SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  263
Urgências e Trauma
Fabrício Tavares Mendonça TEA/TSA
Definição de Urgência e Risco
Procedimento de emergência: aquele que a vida
ou um membro está ameaçado; há tempo
limitado ou ausente para avaliação clinica
suplementar; tipicamente < 6 h.
Procedimento de urgência: pode haver tempo
para avaliação clinica limitada, geralmente
quando a vida ou um membro está ameaçado;
tipicamente > 6h e < 24 h
Fleisher LA, et al. 2014 ACC/AHA Perioperative Guideline
Vane, LA e Silva ED. Reposição Volêmica, Transfusão Peroperatória e Monitorização.Atualização em Anestesiologia, volume 15, SAESP. Ed. Manole. 2013.
CONDUTA ANESTESICA
Avaliação Pré-Anestésica
O que vc deve pensar ?
Paciente
Condições
Pré-
Existentes
Urgência
Cirúrgica
Mecanismo
do
Trauma
Avaliação Pré-Anestésica
O que vc deve fazer ?
Estratificar o Risco
ATLS
A
B
C
E
D
• Via aérea permeável
• Estabilização cervical
• Exposição/busca por
deformidades
• Exames Comple-
mentares
• Hipotensão >>
Sangramento
• Reposição Fluidos
• Aquecimento
• Ventilação
• Gases
• Raio X de Tx
• Alterações Neuro
• ECG
• Pupilas
• Défcit
Sensitivo/Motor
Faixa Etária
?
Doenças
Coexistentes
?
Estômago
Cheio
?
Gestante
?
Intoxicação
Exógena
?
Choque
Hipoperfusão
?
Fatores relacionados ao paciente
Condições Cirúrgicas de Urgência
Complicações durante
internação
Compartimentais/
Isquêmicas Queimaduras
Inflamatórias/
Infecciosas
Hemorrágicas
Mecanismo do Trauma
Mecanismo do Trauma
Trauma de tórax
• Lesões penetrantes
– Aberto
• Lesões contusas  desaceleração
– Fratura de costelas  Tórax instável
– Hemo/Pneumotórax
Trauma Cranioencefálico – TCE
• Fratura
• Contusão
• Hematoma
Mecanismo do Trauma
Mecanismo do Trauma
Trauma Cardíaco
• Penetrantes  rara sobrevivência
• Contuso
– Ruptura pericárdica  Tamponamento
– Lesão de estruturas  CONTUSAO CARDIACA
Mecanismo do Trauma
Trauma abdominal
• Contuso  Baço, fígado, rins e visceras oca
• Penetrante …
Trauma de extremidades …
Manejo Intraoperatório
Estratégias de manejo da via aérea
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Como vc induziria anestesia ?
Um homem de 61 anos apresenta feridas
perfurocortantes no abdome, hemitorax
esquerdo e crânio. Os sinais vitais sao: PA 85x60
mmHg, FC 130, FR 32 irpm. Ele foi levado a S.O
para laparotomia exploradora.
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008.
www.cambridge.org/9780521870580
(Tiopental)
Diminui cortisol  supressão adrenal
Alguns defendem reposição de 100 mg de
hidrocortisona 8/8 h
Há também taxas significativas de InsA nos grupos de controle não tratados com
etomidato.
No contexto da doença crítica e comprometimento hemodinâmico, a estabilidade
cardiovascular de etomidato continua a ser o principal atrativo. No entanto, há fortes indícios de
que outros agentes, tais como a cetamina, podem oferecer tal estabilidade com condições de
intubação comparáveis.
Apesar de vários relatos sugerem uma associação positiva com a mortalidade, não há
causalidade conclusivo em trauma ou pacientes de emergência hipotensos que receberam uma
dose única de indução de etomidato.
Consecutive patients were eligible if they had
received an induction agent for endotracheal
intubation within the first 48 hours of septic
shock onset
Todos os pacientes receberam hidrocortisona
Um bolus intravenoso de 50 mg de hidrocortisona foi
administrado a cada 6 horas, começando dentro das
primeiras 12 horas de choque séptico, durante pelo
menos 5 dias, de acordo com a reversão de choque.
Os pacientes foram agrupados como os que
receberam etomidate para intubação (coorte
etomidato) versus aqueles indivíduos que
receberam outro hipnótico (coorte não etomidato).
Methods:
• Retrospective review of all major adult trauma patients who required intubation at
the QEII HSC in Halifax since 2000
Results:
• A total of 315 patients were included. Patients receiving etomidate were similar to
those who did not, including ISS and preintubation blood pressure. There was no
difference in ICU LOS, hospital LOS, or ventilation-free days.
• Twenty-eight-day mortality was higher in the etomidate group (20.0% v. 10.8%, p =
0.04).
Conclusion:
• Administration of etomidate for emergency intubation in the trauma patient may
be associated with increased mortality. Etomidate should be used with caution in
trauma patients requiring intubation. The risk-benefit of etomidate use in this
patient population requires further investigation
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Manejo Intraoperatório
Como vc manteria anestesia ?
Um homem de 61 anos apresenta feridas
perfurocortantes no abdome, hemitorax
esquerdo e crânio. Os sinais vitais sao: PA 85x60
mmHg, FC 130, FR 32 irpm. Ele foi levado a S.O
para laparotomia exploradora.
Como vc manteria anestesia ?
Assim que se conseguir estabilização
hemodinâmica, agentes anestésicos devem ser
cuidadosamente titulados, evitando-se
hipotensão:
• Sedativos  amnésia  assim que possível
• Opióides titulados
• Inalatórios em baixas concentrações
Manejo Intraoperatório
Choque no Trauma
Definição
Choque no Trauma
Diagnóstico e monitorização
Hipoperfusão
Hemorrágico
Obstrutivo
Neurogênico
Cardiogênico
Distributivo
Choque no Trauma  Diag Etiológico
Morte Celular DMOS
Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 55 (2): 179-196, abr.-jun. 2011
Diagnóstico  Manifestações
Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 55 (2): 179-196, abr.-jun. 2011
Diagnóstico  Avaliação
Complementar
Manejo Intraoperatório
Um homem de 61 anos apresenta feridas
perfurocortantes no abdome, hemitorax
esquerdo e crânio. Os sinais vitais sao: PA 85x60
mmHg, FC 130, FR 32 irpm. Ele foi levado a S.O
para laparotomia exploradora.
Como vc monitorizaria ?
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press,
2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press,
2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press,
2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press,
2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press,
2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press,
2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press,
2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press,
2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press,
2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Manejo Intraoperatório
Reposição Volêmica
REPOSIÇÃO VOLÊMICA
Como?
Qual
fluido?
Quanto?
“Não convém a gente levantar
escândalo de começo, só aos poucos
é que o escuro fica claro.”
Grande Sertão: Veredas
Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008.
www.cambridge.org/9780521870580
Pressão arterial e perfusão de órgãos
Manter a PS em torno de 90 mmHg ou PAM em
torno de 60-65 mmHg é suficientemente útil
para manter a perfusão tecidual e de órgãos
vitais sem gerar o risco de aumentar
hemorragias
Vane, LA e Silva ED. Reposição Volêmica, Transfusão Peroperatória e Monitorização.Atualização em Anestesiologia, volume 15, SAESP. Ed. Manole. 2013.
PAM de 60-80 mmHg, tendendo ao limite superior nos casos de TCE e/ou TRM
Treatment Choices for Fluid
Management
Fluid Management
Crystalloid Colloid
Synthetic
balanced
BalancedUnbalanced Natural
Sodium Chloride
0.9%
Plasma-Lyte
Ringer’s Lactate
Ringer’s Acetate
Hartmann’s
HES
Gelatin
Human Albumin
Different fluids with different modes of action, and different side effects
HES
Dextran
Gelatin
Synthetic
unbalanced
Cristalóides Isotônicos
Nesse cenário, o Ringer-Lactato continua tendo
papel de destaque no tratamento do choque,
principalmente em virtude da similaridade de
eletrólitos com o plasma.
Vane, LA e Silva ED. Reposição Volêmica, Transfusão Peroperatória e Monitorização.Atualização em Anestesiologia, volume 15, SAESP. Ed. Manole. 2013.
Cristalóides Isotônicos
Nesse cenário, o Ringer-Lactato continua tendo
papel de destaque no tratamento do choque,
principalmente em virtude da similaridade de
eletrólitos com o plasma.
Vane, LA e Silva ED. Reposição Volêmica, Transfusão Peroperatória e Monitorização.Atualização em Anestesiologia, volume 15, SAESP. Ed. Manole. 2013.
• Reduz a viscosidade sanguínea  otimizar perfusão
• RL  auxílio no tamponamento sistêmico dos acidóticos
Cristalóides Isotônicos
Nesse cenário, o Ringer-Lactato continua tendo
papel de destaque no tratamento do choque,
principalmente em virtude da similaridade de
eletrólitos com o plasma.
Vane, LA e Silva ED. Reposição Volêmica, Transfusão Peroperatória e Monitorização.Atualização em Anestesiologia, volume 15, SAESP. Ed. Manole. 2013.
• Reduz a viscosidade sanguínea  otimizar perfusão
• RL  auxílio no tamponamento sistêmico dos acidóticos
Solução Fisiológica a 0,9% é uma alternativa aceitavel,
principalmente se houver TCE associado; mas a
hipercloremia deve ser evitada.
Acidose dilucional hiperclorêmica
• Alteração renal
– Vasoconstrição renal
– Aumento da resistência vascular renal
– Diminuição da filtração glomerular
– Diminuição do excesso de base
– Aumento no tempo de início da diurese
• 4266 surgical patients who developed post op
hyperchloremia
• Propensity matched with 4266 who did not
• Groups were well matched with minimal
differences
• Anesth Analg 2013;117:412–21Anesth Analg 2013;117:412–21
2–21 Anesth Analg 2013;117:41
CUIDADO !!!!!
Ringer Lactato
• Mais próximo ao plasma: evita distúrbio
eletrolítico iatrogênico
– K: cuidado hipercalemia
– Ca: citrato anti-coagulantes
– Lactato: hiperlactatemia risco acidose respiratória
• Hipotônico
– Menor osmolaridade: inibe ADH
– Melhor débito urinário
– Cuidado com edema cerebral
Ringer Lactato
• Mistura racêmica
– Isomero D: < adesão neutrófilos
• < adesão neutrófilos
• < adesão plaquatas
• < expressão genes mediadores inflamação
– Isomero L
• Proteção imunológica
Ringer lactato X solução salina
Ringer lactato X solução salina
Ringer lactato X solução salina
Plasma-lyteR
•Physiologically balanced, containing sodium, potassium, magnesium and chloride but no calcium
•Contains the bicarbonate precursors acetate and gluconate
Renal Results:
Chowdhury/Lobo Study
NaCl 0.9% significantly reduced renal blood flow, renal cortical tissue
perfusion, urine output, and significantly increased time to first void vs.
Plasma-Lyte
1. Chowdhury et al. Annals of Surgery July 2012, 256(1): 18-24
Time to First Void (P=0.006) Total Volume (P=0.002)
Plasma-Lyte 90 min. 833 mL
NaCl 0.9% 142 min 533 mL
Normal Saline vs Plasma-Lyte in
Abdominal Surgical Patients: Shaw et al
– Retrospective cohort study
(Premier database)
– Major abdominal surgery
– Patients either received saline
or Plasma-Lyte
Shaw AD, et al. Ann Surg. 2012 May; 255(5):821-9. *Major morbidity: respiratory
failure, cardiac complications, major gastrointestinal dysfunction, infectious
complications, and acute renal failure. **Minor complications: Gastrointestinal
dysfunction and electrolyte disturbances
Major Open Abdominal Surgery
467,131 cases
Received Balanced Fluid
(Plasma-Lyte) During
Hospitalization
9,905 cases
Received Balanced Fluid on
Procedure Date
8,285 cases
Only Balanced Fluid on
Procedure Date
926 cases
Balanced Fluid Cohort
926 cases
Received 0.9% Saline During
Hospitalization
346,901 cases
Received 0.9% Saline on
Procedure Date
262,904 cases
Only 0.9% Saline on Procedure
Date
30,994 cases
3:1 Propensity Match
0.9% Saline Cohort
2,778 cases
Risk Adjusted Outcomes: Shaw Study
Patients who received Plasma-Lyte:
– Received less total fluid 1.7 L vs 2.0 L (p<0.001)
– Less likely to be transfused 1.8% vs 11.5% (p<0.001)
• Less blood if transfused 2.7 U vs 2.9 U (p=0.005)
– Fewer days on the ventilator 2.5 d vs 3.0 d (p<0.001)
– Fewer major infections 5.5% vs 8.2% (p<0.001)
– Less likely to be dialyzed 1.0% vs 4.8% (p<0.001)
Large scale observational data support pre-clinical and small trial data:
Plasma-Lyte results in less fluid use, fewer complications and less risk of
acute kidney injury compared with saline
1. Shaw AD, et al. Major complications, mortality, and resource utilization after open abdominal surgery: 0.9% saline compared to Plasma-Lyte. Ann
Surg. 2012 May; 255(5):821-9.
Acidosis interventions: Shaw Study
0
5
10
15
20
25
Buffers Blood transfusion ABG Lactic Acid Dialysis
Percent
Plasma-Lyte Saline
*
* P<0.05
+ P<.001
1. Shaw AD, et al., Ann Surg. 2012 May; 255(5):821-9.
1. Shaw AD, et al., Ann Surg. 2012 May; 255(5):821-9.
* P<0.05
+ P<.001
Saline Hipertônica
NaCl 7,5%
Colóides
?
Albumina
• Apresentações: 20% hiperoncótica
– Transporta para intravascular 5x volume
• Alto custo
• Grande efeito “farmacocinético”
• Pequeno efeito “farmacodinâmico”
• Indicações
– Hipovolemia intra-operatória ???
– Grandes queimados ???
– Cirurgias hepáticas ??? >40% ressecção ?
– Cirróticos: peritonite, paracentese volumosa, S. hepato-renal
– Peritoniectomias
 Pacientes com TCE  tendência pior prog
TCE
SAFE  N Engl J Med 2007; 357:874-84.
Aumento da mortalidade no grupo albumina
N = 400
TCE
Rev bras ter intensiva 2011
Uso de albumina humana em pacientes graves:
controversias e recomendacoes
ESTUDO ALIAS  INICIO 2006
Gelatinas
• Atualmente existem 3 tipos de gelatinas:
– As oxipoligelinas  Hisocel® e Polisocel ®
– As com cadeias de uréia  Haemacel ®
– As gelatinas succiniladas  Gelafundin®
• Menor incidência de reações anafiláticas
Expansão por 3 horas
Expande 80% volume infundido
Duração média 2,5hs
Após 1 hora apenas 50% na circulação
• As gelatinas são colóides sintéticos com boa
performance hemodinâmica e poucos efeitos
colaterais sobre o rim, o sistema imunológico
e a coagulação.
• No entanto, seu uso permanece restrito pelo
receio quanto as reações anafiláticas  0,1-
0,6%
CUIDADO Mais fibrinólise, elevação da amilase
HES - 6% hidroxietilamido + NaCl 0,9%
VOLUVEN®
• Alta permanência no intravascular é
muito mais duradoura que a dos
cristalóides.
• Principal problema  coagulopatia.
• A anafilaxia é um fenômeno raro.
Com freqüência, aumentos nos níveis séricos da amilase
têm sido relatados, podendo atingir até o triplo dos
valores de referência, sem no entanto ter-se observado
quaisquer alterações na função pancreática
Amidos – hidroxietilamidos (HEA)
• Produz diurese osmótica
– Débito urinário: reflete perfusão renal e não volume
plasmático
• Anafilaxia : usar dose teste 10-20ml
• Altera coagulação: < plaquetas, > TTPA, >TP, <adesão
• coágulo, < fator VIII
• Função renal: diurese hiperoncótica = lesão tubular
• Prurido: pode durar 10 meses
• MONITORAR COAGULAÇÃO E FUNÇÃO RENAL
• NÃO USAR POPULAÇÃO DE RISCO
Cristalóides x Colóides
Alemanha  42 pacientes prospectivamente randomizados
Inglaterra  Revisão
Holanda  67 pacientes  prospectivamente randomizados
Alemanha  66 pacientes prospectivamente randomizados
Métodos: Neste estudo randômico e controlado, 48 pacientes agendados para
artroplastia de quadril com raquianestesia foram alocados em dois grupos: 24
receberam uma pré-carga de HES 130/0,4 (15 mL.kg-1) e 24 receberam uma pré-carga
de solução de Ringer lactato (30 mL. kg-1) antes da cirurgia
Resultados: A transfusão de hemácias foi necessária em 17% dos pacientes do grupo HES e em
46% dos pacientes do grupo Ringer lactato (p = 0,029). Infecções pós-operatórias foram
observadas com mais frequência no grupo de Ringer lactato (17%) em comparação com o grupo
HES (0), p = 0,037.
INTERVENTIONS Colloids(n=1414; gelatins, dextrans, hydroxyethylstarches, or 4% or20% of
albumin) or crystalloids (n = 1443; isotonic or hypertonic saline or Ringer lactate solution) for all
fluid interventions other than fluid maintenance throughout the ICU stay.
JAMA. 2013;310(17):1809-1817.
In the crystalloids group, about 86% of patients were resuscitated with isotonic saline and about 17% with
buffered solutions. In the colloids group, about 70% of patients received hydroxyethyl starches and about
35% received gela- tins. These features are in keeping with routine practices in the participating countries.
JAMA. 2013;310(17):1809-1817.
• Resultados conflitantes
• 456 estudos que selecionou 19 trabalhos pequenos não encontrou
aumento de mortalidade ou IRenal.
• Recomendação dos HES em pacientes cirúrgicos?
• Maioria dos estudos demonstrando ausência de benefícios.
• Autores concluíram não haver recomendação em continuar uso HES 6%.
Lancet 2012; 380: 1059−1065
Br J Anaesth 2011; 107: 693−702.
the CRYSTMAS study. Crit Care 2012; 16: R94.
The CRISTAL randomized trial. JAMA 2013; 310: 1809−1817.
Anesthesiology 2013; 118: 387−394.
Anesth Analg 2013; 166: 35−48.
O quanto repor ?: Restritivo x Liberal
• Estudo observacional com 479
pacientes cirúrgicos de alto risco.
• BH >2000ml associado a complicações
neurológicas, respiratórias e CVs.
• Maiores taxas de infecção.
• Maior tempo de ventilação mecânica e
terapia intensiva.
• Associação entre balanço positivo e
mortalidade em pacientes cirúrgicos.
N = 156
O que não fazer
O Endotélio vascular
saudável é revertido
pelo glicocálix. Essa
camada externa à
membrana celular,
formada por uma rede
frouxa de carboidratos
que recobre a
membrana plasmática,
tem função de:
Repor volume indiscriminadamente lava o glicocálix, piorando a microcirculação, afetando
diretamente a resposta inflamatória e piorando as trocas sangue/tecido.
Estratégia guiada por metas
LIBERAL RESTRITIVO
Terapia
individualizada
guiada por
metas
www.anesthesia-analgesia.org
March 2012 • Volume 114 • Number 3
Pneumonia
Edema pulmonar
Tempo de internação
Tempo de internação
Mortalidade
Mortalidade
JAMA. 2014;311(21):2181-2190. doi:10.1001/jama.2014.5305
Date of download: 4/23/2015
Copyright © 2015 American Medical
Association. All rights reserved.
From: Effect of a Perioperative, Cardiac Output–Guided Hemodynamic Therapy Algorithm on Outcomes
Following Major Gastrointestinal Surgery: A Randomized Clinical Trial and Systematic Review
JAMA. 2014;311(21):2181-2190. doi:10.1001/jama.2014.5305
Cumulative Incidence of Mortality Up to 180 Days After Surgery Using a Cardiac Output–Guided Hemodynamic Therapy Algorithm
Intervention vs Usual Care
Figure Legend:
From: Effect of a Perioperative, Cardiac Output–Guided Hemodynamic Therapy Algorithm on Outcomes
Following Major Gastrointestinal Surgery: A Randomized Clinical Trial and Systematic Review
JAMA. 2014;311(21):2181-2190. doi:10.1001/jama.2014.5305
Meta-analysis of Number of Patients Developing Complications After Surgery
• Revisão da literatura usando MEDLINE, EMBASE e Cochrane (ate set 2013).
• 14 estudos (961 participantes).
• GDFT reduziu a morbimortalidade PO.
• ↓ infecções, complicações cardiacas e abdominais.
• ↓ permanência no CTI.
• Parâmetros dinâmicos podem representar alternativa para guiar a
reposição de fluidos no perioperatório.
COMO? Avaliar parâmetros
Parâmetros de avaliação da
pré-carga e volemia
• PVC
• POP
• Diâmetro diastólico final VE
• ∆ PP > 13%
Cannesson at all
Anesthesiology 2011;115:231–41.
Perfusão tissular
• Lactato
• Déficit de base
• SvO2
• SvcO2
Uso clínico – responsividade volêmica
Anesth Analg 2009;108:513–7
Uso clínico – responsividade volêmica
SARA
Lesões do SNC
Traumatismos cranioencefálicos estão presentes
em mais de 50% dos politraumas e a hipotensão
é sabidamente nociva nessas condições, com
aumento da morbimortalidade.
Vane, LA e Silva ED. Reposição Volêmica, Transfusão Peroperatória e Monitorização.Atualização em Anestesiologia, volume 15, SAESP. Ed. Manole. 2013.
Lesões do SNC
Balancear a reposição volêmica é mandatório
nessas situações, permitindo a perfusão da
medula e do encéfalo sem aumentar
excessivamente a PA a ponto de causar ou
reativar focos de sangramento.
Esse objetivo geralmente é alcançado com PAS
acima de 90 mmHg, ou seja, quando há pulso
radial palpável.
Vane, LA e Silva ED. Reposição Volêmica, Transfusão Peroperatória e Monitorização.Atualização em Anestesiologia, volume 15, SAESP. Ed. Manole. 2013.
Journal of Anaesthesiology, Clinical Pharmacology, 29(3), 299–302.
Journal of Anaesthesiology, Clinical Pharmacology, 29(3), 299–302.
TCE esta associado a IRA em 9-23%
Amidos estão associados com o aumento das chances de IRA e diálise
no paciente critico e aumento da mortalidade nesse cenário
Os colóides não parecem ser o fluido de escolha para o paciente com
TCE
?
From: Effect of Erythropoietin and Transfusion Threshold on Neurological Recovery After Traumatic Brain
Injury: A Randomized Clinical Trial
JAMA. 2014;312(1):36-47. doi:10.1001/jama.2014.6490
 78 A 144
SEPSE
Hydroxyethyl Starch 130/0.42 versus Ringer's
Acetate in Severe Sepsis
Conclusions
Patients with severe sepsis assigned to fluid
resuscitation with HES 130/0.42 had an
increased risk of death at day 90 and were
more likely to require renal-replacement
therapy, as compared with those receiving
Ringer's acetate. (Funded by the Danish
Research Council and others; 6S
ClinicalTrials.gov number, NCT00962156.)
This article was published on June 27, 2012,
and updated on July 12, 2012, at NEJM.org.
800 pacientes 
200 morreram no grupo
Coloide vs 170 no grupo ringer
Intensive Care Med (2013) 39:165–228
EGDT
Choque Hemorrágico
• Controle precoce  evitar coagulopatia e trombocitopenia, e reduzir o
uso de hemoderivados
• Uso limitado de cristaloides  evita prevenir coagulopatia dilucional
• Uso limitado de SF 0,9%  evitar acidose adicional
• Ressuscitação hipotensiva  PAS entre 80 e 100 mmHg
• Uso precoce de plasma, plaquetas e concentrado de hemácias
• Fibrinogênio > 150 mg/dl
• Tromboelastograma  ******
• Uso restrito de hemoderivados
• Concentrado de hemácias  hemoglobina < 7 g/dl
• Normovolemia com cristalóides mais colóides
?
N = 300, e o estudo foi feito em pacientes que se recusaram a receber sangue !!!
Então, qual a
alternativa ?
• Hemoblogina de 7 mg/dl
• Fibrinogenio de 200 mg/dl ou Fibtem > 9
• Plaquetas de 50.000 (TCE 100.000)
• Calcio, pH e temperatura normais
• Acido Tranexamico
• TP, TTPA e INR
RISCOS DAS TRANSFUSAO
• Reacoes por incompatibilidade
• Reacoes transfusionais agudas e tardias
• Imunossupressao
• Transmissao de infeccoes (infeccoes bacterianas, virais e prions)
• Doenca do enxerto versus hospedeiro
• Imunomodulacao
• Resposta inflamatoria sistemica
• Complicacoes metabolicas (acidose, hiperpotassemia, hipotermia)
• Lesao de reserva ou estocagem
• TRALI
• Sobrecarga circulatoria relacionada a transfusao (TACO)
• Aumento da morbimortalidade em pacientes clinicos e cirurgicos
Conduta Anestésica Baseada em
Metas
Conduta Anestésica Baseada em
Metas
Conduta Anestésica Baseada em
Metas
Coagulopatia
Manuseio da Coagulopatia
PFC, plaquetas, crioprecipitado, complexo
protrombinico e fatorVIIr parecem ser o
principal tratamento da coagulopatia
relacionada ao trauma. A terapia deve ser
dirigida por metas e proporcional, equilibrando
o uso de hemocomponentes
www.sadif.com.br

Contenu connexe

Tendances

Prevenção de queimaduras
Prevenção de queimadurasPrevenção de queimaduras
Prevenção de queimadurasPajolin
 
Síntese e técnicas sutura 2013
Síntese e técnicas sutura 2013Síntese e técnicas sutura 2013
Síntese e técnicas sutura 2013Guilherme Terra
 
Trauma abdominal final
Trauma abdominal finalTrauma abdominal final
Trauma abdominal finalIvanTramujas
 
Traumatologia Buco Maxilo Facial 2013
Traumatologia Buco Maxilo Facial 2013Traumatologia Buco Maxilo Facial 2013
Traumatologia Buco Maxilo Facial 2013Guilherme Terra
 
1 -avalilçao pre´-operatória odontologia
1  -avalilçao pre´-operatória odontologia1  -avalilçao pre´-operatória odontologia
1 -avalilçao pre´-operatória odontologiaJose Carlos Carlos Melo
 
Anatomia do sistema urínário
Anatomia do sistema urínárioAnatomia do sistema urínário
Anatomia do sistema urínárioUrovideo.org
 
Complicações, sucessos e
Complicações, sucessos eComplicações, sucessos e
Complicações, sucessos eClaudio Fleig
 
Instrumental cirurgico
Instrumental cirurgicoInstrumental cirurgico
Instrumental cirurgicoUPA Fortaleza
 
Materiais cirurgicos
Materiais cirurgicosMateriais cirurgicos
Materiais cirurgicosSofiakrokoch
 
Aula de Seios da face
Aula de Seios da faceAula de Seios da face
Aula de Seios da faceradiomed
 
Via aérea dificil
Via aérea dificilVia aérea dificil
Via aérea dificilAnestesiador
 

Tendances (20)

Cavidades nasais e seios perinasais
Cavidades nasais e seios perinasaisCavidades nasais e seios perinasais
Cavidades nasais e seios perinasais
 
Estudo de caso tce
Estudo de caso tceEstudo de caso tce
Estudo de caso tce
 
Fios cirurgicos
Fios cirurgicosFios cirurgicos
Fios cirurgicos
 
Prevenção de queimaduras
Prevenção de queimadurasPrevenção de queimaduras
Prevenção de queimaduras
 
Apresentação trauma
Apresentação traumaApresentação trauma
Apresentação trauma
 
Aneurismas cerebrais
Aneurismas cerebraisAneurismas cerebrais
Aneurismas cerebrais
 
Síntese e técnicas sutura 2013
Síntese e técnicas sutura 2013Síntese e técnicas sutura 2013
Síntese e técnicas sutura 2013
 
Trauma abdominal final
Trauma abdominal finalTrauma abdominal final
Trauma abdominal final
 
Traumatologia Buco Maxilo Facial 2013
Traumatologia Buco Maxilo Facial 2013Traumatologia Buco Maxilo Facial 2013
Traumatologia Buco Maxilo Facial 2013
 
1 -avalilçao pre´-operatória odontologia
1  -avalilçao pre´-operatória odontologia1  -avalilçao pre´-operatória odontologia
1 -avalilçao pre´-operatória odontologia
 
Semiologia Cardiovascular
Semiologia CardiovascularSemiologia Cardiovascular
Semiologia Cardiovascular
 
Aula Coxartrose e Artroplastia total do quadril
Aula  Coxartrose e Artroplastia total do quadril Aula  Coxartrose e Artroplastia total do quadril
Aula Coxartrose e Artroplastia total do quadril
 
Anatomia do sistema urínário
Anatomia do sistema urínárioAnatomia do sistema urínário
Anatomia do sistema urínário
 
Complicações, sucessos e
Complicações, sucessos eComplicações, sucessos e
Complicações, sucessos e
 
Instrumental cirurgico
Instrumental cirurgicoInstrumental cirurgico
Instrumental cirurgico
 
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UTI
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UTIAVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UTI
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UTI
 
Materiais cirurgicos
Materiais cirurgicosMateriais cirurgicos
Materiais cirurgicos
 
Conceitos Iniciais da Ortopedia
Conceitos Iniciais da OrtopediaConceitos Iniciais da Ortopedia
Conceitos Iniciais da Ortopedia
 
Aula de Seios da face
Aula de Seios da faceAula de Seios da face
Aula de Seios da face
 
Via aérea dificil
Via aérea dificilVia aérea dificil
Via aérea dificil
 

En vedette

Urgencias neonatales quirurgicas
Urgencias neonatales quirurgicasUrgencias neonatales quirurgicas
Urgencias neonatales quirurgicasanestesiahsb
 
Politica Nacional de Urgencias
Politica Nacional de UrgenciasPolitica Nacional de Urgencias
Politica Nacional de UrgenciasValderi Ferreira
 
Cuidados de Enfermagem no Trauma abdominal
 Cuidados de Enfermagem no Trauma abdominal  Cuidados de Enfermagem no Trauma abdominal
Cuidados de Enfermagem no Trauma abdominal Gilberto de Jesus
 
Cap. 36 Hemostasia y coagulación
Cap. 36 Hemostasia y coagulaciónCap. 36 Hemostasia y coagulación
Cap. 36 Hemostasia y coagulaciónRoosevelt Malla
 
Evaluación y manejo inicial del paciente politraumatizado
Evaluación y manejo inicial del paciente politraumatizadoEvaluación y manejo inicial del paciente politraumatizado
Evaluación y manejo inicial del paciente politraumatizadodr.lucy
 
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasAssistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasresenfe2013
 
Carro de Emergência
Carro de EmergênciaCarro de Emergência
Carro de Emergênciaresenfe2013
 
Neumotórax y Hemotórax
Neumotórax y HemotóraxNeumotórax y Hemotórax
Neumotórax y HemotóraxEquipoURG
 
Manejo inicial del politraumatizado ATLS
Manejo inicial del politraumatizado ATLSManejo inicial del politraumatizado ATLS
Manejo inicial del politraumatizado ATLSEduardo Velasco
 

En vedette (14)

Urgencias neonatales quirurgicas
Urgencias neonatales quirurgicasUrgencias neonatales quirurgicas
Urgencias neonatales quirurgicas
 
Exposição 06 Proposta Rede Região Macrorregião Sudeste
Exposição 06 Proposta Rede Região Macrorregião SudesteExposição 06 Proposta Rede Região Macrorregião Sudeste
Exposição 06 Proposta Rede Região Macrorregião Sudeste
 
Politica Nacional de Urgencias
Politica Nacional de UrgenciasPolitica Nacional de Urgencias
Politica Nacional de Urgencias
 
urgencia_e_emergencia
urgencia_e_emergenciaurgencia_e_emergencia
urgencia_e_emergencia
 
Dobutamina
DobutaminaDobutamina
Dobutamina
 
Cartilha Urgência e Emergência
Cartilha Urgência e EmergênciaCartilha Urgência e Emergência
Cartilha Urgência e Emergência
 
Cuidados de Enfermagem no Trauma abdominal
 Cuidados de Enfermagem no Trauma abdominal  Cuidados de Enfermagem no Trauma abdominal
Cuidados de Enfermagem no Trauma abdominal
 
Cap. 36 Hemostasia y coagulación
Cap. 36 Hemostasia y coagulaciónCap. 36 Hemostasia y coagulación
Cap. 36 Hemostasia y coagulación
 
Evaluación y manejo inicial del paciente politraumatizado
Evaluación y manejo inicial del paciente politraumatizadoEvaluación y manejo inicial del paciente politraumatizado
Evaluación y manejo inicial del paciente politraumatizado
 
Politraumatismo
PolitraumatismoPolitraumatismo
Politraumatismo
 
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasAssistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
 
Carro de Emergência
Carro de EmergênciaCarro de Emergência
Carro de Emergência
 
Neumotórax y Hemotórax
Neumotórax y HemotóraxNeumotórax y Hemotórax
Neumotórax y Hemotórax
 
Manejo inicial del politraumatizado ATLS
Manejo inicial del politraumatizado ATLSManejo inicial del politraumatizado ATLS
Manejo inicial del politraumatizado ATLS
 

Similaire à Urgências e Trauma: Procedimentos de Emergência e Urgência, Monitorização e Reposição Volêmica

UFMT 2021 2022.pdf
UFMT 2021 2022.pdfUFMT 2021 2022.pdf
UFMT 2021 2022.pdfBrian Tc
 
Hrav-trauma esplenico revisão
Hrav-trauma esplenico revisãoHrav-trauma esplenico revisão
Hrav-trauma esplenico revisãoLee James Ramos
 
Aneurisma dissecante da aorta
Aneurisma dissecante da aortaAneurisma dissecante da aorta
Aneurisma dissecante da aortasebastiaomoises
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioJumooca
 
Cardiopatias congênitas e gravidez
Cardiopatias congênitas e gravidezCardiopatias congênitas e gravidez
Cardiopatias congênitas e gravidezgisa_legal
 
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?Márcio Borges
 
Banner atresia tricuspide final
Banner atresia tricuspide   finalBanner atresia tricuspide   final
Banner atresia tricuspide finalgisa_legal
 
DATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
DATVVPP no HPP - 29 anos de experienciaDATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
DATVVPP no HPP - 29 anos de experienciagisa_legal
 
Drenagem anomala total das veias pulmonares
Drenagem anomala total das veias pulmonaresDrenagem anomala total das veias pulmonares
Drenagem anomala total das veias pulmonaresgisa_legal
 
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr com marfan
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr  com marfanAvaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr  com marfan
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr com marfangisa_legal
 
Avaliação pré-operatória.pptx
Avaliação pré-operatória.pptxAvaliação pré-operatória.pptx
Avaliação pré-operatória.pptxraylandias
 
TRALI - Lesão pulmonar aguda associada à transfusão
TRALI - Lesão pulmonar aguda associada à transfusãoTRALI - Lesão pulmonar aguda associada à transfusão
TRALI - Lesão pulmonar aguda associada à transfusãoMayara Rodrigues
 
Constrição fetal do canal arterial após autouso materno de propianato de
Constrição fetal do canal arterial após autouso materno de propianato deConstrição fetal do canal arterial após autouso materno de propianato de
Constrição fetal do canal arterial após autouso materno de propianato degisa_legal
 
Trabajo cardiología
Trabajo cardiologíaTrabajo cardiología
Trabajo cardiologíaGema FL
 

Similaire à Urgências e Trauma: Procedimentos de Emergência e Urgência, Monitorização e Reposição Volêmica (20)

UFMT 2021 2022.pdf
UFMT 2021 2022.pdfUFMT 2021 2022.pdf
UFMT 2021 2022.pdf
 
RCP
RCPRCP
RCP
 
rcp.pdf
rcp.pdfrcp.pdf
rcp.pdf
 
Hrav-trauma esplenico revisão
Hrav-trauma esplenico revisãoHrav-trauma esplenico revisão
Hrav-trauma esplenico revisão
 
Aneurisma dissecante da aorta
Aneurisma dissecante da aortaAneurisma dissecante da aorta
Aneurisma dissecante da aorta
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
 
Cardiopatias congênitas e gravidez
Cardiopatias congênitas e gravidezCardiopatias congênitas e gravidez
Cardiopatias congênitas e gravidez
 
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
 
Banner atresia tricuspide final
Banner atresia tricuspide   finalBanner atresia tricuspide   final
Banner atresia tricuspide final
 
Síndrome Coronariana Aguda
Síndrome Coronariana AgudaSíndrome Coronariana Aguda
Síndrome Coronariana Aguda
 
DATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
DATVVPP no HPP - 29 anos de experienciaDATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
DATVVPP no HPP - 29 anos de experiencia
 
Drenagem anomala total das veias pulmonares
Drenagem anomala total das veias pulmonaresDrenagem anomala total das veias pulmonares
Drenagem anomala total das veias pulmonares
 
Pca em RNPT
Pca em RNPTPca em RNPT
Pca em RNPT
 
Hemorragia Pós Parto
Hemorragia Pós PartoHemorragia Pós Parto
Hemorragia Pós Parto
 
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr com marfan
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr  com marfanAvaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr  com marfan
Avaliação clínico cardiológica e eco sequencial em cr com marfan
 
Avaliação pré-operatória.pptx
Avaliação pré-operatória.pptxAvaliação pré-operatória.pptx
Avaliação pré-operatória.pptx
 
TRALI - Lesão pulmonar aguda associada à transfusão
TRALI - Lesão pulmonar aguda associada à transfusãoTRALI - Lesão pulmonar aguda associada à transfusão
TRALI - Lesão pulmonar aguda associada à transfusão
 
Constrição fetal do canal arterial após autouso materno de propianato de
Constrição fetal do canal arterial após autouso materno de propianato deConstrição fetal do canal arterial após autouso materno de propianato de
Constrição fetal do canal arterial após autouso materno de propianato de
 
Trabajo cardiología
Trabajo cardiologíaTrabajo cardiología
Trabajo cardiología
 
exames
examesexames
exames
 

Plus de Fabricio Mendonca

Avaliação pré anestésica 2017
Avaliação pré anestésica 2017Avaliação pré anestésica 2017
Avaliação pré anestésica 2017Fabricio Mendonca
 
Anestesia para revascularização do miocárdio 2017
Anestesia para revascularização do miocárdio 2017Anestesia para revascularização do miocárdio 2017
Anestesia para revascularização do miocárdio 2017Fabricio Mendonca
 
Anestesia para revascularização do miocárdio 2016
Anestesia para revascularização do miocárdio 2016Anestesia para revascularização do miocárdio 2016
Anestesia para revascularização do miocárdio 2016Fabricio Mendonca
 
Avaliação pré anestésica 2016
Avaliação pré anestésica 2016Avaliação pré anestésica 2016
Avaliação pré anestésica 2016Fabricio Mendonca
 
Cuidados no paciente asmático e abordagem do broncoespasmo
Cuidados no paciente asmático e abordagem do broncoespasmoCuidados no paciente asmático e abordagem do broncoespasmo
Cuidados no paciente asmático e abordagem do broncoespasmoFabricio Mendonca
 
Betabloqueadores e anestesia
Betabloqueadores e anestesiaBetabloqueadores e anestesia
Betabloqueadores e anestesiaFabricio Mendonca
 
Avaliação pré anestésica 2015
Avaliação pré anestésica 2015Avaliação pré anestésica 2015
Avaliação pré anestésica 2015Fabricio Mendonca
 
Anestesia para revascularização do miocárdio 2015
Anestesia para revascularização do miocárdio 2015Anestesia para revascularização do miocárdio 2015
Anestesia para revascularização do miocárdio 2015Fabricio Mendonca
 

Plus de Fabricio Mendonca (12)

Equipamentos 2017
Equipamentos 2017Equipamentos 2017
Equipamentos 2017
 
Avaliação pré anestésica 2017
Avaliação pré anestésica 2017Avaliação pré anestésica 2017
Avaliação pré anestésica 2017
 
Anestesia para revascularização do miocárdio 2017
Anestesia para revascularização do miocárdio 2017Anestesia para revascularização do miocárdio 2017
Anestesia para revascularização do miocárdio 2017
 
Plataforma brasil
Plataforma brasilPlataforma brasil
Plataforma brasil
 
Anestesia para revascularização do miocárdio 2016
Anestesia para revascularização do miocárdio 2016Anestesia para revascularização do miocárdio 2016
Anestesia para revascularização do miocárdio 2016
 
Avaliação pré anestésica 2016
Avaliação pré anestésica 2016Avaliação pré anestésica 2016
Avaliação pré anestésica 2016
 
Metodologia científica
Metodologia científicaMetodologia científica
Metodologia científica
 
Hipotermia 2015
Hipotermia 2015Hipotermia 2015
Hipotermia 2015
 
Cuidados no paciente asmático e abordagem do broncoespasmo
Cuidados no paciente asmático e abordagem do broncoespasmoCuidados no paciente asmático e abordagem do broncoespasmo
Cuidados no paciente asmático e abordagem do broncoespasmo
 
Betabloqueadores e anestesia
Betabloqueadores e anestesiaBetabloqueadores e anestesia
Betabloqueadores e anestesia
 
Avaliação pré anestésica 2015
Avaliação pré anestésica 2015Avaliação pré anestésica 2015
Avaliação pré anestésica 2015
 
Anestesia para revascularização do miocárdio 2015
Anestesia para revascularização do miocárdio 2015Anestesia para revascularização do miocárdio 2015
Anestesia para revascularização do miocárdio 2015
 

Dernier

Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaCristianodaRosa5
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfAlberto205764
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxLeonardoSauro1
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 

Dernier (9)

Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e AnatomiaPrimeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
Primeiros Socorros - Sinais vitais e Anatomia
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdfPrurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
Prurigo. Dermatologia. Patologia UEM17B2.pdf
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsxAULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
AULA DE ERROS radiologia odontologia.ppsx
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 

Urgências e Trauma: Procedimentos de Emergência e Urgência, Monitorização e Reposição Volêmica

  • 1. Urgências e Trauma Fabrício Tavares Mendonça TEA/TSA
  • 2.
  • 3. Definição de Urgência e Risco Procedimento de emergência: aquele que a vida ou um membro está ameaçado; há tempo limitado ou ausente para avaliação clinica suplementar; tipicamente < 6 h. Procedimento de urgência: pode haver tempo para avaliação clinica limitada, geralmente quando a vida ou um membro está ameaçado; tipicamente > 6h e < 24 h Fleisher LA, et al. 2014 ACC/AHA Perioperative Guideline
  • 4. Vane, LA e Silva ED. Reposição Volêmica, Transfusão Peroperatória e Monitorização.Atualização em Anestesiologia, volume 15, SAESP. Ed. Manole. 2013.
  • 8. Avaliação Pré-Anestésica O que vc deve fazer ? Estratificar o Risco
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. ATLS A B C E D • Via aérea permeável • Estabilização cervical • Exposição/busca por deformidades • Exames Comple- mentares • Hipotensão >> Sangramento • Reposição Fluidos • Aquecimento • Ventilação • Gases • Raio X de Tx • Alterações Neuro • ECG • Pupilas • Défcit Sensitivo/Motor
  • 14. Condições Cirúrgicas de Urgência Complicações durante internação Compartimentais/ Isquêmicas Queimaduras Inflamatórias/ Infecciosas Hemorrágicas
  • 15.
  • 17.
  • 18. Mecanismo do Trauma Trauma de tórax • Lesões penetrantes – Aberto • Lesões contusas  desaceleração – Fratura de costelas  Tórax instável – Hemo/Pneumotórax
  • 19. Trauma Cranioencefálico – TCE • Fratura • Contusão • Hematoma Mecanismo do Trauma
  • 20. Mecanismo do Trauma Trauma Cardíaco • Penetrantes  rara sobrevivência • Contuso – Ruptura pericárdica  Tamponamento – Lesão de estruturas  CONTUSAO CARDIACA
  • 21. Mecanismo do Trauma Trauma abdominal • Contuso  Baço, fígado, rins e visceras oca • Penetrante … Trauma de extremidades …
  • 23.
  • 24. Estratégias de manejo da via aérea
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 30. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40. Como vc induziria anestesia ? Um homem de 61 anos apresenta feridas perfurocortantes no abdome, hemitorax esquerdo e crânio. Os sinais vitais sao: PA 85x60 mmHg, FC 130, FR 32 irpm. Ele foi levado a S.O para laparotomia exploradora.
  • 41.
  • 42. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580 (Tiopental)
  • 43. Diminui cortisol  supressão adrenal Alguns defendem reposição de 100 mg de hidrocortisona 8/8 h
  • 44.
  • 45. Há também taxas significativas de InsA nos grupos de controle não tratados com etomidato. No contexto da doença crítica e comprometimento hemodinâmico, a estabilidade cardiovascular de etomidato continua a ser o principal atrativo. No entanto, há fortes indícios de que outros agentes, tais como a cetamina, podem oferecer tal estabilidade com condições de intubação comparáveis. Apesar de vários relatos sugerem uma associação positiva com a mortalidade, não há causalidade conclusivo em trauma ou pacientes de emergência hipotensos que receberam uma dose única de indução de etomidato.
  • 46. Consecutive patients were eligible if they had received an induction agent for endotracheal intubation within the first 48 hours of septic shock onset Todos os pacientes receberam hidrocortisona
  • 47. Um bolus intravenoso de 50 mg de hidrocortisona foi administrado a cada 6 horas, começando dentro das primeiras 12 horas de choque séptico, durante pelo menos 5 dias, de acordo com a reversão de choque.
  • 48. Os pacientes foram agrupados como os que receberam etomidate para intubação (coorte etomidato) versus aqueles indivíduos que receberam outro hipnótico (coorte não etomidato).
  • 49.
  • 50. Methods: • Retrospective review of all major adult trauma patients who required intubation at the QEII HSC in Halifax since 2000 Results: • A total of 315 patients were included. Patients receiving etomidate were similar to those who did not, including ISS and preintubation blood pressure. There was no difference in ICU LOS, hospital LOS, or ventilation-free days. • Twenty-eight-day mortality was higher in the etomidate group (20.0% v. 10.8%, p = 0.04). Conclusion: • Administration of etomidate for emergency intubation in the trauma patient may be associated with increased mortality. Etomidate should be used with caution in trauma patients requiring intubation. The risk-benefit of etomidate use in this patient population requires further investigation
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 56. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 57. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 59. Como vc manteria anestesia ? Um homem de 61 anos apresenta feridas perfurocortantes no abdome, hemitorax esquerdo e crânio. Os sinais vitais sao: PA 85x60 mmHg, FC 130, FR 32 irpm. Ele foi levado a S.O para laparotomia exploradora.
  • 60. Como vc manteria anestesia ? Assim que se conseguir estabilização hemodinâmica, agentes anestésicos devem ser cuidadosamente titulados, evitando-se hipotensão: • Sedativos  amnésia  assim que possível • Opióides titulados • Inalatórios em baixas concentrações
  • 63.
  • 64. Choque no Trauma Diagnóstico e monitorização
  • 66. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 55 (2): 179-196, abr.-jun. 2011 Diagnóstico  Manifestações
  • 67. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 55 (2): 179-196, abr.-jun. 2011 Diagnóstico  Avaliação Complementar
  • 69. Um homem de 61 anos apresenta feridas perfurocortantes no abdome, hemitorax esquerdo e crânio. Os sinais vitais sao: PA 85x60 mmHg, FC 130, FR 32 irpm. Ele foi levado a S.O para laparotomia exploradora. Como vc monitorizaria ?
  • 70.
  • 71. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 72. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 73. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 74. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 75. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 76. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 77. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 78. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 79. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 80. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 86. REPOSIÇÃO VOLÊMICA Como? Qual fluido? Quanto? “Não convém a gente levantar escândalo de começo, só aos poucos é que o escuro fica claro.” Grande Sertão: Veredas
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91. Charles E. SMITH ed. Trauma Anesthesia. Cambridge University Press, 2008. www.cambridge.org/9780521870580
  • 92. Pressão arterial e perfusão de órgãos Manter a PS em torno de 90 mmHg ou PAM em torno de 60-65 mmHg é suficientemente útil para manter a perfusão tecidual e de órgãos vitais sem gerar o risco de aumentar hemorragias Vane, LA e Silva ED. Reposição Volêmica, Transfusão Peroperatória e Monitorização.Atualização em Anestesiologia, volume 15, SAESP. Ed. Manole. 2013. PAM de 60-80 mmHg, tendendo ao limite superior nos casos de TCE e/ou TRM
  • 93.
  • 94. Treatment Choices for Fluid Management Fluid Management Crystalloid Colloid Synthetic balanced BalancedUnbalanced Natural Sodium Chloride 0.9% Plasma-Lyte Ringer’s Lactate Ringer’s Acetate Hartmann’s HES Gelatin Human Albumin Different fluids with different modes of action, and different side effects HES Dextran Gelatin Synthetic unbalanced
  • 95.
  • 96.
  • 97. Cristalóides Isotônicos Nesse cenário, o Ringer-Lactato continua tendo papel de destaque no tratamento do choque, principalmente em virtude da similaridade de eletrólitos com o plasma. Vane, LA e Silva ED. Reposição Volêmica, Transfusão Peroperatória e Monitorização.Atualização em Anestesiologia, volume 15, SAESP. Ed. Manole. 2013.
  • 98. Cristalóides Isotônicos Nesse cenário, o Ringer-Lactato continua tendo papel de destaque no tratamento do choque, principalmente em virtude da similaridade de eletrólitos com o plasma. Vane, LA e Silva ED. Reposição Volêmica, Transfusão Peroperatória e Monitorização.Atualização em Anestesiologia, volume 15, SAESP. Ed. Manole. 2013. • Reduz a viscosidade sanguínea  otimizar perfusão • RL  auxílio no tamponamento sistêmico dos acidóticos
  • 99. Cristalóides Isotônicos Nesse cenário, o Ringer-Lactato continua tendo papel de destaque no tratamento do choque, principalmente em virtude da similaridade de eletrólitos com o plasma. Vane, LA e Silva ED. Reposição Volêmica, Transfusão Peroperatória e Monitorização.Atualização em Anestesiologia, volume 15, SAESP. Ed. Manole. 2013. • Reduz a viscosidade sanguínea  otimizar perfusão • RL  auxílio no tamponamento sistêmico dos acidóticos Solução Fisiológica a 0,9% é uma alternativa aceitavel, principalmente se houver TCE associado; mas a hipercloremia deve ser evitada.
  • 100.
  • 101.
  • 102. Acidose dilucional hiperclorêmica • Alteração renal – Vasoconstrição renal – Aumento da resistência vascular renal – Diminuição da filtração glomerular – Diminuição do excesso de base – Aumento no tempo de início da diurese
  • 103. • 4266 surgical patients who developed post op hyperchloremia • Propensity matched with 4266 who did not • Groups were well matched with minimal differences • Anesth Analg 2013;117:412–21Anesth Analg 2013;117:412–21
  • 104. 2–21 Anesth Analg 2013;117:41
  • 106. Ringer Lactato • Mais próximo ao plasma: evita distúrbio eletrolítico iatrogênico – K: cuidado hipercalemia – Ca: citrato anti-coagulantes – Lactato: hiperlactatemia risco acidose respiratória • Hipotônico – Menor osmolaridade: inibe ADH – Melhor débito urinário – Cuidado com edema cerebral
  • 107. Ringer Lactato • Mistura racêmica – Isomero D: < adesão neutrófilos • < adesão neutrófilos • < adesão plaquatas • < expressão genes mediadores inflamação – Isomero L • Proteção imunológica
  • 108. Ringer lactato X solução salina
  • 109. Ringer lactato X solução salina
  • 110. Ringer lactato X solução salina
  • 111. Plasma-lyteR •Physiologically balanced, containing sodium, potassium, magnesium and chloride but no calcium •Contains the bicarbonate precursors acetate and gluconate
  • 112. Renal Results: Chowdhury/Lobo Study NaCl 0.9% significantly reduced renal blood flow, renal cortical tissue perfusion, urine output, and significantly increased time to first void vs. Plasma-Lyte 1. Chowdhury et al. Annals of Surgery July 2012, 256(1): 18-24 Time to First Void (P=0.006) Total Volume (P=0.002) Plasma-Lyte 90 min. 833 mL NaCl 0.9% 142 min 533 mL
  • 113. Normal Saline vs Plasma-Lyte in Abdominal Surgical Patients: Shaw et al – Retrospective cohort study (Premier database) – Major abdominal surgery – Patients either received saline or Plasma-Lyte Shaw AD, et al. Ann Surg. 2012 May; 255(5):821-9. *Major morbidity: respiratory failure, cardiac complications, major gastrointestinal dysfunction, infectious complications, and acute renal failure. **Minor complications: Gastrointestinal dysfunction and electrolyte disturbances Major Open Abdominal Surgery 467,131 cases Received Balanced Fluid (Plasma-Lyte) During Hospitalization 9,905 cases Received Balanced Fluid on Procedure Date 8,285 cases Only Balanced Fluid on Procedure Date 926 cases Balanced Fluid Cohort 926 cases Received 0.9% Saline During Hospitalization 346,901 cases Received 0.9% Saline on Procedure Date 262,904 cases Only 0.9% Saline on Procedure Date 30,994 cases 3:1 Propensity Match 0.9% Saline Cohort 2,778 cases
  • 114. Risk Adjusted Outcomes: Shaw Study Patients who received Plasma-Lyte: – Received less total fluid 1.7 L vs 2.0 L (p<0.001) – Less likely to be transfused 1.8% vs 11.5% (p<0.001) • Less blood if transfused 2.7 U vs 2.9 U (p=0.005) – Fewer days on the ventilator 2.5 d vs 3.0 d (p<0.001) – Fewer major infections 5.5% vs 8.2% (p<0.001) – Less likely to be dialyzed 1.0% vs 4.8% (p<0.001) Large scale observational data support pre-clinical and small trial data: Plasma-Lyte results in less fluid use, fewer complications and less risk of acute kidney injury compared with saline 1. Shaw AD, et al. Major complications, mortality, and resource utilization after open abdominal surgery: 0.9% saline compared to Plasma-Lyte. Ann Surg. 2012 May; 255(5):821-9.
  • 115. Acidosis interventions: Shaw Study 0 5 10 15 20 25 Buffers Blood transfusion ABG Lactic Acid Dialysis Percent Plasma-Lyte Saline * * P<0.05 + P<.001 1. Shaw AD, et al., Ann Surg. 2012 May; 255(5):821-9. 1. Shaw AD, et al., Ann Surg. 2012 May; 255(5):821-9. * P<0.05 + P<.001
  • 119.
  • 120.
  • 121.
  • 122. Albumina • Apresentações: 20% hiperoncótica – Transporta para intravascular 5x volume • Alto custo • Grande efeito “farmacocinético” • Pequeno efeito “farmacodinâmico” • Indicações – Hipovolemia intra-operatória ??? – Grandes queimados ??? – Cirurgias hepáticas ??? >40% ressecção ? – Cirróticos: peritonite, paracentese volumosa, S. hepato-renal – Peritoniectomias
  • 123.  Pacientes com TCE  tendência pior prog
  • 124. TCE SAFE  N Engl J Med 2007; 357:874-84. Aumento da mortalidade no grupo albumina N = 400
  • 125. TCE
  • 126. Rev bras ter intensiva 2011 Uso de albumina humana em pacientes graves: controversias e recomendacoes
  • 127. ESTUDO ALIAS  INICIO 2006
  • 128.
  • 129.
  • 130.
  • 131.
  • 132.
  • 133.
  • 134. Gelatinas • Atualmente existem 3 tipos de gelatinas: – As oxipoligelinas  Hisocel® e Polisocel ® – As com cadeias de uréia  Haemacel ® – As gelatinas succiniladas  Gelafundin® • Menor incidência de reações anafiláticas Expansão por 3 horas Expande 80% volume infundido Duração média 2,5hs Após 1 hora apenas 50% na circulação
  • 135.
  • 136. • As gelatinas são colóides sintéticos com boa performance hemodinâmica e poucos efeitos colaterais sobre o rim, o sistema imunológico e a coagulação. • No entanto, seu uso permanece restrito pelo receio quanto as reações anafiláticas  0,1- 0,6%
  • 137.
  • 138. CUIDADO Mais fibrinólise, elevação da amilase
  • 139. HES - 6% hidroxietilamido + NaCl 0,9% VOLUVEN® • Alta permanência no intravascular é muito mais duradoura que a dos cristalóides. • Principal problema  coagulopatia. • A anafilaxia é um fenômeno raro. Com freqüência, aumentos nos níveis séricos da amilase têm sido relatados, podendo atingir até o triplo dos valores de referência, sem no entanto ter-se observado quaisquer alterações na função pancreática
  • 140. Amidos – hidroxietilamidos (HEA) • Produz diurese osmótica – Débito urinário: reflete perfusão renal e não volume plasmático • Anafilaxia : usar dose teste 10-20ml • Altera coagulação: < plaquetas, > TTPA, >TP, <adesão • coágulo, < fator VIII • Função renal: diurese hiperoncótica = lesão tubular • Prurido: pode durar 10 meses • MONITORAR COAGULAÇÃO E FUNÇÃO RENAL • NÃO USAR POPULAÇÃO DE RISCO
  • 141.
  • 143.
  • 144. Alemanha  42 pacientes prospectivamente randomizados Inglaterra  Revisão
  • 145. Holanda  67 pacientes  prospectivamente randomizados Alemanha  66 pacientes prospectivamente randomizados
  • 146. Métodos: Neste estudo randômico e controlado, 48 pacientes agendados para artroplastia de quadril com raquianestesia foram alocados em dois grupos: 24 receberam uma pré-carga de HES 130/0,4 (15 mL.kg-1) e 24 receberam uma pré-carga de solução de Ringer lactato (30 mL. kg-1) antes da cirurgia Resultados: A transfusão de hemácias foi necessária em 17% dos pacientes do grupo HES e em 46% dos pacientes do grupo Ringer lactato (p = 0,029). Infecções pós-operatórias foram observadas com mais frequência no grupo de Ringer lactato (17%) em comparação com o grupo HES (0), p = 0,037.
  • 147.
  • 148. INTERVENTIONS Colloids(n=1414; gelatins, dextrans, hydroxyethylstarches, or 4% or20% of albumin) or crystalloids (n = 1443; isotonic or hypertonic saline or Ringer lactate solution) for all fluid interventions other than fluid maintenance throughout the ICU stay. JAMA. 2013;310(17):1809-1817. In the crystalloids group, about 86% of patients were resuscitated with isotonic saline and about 17% with buffered solutions. In the colloids group, about 70% of patients received hydroxyethyl starches and about 35% received gela- tins. These features are in keeping with routine practices in the participating countries.
  • 150. • Resultados conflitantes • 456 estudos que selecionou 19 trabalhos pequenos não encontrou aumento de mortalidade ou IRenal. • Recomendação dos HES em pacientes cirúrgicos? • Maioria dos estudos demonstrando ausência de benefícios. • Autores concluíram não haver recomendação em continuar uso HES 6%.
  • 151. Lancet 2012; 380: 1059−1065 Br J Anaesth 2011; 107: 693−702. the CRYSTMAS study. Crit Care 2012; 16: R94. The CRISTAL randomized trial. JAMA 2013; 310: 1809−1817. Anesthesiology 2013; 118: 387−394. Anesth Analg 2013; 166: 35−48.
  • 152.
  • 153. O quanto repor ?: Restritivo x Liberal
  • 154.
  • 155. • Estudo observacional com 479 pacientes cirúrgicos de alto risco. • BH >2000ml associado a complicações neurológicas, respiratórias e CVs. • Maiores taxas de infecção. • Maior tempo de ventilação mecânica e terapia intensiva. • Associação entre balanço positivo e mortalidade em pacientes cirúrgicos.
  • 157. O que não fazer O Endotélio vascular saudável é revertido pelo glicocálix. Essa camada externa à membrana celular, formada por uma rede frouxa de carboidratos que recobre a membrana plasmática, tem função de: Repor volume indiscriminadamente lava o glicocálix, piorando a microcirculação, afetando diretamente a resposta inflamatória e piorando as trocas sangue/tecido.
  • 158.
  • 159. Estratégia guiada por metas LIBERAL RESTRITIVO Terapia individualizada guiada por metas
  • 162. Tempo de internação Tempo de internação
  • 165.
  • 166.
  • 167. Date of download: 4/23/2015 Copyright © 2015 American Medical Association. All rights reserved. From: Effect of a Perioperative, Cardiac Output–Guided Hemodynamic Therapy Algorithm on Outcomes Following Major Gastrointestinal Surgery: A Randomized Clinical Trial and Systematic Review JAMA. 2014;311(21):2181-2190. doi:10.1001/jama.2014.5305 Cumulative Incidence of Mortality Up to 180 Days After Surgery Using a Cardiac Output–Guided Hemodynamic Therapy Algorithm Intervention vs Usual Care Figure Legend:
  • 168. From: Effect of a Perioperative, Cardiac Output–Guided Hemodynamic Therapy Algorithm on Outcomes Following Major Gastrointestinal Surgery: A Randomized Clinical Trial and Systematic Review JAMA. 2014;311(21):2181-2190. doi:10.1001/jama.2014.5305 Meta-analysis of Number of Patients Developing Complications After Surgery
  • 169.
  • 170. • Revisão da literatura usando MEDLINE, EMBASE e Cochrane (ate set 2013). • 14 estudos (961 participantes). • GDFT reduziu a morbimortalidade PO. • ↓ infecções, complicações cardiacas e abdominais. • ↓ permanência no CTI. • Parâmetros dinâmicos podem representar alternativa para guiar a reposição de fluidos no perioperatório.
  • 171.
  • 172.
  • 173.
  • 174. COMO? Avaliar parâmetros Parâmetros de avaliação da pré-carga e volemia • PVC • POP • Diâmetro diastólico final VE • ∆ PP > 13% Cannesson at all Anesthesiology 2011;115:231–41. Perfusão tissular • Lactato • Déficit de base • SvO2 • SvcO2
  • 175. Uso clínico – responsividade volêmica Anesth Analg 2009;108:513–7
  • 176. Uso clínico – responsividade volêmica
  • 177.
  • 178.
  • 179.
  • 180.
  • 181.
  • 182.
  • 183. SARA
  • 184.
  • 185.
  • 186.
  • 187.
  • 188. Lesões do SNC Traumatismos cranioencefálicos estão presentes em mais de 50% dos politraumas e a hipotensão é sabidamente nociva nessas condições, com aumento da morbimortalidade. Vane, LA e Silva ED. Reposição Volêmica, Transfusão Peroperatória e Monitorização.Atualização em Anestesiologia, volume 15, SAESP. Ed. Manole. 2013.
  • 189.
  • 190.
  • 191.
  • 192. Lesões do SNC Balancear a reposição volêmica é mandatório nessas situações, permitindo a perfusão da medula e do encéfalo sem aumentar excessivamente a PA a ponto de causar ou reativar focos de sangramento. Esse objetivo geralmente é alcançado com PAS acima de 90 mmHg, ou seja, quando há pulso radial palpável. Vane, LA e Silva ED. Reposição Volêmica, Transfusão Peroperatória e Monitorização.Atualização em Anestesiologia, volume 15, SAESP. Ed. Manole. 2013.
  • 193. Journal of Anaesthesiology, Clinical Pharmacology, 29(3), 299–302.
  • 194. Journal of Anaesthesiology, Clinical Pharmacology, 29(3), 299–302. TCE esta associado a IRA em 9-23% Amidos estão associados com o aumento das chances de IRA e diálise no paciente critico e aumento da mortalidade nesse cenário Os colóides não parecem ser o fluido de escolha para o paciente com TCE
  • 195.
  • 196.
  • 197. ?
  • 198. From: Effect of Erythropoietin and Transfusion Threshold on Neurological Recovery After Traumatic Brain Injury: A Randomized Clinical Trial JAMA. 2014;312(1):36-47. doi:10.1001/jama.2014.6490
  • 199.
  • 200.
  • 201.  78 A 144
  • 202.
  • 203.
  • 204.
  • 205.
  • 206. SEPSE
  • 207.
  • 208.
  • 209.
  • 210.
  • 211.
  • 212.
  • 213. Hydroxyethyl Starch 130/0.42 versus Ringer's Acetate in Severe Sepsis Conclusions Patients with severe sepsis assigned to fluid resuscitation with HES 130/0.42 had an increased risk of death at day 90 and were more likely to require renal-replacement therapy, as compared with those receiving Ringer's acetate. (Funded by the Danish Research Council and others; 6S ClinicalTrials.gov number, NCT00962156.) This article was published on June 27, 2012, and updated on July 12, 2012, at NEJM.org. 800 pacientes  200 morreram no grupo Coloide vs 170 no grupo ringer
  • 214.
  • 215.
  • 216. Intensive Care Med (2013) 39:165–228
  • 217. EGDT
  • 218.
  • 219.
  • 220.
  • 221.
  • 222.
  • 224.
  • 225. • Controle precoce  evitar coagulopatia e trombocitopenia, e reduzir o uso de hemoderivados • Uso limitado de cristaloides  evita prevenir coagulopatia dilucional • Uso limitado de SF 0,9%  evitar acidose adicional • Ressuscitação hipotensiva  PAS entre 80 e 100 mmHg • Uso precoce de plasma, plaquetas e concentrado de hemácias • Fibrinogênio > 150 mg/dl • Tromboelastograma  ******
  • 226. • Uso restrito de hemoderivados • Concentrado de hemácias  hemoglobina < 7 g/dl • Normovolemia com cristalóides mais colóides
  • 227.
  • 228.
  • 229. ?
  • 230.
  • 231. N = 300, e o estudo foi feito em pacientes que se recusaram a receber sangue !!!
  • 232.
  • 233.
  • 234.
  • 235.
  • 236.
  • 238.
  • 239.
  • 240.
  • 241. • Hemoblogina de 7 mg/dl • Fibrinogenio de 200 mg/dl ou Fibtem > 9 • Plaquetas de 50.000 (TCE 100.000) • Calcio, pH e temperatura normais • Acido Tranexamico • TP, TTPA e INR
  • 242.
  • 243. RISCOS DAS TRANSFUSAO • Reacoes por incompatibilidade • Reacoes transfusionais agudas e tardias • Imunossupressao • Transmissao de infeccoes (infeccoes bacterianas, virais e prions) • Doenca do enxerto versus hospedeiro • Imunomodulacao • Resposta inflamatoria sistemica • Complicacoes metabolicas (acidose, hiperpotassemia, hipotermia) • Lesao de reserva ou estocagem • TRALI • Sobrecarga circulatoria relacionada a transfusao (TACO) • Aumento da morbimortalidade em pacientes clinicos e cirurgicos
  • 244.
  • 248.
  • 249.
  • 250.
  • 251.
  • 252.
  • 253.
  • 254.
  • 255.
  • 256.
  • 257.
  • 259.
  • 260.
  • 261.
  • 262. Manuseio da Coagulopatia PFC, plaquetas, crioprecipitado, complexo protrombinico e fatorVIIr parecem ser o principal tratamento da coagulopatia relacionada ao trauma. A terapia deve ser dirigida por metas e proporcional, equilibrando o uso de hemocomponentes

Notes de l'éditeur

  1. Urgencia: ocorrencia imprevista de agravo a saude com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistencia medica imediata. Emergencia: constatacao medica de condicoes de agravo a saude que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo portanto tratamento medico imediato. ATLS: urgencia (risco de vida real ou potencial); emergencia (condicao aguda e grave que atinge o SCV numa parada ou ataque cardiaco. Kaplan  urgencia (situacao clinica grave onde nao existe risco de vida, embora precise de uma rapida mas nao imediata resolucao  colica renal, crise hipertensiva, apendicite, asma leve a moderada); emergencia (situacao onde existe risco iminente de vida e onde a imediata assistencia pode eliminar o risco  HAS com EAP, IAM, AVC, angina instavel, eclampsia; HEDA)
  2. A morte relacionada ao trauma tem uma distribução trimodal ... As mortes imediatas, decorrentes de lesoes vasculares e neurologicas graves sem condições de serem resolvidas, incompativeis com a vida, em torno de 50 % delas ... As mortes intermediárias, hemorragia mais hipoxia mais acidose  atuação do anestesiologista ... As mortes tardias ... Relacionadas a complicoes, como a sepse e falencia de multiplos orgaos.
  3. O desafio na anestesia em urgencia se relaciona ao paciente e suas condiçoes pre existentes, ao mecanismo do trauma, e o tratamento extra e intra hospitalar.
  4. Iss – injured severity score
  5. Diretrizes
  6. Complicações durante internação  Paciente oncologico que evoluiu com isquemia mesenterica
  7. CAB
  8. Via Aerea  minimizar risco de aspiracao pulmonar  fase da anestesia: inducao 42%. Fatores relacionados: anestesia obstetrica 21%, dificuldade de IOT 13%, Sellick 11%, RGE 3%. Incidencia: idosos, obesos, DM, Renal, Alcool, TCE (imcompotencia laringea). Prevencao: reduzir acidez gastrica, aumentar esvaziamento gastrico, posicao cefalo aclive x declive, aspirar SNG e deixar.
  9. Deve ser feita a 6 maos com 3 profissionais ... Também chamada de estabilização em linha ...
  10. Dispositivos diversos  supra-gloticos: ML ou Ctube. Dispositivos facilitadores: Padrão ouro ... Broncofibroscopia ... Temos também os Videolaringoscopios ...
  11. Lembrando que o bloqueio do laringeo superior oferece conforto ao paciente ... facilita a laringoscopia ... porem pode tirar a proteção do reflexo de deglutição do paciente !!! Superior laryngeal nerve block. The 23- or 25-gauge needle is introduced onto the superior border of the lateral wing of the thyroid cartilage or caudad to the greater cornu of the hyoid bone. After negative aspiration deep to the thyrohyoid membrane, 2–3 mL of local anesthetic are injected into the space below the membrane
  12. Atualizar .....
  13. Lembrando que opioides de ação prolongada e anestesia condutiva reduz a resposta metabolica ao trauma !!!!
  14. Pacientes de trauma sofrem contração do compartimento cental e redução do Volume de Distribuição do farmacos .. Doses menores devem ser utilizadas ... Podendo chegar a 10 vezes menos que a dose habitual ... Administração titulada e cuidadosa !!!
  15. Inibicao da enzima 11 beta hidroxilase  inibe a esteroidogenese
  16. Estudo prospectivo com 94 pacientes onde foram coletados dados de um estudo de adm pre hospitalar de salina hipertonica. Transfusao e etomidato foi associado a SARA e disfucao de multiplos orgaos
  17. Cuidado com trauma ocular e hipertensao intracaniana com o uso da succinil colina ... E tb rabdomiolise e hipercalemia ...
  18. Lembrar que a capnografia nao tem nenhum valor no paciente critico sem uma avaliacao gasometrica para comparacao do gradiente (pulmao/aparelho)
  19. Monitores da volemia ou responsividade volemica
  20. Evitar situação de transporte de oxigenio baixa por anemia aguda por exemplo. Cuidado com hipotensao permissiva nos pacientes idosos e cardiopatas !!!
  21. SG  se distribue em todos os espaços ... Não deve ser utilizado ... Cristaloides x Colóides
  22. A diluicao dos fatores anti-coagulantes contribuem para a hipercoagulabilidade.
  23. A diluição das proteínas plasmáticas, com queda importante da pressão coloidosmótica, é uma complicação conhecida do uso de cristalóides, e pode contribuir para o edema periférico. Aumento citocinas inflamatórias Altera prognóstico cirúrgico Acidose intramucosa GI Prolongamento esvaziamento gástrico Edema de anastomose
  24. RISCO RELATIVO ESTIMADO
  25. Estudo em animais que sofreram resuscitacao volemica com SF e RL
  26. Normal saline significantly reduced renal blood flow, renal cortical tissue perfusion, urine output, and significantly increased time to first void vs. Plasma-Lyte Void  primeiro volume urinario
  27. After propensity matching patients were well matched on baseline demographic and injury and illness scoring criteria, Patients undergoing major abdominal surgery receiving Plasmalyte overall received 1/3 less fluid (similar to the Ince rat study) They were less likely to be transfused and received less blood if transfused supporting the notion that hyperchloremic acidosis causes a coagulopathy, they also had fewer days on the ventilator. The biggest differences were in infection supporting small animal data and in renal failure requiring dialysis supporting the animal models showing the adverse impact on renal blood flow.
  28. Redistribuicao de fluidos com aumento do DC e reducao do trabalho cardiaco
  29. Grande efeito farmacocinetico e pequeno efeito farmacodinamico Resposição volêmica Diluir albumina em cristalóide Albumina 20% - 125 a 250 mL (a cada 30 min)
  30. Estudo SAFE 2004 mostrou que nao houve diferenca entre os grupos quando analisou tempo de permanencia hospitalar e UTI e vent mec  os pacientes com TCE houve uma tendencia a pior prog neuro.
  31. 400 paciente  one mechanism may be exacerbation of vasogenic or cytotoxic cerebral edema induced by the administration of albumin
  32. Uso da albumina foi associado a maiores taxas de mortalidade quando comparada com fisiologico
  33. Sem diferenca ou aumento da mortalidade
  34. Resultados preliminares favoraveis ao uso da albumina no AVCI
  35. RR > 1 em quase todos os parametros
  36. Eles tem o custo relativamente baixo, aumentam o volume sanguineo efetivo e diminuem a viscosidade sanguinea. Pouco usado atualmente !!!
  37. Eles prejudicam a coagulacao porque revestem as plaquetas. Falencia renal por deposito tubular Eles prejudicam a tipagem sanguinea e a prova cruzada porque revestem as hemacias.
  38. Gelatinas modificadas  maior poder oncotico, nao tem calcio ou potassio  facilita o uso de hemoderivados e nos renais.
  39. Menos taxa de substituicao, menor risco para efeitos colaterais. Dose maxima 50 mkl/kg/24h … 0,5 a 1 ml/kg/h Coagulapatia mais comuns nas formulas de maior peso molecular.
  40. Grupo intervencao usou cristaloide, coloide, sangue e inotropico com base no DC Grupo cuidado usual cristaloide, coloide, sangue e inotropico com base em parametros como hemoblobina, pam, pvc
  41. Grupo standard dos trabalhos com maior peso usou parametros como pam, hgb, pvc e associou cristaloide e coloide restritivos
  42. Avaliar em que ponto da curva se encontra seu paciente atraves da monitorizacao hemodinamica principalmente pelo VVS ou DPP e provas de volume
  43. Um valor de Delta PP > 13% é um bom indicador de que o paciente vai responder a um desafio com volume para VC > 8 ml/kg Para volumes correntes baixos, valores mais baixos serao o ponto de corte do dpp Um valor de vvs (vigileo) > 13% tb é um bom indicador
  44. DO2 oferta de oxigenio
  45. A medida que vao se passando os dias, o prisma vai se dirigindo para o centro/cristaloide
  46. Para o tecido cerebral, a hipoglicemia se comporta da mesma maneira que a hipoxia
  47. Estreitamento da faixa de auto regulacao do fluxo cerebral
  48. Perda auto regulacao cerebral e ruptura da barreira hemato encefalica De maneira geral, cristaloides hipo ou isotonicos frequentemente agravam a resposta inflamatoria e pioram o edema cerebral e nao conferem neuroprotecao Parece que a osmolaridade tem papel mais importante que a pressao coloidosmotica da solucao
  49. Perda auto regulacao cerebral e ruptura da barreira hemato encefalica De maneira geral, cristaloides hipo ou isotonicos frequentemente agravam a resposta inflamatoria e pioram o edema cerebral e nao conferem neuroprotecao Parece que a osmolaridade tem papel mais importante que a pressao coloidosmotica da solucao
  50. BIC - bicarbonato
  51. Dos 800 pacientes … 200 morreram no grupo coloide !!!! E 170 morreram no grupo ringer !!!!!
  52. Incluindo idosos, cardiopatas, TCE e septicos
  53. Grupo TXA apresentou menor mortalidade apesar de serem mais graves. Esse beneficio foi maior no grupo de pacientes que receberam transfusao maciça, onde o grupo TXA tambem foi associado a fator independente para melhor sobrevida e menos coagulopatia.
  54. Um limiar de 100 mg/dl tem sido recomendado, porem recentes trabalhos mostraram que niveis de fibrinogenio de menos de 150/200 estao associados a sangramento. De forma que altos niveis exercem efeito protetor na vigencia de sangramento importante.
  55. Hemoblogina de 7 mg/dl Fibrinogenio de 200 mg/dl ou Fibtem > 9 Plaquetas de 50.000 (TCE 100.000) Calcio, pH e temperatura normais Acido Tranexamico TP, TTPA e INR