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                                                                                                                                                 Mario de Andrade
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                                          Padre Antônio Vieira
                                     Gregório de Matos                                              Subjetivismo                      amizade
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Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Produção Textual
Utilizando a Estrutura
Narrativa

Produção e Interpretação
de Texto


Professor Rafael
Vasconcelos
Narração



A narração é um texto dinâmico, que contém vários fatores de
dependência que são extremamente importantes para a boa
estruturação do texto. Narrar é contar um fato, e como todo fato
ocorre em determinado tempo, em toda narração há sempre um
começo um meio e um fim. São requisitos básicos para que a
narração esteja completa.
Sendo assim, começaremos por expor os elementos que formam
a estrutura da narrativa:

TEMPO: O intervalo de tempo em que o(s) fato(s) ocorre(m).
Pode ser um tempo cronológico, ou seja, um tempo especificado
durante o texto, ou um tempo psicológico, onde você sabe que
existe um intervalo em que as ações ocorreram, mas não se
consegue distingui-lo.

ESPAÇO: O espaço é imprescindível, e deve ser esclarecido logo
no início da narrativa, pois assim o leitor poderá localizar a ação
e imaginá-la com maior facilidade.
ENREDO: É o fato em si. Aquilo que ocorreu e que está sendo narrado. Deve ter um
começo, um meio e um fim.

PERSONAGENS: São os indivíduos que participaram do acontecimento e que estão
sendo citados pelo narrador. Há sempre um núcleo principal da narrativa que gira em
torno de um ou dois personagens, chamados de personagens centrais ou principais
(protagonistas).

NARRADOR: É quem conta o fato. Pode ser em primeira pessoa, o qual por participar
da história é chamado narrador-personagem, ou em terceira pessoa, o qual não
participa dos fatos, e é denominado narrador-observador.

E alguns elementos que ajudam na construção do enredo:
INTRODUÇÃO: Na introdução devem conter informações já citadas acima, como o
tempo, o espaço, o enredo e as personagens.

TRAMA: Nessa fase você vai relatar o fato propriamente dito, acrescentando somente
os detalhes relevantes para a boa compreensão da narrativa. A montagem desses fatos
deve levar a um mistério, que se desvendará no clímax.
CLÍMAX: O clímax é o momento chave da narrativa, deve ser um trecho dinâmico e
emocionante, onde os fatos se encaixam para chegar ao desenlace.

DESENLACE: O desenlace é a conclusão da narração, onde tudo que ficou pendente
durante o desenvolvimento do texto é explicado, e o “quebra-cabeça”, que deve ser a
história, é montado.

Para que no seu texto estejam presentes esses elementos, é necessário que na
organização do texto você faça alguns questionamentos: O quê aconteceu (enredo),
quando aconteceu? (tempo), onde aconteceu? (espaço), com quem aconteceu?
(personagens), como aconteceu? (trama, clímax, desenlace).
Após fazer essas perguntas e respondê-las, pode-se iniciar a redação da narrativa, onde
são incluídos todos esses itens explicados acima. Para uma redação escolar o melhor é
que se distribuam as informações dessa forma:

Introdução: Com quem aconteceu? Quando aconteceu? Onde aconteceu?

Desenvolvimento: O que aconteceu? Como aconteceu? Por que aconteceu?

Conclusão: Qual a conseqüência desse acontecimento?

Se essas dicas forem seguidas com certeza a narração estará completa e não faltará
nenhuma informação para que se possa entender os fatos.
Exemplo - Texto Narrativo
No texto narrativo, os fatos são vividos por personagens em determinado lugar e
tempo. Além disso, há um narrador que assume duas perspectivas básicas diante do
texto agindo como uma personagem ou como um mero observador. Leia o texto abaixo:


O Coveiro
Millôr Fernandes

Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de
repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais.Tentou sair da
cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que sozinho não conseguiria
sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar,
cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A
noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na
noite escura, não se ouviu um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de
pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que vieram uns
passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma
cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: O que é que há?
O coveiro então gritou, desesperado: Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio
terrível! Mas, coitado! - condoeu-se o bêbado - Tem toda razão de estar com frio.
Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho! E, pegando a pá, encheu-a
e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.

Reflexão: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem para quem se apela.



 No texto, o narrador não participa dos fatos é, portanto, um mero observador. Narra
 em terceira pessoa e situa a personagem, o coveiro, em um determinado lugar, uma
   cova, fazendo com que ele se relacione com outra personagem, o bêbado, num
                     determinado tempo, depois da meia-noite.

      A partir daí podemos inferir as principais características do texto narrativo:

                                       Apresenta

                fatos em uma sequência, numa relação de causa e efeito;
os fatos são vividos por personagens, em um determinado lugar e tempo; apresenta um
    narrador que pode assumir, diante dos fatos, dois pontos de vista: o de narrador-
                        personagem e o de narrador-observador.

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Estrutura Narrativa

  • 1. Literatura Conservadorismo Euclides da Cunha Pré-Modernismo Renovação Urupês Modernismo Oswald de Andrade Os Sertões Arcadismo Quinhentismo Descobrimento do Brasil Cecília Meireles Manuel Bandeira cartas Século XVI Poesia lírica Nelson Rodrigues Mario de Andrade Vinícius de Moraes Literatura de Informação Expansão Marítima Claudio Manuel da Costa Ouro Marília de Dirceu descritiva Pero Vaz de Caminha José de Anchieta Neoclassicismo Poesia Romantismo Simbolismo prosa Machado de Assis Memórias Póstumas de Brás Cubas igrejas Barroco José de Alencar liberdade fauna egocentrismo flora nacionalismo Amor respeito portugueses Ódio Naturalismo Parnasianismo Riquezas Padre Antônio Vieira Gregório de Matos Subjetivismo amizade Cruz e Souza honra Sermões musicalidade RealismoTranscendentalismo Aleijadinho Aluísio Azevedo Comportamento humano Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
  • 2. Produção Textual Utilizando a Estrutura Narrativa Produção e Interpretação de Texto Professor Rafael Vasconcelos
  • 3. Narração A narração é um texto dinâmico, que contém vários fatores de dependência que são extremamente importantes para a boa estruturação do texto. Narrar é contar um fato, e como todo fato ocorre em determinado tempo, em toda narração há sempre um começo um meio e um fim. São requisitos básicos para que a narração esteja completa. Sendo assim, começaremos por expor os elementos que formam a estrutura da narrativa: TEMPO: O intervalo de tempo em que o(s) fato(s) ocorre(m). Pode ser um tempo cronológico, ou seja, um tempo especificado durante o texto, ou um tempo psicológico, onde você sabe que existe um intervalo em que as ações ocorreram, mas não se consegue distingui-lo. ESPAÇO: O espaço é imprescindível, e deve ser esclarecido logo no início da narrativa, pois assim o leitor poderá localizar a ação e imaginá-la com maior facilidade.
  • 4. ENREDO: É o fato em si. Aquilo que ocorreu e que está sendo narrado. Deve ter um começo, um meio e um fim. PERSONAGENS: São os indivíduos que participaram do acontecimento e que estão sendo citados pelo narrador. Há sempre um núcleo principal da narrativa que gira em torno de um ou dois personagens, chamados de personagens centrais ou principais (protagonistas). NARRADOR: É quem conta o fato. Pode ser em primeira pessoa, o qual por participar da história é chamado narrador-personagem, ou em terceira pessoa, o qual não participa dos fatos, e é denominado narrador-observador. E alguns elementos que ajudam na construção do enredo: INTRODUÇÃO: Na introdução devem conter informações já citadas acima, como o tempo, o espaço, o enredo e as personagens. TRAMA: Nessa fase você vai relatar o fato propriamente dito, acrescentando somente os detalhes relevantes para a boa compreensão da narrativa. A montagem desses fatos deve levar a um mistério, que se desvendará no clímax.
  • 5. CLÍMAX: O clímax é o momento chave da narrativa, deve ser um trecho dinâmico e emocionante, onde os fatos se encaixam para chegar ao desenlace. DESENLACE: O desenlace é a conclusão da narração, onde tudo que ficou pendente durante o desenvolvimento do texto é explicado, e o “quebra-cabeça”, que deve ser a história, é montado. Para que no seu texto estejam presentes esses elementos, é necessário que na organização do texto você faça alguns questionamentos: O quê aconteceu (enredo), quando aconteceu? (tempo), onde aconteceu? (espaço), com quem aconteceu? (personagens), como aconteceu? (trama, clímax, desenlace). Após fazer essas perguntas e respondê-las, pode-se iniciar a redação da narrativa, onde são incluídos todos esses itens explicados acima. Para uma redação escolar o melhor é que se distribuam as informações dessa forma: Introdução: Com quem aconteceu? Quando aconteceu? Onde aconteceu? Desenvolvimento: O que aconteceu? Como aconteceu? Por que aconteceu? Conclusão: Qual a conseqüência desse acontecimento? Se essas dicas forem seguidas com certeza a narração estará completa e não faltará nenhuma informação para que se possa entender os fatos.
  • 6. Exemplo - Texto Narrativo No texto narrativo, os fatos são vividos por personagens em determinado lugar e tempo. Além disso, há um narrador que assume duas perspectivas básicas diante do texto agindo como uma personagem ou como um mero observador. Leia o texto abaixo: O Coveiro Millôr Fernandes Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais.Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que sozinho não conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouviu um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: O que é que há?
  • 7. O coveiro então gritou, desesperado: Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível! Mas, coitado! - condoeu-se o bêbado - Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho! E, pegando a pá, encheu-a e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente. Reflexão: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem para quem se apela. No texto, o narrador não participa dos fatos é, portanto, um mero observador. Narra em terceira pessoa e situa a personagem, o coveiro, em um determinado lugar, uma cova, fazendo com que ele se relacione com outra personagem, o bêbado, num determinado tempo, depois da meia-noite. A partir daí podemos inferir as principais características do texto narrativo: Apresenta fatos em uma sequência, numa relação de causa e efeito; os fatos são vividos por personagens, em um determinado lugar e tempo; apresenta um narrador que pode assumir, diante dos fatos, dois pontos de vista: o de narrador- personagem e o de narrador-observador.