O documento discute a psicologia pastoral e o aconselhamento pastoral. Aconselhar envolve estar presente com alguém e ajudá-los a resolver conflitos emocionais usando princípios bíblicos. Problemas como medo, depressão e abuso sexual levam as pessoas a procurar aconselhamento.
2. ACONSELHAMENTO PASTORAL
Aconselhar não é dar conselhos, mas sim estar presente na vida
de uma pessoa, orientando e auxiliando através de várias
técnicas, ajudando a resolver seus conflitos emocionais.
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3. No aconselhamento pastoral, são utilizados princípios bíblicos
para a orientação das condutas e nas tomadas de decisões. Esta
necessidade surge porque nos cultos não conseguimos atingir as
necessidades individuais das pessoas, o que pode ser suprido no
aconselhamento.
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4. Os principais fatores que levam uma pessoa ao aconselhamento
são: medo, depressão, ira, falta de perdão, abuso sexual,
tentações sexuais, violência doméstica, problemas conjugais e
dificuldades na educação dos filhos.
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5. A Psicologia é importante neste processo, porque muitos
problemas comportamentais surgem por dificuldades
emocionais. A pessoa que por exemplo tem dificuldade de amar
e aceitar a si mesma, geralmente tem dificuldade de amar,
aceitar e se relacionar com outras pessoas.
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6. Características de um Conselheiro Cristão
Podemos destacar algumas características de um conselheiro,
como: ser uma pessoa equilibrada, envolvente, disponível, sem
medo de se aproximar das pessoas, paciente, bondoso, mas ao
mesmo tempo em que não fique “passando a mão” na cabeça
das pessoas. O autor Gary Collins afirma:
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7. “O bom conselheiro, por exemplo, é capaz de viver
eficientemente, com poucos conflitos imobilizantes, desânimos,
inseguranças ou problemas pessoais. O conselheiro eficiente é
também compassivo, interessado nas pessoas, alerta em relação
aos seus próprios sentimentos e motivos, revelando-se mais do
que se ocultando, e bem informado no setor de
aconselhamento”.
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8. Definição sobre Psicologia Pastoral
Para vir ao encontro das necessidades de muitas pessoas que
sofrem e procuram por ajuda, surgiu a psicologia pastoral. Trata-
se de uma subdisciplina da teologia pastoral. Ela resultou do
diálogo e da cooperação entre médicos e pastores.
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9. Por ser uma disciplina nova, suas atribuições e seu campo de
competência ainda não estão claramente definidos. Claro está
que ela pretende aplicar conhecimentos e recursos da psicologia
à prática pastoral.
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10. Neste nosso mundo globalizado, se faz cada vez mais necessário
o diálogo interdisciplinar, visando ao bem-estar de todos os
homens e do homem como um todo. As pessoas procuram ajuda
pastoral nas mais diferentes situações de suas vidas.
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11. Neste nosso mundo globalizado, se faz cada vez mais necessário
o diálogo interdisciplinar, visando ao bem-estar de todos os
homens e do homem como um todo. As pessoas procuram ajuda
pastoral nas mais diferentes situações de suas vidas.
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12. Não há lugar mais terapêutico do que relações humanas sadias.
O objetivo da psicologia pastoral em relação à depressão é
mediar algo do amor de Deus, não só através da palavra falada,
mas também do gesto e da postura do conselheiro, de modo que
o paciente, sentindo a atenção e o carinho do conselheiro,
também experimente algo do amor divino.
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13. Segundo Clinebell, a psicologia pastoral é a utilização de uma
variedade de métodos de cura para ajudar as pessoas a lidar com
seus problemas e crises de uma forma mais conducente e a
experimentar a cura de seu quebrantamento.
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14. O desenvolvimento histórico da Psicologia Pastoral. Podemos
esquematizar o desenvolvimento histórico da psicologia em
quatro grandes períodos:
Primeiro período. A psicologia pré-científica. Conhecimento
primitivo e vulgar sobre o comportamento humano.
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15. Segundo período. A psicologia experimental. Método de
observação e coleta que seleciona coisas ou atos que se deseja
estudar (geralmente em laboratórios).
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16. Terceiro período. Era das escolas psicológicas. Marcado por
opiniões nitidamente diferentes quanto ao que deveria ser a
psicologia, distinguindo três problemas: mente versus
comportamento; teoria do campo versus atomismo; nativismo
versus empirismo.
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17. Quarto Período. Psicologia contemporânea. Atualmente, ainda
que com certo grau de imprecisão, pode se dizer que a psicologia
é uma ciência complexa, que engloba várias ideias, inúmeras
correntes e escolas.
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18. Em verdade, a psicologia pastoral surgiu num momento
oportuno, no qual se observa um fracionamento crescente da
psicologia em escolas psicoterapêuticas as mais diversas, cada
uma com premissas, métodos e objetivos diferentes.
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19. As escolas que mais têm encontrado ressonância nos meios
eclesiásticos e poimênicos são a psicanálise de C. G. Jung, a
terapia centrada no paciente de C. Rogers e mais recentemente a
logoterapia de V. Frankl.
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20. Conclusão
Saber lidar com conflitos de valores também envolve questões
éticas. No aconselhamento surgem pessoas com diversos tipos
de problemas e confidências, algumas dessas atitudes podem
“chocar” o conselheiro, como: abuso sexual, homossexualidade,
alguém que tem compulsão ao roubo, praticou algum crime, ou
que queira fazer aborto para evitar escândalo na Igreja. Gary
Collins demonstra qual deve ser a postura do conselheiro em
relação a isto:
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21. “O conselheiro tem a obrigação de manter em segredo as
informações confidenciais, a não ser que haja risco para o bem-
estar do aconselhado ou de outra pessoa. Em tais ocasiões, o
aconselhado deve ser orientado no sentido de transmitir a
informação diretamente às pessoas envolvidas (polícia,
empregadores, pais, etc.), e em regra geral, a informação não
deve ser divulgada pelo conselheiro sem conhecimento do
paciente...
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22. ...Além disso, o conselheiro deve abster-se de administrar ou
interpretar testes, dar conselhos médicos ou legais, ou oferecer
qualquer serviço para os quais não esteja treinado nem
qualificado”.
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