além dos
encurtamentos fá sciais;
– Ocorre evolução progressiva de áreas localizadas de hiperreativídade das estruturas
neurais, nas regiões paraespinhais ou dentro dos músculos
– O desperdício de energia pela hipertonicidade mantida leva a uma fadiga generalizada;
– Mudanças funcionais disseminadas se desenvolvem com repercussões na economia total
do corpo;
– Na presença de um feedback neurológico constante de impulsos ao SNC / cérebro,
proveniente das centrais neurais de transmissão e indicando um estado de excitação
acentuado, haverá níveis elevados de excitação psicológica e uma incapacidade de
relaxar adequadamente, com o conseqüente aumento na hipertonicidade;.Estes padrões
funcionais inadequados e insustentáveis levarão a problemas musculoesqueléticos
crônicos e dor;
– Nesse estágio, a restauração da forma funcional normal requer uma ajuda terapêutica
que envolva as mudanças diversificadas que ocorreram.
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Mudanças do Tecido Mole
– Taylor (1958) afirmou que as mudanças dos tecidos, aparentes à mão
treinada na palpação geralmente resultam de modificações no equilíbrio
termodinâmico.
– Taylor, defende, ainda, que a pressão e o alongamento exercidos na
manipulação são as formas mais eficazes de se modificar os potenciais de
energia dos tecidos moles anormais.
– Eeman (1947) mostrou que depois de cada um dos movimentos que
executamos, retemos um grau de atividade muscular contrátil inconsciente. E
isto promove um desperdício de energia dos tecidos envolvidos nesta
atividade. E, ainda, Eeman diz que o repouso mental só existe após o
relaxamento neuromuscular ser alcançado.
– RoIf (1962) sugere que o organismo humano é urna massa de energia, que
está sujeita à lei da gravidade.
– Os osteopatas observam e registram as mudanças degenerativas no corpo,
sejam elas musculares, nervosas, circulatórias ou orgânicas, são refletidas na
fáscia superficial. E por outro lado, à medida que esse envelope elástico é
alongado, a energia mecânica da manipulação lhe é adicionada e o colóide
fascial torna-se mais líquido e menos sólido (Greenman 1989).
Fisiologia do Tecido Conjuntivo
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
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Docentes
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Oportunidades Terapêuticas
– Quanto mais resistente o disperso existente em uma substância coloidal,
maior dificuldade em normalizar esta situação.
– Scariati (1991) aponta que os colóides não são rígidos; eles se adaptam ao
formato de seu recipiente e reagem à pressão, apesar de não serem
compressíveis. A quantidade de resistência que oferecem aumenta
proporcionalmente de acordo com a velocidade do movimento aplicado a
eles, o que transforma um toque suave uma exigência fundamental, se
quisermos evitar a resistência viscosa ao tentarmos produzir liberação.
– Deslizamento é um termo honesto, que descreve com exatidão o
alongamento lento, atrasado e ao mesmo tempo contínuo, que ocorre em uma
reação a carga continuamente aplicada, desde que ela seja branda o
suficiente para não provocar a resistência ao “disperso” coloidal.
– Cantu e Grodin, concluem que as abordagens terapêuticas que seguem seus
protocolos de tratamento para envolver os tecidos superficiais, assim como
os mais profundos e que também envolvem o fator mobilidade, estão de
acordo com as exigências do corpo na presença de uma disfunção.
Fisiologia do Tecido Conjuntivo
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
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Terapêuticos Articulares
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Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
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As propriedades da fáscia, importantes para abordagem terapêutica são as
seguintes:
1.

E ricamente dotada de terminações nervosas;

2.

Tem a capacidade de contrair e alongar de maneira elástica;

3.

Oferece uma extensa conexão muscular;

4.

Suporta e estabiliza, enfatizando, assim, o equilíbrio postural do corpo;

5.

Está essencialmente envolvida em todos os aspectos do movimento;

6.

Ajuda na economia circulatória, especialmente dos fluidos venoso e linfático;

7.

A mudança fascial precede muitas doenças crônicas degenerativas;

8.

As mudanças fasciais predispõem à congestão crônica do tecido;

9.

Tal congestão crônica passiva precede a formação do tecido fibroso, que por sua vez
desencadeia um aumento na concentração de íons hidrogênio das estruturas
articulares e periarticulares;

10. As especializações fasciais produzem faixas de tensão definidas;
11. A tensão repentina (trauma) sobre o tecido fascial geralmente resulta em dor do tipo
em queimação;
12. A fáscia é a principal arena dos processos inflamatórios;
13. Os fluidos e processos infecciosos geralmente percorrem os planos fasciais;
14. O SNC é cercado pelo tecido fascial (dura-máter) que conecta-se ao osso no crânio,
de forma que a disfunção desse tecidos pode ter efeitos profundo e disseminados.
Fisiologia do Tecido Conjuntivo
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

Greenman descreve como a fáscia reage às cargas e tensões de uma forma
elástica e ao mesmo tempo plástica; a sua reação depende do tipo, duração e
quantidade de carga.
Outra variável que influência a maneira pela qual a fáscia reage à tensão é
associada ao número de fibras elásticas e de colágeno, contidas em uma
determinada região.

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos

Outra entrada de dados neurais no grupo de atividades e nas reações à tensão
biomecânica envolve estruturas fásciais especializadas como os tendões e
ligamentos possuem mecanorreceptores e centrais proprioceptivas de
transmissão, altamente especializados e sensíveis.
Cathie aponta que muitos pontos-gatilho corresponde aos pontos em que os
nervos penetram nos revestimentos fásciais.

Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

Pauling diz que os fatores químicos (alimentares) que influenciam o
comportamento fascial também devem ser considerados, e, ainda, conclui que a
eficácia da vitamina C, em ajudar o corpo a conter partículas virais, pode ser até
certo ponto resultante da ação de fortalecimento sobre o tecido conjuntivo, que
impediria o movimento das partículas virais através do tecido. Esse fato
novamente ilustra a natureza onipresente dos tecidos musculoesqueléticos em
geral e da fáscia em particular.
Avaliação Morfológica
Introdução

Observação das alterações morfológicas nos diferentes planos.

Organização
Mecânica Corporal
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Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

Vista Anterior
– alterações e assimetrias entre um hemicorpo e outro no plano frontal vista
anterior.

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos

Vista Posterior
– alterações e assimetrias entre um hemicorpo e outro no plano frontal vista
posterior.

Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
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Vista Lateral
– alterações e assimetrias entre a porção posterior e anterior no plano sagital.

Plano transversal reserva as rotações. Exemplo: rotação entre cintura
pélvica e cintura escapular, ou, rotação interna do joelho.
Avaliação Morfológica
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
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Músculo Esquelética
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Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
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Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
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Músculo Visceral
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Avaliação morfológica segmentar:
Iniciamos a avaliação alinhando os joelhos e a simetria na altura das cristas
ilíacas. Se necessário colocamos calço sob um dos pés.
1-Pés
– Posição do paciente – Em pé
– Pés  O pé é dividido em três regiões : retro pé, médio pé e ante pé.
Durante a marcha funciona como uma elipse :
•
•
•
•
•

Bordo lateral do calcâneo;
Cubóide ;
Navicular;
Metatarso;
Hálux.

Pé cavo: tensão dos intrínsecos do pé – arco longitudinal mais acentuado.
Pé plano: relaxamento dos intrínsecos do pé – arco longitudinal ausente ou menos
acentuado.
Retropé
Valgo
Valgo
Varo
Varo






Antepé
Valgo
Varo
Varo
Valgo






Arco Plantar
Valgo ( ausente ou diminuído)
Normal
Aumentado
Normal
Avaliação Morfológica
Introdução
Organização
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O antepé, é resultado do que se encontra no retro pé + arco plantar.
O pé normal, é aquele que preserva o arco longitudinal normal.

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Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
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Recursos
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Articulação
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Verificação do arco longitudinal :
Paciente em posição de passo sobre um papel :
A - Projetar pontos tangenciais às curvas:
•
•
•
•

do calcâneo
no navicular
da cabeça do primeiro metatarso
da falange distal do hálux

B - Traçar uma reta dos pontos do calcâneo até o ponto da cabeça do primeiro metatarso;
• Interpretar:
– Se o ponto do navicular estiver na linha traçada, o arco está preservado. Isto significa que o retro pé e o
ante pé estão inversamente invertido ou evertido respectivamente ;
– Se o navicular estiver próximo da linha média do corpo, o arco está plano;
– Se o navicular estiver afastado da linha média do corpo,o arco esta cavo.

C - Identificar se o calcâneo é valgo ou varo:
• Traçar uma linha perpendicular ao chão, passando pelos ápices do maléolos internos e
externos.
• Interpretar:
– Se a linha lateral projetar em cima do pé e ao mesmo tempo, a linha medial projetar fora do pé, trata-se
de um calcâneo valgo. O contrário trata-se de um calcâneo varo.
Avaliação Morfológica
Introdução

2- Joelho

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“ Um joelho varo é o resultado de um quadril em rotação interna + pé cavo,
acompanhado de uma rotação interna de côndilo, rotação externa de tíbia,
podendo levar à hiperextensão.”

Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais

“ Um joelho valgo é resultado de um quadril em rotação externa + pé plano,
podendo levar a um flexo.”

Recursos
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Recursos
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Articulação
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Estruturas Cranianas
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Na vista anterior: observar se ocorre valgismo ou varismo.
TESTE - Aproximar os membros inferiores e observar se são os maléolos ou
côndilos que se aproximam primeiro.
– Interpretação do teste:
• Se côndilos tocam primeiro = joelho valgo
• Se maléolos tocam primeiro = joelho varo Observação:
– Corrigir o paciente no plano sagital, pois se apresentar a hiperextensão, pode tratar-se de um falso varo.

• Normal se ambos encostam ao mesmo tempo
Avaliação Morfológica
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Na vista lateral: Observar se o paciente apresenta hiperextensão ou flexo de
joelho.
Normal: 175 º
Hiperextensão: Acima de 175 º
Flexo: Abaixo de 175 º
TESTE – o paciente encontra-se em pé e solicita-se ao mesmo, que estenda ao
máximo os joelhos.
– Interpretação do teste:
• Existe um eixo que passa no trocânter maior do fêmur, um pouco à frente da região do centro
articular do joelho e um pouco à frente do maléolo lateral.
• Se o centro articular do paciente estiver muito à frente deste eixo – genu flexum
• Se o centro articular do paciente estiver muito atrás deste eixo – genu recurvatun
• Vista Posterior: observar se ocorre rotação interna ou externa de joelho.

TESTE – com os dedos polegares das duas mãos, o examinador pontua os
côndilos:
– Interpretação do teste:
• Se o polegar lateral estiver mais à frente que o medial, trate-se de uma rotação interna de
joelhos. Além da observação das pregas poplíteas que neste caso, formam um V.
• Se ocorre o contrário, trata-se de uma rotação externa.
• Normal quando os polegares estiverem alinhados.
Avaliação Morfológica
Introdução
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3- Pelve:
Na vista anterior e posterior, observar altura das cristas ilíacas e suas possíveis rotações no
plano transversal. Na vista lateral, observar se ocorre anteversão ou retroversão.

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e Posturas
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TESTE:
1º. Palpar cristas ilíacas – a altura das mesmas mas dão a posição de L4;
2º. Palpar os processos espinhosos de L4 até S2;
3º. Medir 2 dedos do paciente para os lados para encontrar segundo forame sacro;
4º. A partir do forame sacro, medir 3 dedos do paciente para baixo, encontrando EIPI;
5º. Palpar EIAS.
– Interpretação do teste:
• Se EIAS estiver acima de EIPI – Retroversão
• Se EIAS estiver abaixo de EIPI – Anteversão

– Observação: - descontar 1cm para retroversão em homem / descontar 1cm para anteversão em
mulheres.
– No plano transversal, observar as rotações. A rotação ocorre para o lado do ilíaco posteriorizado.
– Verificação do ilíaco:
• Paciente em pé, terapeuta atrás do paciente, palpando com os polegares os EIPS.
• Paciente realiza flexão anterior.

– Interpretação:
–

Se o polegar do terapeuta não acompanhar o movimento da crista, trata-se de um lesão do ilíaco.
Avaliação Morfológica
Introdução

4- Coluna lombar: observar se ocorre lordose ou retificação lombar.

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Teste para lordose:
– Paciente em decúbito dorsal: terapeuta flexiona o quadril do paciente à 90º com joelhos
também fletidos. O examinador coloca a mão com região palmar, nos processos
espinhosos.

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e Posturas
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– Interpretação do teste:
•
•
•
•

Se permanecer a curvatura = lordose
Os processos espinhosos não chegam à mão do examinador
Se a curvatura desaparecer – partir para verificação de retificação lombar
Os processos espinhosos tocam a do terapeuta.

Teste para retificação lombar:
– Paciente em decúbito ventral com membros superiores ao longo do corpo e membros
inferiores em extensão.
– Interpretação do teste:
• Se a curvatura lombar estiver mantida = normal
• Se a curvatura lombar estivar ausente = retificação lombar
• Obs.: Observar lordose diafragmática. Trata-se de uma curvatura presente na região entre T10
à L1
Avaliação Morfológica
Introdução
Organização
Mecânica Corporal

5- Coluna Dorsal: Observar se ocorre retificação dorsal ou cifose acentuada.
– Interpretação:
• Onde ocorre retificação, os processos espinhosos são ausentes à palpação e existe uma
contratura maior dos músculos paravertebrais.

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Princípios de Tratamento
e Posturas
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Recursos
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5- Ombros:
– A articulação do ombro está relacionada com a escápula e com a clavícula. Observar se
as escápulas estão simétricas, retraídas ou abduzidas.
– TESTE:
• Medir 3 dedos do paciente e colocar paralelamente aos processos espinhosos (borda medial).
Se a distância for maior que 3 dedos, são abduzidas e se for menor, são retraídas.
• Se o ângulo inferior estiver afastado, ocorre uma báscula lateral ( trapézio superior).
• Se o ângulo inferior estiver mais próximo, ocorre uma báscula medial (elevador da escápula)

Recursos
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Articulação
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Olhos
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– Vista Lateral: Observar se o ombro é protruso ou retraído, em relação à linha lateral:
• Protrusão Vertical – as clavículas formam um V isso causado pelo peitoral menor.
• Protrusão Horizontal: As mãos vão para frente, peitoral maior ,fibras horizontais.
Ombro alado : ocorre o descolamento do ângulo inferior da escápula.

Relação
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Clavículas:
–
–
–

Normal : 20 graus
Verticalizadas ; < 20 graus (peitoral <)
Horizontalizadas ; >20 graus ( escalenos)
Avaliação Morfológica
Introdução

6- Cervical

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TESTE:
Palpar C7 e pedir flexo – extensão do pescoço, e o dedo deve mover-se junto.
Colocar o polegar em C7 e os demais dedos na base do occipital.
– Interpretação do teste:
•
•
•

Se a falange do indicador ultrapassar o polegar = cervical retificada.
Se a falange do indicador recuar em relação ao polegar = lordose
Se formar um C – as falanges dos 2º, 3º, 4º e 5º dedos estiverem simétricas ao polegar =
cervical normal.

Articulação
Tempero Mandibular
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7-Cabeça:

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TESTE: Cotovelo apoiado na dorsal do paciente com o punho estendido.
– Interpretação do teste:
• Se a cabeça estender o punho do terapeuta = cabeça posteriorizada.
• Se a cabeça não toca a mão do terapeuta e tende ir para frente = cabeça anteriorizada.
• Se a cabeça tocar a mão do terapeuta = normal.
Avaliação Morfológica
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Reequilibração e Flexibilidade geral

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Reequilibração - Avalia a Cadeia Anterior

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Endireitamento lombar :
–
–
–

O paciente consegue sem auxilio;
O paciente consegue com auxilio;
O paciete não consegue.

Cervical:
–
–
–

Normal;
Retificada;
Lordose

Dorsal:
– Cifose;
– Normal
– Retificada.

Esterno:
–
–
–

Móvel
Pouco móvel
Imóvel.

Joelho:
– Medir em graus.

Tornozelos;
– Medir em graus.
Avaliação Morfológica
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Flexibilidade geral
Avalia a Cadeia posterior
Tornozelos: Verificar a abertura ou fechamento do ângulo:
A abertura significa retração do sóleo;
O fechamento pode ser da retração dos ísquos tibiais.
Joelhos:

O paciente pode reagir com flexo (ísquios tibiais)
O paciente pode reagir com recurvatum (sóleo + ísquios).

Coxofemural: Verificar a angulação: Normal = 90 graus.
Retificações vertebrais: Verificar regiões: - Dorsal ;
- Dorso lombar
- Lombar
- Lombossacra.
Cervical: - Tensa ;
- Distensionada;
- Com dor ou não.

Docentes

Distância mão chão: Verificar a distância do dedo médio ao chão.
Apoio
Princípios de Tratamento
Introdução
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Cada paciente é único, portanto, toda terapia deve ser individual.
Devemos buscar sempre a causa das lesões e só conseguiremos se formos GLOBAIS.
a) Respiração – Uma respiração liberada é a base do tratamento o que nos capacita
trabalhar com o paciente em POSTURA.

Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
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Recursos
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Recursos
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“QUALQUER TENTATIVA DE CORREÇÃO LOCAL TENDE À UM BLOQUEIO
INSPIRATÓRIO “- LEI DE FRANÇOISE MEZIÈRES.
– 1º Exemplo : Uma correção da cervical provoca um bloqueio inspiratório pela ação dos escalenos.
– 2º Exemplo : Uma correção da lordose lombar provoca um bloqueio pela ação do diafragma.
– Temos 3 tempos expiratórios fisiológicoos: 1º Tempo: abaixamento do esterno
2º Tempo: abaixamento das últimas costelas
3º Tempo: umbigo para dentro
Quando necessitamos aumentar a mobilidade torácica, solicitamos que no terceiro tempo expiratório
seja “insuflado” o abdome.

Relação
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– A expiração dever ser livre sem nenhuma restrição superior (boca, faringe). Deve ser a mais longa
possível, objetivando o relaxamento dos músculos inspiratórios.
– A expiração relaxante que utilizamos nas posturas é o “suspiro” que o paciente procurará
prolongar o máximo possível.
Princípios de Tratamento
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A TERAPIA NA POSTURA

– Colocamos o paciente em determinada postura e através de um tensionamento
progressivo mantido por contração isométrica em posição excêntrica, sanamos as dores
e corrigimos compensações.
– Os músculos são tensionados progressivamente até a colocação em tensão da cadeia
muscular que deverá ser mantida o maior tempo possível, pois o tempo é fator
influente no aumento da flexibilidade e da força muscular.
– Partindo do princípio de que toda tentativa de correção local irá gerar uma
compensação à distância, compensações devem ser corrigidas e mantidas. É o trabalho
ativo do paciente associado ao do fisioterapeuta.
– Se as compensações se apresentarem constantes, faz-se uso de R.T.M – Recursos
Terapêuticos Manuais para facilitar a manutenção das correções, obtendo a harmonia
desejada.
– Após as correções se o paciente não sentir “dor”, pode-se evoluir objetivando a
postura ideal.
– Em caso de dor a progressão é imediatamente interrompida e a conduta é o alivio
da dor. Como?
Através dos Recursos Terapêuticos Manuais:
• Pressão Isquêmica
• Pompages
• Técnica de Energia Muscular
• Tensão contra tensão.

Após o alívio da dor a progressão deve continuar.
Princípios de Tratamento
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e Posturas
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COMO ESCOLHER A POSTURA

a) Através da avaliação morfológica
b) Interrogatório
c) Queixa do paciente

A queixa do paciente é de suma importância na escolha da postura.
Quando falamos em ângulo aberto e ângulo fechado, estamos nos referindo ao ângulo da articulação
coxo-femural.

Utilizamos posturas sem carga e posturas com carga. A carga nada mais é que o próprio
peso corporal do paciente.
Através da avaliação morfológica do paciente podemos quantificar suas alterações. Se em
número maior em cadeia anterior este paciente deverá ser colocado na postura em ângulo
aberto. Se em número maior em cadeia posterior deverá ser colocado na postura em ângulo
fechado.
Há situações em que o paciente deverá ser colocado nas duas posturas, caso apresente
alterações importantes na cadeia anterior e na cadeia posterior.
Cada postura deverá ser mantida no mínimo 12 minutos e no ideal de 20 minutos. Tempo
suficiente para que haja uma reestruturação do tecido conjuntivo. O intervalo entre uma
sessão e outra é, em geral, de sete dias.
Em resumo, se quisermos modificar a FORMA deveremos agir sobre a ESTRUTURA para
recuperarmos a FUNÇÃO e conseguiremos isto através da REEDUCAÇÃO POSTURAL.
Posturas de Tratamento
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1ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO
POSIÇÃO: Decúbito dorsal

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TOMADA DA POSTURA

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•
•
•
•
•
•
•
•

cabeça no eixo
ombros apoiados
respiração relaxante
coluna lombar apoiada ou neutra
MMII - rotação externa
joelhos semi-fletidos
planta do pé com planta do pé
MMSS - ao longo do corpo - posição anatômica
Posturas de Tratamento
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1ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO
POSIÇÃO: Decúbito dorsal

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EVOLUÇÃO

• Manter todas as estruturas apoiadas com
respiração relaxante  evoluir nos MMII,
deslizando os pés à frente, milimetricamente,
objetivando a postura ideal.
• Até 90º de joelho  planta do pé com planta do pé.

Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN

• Após 90º de joelhos  dorsi-flexão dos pés
mantendo calcanhar com calcanhar.

Bibliografia
Docentes
Apoio

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação
• dor
Posturas de Tratamento
Introdução

1ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO

Organização
Mecânica Corporal

POSIÇÃO: Decúbito dorsal

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

IDEAL

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

• cabeça no eixo
• ombros apoiados
• respiração relaxante
• coluna lombar neutra
• coxo-femural – 175º
• joelhos – 175º
• tornozelos – 90º
• MMSS - ao longo do corpo - posição anatômica
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

2ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO
POSIÇÃO: Em pé com apoio
TOMADA DA POSTURA

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

• cabeça no eixo
• ombros apoiados
• respiração relaxante
• coluna lombar apoiada ou neutra
• joelhos semi-fletidos
• pés alinhados distantes da parede
• MMSS - ao longo do corpo posição anatômica
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal

2ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO
POSIÇÃO: Em pé com apoio

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral

EVOLUÇÃO

• Crescer em direção ao teto na expiração,
estendendo os joelhos, milimetricamente, sem tirar
a lombar ou o sacro do apoio
• Gradativamente  aproximar os pés em direção à
parede.

Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação
• dor
Posturas de Tratamento
Introdução

2ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO

Organização
Mecânica Corporal

POSIÇÃO: Em pé com apoio

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

IDEAL

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

•
•
•
•
•
•
•

cabeça apoiada e no eixo
ombros apoiados
respiração relaxante
coluna lombar neutra
joelhos a 175º – juntos
tornozelos – 90º
MMSS - ao longo do corpo - posição
anatômica
• pés – próximos à parede, simétricos
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

3ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO
POSIÇÃO: Em pé sem apoio
TOMADA DA POSTURA

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

•
•
•
•
•
•
•

cabeça no eixo
ombros relaxados
respiração relaxante
coluna lombar neutra
joelhos semi-fletidos
pés em posição funcional
MMSS - ao longo do corpo - posição
anatômica
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal

3ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO
POSIÇÃO: Em pé sem apoio

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

EVOLUÇÃO

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

• Crescer em direção ao teto, estendendo os joelhos,
milimetricamente, mantendo a lombar neutra.
• Os joelhos deverão permanecer neutros em relação
às rotações e os pés alinhados de acordo com os
apoios.
Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação
• dor
Posturas de Tratamento
Introdução

3ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO

Organização
Mecânica Corporal

POSIÇÃO: Em pé sem apoio

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

IDEAL

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

• cabeça no eixo
• ombros relaxados
• respiração relaxante
• coluna lombar neutra
• joelhos à 175° e neutros
• pés em posição funcional
• MMSS - ao longo do corpo - posição
anatômica
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

1ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO
POSIÇÃO: Decúbito dorsal
TOMADA DA POSTURA
• cabeça no eixo
• ombros apoiados
• respiração relaxante
• lombar apoiada ou neutra
• sacro apoiado
• MMII - rotação externa
• joelhos semi-fletidos
• tornozelos em dorsi-flexão e calcanhar
com calcanhar – joelho > 90º
• MMSS - ao longo do corpo - posição
anatômica
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal

1ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO
POSIÇÃO: Decúbito dorsal

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

EVOLUÇÃO

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas

• Manter todas as estruturas apoiadas, com
respiração relaxante  evoluir levando os pés
em direção ao teto, milimetricamente, até a
postura ideal.

Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação
• dor
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal

1ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO
POSIÇÃO: Decúbito dorsal

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

IDEAL
• cabeça no eixo
• ombros apoiados
• respiração relaxante
• Lombar neutra
• sacro apoiado
• joelhos – 175º, juntos
• pés juntos – dorsi-flexão
• MMSS - ao longo do corpo posição anatômica
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

2ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO
POSIÇÃO: Sentada
TOMADA DA POSTURA
• cabeça no eixo
• ombros relaxados
• respiração relaxante
• ísquios apoiados
• lombar neutra
• MMII - rotação externa
• joelhos semifletidos
• planta do pé com planta do pé –
joelhos < 90º
• dorsi-flexão e calcanhar com
calcanhar – joelho > 90º
• MMSS - ao longo do corpo - posição
anatômica
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal

2ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO
POSIÇÃO: Sentada

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

EVOLUÇÃO

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral

• Manter os segmentos corporais alinhados. Evoluir,
deslizando os pés a frente estendendo os joelhos,
milimetricamente, sem sair dos apoios dos ísquios e
mantendo a lombar neutra.

Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação
• dor
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal

2ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO
POSIÇÃO: Sentada

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

IDEAL
• cabeça no eixo
• ombros relaxados
• respiração relaxante
• sentado sobre os ísquios
• joelhos – 175º
• tornozelos – 90º
• MMSS - ao longo do corpo posição anatômica
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

3ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO
POSIÇÃO: Em pé inclinado
TOMADA DA POSTURA
• cabeça no eixo
• coluna alunhada
• lombar neutra
• respiração relaxante
• coxo-femural semi-fletida
• joelhos alinhados e semifletidos
• pés em alinhados
• MMSS - ao longo do corpo
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal

3ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO
POSIÇÃO: Em pé inclinado

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

EVOLUÇÃO

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas

• Flexionar a coxo-femoral levando o tronco
em direção ao chão e estender os joelhos,
milimetricamente, mantendo a coluna
lombar neutra.

Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação
• dor
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal

3ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO
POSIÇÃO: Em pé inclinado

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

IDEAL
• cabeça no eixo
• coluna alinhada
• respiração relaxante
• coxo-femural – 90º
• joelhos – 175º de flexão e
alinhados
• MMSS - ao longo do tronco posição anatômica
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo

RESUMO DAS EVOLUÇÕES
ÂNGULO ABERTO
1. D.D.

ÂNGULO FECHADO
1. D.D.

2. EM PÉ, COM APOIO

2. SENTADA

3. EM PÉ, SEM APOIO

3. EM PÉ, INCLINADO

Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica
Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

POSTURA LATERAL
POSIÇÃO: Decúbito dorsal
TOMADA DA POSTURA
para abertura á D.
• cabeça no eixo
• respiração relaxante
• MS D. em abdução de 90º
• MS E. abduzido á 60°
• Joelhos flexionados
• Pé D. entre o calcanhar e o
quadril E.
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

POSTURA LATERAL
POSIÇÃO: Decúbito dorsal
PROGRESSÃO

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas

• Abduzir o MSD., Aduzir o MID, inclinar a
cabeça e o tronco para a E., tudo
milimetricamente, mantendo a coluna
lombar o mais próxima do chão possível.

Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação
• dor
Posturas de Tratamento
Introdução

POSTURA LATERAL

Organização
Mecânica Corporal

POSIÇÃO: Decúbito dorsal

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

IDEAL

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

• cabeça inclinada á E.
• respiração relaxante
• MS D. em abdução máxima,
MS E. ao longo do corpo
• MI D. em adução máxima,
com joelho flexionado.
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal
Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

POSTURA CRUZADA - 1ª parte MMSS
POSIÇÃO: Decúbito lateral
TOMADA DA POSTURA

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos

• cabeça no eixo
• respiração relaxante
• MMSS á 90° de ombros

Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN
Bibliografia
Docentes
Apoio

• MMII com 90°de coxofemoral,
joelhos e tornozelos.
Posturas de Tratamento
Introdução
Organização
Mecânica Corporal

POSTURA CRUZADA - 1ª parte MMSS

Fisiologia
Músculo Esquelética
Fisiologia do
Tecido Conjuntivo
Avaliação Morfológica

PROGRESSÃO

Princípios de Tratamento
e Posturas
Recursos
Terapêuticos Miofaciais
Recursos
Terapêuticos Articulares
Recursos
Terapêuticos Dinâmicos
Articulação
Tempero Mandibular
Olhos
Estruturas Cranianas
Relação
Músculo Visceral
Tensão Mecânica
Anormal do SN

• Abduzir passivamente o MS de cima a 90° em
direção ao chão, corrigir compensações
mantendo a respiração livre e após estar com o
ombro o mais próximo possível do chão abduzir
o MS de cima em 135°.

Bibliografia
Docentes
Apoio

Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação
• dor
Curso RPG 40
Curso RPG 40
Curso RPG 40
Curso RPG 40
Curso RPG 40
Curso RPG 40
Curso RPG 40
Curso RPG 40
Curso RPG 40
Curso RPG 40
Curso RPG 40
Curso RPG 40
Curso RPG 40
Curso RPG 40
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Curso RPG 40
Curso RPG 40
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Curso RPG 40
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Curso RPG 40
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Curso RPG 40
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Curso RPG 40

  • 1. Curso de Aprimoramento Profissional Dr. Fábio Mazzola Dr. José Luiz Nascimento Zaparoli www.mazzolaezaparoli.com.br
  • 2. Introdução Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo A RPG, Reeducação Postural Global, é uma abordagem que engloba uma série de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, tendo como base os conceitos de cadeias musculares e posturamento associados a recursos manuais miofasciais, articulares e dinâmicos. É uma ação fisioterapêutica que age sobre o equilíbrio biomecânico restabelecendo o eixo postural fisiológico e normalizando a função músculo-esquelética e, conseqüentemente, a postura. Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Um corpo posturalmente equilibrado possibilita um bom funcionamento dos órgãos internos, propiciando que todo o organismo trabalhe de forma sinérgica e harmônica em todos os seus sistemas. O trabalho tem como base as posturas de tratamento, derivadas dos estudos em cadeias musculares desenvolvidos por Françoise Mezières, onde buscamos a causa dos problemas posturais, atuando sobres suas compensações e suprimindo seus efeitos que, em geral, são disfunções morfológicas associadas à algias. Conjuntamente às posturas estão as manobras miofasciais, articulares e a Cinesioterapia Integral. A combinação desses procedimentos nos permite “preparar” o corpo para a colocação e evolução nas posturas, que tem como principal objetivo eliminar as retrações das cadeias miofasciais através de um distensionamento lento, progressivo e gradual. No desenvolvimento da postura, o posicionamento harmônico do corpo é mantido pelo cliente através de contrações isométricas, trabalhando diretamente nos músculos que necessitam de tonificação. Dessa maneira agimos globalmente no indivíduo, colocando em harmonia todos os segmentos corporais.O método se adapta às necessidades reeducativas de cada indivíduo, sendo indicado nos casos em que haja desordens cinéticas posturais ou dor.
  • 3. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN " A organização mecânica do corpo, fundada no antagonismo muscular, é construída com base no princípio de elementos esféricos tensionados pelos músculos condutores que, da cabeça à mão e ao pé, unem todo o corpo em uma tensão que rege sua forma e seu movimento, constituindo a estabilidade e a coordenação motora". ( Piret e Bezièrs 1990) I - Unidade de Coordenação – "Uma unidade de coordenação é um conjunto formado por dois elementos em rotação que se colocam sob tensão ao opor o sentido de suas rotações por meio de músculos condutores, graças a um dispositivo intermediário de flexão- extensão". – Cada unidade de coordenação se relaciona com uma unidade de coordenação vizinha por encaixe dos elementos esféricos , e como exemplos podemos citar a coxofemoral e a glenoumeral. – Uma dada articulação, um conjunto de articulações ou um segmento corporal podem ser considerados esféricos. I-1 Unidades de Enrolamento – São aquelas nas quais o tensionamento pode ocorrer por enrolamento ou torção, sendo que o enrolamento pode ser puro e a torção sempre vem acompanhada de um enrolamento. Essas unidades são : tronco , mão e pé . I-2 Unidades Transicionais – São aquelas responsáveis pela transmissão entre as unidades de enrolamento , ou seja , escápula , braço , ilíaco e perna . Bibliografia Docentes Apoio Sistema Reto – Sistema Reto é a denominação da mecânica de enrolamento e desenrolamento da elipse do tronco.
  • 4. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia O Tronco O tronco é a mais complexa das unidades de enrolamento. As duas esferas da unidade são: cabeça e bacia, cada uma prolongando- se por um eixo. O movimento consiste em aproximar-se e distanciar-se as esferas. A cabeça é côncava em sua base: trata-se da abóbada esfenoidiana. Atrás prolonga-se pelo occipital e coluna vertebral formando o eixo posterior. Na frente prolonga-se por um eixo osteo- muscular: ossos da face, hióide, esterno e músculos intermediários até chegar ao púbis , formando assim o eixo anterior. A esfera bacia abre-se em uma abóbada côncava para cima formada pelo sacro, períneo e ligamentos ciáticos. Atrás prolonga-se pelo eixo raquidiano. Na frente pelo eixo abdominal- esterno-hioideo- facial. Os eixos participam da estrutura "em abóbada": em cima curvando-se em direção ao outro formando a abóbada cabeça ( esfenoidiana), em baixo formando a abóbada bacia. O eixo posterior é a coluna. É formado por numerosos ossos articulados entre si, unidos por uma imbrição de músculos ( especialmente atrás do eixo), ligamentos e aponeuroses, essencialmente estático. Docentes Apoio O eixo anterior é formado pelos ossos: maxilar inferior, hióide , esterno e púbis intercalados por músculos longos.
  • 5. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo A elipse do tronco ( ou axial) é a figura formada no plano sagital anterior, frente ao eixo posterior, curvando-se em direção ao outro formando as abóbadas esfenoidiana e da bacia. O eixo posterior tem função de apoio, o anterior é dinâmico, sendo capaz de um grande encurtamento muscular, provocando na flexão um enrolamento da coluna. Esta, com seus músculos curtos, é uma mola de retorno, capaz de voltar à posição inicial. Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio No plano horizontal os eixos são unidos pelas costelas e pelos músculos intercostais, diafragma e transverso abdominal, obliquamente pelos músculos esternocleidomastoideo, escalenos, iliopsoas, oblíquo interno e oblíquo externo do abdome. A bacia articula-se com o eixo vertebral pelas sacro- ilíacas. É seu movimento que orientará o sacro e através dele toda a coluna até a odontóide. A cabeça articula- se com eixo vertebral através do occipital- atlas- axis. Das duas articulações depende todo o movimento do tronco. Ambas as articulações situamse no eixo posterior, são movidas por músculos anteriores na flexão e posteriores na extensão. Movimento de enrolamento é o encurtamento do eixo anterior aproximando a cabeça e bacia. Movimento de torção da elipse em torno de si mesma ocorre quando a cabeça orienta-se para um lado e a bacia para outro. Esta torção é indissociável de um enrolamento.
  • 6. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Os Princípios de Cadeias Musculares A definição clássica de cadeia muscular dada por Françoise Mezières é: “Conjunto de músculos de mesma direção e sentido, geralmente poliarticulares que se comportam como se fossem um só músculo e se recobrem como telhas de um telhado” À partir de observações práticas e estudos anatômicos, Françoise Mezières descreve também 3 Leis relacionadas às cadeias musculares, que seguem: – “Toda tentativa de correção local irá gerar uma compensação à distância” – “Toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular resulta em uma tendência de rotação interna dos membros” – “Toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular leva a tendência de um bloqueio respiratório em apnéia inspiratória”
  • 7. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio BIOMECÂNICA DO SISTEMA RETO - TRONCO E MMII De maneira estatística, a predominância funcional da postura consiste em vencer a ação da gravidade para manter a verticalidade e de maneira dinâmica proporcionar condições para a marcha. Em função da gravidade temos duas condições de predominância funcional – Condição Anterior e Condição Posterior. CONDIÇÃO ANTERIOR: – A linha de gravidade cai a frente do eixo transcoxofemural levando o indivíduo para frente. Ocorre a tensão da cadeia posterior, pois é ela que vai impedir a “queda”. É uma condição que facilita a marcha, pois o corpo já está em propulsão. – A partir desta condição ocorrem adaptações: • Diminuição das curvaturas: a tensão da cadeia posterior leva a uma extensão da coluna vertebral diminuindo as cifoses; • Retroversão da pelve: como resultado de tensão excessiva nos ísquios tibiais; • Hiperextensão dos joelhos: tensão dos ísquios mais rotação interna do quadril por tensão do iliopsoas. • Geno varo: rotação interna do quadril; • Pé cavo e maior apoio no antepé: tensão em tríceps sural e intrinscecos do pé.
  • 8. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio CONDIÇÃO POSTERIOR: – A linha da gravidade passa atrás do eixo transcoxofemural ; ocorre a tensão da cadeia anterior na tentativa de sustentar o indivíduo. – Seguem-se as seguintes adaptações: • Aumento das curvaturas  tensão da cadeia anterior, aumentando as lordoses; • Anteversão da pelve  tensão em iliopsoas; • Rotação externa do quadril  por ação do glúteo máximo; pois sua força é solicitada na transferência de peso de trás para a frente durante a marcha; • Geno Valgo: rotação externa do quadril + desabamento do arco plantar; • Flexo de Joelho: tensão ísquio tibial; tensão tibial anterior / tríceps sural hipertrofiado; • Pé plano – apoio em calcâneo: a cadeia posterior está “desabada” os intrinscecos do pé acomodam a carga  apoio em navicular; • Hálux Valgo:  da força do abdutor longo do hálux. – O ideal é que o indivíduo tenha as duas condições (anterior e posterior) com função equilibrada, ou seja, 50% de ação funcional posterior e 50% de ação funcional anterior, para que os centros articulares mantenham-se alinhados, porém, devido a situações particulares, uma somatória entre fatores emocionais, profissionais e até étnicos; existe uma predominância funcional levando os indivíduos a um “Tipo” .
  • 9. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio TIPO ANTERIOR TIPO POSTERIOR
  • 10. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares CADEIA RESPIRATÓRIA – Esternocleidoccipitomastoideo – Escalenos: anterior médio posterior – Peitoral menor – Intercostais: Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio internos externos – Transverso do Tórax – Diafragma – Quadrado lombar: fibras iliolombares fibras costolombares fibras iliocostais – Transverso do abdomen
  • 11. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio CADEIA ANTERIOR – longo do pescoço : fibras longitudinais fibras obliquas superior fibras obliquas inferior – longo da cabeça – reto anterior da cabeça – reto lateral da cabeça – músculos da cadeia respiratória – iliopsoas – pectínio – adutor longo – adutor curto – adutor magno : plano superficial plano profundo – grácil – tibial anterior – extensor longo do hálux – extensor longo dos dedos – fibular terceiro – extensor curto dos dedos
  • 12. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio CADEIA POSTERIOR a) Coluna vertebral – Músculos Superficiais • • • • • • • • espinhal do pescoço espinhal do tórax longo do tórax longo do pescoço longo da cabeça iliocostal lombar iliocostal torácico iliocostal cervical – Músculos Profundos • retos posterior maior e menor da cabeça • oblíquos superior e inferior da cabeça • esplênio da cabeça • esplênio do pescoço • intertransversários • interespinhais • rotadores: curto longo • multifidio • semi-espinhal da cabeça • semi-espinhal do pescoço • semi-espinhal do tórax b) Coxa e Perna – glúteo máximo – isquiotibiais : – bíceps da coxa – semi-tendináceo – semi-membranáceo – poplíteo – sóleo – gastrocnêmio – fibulares longo e curto – tibial posterior – flexor longo do hálux c) Planta do Pé – – – – – – – flexor curto dos dedos flexor curto do hálux adutor do hálux abdutor do hálux flexor curto do 5º dedo abdutor do 5º dedo oponente do 5º dedo
  • 13. Organização Mecânica Corporal CADEIAS CRUZADAS Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Cadeias que intensificam a ação das cadeias de base: cadeia posterior cadeia anterior. Cadeias cruzadas – Cadeias intensificadoras – Existem 2 cadeias cruzadas : Cadeia Cruzada Anterior (C.C.A.): Direita / Esquerda Cadeia Cruzada Posterior (C.C.P.): Direita / Esquerda Origem – pelve Término – ombro Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas C.C.A.D – sai da pelve D e vai para o ombro E. C.C.A.E – sai da pelve E e vai para o ombro D. Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Sistema Reto: cadeia anterior cadeia posterior Docentes Apoio Sistema Cruzado: C.C.A C.C.P
  • 14. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Movimento de Torção – Rotação Possível → funcionalidade das duas camadas cruzadas : Superficial e Profunda Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Observação: Oblíquos internos - ombro e quadril oposto Oblíquos externos Prolongamento com os intercostais – mesmo sentido Eixo de Torção – Eixo oblíquo – desde a cabeça umeral até a cabeça femural oposta – umbigo Centro de Torção “A torção organiza-se ao nível e em torno de L3”. 1) L3 – vértebra onde se organiza a torção. 2) Nível Abdominal – umbigo – centro de convergência do enrolamento. 3) Umbigo – Centro de convergência das forças de torção anterior. 4) L3 – Centro de convergência das forças de torção posterior. Bibliografia Docentes Apoio – O centro de torção está sobre a linha que liga o umbigo a L3 na horizontal, com a linha da gravidade – corpo de L3.
  • 15. Organização Mecânica Corporal Mecânica das Cadeias Cruzadas Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia A torção anterior : hemitórax D, quadril oposto. Centro de convergência – umbigo C.C.A: camada superficial (oblíquos externos, intercostais externos) inicia a torção anterior camada profunda (oblíquos internos, intercostais internos) termina a torção anterior A torção posterior Centro de convergência – L 3 hemitórax E para trás em direção ao quadril oposto C.C.P - fibras do quadrado lombar - E – serrátil póstero-inferior – E – intercostais internos – E Iniciam a torção posterior: recuo e abaixamento – hemitórax E Docentes Apoio Fibras do quadrado lombar D, terminam a torção posterior: recuo e subida da hemipelve D.
  • 16. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Complemento das Cadeias Cruzadas Objetivo: unir as cadeias cruzadas do tronco com os membros RELAÇÃO COM A CINTURA ESCAPULAR: peitoral maior peitoral menor trapézio inferior grande dorsal serrátil anterior infra-espinhal redondo maior redondo menor Grupo Muscular – utilizado unilateralmente (Cadeia Cruzada) e não bilateralmente (Cadeia Reta) RELAÇÃO COM O MEMBRO SUPERIOR – Peitoral Maior→ torção com participação do braço → sincronismo com o obliquo interno oposto. Ex. Balanceio do braço no momento da marcha
  • 17. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Redondo Maior (Proteção proprioceptiva da escápuloumeral) Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Grande dorsal - Parte inferior: Reforça o sistema reto Parte superior: Reforça o sistema cruzado Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Inserções – – – 4 últimas costelas Escápula 1/3 superior do úmero • Recobre a C.C.P – relaciona-se – – – – Pelve coluna lombar coluna torácica cintura escapular
  • 18. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio RELAÇÃO COM OS M.M.I.I Glúteo Máximo – inserções comum com grande dorsal (crista ilíaca e sacra) - Relação com “grande dorsal oposto” (através da aponeurose lombar) Exemplo: durante a marcha → recuo do braço oposto →apoio ao solo Psoas – em leque → espalha suas inserções a nível lombar para concentrá-las ao nível terminal. (trocanter menor) Particularidade Músculos em Leque (peitoral maior, grande dorsal) Necessidade Fisiológica → concentração de força no tendão terminal para imobilizar o segmento distal. Conclusão: Psoas e Grande dorsal oposto → são complementares no Sistema Cruzado. – nível das cinturas: balanceio oposto de braço e perna – Marcha – coluna lombar : reforço, estabilização.
  • 19. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal CADEIA CRUZADA E LINHA ALBA Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica LINHA ALBA: supra umbilical infra umbilical Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular INFRA UMBILICAL : - piramidal do abdômen - reto abdominal - transverso do abdômen Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral SUPRA UMBILICAL : possibilidade de diástase : meio de adaptação (gravidez) Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio LINHA ALBA: ligação íntima entre as paredes abdominais D e E. – Permite aos músculos profundos – C.C.E trabalharem com a camada superficial da C.C.D.
  • 20. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica CADEIAS CRUZADAS E EQUILIBRIO – Torção (rotação) – movimento do SISTEMA CRUZADO – preserva o equilíbrio do corpo durante o movimento. – Temos 1 deslocamento cruzado de massas. – Exemplo: quando um ombro vai para frente e para baixo, o outro ombro para trás e para cima. Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio CADEIAS CRUZADAS E O DIAFRAGMA – No nível do diafragma, fecham-se todas as cadeias musculares, terminando sempre no centro frênico. – C.A – continuam depois do reto abdominal – C.P – através dos pilares do diafragma – C.C.A – continuam após os oblíquos externos através dos folhetos laterais – C.C.P – continuam após o serrátil póstero-inferior através das porções laterais. É importante que o diafragma fique livre para sua função principal :Respiração.
  • 21. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio CADEIA CRUZADA CERVICAL C.C.A – omohioideo – digástrico – milohioideo – temporal – peitoral maior – esternocleidomastoideo C.C.P. -escalenos -esplênio da cabeça -oblíquo superior da cabeça -oblíquo inferior da cabeça -trapézio -elevador da escápula -romboide -esplênio do pescoço As cadeias cruzadas anteriores C.C.A da cervical são a continuação das CCP do tronco. – – – – – Quadrado Lombar Iliolombares Costo lombares Serratil postero-inferior Intercostais internos
  • 22. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais LIGAÇÃO COM CINTURA ESCAPULAR – Trapézio inferior – Peitoral menor – Tranverso do tórax LIGAÇÃO COM M.S. – grande dorsal – peitoral maior Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Centro de Torção (rotação) – movimento de torção cervical – C3 Osso hióide (anterior à laringe) → umbigo. É o ponto convergente de forças da coluna cervical anterior. C3 e L3 – plataformas de torção.
  • 23. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Formato : forma côncava atrás → proteger o eixo esôfago – traqueal Na rotação o cuidado para que o eixo não seja comprimido ou estrangulado. (considerado o umbigo cervical) Estabilidade : Osso hióide → instável. É equilibrado pelos supra e infra hióides e posteriores : estilohioideo, omohioideo Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Movimento de torção a) omohioide : inserção distal: escápula →inserção proximal: osso hióide b) milohioideo oposto : dá continuidade ao omohioide na face interior do maxilar inferior. Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio c) digástrico → reequilibrar o centro do osso hióide na rotação
  • 24. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Crânio – Sistema Cruzado Superficial: Axis Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Atlas Sistema formado por: Esternocleidoccipitomastoideo Músculos infraoccipitais: obliquo superior cabeça obliquo inferior cabeça reto posterior maior reto posterior menor Devido as inserções mastóides e occipitais – Esternocleidomastoideo posiciona a cabeça independente do posicionamento da coluna cervical. Função: horizontalidade do olhar e bom posicionamento dos canais do ouvido interno. Os Esternocleidos funcionam através da sinergia com os infraoccipitais = pirâmide invertida a partir de C2
  • 25. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Sistema Cruzado Profundo Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular – Utilizado nas torções importantes: escolioses – Posturas escolióticas → sistema cruzado superficial – Escolioses → sistema cruzado profundo ↓ A flexão anterior não consegue anular a rotação. Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Neste sistema os músculos mais importantes : Escalenos ↓ Age na coluna cervical como o psoas na lombar
  • 26. Organização Mecânica Corporal Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Ações dos escalenos são controladas (sinergia): semiespinhosos longuíssimo cervical (transverso, pescoço) iliocostal cervical esplênios Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Quando o S. C superficial → ação = S. C. profundo serve de reforço da cervical. Quando o S.C profundo → ação = o escaleno provoca torção importante na cervical → esplênios Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Obs.: Esta é a mesma cinesilogia usada para o S.C. profundo da coluna lombar: - psoas - quadrado lombar - grande dorsal
  • 27. Fisiologia do Músculo Esquelético Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Conceito de Músculo – Uma das características que grande parte dos seres vivos possuem é a motilidade. Esta capacidade, nas formas animais mais evoluídas, apresentase especialmente desenvolvida, através de elementos especializados, as células ou fibras musculares, que são, por sua vez organizadas nos músculos. As fibras musculares são excitáveis, realizando a contração celular, de modo que a sua atividade leva aos diversos movimentos . O movimento humano depende da transformação da energia química do trifosfato de adenosina (ATP) em energia mecânica através da contração dos músculos esqueléticos. As forças musculares que agem sobre o sistema de alavancas ósseas do corpo fazem com que um ou mais ossos se movimentem ao redor do seu eixo articular. Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Vasos Sanguíneos – Os vasos sangüíneos arteriais dividem-se em ramos cada vez menores, formando uma rede de capilares que entram em contato com as células musculares. Estes capilares têm como funções, entre outras, a de suprir o músculo com substâncias nutritivas, oxigênio e hormônios e retirar os produtos do catabolismo celular e dióxido de carbono. O sistema venoso, através de suas veias, possibilita a retirada desses produtos do músculo esquelético.
  • 28. Fisiologia do Músculo Esquelético Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Inervação – As fibras nervosas podem se divididas em motoras e sensoriais. As fibras motoras, ao se interiorizarem no músculo, perdem sua bainha de mielina e ramificam-se (em ramos terminais), entrando em contato com a membrana da fibra muscular esquelética através de placas motoras (área responsável pela transmissão do potencial de ação do nervo para fibra muscular). Esta união entre o ramo terminal e as fibras musculares denomina-se UM (Unidade Motora). – A quantidade de fibra muscular inervada pelo ramo terminal varia de acordo com o trabalho realizado pelo músculo ou grupamento muscular. Movimentos precisos e delicados necessitam de uma alta densidade de inervação, sendo assim, cada fibra nervosa chega a inervar poucas (3 a 5) fibras musculares. Porém músculo ou grupo muscular, que realiza movimentos sem refinamento motor não necessitam de uma alta densidade de inervação, e neste caso um a única fibra nervosa chega a inervar centenas de fibras musculares. – Além da inervação motora, os músculos possuem uma inervação sensitiva com receptores para a dor, pressão profunda e dois outros tipos de receptores: o fuso muscular, que detecta as alterações de comprimento (inclusive sua intensidade e velocidade) do músculo provocadas pelo estiramento, ou contração muscular; e o aparelho de Golgi, localizado nos tendões musculares e que detecta a tensão aplicada a estes, durante a contração muscular.
  • 29. Fisiologia do Músculo Esquelético Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Tecido muscular – O tecido muscular é constituído de 75% de água, 20% de proteínas e os restantes 5% compreendidos de sais minerais, glicogênio, lipídios e de compostos nitrogenados não protéicos (como a creatina, ATP e ADP). – A célula muscular esquelética apresenta características semelhantes as de outras células do organismo. Possui uma membrana celular (sarcolema) que tem como funções manter a integridade do meio intracelular, a permeabilidade seletiva para eletrólitos e substâncias orgânicas e contribuir para que o efeito estimulante de um impulso nervoso não se propague de uma fibra muscular às suas vizinhas. O citoplasma (sarcoplasma) preenche todos os espaços intersticiais entre as miofibrilas, e nele encontram-se substâncias dispersas, tais como: mioglobina, grânulos de gordura e de glicogênio, compostos fosforados, íons, enzimas e organelas (retículo sarcoplasmático, mitocôndrias e núcleo). Filamentos protéicos musculares – A musculatura esquelética estriada é denominada desta maneira, devido às suas características histológicas e ao seu formato de estrias, quando vista ao microscópio. Podem também ser denominada voluntária, por estar sobre o controle da vontade. Suas células possuem formato cilíndrico e estão dispostas anatomicamente em paralelo, apresentando a característica de um funcionamento independente. Seu comprimento e sua espessura variam nos diferentes músculos ou mesmo no próprio músculo. Sendo assim, seu comprimento pode ter de 1 mm a 30 cm. Uma delgada membrana constituída , de fibrilas reticulares muito delgadas, ricas em colágeno e suprida por capilares, envolve cada fibra muscular esquelética. Esta membrana, denominada endomísio, possui a função de garantir a individualidade desta fibra e resistência à tração. Estas fibrilas se combinam formando cordões mais fortes e espessos que se fundem com tecido conjuntivo, fibras colágenas e elásticas formando outra bainha.
  • 30. Fisiologia do Músculo Esquelético Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Filamentos protéicos musculares – Esta, agora, reveste um grupo de miofibrilas constituindo o fascículo ou perimísio. – Nestes fascículos, estão localizados os capilares linfáticos (no tecido conjuntivo dos fascículos), que coletam parte do líquido intersticial, formando a linfa. Esta linfa circula na direção da corrente venosa e desemboca na corrente sangüínea, na veia subclávia esquerda. – Estes fascículos são reunidos em feixes musculares que também são revestidos por uma delgada lâmina de tecido conjuntivo, denominada perimísio. Da reunião de todos estes feixes musculares origina-se o músculo, que também está envolto num tecido conjuntivo mais resistente e fibroso denominado epimísio. Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Conceito do Filamento Deslizante – Um músculo se encurta ou alonga porque os miofilamentos espessos e finos deslizam uns sobre os outros, sem que os filamentos propriamente ditos mudem de comprimento. O motor molecular que irá acionar esse processo de encurtamento é a ação das pontes cruzadas de miosina, que se unem ou fixam, rodam e se separam ciclicamente dos filamentos de actina, com a energia sendo proporcionada pela hidrólise do ATP. Isso acarreta uma grande mudança no tamanho relativo das várias zonas e faixas dentro de um sarcômero, e produz uma força ao nível das faixas Z. Os filamentos finos de actina deslizam sobre os miofilamentos de miosina e penetram na região da faixa A durante o encurtamento (e saem durante o relaxamento). Portanto, o principal rearranjo estrutural durante o encurtamento ocorre na região da faixa I, que diminui consideravelmente à medida que as faixas Z são tracionadas para o centro de cada sarcômero.
  • 31. Fisiologia do Músculo Esquelético Introdução Tipos de Fibras Musculares Esqueléticas Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais – A capacidade que um determinado músculo possui para executar uma função é devida a soma das capacidades das unidades motoras que o compõem. Desta maneira, os músculos apresentam diferenças em relação à potência, à velocidade de contração e à resistência à fadiga. Segundo esses diferentes atributos, podem ser classificados em dois tipos fundamentais: os músculos fásicos e os músculos tônicos. Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio – Os músculos fásicos (também denominados brancos ou de contração rápida) apresentam pequena concentração relativa de mioglobina, tendo grande potência e velocidade de contração, enquanto se fadigam rapidamente. – Os músculos tônicos (também denominados vermelhos ou de contração lenta) apresentam grande teor de mioglobina e são resistentes à fadiga .
  • 32. Fisiologia do Músculo Esquelético Introdução PROPRIEDADES MUSCULARES Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Excitabilidade – É propriedade da fibra nervosa que inerva a fibra muscular. Por sua vez, a fibra muscular esquelética em si tem sempre a mesma constituição. O que a diferencia é a forma como é estimulada pela fibra nervosa eferente que a inerva. Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Excitação autogênica – A excitação autogênica é o modo como a informação originada do músculo ( por exemplo, um alongamento ) se transforma em contração do próprio músculo. A fibra nervosa aferente Ia sai do núcleo das fibras musculares intrafusais e dirige-se à medula. Realiza a conexão com motoneurônios alfa que saem da medula para inervar fibras extrafusais do mesmo músculo de onde partiu a fibra Ia ( músculo homônimo ). Esta conexão possibilita uma excitação autogênica para a contração do músculo homônimo. Um único aferente Ia pode enviar terminais a vários motoneurônios alfa. Excitação dos sinergistas – A aferente Ia que fez conexão com o moteneurônio alfa que inerva as fibras dos músculo homônimo também se liga aos motoneurônios alfa que inervam músculos sinérgicos, isto é, com função semelhante à do músculo homônimo.
  • 33. Fisiologia do Músculo Esquelético Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Inibição dos antagonistas – Além de estar em conexão com o motoneurônio alfa que inerva o músculo homônimo e com outro motoneurônio alfa que inerva o músculo sinergista, o aferente Ia também se conecta com um pequeno neurônio intermediário (chamado interneurônio inibidor Ia); este, por sua vez, faz contato com o motoneurônio alfa que inerva o músculo antagonista ao movimento que se está construindo. Isso impede que ocorra um movimento contrário. Contratilidade – Dentro de cada fibra correm as miofibrilas, atravessadas por estrias escuras e claras, visíveis ao microscópio. – No centro da estria clara, visualiza-se a linha denominada Z. As estruturas contidas entre duas linhas Z constituem o sarcômero. – Cada miofibrila é constituída de finos filamentos (miofilamentos), dispostos longitudinalmente. Os miofilamentos mais finos são constituídos por uma sucessão de moléculas protéicas de actina. Os filamentos mais espessos são constituídos por miosina. Os filamentos de actina estão presos de um lado à linha Z e do outro são livres para penetrar entre os filamentos de miosina. Podem penetrar percorrendo a distância representada pela linha H. – Em exames com microscópio eletrônico, observamos que durante o tensionamento excêntrico também ocorre o alargamento das duas meias-faixas I e da zona H e que a estria A permanece inalterada. Isso demonstra que, em repouso, os filamentos de actina encontram-se imbricados entre os de miosina e que o tensionamento passivo pode realizar o deslizamento excêntrico destes filamentos, o que nos mostra o valor deste tipo de procedimento na terapia do músculo estático.
  • 34. Fisiologia do Músculo Esquelético Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Elasticidade – Na constituição do músculo, além dos elementos contráteis que acabamos de examinar, existem elementos elásticos em série (tendões e pontes entre actina e miosina) e os em paralelo (aponeuroses de revestimento). – O elemento contrátil é extensível, graças ao escorregamento para fora dos filamentos de actina entre os de miosina, além da titina. Isso é mais fácil a partir do repouso, quando o processo de interpretação dos filamentos não estiver acionado. – O elemento conjuntivo em série (tendões) e o elemento em paralelo (fáscias) serão extensíveis graças ao seu próprio índice de elasticidade. – Assim, se puxarmos um músculo, ele se estira em dois tempos: primeiro, pelo estiramento instantâneo dos elementos elásticos conjuntivos em série; segundo, pelo estiramento lento e tardio dos elementos contráteis que se deixam estirar. – Quando o soltamos, há um primeiro tempo de retorno rápido e um segundo de retorno lento. – A retração muscular diz respeito aos dois elementos. Se os elementos conjuntivos em série e em paralelo perderem suas propriedades elásticas (por exemplo, nos processos de envelhecimento e de cicatrização), para responder com eficiência às solicitações de tensionamento, o elemento contrátil não mais pode contar com a elasticidade do conjuntivo, colocando seus miofilamentos em maior interpenetração para utilizar a maior viscoplasticidade possibilitada pelo aumento de pontes entre actina e miosina.
  • 35. Fisiologia do Tecido Conjuntivo Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Anatomia da Fáscia – Segundo Rolf , a gênese de cada um de nós, como todos sabem é o óvulo fecundado. Essa unidade aparentemente simples diferencia-se em três sistemas funcionais: ectoderma, endoderma e mesoderma, nessa mesma ordem cronológica. Em qualquer corpo humano, a posição no espaço físico tridimensional (estrutura física) é determinada por elementos derivados do mesênquima (uma subdivisão do mesoderma), especificamente osso, músculo, ligamento, tendão e fáscia. – Os elementos primários – osso, ligamento e tendão – desenvolve-se das células à medida que os núcleos vão aparecendo na substância mesenquimal. À medida que as unidades tomam forma, um resíduo menos diferenciado forma invólucros, bainha de tecido areolar ao redor dos centros em desenvolvimento. A primeira função da bainha parece ser a proteção; mais tarde, ela transforma-se em sustentação. Isso é fascia . – A fáscia é um dos vários grupos de tecido conjuntivo, apresentando diversas funções (que serão descritas mais abaixo). – O tecido conjuntivo representa praticamente 70% do tecido humano, mantendo sempre a mesma estrutura, a única diferença está na distribuição dos elementos constituintes e nas substâncias fixadas pelas mucinas de ligação. – Segundo Junqueira e Carneiro na formação do tecido conjuntivo estão as células conjuntivas: fibroblastos, que sintetizam colágeno e elastina.
  • 36. Fisiologia do Tecido Conjuntivo Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio – O colágeno constitui uma família de proteínas, produzido por diversos tipos de células e que se distinguem por cadeias alfa, morfologia nos tecidos e funções. – O colágeno é uma proteína de curta duração, não estável, está agrupada no interior do tecido em feixes conjuntivos “cimentados” por uma mucina hidrófila que tem a propriedade de fixar substâncias extraídas no meio interno. Um fator importante para a secreção desta proteína é o tensionamento do tecido: • Se a tensão suportada pelo tecido é contínua e prolongada, as moléculas de colágeno instalam-se em série. As fibras colagenosas e os feixes conjuntivos alongam-se (fenômeno de crescimento); • Se a tensão for curta e repetida, as moléculas de colágeno instalam-se em paralelo. As fibras colagenosas e os feixes conjuntivos se multiplicam, tornando-se mais compacto e progressivamente menos elástico. Quanto mais feixes colagenosos têm o tecido, menos elástico ele será e vice-versa (densificação do tecido) (Bienfait 1995). – As fibras elásticas distinguem-se facilmente das colágenas por serem delgadas e não apresentarem estriação longitudinal. Ramificam-se e ligam-se umas às outra, formando uma trama de malhas muito irregulares. As fibras elásticas cedem facilmente mesmo as trações mínimas, porém retomam sua forma inicial tão logo cessem as forças deformantes. – A elastina é uma proteína de longa duração, estável e sua fibra instala-se em uma rede de malhas por meio do tecido, sendo elástica em sua estrutura. O tensionamento do tecido não é considerado um fator excitante para a sua secreção, com a tensão é visto que todas as redes e seus filamentos deformam-se elasticamente .
  • 37. Fisiologia do Tecido Conjuntivo Órgão de Sustentação Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio – A fáscia é freqüentemente confundida com músculo. O músculo está dentro da fáscia, como a polpa de uma laranja está contida dentro de suas paredes celulares de separação . O músculo é uma unidade altamente contrátil e pronta para reagir, a fáscia já não é assim. Como camada protetora, tem que ser mais estável. No sistema miofascial como um todo, cada músculo e cada víscera, está encapsulado em seu próprio invólucro fascial. – O tônus fascial e a elasticidade fascial, é um fator básico para o bem-estar do corpo. O baixo tônus é denunciado por contornos externos e volumosos, bem como por percepção subjetiva interna . – Há dois tipos de camadas fasciais : • Fáscia Superficial: – Consiste em uma mistura de tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo com espessura variável, tendo como funções: reserva alimentar, isolamento do corpo e proteção da pele. Ocupa lugar de destaque nos fenômenos de nutrição e respiração tissulares, é o ponto de partida de todos os vasos linfáticos periféricos, une a derme da pele com a fáscia profunda. • Fáscia Profunda (Aponeurose Superficial) – Está localizada logo abaixo da fáscia superficial, é um tecido conjuntivo denso, absolutamente sem gordura, tem espessura variável por que tem a capacidade de desdobrar-se e suas expansões envolvem profundamente todo sistema contrátil muscular formando assim um envoltório funcional
  • 38. Fisiologia do Tecido Conjuntivo Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio – Reação à tensão • Quando o sistema musculoesquelético está sobrecarregado, ocorre uma seqüência de eventos que pode ser resumida da seguinte forma: – Aumento do Tónus; – Tónus elevado leva a urna retenção dos detritos metabólicos, podendo provocar um grau de edema e simultaneamente a um grau de falta de oxigênio, resultando em isquemia; – Esses fatores resultam em dor / desconforto; – Essa dor leva a um aumento da hipertonicidade; – Em conseqüência destes eventos há uma inflamação; – As centrais neurológicas de transmissão dos tecidos hipertônicos bombardearão o SNC com informações sobre o seu estado, provocando um grau de sensibilização das estruturas neurais e o desenvolvimento da facilitação — hiperreatividade; – Os macrófagos são ativados, a vascularidade e a atividade fibroblástica são aumentadas; – A produção do tecido conjuntivo aumentada com ligação cruzada provocando o encurtamento das fáscias; – Já que as fáscias / tecido conjuntivo são contínuas por todo corpo, quaisquer distorções desenvolvidas em uma região podem potencialmente criar distorções em outros locais, influenciando negativamente as estruturas suportadas ou conectadas às fáscias, incluindo os nervos, músculos, estruturas linfáticas e vasos sangüíneos;
  • 39. Fisiologia do Tecido Conjuntivo Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio – Ocorrem mudanças nos tecidos elásticos e conseqüentemente mudanças fibróticas; – A hipertonicidade de um músculo produzirá inibição do seu antagonista; – Reação em cadeia: alguns músculos encurtam (posturais) e outros enfraquecem (fasicos); – Com a continuidade da tensão muscular elevada, ocorrem isquemias das estruturas tendinosas e também em áreas localizadas dos músculos; – Ocorre uma biomecânica anormal com coordenação inadequada dos movimentos; – São desenvolvidos desequilíbrios e / ou restrições das articulações além dos encurtamentos fá sciais; – Ocorre evolução progressiva de áreas localizadas de hiperreativídade das estruturas neurais, nas regiões paraespinhais ou dentro dos músculos – O desperdício de energia pela hipertonicidade mantida leva a uma fadiga generalizada; – Mudanças funcionais disseminadas se desenvolvem com repercussões na economia total do corpo; – Na presença de um feedback neurológico constante de impulsos ao SNC / cérebro, proveniente das centrais neurais de transmissão e indicando um estado de excitação acentuado, haverá níveis elevados de excitação psicológica e uma incapacidade de relaxar adequadamente, com o conseqüente aumento na hipertonicidade;.Estes padrões funcionais inadequados e insustentáveis levarão a problemas musculoesqueléticos crônicos e dor; – Nesse estágio, a restauração da forma funcional normal requer uma ajuda terapêutica que envolva as mudanças diversificadas que ocorreram.
  • 40. Fisiologia do Tecido Conjuntivo Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Mudanças do Tecido Mole – Taylor (1958) afirmou que as mudanças dos tecidos, aparentes à mão treinada na palpação geralmente resultam de modificações no equilíbrio termodinâmico. – Taylor, defende, ainda, que a pressão e o alongamento exercidos na manipulação são as formas mais eficazes de se modificar os potenciais de energia dos tecidos moles anormais. – Eeman (1947) mostrou que depois de cada um dos movimentos que executamos, retemos um grau de atividade muscular contrátil inconsciente. E isto promove um desperdício de energia dos tecidos envolvidos nesta atividade. E, ainda, Eeman diz que o repouso mental só existe após o relaxamento neuromuscular ser alcançado. – RoIf (1962) sugere que o organismo humano é urna massa de energia, que está sujeita à lei da gravidade. – Os osteopatas observam e registram as mudanças degenerativas no corpo, sejam elas musculares, nervosas, circulatórias ou orgânicas, são refletidas na fáscia superficial. E por outro lado, à medida que esse envelope elástico é alongado, a energia mecânica da manipulação lhe é adicionada e o colóide fascial torna-se mais líquido e menos sólido (Greenman 1989).
  • 41. Fisiologia do Tecido Conjuntivo Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Oportunidades Terapêuticas – Quanto mais resistente o disperso existente em uma substância coloidal, maior dificuldade em normalizar esta situação. – Scariati (1991) aponta que os colóides não são rígidos; eles se adaptam ao formato de seu recipiente e reagem à pressão, apesar de não serem compressíveis. A quantidade de resistência que oferecem aumenta proporcionalmente de acordo com a velocidade do movimento aplicado a eles, o que transforma um toque suave uma exigência fundamental, se quisermos evitar a resistência viscosa ao tentarmos produzir liberação. – Deslizamento é um termo honesto, que descreve com exatidão o alongamento lento, atrasado e ao mesmo tempo contínuo, que ocorre em uma reação a carga continuamente aplicada, desde que ela seja branda o suficiente para não provocar a resistência ao “disperso” coloidal. – Cantu e Grodin, concluem que as abordagens terapêuticas que seguem seus protocolos de tratamento para envolver os tecidos superficiais, assim como os mais profundos e que também envolvem o fator mobilidade, estão de acordo com as exigências do corpo na presença de uma disfunção.
  • 42. Fisiologia do Tecido Conjuntivo Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio As propriedades da fáscia, importantes para abordagem terapêutica são as seguintes: 1. E ricamente dotada de terminações nervosas; 2. Tem a capacidade de contrair e alongar de maneira elástica; 3. Oferece uma extensa conexão muscular; 4. Suporta e estabiliza, enfatizando, assim, o equilíbrio postural do corpo; 5. Está essencialmente envolvida em todos os aspectos do movimento; 6. Ajuda na economia circulatória, especialmente dos fluidos venoso e linfático; 7. A mudança fascial precede muitas doenças crônicas degenerativas; 8. As mudanças fasciais predispõem à congestão crônica do tecido; 9. Tal congestão crônica passiva precede a formação do tecido fibroso, que por sua vez desencadeia um aumento na concentração de íons hidrogênio das estruturas articulares e periarticulares; 10. As especializações fasciais produzem faixas de tensão definidas; 11. A tensão repentina (trauma) sobre o tecido fascial geralmente resulta em dor do tipo em queimação; 12. A fáscia é a principal arena dos processos inflamatórios; 13. Os fluidos e processos infecciosos geralmente percorrem os planos fasciais; 14. O SNC é cercado pelo tecido fascial (dura-máter) que conecta-se ao osso no crânio, de forma que a disfunção desse tecidos pode ter efeitos profundo e disseminados.
  • 43. Fisiologia do Tecido Conjuntivo Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Greenman descreve como a fáscia reage às cargas e tensões de uma forma elástica e ao mesmo tempo plástica; a sua reação depende do tipo, duração e quantidade de carga. Outra variável que influência a maneira pela qual a fáscia reage à tensão é associada ao número de fibras elásticas e de colágeno, contidas em uma determinada região. Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Outra entrada de dados neurais no grupo de atividades e nas reações à tensão biomecânica envolve estruturas fásciais especializadas como os tendões e ligamentos possuem mecanorreceptores e centrais proprioceptivas de transmissão, altamente especializados e sensíveis. Cathie aponta que muitos pontos-gatilho corresponde aos pontos em que os nervos penetram nos revestimentos fásciais. Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Pauling diz que os fatores químicos (alimentares) que influenciam o comportamento fascial também devem ser considerados, e, ainda, conclui que a eficácia da vitamina C, em ajudar o corpo a conter partículas virais, pode ser até certo ponto resultante da ação de fortalecimento sobre o tecido conjuntivo, que impediria o movimento das partículas virais através do tecido. Esse fato novamente ilustra a natureza onipresente dos tecidos musculoesqueléticos em geral e da fáscia em particular.
  • 44. Avaliação Morfológica Introdução Observação das alterações morfológicas nos diferentes planos. Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Vista Anterior – alterações e assimetrias entre um hemicorpo e outro no plano frontal vista anterior. Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Vista Posterior – alterações e assimetrias entre um hemicorpo e outro no plano frontal vista posterior. Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Vista Lateral – alterações e assimetrias entre a porção posterior e anterior no plano sagital. Plano transversal reserva as rotações. Exemplo: rotação entre cintura pélvica e cintura escapular, ou, rotação interna do joelho.
  • 45. Avaliação Morfológica Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Avaliação morfológica segmentar: Iniciamos a avaliação alinhando os joelhos e a simetria na altura das cristas ilíacas. Se necessário colocamos calço sob um dos pés. 1-Pés – Posição do paciente – Em pé – Pés  O pé é dividido em três regiões : retro pé, médio pé e ante pé. Durante a marcha funciona como uma elipse : • • • • • Bordo lateral do calcâneo; Cubóide ; Navicular; Metatarso; Hálux. Pé cavo: tensão dos intrínsecos do pé – arco longitudinal mais acentuado. Pé plano: relaxamento dos intrínsecos do pé – arco longitudinal ausente ou menos acentuado. Retropé Valgo Valgo Varo Varo     Antepé Valgo Varo Varo Valgo     Arco Plantar Valgo ( ausente ou diminuído) Normal Aumentado Normal
  • 46. Avaliação Morfológica Introdução Organização Mecânica Corporal O antepé, é resultado do que se encontra no retro pé + arco plantar. O pé normal, é aquele que preserva o arco longitudinal normal. Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Verificação do arco longitudinal : Paciente em posição de passo sobre um papel : A - Projetar pontos tangenciais às curvas: • • • • do calcâneo no navicular da cabeça do primeiro metatarso da falange distal do hálux B - Traçar uma reta dos pontos do calcâneo até o ponto da cabeça do primeiro metatarso; • Interpretar: – Se o ponto do navicular estiver na linha traçada, o arco está preservado. Isto significa que o retro pé e o ante pé estão inversamente invertido ou evertido respectivamente ; – Se o navicular estiver próximo da linha média do corpo, o arco está plano; – Se o navicular estiver afastado da linha média do corpo,o arco esta cavo. C - Identificar se o calcâneo é valgo ou varo: • Traçar uma linha perpendicular ao chão, passando pelos ápices do maléolos internos e externos. • Interpretar: – Se a linha lateral projetar em cima do pé e ao mesmo tempo, a linha medial projetar fora do pé, trata-se de um calcâneo valgo. O contrário trata-se de um calcâneo varo.
  • 47. Avaliação Morfológica Introdução 2- Joelho Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo “ Um joelho varo é o resultado de um quadril em rotação interna + pé cavo, acompanhado de uma rotação interna de côndilo, rotação externa de tíbia, podendo levar à hiperextensão.” Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais “ Um joelho valgo é resultado de um quadril em rotação externa + pé plano, podendo levar a um flexo.” Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Na vista anterior: observar se ocorre valgismo ou varismo. TESTE - Aproximar os membros inferiores e observar se são os maléolos ou côndilos que se aproximam primeiro. – Interpretação do teste: • Se côndilos tocam primeiro = joelho valgo • Se maléolos tocam primeiro = joelho varo Observação: – Corrigir o paciente no plano sagital, pois se apresentar a hiperextensão, pode tratar-se de um falso varo. • Normal se ambos encostam ao mesmo tempo
  • 48. Avaliação Morfológica Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Na vista lateral: Observar se o paciente apresenta hiperextensão ou flexo de joelho. Normal: 175 º Hiperextensão: Acima de 175 º Flexo: Abaixo de 175 º TESTE – o paciente encontra-se em pé e solicita-se ao mesmo, que estenda ao máximo os joelhos. – Interpretação do teste: • Existe um eixo que passa no trocânter maior do fêmur, um pouco à frente da região do centro articular do joelho e um pouco à frente do maléolo lateral. • Se o centro articular do paciente estiver muito à frente deste eixo – genu flexum • Se o centro articular do paciente estiver muito atrás deste eixo – genu recurvatun • Vista Posterior: observar se ocorre rotação interna ou externa de joelho. TESTE – com os dedos polegares das duas mãos, o examinador pontua os côndilos: – Interpretação do teste: • Se o polegar lateral estiver mais à frente que o medial, trate-se de uma rotação interna de joelhos. Além da observação das pregas poplíteas que neste caso, formam um V. • Se ocorre o contrário, trata-se de uma rotação externa. • Normal quando os polegares estiverem alinhados.
  • 49. Avaliação Morfológica Introdução Organização Mecânica Corporal 3- Pelve: Na vista anterior e posterior, observar altura das cristas ilíacas e suas possíveis rotações no plano transversal. Na vista lateral, observar se ocorre anteversão ou retroversão. Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio TESTE: 1º. Palpar cristas ilíacas – a altura das mesmas mas dão a posição de L4; 2º. Palpar os processos espinhosos de L4 até S2; 3º. Medir 2 dedos do paciente para os lados para encontrar segundo forame sacro; 4º. A partir do forame sacro, medir 3 dedos do paciente para baixo, encontrando EIPI; 5º. Palpar EIAS. – Interpretação do teste: • Se EIAS estiver acima de EIPI – Retroversão • Se EIAS estiver abaixo de EIPI – Anteversão – Observação: - descontar 1cm para retroversão em homem / descontar 1cm para anteversão em mulheres. – No plano transversal, observar as rotações. A rotação ocorre para o lado do ilíaco posteriorizado. – Verificação do ilíaco: • Paciente em pé, terapeuta atrás do paciente, palpando com os polegares os EIPS. • Paciente realiza flexão anterior. – Interpretação: – Se o polegar do terapeuta não acompanhar o movimento da crista, trata-se de um lesão do ilíaco.
  • 50. Avaliação Morfológica Introdução 4- Coluna lombar: observar se ocorre lordose ou retificação lombar. Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Teste para lordose: – Paciente em decúbito dorsal: terapeuta flexiona o quadril do paciente à 90º com joelhos também fletidos. O examinador coloca a mão com região palmar, nos processos espinhosos. Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio – Interpretação do teste: • • • • Se permanecer a curvatura = lordose Os processos espinhosos não chegam à mão do examinador Se a curvatura desaparecer – partir para verificação de retificação lombar Os processos espinhosos tocam a do terapeuta. Teste para retificação lombar: – Paciente em decúbito ventral com membros superiores ao longo do corpo e membros inferiores em extensão. – Interpretação do teste: • Se a curvatura lombar estiver mantida = normal • Se a curvatura lombar estivar ausente = retificação lombar • Obs.: Observar lordose diafragmática. Trata-se de uma curvatura presente na região entre T10 à L1
  • 51. Avaliação Morfológica Introdução Organização Mecânica Corporal 5- Coluna Dorsal: Observar se ocorre retificação dorsal ou cifose acentuada. – Interpretação: • Onde ocorre retificação, os processos espinhosos são ausentes à palpação e existe uma contratura maior dos músculos paravertebrais. Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares 5- Ombros: – A articulação do ombro está relacionada com a escápula e com a clavícula. Observar se as escápulas estão simétricas, retraídas ou abduzidas. – TESTE: • Medir 3 dedos do paciente e colocar paralelamente aos processos espinhosos (borda medial). Se a distância for maior que 3 dedos, são abduzidas e se for menor, são retraídas. • Se o ângulo inferior estiver afastado, ocorre uma báscula lateral ( trapézio superior). • Se o ângulo inferior estiver mais próximo, ocorre uma báscula medial (elevador da escápula) Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas – Vista Lateral: Observar se o ombro é protruso ou retraído, em relação à linha lateral: • Protrusão Vertical – as clavículas formam um V isso causado pelo peitoral menor. • Protrusão Horizontal: As mãos vão para frente, peitoral maior ,fibras horizontais. Ombro alado : ocorre o descolamento do ângulo inferior da escápula. Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Clavículas: – – – Normal : 20 graus Verticalizadas ; < 20 graus (peitoral <) Horizontalizadas ; >20 graus ( escalenos)
  • 52. Avaliação Morfológica Introdução 6- Cervical Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos TESTE: Palpar C7 e pedir flexo – extensão do pescoço, e o dedo deve mover-se junto. Colocar o polegar em C7 e os demais dedos na base do occipital. – Interpretação do teste: • • • Se a falange do indicador ultrapassar o polegar = cervical retificada. Se a falange do indicador recuar em relação ao polegar = lordose Se formar um C – as falanges dos 2º, 3º, 4º e 5º dedos estiverem simétricas ao polegar = cervical normal. Articulação Tempero Mandibular Olhos 7-Cabeça: Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio TESTE: Cotovelo apoiado na dorsal do paciente com o punho estendido. – Interpretação do teste: • Se a cabeça estender o punho do terapeuta = cabeça posteriorizada. • Se a cabeça não toca a mão do terapeuta e tende ir para frente = cabeça anteriorizada. • Se a cabeça tocar a mão do terapeuta = normal.
  • 53. Avaliação Morfológica Introdução Reequilibração e Flexibilidade geral Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Reequilibração - Avalia a Cadeia Anterior Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Endireitamento lombar : – – – O paciente consegue sem auxilio; O paciente consegue com auxilio; O paciete não consegue. Cervical: – – – Normal; Retificada; Lordose Dorsal: – Cifose; – Normal – Retificada. Esterno: – – – Móvel Pouco móvel Imóvel. Joelho: – Medir em graus. Tornozelos; – Medir em graus.
  • 54. Avaliação Morfológica Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Flexibilidade geral Avalia a Cadeia posterior Tornozelos: Verificar a abertura ou fechamento do ângulo: A abertura significa retração do sóleo; O fechamento pode ser da retração dos ísquos tibiais. Joelhos: O paciente pode reagir com flexo (ísquios tibiais) O paciente pode reagir com recurvatum (sóleo + ísquios). Coxofemural: Verificar a angulação: Normal = 90 graus. Retificações vertebrais: Verificar regiões: - Dorsal ; - Dorso lombar - Lombar - Lombossacra. Cervical: - Tensa ; - Distensionada; - Com dor ou não. Docentes Distância mão chão: Verificar a distância do dedo médio ao chão. Apoio
  • 55. Princípios de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Cada paciente é único, portanto, toda terapia deve ser individual. Devemos buscar sempre a causa das lesões e só conseguiremos se formos GLOBAIS. a) Respiração – Uma respiração liberada é a base do tratamento o que nos capacita trabalhar com o paciente em POSTURA. Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas “QUALQUER TENTATIVA DE CORREÇÃO LOCAL TENDE À UM BLOQUEIO INSPIRATÓRIO “- LEI DE FRANÇOISE MEZIÈRES. – 1º Exemplo : Uma correção da cervical provoca um bloqueio inspiratório pela ação dos escalenos. – 2º Exemplo : Uma correção da lordose lombar provoca um bloqueio pela ação do diafragma. – Temos 3 tempos expiratórios fisiológicoos: 1º Tempo: abaixamento do esterno 2º Tempo: abaixamento das últimas costelas 3º Tempo: umbigo para dentro Quando necessitamos aumentar a mobilidade torácica, solicitamos que no terceiro tempo expiratório seja “insuflado” o abdome. Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio – A expiração dever ser livre sem nenhuma restrição superior (boca, faringe). Deve ser a mais longa possível, objetivando o relaxamento dos músculos inspiratórios. – A expiração relaxante que utilizamos nas posturas é o “suspiro” que o paciente procurará prolongar o máximo possível.
  • 56. Princípios de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio A TERAPIA NA POSTURA – Colocamos o paciente em determinada postura e através de um tensionamento progressivo mantido por contração isométrica em posição excêntrica, sanamos as dores e corrigimos compensações. – Os músculos são tensionados progressivamente até a colocação em tensão da cadeia muscular que deverá ser mantida o maior tempo possível, pois o tempo é fator influente no aumento da flexibilidade e da força muscular. – Partindo do princípio de que toda tentativa de correção local irá gerar uma compensação à distância, compensações devem ser corrigidas e mantidas. É o trabalho ativo do paciente associado ao do fisioterapeuta. – Se as compensações se apresentarem constantes, faz-se uso de R.T.M – Recursos Terapêuticos Manuais para facilitar a manutenção das correções, obtendo a harmonia desejada. – Após as correções se o paciente não sentir “dor”, pode-se evoluir objetivando a postura ideal. – Em caso de dor a progressão é imediatamente interrompida e a conduta é o alivio da dor. Como? Através dos Recursos Terapêuticos Manuais: • Pressão Isquêmica • Pompages • Técnica de Energia Muscular • Tensão contra tensão. Após o alívio da dor a progressão deve continuar.
  • 57. Princípios de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio COMO ESCOLHER A POSTURA a) Através da avaliação morfológica b) Interrogatório c) Queixa do paciente A queixa do paciente é de suma importância na escolha da postura. Quando falamos em ângulo aberto e ângulo fechado, estamos nos referindo ao ângulo da articulação coxo-femural. Utilizamos posturas sem carga e posturas com carga. A carga nada mais é que o próprio peso corporal do paciente. Através da avaliação morfológica do paciente podemos quantificar suas alterações. Se em número maior em cadeia anterior este paciente deverá ser colocado na postura em ângulo aberto. Se em número maior em cadeia posterior deverá ser colocado na postura em ângulo fechado. Há situações em que o paciente deverá ser colocado nas duas posturas, caso apresente alterações importantes na cadeia anterior e na cadeia posterior. Cada postura deverá ser mantida no mínimo 12 minutos e no ideal de 20 minutos. Tempo suficiente para que haja uma reestruturação do tecido conjuntivo. O intervalo entre uma sessão e outra é, em geral, de sete dias. Em resumo, se quisermos modificar a FORMA deveremos agir sobre a ESTRUTURA para recuperarmos a FUNÇÃO e conseguiremos isto através da REEDUCAÇÃO POSTURAL.
  • 58. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal 1ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO POSIÇÃO: Decúbito dorsal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica TOMADA DA POSTURA Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio • • • • • • • • cabeça no eixo ombros apoiados respiração relaxante coluna lombar apoiada ou neutra MMII - rotação externa joelhos semi-fletidos planta do pé com planta do pé MMSS - ao longo do corpo - posição anatômica
  • 59. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal 1ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO POSIÇÃO: Decúbito dorsal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos EVOLUÇÃO • Manter todas as estruturas apoiadas com respiração relaxante  evoluir nos MMII, deslizando os pés à frente, milimetricamente, objetivando a postura ideal. • Até 90º de joelho  planta do pé com planta do pé. Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN • Após 90º de joelhos  dorsi-flexão dos pés mantendo calcanhar com calcanhar. Bibliografia Docentes Apoio Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação • dor
  • 60. Posturas de Tratamento Introdução 1ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO Organização Mecânica Corporal POSIÇÃO: Decúbito dorsal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica IDEAL Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio • cabeça no eixo • ombros apoiados • respiração relaxante • coluna lombar neutra • coxo-femural – 175º • joelhos – 175º • tornozelos – 90º • MMSS - ao longo do corpo - posição anatômica
  • 61. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica 2ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO POSIÇÃO: Em pé com apoio TOMADA DA POSTURA Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio • cabeça no eixo • ombros apoiados • respiração relaxante • coluna lombar apoiada ou neutra • joelhos semi-fletidos • pés alinhados distantes da parede • MMSS - ao longo do corpo posição anatômica
  • 62. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal 2ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO POSIÇÃO: Em pé com apoio Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral EVOLUÇÃO • Crescer em direção ao teto na expiração, estendendo os joelhos, milimetricamente, sem tirar a lombar ou o sacro do apoio • Gradativamente  aproximar os pés em direção à parede. Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação • dor
  • 63. Posturas de Tratamento Introdução 2ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO Organização Mecânica Corporal POSIÇÃO: Em pé com apoio Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica IDEAL Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio • • • • • • • cabeça apoiada e no eixo ombros apoiados respiração relaxante coluna lombar neutra joelhos a 175º – juntos tornozelos – 90º MMSS - ao longo do corpo - posição anatômica • pés – próximos à parede, simétricos
  • 64. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica 3ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO POSIÇÃO: Em pé sem apoio TOMADA DA POSTURA Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio • • • • • • • cabeça no eixo ombros relaxados respiração relaxante coluna lombar neutra joelhos semi-fletidos pés em posição funcional MMSS - ao longo do corpo - posição anatômica
  • 65. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal 3ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO POSIÇÃO: Em pé sem apoio Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica EVOLUÇÃO Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio • Crescer em direção ao teto, estendendo os joelhos, milimetricamente, mantendo a lombar neutra. • Os joelhos deverão permanecer neutros em relação às rotações e os pés alinhados de acordo com os apoios. Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação • dor
  • 66. Posturas de Tratamento Introdução 3ª POSTURA - ÂNGULO ABERTO Organização Mecânica Corporal POSIÇÃO: Em pé sem apoio Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica IDEAL Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio • cabeça no eixo • ombros relaxados • respiração relaxante • coluna lombar neutra • joelhos à 175° e neutros • pés em posição funcional • MMSS - ao longo do corpo - posição anatômica
  • 67. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio 1ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO POSIÇÃO: Decúbito dorsal TOMADA DA POSTURA • cabeça no eixo • ombros apoiados • respiração relaxante • lombar apoiada ou neutra • sacro apoiado • MMII - rotação externa • joelhos semi-fletidos • tornozelos em dorsi-flexão e calcanhar com calcanhar – joelho > 90º • MMSS - ao longo do corpo - posição anatômica
  • 68. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal 1ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO POSIÇÃO: Decúbito dorsal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica EVOLUÇÃO Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas • Manter todas as estruturas apoiadas, com respiração relaxante  evoluir levando os pés em direção ao teto, milimetricamente, até a postura ideal. Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação • dor
  • 69. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal 1ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO POSIÇÃO: Decúbito dorsal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio IDEAL • cabeça no eixo • ombros apoiados • respiração relaxante • Lombar neutra • sacro apoiado • joelhos – 175º, juntos • pés juntos – dorsi-flexão • MMSS - ao longo do corpo posição anatômica
  • 70. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio 2ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO POSIÇÃO: Sentada TOMADA DA POSTURA • cabeça no eixo • ombros relaxados • respiração relaxante • ísquios apoiados • lombar neutra • MMII - rotação externa • joelhos semifletidos • planta do pé com planta do pé – joelhos < 90º • dorsi-flexão e calcanhar com calcanhar – joelho > 90º • MMSS - ao longo do corpo - posição anatômica
  • 71. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal 2ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO POSIÇÃO: Sentada Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica EVOLUÇÃO Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral • Manter os segmentos corporais alinhados. Evoluir, deslizando os pés a frente estendendo os joelhos, milimetricamente, sem sair dos apoios dos ísquios e mantendo a lombar neutra. Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação • dor
  • 72. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal 2ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO POSIÇÃO: Sentada Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio IDEAL • cabeça no eixo • ombros relaxados • respiração relaxante • sentado sobre os ísquios • joelhos – 175º • tornozelos – 90º • MMSS - ao longo do corpo posição anatômica
  • 73. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio 3ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO POSIÇÃO: Em pé inclinado TOMADA DA POSTURA • cabeça no eixo • coluna alunhada • lombar neutra • respiração relaxante • coxo-femural semi-fletida • joelhos alinhados e semifletidos • pés em alinhados • MMSS - ao longo do corpo
  • 74. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal 3ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO POSIÇÃO: Em pé inclinado Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica EVOLUÇÃO Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas • Flexionar a coxo-femoral levando o tronco em direção ao chão e estender os joelhos, milimetricamente, mantendo a coluna lombar neutra. Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação • dor
  • 75. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal 3ª POSTURA - ÂNGULO FECHADO POSIÇÃO: Em pé inclinado Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio IDEAL • cabeça no eixo • coluna alinhada • respiração relaxante • coxo-femural – 90º • joelhos – 175º de flexão e alinhados • MMSS - ao longo do tronco posição anatômica
  • 76. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo RESUMO DAS EVOLUÇÕES ÂNGULO ABERTO 1. D.D. ÂNGULO FECHADO 1. D.D. 2. EM PÉ, COM APOIO 2. SENTADA 3. EM PÉ, SEM APOIO 3. EM PÉ, INCLINADO Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio
  • 77. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio POSTURA LATERAL POSIÇÃO: Decúbito dorsal TOMADA DA POSTURA para abertura á D. • cabeça no eixo • respiração relaxante • MS D. em abdução de 90º • MS E. abduzido á 60° • Joelhos flexionados • Pé D. entre o calcanhar e o quadril E.
  • 78. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica POSTURA LATERAL POSIÇÃO: Decúbito dorsal PROGRESSÃO Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas • Abduzir o MSD., Aduzir o MID, inclinar a cabeça e o tronco para a E., tudo milimetricamente, mantendo a coluna lombar o mais próxima do chão possível. Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação • dor
  • 79. Posturas de Tratamento Introdução POSTURA LATERAL Organização Mecânica Corporal POSIÇÃO: Decúbito dorsal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica IDEAL Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio • cabeça inclinada á E. • respiração relaxante • MS D. em abdução máxima, MS E. ao longo do corpo • MI D. em adução máxima, com joelho flexionado.
  • 80. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica POSTURA CRUZADA - 1ª parte MMSS POSIÇÃO: Decúbito lateral TOMADA DA POSTURA Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos • cabeça no eixo • respiração relaxante • MMSS á 90° de ombros Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN Bibliografia Docentes Apoio • MMII com 90°de coxofemoral, joelhos e tornozelos.
  • 81. Posturas de Tratamento Introdução Organização Mecânica Corporal POSTURA CRUZADA - 1ª parte MMSS Fisiologia Músculo Esquelética Fisiologia do Tecido Conjuntivo Avaliação Morfológica PROGRESSÃO Princípios de Tratamento e Posturas Recursos Terapêuticos Miofaciais Recursos Terapêuticos Articulares Recursos Terapêuticos Dinâmicos Articulação Tempero Mandibular Olhos Estruturas Cranianas Relação Músculo Visceral Tensão Mecânica Anormal do SN • Abduzir passivamente o MS de cima a 90° em direção ao chão, corrigir compensações mantendo a respiração livre e após estar com o ombro o mais próximo possível do chão abduzir o MS de cima em 135°. Bibliografia Docentes Apoio Obs.: Só posso evoluir se não houver: • compensação • dor