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A VERDADE SOBRE A TRAJETÓRIA DA IGREJA CATÓLICA AO LONGO
DA HISTÓRIA
Fernando Alcoforado*
Aqueles que professam o catolicismo não têm a mínima percepção dos enormes desvios
praticados pela Igreja Católica ao longo de sua história em relação ao que pregava Jesus
Cristo acreditando piamente que ela representa Deus na Terra. A Igreja Católica, criada
há 2 mil anos tem sua história marcada, entretanto, com mortes, traições, roubos,
pecados e até mesmo associação com alguns dos piores vilões da história da
humanidade. Após a morte de Jesus Cristo o cristianismo foi difundido pelos apóstolos
Pedro e Paulo enfrentando forte oposição do Império Romano, sobretudo durante o
governo do imperador romano Nero, quando os cristãos foram torturados, empalados e
hostilizados nas arenas durante espetáculos públicos.

No ano 313, para fazer frente à crise e decadência do Império Romano, o Imperador
Constantino resolveu dar liberdade de culto aos cristãos e, adicionalmente, adotou a
estratégia de dividir o Império Romano em duas partes: a ocidental, com a capital em
Roma, representava o Império Romano do Ocidente; e a parte oriental, com a capital em
Constantinopla (atual Istambul na Turquia) representava o Império Romano do Oriente.
Em 390, a Igreja Católica tornou-se a religião oficial do Império Romano com ato
instituído pelo Imperador Teodósio.

O papa (bispo de Roma) resistiu às insistentes tentativas de domínio do imperador
bizantino em Constantinopla, ao mesmo tempo em que os bizantinos não aceitavam e
não acreditavam na figura do papa como chefe de todos os cristãos. O conflito entre o
bispo de Roma e o imperador bizantino levou ao que se denominou de Cisma do
Oriente, também chamado de Grande Cisma ou Cisma Ocidente-Oriente, quando a
Igreja Católica Apostólica Romana se separou da Igreja Ortodoxa de Constantinopla.
Após as invasões dos povos germânicos (bárbaros) e com a crescente crise e decadência
do Império Romano, a Igreja Católica aliou-se aos bárbaros, cristianizando-os,
dominando e conquistando os vastos territórios ocidentais do Império Romano.

A Igreja Católica, que no início era formada por alguns pobres homens pregando a
palavra de Deus, tornou-se uma poderosa organização capaz de coroar e derrubar reis,
sendo dona de vastas terras e imensa riqueza. Assim, em meados do século X, ela era
imbatível e nada temia. Parecia que nada poderia deter a poderosa Igreja Católica, até
que surgiu um inimigo à altura, uma nova religião, que poderia abalar seus alicerces: a
religião muçulmana que surgiu por volta do século VII e vinha ganhando muitos
adeptos, conquistando muitas terras que iam da Espanha até a Índia. A resposta da
Igreja Católica foi a de promover o que hoje é conhecida como Primeira Cruzada sob o
pretexto de retomada da cidade de Jerusalém.

A Igreja Católica chama a Primeira Cruzada de “Guerra Santa”, mas não era nada
menos do que a tentativa de diminuir a força da nova religião que surgia. Em 1095, sob
as ordens do Papa Urbano II, os europeus foram para a “Guerra Santa” em nome de
Deus que, após muito derramamento de sangue, a Igreja Católica conseguiu assumir o
controle de Jerusalém e da Terra Santa. De 1095 a 1270, o confronto entre a Igreja
Católica e os mulçumanos contribuiu para que fossem realizadas 8 cruzadas que
levaram à conquista inicial de Jerusalém pelos cristãos, seguida da reconquista pelos
mulçumanos e assim sucessivamente até a derrota final da Igreja Católica na oitava

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cruzada. A Igreja Católica era, nesta época, um poder econômico, territorial e bélico
maior do que o de muitos reinos europeus transformando-se em uma monarquia
comandada por papas ou tiranos mesquinhos.

Durante a Idade Média (século V ao século XV), a Igreja Católica se tornou uma das
maiores instituições religiosas e políticas do mundo ocidental. Ela era a grande
detentora de propriedades de terra, exercia o monopólio no campo do saber, era
possuidora das maiores bibliotecas medievais e era em seus mosteiros onde os estudos
filosóficos ocorriam quase sempre. Nesta época, a Igreja Católica havia abandonado
totalmente a pregação de Jesus Cristo e como se não bastasse ela ainda iria criar algo
para usar contra seus inimigos. Em um dos movimentos mais cruéis da história, ela
criou um tribunal para julgar seus inimigos: a Inquisição.

A fim de demonstrar seu poder político e também contribuir para a salvação das almas
dos hereges, instalou a Santa Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício onde as pessoas
acusadas de heresias eram interrogadas por membros do clero, torturadas ou queimadas
nas fogueiras. Até mesmo os Cavaleiros Templários foram considerados hereges e
torturados pela Inquisição fazendo-os desaparecerem da face da Terra, apesar de serem
reconhecidos como grandes devotos que rezavam e seguiam a palavra de Deus ao pé da
letra.

Com o advento do Renascimento na Europa, possuidores de imensa riqueza, os Papas
eram os principais compradores de arte contratando os melhores artistas como
Michelangelo e Rafael para pintarem suas obras. Os Papas esbanjavam em tudo que
faziam mostrando que a Igreja Católica não diferia das monarquias europeias. Alguns
Papas, que deveriam ser os principais representantes de Deus na Terra, eram corruptos,
tinham amantes e eram temidos pelos reis europeus. No Século XV, a Igreja Católica
exerceu papel fundamental na catequização e dominação dos indígenas do continente
americano pelos colonizadores europeus no período das Grandes Navegações Marítimas
Europeias. Aliás, a difusão do cristianismo foi um dos motivos para o empreendimento
marítimo europeu.

No século XVI, Lutero e Calvino, monges pertencentes à Igreja Católica, iniciaram
tentativas de mudanças nos ritos católicos e colocar um fim na cobrança de
indulgências, entre outras. O movimento de reforma de Lutero e Calvino alcançou uma
dimensão que eles próprios não haviam planejado. A reforma foi decisiva, não por
romper com a fé cristã, mas por contestar as doutrinas e os ritos católicos, fundando
posteriormente o gérmen inicial da Igreja Protestante que, atualmente, concorre
plenamente com a Igreja Católica quanto ao número de fiéis e adeptos pelo mundo.

Depois de todas as atrocidades cometidas pela Igreja até a Idade Média, nem mesmo
seus amigos confiavam nela e com o surgimento de governos mais fortes no final do
período, diversos países, como Espanha e França não queriam mais saber da religião se
intrometendo na política, dando início à decadência da poderosa Igreja Católica cuja
situação ficou mais difícil com a Revolução Burguesa de 1789 na França que levou o
país à modernidade pondo um fim ao regime absolutista. Um dos primeiros atos dessa
revolução foi confiscar os bens do clero e colocar a Igreja Católica em seu devido lugar:
longe das decisões políticas. Sob o comando de Napoleão, a França invadiu a Itália e
ocupou o Vaticano, levando o Papa Pio VI como prisioneiro.


                                                                                       2
Tudo indicava que a Igreja Católica ruiria. No entanto, para sua sorte, Napoleão foi
derrotado em 1815 na Batalha de Waterloo e novamente um Papa reinou sobre o
Vaticano. Porém a situação era difícil porque, com o passar dos anos, cada vez mais o
poder que a Igreja Católica tinha foi diminuindo e suas terras foram confiscadas por
diversos países. Chegou-se ao ponto em que se acreditava que nem mesmo a Cidade do
Vaticano ficaria para a Igreja Católica, apesar dos esforços do Papa Pio IX. A Igreja
estava cambaleando quando em 1920, o Papa Pio IX começou as negociações para
conseguir para que ao menos o Vaticano se tornasse uma espécie de país independente.

A situação era difícil porque quem mandava na Itália naquela época era Mussolini, o
fundador do fascismo. Mesmo assim, o Papa assinou com Mussolini em 1929 o Tratado
de Latrão, especialmente para sediar e abrigar no Vaticano o alto clero da Igreja,
ganhando sua independência e recebendo uma astronômica quantidade em dinheiro do
tirano italiano, dinheiro este que foi usado para tornar o Banco do Vaticano um dos
mais poderosos do mundo, que até hoje é dono de grandes empresas. Para se manter
forte e sem problemas, a Igreja Católica apoiou, através do cardeal Eugene Pacelli (que
depois seria o Papa Pio XII), a assinatura da lei que dava poderes de ditador a ninguém
menos que Adolf Hitler na Alemanha.

Foi desta maneira que a Igreja Católica se tornou parceira dos dois maiores vilões da
história da humanidade no século XX (Mussolini e Hitler). Em 1933, o Partido de
Centro, que era a legenda católica na Alemanha, apoiou Hitler a virar um ditador.
Durante a Guerra, a Igreja jamais condenou os nazistas pelo Holocausto e virava a cara
como se nada estivesse acontecendo, enquanto milhões eram mortos na sua frente. E
para piorar, no final da Guerra, o Vaticano e a Igreja Católica ajudaram diversos
nazistas católicos que queriam fugir para a Argentina. Assim diversos vistos para os
criminosos de guerra foram conseguidos graças à Igreja Católica e sua influência.

Outras ações vergonhosas da Igreja Católica vieram a público, pois o Banco do
Vaticano, um dos mais ricos do mundo, viria a se envolver com a Máfia italiana, com a
sonegação de impostos, a lavagem de dinheiro, a corrupção e tantos outros crimes. Os
parceiros nazistas e fascistas haviam caído durante a guerra, mas dessa parceria, a Igreja
Católica havia angariado muito dinheiro que Mussolini pagou a ela na forma de uma
indenização, além de que se fala que muito dinheiro que foi confiscado de judeus
acabou indo parar nos cofres do Vaticano durante a Segunda Guerra. Com toda essa
fortuna, os chefes católicos resolveram investir em algo que lhe desse ainda mais
dinheiro: um banco. Já em 1958, a Igreja tinha mais de 500 milhões de dólares além dos
940 milhões de dólares investidos no IOR (Instituto para Obras da Religião), mais
conhecido como o Banco do Vaticano.

Em 1978, um novo Papa foi eleito, João Paulo I, que prometeu acabar com todos os
crimes e com o envolvimento do Banco do Vaticano com a Máfia. Misteriosamente,
apenas um mês depois de assumir, João Paulo I foi encontrado morto. Os porta-vozes da
Igreja falaram que ele foi vítima de um infarto, mas muitos acreditam que ele foi morto
pela Máfia devido as suas ameaças. Apesar dos escândalos e envolvimento com a Máfia
Italiana, a Igreja jamais perdeu suas fortunas, ainda mais pelo fato de ela não pagar
impostos em praticamente nenhum lugar do mundo, o que lhe dá grande vantagem, pois
pode movimentar dinheiro da maneira que bem entender e investir nos mais diversos
mercados.


                                                                                        3
A Igreja Católica não lida com pouco dinheiro. Suas fortunas chegam facilmente à casa
dos bilhões, fora escolas, empresas e outras coisas de que é dona de maneira meio
escondida mundo a fora. Fala-se que ela é uma das maiores acionistas de uma empresa
que fabrica armas, chamada Pietro Beretta Ltda, uma das maiores do mundo. Com essa
diversificação de negócios, a Igreja conseguiu muitos lucros montando um império sem
precedentes. O Museu do Vaticano possui 120 mil obras de arte de grande valor, mas
elas não estão precificadas, mas certamente chegariam à casa das centenas de bilhões de
dólares.

A Igreja Católica tem mais de cem mil propriedades em todo o mundo, sendo que
muitas delas são hospitais, universidades, colégios, etc. Apenas na Alemanha, a Igreja
Católica possui meio trilhão de reais em propriedades. Em ações, o Vaticano tem mais
de oito bilhões investidos nos mais diversos negócios ao redor do mundo. Enfim, essa é
a fortuna da Igreja, que talvez tenha mais dinheiro do que as maiores empresas do
mundo e certamente possui muito mais do que a grande maioria dos países desse
planeta. Talvez com todo esse dinheiro que ela possui pudéssemos acabar com boa
parte, se não toda a fome do mundo, mas os Papas jamais deixariam esse dinheiro ser
oferecido porque, afinal, eles e a Igreja Católica precisam manter seu status.

Esta é a real história da Igreja Católica. Lamentavelmente, com a imagem de uma
instituição considerada santa por muitos católicos e vista como a representante de Deus
na Terra, sua trajetória ao longo da história é antítese da pregação de Jesus Cristo.

BIBLIOGRAFIA:

BLAINEY, Geoffrey. Uma breve história do cristianismo. Curitiba: Editora
Fundamento.

HILL, Jonathan. Historia do cristianismo. São Paulo: Editora Rosari.

KAUTSKY, Karl. A Origem do cristianismo. Rio: Editora Civilização Brasileira.

MINILUA. O lado oculto da Igreja Católica. Disponível no website
<http://minilua.com/o-lado-oculto-da-igreja-catlica-9/>.

*Fernando Alcoforado, 73, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional
pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico,
planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos
livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem
Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000),
Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento
(Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos
Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the
Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller
Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe
Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e
combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e
Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre
outros.



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STORIA DO




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A verdade sobre a trajetória da igreja católica ao longo da história

  • 1. A VERDADE SOBRE A TRAJETÓRIA DA IGREJA CATÓLICA AO LONGO DA HISTÓRIA Fernando Alcoforado* Aqueles que professam o catolicismo não têm a mínima percepção dos enormes desvios praticados pela Igreja Católica ao longo de sua história em relação ao que pregava Jesus Cristo acreditando piamente que ela representa Deus na Terra. A Igreja Católica, criada há 2 mil anos tem sua história marcada, entretanto, com mortes, traições, roubos, pecados e até mesmo associação com alguns dos piores vilões da história da humanidade. Após a morte de Jesus Cristo o cristianismo foi difundido pelos apóstolos Pedro e Paulo enfrentando forte oposição do Império Romano, sobretudo durante o governo do imperador romano Nero, quando os cristãos foram torturados, empalados e hostilizados nas arenas durante espetáculos públicos. No ano 313, para fazer frente à crise e decadência do Império Romano, o Imperador Constantino resolveu dar liberdade de culto aos cristãos e, adicionalmente, adotou a estratégia de dividir o Império Romano em duas partes: a ocidental, com a capital em Roma, representava o Império Romano do Ocidente; e a parte oriental, com a capital em Constantinopla (atual Istambul na Turquia) representava o Império Romano do Oriente. Em 390, a Igreja Católica tornou-se a religião oficial do Império Romano com ato instituído pelo Imperador Teodósio. O papa (bispo de Roma) resistiu às insistentes tentativas de domínio do imperador bizantino em Constantinopla, ao mesmo tempo em que os bizantinos não aceitavam e não acreditavam na figura do papa como chefe de todos os cristãos. O conflito entre o bispo de Roma e o imperador bizantino levou ao que se denominou de Cisma do Oriente, também chamado de Grande Cisma ou Cisma Ocidente-Oriente, quando a Igreja Católica Apostólica Romana se separou da Igreja Ortodoxa de Constantinopla. Após as invasões dos povos germânicos (bárbaros) e com a crescente crise e decadência do Império Romano, a Igreja Católica aliou-se aos bárbaros, cristianizando-os, dominando e conquistando os vastos territórios ocidentais do Império Romano. A Igreja Católica, que no início era formada por alguns pobres homens pregando a palavra de Deus, tornou-se uma poderosa organização capaz de coroar e derrubar reis, sendo dona de vastas terras e imensa riqueza. Assim, em meados do século X, ela era imbatível e nada temia. Parecia que nada poderia deter a poderosa Igreja Católica, até que surgiu um inimigo à altura, uma nova religião, que poderia abalar seus alicerces: a religião muçulmana que surgiu por volta do século VII e vinha ganhando muitos adeptos, conquistando muitas terras que iam da Espanha até a Índia. A resposta da Igreja Católica foi a de promover o que hoje é conhecida como Primeira Cruzada sob o pretexto de retomada da cidade de Jerusalém. A Igreja Católica chama a Primeira Cruzada de “Guerra Santa”, mas não era nada menos do que a tentativa de diminuir a força da nova religião que surgia. Em 1095, sob as ordens do Papa Urbano II, os europeus foram para a “Guerra Santa” em nome de Deus que, após muito derramamento de sangue, a Igreja Católica conseguiu assumir o controle de Jerusalém e da Terra Santa. De 1095 a 1270, o confronto entre a Igreja Católica e os mulçumanos contribuiu para que fossem realizadas 8 cruzadas que levaram à conquista inicial de Jerusalém pelos cristãos, seguida da reconquista pelos mulçumanos e assim sucessivamente até a derrota final da Igreja Católica na oitava 1
  • 2. cruzada. A Igreja Católica era, nesta época, um poder econômico, territorial e bélico maior do que o de muitos reinos europeus transformando-se em uma monarquia comandada por papas ou tiranos mesquinhos. Durante a Idade Média (século V ao século XV), a Igreja Católica se tornou uma das maiores instituições religiosas e políticas do mundo ocidental. Ela era a grande detentora de propriedades de terra, exercia o monopólio no campo do saber, era possuidora das maiores bibliotecas medievais e era em seus mosteiros onde os estudos filosóficos ocorriam quase sempre. Nesta época, a Igreja Católica havia abandonado totalmente a pregação de Jesus Cristo e como se não bastasse ela ainda iria criar algo para usar contra seus inimigos. Em um dos movimentos mais cruéis da história, ela criou um tribunal para julgar seus inimigos: a Inquisição. A fim de demonstrar seu poder político e também contribuir para a salvação das almas dos hereges, instalou a Santa Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício onde as pessoas acusadas de heresias eram interrogadas por membros do clero, torturadas ou queimadas nas fogueiras. Até mesmo os Cavaleiros Templários foram considerados hereges e torturados pela Inquisição fazendo-os desaparecerem da face da Terra, apesar de serem reconhecidos como grandes devotos que rezavam e seguiam a palavra de Deus ao pé da letra. Com o advento do Renascimento na Europa, possuidores de imensa riqueza, os Papas eram os principais compradores de arte contratando os melhores artistas como Michelangelo e Rafael para pintarem suas obras. Os Papas esbanjavam em tudo que faziam mostrando que a Igreja Católica não diferia das monarquias europeias. Alguns Papas, que deveriam ser os principais representantes de Deus na Terra, eram corruptos, tinham amantes e eram temidos pelos reis europeus. No Século XV, a Igreja Católica exerceu papel fundamental na catequização e dominação dos indígenas do continente americano pelos colonizadores europeus no período das Grandes Navegações Marítimas Europeias. Aliás, a difusão do cristianismo foi um dos motivos para o empreendimento marítimo europeu. No século XVI, Lutero e Calvino, monges pertencentes à Igreja Católica, iniciaram tentativas de mudanças nos ritos católicos e colocar um fim na cobrança de indulgências, entre outras. O movimento de reforma de Lutero e Calvino alcançou uma dimensão que eles próprios não haviam planejado. A reforma foi decisiva, não por romper com a fé cristã, mas por contestar as doutrinas e os ritos católicos, fundando posteriormente o gérmen inicial da Igreja Protestante que, atualmente, concorre plenamente com a Igreja Católica quanto ao número de fiéis e adeptos pelo mundo. Depois de todas as atrocidades cometidas pela Igreja até a Idade Média, nem mesmo seus amigos confiavam nela e com o surgimento de governos mais fortes no final do período, diversos países, como Espanha e França não queriam mais saber da religião se intrometendo na política, dando início à decadência da poderosa Igreja Católica cuja situação ficou mais difícil com a Revolução Burguesa de 1789 na França que levou o país à modernidade pondo um fim ao regime absolutista. Um dos primeiros atos dessa revolução foi confiscar os bens do clero e colocar a Igreja Católica em seu devido lugar: longe das decisões políticas. Sob o comando de Napoleão, a França invadiu a Itália e ocupou o Vaticano, levando o Papa Pio VI como prisioneiro. 2
  • 3. Tudo indicava que a Igreja Católica ruiria. No entanto, para sua sorte, Napoleão foi derrotado em 1815 na Batalha de Waterloo e novamente um Papa reinou sobre o Vaticano. Porém a situação era difícil porque, com o passar dos anos, cada vez mais o poder que a Igreja Católica tinha foi diminuindo e suas terras foram confiscadas por diversos países. Chegou-se ao ponto em que se acreditava que nem mesmo a Cidade do Vaticano ficaria para a Igreja Católica, apesar dos esforços do Papa Pio IX. A Igreja estava cambaleando quando em 1920, o Papa Pio IX começou as negociações para conseguir para que ao menos o Vaticano se tornasse uma espécie de país independente. A situação era difícil porque quem mandava na Itália naquela época era Mussolini, o fundador do fascismo. Mesmo assim, o Papa assinou com Mussolini em 1929 o Tratado de Latrão, especialmente para sediar e abrigar no Vaticano o alto clero da Igreja, ganhando sua independência e recebendo uma astronômica quantidade em dinheiro do tirano italiano, dinheiro este que foi usado para tornar o Banco do Vaticano um dos mais poderosos do mundo, que até hoje é dono de grandes empresas. Para se manter forte e sem problemas, a Igreja Católica apoiou, através do cardeal Eugene Pacelli (que depois seria o Papa Pio XII), a assinatura da lei que dava poderes de ditador a ninguém menos que Adolf Hitler na Alemanha. Foi desta maneira que a Igreja Católica se tornou parceira dos dois maiores vilões da história da humanidade no século XX (Mussolini e Hitler). Em 1933, o Partido de Centro, que era a legenda católica na Alemanha, apoiou Hitler a virar um ditador. Durante a Guerra, a Igreja jamais condenou os nazistas pelo Holocausto e virava a cara como se nada estivesse acontecendo, enquanto milhões eram mortos na sua frente. E para piorar, no final da Guerra, o Vaticano e a Igreja Católica ajudaram diversos nazistas católicos que queriam fugir para a Argentina. Assim diversos vistos para os criminosos de guerra foram conseguidos graças à Igreja Católica e sua influência. Outras ações vergonhosas da Igreja Católica vieram a público, pois o Banco do Vaticano, um dos mais ricos do mundo, viria a se envolver com a Máfia italiana, com a sonegação de impostos, a lavagem de dinheiro, a corrupção e tantos outros crimes. Os parceiros nazistas e fascistas haviam caído durante a guerra, mas dessa parceria, a Igreja Católica havia angariado muito dinheiro que Mussolini pagou a ela na forma de uma indenização, além de que se fala que muito dinheiro que foi confiscado de judeus acabou indo parar nos cofres do Vaticano durante a Segunda Guerra. Com toda essa fortuna, os chefes católicos resolveram investir em algo que lhe desse ainda mais dinheiro: um banco. Já em 1958, a Igreja tinha mais de 500 milhões de dólares além dos 940 milhões de dólares investidos no IOR (Instituto para Obras da Religião), mais conhecido como o Banco do Vaticano. Em 1978, um novo Papa foi eleito, João Paulo I, que prometeu acabar com todos os crimes e com o envolvimento do Banco do Vaticano com a Máfia. Misteriosamente, apenas um mês depois de assumir, João Paulo I foi encontrado morto. Os porta-vozes da Igreja falaram que ele foi vítima de um infarto, mas muitos acreditam que ele foi morto pela Máfia devido as suas ameaças. Apesar dos escândalos e envolvimento com a Máfia Italiana, a Igreja jamais perdeu suas fortunas, ainda mais pelo fato de ela não pagar impostos em praticamente nenhum lugar do mundo, o que lhe dá grande vantagem, pois pode movimentar dinheiro da maneira que bem entender e investir nos mais diversos mercados. 3
  • 4. A Igreja Católica não lida com pouco dinheiro. Suas fortunas chegam facilmente à casa dos bilhões, fora escolas, empresas e outras coisas de que é dona de maneira meio escondida mundo a fora. Fala-se que ela é uma das maiores acionistas de uma empresa que fabrica armas, chamada Pietro Beretta Ltda, uma das maiores do mundo. Com essa diversificação de negócios, a Igreja conseguiu muitos lucros montando um império sem precedentes. O Museu do Vaticano possui 120 mil obras de arte de grande valor, mas elas não estão precificadas, mas certamente chegariam à casa das centenas de bilhões de dólares. A Igreja Católica tem mais de cem mil propriedades em todo o mundo, sendo que muitas delas são hospitais, universidades, colégios, etc. Apenas na Alemanha, a Igreja Católica possui meio trilhão de reais em propriedades. Em ações, o Vaticano tem mais de oito bilhões investidos nos mais diversos negócios ao redor do mundo. Enfim, essa é a fortuna da Igreja, que talvez tenha mais dinheiro do que as maiores empresas do mundo e certamente possui muito mais do que a grande maioria dos países desse planeta. Talvez com todo esse dinheiro que ela possui pudéssemos acabar com boa parte, se não toda a fome do mundo, mas os Papas jamais deixariam esse dinheiro ser oferecido porque, afinal, eles e a Igreja Católica precisam manter seu status. Esta é a real história da Igreja Católica. Lamentavelmente, com a imagem de uma instituição considerada santa por muitos católicos e vista como a representante de Deus na Terra, sua trajetória ao longo da história é antítese da pregação de Jesus Cristo. BIBLIOGRAFIA: BLAINEY, Geoffrey. Uma breve história do cristianismo. Curitiba: Editora Fundamento. HILL, Jonathan. Historia do cristianismo. São Paulo: Editora Rosari. KAUTSKY, Karl. A Origem do cristianismo. Rio: Editora Civilização Brasileira. MINILUA. O lado oculto da Igreja Católica. Disponível no website <http://minilua.com/o-lado-oculto-da-igreja-catlica-9/>. *Fernando Alcoforado, 73, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros. 4