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Professor Adjunto – ESEF/UFPel

                                      Membro do:
                             European College of Sport Science
                       National Strength and Conditioning Research
          Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte GTT11 – Treinamento Esportivo
Grupo de Estudos e Pesquisas em Lutas, Artes Marciais e Modalidades de Combate – EEFE/USP
27 de novembro de 2011 - 13:00 - 14:30
3 meses ou mais
Competição principal

                                              Pico


                     Forma desportiva (2 meses)


     Grau de treinamento


Preparatório                    Competitivo            Transição



                                                Adaptado de Bompa (1989)
Nomenclatura
Norte americana/Européia Russa/Cubana
Pré-temporada           Preparatório Geral e Especial
Temporada               Competitivo
Fora de Temporada       Transição

      SESSÃO DE TREINO        Um treino
      UNIDADE DE TREINO       Um dia de treino(s)

      MICROCICLO        Período entre 7 e 14 dias
      MESOCICLO         Período entre 2 e 6 semanas
      MACROCICLO        Período entre 6 e 12 meses
Elaborar treinos sistemáticos
Direcionar o planejamento
Resultados desejados
Controle da carga de treino



                        GOMES (2002); MONTEIRO (2002); BOMPA (2002)
1)   Atendimento na recepção e reconhecimento da academia
2)   Apresentação dos professores e das suas qualidades
3)   Indicação e realização de Avaliação Física
4)   Conversa privada com o treinador
      –   Vontades, Desejos, Experiências passadas
5) Delineamento de objetivos
      –   “Eu quero” do aluno e visão do profissional
6) Prescrição do treino
      –   Ajuste de possibilidades, agenda de treino, gostos particulares
7) Acompanhamento
      –   Tem de haver nova conversa privada, pelo menos na 2ª, 4ª e 8ª semanas
8) Constatação (Reavaliação)
      –   Realizada depois de 12 semanas de treino (3 semanas)
Objetivos:




             Stone et al., 2000
Macrociclo
Mesociclo
Microciclo
Sessão de treino
“de trás pra frente”
Da competição para os dia de início!

   Meses de Treino (Macrociclo)
 SemanaSSS de Treino (Mesociclo)
   Semana de Treino (Microciclo)
   Dia de Treino (interferências)
     Sessão de Treino (ordem)
•Fase de Preparação Básica
•Fase de Preparação Específica
•Fase de Competição
•Fase de Transição
PREPARATÓRIO
       COMPETITIVO
        TRANSIÇÃO

      • Halterofilismo e Atletismo
 • Organização política como respaldo
• Períodos competitivos bem definidos
• Tipos de Mesociclos
•   Incorporação
•   Básico de desenvolvimento
•   Básico estabilizador
•   Específico de desenvolvimento
•   Específico estabilizador
•   Pré-competitivo
•   Competitivo
•   Transição
(Smith, 2003)
PRIMEIRO PASSO

•CONHECER OS OBJETIVOS DO ATLETA


–EMAGRECIMENTO ?
–AUMENTAR MASSA MUSCULAR ?
–DIMINUIR GORDURA E AUMENTAR MASSA MUSCULAR ?
–RECUPERAÇÃO DE LESÕES?
–COMPETIÇÕES DO CALENDÁRIO COMPETITIVO?
SEGUNDO PASSO

•CONHECER PERFIL DO ATLETA

–ANAMNESE CLÍNICA E FÍSICA;
–QUAIS EXERCÍCIOS TEM AFINIDADE;
–QUAIS PROGRAMAS DE EXERCÍCIO JÁ FEZ PARTE;
–QUAIS GOLPES MAIS USA E SUAS LIMITAÇÕES;
–QUAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-TÁTICAS
TERCEIRO PASSO


DEFINIR OS OBJETIVOS GERAIS E
ESPECIAIS EM RELAÇÃO
ÀS CAPACIDADES
FÍSICAS
QUARTO PASSO
 SELECIONAR OS TESTES QUE DEVERÃO
   SER APLICADOS COMO CONTROLE
                 (AVALIAÇÃO FÍSICA)
–ANTROPOMETRIA e COMPOSIÇÃO CORPORAL
–COMPONENTE AERÓBIO E ANAERÓBIO
–FORÇA DINÂMICA E ESTÁTICA
–POTÊNCIA MUSCULAR
–FLEXIBILIDADE
– TESTES ESPECÍFICOS DA MODALIDADE
QUINTO PASSO
IDENTIFICAR A DURAÇÃO DO MACRO, O NÚMERO DE MESOS,
 MICROS, AS SESSÕES DE TREINO, AS HORAS E OS MINUTOS
       EX. ATLETA IRÁ TREINAR 3 X NA SEMANA COM SESSÕES DE 1 HORA

 JAN   FEV MAR ABR      MAI   JUN   JUL   AGO   SET   OUT NOV DEZ
  X     X    OK    OK   OK    OK    OK    OK    OK    OK   OK   X




- MACROCICLO 1 MACRO 1              MACRO 2
   - 4 MESOS;
   - 16 MICROS;
   - 48 SESSÕES DE TREINO;
   - 48 HORAS;
   - 2880 MINUTOS (48 HORAS X 60MINUTOS
SEXTO PASSO


 DEFINIR O TEMPO DESTINADO PARA
           CADA PERÍODO
 MESES     MARÇO      ABRIL       MAIO     JUNHO
PERÍODOS           PREPARATÓRIO          TRANSITÓRIO
SÉTIMO PASSO


 DEFINIR O TEMPO DESTINADO PARA
             CADA FASE
 MESES     MARÇO           ABRIL      MAIO        JUNHO
PERÍODOS              PREPARATÓRIO              TRANSITÓRIO
 FASES             GERAL             ESPECIAL   MANUTENÇÃO
OITAVO PASSO


 DEFINIR O TEMPO E A CLASSIFICAÇÃO
       PARA CADA MESOCICLO
 MESES         MARÇO             ABRIL        MAIO          JUNHO
PERÍODOS                   PREPARATÓRIO                  TRANSITÓRIO
  FASES                BÁSICA               ESPECÍFICA   MANUTENÇÃO
MESOCICLO   INTRODUTÓRIO        DESENV. I   DESENV. II   ESTABILIZADOR
NONO PASSO


          CLASSIFICAR OS MICROCICLOS
  MESES          MARÇO             ABRIL                MAIO                 JUNHO
 PERÍODOS                     PREPARATÓRIO                              TRANSITÓRIO
  FASES                  BÁSICA                       ESPECÍFICA        MANUTENÇÃO
MESOCICLO    INTRODUTÓRIO         DESENV. I           DESENV. II        ESTABILIZADOR
 SEMANAS     1   2   3    4   5    6   7      8   9    10   11     12   13   14   15   16
  MICROS     C   E   E    E   O    E   O      E   O     O   O      E    C    E    E    E
PLANEJADOS
  MICROS
REALIZADOS
DÉCIMO PASSO
DEFINIR O GRAU DE IMPORTÂNCIA DAS CAPACIDADES EM CADA MESOCICLO E
                    CALCULAR O VOLUME EM TEMPO
    MESES                   MARÇO                    ABRIL                   MAIO                      JUNHO

  PERÍODOS                                        PREPARATÓRIO                                       TRANSITÓRIO
    FASES                                 BÁSICA                           ESPECÍFICA                MANUTENÇÃO
  MESOCICLO              INTRODUTÓRIO               DESENV. I              DESENV. II               ESTABILIZADOR
   SEMANAS           1      2         3   4   5      6         7   8   9    10        11   12   13     14        15   16
   MICROS           C       E        E    E   O      O         O   E   O    O         O    E    C      E         E    E
 PLANEJADOS
   MICROS
 REALIZADOS
                                **                       **                     ***                          *
FORÇA DINÂMICA
                                35%                      45%                     70%                        20%
                                **                       **                       *                          *
 MOBILIDADE
                                35%                      35%                     15%                        20%
                                **                        *                       *                        ***
 FLEXIBILIDADE
                                30%                      20%                     15%                        60%
    TOTAL                       100%                  100%                   100%                          100%

                 * Pouco importante ; * * Importante; * * * Muito Importante.
DÉCIMO SEGUNDO PASSO – ELABORAR A SEMANA DE TREINO




                            SESSÕES DE TREINO (5ª. SEMANA)
SEG   RESISTÊNCIA – 25’ corrida em esteira – método contínuo intervalado (3’- 140 BPM / 2’- 120 BPM)
      FORÇA – musculação - método alternado por segmento – 8 exercícios - 3x 15 rep com 65% de 1RM
      FLEXIBILIDADE - alongamento – método passivo estático - 6 exercícios principais grupamentos - 1x15”
QUA   RESISTÊNCIA – 25’ corrida em esteira – método contínuo intervalado (3’- 140 BPM / 2’- 120 BPM)
      FORÇA – musculação - método alternado por segmento – 6 exercícios - 3x 15 rep com 65% de 1RM
      FLEXIBILIDADE - alongamento – método passivo estático - 6 exercícios principais grupamentos - 1x15”
SEX   RESISTÊNCIA – 25’ corrida em esteira – método contínuo intervalado (3’- 140 BPM / 2’- 120 BPM)
      FORÇA – musculação - método alternado por segmento – 8 exercícios - 3x 15 rep com 65% de 1RM
      FLEXIBILIDADE - alongamento – método passivo estático - 6 exercícios principais grupamentos - 1x15”
10
     9
     8
     7
     6
     5
     4
     3
     2
     1
Semana 1 2 3        4     5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Meso Incorporação       Básico de Desenv. Básico Estabiliz. Específico Desenv Específico Estabil. Pré-competitivo Comp.



          Este modelo – Tradicional –
       atende a um número limitado de
             competições no ano.
Aplicações do Modelo Tradicional
 Iniciantes nas modalidades e atletas de níveis menores

   Aplicadas àqueles que estão retornando à prática
               - p.ex. Lesões desportivas

 Quando o calendário competitivo é curto
2009   2010
jan
fev            X
mar
abr
mai     X     XX
jun     X
 jul
ago
set     X
out
nov     X
dez     X
2007         2008
jan
fev                  X
mar     X
abr     X
mai                  X
jun     X3           X
 jul                 X
ago     X            X
            3
set     X
out
                2
nov    XX
            3
dez     X            X
2004     2005
jan
fev              X
mar     X        X
            2
abr     X
                     2
mai     X       XX
jun     X        X
 jul
ago             XX
set             X
out     X
nov     X        X
dez              X
MODELO DE FORÇA-POTÊNCIA (LINEAR)

             PERÍODOS DE:

   ADAPTAÇÃO ANATÔMICA
     1-3 x de 10-12 reps x 45-90 s

RESISTÊNCIA DE FORÇA          (HIPERTROFIA)
     1-4 x de 06-12 RM x 45-120 s

        FORÇA MÁXIMA
      1-4 x de 1-5 RM x 2-4 min

            POTÊNCIA
      1-4 x de 5-7 reps x 2-4 min
MODELO DE FORÇA-POTÊNCIA




  APLICAÇÃO NA SELEÇÃO DE JUDO DE CAMPINAS
 FEVEREIRO – JUNHO (JOGOS REGIONAIS - ATIBAIA)


FEVEREIRO Potência Aeróbia e RML
MARÇO    Capacidade Anaeróbia e Força
ABRIL    Capacidade Anaeróbia e Força
MAIO     Força, Potência Anaeróbia e Técnico-Tático
JUNHO    Potência Anaeróbia e Técnico-Tático
Proposta de Tschiene
Esquema estrutural de treinamento de altos
              rendimentos


     Objetiva manter um alto nível de
   rendimento durante todo ciclo anual


  Volume e intensidade altos todo tempo
Proposta de Tschiene
  Esse sistema prega que competições frequentes são
      excelentes para manter o condicionamento


O atleta deve manter uma alta capacidade rendimento ao
longo do ano esportivo, ao invés de construí-la, mantê-la
                   e depois perdê-la


    Por isso o autor preconiza intervalos profiláticos
   (recuperação ativa), assim o atleta descansa sem
                perder condicionamento
Proposta de Tschiene
Defendido por pesquisadores de grande influência
Manutenção de desempenhos regulares ao longo de temporadas mais
                            demoradas
 Apresenta maior flexibilidade e é mais adaptável às mudanças de
                            calendário




                                                         Haff, 2004
MODELO NÃO-LINEAR - RHEA
MODELO NÃO-LINEAR - RHEA
8 semanas
2 grupos de 7 atletas cada (26 8 anos)
      Linear
      Não-linear
2 treinos/semana

Espirometria (volume expirado, em ml)
Impulsão horizontal (em cm)
MODELO DAS CARGAS CONCENTRADAS
        YURI VERKOSHANSKY

                     PRESSUPOSTO:
    Com o aumento do nível de qualificação esportiva, a
     velocidade de aumento da função motora diminui.


Utilização de elevado volume de meios condicionantes
                de preparação especial


 Alteração profunda e prolongada na homeostase do
    organismo com redução dos índices funcionais
- Bloco A: Treino Concentrado
  - MicroEtapa A1 – Entre 4 e 6 semanas
      -Exercícios Técnicos Essenciais
      -Exercícios Poliarticulares
      -Saltabilidade Simples
  -MicroEtapa A2 – Entre 4 e 6 semanas
     -Cargas Concentradas em grande volume
     -Treinamentos de Choque
     -Saltos Profundos
     -Ligações técnicas complexas
  - MicroEtapa A3 – Entre 4 e 6 semanas
      -Cargas concentradas em menor volume e maior intensidade
      - Saltos de profundidade
      - Esforços específicos e “explosivos”
      - Interconexão para o Bloco B
- Bloco B: 4 a 8 semanas
  - Transferência Específica e Alta Intensidade
  - Coordenação e Técnica Desportiva c/ Grande Velocidade

- Bloco C: 8 a 12 semanas
  - Efeito Posterior Duradouro do Treinamento (EPDT)
  - Aperfeiçoamento técnico tático
  - Exercício de Força de Alta Intensidade e Escasso volume

      Interconexão entre os BLOCOS A, B e C



                 A              B             C
45 seg.
MODELO EM BLOCOS


              TAEKWONDO
              JOGOS REGIONAIS DE 2009 – SÃO ROQUE


      Força

  Pot. – CP

  Pot. – CL

Velocidade



                    Capacidade Anaeróbia   Potência Anaeróbia
EXEMPLO DE BLOCOS (Villani; Gesuale, 2003)




3 semanas para cada “orientação”:

     1) Resistência e Adaptação anatômica
     2) Força máxima
     3) Potência
     4) Técnica e rapidez
     5) Treino de resistência específica
EXEMPLOS DE BLOCOS - Muay Thai
         (Villani; Gesuale, 2003)
EXEMPLOS DE BLOCOS  Judô   (Rosa, 2008)
EXEMPLOS DE BLOCOS  Judô
                 SEGUNDO SEMESTRE DE 2009

Bloco A
       06/07 - 24/07 ==> Microetapa A1 (3 semanas)
       27/07 - 15/08 ==> Microetapa A2 (3 semanas)
       17/08 - 05/09 ==> Microetapa A3 (3 semanas)
Bloco B
       08/09 - 25/09 ==> 3 semanas
Bloco C
               28/09 –
               03/10 - Paulista Sênior
               05-18/10 - Jogos Abertos
               23-25/10 - Brasileiro Adulto
               07/11 - Absoluto por faixas
MODELO EM BLOCOS

              TAEKWONDO - 2011
       Campeonato Brasileiro de Taekwondo

      Força

  Pot. – CP

  Pot. – CL

Velocidade
Ok, venceu o brasileiro

“Eu me senti menos potente”

“As regras mudaram”

“Agora temos o sistema de ranquemento”

“Sei que estou com baixa aptidão...”

Daqui 4 semanas tenho     (que ganhar)   Copa do Brasil
Copa do Brasil – Fortaleza
  Dias 13 e 14 de agosto
       Hoje é 25 de julho

SE ELE NÃO ESTÁ SUPLEMENTANDO COM CREATINA, COMEÇAR AGORA.
5g por dia, 30’ pré treino de força, sem interromper e sem fase de saturação.
                           TKD 2ª, 3ª e 5ª feiras
              Treino de “Musculação” A e B, em dias diferentes
II Convenção de Artes Marciais e Esportes de Combate
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II Convenção de Artes Marciais e Esportes de Combate
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II Convenção de Artes Marciais e Esportes de Combate

  • 1. Professor Adjunto – ESEF/UFPel Membro do: European College of Sport Science National Strength and Conditioning Research Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte GTT11 – Treinamento Esportivo Grupo de Estudos e Pesquisas em Lutas, Artes Marciais e Modalidades de Combate – EEFE/USP
  • 2. 27 de novembro de 2011 - 13:00 - 14:30
  • 3. 3 meses ou mais
  • 4.
  • 5. Competição principal Pico Forma desportiva (2 meses) Grau de treinamento Preparatório Competitivo Transição Adaptado de Bompa (1989)
  • 6. Nomenclatura Norte americana/Européia Russa/Cubana Pré-temporada Preparatório Geral e Especial Temporada Competitivo Fora de Temporada Transição SESSÃO DE TREINO  Um treino UNIDADE DE TREINO  Um dia de treino(s) MICROCICLO Período entre 7 e 14 dias MESOCICLO Período entre 2 e 6 semanas MACROCICLO Período entre 6 e 12 meses
  • 7. Elaborar treinos sistemáticos Direcionar o planejamento Resultados desejados Controle da carga de treino GOMES (2002); MONTEIRO (2002); BOMPA (2002)
  • 8. 1) Atendimento na recepção e reconhecimento da academia 2) Apresentação dos professores e das suas qualidades 3) Indicação e realização de Avaliação Física 4) Conversa privada com o treinador – Vontades, Desejos, Experiências passadas 5) Delineamento de objetivos – “Eu quero” do aluno e visão do profissional 6) Prescrição do treino – Ajuste de possibilidades, agenda de treino, gostos particulares 7) Acompanhamento – Tem de haver nova conversa privada, pelo menos na 2ª, 4ª e 8ª semanas 8) Constatação (Reavaliação) – Realizada depois de 12 semanas de treino (3 semanas)
  • 9. Objetivos: Stone et al., 2000
  • 10.
  • 12. “de trás pra frente” Da competição para os dia de início! Meses de Treino (Macrociclo) SemanaSSS de Treino (Mesociclo) Semana de Treino (Microciclo) Dia de Treino (interferências) Sessão de Treino (ordem)
  • 13.
  • 14. •Fase de Preparação Básica •Fase de Preparação Específica •Fase de Competição •Fase de Transição
  • 15. PREPARATÓRIO COMPETITIVO TRANSIÇÃO • Halterofilismo e Atletismo • Organização política como respaldo • Períodos competitivos bem definidos
  • 16.
  • 17.
  • 18. • Tipos de Mesociclos • Incorporação • Básico de desenvolvimento • Básico estabilizador • Específico de desenvolvimento • Específico estabilizador • Pré-competitivo • Competitivo • Transição
  • 20.
  • 21. PRIMEIRO PASSO •CONHECER OS OBJETIVOS DO ATLETA –EMAGRECIMENTO ? –AUMENTAR MASSA MUSCULAR ? –DIMINUIR GORDURA E AUMENTAR MASSA MUSCULAR ? –RECUPERAÇÃO DE LESÕES? –COMPETIÇÕES DO CALENDÁRIO COMPETITIVO?
  • 22. SEGUNDO PASSO •CONHECER PERFIL DO ATLETA –ANAMNESE CLÍNICA E FÍSICA; –QUAIS EXERCÍCIOS TEM AFINIDADE; –QUAIS PROGRAMAS DE EXERCÍCIO JÁ FEZ PARTE; –QUAIS GOLPES MAIS USA E SUAS LIMITAÇÕES; –QUAIS CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-TÁTICAS
  • 23. TERCEIRO PASSO DEFINIR OS OBJETIVOS GERAIS E ESPECIAIS EM RELAÇÃO ÀS CAPACIDADES FÍSICAS
  • 24. QUARTO PASSO SELECIONAR OS TESTES QUE DEVERÃO SER APLICADOS COMO CONTROLE (AVALIAÇÃO FÍSICA) –ANTROPOMETRIA e COMPOSIÇÃO CORPORAL –COMPONENTE AERÓBIO E ANAERÓBIO –FORÇA DINÂMICA E ESTÁTICA –POTÊNCIA MUSCULAR –FLEXIBILIDADE – TESTES ESPECÍFICOS DA MODALIDADE
  • 25. QUINTO PASSO IDENTIFICAR A DURAÇÃO DO MACRO, O NÚMERO DE MESOS, MICROS, AS SESSÕES DE TREINO, AS HORAS E OS MINUTOS EX. ATLETA IRÁ TREINAR 3 X NA SEMANA COM SESSÕES DE 1 HORA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ X X OK OK OK OK OK OK OK OK OK X - MACROCICLO 1 MACRO 1 MACRO 2 - 4 MESOS; - 16 MICROS; - 48 SESSÕES DE TREINO; - 48 HORAS; - 2880 MINUTOS (48 HORAS X 60MINUTOS
  • 26. SEXTO PASSO DEFINIR O TEMPO DESTINADO PARA CADA PERÍODO MESES MARÇO ABRIL MAIO JUNHO PERÍODOS PREPARATÓRIO TRANSITÓRIO
  • 27. SÉTIMO PASSO DEFINIR O TEMPO DESTINADO PARA CADA FASE MESES MARÇO ABRIL MAIO JUNHO PERÍODOS PREPARATÓRIO TRANSITÓRIO FASES GERAL ESPECIAL MANUTENÇÃO
  • 28. OITAVO PASSO DEFINIR O TEMPO E A CLASSIFICAÇÃO PARA CADA MESOCICLO MESES MARÇO ABRIL MAIO JUNHO PERÍODOS PREPARATÓRIO TRANSITÓRIO FASES BÁSICA ESPECÍFICA MANUTENÇÃO MESOCICLO INTRODUTÓRIO DESENV. I DESENV. II ESTABILIZADOR
  • 29. NONO PASSO CLASSIFICAR OS MICROCICLOS MESES MARÇO ABRIL MAIO JUNHO PERÍODOS PREPARATÓRIO TRANSITÓRIO FASES BÁSICA ESPECÍFICA MANUTENÇÃO MESOCICLO INTRODUTÓRIO DESENV. I DESENV. II ESTABILIZADOR SEMANAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 MICROS C E E E O E O E O O O E C E E E PLANEJADOS MICROS REALIZADOS
  • 30. DÉCIMO PASSO DEFINIR O GRAU DE IMPORTÂNCIA DAS CAPACIDADES EM CADA MESOCICLO E CALCULAR O VOLUME EM TEMPO MESES MARÇO ABRIL MAIO JUNHO PERÍODOS PREPARATÓRIO TRANSITÓRIO FASES BÁSICA ESPECÍFICA MANUTENÇÃO MESOCICLO INTRODUTÓRIO DESENV. I DESENV. II ESTABILIZADOR SEMANAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 MICROS C E E E O O O E O O O E C E E E PLANEJADOS MICROS REALIZADOS ** ** *** * FORÇA DINÂMICA 35% 45% 70% 20% ** ** * * MOBILIDADE 35% 35% 15% 20% ** * * *** FLEXIBILIDADE 30% 20% 15% 60% TOTAL 100% 100% 100% 100% * Pouco importante ; * * Importante; * * * Muito Importante.
  • 31. DÉCIMO SEGUNDO PASSO – ELABORAR A SEMANA DE TREINO SESSÕES DE TREINO (5ª. SEMANA) SEG RESISTÊNCIA – 25’ corrida em esteira – método contínuo intervalado (3’- 140 BPM / 2’- 120 BPM) FORÇA – musculação - método alternado por segmento – 8 exercícios - 3x 15 rep com 65% de 1RM FLEXIBILIDADE - alongamento – método passivo estático - 6 exercícios principais grupamentos - 1x15” QUA RESISTÊNCIA – 25’ corrida em esteira – método contínuo intervalado (3’- 140 BPM / 2’- 120 BPM) FORÇA – musculação - método alternado por segmento – 6 exercícios - 3x 15 rep com 65% de 1RM FLEXIBILIDADE - alongamento – método passivo estático - 6 exercícios principais grupamentos - 1x15” SEX RESISTÊNCIA – 25’ corrida em esteira – método contínuo intervalado (3’- 140 BPM / 2’- 120 BPM) FORÇA – musculação - método alternado por segmento – 8 exercícios - 3x 15 rep com 65% de 1RM FLEXIBILIDADE - alongamento – método passivo estático - 6 exercícios principais grupamentos - 1x15”
  • 32. 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 Meso Incorporação Básico de Desenv. Básico Estabiliz. Específico Desenv Específico Estabil. Pré-competitivo Comp. Este modelo – Tradicional – atende a um número limitado de competições no ano.
  • 33. Aplicações do Modelo Tradicional  Iniciantes nas modalidades e atletas de níveis menores  Aplicadas àqueles que estão retornando à prática - p.ex. Lesões desportivas  Quando o calendário competitivo é curto
  • 34. 2009 2010 jan fev X mar abr mai X XX jun X jul ago set X out nov X dez X
  • 35. 2007 2008 jan fev X mar X abr X mai X jun X3 X jul X ago X X 3 set X out 2 nov XX 3 dez X X
  • 36. 2004 2005 jan fev X mar X X 2 abr X 2 mai X XX jun X X jul ago XX set X out X nov X X dez X
  • 37.
  • 38.
  • 39. MODELO DE FORÇA-POTÊNCIA (LINEAR) PERÍODOS DE: ADAPTAÇÃO ANATÔMICA  1-3 x de 10-12 reps x 45-90 s RESISTÊNCIA DE FORÇA (HIPERTROFIA)  1-4 x de 06-12 RM x 45-120 s FORÇA MÁXIMA  1-4 x de 1-5 RM x 2-4 min POTÊNCIA  1-4 x de 5-7 reps x 2-4 min
  • 40. MODELO DE FORÇA-POTÊNCIA APLICAÇÃO NA SELEÇÃO DE JUDO DE CAMPINAS FEVEREIRO – JUNHO (JOGOS REGIONAIS - ATIBAIA) FEVEREIRO Potência Aeróbia e RML MARÇO Capacidade Anaeróbia e Força ABRIL Capacidade Anaeróbia e Força MAIO Força, Potência Anaeróbia e Técnico-Tático JUNHO Potência Anaeróbia e Técnico-Tático
  • 41.
  • 42. Proposta de Tschiene Esquema estrutural de treinamento de altos rendimentos Objetiva manter um alto nível de rendimento durante todo ciclo anual Volume e intensidade altos todo tempo
  • 43. Proposta de Tschiene Esse sistema prega que competições frequentes são excelentes para manter o condicionamento O atleta deve manter uma alta capacidade rendimento ao longo do ano esportivo, ao invés de construí-la, mantê-la e depois perdê-la Por isso o autor preconiza intervalos profiláticos (recuperação ativa), assim o atleta descansa sem perder condicionamento
  • 45.
  • 46. Defendido por pesquisadores de grande influência Manutenção de desempenhos regulares ao longo de temporadas mais demoradas Apresenta maior flexibilidade e é mais adaptável às mudanças de calendário Haff, 2004
  • 49. 8 semanas 2 grupos de 7 atletas cada (26 8 anos) Linear Não-linear 2 treinos/semana Espirometria (volume expirado, em ml) Impulsão horizontal (em cm)
  • 50.
  • 51.
  • 52. MODELO DAS CARGAS CONCENTRADAS YURI VERKOSHANSKY PRESSUPOSTO: Com o aumento do nível de qualificação esportiva, a velocidade de aumento da função motora diminui. Utilização de elevado volume de meios condicionantes de preparação especial Alteração profunda e prolongada na homeostase do organismo com redução dos índices funcionais
  • 53. - Bloco A: Treino Concentrado - MicroEtapa A1 – Entre 4 e 6 semanas -Exercícios Técnicos Essenciais -Exercícios Poliarticulares -Saltabilidade Simples -MicroEtapa A2 – Entre 4 e 6 semanas -Cargas Concentradas em grande volume -Treinamentos de Choque -Saltos Profundos -Ligações técnicas complexas - MicroEtapa A3 – Entre 4 e 6 semanas -Cargas concentradas em menor volume e maior intensidade - Saltos de profundidade - Esforços específicos e “explosivos” - Interconexão para o Bloco B
  • 54.
  • 55.
  • 56. - Bloco B: 4 a 8 semanas - Transferência Específica e Alta Intensidade - Coordenação e Técnica Desportiva c/ Grande Velocidade - Bloco C: 8 a 12 semanas - Efeito Posterior Duradouro do Treinamento (EPDT) - Aperfeiçoamento técnico tático - Exercício de Força de Alta Intensidade e Escasso volume Interconexão entre os BLOCOS A, B e C A B C
  • 57.
  • 59.
  • 60. MODELO EM BLOCOS TAEKWONDO JOGOS REGIONAIS DE 2009 – SÃO ROQUE Força Pot. – CP Pot. – CL Velocidade Capacidade Anaeróbia Potência Anaeróbia
  • 61. EXEMPLO DE BLOCOS (Villani; Gesuale, 2003) 3 semanas para cada “orientação”: 1) Resistência e Adaptação anatômica 2) Força máxima 3) Potência 4) Técnica e rapidez 5) Treino de resistência específica
  • 62. EXEMPLOS DE BLOCOS - Muay Thai (Villani; Gesuale, 2003)
  • 63. EXEMPLOS DE BLOCOS  Judô (Rosa, 2008)
  • 64. EXEMPLOS DE BLOCOS  Judô SEGUNDO SEMESTRE DE 2009 Bloco A 06/07 - 24/07 ==> Microetapa A1 (3 semanas) 27/07 - 15/08 ==> Microetapa A2 (3 semanas) 17/08 - 05/09 ==> Microetapa A3 (3 semanas) Bloco B 08/09 - 25/09 ==> 3 semanas Bloco C 28/09 – 03/10 - Paulista Sênior 05-18/10 - Jogos Abertos 23-25/10 - Brasileiro Adulto 07/11 - Absoluto por faixas
  • 65.
  • 66. MODELO EM BLOCOS TAEKWONDO - 2011 Campeonato Brasileiro de Taekwondo Força Pot. – CP Pot. – CL Velocidade
  • 67.
  • 68. Ok, venceu o brasileiro “Eu me senti menos potente” “As regras mudaram” “Agora temos o sistema de ranquemento” “Sei que estou com baixa aptidão...” Daqui 4 semanas tenho (que ganhar) Copa do Brasil
  • 69. Copa do Brasil – Fortaleza Dias 13 e 14 de agosto Hoje é 25 de julho SE ELE NÃO ESTÁ SUPLEMENTANDO COM CREATINA, COMEÇAR AGORA. 5g por dia, 30’ pré treino de força, sem interromper e sem fase de saturação. TKD 2ª, 3ª e 5ª feiras Treino de “Musculação” A e B, em dias diferentes