SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
Baixar para ler offline
CONSIDERAÇÕES SOBRE A ARQUITETURA DO
CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES
GRUPO DE ESTUDOS EM ARQUITETURA E ENGENHARIA HOSPITALAR
FACULDADE DE ARQUITETURA . UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Patrícia Marins Farias
Pesquisadora do GEA-hosp/SOMASUS
patimfarias@gmail.com
IV Seminário de Engenharia e Arquitetura Hospitalar – 26 a 28 de março de 2008
HUPES, Salvador-BA
Apresentado em 27 de março de 2008
INTRODUÇÃO
Manual Técnico do Instituto Pasteur – Orientação para Projetos dos Centros de
Controle de Zoonoses (CCZ) de agosto de 2000 – São Paulo
Portaria n° 52 de 27 de fevereiro de 2002 – Diretrizes para Projetos Físicos de
Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco - FUNASA
Aprovam-se diretrizes a serem consideradas em todo o território nacional.
• novas construções;
• ampliação;
• reforma de unidades de controle de zoonoses.
O presente trabalho pretende levantar informações para fundamentar a elaboração
de projetos de arquitetura do Centro de Controle de Zoonoses.
Documentos de referência para a elaboração do Centro de Controle de Zoonoses:
Segundo a OMS, as zoonoses são doenças e infecções que podem ser transmitidas
para os seres humanos através dos animais de forma natural.
Essas doenças são transmitidas por meios diferenciados (água, ar, alimentos,
picadas de insetos, dentre outros).
ZOONOSES
Fonte: Disponível em http://www.who.int/topics/zoonoses/en/
Fonte: Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco (BRASIL, 2003)
CLASSIFICAÇÃO DAS POPULAÇÕES DE ANIMAIS
As populações de animais com potenciais de transmissão
de doenças são classificadas em:
vetores (mosquitos da dengue, mosquitos comuns,
borrachudos, dentre outros);
reservatórios e hospedeiros (gatos, cachorros,
suínos, ovinos, bovinos e caprinos, dentre outros);
animais sinantrópicos[1] ( baratas, ratos, formiga,
escorpião, dentre outros);
animais peçonhentos ( aranhas, abelhas, escorpiões,
dentre outros).
[1] De acordo com Vilma Juscineide da Silva (diretora de Vigilância Ambiental de Várzea Grande)
apud Bogo (2006), entende-se por sinantrópicos os animais que vivem com o homem “sem serem
convidados” e podem transmitir doenças.
INTRODUÇÃO
As doenças características de
maior risco são:
Raiva
Leptospirose
Toxoplasmose
Hantavirose
Febre maculada...
Doenças transmitidas por
animais invertebrados (vetores):
Dengue
Leishmaniose
Doença de chagas
INTRODUÇÃO
CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES
[...] instituições municipais, com estrutura física específica [...],
geralmente vinculadas ao órgão de saúde local com competência e
atribuição para desenvolver os serviços elencados nos Programas
de Controle de Zoonoses [...]
(REICHMANN E OUTROS, 2000, p.3)
Fonte: Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco (BRASIL, 2003)
CLASSIFICAÇÃO DEMANDA POPULACIONAL
Canil Municipal ATÉ 15.000 HAB
CCZ4 DE 15.000 A 50.000 HAB
CCZ3 DE 50.000 A 100.000 HAB
CCZ2 DE 100.000 A 500.000 HAB
CCZ1 ACIMA DE 500.000 HAB
Atribuições:
Controle de população animal
Controle de vetores
Entomologia
Diagnóstico laboratorial de zoonoses
Apoio à municípios de menor porte
CLASSIFICAÇÃO E ATIVIDADES
O Controle de população animal abrange controle de:
Raiva Animais incômodos
Vetores Animais peçonhentos
Roedores Outras zoonoses Fonte: Manual Técnico do Instituto Pasteur (Reichmann e outros, 2000)
Fonte: Manual Técnico do Instituto Pasteur (Reichmann e outros, 2000)
No planejamento dos projetos arquitetônicos...
para o desenvolvimento das técnicas de trabalho preconizadas para
o controle da raiva e de outras zoonoses...
Deve ser levado em conta que, nestes ambientes, o trabalho se
desenvolve com um vírus de alta patogenecidade, o que requer
intensa higienização, assepsia e, mesmo, esterilização, coleta
criteriosa de água servida, de resíduos sólidos e encaminhamento
diferenciado para descarte dos órgãos, tecidos e do próprio animal
necropsiado.
Outro ponto a ser enfatizado refere-se à circulação de público e de
pessoas estranhas ao serviço, que não podem e nem devem ser
expostos ao risco da infecção rábica.
PLANEJAMENTO
Em fase de planejamento e construção dos Centros de Controle de
Zoonoses, devem ser propostas soluções arquitetônicas flexíveis e
adaptáveis à mudanças e ampliações.
CCZ
Fonte: Programação Arquitetônica de Biotérios (BRASIL, 1986)
A implantação do CCZ possui semelhanças com
a implantação dos biotérios.
Se o biotério for implantado num só bloco deverá
estar disposto em um piso único (nível térreo),
para facilitar o controle da assepsia, as rotinas
das atividades, as cargas/descargas dos
suprimentos e dos animais e a evacuação do
lixo.
Assim sendo, a localização do CCZ deve
proporcionar facilidade de estacionamento, carga
/ descarga e acessibilidade a comunidade do
município onde estiver instalado.
IMPLANTAÇÃO
O CCZ requer apoio de unidades externas
como laboratórios, faculdades de medicina
veterinária e serviços especializados na área
de zoonoses.
Portanto, a localização do Centro de
Controle de Zoonoses deve facilitar,
também, o acesso e intercâmbio de serviços
entre essas unidades.
(Reichmann e outros, 2000)
LOCALIZAÇÃO
Os CCZs devem estar localizados de tal
modo que suas entradas sejam restritas
com controle rígido de entrada e saída
totalizando somente dois acessos.
Acesso principal
Pessoal administrativo, visitantes, corpo
técnico;
Acesso secundário
Abastecimento da unidade, entrada de
animais apreendidos, saída de carcaças de
animais.
Fonte: Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco (BRASIL, 2003)
LOCALIZAÇÃO
A implantação de um CCZ requer um estudo criterioso da escolha do
local, pois o terreno selecionado:
não deve estar próximo de áreas densamente povoadas (para
evitar incômodos à vizinhança local);
não deve estar próximo de áreas que tenham fontes de poluição
(atmosférica ou sonora);
deve obedecer à legislação municipal de uso e ocupação do solo,
não deve estar sujeito à inundações, deve ser de fácil acesso, deve
possuir infra-estrutura adequada;
deve prever as consequências dos ventos predominantes para
evitar a dispersão dos odores gerados na unidade;
deve priorizar terrenos de propriedade da Prefeitura para evitar
desapropriações na população.
Fonte: Manual Técnico do Instituto Pasteur (Reichmann e outros, 2000)
LOCALIZAÇÃO
Fonte: Programação Arquitetônica de Biotérios (BRASIL, 1986)
É importante salientar, também, que o
centro esteja em locais de baixo nível de
ruído urbano para garantir a
tranquilidade dos animais.
Segundo a publicação
Programação Arquitetônica de Biotérios
(BRASIL, 1986), muitas espécies são
sensíveis a ondas sonoras que vão além
dos níveis de percepção auditiva
humana.
LOCALIZAÇÃO
Os CCZs, também, devem estar localizados de
tal modo que seus blocos possuam uma
distância mínima de dez metros das divisas e
de dez metros entre si e seu terreno seja
murado no perímetro com altura de dois metros
para impedir a fuga dos animais.
Fonte: Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco (BRASIL, 2003)
LOCALIZAÇÃO
10m 10m 10m10m
Muro h=2m
10m10m
Os ambientes que possuem características mais restritas são:
sala de vacinas,
laboratório de diagnóstico de outras zoonoses,
canil (individual/coletivo/de adoção),
gatil (coletivo/coletivo de observação),
sala de eutanásia,
sala de necrópsia,
depósito de carcaças,
sala de preparo,
conservação de material para exames de laboratório.
DIMENSIONAMENTO
(Decreto-Lei 315, 2003)
As instalações devem dispor de abrigos
para que os animais se protejam de
condições climáticas adversas.
Canis com seus locais de recolhimento.
O solário é desprotegido de cobertura para possibilitar a exposição, controlada, do animal ao sol.
Figura 1: TAUSZ (2008). Disponível em: http://www.saudeanimal.com.br/2mil_005.htm
DIMENSIONAMENTO
A depender da demanda populacional do município, as
áreas recomendadas apresentam variações em seu
dimensionamento:
Ambiente Variação de área
mínima
Sala de vacinas 9 a 15 m²
Laboratório de diagnóstico de outras zoonoses 20 a 30 m²
Sala de lavagem e esterilização 12 a 20 m²
Sala de conservação 9 a 20 m²
Sala de eutanásia 9 a 25 m²
Sala de necrópsia 9 a 25 m²
Depósito de carcaças 6 a 10 m²
Sala de preparo e conservação de material para
exames de laboratório
9 a 25 m²
Fonte: Tabela elaborada conforme dados de Reichmann e
outros (2000)
DIMENSIONAMENTO
CANIL INDIVIDUAL – o animal deve ficar até 8 dias
Cirulação
Cirulação
interna
Legenda
b = bebedouro
r = ração
Área aproximada de 39 m²
Figura 2: Planta baixa de canil de observação ou canil individual sem solário das Diretrizes para Projetos
Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco (BRASIL, 2003) adaptada
pelo autor conforme informações de Reichmann e outros, 2000.
DIMENSIONAMENTO
O canil de observação ou canil individual deve ter solário opcional e esta
área deve corresponder à área de cada canil.
DIMENSIONAMENTO
CANIL INDIVIDUAL
Os boxes devem ter a porta de acesso abrindo no sentido da circulação e o
piso deve ter inclinação de 5%.
Figura 3: Saúde Animal (2007). Disponível em: http://www.vidadecao.com.br/cao/index2.asp?menu=canil2.htm
CANIL COLETIVO
O canil coletivo retém cães apreendidos pelo período de três dias.
•deve ter portas com dimensões (0,80x1,20)m que devem abrir para
dentro do ambiente para facilitar a contenção dos animais;
•deve haver separação dos animais por sexo (três módulos para cada
gênero, interligados entre si);
•o módulo deve ser calculado considerando 0,50m² por cão e 25 cães por
canil;
•a parte superior deverá ser fechada com alambrado (na altura de
2,10m);
•deve ser prevista canaleta com grelha;
•o piso deve ter caimento direcionando o escoamento dos dejetos.
•o pé-direito previsto deve ser de 2,70m, os cantos das paredes/ pisos
deverão ser arredondados e deverão ser, totalmente, gradeados e
telados.
DIMENSIONAMENTO
Figura 4: Planta baixa de canil coletivo (Brasil, 2003), adaptada pelo autor conforme informações de (Reichmann e outros, 2000).
Área aproximada de 114 m²
DIMENSIONAMENTO
De acordo com o Decreto-Lei 315 (2003), o número, formato e distribuição de
comedouros e bebedouros deve ser tal que permita aos animais satisfazerem as
suas necessidades sem que haja competição excessiva dentro do grupo.
Figura 5: Planta baixa do gatil coletivo (Brasil, 2003).
Área aproximada de 16 m²
O gatil coletivo é um ambiente destinado à
permanência de gatos capturados e/ou em
isolamento.
Pode ser de dois tipos:
gatil coletivo (animais sadios para guarda
ou adoção)
gatil coletivo de observação (animais
doentes ou em observação).
Para dimensionamento desses ambientes,
deve ser considerado o número de gaiolas
individuais - medida média de (0,70 x 0,40 x
0,40)m - a serem abrigadas em prateleira,
instalação de ponto de água e a porta deve
ter altura de 2,10m, abrindo no sentido de
saída do ambiente. A área do gatil coletivo
de observação segue as mesmas
instruções do ambiente do gatil coletivo,
entretanto, não deve ter acesso do público.
Antecâmara
Circulação
interna
Prateleiras para gaiolas individuais
DIMENSIONAMENTO
Figura 6: Planta baixa da sala de vacinas (Brasil, 2003).
Área aproximada de 16,30 m²
A sala de vacinas, necessita de geladeira
vertical, armário para medicamentos, mesa de
procedimentos veterinários,lavatório, bancada,
em inox com cuba e lixeira para material
infectante.
Circulação interna
Varanda
Mesa
Gelad.
Varanda de
espera
DIMENSIONAMENTO
Figura 7: Planta baixa da eutanásia (Brasil, 2003).
Área aproximada de 17,50 m²
A sala de eutanásia deve estar
localizada, estrategicamente,
próxima aos canis coletivos e
individuais, de modo a facilitar a
movimentação dos animais.
Em relação à câmara de gás, deve
ser considerada dimensões de
(1,20x1,20x1,20)m com instalação
de motor e caixa d'água para
resfriamento de gás.
Nota-se, na Figura 7, que este
ambiente requer um carrinho –
(0,90 x 0,90 x 0,90)m, mesa em
aço inox com rebaixamento em x,
pia e câmara de gás (quando
houver).
Câmara
de gás
Carrinho
Circulação interna
Mesa
DIMENSIONAMENTO
Figura 8: Planta baixa da necropsia (Brasil, 2003).
Área aproximada de 18,00 m²
A sala de necropsia deve estar
próxima à sala de eutanásia
para facilitar o transporte das
carcaças.
Para realização da atividade,
este ambiente (Figura 8),
requer uma mesa para o CCZ
de menor capacidade e duas
mesas para aqueles de maior
porte.
Deve ser previsto, também,
local para freezer horizontal.
DIMENSIONAMENTO
Circulação interna
Mesa
Estante
Freezer
SETORIZAÇÃO
Fonte: Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco (BRASIL, 2003)
PROGRAMA ARQUITETÔNICO
BLOCO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
LABORATÓRIOS, SALA DE TÉCNICOS, SECRETARIA, RECEPÇÃO, DIRETORIA, COPA
SANITÁRIO, DML...
BLOCO DE CONTROLE ANIMAL
CANIL COLETIVO, CANIL INDIVIDUAL, GATIL, SALA DE EUTANÁSIA, SALA DE NECROPSIA...
BLOCO DE OPERAÇÃO DE CAMPO
DEPÓSITO DE LARVICIDA, ADULTICIDA, RATICIDA, DEPÓSITO DE EQUIPAMENTOS...
BLOCO DE SERVIÇOS GERAIS
GARAGEM ABERTA, DEPÓSITO PARA MANUTENÇÃO DE VIATURAS, ÁREA COM RAMPA DE
LAVAGEM
INSTALAÇÕES
Fonte: Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco (BRASIL, 2003)
O EDIFÍCIO DEVE CONTEMPLAR COMO ITENS DE INFRA
ESTRUTURA NECESSÁRIA:
CAIXA D’ÁGUA
FOSSA SÉPTICA OU ESGOTO
DRENAGEM
DEPÓSITO DE LIXO
ZELADORIA OU GUARITA COM SANITÁRIO
As instalações devem possuir uma boa capacidade de drenagem
das águas sujas e os animais não devem poder ter acesso a tubos
de drenagem de águas residuais. Decreto-Lei 315 (2003)
MATERIAIS DE ACABAMENTO
PISO
cimentado, desempenado e impermeável
monolítico ou em cerâmica de alta resistência, lavável,
antiderrapante e impermeável
PAREDE
pintura látex
acabamento liso, lavável e impermeável (tipo cerâmica)
cimentado queimado até 2 metros
TETO
laje rebocada e pintada
cobertura em telha vã e telada
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabendo-se da importância do Centro de Controle de
Zoonoses, torna-se necessário a implementação de
edifícios que possibilitem a aplicação dos métodos
adequados para a prevenção e controle destas doenças.
Informações como dimensionamento, localização,
atividades e materiais de acabamento são fundamentais
para a elaboração do projeto de arquitetura do CCZ.
Por ser uma unidade que requer muitos espaços com
variadas particularidades em suas especificações internas
tornou-se fundamental contribuir com a discussão sobre o
assunto.
CROQUI – CANIL MUNICIPAL
VACINAÇÃO
RECEPÇÃO
ADOÇÃO
ACESSO
FUNCIONÁRIO
CARGA E DESCARGA
CANIS COLETIVOS
CANILINDIVIDUAL
ACESSO
PÚBLICO
ADMINISTRATIVO
CONTROLEANIMAL
DML
ALMOX.
SECRET.
SALA
TÉCNICOS
GERÊNCIA
REUNIÕES
COPA
WC WC
EUTANÁSIA
NECROPSIA
GATIL
OBSERV
ÁREA
SERVIÇO
DEP.
EQUIP.
DEP.
CARCAÇAS
SANIT/VEST
SANIT/VEST
GATIL
COLETIVO
CANIL COLETIVO
CANIL COLETIVO
DEP.
RAÇÃO
WC
FLUXO FUNCIONÁRIO
FLUXO PÚBLICO
LEGENDA
VARANDA
REFERÊNCIAS
_____. Ministério da Agricultura. Decreto-Lei n.º 314 de 27 de novembro de 2003. Aprova o Programa Nacional de Luta e
Vigilância Epidemiológica da Raiva Animal e Outras Zoonoses (PNLVERAZ) e estabelece as regras relativas à posse e
detenção, comércio, exposições e entrada em território nacional de animais susceptíveis à raiva. Disponível em:
http://www.min-agricultura.pt/oportal/extcnt/docs/FOLDER/CA_LEGISLACAO/F_LEGIS_2003/F_TEXTOS_03/DL_314.htm.
Acessado em 28 de jan de 2008.
_____. Ministério da Agricultura. Decreto-Lei n.º 315 de 27 de novembro de 2003. Altera o Decreto-Lei n.º 276/2001, de 17 de
Outubro, que estabelece as normas legais tendentes a pôr em aplicação em Portugal a Convenção Europeia para a
Protecção dos Animais de Companhia. Disponível em: http://www.min-
agricultura.pt/oportal/extcnt/docs/FOLDER/CA_LEGISLACAO/F_LEGIS_2003/F_TEXTOS_03/DL_315.htm. Acessado em 28
de jan de 2008.
_____. Ministério da Educação. Centro de Desenvolvimento e Apoio Técnico à Educação – Diretoria de Pesquisa e
Desenvolvimento. Programação Arquitetônica de Biotérios. Brasília, 1986. 225p.
_____. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde – FUNASA. Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de
Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco.Brasília, 2003. 44p.
____. Decreto nº 3.450, de 1º de janeiro de 2000. Aprova o Estatuto e o quadro demonstrativo dos cargos em comissão e
das funções gratificadas da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, e dá outras providências. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 10 maio 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto/D3450.htm. Acessado em 24 de jan de
2008.
____. Decreto nº 4.727, de 9 de junho de 2003. Aprova o Estatuto e o quadro demonstrativo dos cargos em comissão e das
funções gratificadas da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 10 junho 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto/2003/D4727.htm#art6
BOGO, Franscisca. Zoonoses Alerta sobre o Risco de Doenças transmitidas por Animais Sinantrópicos. 07 de novembro de
2006. Disponível em: http://www.varzeagrande.mt.gov.br/materias.php? cod=2545. Acessado em 24 de jan de 2008.
REICHMANN, Maria de Lourdes et al. Manual Técnico do Instituto Pasteur. Orientação para Projetos de Centros de
Controles de Zoonoses (CCZ). Instituto Pasteur. São Paulo – SP, 2000. 45p.
RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Urbanismo. Superintendência de Projetos. Manual para Elaboração de Projetos
de Edifícios de Saúde na Cidade do Rio de Janeiro.Rio de Janeiro, 1996. 120p.
TAUSZ, Bruno. Saúde Animal. Disponível em: http://www.saudeanimal.com.br. Acessado em 24 de jan de 2008.
Patrícia Marins Farias
Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da
Bahia (2003) e pós-graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho
pela Universidade Católica do Salvador (2005). Atualmente, é mestranda
do Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho da
Universidade Federal da Bahia, trabalha como pesquisadora no GEA-
hosp (Grupo de Estudos em Arquitetura e Engenharia Hospitalar) da
Universidade Federal da Bahia e faz parte da cooperação técnica do
SOMASUS - Sistema de Apoio à Elaboração de Projetos de
Investimentos em Saúde.
Contato: patimfarias@gmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Relatório de Vistoria - Casa na Rua de São Francisco, 26
Relatório de Vistoria - Casa na Rua de São Francisco, 26Relatório de Vistoria - Casa na Rua de São Francisco, 26
Relatório de Vistoria - Casa na Rua de São Francisco, 26Prefeitura de Olinda
 
6. novas legislações port nova pnab
6. novas legislações port nova pnab6. novas legislações port nova pnab
6. novas legislações port nova pnabLeonardo Savassi
 
Aula de instalacoes prediais de água fria
Aula de instalacoes prediais de água friaAula de instalacoes prediais de água fria
Aula de instalacoes prediais de água friaAndréa Camara
 
Programa de necessidades
Programa de necessidadesPrograma de necessidades
Programa de necessidadesTakayfau
 
Planta baixa para projeto elétrico iluminação a4 layout1
Planta baixa para projeto elétrico iluminação a4 layout1Planta baixa para projeto elétrico iluminação a4 layout1
Planta baixa para projeto elétrico iluminação a4 layout1Kamila Paschoal
 
Regionalização e Hierarquização (Vigilância Epidemiológica e Saúde Pública)
Regionalização e Hierarquização (Vigilância Epidemiológica e Saúde Pública)Regionalização e Hierarquização (Vigilância Epidemiológica e Saúde Pública)
Regionalização e Hierarquização (Vigilância Epidemiológica e Saúde Pública)Fernanda Clara
 
Vigilância hospitalar
Vigilância hospitalarVigilância hospitalar
Vigilância hospitalarnuiashrl
 
Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.
Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.
Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.Lila Donato
 
FINANCIAMENTO DO SUS.pptx
FINANCIAMENTO DO SUS.pptxFINANCIAMENTO DO SUS.pptx
FINANCIAMENTO DO SUS.pptxssuser51d27c1
 
planta baixa - banheiro e esquema de pontos elétricos e iluminação 02/07
planta baixa - banheiro e esquema de pontos elétricos e iluminação 02/07planta baixa - banheiro e esquema de pontos elétricos e iluminação 02/07
planta baixa - banheiro e esquema de pontos elétricos e iluminação 02/07Sara Andrade
 
Dimensionamento de Tubulações Hidraulicas
Dimensionamento de Tubulações HidraulicasDimensionamento de Tubulações Hidraulicas
Dimensionamento de Tubulações HidraulicasGuilherme Camargos
 
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptx
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptxAula 1 de Canteiro de Obras.pptx
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptxJose Azevedo
 

Mais procurados (20)

Relatório de Vistoria - Casa na Rua de São Francisco, 26
Relatório de Vistoria - Casa na Rua de São Francisco, 26Relatório de Vistoria - Casa na Rua de São Francisco, 26
Relatório de Vistoria - Casa na Rua de São Francisco, 26
 
Antropologia da saúde
Antropologia da saúdeAntropologia da saúde
Antropologia da saúde
 
6. novas legislações port nova pnab
6. novas legislações port nova pnab6. novas legislações port nova pnab
6. novas legislações port nova pnab
 
Projeto hidrossanitário
Projeto hidrossanitárioProjeto hidrossanitário
Projeto hidrossanitário
 
Aula de instalacoes prediais de água fria
Aula de instalacoes prediais de água friaAula de instalacoes prediais de água fria
Aula de instalacoes prediais de água fria
 
Programa de necessidades
Programa de necessidadesPrograma de necessidades
Programa de necessidades
 
Política Nacional de Saúde LGBT
Política Nacional de Saúde LGBTPolítica Nacional de Saúde LGBT
Política Nacional de Saúde LGBT
 
Detalhamento de Telhado
Detalhamento de TelhadoDetalhamento de Telhado
Detalhamento de Telhado
 
Planta baixa para projeto elétrico iluminação a4 layout1
Planta baixa para projeto elétrico iluminação a4 layout1Planta baixa para projeto elétrico iluminação a4 layout1
Planta baixa para projeto elétrico iluminação a4 layout1
 
Regionalização e Hierarquização (Vigilância Epidemiológica e Saúde Pública)
Regionalização e Hierarquização (Vigilância Epidemiológica e Saúde Pública)Regionalização e Hierarquização (Vigilância Epidemiológica e Saúde Pública)
Regionalização e Hierarquização (Vigilância Epidemiológica e Saúde Pública)
 
Vigilância hospitalar
Vigilância hospitalarVigilância hospitalar
Vigilância hospitalar
 
Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.
Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.
Sistemas construtivos tradicionais no brasil - arquitetura indígena.
 
Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis ...
Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis ...Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis ...
Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis ...
 
FINANCIAMENTO DO SUS.pptx
FINANCIAMENTO DO SUS.pptxFINANCIAMENTO DO SUS.pptx
FINANCIAMENTO DO SUS.pptx
 
Vigilância em Saúde e o SUS “ Um pouco da história e da organização na cida...
Vigilância em Saúde e o SUS  “ Um pouco da história e da organização na cida...Vigilância em Saúde e o SUS  “ Um pouco da história e da organização na cida...
Vigilância em Saúde e o SUS “ Um pouco da história e da organização na cida...
 
Roedores e artropodes
Roedores e artropodesRoedores e artropodes
Roedores e artropodes
 
planta baixa - banheiro e esquema de pontos elétricos e iluminação 02/07
planta baixa - banheiro e esquema de pontos elétricos e iluminação 02/07planta baixa - banheiro e esquema de pontos elétricos e iluminação 02/07
planta baixa - banheiro e esquema de pontos elétricos e iluminação 02/07
 
Estudo preliminar
Estudo preliminarEstudo preliminar
Estudo preliminar
 
Dimensionamento de Tubulações Hidraulicas
Dimensionamento de Tubulações HidraulicasDimensionamento de Tubulações Hidraulicas
Dimensionamento de Tubulações Hidraulicas
 
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptx
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptxAula 1 de Canteiro de Obras.pptx
Aula 1 de Canteiro de Obras.pptx
 

Destaque

IMAginal Arquitetura Hospitalar 2013 | 2014
IMAginal Arquitetura Hospitalar 2013 | 2014IMAginal Arquitetura Hospitalar 2013 | 2014
IMAginal Arquitetura Hospitalar 2013 | 2014Arto Arquitetura
 
Projeto Cão Guia Sesi-SP - Cartilha Família Acolhedora
Projeto Cão Guia Sesi-SP - Cartilha Família AcolhedoraProjeto Cão Guia Sesi-SP - Cartilha Família Acolhedora
Projeto Cão Guia Sesi-SP - Cartilha Família AcolhedoraSesi São Paulo
 
1º Seminário CME e Centro Cirúrgico- RDC15 você esta preparado? Conversando ...
1º Seminário CME e Centro Cirúrgico- RDC15  você esta preparado? Conversando ...1º Seminário CME e Centro Cirúrgico- RDC15  você esta preparado? Conversando ...
1º Seminário CME e Centro Cirúrgico- RDC15 você esta preparado? Conversando ...Seminário CME
 
Escopo da Construção de uma UBS
Escopo da Construção de uma UBSEscopo da Construção de uma UBS
Escopo da Construção de uma UBSMarco Coghi
 
Zanettini - Apresentação
Zanettini - ApresentaçãoZanettini - Apresentação
Zanettini - Apresentaçãofe_17
 
Apoio diagnostico-terapia-anatomia-somasus-vol4
Apoio diagnostico-terapia-anatomia-somasus-vol4Apoio diagnostico-terapia-anatomia-somasus-vol4
Apoio diagnostico-terapia-anatomia-somasus-vol4Joceline Costa
 
Querido pai - Como é o teu?
Querido pai  -   Como é o teu?Querido pai  -   Como é o teu?
Querido pai - Como é o teu?Patricia Carvalho
 
ICSC48 - Criação e manejo de cobaias
ICSC48 - Criação e manejo de cobaiasICSC48 - Criação e manejo de cobaias
ICSC48 - Criação e manejo de cobaiasRicardo Portela
 
Manual pratico para_elaboracao_projetos_ubs
Manual pratico para_elaboracao_projetos_ubsManual pratico para_elaboracao_projetos_ubs
Manual pratico para_elaboracao_projetos_ubsDiane Carvalho
 
ICSC48 - Classificação dos biotérios
ICSC48 - Classificação dos biotériosICSC48 - Classificação dos biotérios
ICSC48 - Classificação dos biotériosRicardo Portela
 
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animalICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animalRicardo Portela
 
Manual estrutura ubs - Unidade Básica de Saúde
Manual estrutura ubs - Unidade Básica de SaúdeManual estrutura ubs - Unidade Básica de Saúde
Manual estrutura ubs - Unidade Básica de SaúdeCarlos Elson Cunha
 
Osgood – schlatter e condromalácia patelar
Osgood – schlatter e condromalácia patelarOsgood – schlatter e condromalácia patelar
Osgood – schlatter e condromalácia patelarnikkisilva
 

Destaque (20)

Visita de Estudo ao Canil
Visita de Estudo ao CanilVisita de Estudo ao Canil
Visita de Estudo ao Canil
 
IMAginal Arquitetura Hospitalar 2013 | 2014
IMAginal Arquitetura Hospitalar 2013 | 2014IMAginal Arquitetura Hospitalar 2013 | 2014
IMAginal Arquitetura Hospitalar 2013 | 2014
 
ARQUITETURA ASSISTENCIAL E SAÚDE: DISCUTINDO CONCEPÇÕES E PROTAGONISTAS
ARQUITETURA ASSISTENCIAL E SAÚDE: DISCUTINDO CONCEPÇÕES E PROTAGONISTASARQUITETURA ASSISTENCIAL E SAÚDE: DISCUTINDO CONCEPÇÕES E PROTAGONISTAS
ARQUITETURA ASSISTENCIAL E SAÚDE: DISCUTINDO CONCEPÇÕES E PROTAGONISTAS
 
Projetos arquitetonicos de saude
Projetos arquitetonicos de saudeProjetos arquitetonicos de saude
Projetos arquitetonicos de saude
 
Implantacoes unidades hospitalares
Implantacoes unidades hospitalaresImplantacoes unidades hospitalares
Implantacoes unidades hospitalares
 
Projeto Cão Guia Sesi-SP - Cartilha Família Acolhedora
Projeto Cão Guia Sesi-SP - Cartilha Família AcolhedoraProjeto Cão Guia Sesi-SP - Cartilha Família Acolhedora
Projeto Cão Guia Sesi-SP - Cartilha Família Acolhedora
 
Canil eletronico
Canil eletronico   Canil eletronico
Canil eletronico
 
1º Seminário CME e Centro Cirúrgico- RDC15 você esta preparado? Conversando ...
1º Seminário CME e Centro Cirúrgico- RDC15  você esta preparado? Conversando ...1º Seminário CME e Centro Cirúrgico- RDC15  você esta preparado? Conversando ...
1º Seminário CME e Centro Cirúrgico- RDC15 você esta preparado? Conversando ...
 
"FORTALECENDO ATENÇÃO BÁSICA” STS Cidade Tiradentes
"FORTALECENDO ATENÇÃO BÁSICA” STS Cidade Tiradentes"FORTALECENDO ATENÇÃO BÁSICA” STS Cidade Tiradentes
"FORTALECENDO ATENÇÃO BÁSICA” STS Cidade Tiradentes
 
Escopo da Construção de uma UBS
Escopo da Construção de uma UBSEscopo da Construção de uma UBS
Escopo da Construção de uma UBS
 
Zanettini - Apresentação
Zanettini - ApresentaçãoZanettini - Apresentação
Zanettini - Apresentação
 
Apoio diagnostico-terapia-anatomia-somasus-vol4
Apoio diagnostico-terapia-anatomia-somasus-vol4Apoio diagnostico-terapia-anatomia-somasus-vol4
Apoio diagnostico-terapia-anatomia-somasus-vol4
 
Querido pai - Como é o teu?
Querido pai  -   Como é o teu?Querido pai  -   Como é o teu?
Querido pai - Como é o teu?
 
ICSC48 - Criação e manejo de cobaias
ICSC48 - Criação e manejo de cobaiasICSC48 - Criação e manejo de cobaias
ICSC48 - Criação e manejo de cobaias
 
Manual pratico para_elaboracao_projetos_ubs
Manual pratico para_elaboracao_projetos_ubsManual pratico para_elaboracao_projetos_ubs
Manual pratico para_elaboracao_projetos_ubs
 
ICSC48 - Classificação dos biotérios
ICSC48 - Classificação dos biotériosICSC48 - Classificação dos biotérios
ICSC48 - Classificação dos biotérios
 
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animalICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
 
osgood schlatter
osgood schlatterosgood schlatter
osgood schlatter
 
Manual estrutura ubs - Unidade Básica de Saúde
Manual estrutura ubs - Unidade Básica de SaúdeManual estrutura ubs - Unidade Básica de Saúde
Manual estrutura ubs - Unidade Básica de Saúde
 
Osgood – schlatter e condromalácia patelar
Osgood – schlatter e condromalácia patelarOsgood – schlatter e condromalácia patelar
Osgood – schlatter e condromalácia patelar
 

Semelhante a Ssdsd

Arquitetura da Infecção
Arquitetura da InfecçãoArquitetura da Infecção
Arquitetura da InfecçãoShirley Afonso
 
Recomendações para projetos de arquitetura de ambientes de tratamento da tube...
Recomendações para projetos de arquitetura de ambientes de tratamento da tube...Recomendações para projetos de arquitetura de ambientes de tratamento da tube...
Recomendações para projetos de arquitetura de ambientes de tratamento da tube...covisamaua
 
Manual biosseguranca
Manual biossegurancaManual biosseguranca
Manual biossegurancaojcn
 
Boas Práticas de Laboratório - Biotério de Camundongos Departamento de Imunol...
Boas Práticas de Laboratório - Biotério de Camundongos Departamento de Imunol...Boas Práticas de Laboratório - Biotério de Camundongos Departamento de Imunol...
Boas Práticas de Laboratório - Biotério de Camundongos Departamento de Imunol...Sandra Alexandre -Ribeiro
 
Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3
Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3
Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3Agricultura Sao Paulo
 
Biossegurança e Gerenciamento de residuos.pdf
Biossegurança e Gerenciamento de residuos.pdfBiossegurança e Gerenciamento de residuos.pdf
Biossegurança e Gerenciamento de residuos.pdfLuana Pereira
 
Nbr 14785 biosseguranca_web
Nbr 14785 biosseguranca_webNbr 14785 biosseguranca_web
Nbr 14785 biosseguranca_webGisele Wiezel
 
Manual Diagnostico Laboratorial Raiva Hebivoros
Manual Diagnostico Laboratorial Raiva HebivorosManual Diagnostico Laboratorial Raiva Hebivoros
Manual Diagnostico Laboratorial Raiva Hebivoroslarilu01
 
Impactos potenciais das alterações do código florestal sobre répteis
Impactos potenciais das alterações do código florestal sobre répteisImpactos potenciais das alterações do código florestal sobre répteis
Impactos potenciais das alterações do código florestal sobre répteisJoão Vitor Soares Ramos
 
Biosseguridade em suínos e aves
Biosseguridade em suínos e avesBiosseguridade em suínos e aves
Biosseguridade em suínos e avesMarília Gomes
 
AULA 1 BIOSSEG..pdf
AULA 1 BIOSSEG..pdfAULA 1 BIOSSEG..pdf
AULA 1 BIOSSEG..pdfssusera9a884
 

Semelhante a Ssdsd (20)

Arquitetura da Infecção
Arquitetura da InfecçãoArquitetura da Infecção
Arquitetura da Infecção
 
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO QUE TORNA OBRIGATÓRIO O LEVANTAMENTO ENTOMOLÓGICO DE IN...
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO QUE TORNA OBRIGATÓRIO O LEVANTAMENTO ENTOMOLÓGICO DE IN...PROPOSTA DE RESOLUÇÃO QUE TORNA OBRIGATÓRIO O LEVANTAMENTO ENTOMOLÓGICO DE IN...
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO QUE TORNA OBRIGATÓRIO O LEVANTAMENTO ENTOMOLÓGICO DE IN...
 
Recomendações para projetos de arquitetura de ambientes de tratamento da tube...
Recomendações para projetos de arquitetura de ambientes de tratamento da tube...Recomendações para projetos de arquitetura de ambientes de tratamento da tube...
Recomendações para projetos de arquitetura de ambientes de tratamento da tube...
 
cc.pdf
cc.pdfcc.pdf
cc.pdf
 
Manual biosseguranca
Manual biossegurancaManual biosseguranca
Manual biosseguranca
 
Boas Práticas de Laboratório - Biotério de Camundongos Departamento de Imunol...
Boas Práticas de Laboratório - Biotério de Camundongos Departamento de Imunol...Boas Práticas de Laboratório - Biotério de Camundongos Departamento de Imunol...
Boas Práticas de Laboratório - Biotério de Camundongos Departamento de Imunol...
 
Conforto
ConfortoConforto
Conforto
 
CT Conjunta - 22.03.16 - Novas alternativas para o controle do Aedes aegypti ...
CT Conjunta - 22.03.16 - Novas alternativas para o controle do Aedes aegypti ...CT Conjunta - 22.03.16 - Novas alternativas para o controle do Aedes aegypti ...
CT Conjunta - 22.03.16 - Novas alternativas para o controle do Aedes aegypti ...
 
CONTENÇÃO DO POLIOVÍRUS NOS LABORATÓRIOS BRASILEIROS
CONTENÇÃO DO POLIOVÍRUS NOS LABORATÓRIOS BRASILEIROSCONTENÇÃO DO POLIOVÍRUS NOS LABORATÓRIOS BRASILEIROS
CONTENÇÃO DO POLIOVÍRUS NOS LABORATÓRIOS BRASILEIROS
 
Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3
Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3
Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3
 
Acidente biologico conduta
Acidente biologico condutaAcidente biologico conduta
Acidente biologico conduta
 
Protocolo expos mat_biologicos
Protocolo expos mat_biologicosProtocolo expos mat_biologicos
Protocolo expos mat_biologicos
 
Biossegurança e Gerenciamento de residuos.pdf
Biossegurança e Gerenciamento de residuos.pdfBiossegurança e Gerenciamento de residuos.pdf
Biossegurança e Gerenciamento de residuos.pdf
 
Nbr 14785
Nbr 14785Nbr 14785
Nbr 14785
 
Nbr 14785 biosseguranca_web
Nbr 14785 biosseguranca_webNbr 14785 biosseguranca_web
Nbr 14785 biosseguranca_web
 
Manual Diagnostico Laboratorial Raiva Hebivoros
Manual Diagnostico Laboratorial Raiva HebivorosManual Diagnostico Laboratorial Raiva Hebivoros
Manual Diagnostico Laboratorial Raiva Hebivoros
 
Impactos potenciais das alterações do código florestal sobre répteis
Impactos potenciais das alterações do código florestal sobre répteisImpactos potenciais das alterações do código florestal sobre répteis
Impactos potenciais das alterações do código florestal sobre répteis
 
Biosseguridade em suínos e aves
Biosseguridade em suínos e avesBiosseguridade em suínos e aves
Biosseguridade em suínos e aves
 
Biossegurança em laboratorios
Biossegurança em laboratoriosBiossegurança em laboratorios
Biossegurança em laboratorios
 
AULA 1 BIOSSEG..pdf
AULA 1 BIOSSEG..pdfAULA 1 BIOSSEG..pdf
AULA 1 BIOSSEG..pdf
 

Ssdsd

  • 1. CONSIDERAÇÕES SOBRE A ARQUITETURA DO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES GRUPO DE ESTUDOS EM ARQUITETURA E ENGENHARIA HOSPITALAR FACULDADE DE ARQUITETURA . UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Patrícia Marins Farias Pesquisadora do GEA-hosp/SOMASUS patimfarias@gmail.com IV Seminário de Engenharia e Arquitetura Hospitalar – 26 a 28 de março de 2008 HUPES, Salvador-BA Apresentado em 27 de março de 2008
  • 2. INTRODUÇÃO Manual Técnico do Instituto Pasteur – Orientação para Projetos dos Centros de Controle de Zoonoses (CCZ) de agosto de 2000 – São Paulo Portaria n° 52 de 27 de fevereiro de 2002 – Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco - FUNASA Aprovam-se diretrizes a serem consideradas em todo o território nacional. • novas construções; • ampliação; • reforma de unidades de controle de zoonoses. O presente trabalho pretende levantar informações para fundamentar a elaboração de projetos de arquitetura do Centro de Controle de Zoonoses. Documentos de referência para a elaboração do Centro de Controle de Zoonoses: Segundo a OMS, as zoonoses são doenças e infecções que podem ser transmitidas para os seres humanos através dos animais de forma natural. Essas doenças são transmitidas por meios diferenciados (água, ar, alimentos, picadas de insetos, dentre outros). ZOONOSES Fonte: Disponível em http://www.who.int/topics/zoonoses/en/
  • 3. Fonte: Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco (BRASIL, 2003) CLASSIFICAÇÃO DAS POPULAÇÕES DE ANIMAIS As populações de animais com potenciais de transmissão de doenças são classificadas em: vetores (mosquitos da dengue, mosquitos comuns, borrachudos, dentre outros); reservatórios e hospedeiros (gatos, cachorros, suínos, ovinos, bovinos e caprinos, dentre outros); animais sinantrópicos[1] ( baratas, ratos, formiga, escorpião, dentre outros); animais peçonhentos ( aranhas, abelhas, escorpiões, dentre outros). [1] De acordo com Vilma Juscineide da Silva (diretora de Vigilância Ambiental de Várzea Grande) apud Bogo (2006), entende-se por sinantrópicos os animais que vivem com o homem “sem serem convidados” e podem transmitir doenças. INTRODUÇÃO
  • 4. As doenças características de maior risco são: Raiva Leptospirose Toxoplasmose Hantavirose Febre maculada... Doenças transmitidas por animais invertebrados (vetores): Dengue Leishmaniose Doença de chagas INTRODUÇÃO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES [...] instituições municipais, com estrutura física específica [...], geralmente vinculadas ao órgão de saúde local com competência e atribuição para desenvolver os serviços elencados nos Programas de Controle de Zoonoses [...] (REICHMANN E OUTROS, 2000, p.3)
  • 5. Fonte: Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco (BRASIL, 2003) CLASSIFICAÇÃO DEMANDA POPULACIONAL Canil Municipal ATÉ 15.000 HAB CCZ4 DE 15.000 A 50.000 HAB CCZ3 DE 50.000 A 100.000 HAB CCZ2 DE 100.000 A 500.000 HAB CCZ1 ACIMA DE 500.000 HAB Atribuições: Controle de população animal Controle de vetores Entomologia Diagnóstico laboratorial de zoonoses Apoio à municípios de menor porte CLASSIFICAÇÃO E ATIVIDADES O Controle de população animal abrange controle de: Raiva Animais incômodos Vetores Animais peçonhentos Roedores Outras zoonoses Fonte: Manual Técnico do Instituto Pasteur (Reichmann e outros, 2000)
  • 6. Fonte: Manual Técnico do Instituto Pasteur (Reichmann e outros, 2000) No planejamento dos projetos arquitetônicos... para o desenvolvimento das técnicas de trabalho preconizadas para o controle da raiva e de outras zoonoses... Deve ser levado em conta que, nestes ambientes, o trabalho se desenvolve com um vírus de alta patogenecidade, o que requer intensa higienização, assepsia e, mesmo, esterilização, coleta criteriosa de água servida, de resíduos sólidos e encaminhamento diferenciado para descarte dos órgãos, tecidos e do próprio animal necropsiado. Outro ponto a ser enfatizado refere-se à circulação de público e de pessoas estranhas ao serviço, que não podem e nem devem ser expostos ao risco da infecção rábica. PLANEJAMENTO Em fase de planejamento e construção dos Centros de Controle de Zoonoses, devem ser propostas soluções arquitetônicas flexíveis e adaptáveis à mudanças e ampliações. CCZ
  • 7. Fonte: Programação Arquitetônica de Biotérios (BRASIL, 1986) A implantação do CCZ possui semelhanças com a implantação dos biotérios. Se o biotério for implantado num só bloco deverá estar disposto em um piso único (nível térreo), para facilitar o controle da assepsia, as rotinas das atividades, as cargas/descargas dos suprimentos e dos animais e a evacuação do lixo. Assim sendo, a localização do CCZ deve proporcionar facilidade de estacionamento, carga / descarga e acessibilidade a comunidade do município onde estiver instalado. IMPLANTAÇÃO
  • 8. O CCZ requer apoio de unidades externas como laboratórios, faculdades de medicina veterinária e serviços especializados na área de zoonoses. Portanto, a localização do Centro de Controle de Zoonoses deve facilitar, também, o acesso e intercâmbio de serviços entre essas unidades. (Reichmann e outros, 2000) LOCALIZAÇÃO
  • 9. Os CCZs devem estar localizados de tal modo que suas entradas sejam restritas com controle rígido de entrada e saída totalizando somente dois acessos. Acesso principal Pessoal administrativo, visitantes, corpo técnico; Acesso secundário Abastecimento da unidade, entrada de animais apreendidos, saída de carcaças de animais. Fonte: Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco (BRASIL, 2003) LOCALIZAÇÃO
  • 10. A implantação de um CCZ requer um estudo criterioso da escolha do local, pois o terreno selecionado: não deve estar próximo de áreas densamente povoadas (para evitar incômodos à vizinhança local); não deve estar próximo de áreas que tenham fontes de poluição (atmosférica ou sonora); deve obedecer à legislação municipal de uso e ocupação do solo, não deve estar sujeito à inundações, deve ser de fácil acesso, deve possuir infra-estrutura adequada; deve prever as consequências dos ventos predominantes para evitar a dispersão dos odores gerados na unidade; deve priorizar terrenos de propriedade da Prefeitura para evitar desapropriações na população. Fonte: Manual Técnico do Instituto Pasteur (Reichmann e outros, 2000) LOCALIZAÇÃO
  • 11. Fonte: Programação Arquitetônica de Biotérios (BRASIL, 1986) É importante salientar, também, que o centro esteja em locais de baixo nível de ruído urbano para garantir a tranquilidade dos animais. Segundo a publicação Programação Arquitetônica de Biotérios (BRASIL, 1986), muitas espécies são sensíveis a ondas sonoras que vão além dos níveis de percepção auditiva humana. LOCALIZAÇÃO
  • 12. Os CCZs, também, devem estar localizados de tal modo que seus blocos possuam uma distância mínima de dez metros das divisas e de dez metros entre si e seu terreno seja murado no perímetro com altura de dois metros para impedir a fuga dos animais. Fonte: Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco (BRASIL, 2003) LOCALIZAÇÃO 10m 10m 10m10m Muro h=2m 10m10m
  • 13. Os ambientes que possuem características mais restritas são: sala de vacinas, laboratório de diagnóstico de outras zoonoses, canil (individual/coletivo/de adoção), gatil (coletivo/coletivo de observação), sala de eutanásia, sala de necrópsia, depósito de carcaças, sala de preparo, conservação de material para exames de laboratório. DIMENSIONAMENTO
  • 14. (Decreto-Lei 315, 2003) As instalações devem dispor de abrigos para que os animais se protejam de condições climáticas adversas. Canis com seus locais de recolhimento. O solário é desprotegido de cobertura para possibilitar a exposição, controlada, do animal ao sol. Figura 1: TAUSZ (2008). Disponível em: http://www.saudeanimal.com.br/2mil_005.htm DIMENSIONAMENTO
  • 15. A depender da demanda populacional do município, as áreas recomendadas apresentam variações em seu dimensionamento: Ambiente Variação de área mínima Sala de vacinas 9 a 15 m² Laboratório de diagnóstico de outras zoonoses 20 a 30 m² Sala de lavagem e esterilização 12 a 20 m² Sala de conservação 9 a 20 m² Sala de eutanásia 9 a 25 m² Sala de necrópsia 9 a 25 m² Depósito de carcaças 6 a 10 m² Sala de preparo e conservação de material para exames de laboratório 9 a 25 m² Fonte: Tabela elaborada conforme dados de Reichmann e outros (2000) DIMENSIONAMENTO
  • 16. CANIL INDIVIDUAL – o animal deve ficar até 8 dias Cirulação Cirulação interna Legenda b = bebedouro r = ração Área aproximada de 39 m² Figura 2: Planta baixa de canil de observação ou canil individual sem solário das Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco (BRASIL, 2003) adaptada pelo autor conforme informações de Reichmann e outros, 2000. DIMENSIONAMENTO O canil de observação ou canil individual deve ter solário opcional e esta área deve corresponder à área de cada canil.
  • 17. DIMENSIONAMENTO CANIL INDIVIDUAL Os boxes devem ter a porta de acesso abrindo no sentido da circulação e o piso deve ter inclinação de 5%. Figura 3: Saúde Animal (2007). Disponível em: http://www.vidadecao.com.br/cao/index2.asp?menu=canil2.htm
  • 18. CANIL COLETIVO O canil coletivo retém cães apreendidos pelo período de três dias. •deve ter portas com dimensões (0,80x1,20)m que devem abrir para dentro do ambiente para facilitar a contenção dos animais; •deve haver separação dos animais por sexo (três módulos para cada gênero, interligados entre si); •o módulo deve ser calculado considerando 0,50m² por cão e 25 cães por canil; •a parte superior deverá ser fechada com alambrado (na altura de 2,10m); •deve ser prevista canaleta com grelha; •o piso deve ter caimento direcionando o escoamento dos dejetos. •o pé-direito previsto deve ser de 2,70m, os cantos das paredes/ pisos deverão ser arredondados e deverão ser, totalmente, gradeados e telados. DIMENSIONAMENTO
  • 19. Figura 4: Planta baixa de canil coletivo (Brasil, 2003), adaptada pelo autor conforme informações de (Reichmann e outros, 2000). Área aproximada de 114 m² DIMENSIONAMENTO De acordo com o Decreto-Lei 315 (2003), o número, formato e distribuição de comedouros e bebedouros deve ser tal que permita aos animais satisfazerem as suas necessidades sem que haja competição excessiva dentro do grupo.
  • 20. Figura 5: Planta baixa do gatil coletivo (Brasil, 2003). Área aproximada de 16 m² O gatil coletivo é um ambiente destinado à permanência de gatos capturados e/ou em isolamento. Pode ser de dois tipos: gatil coletivo (animais sadios para guarda ou adoção) gatil coletivo de observação (animais doentes ou em observação). Para dimensionamento desses ambientes, deve ser considerado o número de gaiolas individuais - medida média de (0,70 x 0,40 x 0,40)m - a serem abrigadas em prateleira, instalação de ponto de água e a porta deve ter altura de 2,10m, abrindo no sentido de saída do ambiente. A área do gatil coletivo de observação segue as mesmas instruções do ambiente do gatil coletivo, entretanto, não deve ter acesso do público. Antecâmara Circulação interna Prateleiras para gaiolas individuais DIMENSIONAMENTO
  • 21. Figura 6: Planta baixa da sala de vacinas (Brasil, 2003). Área aproximada de 16,30 m² A sala de vacinas, necessita de geladeira vertical, armário para medicamentos, mesa de procedimentos veterinários,lavatório, bancada, em inox com cuba e lixeira para material infectante. Circulação interna Varanda Mesa Gelad. Varanda de espera DIMENSIONAMENTO
  • 22. Figura 7: Planta baixa da eutanásia (Brasil, 2003). Área aproximada de 17,50 m² A sala de eutanásia deve estar localizada, estrategicamente, próxima aos canis coletivos e individuais, de modo a facilitar a movimentação dos animais. Em relação à câmara de gás, deve ser considerada dimensões de (1,20x1,20x1,20)m com instalação de motor e caixa d'água para resfriamento de gás. Nota-se, na Figura 7, que este ambiente requer um carrinho – (0,90 x 0,90 x 0,90)m, mesa em aço inox com rebaixamento em x, pia e câmara de gás (quando houver). Câmara de gás Carrinho Circulação interna Mesa DIMENSIONAMENTO
  • 23. Figura 8: Planta baixa da necropsia (Brasil, 2003). Área aproximada de 18,00 m² A sala de necropsia deve estar próxima à sala de eutanásia para facilitar o transporte das carcaças. Para realização da atividade, este ambiente (Figura 8), requer uma mesa para o CCZ de menor capacidade e duas mesas para aqueles de maior porte. Deve ser previsto, também, local para freezer horizontal. DIMENSIONAMENTO Circulação interna Mesa Estante Freezer
  • 24. SETORIZAÇÃO Fonte: Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco (BRASIL, 2003) PROGRAMA ARQUITETÔNICO BLOCO TÉCNICO ADMINISTRATIVO LABORATÓRIOS, SALA DE TÉCNICOS, SECRETARIA, RECEPÇÃO, DIRETORIA, COPA SANITÁRIO, DML... BLOCO DE CONTROLE ANIMAL CANIL COLETIVO, CANIL INDIVIDUAL, GATIL, SALA DE EUTANÁSIA, SALA DE NECROPSIA... BLOCO DE OPERAÇÃO DE CAMPO DEPÓSITO DE LARVICIDA, ADULTICIDA, RATICIDA, DEPÓSITO DE EQUIPAMENTOS... BLOCO DE SERVIÇOS GERAIS GARAGEM ABERTA, DEPÓSITO PARA MANUTENÇÃO DE VIATURAS, ÁREA COM RAMPA DE LAVAGEM
  • 25. INSTALAÇÕES Fonte: Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco (BRASIL, 2003) O EDIFÍCIO DEVE CONTEMPLAR COMO ITENS DE INFRA ESTRUTURA NECESSÁRIA: CAIXA D’ÁGUA FOSSA SÉPTICA OU ESGOTO DRENAGEM DEPÓSITO DE LIXO ZELADORIA OU GUARITA COM SANITÁRIO As instalações devem possuir uma boa capacidade de drenagem das águas sujas e os animais não devem poder ter acesso a tubos de drenagem de águas residuais. Decreto-Lei 315 (2003)
  • 26. MATERIAIS DE ACABAMENTO PISO cimentado, desempenado e impermeável monolítico ou em cerâmica de alta resistência, lavável, antiderrapante e impermeável PAREDE pintura látex acabamento liso, lavável e impermeável (tipo cerâmica) cimentado queimado até 2 metros TETO laje rebocada e pintada cobertura em telha vã e telada
  • 27. CONSIDERAÇÕES FINAIS Sabendo-se da importância do Centro de Controle de Zoonoses, torna-se necessário a implementação de edifícios que possibilitem a aplicação dos métodos adequados para a prevenção e controle destas doenças. Informações como dimensionamento, localização, atividades e materiais de acabamento são fundamentais para a elaboração do projeto de arquitetura do CCZ. Por ser uma unidade que requer muitos espaços com variadas particularidades em suas especificações internas tornou-se fundamental contribuir com a discussão sobre o assunto.
  • 28. CROQUI – CANIL MUNICIPAL VACINAÇÃO RECEPÇÃO ADOÇÃO ACESSO FUNCIONÁRIO CARGA E DESCARGA CANIS COLETIVOS CANILINDIVIDUAL ACESSO PÚBLICO ADMINISTRATIVO CONTROLEANIMAL DML ALMOX. SECRET. SALA TÉCNICOS GERÊNCIA REUNIÕES COPA WC WC EUTANÁSIA NECROPSIA GATIL OBSERV ÁREA SERVIÇO DEP. EQUIP. DEP. CARCAÇAS SANIT/VEST SANIT/VEST GATIL COLETIVO CANIL COLETIVO CANIL COLETIVO DEP. RAÇÃO WC FLUXO FUNCIONÁRIO FLUXO PÚBLICO LEGENDA VARANDA
  • 29. REFERÊNCIAS _____. Ministério da Agricultura. Decreto-Lei n.º 314 de 27 de novembro de 2003. Aprova o Programa Nacional de Luta e Vigilância Epidemiológica da Raiva Animal e Outras Zoonoses (PNLVERAZ) e estabelece as regras relativas à posse e detenção, comércio, exposições e entrada em território nacional de animais susceptíveis à raiva. Disponível em: http://www.min-agricultura.pt/oportal/extcnt/docs/FOLDER/CA_LEGISLACAO/F_LEGIS_2003/F_TEXTOS_03/DL_314.htm. Acessado em 28 de jan de 2008. _____. Ministério da Agricultura. Decreto-Lei n.º 315 de 27 de novembro de 2003. Altera o Decreto-Lei n.º 276/2001, de 17 de Outubro, que estabelece as normas legais tendentes a pôr em aplicação em Portugal a Convenção Europeia para a Protecção dos Animais de Companhia. Disponível em: http://www.min- agricultura.pt/oportal/extcnt/docs/FOLDER/CA_LEGISLACAO/F_LEGIS_2003/F_TEXTOS_03/DL_315.htm. Acessado em 28 de jan de 2008. _____. Ministério da Educação. Centro de Desenvolvimento e Apoio Técnico à Educação – Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento. Programação Arquitetônica de Biotérios. Brasília, 1986. 225p. _____. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde – FUNASA. Diretrizes para Projetos Físicos de Unidades de Controle de Zoonoses e Fatores Biológicos de Risco.Brasília, 2003. 44p. ____. Decreto nº 3.450, de 1º de janeiro de 2000. Aprova o Estatuto e o quadro demonstrativo dos cargos em comissão e das funções gratificadas da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 maio 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto/D3450.htm. Acessado em 24 de jan de 2008. ____. Decreto nº 4.727, de 9 de junho de 2003. Aprova o Estatuto e o quadro demonstrativo dos cargos em comissão e das funções gratificadas da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 junho 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/decreto/2003/D4727.htm#art6 BOGO, Franscisca. Zoonoses Alerta sobre o Risco de Doenças transmitidas por Animais Sinantrópicos. 07 de novembro de 2006. Disponível em: http://www.varzeagrande.mt.gov.br/materias.php? cod=2545. Acessado em 24 de jan de 2008. REICHMANN, Maria de Lourdes et al. Manual Técnico do Instituto Pasteur. Orientação para Projetos de Centros de Controles de Zoonoses (CCZ). Instituto Pasteur. São Paulo – SP, 2000. 45p. RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Urbanismo. Superintendência de Projetos. Manual para Elaboração de Projetos de Edifícios de Saúde na Cidade do Rio de Janeiro.Rio de Janeiro, 1996. 120p. TAUSZ, Bruno. Saúde Animal. Disponível em: http://www.saudeanimal.com.br. Acessado em 24 de jan de 2008.
  • 30. Patrícia Marins Farias Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (2003) e pós-graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Católica do Salvador (2005). Atualmente, é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho da Universidade Federal da Bahia, trabalha como pesquisadora no GEA- hosp (Grupo de Estudos em Arquitetura e Engenharia Hospitalar) da Universidade Federal da Bahia e faz parte da cooperação técnica do SOMASUS - Sistema de Apoio à Elaboração de Projetos de Investimentos em Saúde. Contato: patimfarias@gmail.com