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ELLEN G. WHITE
E SUA OBRA – II
Com a formação da
Conferência Geral da Igreja
Adventista do Sétimo Dia,
apenas os primeiros passos
haviam sido tomados. Os
anos a seguir seriam difíceis,
mas seriam enfrentados por
um grupo unido. Nesta fase do
crescimento da igreja a vida e
obra de Ellen G. White estão
entrelaçados.
ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II




          Ministério na
          Nova Igreja
          1863 – 1885



           Reforma da
             Saúde
Ministério na Nova Igreja
   1863 – 1885                 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II


Cerca de duas semanas depois da organização da
Conferência Geral a sra Ellen G. White teve a visão,
freqüentemente chamada de “a visão da reforma de saúde”.

“Foi na casa do irmão A. Hilliard, em Otrego, Michigan, em 6
de junho de 1863 que o grande assunto da Reforma de Saúde
foi-me apresentado em visão”. Review and Herald, Oct. 8,
1867.

A primeira apresentação ampla do que ela viu nesta visão
referente à saúde foi publicado no ano seguinte numa
sessão do Spiritual Gifts, vol. 4, intitulada “Saúde”.

Anos antes da visão sobre a reforma de saúde havia alguns
adventistas que recomendavam reforma dietética e se
abstinham de estimulantes prejudiciais, tais como chá, café,
tabaco, bem como bebidas alcoólicas.
Ministério na Nova Igreja
    1863 – 1885                 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II




O capitão Bates era um reformador no sentido da saúde,
desde seus tempos de jovem, havendo abandonado o uso
do álcool em 1821, o fumo em 1823, chá e café por volta
de 1836, e a carne e as comidas demasiado
substanciosas em 1843. Em 1827 ele liderou a
organização de uma das primeiras sociedades de
temperança da América.

Os adventistas em geral, no entanto, por algum tempo
após o desapontamento, pouca ou nenhuma atenção
deram à questão de hábitos físicos relativos à saúde. A
primeira revelação feita a Ellen G. White com referência à
reforma da maneira de viver que foi registrada, veio em
1848. Segue um resumo documentado:
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1863 – 1885                    ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II


                            II. Visão Acerca do Fumo,
                            Chá e Café (1848).

                            “Foi há 22 anos atrás do atual
                            outono (1848) que nossa
                            mente foi chamada para os
                            nocivos efeitos do fumo, do
                            chá e do café, mediante o
                            testemunho da sra. White”.
                            Tiago White, Review and
                            Herald, 8 de novembro de
                            1870, pág. 165, col. 2.
                            (Counsels on Diet and Foods,
                            págs. 495 e 496).
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                            II. O Uso do Fumo Reprovado
                            em 1851.
                            “Vi em visão que o fumo era
                            uma planta imunda, e que deve
                            ser posta de lado ou
                            abandonada”. “A menos que
                            ele seja deixado, o desagrado
                            de Deus estará sobre aquele
                            que o usa, e ele não pode ser
                            selado com o selo do Deus
                            vivo”. Ellen G White, Carta 8,
                            1851 (14 de dezembro de
                            1851).
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III. Mais Luz em 1854. Em visão (12 de fevereiro de
1854), foram indicados passos mais avançados com
relação aos hábitos físicos:

a. Asseio. “Vi então falta de limpeza entre os observadores
   do sábado”. “Vi que Deus não reconheceria como cristã
   uma pessoa desalinhada, desasseada. Seu desagrado
   se acha sobre tais pessoas”. Ellen G. White MS. 3, 1854.
   (12 de fevereiro de 1854).
b. Comida Muito Substanciosa. “Vi então que é preciso
   renunciar ao apetite, que não se devem preparar comidas
   muito substanciosas”. Ibidem.
c. “Comei menos alimentos finos: usai comidas triviais,
   e livres de gordura animal”. Ibidem
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                                      Assim, passo a
                                      passo foi lançado
                                      o fundamento
                                      para os aspectos
                                      mais avançados
                                      da reforma,
                                      tratando os
                                      primeiros
                                      conselhos dos
                                      abusos e
                                      transgressões
                                      mais visíveis.
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                            A visão da reforma de
                            saúde de 1863 re-enfatizou
                            alguns desses assuntos
                            anteriores, introduziu áreas
                            adicionais onde uma
                            mudança era necessária e
                            estabeleceu uma relação
                            definida entre a condição
                            física e a experiência
                            espiritual.
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Entretanto, na primeira apresentação geral da
mensagem de saúde tornou-se bem claro que
embora havia uma íntima relação entre a vida
saudável e a preparação para a vinda de Jesus,
a salvação não viria através da reforma da
saúde. Salvação é o resultado de um milagre
operado por Deus na vida humana. Esta foi a
posição tomada por Ellen G. White. A pessoa
obedeceria a Deus não com o propósito de obter
a salvação; mas em gratidão de haver sido
salva, a pessoa viveria da melhor maneira
aguardando o Seu retorno.
Ministério na Nova Igreja
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    A instrução dada nesta primeira visão sobre
A instrução dada nesta primeira visão sobre
    saúde foi ampliada por revelações posteriores
saúde foi ampliada por revelações posteriores
e a matéria “Saúde” no Spiritual GiftsGifts 4, foi
    e a matéria “Saúde” no Spiritual vol. vol. 4,
se ampliando resultando nos volumes como
The Ministry of Healing, Counsels on foi se ampliando
                                      Diet and
                                      resultando nos
Foods, Counsels on Health, Medical Ministry
and Temperance.                       volumes como
                                      The Ministry of
       A instrução dada nesta primeira visão sobre
                                      Healing,
       saúde foi ampliada por revelações posteriores
                                      Counsels on Diet
       e a matéria “Saúde” no Spiritual Gifts vol. 4, foi
                                      and Foods,
       se ampliando resultando nos volumes como
                                      Counsels on
       The Ministry of Healing, Counsels on Diet and
                                      Health, Medical
       Foods, Counsels on Health, Medical Ministry
                                      Ministry and
       and Temperance.                Temperance.
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                            A instrução também
                            resultou no
                            estabelecimento de uma
                            rede institucional
                            mundial de saúde com o
                                     propósito de dar
                                     ajuda física e
                                     espiritual ao
                                     doente, bem
                                     como instruí-lo
                                     nos princípios de
                                     vida saudável.
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A inspiração imediata para a abertura de uma instituição
médica veio como resultado de outra visão sobre reforma
de saúde dada em Rochester (New York), em 25 de
dezembro de 1865. No seu registro sobre o que lhe fora
mostrado, ela disse: “Foi-me mostrado que devíamos
prover um lar para os aflitos e interessados em aprender
como cuidar dos seus corpos para prevenir doenças.”
Testimonies 1:489

Em 5 de setembro de 1866 foi aberto o Instituto Ocidental
da Reforma de Saúde, em Batlle Creek, com “dois médicos,
dois atendentes para hidroterapia, uma enfermeira, três ou
quatro ajudantes, um paciente, algumas inconveniências e
muita fé pelo futuro da Instituição, mais os princípios sobre
os quais foi fundada”. Medical Missionary, January, 1894.
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                                         Mais tarde ele
                                         transformou-se
                                         no Sanatório de
                                         Battle Creek. O
                                         vocabulário
                                         “sanatório” foi
                                         inventado pelo
                                         Dr. J. H. Kellog,
                                         e a instituição
                                         veio a se tornar
                                         uma das mais
                                         afamadas da
                                         América.
    Battle Creek Sanitarium
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                                 A Doença de Tiago White

                                 Apesar de seus protestos, em maio de
                                 1865, Tiago White foi eleito presidente
                                 da Conferência Geral. Achava que o
                                 fardo seria pesado demais, caso
                                 aceitasse tal responsabilidade. Tiago
                                 era obreiro esforçado. Empregou
                                 suas forças sem reserva. Seu lema
                                 era: “É melhor gastar-se que
                                 enferrujar”. Mas isso era um erro. No
                                 verão de 1865 ele sofreu o primeiro de
                                 uma série de ataques de paralisia.
                                 Pela esposa, ele foi levado para o
                                 instituto de cura pela água, conhecido
                                 por “Nosso Lar nas Encostas das
Tiago White (1821 – 1881)        Montanhas”, em Dansville (New York).
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                     Ali, entre maravilhosa paisagem, com ar
                     puro e água boa, em absoluto sossego,
                     e outros auxílios naturais para a saúde,
                     esperava-se que prontamente se
                     restabelecesse, mas o período de
                     completo descanso não pareceu
                     beneficiar muito o pastor White.
                     Acostumou-se a não fazer nada, e
                     relutava em tentar qualquer trabalho.
                     Tornou-se isso um obstáculo a seu
                     restabelecimento, e depois de
                     abandonar a instituição, a sra Ellen G.
                     White tentou fazê-lo interessar-se por
                     trabalhos leves. Levou-o em viagens de
                     visitas às igrejas e ele gradualmente
                     começou a fazer trabalho leve.
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Em 1867, mudaram-se para uma fazendola, e ela projetou
levar o esposo a fazer qualquer trabalho agrícola. Certa
ocasião em que havia feno para alojar, foi aos vizinhos e
pediu que se desculpassem de ajudar o sr. White no feno
dizendo estarem ocupados demais. Quando o sr. White
exprimiu seu desapontamento, disse-lhe a esposa:
“mostremos aos vizinhos que nós mesmos podemos
atender ao trabalho. Willie e eu ajuntaremos o feno (a
mão, certamente) e o jogaremos na carroça, se o
empilhares e guiares a parelha.” Ao chegarem à meda, o
sr. White jogou o feno enquanto a sra White o amontoava.
Assim, por meio desse plano, conseguiu a sra White fazer
com que o esposo se exercitasse, ficando cada vez mais
forte. Durante dois longos anos lutou pela saúde do
marido, e ganhou a peleja.
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                              Últimos anos de
                              Tiago White

                              De 1872 – 1881, o lar e a
                              sede para os Whites foi em
                              grande parte na Califórnia.
                              Contudo, não foi um tempo
                              de existência pacífica.
                              Após o restabelecimento
                              de Tiago, o Senhor abriu-
                              lhes um vasto campo de
                              trabalho.

 Tiago White (1821 – 1881)
Ministério na Nova Igreja
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Muitas vezes visitaram Battle Creek. Uma delas foi a
dedicação do Colégio de Battle Creek, em 4 de janeiro de
1875. No dia anterior à dedicação, recebeu uma visão na
qual lhe foi mostrado Casas Publicadoras Adventistas em
vários países fora da USA, quando nesta ocasião a igreja
não tinha Casas Publicadoras e nem igrejas nesses países.
Como resultado da visão, um novo conceito foi criado com
respeito ao dever da Igreja Adventista de dar a mensagem
ao mundo. Neste tempo eles tinham apenas um missionário
além mar.

J. N. Andrews, que havia sido enviado para a Suíça no
outono de 1874.
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                            Novo ímpeto foi dado à
                            colportagem, para levar a
                            mensagem através da literatura
                            adventista, ao receber uma visão
                            em setembro de 1875. Ela disse:

                            “Folhetos, revistas, opúsculos e
                            livros, dependendo da situação,
                            devem circular em todas as cidades
                            e vilas no mundo. Aqui há um
                            trabalho missionário para todos.
                            Homens deverão ser treinados para
                            este tipo de trabalho que serão
                            missionários, e circularão as
                            publicações. Devem ser homens
                            especiais, que não repilam os
                            outros e nem sejam repelidos. Este
                            é um trabalho que poderá exigir
                            todo o tempo e energias conforme a
                            situação”. Life Sketches, pág. 217.
Ministério na Nova Igreja
1863 – 1885                  ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II

                             O casal trabalhou junto por 35
                             anos, até Tiago alcançar a
                             idade dos sessenta e então
                             veio a falecer, em 6 de agosto
                             de 1881.
                             No fim do sermão fúnebre,
                             pregado por Uriah Smith, a sra
                             White, que devido a sua
                             enfermidade estava tão fraca
                             que fora carregada para o
                             tabernáculo a fim de assistir ao
                             funeral, levantou-se
                             inesperadamente e falou,
                             vários minutos, ao auditório.
                             Suas palavras, pronunciadas
                             sob circunstâncias tão fora do
                             comum, foram gravadas por
                             um estenógrafo. Entre outras
 Tiago White (1821 – 1881)
                             coisas, disse:
Ministério na Nova Igreja
   1863 – 1885                 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II



“Ao ser tirada do leito, enferma, para estar com meu
esposo em seus últimos momentos, a surpresa do
choque pareceu-me, a princípio, pesada demais para que
a pudesse suportar, e clamei a Deus que o poupasse
para mim – que não o levasse, deixando-me a trabalhar
sozinha.           Duas semanas atrás estivemos lado a
lado nesta escrivaninha; mas ao me levantar novamente
diante de vós, ele estará faltando. Não estará presente
para me ajudar, então... E agora reinicio sozinha o
trabalho de minha vida. Dou graças a meu Salvador por
me haver dado dois filhos que ficassem a meu lado.
Daqui por diante deve a mãe apoiar-se nos filhos, pois o
esposo forte, bravo e de nobre coração já descansa.
Para ele terminaram as lutas.
Ministério na Nova Igreja
   1863 – 1885                 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II




Quanto tempo pelejarei sozinha as lutas da vida não
posso dizer... E agora aprecio a esperança do cristão, o
céu cristão e o Salvador do cristão mais do que em
qualquer outro tempo no passado. Hoje posso dizer:’Há
descanso para o cansado’. (...). E ali (voltando-se para o
esquife) meu marido encontrou o descanso; mas eu
ainda tenho de batalhar. Ainda não posso depor a
armadura do Senhor. Quando cair, quero cair no meu
posto do dever; Oxalá esteja preparada; Oxalá esteja
onde possa dizer como ele disse: ‘Tudo vai bem. Jesus é
precioso’”. Fundadores da Mensagem, pág. 178 e 179.
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1863 – 1885                 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II



            Filhos que Morreram


                            É de admirar sua capacidade
                            para o trabalho, mesmo sob
                            condição adversas. Ela teve
                            quatro filhos, sendo que o
                            último João Herbert, nascido a
                            20 de setembro, de 1860, veio
                            a falecer 3 meses depois, em
                            14 de dezembro de 1860, o que
                            ocasionou muita tristeza aos
                            pais.
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                        Não muito tempo depois, também
                        faleceu o filho mais velho,
                        Henrique, em Topsham (Maine), em
                        8 de dezembro de 1863, com a
                        idade de 17 anos. De sua morte
                        escreveu a mãe:




Henrique White
 (1847 – 1863)
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  1863 – 1885                     ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II


                         “É morto o meu suave cantor. Sua
                         voz não mais se unirá conosco ao
                         redor do altar da família. Não mais
                         se produzirá musica a um toque
                         seu. Não mais seus pressurosos
                         pés e mãos cumprirão nossas
                         ordens. Mas alegremente olhamos
                         para o futuro, para a amanhã da
                         ressurreição”. Fundadores da
                         Mensagem, pág. 175 e 176.

                         Antes dele morrer, Henrique pediu
                         para ser sepultado ao lado do seu
                         irmãozinho em Battle Creek, para
                         ressuscitarem juntos na manhã da
Henrique White           ressurreição.
 (1847 – 1863)
Ministério na Nova Igreja
   1863 – 1885                 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II



Os outros dois filhos, o segundo Tiago Edson, nascido a
28 de julho de 1849, e o terceiro, Willie nascido a 29 de
agosto de 1854, ambos foram dedicados obreiros na
causa do Senhor.

A palavra de honra empenhada, na presença do corpo
inanimado do esposo, Ellen G. White cumpriu. Ela
reencetou, sozinha, o trabalho, onde ele o havia deixado.

Um ano após a morte do esposo, ela estabeleceu o seu
lar em Healdsburg, na Califórnia, onde poderia estar
perto do Healdsburg College, que fora aberto em abril de
1882. Este foi o seu lar até a sua partida para a Europa,
no verão de 1885.
Ministério na Nova Igreja
    1863 – 1885                 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II


Em Healdsburg ela escreveu em detalhes os eventos finais da
história do mundo como encontrado nos últimos capítulos do
Grande Conflito. Ela também dirigiu a republicação dos
Testimonies for the Church, como os temos nos volumes 1-4.

Breve atenção deve ser dado à obra educacional que foi
encorajado pelos testemunhos de Ellen G. White durante este
período. Já nos referimos à dedicação do Battle Creek College
e a fundação do Healdsburg College. Embora a maior obra
dela na educação foi o produto de um período mais tarde de
sua experiência, sua primeira extensa mensagem sobre este
assunto foi escrito em janeiro 1872.

Um artigo, “Educação Apropriada”, apareceu no Testemunho
para a Igreja n0. 22 (Veja Testemonies 3: 131 – 160 e
Fundamentos da Educação Cristã, 15 – 46. Ele contém muitos
dos princípios fundamentais que posteriormente foram
ampliados).
ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II




   Anos na Europa
     1885 - 1887

Durante os anos de 1885 –
1887, ela visitou a Europa,
trabalhando na Inglaterra, na
Suíça, na Itália, na Alemanha,
na França, na Dinamarca, na
Noruega e na Suécia. Pôs sua
sede em Basiléia, na Suíça,
fazendo freqüentes viagens á
vários países europeus.
Anos na Europa
1885 - 1887           ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II


                 Foi três vezes aos países
                 escandinavos, e em junho de 1887
                 assistiu à primeira reunião campal
                 realizada na Europa, em Moss, na
                 Noruega. Também visitou 3 vezes
                 a Itália, especialmente os vales
                 Valdenses ao norte da Itália,
                 porque a obra adventista na Itália
                 iniciou nestes vales. Na sua
                 primeira visita, em 1885, gastou a
                 maior parte do tempo com os
                 membros de Torre Pellice e falou-
                 lhes por dez vezes. Depois desta
                 visita ela estava habilitada a
                 escrever mais vividamente os
                 incidentes que tiveram lugar ali
                 séculos antes.
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Ali na Europa os métodos de distribuição da literatura
adventista foi amplamente discutida. Alguns líderes
locais concluíram que a venda de literatura pelos
colportores estava fadada a fracassar. Mas, Ellen G.
White repetidamente assegurou aos colportores
desanimados que “fora-lhe mostrado que livros podiam
ser vendidos na Europa com êxito e que trariam lucros
para a publicadora continuar a imprimir mais livros”.

Life Sketches, pág. 285. Suas palavras encorajaram os
colportores a tentarem novamente, Escolas de
treinamento para colportores foram estabelecidas na
Suécia, Noruega e Dinamarca. A venda em 1886 neste
território chegou aproximadamente à $ 9.000, comparado
a $ 1.000 em 1885.
Anos na Europa
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Na sua ida à Europa acompanharam-na seu filho William
(Guilherme) e sua esposa. A experiência de William na
obra de publicação foi de grande auxílio na Europa. Seu
esforço unido aos dos irmãos deu estabilidade à causa de
Deus durante o início difícil na Europa.

A viagem e sermões de Ellen G. White estão registrados
no Historical Sketches of the Foreign Missions of
Seventh-day Adventists e nos relatos para a Review and
Herald. Como seus outros sermões e instruções escritos,
estas mensagens contêm conselhos, encorajamento e
admoestações. Estes foram prontamente aceitos pelos
líderes a quem falou. Sua visita ajudou a trazer uma
maior união entre os obreiros de várias nacionalidades.
ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II




      Uma Mão Firme
       1887 - 1891

De volta aos Estados Unidos,
viajava e escrevia. A edição
ampliada do Grande Conflito
apareceu em 1888 e o
Testimonies, vol. 5, em 1889,
seguido pelo Patriarcas e Profetas
em 1890. O manuscrito do livro
Steps to Christ (Caminho a Cristo)
ficou pronto no verão de 1891 e foi
publicado em 1892.
Uma Mão Firme
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Sessão da Conferência Geral de 1888

Entre os eventos importantes deste período deve-se
destacar a sessão da Conferência Geral, em Mineápolis,
iniciada em 17 de outubro de 1888. Nesta reunião houve
uma crise no desenvolvimento espiritual da denominação.
O problema central era uma correta compreensão e
ênfase da doutrina da justificação pela fé. Embora
parecesse que a controvérsia girava em torno de poucos
homens com suas idéias teológicas, realmente era um
assunto de compreensão básica da Bíblia. Era necessário
focalizar a atenção em Jesus, “Sua pessoa divina, Seus
méritos, e Seu imutável amor pela família humana”.
Testimonies to Ministers, pág. 92.
Uma Mão Firme
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Em muitas das apresentações lógicas e racionais da
Bíblica, muito do amor, simpatia e apelo da justificação
de Cristo estava ausente. Por cerca de dois anos antes
das reuniões em Mineápolis ela apelou por
reavivamento e mudança na ênfase na pregação. Suas
mensagens antes, durante e depois da sessão, são
uma base sadia para compreender, viver e ensinar a
mensagem da justificação pela fé. A despeito de
opiniões controvertidas e posições erradas de homens,
a denominação não foi deixada de receber uma visão
clara de como suas crenças e práticas deveriam ser.
Uma Mão Firme
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Nos meses seguintes da sessão de Mineápolis, Ellen G.
White fez reuniões nas igrejas da vizinhança de Battle
Creek, na Nova Inglaterra, e na Califórnia. Em todos os
lugares ela apelava aos seus ouvintes para aceitar a Jesus
como seu salvador pessoal e não apresentar a justiça
própria diante de Deus. Seus sermões semanais,
pregados sobre esse assunto nas igrejas, foram
publicados na Review and Herald. A confusão que existiu
em Mineápolis exigiu uma pregação firme e franca da parte
daquela que recebera de Deus, como o apóstolo Paulo, a
confirmação da revelação bem como do diligente estudo
da Bíblia. As visitas, sermões e artigos de Ellen G. White
ajudaram a estabilizar os crentes durante um tempo de
intranqüilidade.
Uma Mão Firme
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Em julho de 1890, E. White foi a Petorkey, em
Michigan, descansar um pouco de seu trabalho
público. Em sua Carta n0. 37 de 1890 para o seu filho
ela disse que apesar disso, neste período de férias,
ela pregava dois sermões semanais e escrevia de 12
à 25 páginas por dia. No mês de setembro estava de
volta a Battle Creek para continuar com suas
viagens, pregações e também escrever.
ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II



                               Anos na Austrália
                                 1891 - 1900
                              Na Assembléia Geral de
                              1891, S. N. Haskell fez
                              um apelo em favor da
                              Austrália, e pediu que a
                              sra. White e o seu filho
                              William visitassem aquele
                              campo e entre outros
                              interesses, ajudassem a
                              estabelecer uma escola
                              cristã. Atendendo a esse
                              pedido, navegaram de
                              São Francisco no dia 12
Avondale College Chapel       de Novembro de 1891.
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1891 - 1900                 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II

                                Nove anos foram gastos
                                na Austrália, e os anos
                                dela ali são bem
                                lembrados por três
                                contribuições maiores: (1)
                                a conclusão do livro O
                                Desejado de Todas as
                                Nações; (2) o
                                estabelecimento do
                                Colégio de Avondale e a
                                extensa produção escrita
                                sobre todas as fases de
                                Educação; (3) e a
                                instrução dada para o
                                desenvolvimento de uma
                                mais eficiente organização
  Avondale College Chapel       de uma Associação.
Anos na Austrália
1891 - 1900                ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II




 Durante seu primeiro ano na Austrália, ela gastou
 a maior parte do tempo na cama, sofrendo, de
 reumatismo inflamatório e nevrite. Apesar de sua
 doença e dor, ela preparou um apoio especial
 para o seu braço a fim de poder escrever na
 cama. Durante esses meses ela escreveu cartas,
 testemunhos e muitos capítulos do Desejado de
 Todas as Nações. O livro não foi terminado
 rapidamente. Quando conseguiu levantar-se da
 cama, ela dedicou muito do seu tempo para
 pregações, e assistência às comissões na
 Austrália e Nova Zelândia. Só em 1898 que o
 livro Desejado de Todas as Nações foi publicado.
Anos na Austrália
1891 - 1900              ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II




Em agosto de 1892, abriu-se a Escola Bíblica
Australiana. No dia da abertura a sra Ellen G.
White foi um dos oradores. Ali, falou de um
trabalho que devia ultrapassar todas as
expectativas, fazendo a seguinte declaração,
aliás assustadora para aquela época:

“Deve realizar-se na Austrália e na Nova
Zelândia, na África, na China e nas ilhas do
mar a mesma obra que se tem realizado no
campo pátrio”.
Anos na Austrália
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                                       “Nomeou-se uma comissão
                                       para escolher um local
                                       apropriado para a construção
                                       de uma escola que em tudo
                                       satisfizesse as instruções
                                       dadas quanto à educação
                                       cristã. Entre outras
                                       propriedades, foi visitada a
                                       de Cooranbomg, em Nova
                                       Gales do Sul. Hesitava a
                                       comissão quanto ao valor da
                                       terra para fins agrícolas, mas
                                       sob a direção do conselho
                                       definido apresentado por
                                       intermédio da sra. White,
                                       compraram a propriedade e
Lar “Ensolarado” de Ellen G. White     abriram a escola.
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                                       Ela mesma comprou um
                                       tracto de terra no estado, e
                                       construiu um lar a que
                                       chamou de “Sunny Side” (O
                                       Lar Brilhante). Ali morou em
                                       1895 a 1900, e presenciou a
                                       limpeza da terra, a ereção
                                       dos edifícios, e a produção
                                       dos frutos da fazenda e da
                                       horta. Em todo esse tempo,
                                       fez-se sentir poderosamente
                                       na escola sua modeladora
                                       influência”. Fundadores da
                                       Mensagem. p. 180
Lar “Ensolarado” de Ellen G. White
Anos na Austrália
   1891 - 1900                ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II




Centenas de páginas de conselho foram escritas em
relação ao estabelecimento da Escola de Avondale.
Princípios expressos anteriormente foram ampliados para
que seus detalhes pudessem ser aplicados na nova
instituição e outras que a seguiriam. Foi aí que o padrão
para o sistema educacional adventista do sétimo dia foi
formulado e ilustrado. O plano básico e os princípios são
adaptáveis para qualquer situação no mundo.
A Escola de Avondale prosperou na medida em que o
plano foi seguido. Além de completar o manuscrito do
livro O Desejado de Todas as Nações, também saiu o
livro Christ’s Object Lessons (Parábolas de Jesus) e os
rendimentos desses livros foram empregados para pagar
a dívida das escolas denominacionais.
Anos na Austrália
 1891 - 1900                ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II




Foi nesta época e depois de buscarem o conselho
sob a orientação de Ellen G. White, que se organizou
a primeira União sob a direção do pastor A. G.
Daniells. E foi, mais tarde, sob o seu positivo
testemunho quanto à necessidade de reorganização
do trabalho da Conferência Geral que se adotou em
1901 o plano de criar as uniões. De maneira que os
conselhos sobre a organização da igreja que E. White
deu durante este período tornou-se a base para o
programa de reorganização da Conferência Geral em
1901, ocasião em que foi eleito como presidente da
G.C. o pastor A. G. Daniells.
Anos na Austrália
  1891 - 1900               ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II


As revelações dadas a Ellen G. White não só
satisfizeram as necessidades da denominação no
momento de crescimento, mas também, estavam muito
à frente no tempo e ajudaram a preparar o caminho para
resolver os problemas na medida em que vinham
surgindo no futuro. Deus repetidamente destacou Sua
presciência como uma das claras indicações de que Ele
é o único Deus.

“Lembrai-vos das cousas passadas da antiguidade; que
eu sou Deus e não há outro, eu sou Deus, e não há
outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio
o que há de acontecer, e desde a antiguidade as cousas
que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho
permanecerá de pé, farei toda a minha vontade”. Isaías
46: 9 e 10
ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II


     Anos Finais da
  Atividade Ministerial
       1900 - 1909
Quando voltou da Austrália aos
Estados Unidos, nos fins de
setembro de 1900, Ellen G. White
tinha 72 anos. Ela vinha recebendo
mensagens de Deus para o Seu
povo por cerca de 56 anos. Seu
ministério vinha sendo de grande
ajuda no desenvolvimento de um
movimento religioso que logo se
espalharia ao mundo todo. Ela
gastou 11 anos na Europa e
Austrália e agora estava de volta
em sua pátria para continuar o seu
ministério ali.
Anos Finais da Atividade
Ministerial 1900 - 1909    ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II




Embora Ellen G. White desejasse
permanecer na Austrália, ela foi instruída
repetidamente que havia uma obra para
ela fazer na América.

Ao retornar, ela comprou uma casa perto
do Sanatório Santa Helena, Norte da
Califórnia. Ela sempre reconheceu que a
mão de Deus estava nesta compra de
Elmshaven, a qual tornou-se a base de seu
trabalho nos últimos 15 anos.
Anos Finais da Atividade
Ministerial 1900 - 1909             ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II




 Lar da sra White em “Elmshaven” 1900 - 1915
 A sra White é vista na cadeira de rodas na varanda, atendida por May Walling.
Anos Finais da Atividade
   Ministerial 1900 - 1909    ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II



Ao voltar aos Estados Unidos, usou a sua influência para o
fortalecimento da obra entre o povo de cor dos estados, do
sul. Durante a Assembléia Geral de 1901 deu também
conselhos que resultaram no fortalecimento da obra de
publicação em Nashville, e no estabelecimento da Southern
Publishing Association (Casa Publicadora).

Do ponto de vista administrativo as sessões da Conferência
Geral de 1863 e 1901 foram as mais importantes. A
primeira foi o início da organização geral e a outra marcou
a reorganização para atender os problemas de rápido
crescimento, tais como, as atividades missionárias a outros
países, a distribuição dos obreiros e os métodos de
aplicação financeiras. Em cada um desses aspectos Ellen
G. White exerceu uma forte influência.
Anos Finais da Atividade
     Ministerial 1900 - 1909      ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II



Sessão da Conferência Geral de 1901
Ao ser declarada aberta a sessão da Conferência Geral de 1901
Ellen G. White veio à frente e falou que era plano do Senhor que
houvesse uma radical reorganização da igreja e sua administração.
Não se deveria mais deixar toda autoridade na mão de uns poucos
na sede. Responsabilidade e autoridade devem ser delegados aos
líderes em cada campo. Praxes financeiras devem ser alteradas a
fim de que não haja muito num campo e noutro haja falta de
fundos.
Todos os departamentos devem trabalhar integrados e não como
se fossem organizações separadas. Também chamou atenção para
a necessidade de uma regeneração espiritual nos líderes e a
eliminação de obreiros que perderam o espírito de consagração.

Desta sessão da Conferência Geral resultou um plano que
resolveu os problemas administrativos. O programa básico ainda
está em operação na igreja hoje.
Anos Finais da Atividade
   Ministerial 1900 - 1909    ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II




Sessão da Conferência Geral de 1903

Em 1903, Ellen G. White insistiu sobre a
necessidade de se transferir de Battle Creeck a sede
da G. C. e a Casa Publicadora. Pela direção de
Deus através de Sua mensageira a escolha da sede
foi Washington D. C. Neste lugar ela passou o verão
de 1904 animando os dirigentes e os obreiros ao
serem postos os fundamentos do trabalho das
associações e das instituições.
Anos Finais da Atividade
Ministerial 1900 - 1909          ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II


                           Fundação de Sanatórios
                           Na Califórnia do Sul, Ellen G. White
                           incentivou a fundação de sanatórios.
                           A seu conselho, foi comprado por
                           preço reduzido o terreno para o
                           Sanatório do Vale do Paraíso, nele se
                           levantando excelente instituição. Foi
                           a seu conselho direto que se
                           comprou o Sanatório de Loma Linda,
                           onde mais tarde se desenvolveu uma
                           escola de medicina de primeira
                           classe, para o preparo de médicos
                           cristãos que servissem no campo
                           mundial. Em 1901 fundou-se o
                           Colégio de Evangelistas Médicos, que
                           de fato tem confirmado as predições
                           feitas a seu respeito quando tudo
                           parecia humanamente impossível.
Anos Finais da Atividade
   Ministerial 1900 - 1909    ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II


Livros
Além das centenas de cartas escritas durante estes anos,
mais sete livros foram publicados: Testimonies for the
Church, vol 7 (1902), Manual de Colportagem (1902),
Educação (1903), Testimonies for the Church, vol. 8
(1904), The Ministry of Healing (1905) e Testimonies for
the Church, vol. 9 (1909).


Última Conferência Geral
Em 1909, com oitenta e um anos de idade, empreendeu
a última viagem grande para realizar reuniões. Na
primavera, saiu de Elmshaven, seu lar na Califórnia, e
viajou para a sessão quadrienal da Conferência Geral
que se realizava em Washigton, D. C.
Anos Finais da Atividade
   Ministerial 1900 - 1909    ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II



Nessa viagem de ida e volta à assembléia geral percorreu
mais de 13.000 quilômetros durante cinco meses e falou
a setenta e dois auditórios. Mostra isso algo da energia e
do vivo entusiasmo dessa denodada obreira de Deus.

Manteve, nessa assembléia, especial interesse pelo
trabalho nas cidades. Clamou: “Eis nossas cidades...
Quem sente um peso pelas nossas cidades?” Repetidas
vezes chamou a atenção para as múltiplas necessidades.
Desse tempo data o começo do trabalho intensivo nas
cidades. Tal movimento demonstrou-se muito sábio, pois
não somente ganhou milhares de pessoas como também
tem feito com que afluam meios para o trabalho na terra
natal e em ultramar. Foi essa a derradeira sessão da
Conferência Geral a que assistiu.
ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II



Últimos Anos
 1909 – 1915
                A sessão da
                Conferência Geral
                de 1913 Ellen G.
                White não assistiu
                por motivo de saúde.
                Mas enviou uma
                mensagem
                abordando as suas
                atividades dos
                últimos 4 anos.
Últimos Anos
  1909 – 1915                ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II


Os últimos anos de sua vida,
passou preparando livros para
o prelo: Terminou de escrever
o livro Atos dos Apóstolo
(1911), Conselhos aos Pais,
Professores e Estudantes
sobre Educação Cristã (1913);
Obreiros Evangélicos (1915).
Despendeu suas últimas
energias na terminação da
série do Conflito dos Séculos.
Faltavam apenas dois capítulos para terminar o último
volume – Profetas e Reis, quando ela encerrou as atividades
em 1915. Esses capítulos foram completados com matéria
de seu arquivo, de manuscritos e foi publicado em 1916 logo
após a morte do autor.
Últimos Anos
1909 – 1915                ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II

                         No verão de 1914, seu filho Tiago
                         Edson passou algumas semanas
                         visitando-a. Foi a última vez que
                         estiveram juntos. A 13 de
                         fevereiro de 1915, ela tropeçou e
                         caiu, quebrando o fêmur.
                         Felizmente não padeceu muita
                         dor, mas em sua avançada idade
                         o restabelecimento seria um
                         milagre. Cada dia tornava-se
                         mais fraca. Os seus últimos dias
                         foram passados na cama,
                         sentada numa cadeira em seu
                         escritório, ou às vezes na cadeira
                         de rodas, na varanda coberta de
               Funeral   roseiras, e de onde divisava
               Flower    lindas hortas e vinhedos, ou
                Bible
                         encantadores vales e colinas.
Últimos Anos
1909 – 1915                  ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II



                      Alguns dias antes de falecer,
                      esteve a maior parte do tempo
                      inconsciente, vindo por fim a
                      adormecer calma e
                      pacificamente, em Elmshaven, a
                      16 de Julho de 1915. Suas
                      últimas palavras ao filho foram:
                      “Eu sei em quem tenho crido”.
                      Faleceu aos 88 anos, tinha
                      1,57m de altura e pesava 63 kg.
                      Sua pele era ligeiramente
   Ellen White’s
  Grave at Oak Hill   morena, possuía olhos cinzentos
     Cemetery         e os cabelos castanhos agora
                      embranquecidos.
Últimos Anos
1909 – 1915                 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II



                      Conduziram-na para Battle
                      Creek, sendo sepultada ao lado
                      do esposo, que a precedera na
                      morte um terço de século. Por
                      ocasião da sessão da
                      Conferência Geral de 1913,
                      justamente dois anos antes de
                      sua morte, enviou uma
                      mensagem aos irmãos que
                      podemos considerar um repto
                      aos obreiros da denominação.
   Ellen White’s
  Grave at Oak Hill   Um dos parágrafos é
     Cemetery         especialmente empolgante:
Últimos Anos
1909 – 1915                  ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II


                      “Fui instruída a dizer aos irmãos
                      do ministério: Sejam as palavras
                      que saem de vossos lábios
                      saturadas do poder do Espírito
                      de Deus.
                      Se já houve um tempo em que
                      necessitássemos da direção
                      especial do Espírito Santo, esse
                      tempo é agora. Precisamos de
                      completa consagração.

   Ellen White’s      É alto tempo de darmos ao
  Grave at Oak Hill   mundo uma demonstração do
     Cemetery
                      poder de Deus em nossa vida e
                      em nosso ministério”.
Últimos Anos
   1909 – 1915                ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II




O lugar da sra. Ellen G.
White na história da igreja
adventista do sétimo dia é
único. A princípio
conservava-se no
segundo plano, viajando
com o esposo, dando
testemunho contra o erro
e animando os crentes
esparsos. Atuava como
uma força motriz atrás
dos líderes.
Últimos Anos
   1909 – 1915              ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II



Quando o esposo foi
dominado pelo desânimo,
repetidas vezes apresentou-
se, sob direção divina, para o
conservar no trabalho.
Estando a causa ameaçada
de divisão, foi ela quem trouxe
a mensagem inspirada, que,
aceita, proporcionou paz e
harmonia. Seguidamente era
usada como instrumento nas
mãos de Deus para dirigir Seu
povo.
Últimos Anos
  1909 – 1915          ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II



Era esposa amorável,
que sempre se colocava
em seu lugar, ajudando,
com firmeza e lealdade,
o homem a quem
prometera amar e
honrar. Nos últimos
anos, depois da morte
do esposo, veio mais
para o primeiro plano na
consciência da
denominação.
Últimos Anos
   1909 – 1915           ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II



Pregava mais amiúde, era-
lhe a palavra
universalmente acatada e
respeitada. Suas palavras
de encorajamento e de
otimismo soavam vez após
vez aos ouvidos de
dirigentes vencidos, fazendo
com que se voltassem,
reorganizassem as fileiras
desbaratadas e
transformassem a derrota
em vitória.
Últimos Anos
    1909 – 1915                 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II



Hoje, nove décadas depois
de sua morte, sua
influência ainda vive
através dos milhares de
páginas de seus escritos, e
no imortal espírito de divina
conquista que possuía.
Verdadeiramente, ela,
estando morta, ainda fala,
e seu magnificente espírito
de liderança marcha à
frente do povo de Deus.

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Ellen G White - E sua Obra II

  • 1. ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Com a formação da Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, apenas os primeiros passos haviam sido tomados. Os anos a seguir seriam difíceis, mas seriam enfrentados por um grupo unido. Nesta fase do crescimento da igreja a vida e obra de Ellen G. White estão entrelaçados.
  • 2. ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 Reforma da Saúde
  • 3. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Cerca de duas semanas depois da organização da Conferência Geral a sra Ellen G. White teve a visão, freqüentemente chamada de “a visão da reforma de saúde”. “Foi na casa do irmão A. Hilliard, em Otrego, Michigan, em 6 de junho de 1863 que o grande assunto da Reforma de Saúde foi-me apresentado em visão”. Review and Herald, Oct. 8, 1867. A primeira apresentação ampla do que ela viu nesta visão referente à saúde foi publicado no ano seguinte numa sessão do Spiritual Gifts, vol. 4, intitulada “Saúde”. Anos antes da visão sobre a reforma de saúde havia alguns adventistas que recomendavam reforma dietética e se abstinham de estimulantes prejudiciais, tais como chá, café, tabaco, bem como bebidas alcoólicas.
  • 4. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II O capitão Bates era um reformador no sentido da saúde, desde seus tempos de jovem, havendo abandonado o uso do álcool em 1821, o fumo em 1823, chá e café por volta de 1836, e a carne e as comidas demasiado substanciosas em 1843. Em 1827 ele liderou a organização de uma das primeiras sociedades de temperança da América. Os adventistas em geral, no entanto, por algum tempo após o desapontamento, pouca ou nenhuma atenção deram à questão de hábitos físicos relativos à saúde. A primeira revelação feita a Ellen G. White com referência à reforma da maneira de viver que foi registrada, veio em 1848. Segue um resumo documentado:
  • 5. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II II. Visão Acerca do Fumo, Chá e Café (1848). “Foi há 22 anos atrás do atual outono (1848) que nossa mente foi chamada para os nocivos efeitos do fumo, do chá e do café, mediante o testemunho da sra. White”. Tiago White, Review and Herald, 8 de novembro de 1870, pág. 165, col. 2. (Counsels on Diet and Foods, págs. 495 e 496).
  • 6. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II II. O Uso do Fumo Reprovado em 1851. “Vi em visão que o fumo era uma planta imunda, e que deve ser posta de lado ou abandonada”. “A menos que ele seja deixado, o desagrado de Deus estará sobre aquele que o usa, e ele não pode ser selado com o selo do Deus vivo”. Ellen G White, Carta 8, 1851 (14 de dezembro de 1851).
  • 7. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II III. Mais Luz em 1854. Em visão (12 de fevereiro de 1854), foram indicados passos mais avançados com relação aos hábitos físicos: a. Asseio. “Vi então falta de limpeza entre os observadores do sábado”. “Vi que Deus não reconheceria como cristã uma pessoa desalinhada, desasseada. Seu desagrado se acha sobre tais pessoas”. Ellen G. White MS. 3, 1854. (12 de fevereiro de 1854). b. Comida Muito Substanciosa. “Vi então que é preciso renunciar ao apetite, que não se devem preparar comidas muito substanciosas”. Ibidem. c. “Comei menos alimentos finos: usai comidas triviais, e livres de gordura animal”. Ibidem
  • 8. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Assim, passo a passo foi lançado o fundamento para os aspectos mais avançados da reforma, tratando os primeiros conselhos dos abusos e transgressões mais visíveis.
  • 9. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II A visão da reforma de saúde de 1863 re-enfatizou alguns desses assuntos anteriores, introduziu áreas adicionais onde uma mudança era necessária e estabeleceu uma relação definida entre a condição física e a experiência espiritual.
  • 10. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Entretanto, na primeira apresentação geral da mensagem de saúde tornou-se bem claro que embora havia uma íntima relação entre a vida saudável e a preparação para a vinda de Jesus, a salvação não viria através da reforma da saúde. Salvação é o resultado de um milagre operado por Deus na vida humana. Esta foi a posição tomada por Ellen G. White. A pessoa obedeceria a Deus não com o propósito de obter a salvação; mas em gratidão de haver sido salva, a pessoa viveria da melhor maneira aguardando o Seu retorno.
  • 11. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II A instrução dada nesta primeira visão sobre A instrução dada nesta primeira visão sobre saúde foi ampliada por revelações posteriores saúde foi ampliada por revelações posteriores e a matéria “Saúde” no Spiritual GiftsGifts 4, foi e a matéria “Saúde” no Spiritual vol. vol. 4, se ampliando resultando nos volumes como The Ministry of Healing, Counsels on foi se ampliando Diet and resultando nos Foods, Counsels on Health, Medical Ministry and Temperance. volumes como The Ministry of A instrução dada nesta primeira visão sobre Healing, saúde foi ampliada por revelações posteriores Counsels on Diet e a matéria “Saúde” no Spiritual Gifts vol. 4, foi and Foods, se ampliando resultando nos volumes como Counsels on The Ministry of Healing, Counsels on Diet and Health, Medical Foods, Counsels on Health, Medical Ministry Ministry and and Temperance. Temperance.
  • 12. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II A instrução também resultou no estabelecimento de uma rede institucional mundial de saúde com o propósito de dar ajuda física e espiritual ao doente, bem como instruí-lo nos princípios de vida saudável.
  • 13. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II A inspiração imediata para a abertura de uma instituição médica veio como resultado de outra visão sobre reforma de saúde dada em Rochester (New York), em 25 de dezembro de 1865. No seu registro sobre o que lhe fora mostrado, ela disse: “Foi-me mostrado que devíamos prover um lar para os aflitos e interessados em aprender como cuidar dos seus corpos para prevenir doenças.” Testimonies 1:489 Em 5 de setembro de 1866 foi aberto o Instituto Ocidental da Reforma de Saúde, em Batlle Creek, com “dois médicos, dois atendentes para hidroterapia, uma enfermeira, três ou quatro ajudantes, um paciente, algumas inconveniências e muita fé pelo futuro da Instituição, mais os princípios sobre os quais foi fundada”. Medical Missionary, January, 1894.
  • 14. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Mais tarde ele transformou-se no Sanatório de Battle Creek. O vocabulário “sanatório” foi inventado pelo Dr. J. H. Kellog, e a instituição veio a se tornar uma das mais afamadas da América. Battle Creek Sanitarium
  • 15. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II A Doença de Tiago White Apesar de seus protestos, em maio de 1865, Tiago White foi eleito presidente da Conferência Geral. Achava que o fardo seria pesado demais, caso aceitasse tal responsabilidade. Tiago era obreiro esforçado. Empregou suas forças sem reserva. Seu lema era: “É melhor gastar-se que enferrujar”. Mas isso era um erro. No verão de 1865 ele sofreu o primeiro de uma série de ataques de paralisia. Pela esposa, ele foi levado para o instituto de cura pela água, conhecido por “Nosso Lar nas Encostas das Tiago White (1821 – 1881) Montanhas”, em Dansville (New York).
  • 16. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Ali, entre maravilhosa paisagem, com ar puro e água boa, em absoluto sossego, e outros auxílios naturais para a saúde, esperava-se que prontamente se restabelecesse, mas o período de completo descanso não pareceu beneficiar muito o pastor White. Acostumou-se a não fazer nada, e relutava em tentar qualquer trabalho. Tornou-se isso um obstáculo a seu restabelecimento, e depois de abandonar a instituição, a sra Ellen G. White tentou fazê-lo interessar-se por trabalhos leves. Levou-o em viagens de visitas às igrejas e ele gradualmente começou a fazer trabalho leve.
  • 17. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Em 1867, mudaram-se para uma fazendola, e ela projetou levar o esposo a fazer qualquer trabalho agrícola. Certa ocasião em que havia feno para alojar, foi aos vizinhos e pediu que se desculpassem de ajudar o sr. White no feno dizendo estarem ocupados demais. Quando o sr. White exprimiu seu desapontamento, disse-lhe a esposa: “mostremos aos vizinhos que nós mesmos podemos atender ao trabalho. Willie e eu ajuntaremos o feno (a mão, certamente) e o jogaremos na carroça, se o empilhares e guiares a parelha.” Ao chegarem à meda, o sr. White jogou o feno enquanto a sra White o amontoava. Assim, por meio desse plano, conseguiu a sra White fazer com que o esposo se exercitasse, ficando cada vez mais forte. Durante dois longos anos lutou pela saúde do marido, e ganhou a peleja.
  • 18. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Últimos anos de Tiago White De 1872 – 1881, o lar e a sede para os Whites foi em grande parte na Califórnia. Contudo, não foi um tempo de existência pacífica. Após o restabelecimento de Tiago, o Senhor abriu- lhes um vasto campo de trabalho. Tiago White (1821 – 1881)
  • 19. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Muitas vezes visitaram Battle Creek. Uma delas foi a dedicação do Colégio de Battle Creek, em 4 de janeiro de 1875. No dia anterior à dedicação, recebeu uma visão na qual lhe foi mostrado Casas Publicadoras Adventistas em vários países fora da USA, quando nesta ocasião a igreja não tinha Casas Publicadoras e nem igrejas nesses países. Como resultado da visão, um novo conceito foi criado com respeito ao dever da Igreja Adventista de dar a mensagem ao mundo. Neste tempo eles tinham apenas um missionário além mar. J. N. Andrews, que havia sido enviado para a Suíça no outono de 1874.
  • 20. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Novo ímpeto foi dado à colportagem, para levar a mensagem através da literatura adventista, ao receber uma visão em setembro de 1875. Ela disse: “Folhetos, revistas, opúsculos e livros, dependendo da situação, devem circular em todas as cidades e vilas no mundo. Aqui há um trabalho missionário para todos. Homens deverão ser treinados para este tipo de trabalho que serão missionários, e circularão as publicações. Devem ser homens especiais, que não repilam os outros e nem sejam repelidos. Este é um trabalho que poderá exigir todo o tempo e energias conforme a situação”. Life Sketches, pág. 217.
  • 21. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II O casal trabalhou junto por 35 anos, até Tiago alcançar a idade dos sessenta e então veio a falecer, em 6 de agosto de 1881. No fim do sermão fúnebre, pregado por Uriah Smith, a sra White, que devido a sua enfermidade estava tão fraca que fora carregada para o tabernáculo a fim de assistir ao funeral, levantou-se inesperadamente e falou, vários minutos, ao auditório. Suas palavras, pronunciadas sob circunstâncias tão fora do comum, foram gravadas por um estenógrafo. Entre outras Tiago White (1821 – 1881) coisas, disse:
  • 22. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II “Ao ser tirada do leito, enferma, para estar com meu esposo em seus últimos momentos, a surpresa do choque pareceu-me, a princípio, pesada demais para que a pudesse suportar, e clamei a Deus que o poupasse para mim – que não o levasse, deixando-me a trabalhar sozinha. Duas semanas atrás estivemos lado a lado nesta escrivaninha; mas ao me levantar novamente diante de vós, ele estará faltando. Não estará presente para me ajudar, então... E agora reinicio sozinha o trabalho de minha vida. Dou graças a meu Salvador por me haver dado dois filhos que ficassem a meu lado. Daqui por diante deve a mãe apoiar-se nos filhos, pois o esposo forte, bravo e de nobre coração já descansa. Para ele terminaram as lutas.
  • 23. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Quanto tempo pelejarei sozinha as lutas da vida não posso dizer... E agora aprecio a esperança do cristão, o céu cristão e o Salvador do cristão mais do que em qualquer outro tempo no passado. Hoje posso dizer:’Há descanso para o cansado’. (...). E ali (voltando-se para o esquife) meu marido encontrou o descanso; mas eu ainda tenho de batalhar. Ainda não posso depor a armadura do Senhor. Quando cair, quero cair no meu posto do dever; Oxalá esteja preparada; Oxalá esteja onde possa dizer como ele disse: ‘Tudo vai bem. Jesus é precioso’”. Fundadores da Mensagem, pág. 178 e 179.
  • 24. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Filhos que Morreram É de admirar sua capacidade para o trabalho, mesmo sob condição adversas. Ela teve quatro filhos, sendo que o último João Herbert, nascido a 20 de setembro, de 1860, veio a falecer 3 meses depois, em 14 de dezembro de 1860, o que ocasionou muita tristeza aos pais.
  • 25. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Não muito tempo depois, também faleceu o filho mais velho, Henrique, em Topsham (Maine), em 8 de dezembro de 1863, com a idade de 17 anos. De sua morte escreveu a mãe: Henrique White (1847 – 1863)
  • 26. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II “É morto o meu suave cantor. Sua voz não mais se unirá conosco ao redor do altar da família. Não mais se produzirá musica a um toque seu. Não mais seus pressurosos pés e mãos cumprirão nossas ordens. Mas alegremente olhamos para o futuro, para a amanhã da ressurreição”. Fundadores da Mensagem, pág. 175 e 176. Antes dele morrer, Henrique pediu para ser sepultado ao lado do seu irmãozinho em Battle Creek, para ressuscitarem juntos na manhã da Henrique White ressurreição. (1847 – 1863)
  • 27. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Os outros dois filhos, o segundo Tiago Edson, nascido a 28 de julho de 1849, e o terceiro, Willie nascido a 29 de agosto de 1854, ambos foram dedicados obreiros na causa do Senhor. A palavra de honra empenhada, na presença do corpo inanimado do esposo, Ellen G. White cumpriu. Ela reencetou, sozinha, o trabalho, onde ele o havia deixado. Um ano após a morte do esposo, ela estabeleceu o seu lar em Healdsburg, na Califórnia, onde poderia estar perto do Healdsburg College, que fora aberto em abril de 1882. Este foi o seu lar até a sua partida para a Europa, no verão de 1885.
  • 28. Ministério na Nova Igreja 1863 – 1885 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Em Healdsburg ela escreveu em detalhes os eventos finais da história do mundo como encontrado nos últimos capítulos do Grande Conflito. Ela também dirigiu a republicação dos Testimonies for the Church, como os temos nos volumes 1-4. Breve atenção deve ser dado à obra educacional que foi encorajado pelos testemunhos de Ellen G. White durante este período. Já nos referimos à dedicação do Battle Creek College e a fundação do Healdsburg College. Embora a maior obra dela na educação foi o produto de um período mais tarde de sua experiência, sua primeira extensa mensagem sobre este assunto foi escrito em janeiro 1872. Um artigo, “Educação Apropriada”, apareceu no Testemunho para a Igreja n0. 22 (Veja Testemonies 3: 131 – 160 e Fundamentos da Educação Cristã, 15 – 46. Ele contém muitos dos princípios fundamentais que posteriormente foram ampliados).
  • 29. ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Anos na Europa 1885 - 1887 Durante os anos de 1885 – 1887, ela visitou a Europa, trabalhando na Inglaterra, na Suíça, na Itália, na Alemanha, na França, na Dinamarca, na Noruega e na Suécia. Pôs sua sede em Basiléia, na Suíça, fazendo freqüentes viagens á vários países europeus.
  • 30. Anos na Europa 1885 - 1887 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Foi três vezes aos países escandinavos, e em junho de 1887 assistiu à primeira reunião campal realizada na Europa, em Moss, na Noruega. Também visitou 3 vezes a Itália, especialmente os vales Valdenses ao norte da Itália, porque a obra adventista na Itália iniciou nestes vales. Na sua primeira visita, em 1885, gastou a maior parte do tempo com os membros de Torre Pellice e falou- lhes por dez vezes. Depois desta visita ela estava habilitada a escrever mais vividamente os incidentes que tiveram lugar ali séculos antes.
  • 31. Anos na Europa 1885 - 1887 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Ali na Europa os métodos de distribuição da literatura adventista foi amplamente discutida. Alguns líderes locais concluíram que a venda de literatura pelos colportores estava fadada a fracassar. Mas, Ellen G. White repetidamente assegurou aos colportores desanimados que “fora-lhe mostrado que livros podiam ser vendidos na Europa com êxito e que trariam lucros para a publicadora continuar a imprimir mais livros”. Life Sketches, pág. 285. Suas palavras encorajaram os colportores a tentarem novamente, Escolas de treinamento para colportores foram estabelecidas na Suécia, Noruega e Dinamarca. A venda em 1886 neste território chegou aproximadamente à $ 9.000, comparado a $ 1.000 em 1885.
  • 32. Anos na Europa 1885 - 1887 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Na sua ida à Europa acompanharam-na seu filho William (Guilherme) e sua esposa. A experiência de William na obra de publicação foi de grande auxílio na Europa. Seu esforço unido aos dos irmãos deu estabilidade à causa de Deus durante o início difícil na Europa. A viagem e sermões de Ellen G. White estão registrados no Historical Sketches of the Foreign Missions of Seventh-day Adventists e nos relatos para a Review and Herald. Como seus outros sermões e instruções escritos, estas mensagens contêm conselhos, encorajamento e admoestações. Estes foram prontamente aceitos pelos líderes a quem falou. Sua visita ajudou a trazer uma maior união entre os obreiros de várias nacionalidades.
  • 33. ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Uma Mão Firme 1887 - 1891 De volta aos Estados Unidos, viajava e escrevia. A edição ampliada do Grande Conflito apareceu em 1888 e o Testimonies, vol. 5, em 1889, seguido pelo Patriarcas e Profetas em 1890. O manuscrito do livro Steps to Christ (Caminho a Cristo) ficou pronto no verão de 1891 e foi publicado em 1892.
  • 34. Uma Mão Firme 1887 - 1891 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Sessão da Conferência Geral de 1888 Entre os eventos importantes deste período deve-se destacar a sessão da Conferência Geral, em Mineápolis, iniciada em 17 de outubro de 1888. Nesta reunião houve uma crise no desenvolvimento espiritual da denominação. O problema central era uma correta compreensão e ênfase da doutrina da justificação pela fé. Embora parecesse que a controvérsia girava em torno de poucos homens com suas idéias teológicas, realmente era um assunto de compreensão básica da Bíblia. Era necessário focalizar a atenção em Jesus, “Sua pessoa divina, Seus méritos, e Seu imutável amor pela família humana”. Testimonies to Ministers, pág. 92.
  • 35. Uma Mão Firme 1887 - 1891 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Em muitas das apresentações lógicas e racionais da Bíblica, muito do amor, simpatia e apelo da justificação de Cristo estava ausente. Por cerca de dois anos antes das reuniões em Mineápolis ela apelou por reavivamento e mudança na ênfase na pregação. Suas mensagens antes, durante e depois da sessão, são uma base sadia para compreender, viver e ensinar a mensagem da justificação pela fé. A despeito de opiniões controvertidas e posições erradas de homens, a denominação não foi deixada de receber uma visão clara de como suas crenças e práticas deveriam ser.
  • 36. Uma Mão Firme 1887 - 1891 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Nos meses seguintes da sessão de Mineápolis, Ellen G. White fez reuniões nas igrejas da vizinhança de Battle Creek, na Nova Inglaterra, e na Califórnia. Em todos os lugares ela apelava aos seus ouvintes para aceitar a Jesus como seu salvador pessoal e não apresentar a justiça própria diante de Deus. Seus sermões semanais, pregados sobre esse assunto nas igrejas, foram publicados na Review and Herald. A confusão que existiu em Mineápolis exigiu uma pregação firme e franca da parte daquela que recebera de Deus, como o apóstolo Paulo, a confirmação da revelação bem como do diligente estudo da Bíblia. As visitas, sermões e artigos de Ellen G. White ajudaram a estabilizar os crentes durante um tempo de intranqüilidade.
  • 37. Uma Mão Firme 1887 - 1891 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Em julho de 1890, E. White foi a Petorkey, em Michigan, descansar um pouco de seu trabalho público. Em sua Carta n0. 37 de 1890 para o seu filho ela disse que apesar disso, neste período de férias, ela pregava dois sermões semanais e escrevia de 12 à 25 páginas por dia. No mês de setembro estava de volta a Battle Creek para continuar com suas viagens, pregações e também escrever.
  • 38. ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Anos na Austrália 1891 - 1900 Na Assembléia Geral de 1891, S. N. Haskell fez um apelo em favor da Austrália, e pediu que a sra. White e o seu filho William visitassem aquele campo e entre outros interesses, ajudassem a estabelecer uma escola cristã. Atendendo a esse pedido, navegaram de São Francisco no dia 12 Avondale College Chapel de Novembro de 1891.
  • 39. Anos na Austrália 1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Nove anos foram gastos na Austrália, e os anos dela ali são bem lembrados por três contribuições maiores: (1) a conclusão do livro O Desejado de Todas as Nações; (2) o estabelecimento do Colégio de Avondale e a extensa produção escrita sobre todas as fases de Educação; (3) e a instrução dada para o desenvolvimento de uma mais eficiente organização Avondale College Chapel de uma Associação.
  • 40. Anos na Austrália 1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Durante seu primeiro ano na Austrália, ela gastou a maior parte do tempo na cama, sofrendo, de reumatismo inflamatório e nevrite. Apesar de sua doença e dor, ela preparou um apoio especial para o seu braço a fim de poder escrever na cama. Durante esses meses ela escreveu cartas, testemunhos e muitos capítulos do Desejado de Todas as Nações. O livro não foi terminado rapidamente. Quando conseguiu levantar-se da cama, ela dedicou muito do seu tempo para pregações, e assistência às comissões na Austrália e Nova Zelândia. Só em 1898 que o livro Desejado de Todas as Nações foi publicado.
  • 41. Anos na Austrália 1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Em agosto de 1892, abriu-se a Escola Bíblica Australiana. No dia da abertura a sra Ellen G. White foi um dos oradores. Ali, falou de um trabalho que devia ultrapassar todas as expectativas, fazendo a seguinte declaração, aliás assustadora para aquela época: “Deve realizar-se na Austrália e na Nova Zelândia, na África, na China e nas ilhas do mar a mesma obra que se tem realizado no campo pátrio”.
  • 42. Anos na Austrália 1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II “Nomeou-se uma comissão para escolher um local apropriado para a construção de uma escola que em tudo satisfizesse as instruções dadas quanto à educação cristã. Entre outras propriedades, foi visitada a de Cooranbomg, em Nova Gales do Sul. Hesitava a comissão quanto ao valor da terra para fins agrícolas, mas sob a direção do conselho definido apresentado por intermédio da sra. White, compraram a propriedade e Lar “Ensolarado” de Ellen G. White abriram a escola.
  • 43. Anos na Austrália 1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Ela mesma comprou um tracto de terra no estado, e construiu um lar a que chamou de “Sunny Side” (O Lar Brilhante). Ali morou em 1895 a 1900, e presenciou a limpeza da terra, a ereção dos edifícios, e a produção dos frutos da fazenda e da horta. Em todo esse tempo, fez-se sentir poderosamente na escola sua modeladora influência”. Fundadores da Mensagem. p. 180 Lar “Ensolarado” de Ellen G. White
  • 44. Anos na Austrália 1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Centenas de páginas de conselho foram escritas em relação ao estabelecimento da Escola de Avondale. Princípios expressos anteriormente foram ampliados para que seus detalhes pudessem ser aplicados na nova instituição e outras que a seguiriam. Foi aí que o padrão para o sistema educacional adventista do sétimo dia foi formulado e ilustrado. O plano básico e os princípios são adaptáveis para qualquer situação no mundo. A Escola de Avondale prosperou na medida em que o plano foi seguido. Além de completar o manuscrito do livro O Desejado de Todas as Nações, também saiu o livro Christ’s Object Lessons (Parábolas de Jesus) e os rendimentos desses livros foram empregados para pagar a dívida das escolas denominacionais.
  • 45. Anos na Austrália 1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Foi nesta época e depois de buscarem o conselho sob a orientação de Ellen G. White, que se organizou a primeira União sob a direção do pastor A. G. Daniells. E foi, mais tarde, sob o seu positivo testemunho quanto à necessidade de reorganização do trabalho da Conferência Geral que se adotou em 1901 o plano de criar as uniões. De maneira que os conselhos sobre a organização da igreja que E. White deu durante este período tornou-se a base para o programa de reorganização da Conferência Geral em 1901, ocasião em que foi eleito como presidente da G.C. o pastor A. G. Daniells.
  • 46. Anos na Austrália 1891 - 1900 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II As revelações dadas a Ellen G. White não só satisfizeram as necessidades da denominação no momento de crescimento, mas também, estavam muito à frente no tempo e ajudaram a preparar o caminho para resolver os problemas na medida em que vinham surgindo no futuro. Deus repetidamente destacou Sua presciência como uma das claras indicações de que Ele é o único Deus. “Lembrai-vos das cousas passadas da antiguidade; que eu sou Deus e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer, e desde a antiguidade as cousas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade”. Isaías 46: 9 e 10
  • 47. ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Anos Finais da Atividade Ministerial 1900 - 1909 Quando voltou da Austrália aos Estados Unidos, nos fins de setembro de 1900, Ellen G. White tinha 72 anos. Ela vinha recebendo mensagens de Deus para o Seu povo por cerca de 56 anos. Seu ministério vinha sendo de grande ajuda no desenvolvimento de um movimento religioso que logo se espalharia ao mundo todo. Ela gastou 11 anos na Europa e Austrália e agora estava de volta em sua pátria para continuar o seu ministério ali.
  • 48. Anos Finais da Atividade Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Embora Ellen G. White desejasse permanecer na Austrália, ela foi instruída repetidamente que havia uma obra para ela fazer na América. Ao retornar, ela comprou uma casa perto do Sanatório Santa Helena, Norte da Califórnia. Ela sempre reconheceu que a mão de Deus estava nesta compra de Elmshaven, a qual tornou-se a base de seu trabalho nos últimos 15 anos.
  • 49. Anos Finais da Atividade Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Lar da sra White em “Elmshaven” 1900 - 1915 A sra White é vista na cadeira de rodas na varanda, atendida por May Walling.
  • 50. Anos Finais da Atividade Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Ao voltar aos Estados Unidos, usou a sua influência para o fortalecimento da obra entre o povo de cor dos estados, do sul. Durante a Assembléia Geral de 1901 deu também conselhos que resultaram no fortalecimento da obra de publicação em Nashville, e no estabelecimento da Southern Publishing Association (Casa Publicadora). Do ponto de vista administrativo as sessões da Conferência Geral de 1863 e 1901 foram as mais importantes. A primeira foi o início da organização geral e a outra marcou a reorganização para atender os problemas de rápido crescimento, tais como, as atividades missionárias a outros países, a distribuição dos obreiros e os métodos de aplicação financeiras. Em cada um desses aspectos Ellen G. White exerceu uma forte influência.
  • 51. Anos Finais da Atividade Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Sessão da Conferência Geral de 1901 Ao ser declarada aberta a sessão da Conferência Geral de 1901 Ellen G. White veio à frente e falou que era plano do Senhor que houvesse uma radical reorganização da igreja e sua administração. Não se deveria mais deixar toda autoridade na mão de uns poucos na sede. Responsabilidade e autoridade devem ser delegados aos líderes em cada campo. Praxes financeiras devem ser alteradas a fim de que não haja muito num campo e noutro haja falta de fundos. Todos os departamentos devem trabalhar integrados e não como se fossem organizações separadas. Também chamou atenção para a necessidade de uma regeneração espiritual nos líderes e a eliminação de obreiros que perderam o espírito de consagração. Desta sessão da Conferência Geral resultou um plano que resolveu os problemas administrativos. O programa básico ainda está em operação na igreja hoje.
  • 52. Anos Finais da Atividade Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Sessão da Conferência Geral de 1903 Em 1903, Ellen G. White insistiu sobre a necessidade de se transferir de Battle Creeck a sede da G. C. e a Casa Publicadora. Pela direção de Deus através de Sua mensageira a escolha da sede foi Washington D. C. Neste lugar ela passou o verão de 1904 animando os dirigentes e os obreiros ao serem postos os fundamentos do trabalho das associações e das instituições.
  • 53. Anos Finais da Atividade Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Fundação de Sanatórios Na Califórnia do Sul, Ellen G. White incentivou a fundação de sanatórios. A seu conselho, foi comprado por preço reduzido o terreno para o Sanatório do Vale do Paraíso, nele se levantando excelente instituição. Foi a seu conselho direto que se comprou o Sanatório de Loma Linda, onde mais tarde se desenvolveu uma escola de medicina de primeira classe, para o preparo de médicos cristãos que servissem no campo mundial. Em 1901 fundou-se o Colégio de Evangelistas Médicos, que de fato tem confirmado as predições feitas a seu respeito quando tudo parecia humanamente impossível.
  • 54. Anos Finais da Atividade Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Livros Além das centenas de cartas escritas durante estes anos, mais sete livros foram publicados: Testimonies for the Church, vol 7 (1902), Manual de Colportagem (1902), Educação (1903), Testimonies for the Church, vol. 8 (1904), The Ministry of Healing (1905) e Testimonies for the Church, vol. 9 (1909). Última Conferência Geral Em 1909, com oitenta e um anos de idade, empreendeu a última viagem grande para realizar reuniões. Na primavera, saiu de Elmshaven, seu lar na Califórnia, e viajou para a sessão quadrienal da Conferência Geral que se realizava em Washigton, D. C.
  • 55. Anos Finais da Atividade Ministerial 1900 - 1909 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Nessa viagem de ida e volta à assembléia geral percorreu mais de 13.000 quilômetros durante cinco meses e falou a setenta e dois auditórios. Mostra isso algo da energia e do vivo entusiasmo dessa denodada obreira de Deus. Manteve, nessa assembléia, especial interesse pelo trabalho nas cidades. Clamou: “Eis nossas cidades... Quem sente um peso pelas nossas cidades?” Repetidas vezes chamou a atenção para as múltiplas necessidades. Desse tempo data o começo do trabalho intensivo nas cidades. Tal movimento demonstrou-se muito sábio, pois não somente ganhou milhares de pessoas como também tem feito com que afluam meios para o trabalho na terra natal e em ultramar. Foi essa a derradeira sessão da Conferência Geral a que assistiu.
  • 56. ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Últimos Anos 1909 – 1915 A sessão da Conferência Geral de 1913 Ellen G. White não assistiu por motivo de saúde. Mas enviou uma mensagem abordando as suas atividades dos últimos 4 anos.
  • 57. Últimos Anos 1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Os últimos anos de sua vida, passou preparando livros para o prelo: Terminou de escrever o livro Atos dos Apóstolo (1911), Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes sobre Educação Cristã (1913); Obreiros Evangélicos (1915). Despendeu suas últimas energias na terminação da série do Conflito dos Séculos. Faltavam apenas dois capítulos para terminar o último volume – Profetas e Reis, quando ela encerrou as atividades em 1915. Esses capítulos foram completados com matéria de seu arquivo, de manuscritos e foi publicado em 1916 logo após a morte do autor.
  • 58. Últimos Anos 1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II No verão de 1914, seu filho Tiago Edson passou algumas semanas visitando-a. Foi a última vez que estiveram juntos. A 13 de fevereiro de 1915, ela tropeçou e caiu, quebrando o fêmur. Felizmente não padeceu muita dor, mas em sua avançada idade o restabelecimento seria um milagre. Cada dia tornava-se mais fraca. Os seus últimos dias foram passados na cama, sentada numa cadeira em seu escritório, ou às vezes na cadeira de rodas, na varanda coberta de Funeral roseiras, e de onde divisava Flower lindas hortas e vinhedos, ou Bible encantadores vales e colinas.
  • 59. Últimos Anos 1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Alguns dias antes de falecer, esteve a maior parte do tempo inconsciente, vindo por fim a adormecer calma e pacificamente, em Elmshaven, a 16 de Julho de 1915. Suas últimas palavras ao filho foram: “Eu sei em quem tenho crido”. Faleceu aos 88 anos, tinha 1,57m de altura e pesava 63 kg. Sua pele era ligeiramente Ellen White’s Grave at Oak Hill morena, possuía olhos cinzentos Cemetery e os cabelos castanhos agora embranquecidos.
  • 60. Últimos Anos 1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Conduziram-na para Battle Creek, sendo sepultada ao lado do esposo, que a precedera na morte um terço de século. Por ocasião da sessão da Conferência Geral de 1913, justamente dois anos antes de sua morte, enviou uma mensagem aos irmãos que podemos considerar um repto aos obreiros da denominação. Ellen White’s Grave at Oak Hill Um dos parágrafos é Cemetery especialmente empolgante:
  • 61. Últimos Anos 1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II “Fui instruída a dizer aos irmãos do ministério: Sejam as palavras que saem de vossos lábios saturadas do poder do Espírito de Deus. Se já houve um tempo em que necessitássemos da direção especial do Espírito Santo, esse tempo é agora. Precisamos de completa consagração. Ellen White’s É alto tempo de darmos ao Grave at Oak Hill mundo uma demonstração do Cemetery poder de Deus em nossa vida e em nosso ministério”.
  • 62. Últimos Anos 1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II O lugar da sra. Ellen G. White na história da igreja adventista do sétimo dia é único. A princípio conservava-se no segundo plano, viajando com o esposo, dando testemunho contra o erro e animando os crentes esparsos. Atuava como uma força motriz atrás dos líderes.
  • 63. Últimos Anos 1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Quando o esposo foi dominado pelo desânimo, repetidas vezes apresentou- se, sob direção divina, para o conservar no trabalho. Estando a causa ameaçada de divisão, foi ela quem trouxe a mensagem inspirada, que, aceita, proporcionou paz e harmonia. Seguidamente era usada como instrumento nas mãos de Deus para dirigir Seu povo.
  • 64. Últimos Anos 1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Era esposa amorável, que sempre se colocava em seu lugar, ajudando, com firmeza e lealdade, o homem a quem prometera amar e honrar. Nos últimos anos, depois da morte do esposo, veio mais para o primeiro plano na consciência da denominação.
  • 65. Últimos Anos 1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Pregava mais amiúde, era- lhe a palavra universalmente acatada e respeitada. Suas palavras de encorajamento e de otimismo soavam vez após vez aos ouvidos de dirigentes vencidos, fazendo com que se voltassem, reorganizassem as fileiras desbaratadas e transformassem a derrota em vitória.
  • 66. Últimos Anos 1909 – 1915 ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – II Hoje, nove décadas depois de sua morte, sua influência ainda vive através dos milhares de páginas de seus escritos, e no imortal espírito de divina conquista que possuía. Verdadeiramente, ela, estando morta, ainda fala, e seu magnificente espírito de liderança marcha à frente do povo de Deus.