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Cérebro Sensação Percepção
Cérebro
Com cerca de 100 bilhões de neurônios e 1,3 Kg de peso, o cérebro é o órgão mais complexo do corpo humano. A imagem de ressonância magnética funcional (MRI) ou a tomografia por emissão de pósitrons tem aberto novas perspectivas de compreensão do mesmo.
 
 
As células glia são, como os neurônios, de vários tipos: Temos as células de Schwam, astrocitos, etc.
 
 
Cérebro ou Cérebros?   ,[object Object],[object Object]
 
Cortex Motor: Terço posterior do lobo frontal.  Movimentos mais complexos. Responsável por mandar executar os movimentos planejados. Córtex Auditivo:  Discrimina o som.
Área de Broca:   Localiza-se no giro temporal inferior do hemisfério esquerdo. Responsável pela programação da atividade motora relacionada com a expressão da linguagem. Lesões nesta área podem causar afasias (déficit na expressão da linguagem).
Área de Wernicke:  Localiza-se entre os lobos temporal e parietal do hemisfério esquerdo. Relaciona-se com a percepção da linguagem. de compreensão da linguagem. Lesões nesta área podem causar afasias (deficit na compreensão da palavra). .
O Telencéfalo é a porção mais superior e mais desenvolvida do Sistema Nervoso Central. Consiste em dois hemisférios cerebrais (direito e esquerdo) que juntamente com o Diencéfalo formam o cérebro.
O telencéfalo é dividido em sulcos e fissuras. Apresenta cinco lobos: Temporal (2) - Audição, Olfação e memória. Parietal – dor, tato, pressão, temperatura, sensibilidade visceral.. Occipital- Visão.
Frontal – Planejamento motor, execução de movimentos voluntários. Da Ínsula – Funções Viscerais.
A anatomia do cérebro e a representação transversal do hipocampo mostrada na figura, apresenta algumas das regiões envolvidas no sonho.
A tarefa do cérebro é representar outras coisas. Estudos feitos com macacos mostram notável fidelidade entre uma forma vista (a) e a forma do padrão de atividade neural (b) em um dos estratos do córtex visual primário.
Estudos com macacos mostram que muitos neurônios nas áreas corticais mais elevadas reagem , apenas, à figura atual “percebida”. Em Mercado de Escravos com Busto de Voltaire Desaparecendo (1940) a cabeça de Voltaire pode ser vista a distância, mas se transforma em figuras de três pessoas se visto de perto.
 
Processos cerebrais são localizados? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Modelo Holográfico ,[object Object],[object Object]
 
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CÉREBRO UNO Gordon Stokes Daniel Whiteside
INTEGRAÇÃO No nascimento  nenhum dos dois hemisférios é dominante .
Infância:   Sistema Complexo Sincroniza Integra harmonia coordenação Memórias em duplicata  (corpo caloso) H.D. H.E.
Quando aprendemos a FALAR, ESCREVER E LER, um hemisfério assume a Dominância. ÁREA DE  INTEGRAÇÃO  COMUM
A  AIC se estabelece   Bem /Mal Consciência comparativa :  Devo /Não devo   Recompensa /Castigo
Linguagem Define/Limita  Enfatiza a Experiência sensorial - negando a multidimensional Pensamento Consciente Associativo
PCA Parte mais moderna do cérebro na escala evolutiva
Ligado à memória de curto prazo É O AQUI E AGORA Parte mais longínqua do sistema nervoso É A EXPERIÊNCIA COMO ELA É AUTODIREÇÃO OPÇÕES PODER
TENSÃO EMOCIONAL Sensação da Emoção Intensidade da Emoção Impacto da experiência Memória da Emoção AIC + - sobrevivência
 
temporal Processamento visual Processamento  somestésico occipital parietal Analítico Tálamo
Um ambiente rico de estímulos gera mais sinapses, mais células glia (hipótese) e mais neurônios (?)
Estímulos ambíguos como esse quadro de Salvador Dali, chamado Velhice, Adolescência, Infância (As Três Idades), ajudam cientistas que empregam a percepção visual a estudar o fenômeno da consciência.
STRESS ?
 
O cérebro e o Sistema Imunológico podem tanto estimular (setas vermelhas) como inibir (setas azuis) um ao outro. A relação hipotálamo, hipófise e supra-renais (eixo HPA, é uma componente central na resposta neuroendócrina do cérebro ao estresse. O hipotálamo, quando estimulado, segrega o hormônio liberador da corticotropina (CRH)
 
CÉREBRO DIVIDIDO
Sperry: funções diferenciadas dos hemisférios cerebrais, o que lhe valeu o Prêmio Nobel.
Roger Sperry - Gazzaniga - Jerre Levy Estudos - desconectando o canal de comunicação - corpo caloso Descobriram que os pacientes se comportavam  como se tivessem dois cérebros separados cada um isolado do outro e  capaz de aprender e reter lembranças
DUALIDADE CEREBRAL H.D. H.E. Lógico Analítico Formal Enfoque Especifico Linear Ling. Verbal Conceitual Intuitivo/Criativo Informal Enfoque Global Espacial Ling: Imagem/Cor/Símbolos Musical/Ritmo Sensitivo
COMPORTAMENTO DO CÉREBRO L.D. do cérebro   L.E. do corpo L.E. do cérebro   L.D. do corpo controla
O controle para: os músculos   visão   audição   olfato   tato (estereognose) é cruzado
E essa questão da lateralidade?
 
 
A CAPACIDADE DE SINTETIZAR informações entre hemisférios é perdida após a cirurgia de secção do cérebro. Apresentamos ao hemisfério de um paciente um cartão com a palavra "arco" e ao outro, a palavra "flecha". Como o paciente desenhou um arco e flecha, assumimos que os dois hemisférios ainda fossem capazes de se comunicar entre si e que tivessem integrado as palavras em uma composição que fazia sentido.
Um hemisfério desenhou o que havia visto, e o outro desenhou a palavra. No caso do arco e da flecha, a superposição das duas imagens nos levou a conclusões errôneas, pois a imagem parecia integrada .
 
O teste seguinte provou que estávamos enganados. Apresentamos a palavra "céu" para um dos hemisférios e a palavra "arranha"  (scraper,  em inglês, também significa raspadeira) para o outro.
A imagem resultante revelou que o paciente não sintetizava as informações: desenhou um céu em cima de uma raspadeira dentada, em vez de um arranha-céu  (skyscraper).
Finalmente, realizamos testes para descobrir se cada hemisfério seria capaz de, sozinho, integrar palavras. Apresentamos a palavra "fogo"  (fire)  e depois a palavra "arma"  (arm  = braço) ao hemisfério direito.
 
A mão esquerda desenhou um rifle (arma de fogo =  firearm  ) e não um braço em chamas, deixando claro que cada hemisfério é capaz de realizar sínteses.  -M.S.G.
No entanto ...
 
Muitos Cérebros
Tipologia da dominância cerebral - Hermann   A  D B  C Direito Superior Esquerdo Superior Esquerdo Inferior Direito Inferior QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO
C Em geral: Emocional, interpessoal, baseado em sentimentos, cinestésico, intuitivo, humanista   No processo criativo: Mais voltados a iluminação   No Trabalho: Reconhece dificuldades interpessoais, antecipa como os outros irão de sentir, relaciona-se de forma empática, gerador de entusiasmo, persuasivo, ensina, concilia, entende elementos emocionais, considera valores   B Em geral: Planejado, organizado, detalhado, seqüencial, conservador, tradicional   No processo criativo: Mais voltados a verificação de idéias   No Trabalho: Percebe defeitos desapercebidos, aborda problemas de forma prática, mantém-se firme em suas questões, padrão de consistência, liderança e supervisão estáveis, implementa seus projetos nos prazos, mantém registros financeiros   D Em geral: Holístico, sintetizador, integrador, tomador de risco, visão de futuro, experimental   No processo criativo: Mais voltados à incubação de idéias No Trabalho: Antecipa mudanças futuras,  reconhece possibilidades, tolera ambigüidades, integra conceitos e idéias, modifica ou desafia políticas estabelecidas, sintetiza elementos díspares em um todo, resolve problemas de modo intuitivo   A Em geral: Lógico, analítico, quantitativo, baseado em fatos, abstrato, técnico No processo criativo: Mais voltados a preparação de dados e informações No Trabalho: Coleta dados, analisa questões, resolve problemas com lógica, argumenta racionalmente, mede com precisão, entende elementos técnicos, calcula.
Ned Herrmann - The creative brain Quadralidade cerebral Analisa quantifica é lógico crítico gosta de números realista sabe como as coisas funcionam RACIONAL SALVAGUARDADOR EXPERIMENTAL SENSITIVO é sensível com os outros fala bastante/expressivo é emocional gosta de ensinar toca as pessoas sente adota ação preventiva estabelece procedimentos faz as coisas confiável organiz a esmerado pontual planeja Brinca é curioso especula arrisca-se é impetuoso gosta de surpresas quebra regras imagina
Tente girar o pé direito no sentido horário e escrever um 6 no ar  com a mão direita
Neurônios
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Mente “  Ao fazer uma autópsia, quantas memórias, sentimentos e emoções um médico descobre?”   Bacon & O’Donnell (1999)
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COMO O CÉREBRO CRIA A MENTE (Por Antônio R. Damasio)
Quais são os principais problemas para fundamentar através de  bases biológicas  a MENTE?
Corpo e Cérebro (público, externo, objetivo) X Mente (privada, interna e subjetiva)
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Para solucionar o enigma da mente, é preciso dividi-lo em duas partes: “ Filme do Cérebro” X “ EU ou Self”
“ Filme do Cérebro”: Composição unificada de todas as imagens sensoriais (visuais, auditivas, tácteis, olfativas e outras) “ Eu ou Self”: Senso de posse e seleção do “Filme do Cérebro”
Razões para Otimismo
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[object Object],[object Object],Caract. pessoas, lugares, fatos, etc. Hipocampo Habilidades Gânglios Basais Aprendizado Parte do Cérebro
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Portanto, as novas técnicas permitem uma relação mais complexa e precisa entre: Estado Mental X Estado Cerebral
Função do Cérebro: “ Cartógrafo da geografia de um organismo”
Ou seja, Possui meios naturais de representar a estrutura e o estado de todo o organismo.
Para Damasio, O cérebro utiliza estruturas planejadas para mapear tanto o organismo como os objetos exteriores, afim de criar uma nova representação, de segunda ordem.
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Com isso, O cérebro apresenta a informação de que o organismo é o dono do processo mental.... ... O senso de “eu” é criado!
Na perspectiva evolucionista, A  evolução  do  “eu”  recompensa a percepção:  vantagem de sobrevivência. Exemplo:  dor causada pelo objeto    o “eu” evita o objeto no futuro.
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Segundo Antonio Damasio espetáculos mentais multimídia ocorrem constantemente enquanto o cérebro processa acontecimentos sensoriais externos e internos. A resposta à pergunta sobre quem vivencia o espetáculo mental leva ao senso de “eu”.
Sensação
O organismo humano dispõe de cerca de um bilhão de receptores. De cada órgão dos sentidos se originam seqüências de impulsos que passam por vários milhões de condutos nervosos em direção ao sistema nervoso central .
A idéia de que temos apenas 5 formas de perceber o mundo foi formulada no século 4 a.C. por Aristóteles
OS SENTIDOS
A ciência, hoje, já percebeu que temos mais de 20 sentidos e que estes são bastante maleávbeis, complexos e interessantes.
Platão falava em um Mundo das Idéias e um Mundo dos Fenômenos Segundo Popper, teríamos 3 mundos Temos o Mundo Exterior e Mundo Interno de nossos sonhos Quando falamos em sentidos, nos referimos a que mundos?
Sensação ou Percepção? ,[object Object],[object Object]
O sentido encarregado de informar o que faz parte de nosso corpo é a propriocepção.
Christina, aos 27 anos, perdeu a propriocepção depois de receber antibióticos. Precisava ver as pernas e as mãos para andar ou pegar um objeto. Falar se tornou muito difícil. O Homem que confundiu sua mulher com um Chapéu (Oliver Sacks)
X Mais de 2 mil tipos de receptores X X OLFATO X X X AUDIÇÃO X Azul X Verde X Vermelho X Cor X X Luz  X VISÃO 3 2 1 SENTIDOS
X Pressão X Toque leve X X TATO X Unami (sabor de carne) X X Azedo X X Amargo X X Salgado X X Doce  X PALADAR 3 2 1 SENTIDOS
X Alongamento (fibras musculares) X Alongamento muscular (tendões de Golgi) X Cinestesia (movimento das articulações) X X Propriocepção X Aceleração linear X Aceleração em rotação X X Equilíbrio X PERCEPÇÃO MECÂNICA X Visceral X Somática X Cutânea  X X DOR 3 2 1 SENTIDOS
PERCEPÇÕES INTERNAS X X Pressão sanguínea X Pressão Arterial X Pressão Venal X Temperatura do sangue na cabeça X X Oxigenação do sangue X X Ph do fluido cérebro-espinhal X X Pressão Osmótica (sede) X X Diferencial no nível de glicose no sangue arterial (fome) X X Volume de ar nos pulmões X Pressão na Bexiga X Estômago cheio 3 2 1 SENTIDOS
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],X X Frio X X Calor  X TEMPERATURA 3 2 1 SENTIDOS
Temos outros sentidos Equilíbrio Propriocepção Exterocepção ???
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object]
 
Grandjean (Fonte) 0,7 Armazenagem contínua 16 Percepção Consciente 3.000.000 Ligações nervosas 1.000.000.000 Percepção dos órgãos dos sentidos Fluxo de informação em bits/s Processo
Percurso  Ó tico Tálamo Área onde são processadas as informações visuais para a percepção Radiações Visuais Região Ótica Nervo Ótico Córtex Visual Primário
 
 
 
 
Conte os pontos pretos ! ! ! He,he... Hermann-Hering
 
+ +
É um rosto…. E a palavra “Liar”…. What do O que você vê ?
Isto é um espiral, certo? Não, são vários círculos independentes...
Você pode achar o Dálmata ?
Quantas cores você enxerga ?  À somente 3 cores: Branco, verde, e pink. Você pode enxergar duas diferentes tonalidades de pink, mas à somente um tom de pink.
 
Você vê uma mulher com um palhaço numa mesa, ou uma CAVEIRA ?
Este elefante tem quantas patas ? ? ?
Você consegue ver 3 rostos ?
Você vê um Saxofonista, ou um rosto de mulher ?
Você vê o rosto de um velho homem, ou dois namorados se beijando ?
 
 
 
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[object Object],Melhor olhar de novo......
 
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Campo de visão nítida    ângulo de 1 0 Campo médio ângulo de 40 0 Campo periférico ângulo de 41 a 70 0
Sistema  Auditivo
O sentido da visão nos dá, por assim dizer, a imagem da superfície, o sentido da audição nos revela quando o metal começa a soar, como ele é em seu interior (Rudolph Steiner)
Quando olho para alguma coisa vejo a cor como limite de superfície;mas quando faço alguma coisa soar, percebo, de certo modo, intimamente o interior daquilo que está soando.
Percebemos um som de maneira mais íntima quando este adquire um sentido. Devemos falar de um novo sentido, o sentido da palavra
Sistema  Olfativo   Essa tarde era história brasileira que balançava as árvores passando e que cheirava a maresia quando do mar  soprava e quando  crescendo em jasmineiros a jasmim. (Ferreira Gullar - Na Vertigem do Dia)
A fisiologia do olfato
 
O Sentido Olfato ,[object Object],[object Object]
Olfato: ser humano x animal inferior ,[object Object],[object Object]
Entretanto, somente o ser humano desenvolve aprendizado e constrói conhecimento, mediante a sua capacidade de criar.
Lembranças suscitadas pelo cheiro
 
 
Paladar
 
Tato
Tato ,[object Object]
Os numerosos receptores espalhados pela pele são especializados para as diversas sensações, tais como dor, frio, quente, toque, toque contínuo e pressão.
O sentido do tato é aquele por cujo intermédio o homem se relaciona com a forma mais materializada do mundo exterior
Rudolph Steiner fala de um sentido do calor que permite um relacionamento ainda mais íntimo com o mundo exterior
A ocorrência do tatear acontece no lado inferior do corpo, dentro da pele Num espaço do organismo ainda mais interno temos o sentido da vida. Quando há algum distúrbio dentro do organismo, logo o percebemos.
Para Rudolph Steiner temos 12 sentidos. O sentido da vida é um deles. O sentido da vida percebe a situação global do nosso organismo, como um bem estar ou um mal estar.
O sentido do movimento significa perceber que os membros de nosso organismo, incluindo nossa laringe, se movimentam em conjunto. Hoje chamamos este sentido de propriocepção.
Quando sentimos tontura e caímos, desmaiamos, é porque o sentido do equilíbrio está interrompido, assim como o sentido da visão fica interrompido quando fechamos os olhos
Ao perceber a palavra não me interiorizo tanto no objeto, a partir de seu exterior, quanto ao percebê-lo pelo sentido do pensamento
Há uma diferença entre a percepção da mera palavra e a verdadeira percepção do pensamento por detrás da palavra. Um relacionamento ainda mais íntimo com o mundo exterior é possível graças ao sentido do eu, o eu desse ser que pensa.
Percepção
Definição de Percepção: Segundo Roth (1986), Percepção  … “refere-se aos meios pelos quais a informação adquirida do ambiente, via órgãos dos sentidos, é transformada em experiências de objetos, eventos, sons, gostos, etc...”.
Aspectos importantes desta definição: Uso geral: detecção de um conjunto de elementos do ambiente através da sensação física; A distinção entre sensação e percepção;
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Sensação: Processo de detecção e de decodificação da energia de um estímulo do mundo exterior; A sensação se refere às informações que são apresentadas aos órgãos dos sentidos;
Em geral, dizemos que a sensação acontece antes que a percepção, mas é mais realista assumir que a percepção sobrepõe a sensação no tempo;
Sensação: Atualmente, a visão mais aceita é que os processos cognitivos desenvolvidos são tão complexos que é muito difícil estabelecer uma nítida diferença entre sensação e percepção.
Percepção: Organização, interpretação e significado que é dado a tudo que nós detectamos do mundo exterior. Onde termina a sensação e começa a percepção?
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Questões importantes: Poder-se-ia afirmar que a nossa consciência do mundo é, essencialmente, determinada pelas informações sensoriais apresentadas aos nossos sentidos (‘bottom up processing’)?
Poder-se-ia afirmar que a nossa percepção é o resultado final de um processo que se inicia com o estímulo sensorial, mas que também envolve inferências a respeito do que gostamos, assim como daquilo que percebemos indiretamente (‘top-down processing’)?
Poder-se-ia afirmar que a nossa percepção é o resultado da aprendizagem e da experiência (empirismo)? Pode-se afirmar que a nossa percepção é, essencialmente, uma habilidade inata, exigindo apenas um pequena aprendizagem (nativismo)?
Princípios de Percepção Visual Toda percepção é também pensamento, todo raciocínio é também intuição, toda observação é também invenção (Rudolf Arnheim, 1986)
Abordagens do estudo da percepção: Gestalt Nativista Gregory, Bruner,  Neisser, Marr Ecológicas Gibson Empírica (Ecológica) Indireta (top-down) Direta (bottom-up)  Abordagens
Princípios de Percepção Visual As Escolas Ecológicas acreditam que a percepção envolve o processo de informação “ picking up ” do ambiente e não requer nenhum processo de construção ou elaboração (Gibson, 1979).
 
Princípios de Percepção Visual As Escolas Construtivistas acreditam que o processo de visão é uma ação do homem construída não somente de informação do ambiente mas também do conhecimento prévio estocado (Gregory, 1970; Marr, 1982).
 
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O espaço é a forma da experiência ou percepções externas; o tempo é a forma das vivências ou percepções internas. O tempo tem uma posição privilegiada em relação ao espaço, porque é forma da sensibilidade externa e interna, com referência a objetos exteriores e a acontecimentos interiores, abrangendo assim a totalidade das vivências possíveis.
No passado a idéia dominante era que a existência de um "mundo exterior" (a realidade externa à nossa mente) não seria um problema que não precisava ser demonstrado. A realidade não seria composta meramente de objetos e fatos isolados uns dos outros. Objetos e fatos se vinculariam uns aos outros, através de várias relações, dentre as quais a principal seria a de causalidade.
“ Desde logo, neste meu primeiro conhecimento, nada existe que me assegure da sua verdade, a não ser a percepção  clara  e  distinta  do que digo, a qual não seria certamente suficiente para assegurar, que o que digo é verdade, se pudesse acontecer alguma vez que fosse falsa uma coisa concebida por mim por esse modo claro e distinto.  Pelo suposto já me parece que posso estabelecer esta regra geral:  que todas as coisas que concebemos muito clara e distintamente são verdadeiras ".
Explicação Representacionista da Percepção Visual  Descartes entende que há um órgão no qual as informações dos cinco sentidos são integradas. Tal hipótese é baseada na idéia de que a mente recebe informação do corpo e inicia movimentos na glândula pineal, que recebe informações através dos nervos e, após a integração dos dados na glândula em um único sinal, o conhecimento ocorre (Cottingham, 1995).
Ao contrário de Descartes, que estava consciente das deficiências da percepção humana como meio de conhecer a realidade, Locke sustentava que a partir dos sentidos o ser humano conheceria o mundo material. Locke comparava a mente a um espelho, ou a uma folha de papel em branco. Em contato com o mundo material por meio dos sentidos, a mente seria tocada pelos traços da realidade.
Wilhelm Max Wundt e Edward Titchener, perscrutavam os relatos de seus pacientes sobre suas imagens internas, visões e sonhos, no final do século XIX, para sugerirem uma teoria imagética inicial. Titchener aceitou o desafio de criar imagens de idéias abstratas. O conceito de  vaca  ele definiu por "um retângulo alongado com uma expressão facial, uma espécie de beiço exagerado“.
Kosslyn propôs, inicialmente, um modelo computacional que substituiu por um modelo conexionista das rede neurais, onde o estímulo visual flui entre as conexões sinápticas que interpretam a informação obtida pelo ajuste de pesos que as ligam a outras unidades cerebrais
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MUITO INTERESSANTE !! ACIEH SPRUE LEGAL!  De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.  Ralenmete faz sneidto !  Um arabço a tdoos!!!!!!!  Faihlo
Modelo de Organização da Percepção:  Como o cérebro transforma as sensações em percepções?
Um dos aspectos mais importantes da forma de percepção é a existência de uma fronteira…; Se o campo visual contém uma nítida mudança brilho, cor ou textura, nós perceberemos um limite; Se este limite forma uma fronteira contínua, nós perceberemos, provavelmente, o espaço fechado por esta fronteira como uma figura.
Organização Perceptiva: Como nós percebemos um mundo organizado de objetos?
De um lado, a informação chega aos nossos sentidos de forma confusa e desorganizada (mosaico de cores, tamanhos retinais e formas de objetos correspondendo vagamente as propriedades atuais, etc…);
Por outro lado, a percepção consiste de objetos arranjados de forma significativa no espaço 3-D em um processo natural e sem esforço;
Trata-se de uma incomparável capacidade humana (os computadores não podem imitar nem as mais primitivas habilidades perceptivas humanas);
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Nosso conhecimento do mundo, principalmente nosso conhecimento prático, é essencialmente baseado nas nossas percepções.
A percepção designa o conjunto de mecanismos e de processos pelos quais o organismo toma conhecimento do mundo e do seu meio ambiente sobre a base das informações elaboradas pelos seus sentidos
Um primeiro  nível neuro-sensorial,  diz respeito aos mecanismos de codificação das dimensões elementares da estimulação visual
O segundo nível de processamento é chamado, por comodidade,  nível perceptivo . As formas neste nível são definidas por suas propriedades estruturais e não por propriedades semânticas.
Pode-se dizer que elas são egocêntricas, isto é, que sua referência espacial é o sujeito dele mesmo.
Marr (1982) fala desse propósito de representação em 2 ½ dimensões para indicar que as informações sobre a terceira dimensão (a profundidade) estão presentes, mas sob forma de distâncias relativas e dizem respeito estritamente às partes visíveis do objeto.
O nível cognitivo é o das representações dos objetos, isto é do referente físico do qual as formas não são mais que aparência.
A identificação dos objetos necessita agora da elaboração de representações estruturais em três dimensões (3 D) nas quais o quadro não é mais o sujeito dele mesmo, mas o meio ambiente do observador.
PERCEPÇÃO Emoção Fisiologia Estimulação Motivação Ambiente Interpretação Valores Necessidades Objetivos Expectativas
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“  Se não fosse a percepção, seríamos como uma pedra que está ligada ao meio apenas fisicamente ” ( TELES, 1987 p.148 )
“ Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade”.  ( Charles Chaplin)
 
 
MENSAGEM SUBLIMINAR
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MENSAGEM SUBLIMINAR Salvador Dali - Mercador de escravos
MENSAGEM SUBLIMINAR Salvador Dali - Mercador de escravos
MENSAGEM SUBLIMINAR Hans Holbein – Os Embaixadores
MENSAGEM SUBLIMINAR
MENSAGEM SUBLIMINAR
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MENSAGEM SUBLIMINAR O que você está vendo?
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MENSAGEM SUBLIMINAR O que você está vendo?
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MENSAGEM SUBLIMINAR Onde começa o triângulo?
MENSAGEM SUBLIMINAR Essas linhas são paralelas?
MENSAGEM SUBLIMINAR ,[object Object],[object Object]
MENSAGEM SUBLIMINAR ,[object Object],[object Object],[object Object]
MENSAGEM SUBLIMINAR Na publicidade
MENSAGEM SUBLIMINAR Na publicidade
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MENSAGEM SUBLIMINAR Mais exemplos
MENSAGEM SUBLIMINAR Mais exemplos Quadrinhos  - Horácio
Percepção
Percepção O ursinho Pooh olhou para suas duas patas. Ele sabia que uma delas era a direita, e sabia que quando você se decide sobre qual delas é a direita, aí a outra é a esquerda, mas ele nunca conseguia se lembrar de como começar. (Extraído de Pinkert)
As diferentes biologias reagem às marcas do real de diferentes maneiras. O ponto de partida é o PERCEPT.
Efeito do contexto sobre o reconhecimento de padrões
 
 
FIGURA E FUNDO Todo objeto sensível não existe se não houver uma relação com certo fundo. Isto se aplica não somente às coisas visíveis, mas à toda espécie de objeto ou fato sensível.
 
 
 
 
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FIGURA E FUNDO Um som destaca-se de um fundo constituído por outros sons ou ruídos, ou mesmo de um fundo de silêncio; do mesmo modo que um objeto se destaca de um fundo luminoso ou escuro.
 
FIGURA E FUNDO O fundo, assim como o objeto, pode ser constituído por excitações complexas e heterogêneas, mas sempre existe uma diferença subjetiva entre o objeto e o fundo.
 
LEIS DA GESTALT
LEIS DA GESTALT BOA FORMA
LEIS DA GESTALT Um dos principais interesses dos psicólogos da gestalt era sobre a organização do campo visual. O princípio fundamental sobre a organização da percepção é dada pela lei de Prègnanz, a qual Koffka em 1935 expressou como:
LEIS DA GESTALT “ A organização psicológica será sempre tão ‘boa’ quanto permitirem as condições atuantes”. Nesta definição o termo ‘boa’ é indefinido.
LEIS DA GESTALT Na prática, os psicólogos da gestalt consideravam que uma forma boa é a mais simples e uniforme das alternativas disponíveis.
LEIS DA GESTALT
LEIS DA GESTALT PROXIMIDADE Elementos próximos são percebidos como um grupo
Lei da proximidade Elementos próximos são agrupados e vistos como figuras. Embora existam seis linhas iguais, as distâncias alteradas fazem com que o olho perceba três "grupos".  
Agrupamos figuras que são parecidas. Proximity (example)
LEIS DA GESTALT
LEIS DA GESTALT SIMILARIDADE Percebem-se colunas e não linhas
Lei da similaridade Elementos diferentes e com distância similar entre eles  são agrupados de acordo com sua similaridade.     Leis da similaridade e    proximidade juntas Maior distância entre pares de elementos facilitam o agrupamento dos pares.  
Loi de la Similarité  (Wertheimer, 1923) :   Em uma figura, os objetos que são similares, nós temos a tendância de reagrupá-los de forma conjunta. Similarity (example)
LEIS DA GESTALT
LEIS DA GESTALT FECHAMENTO Percebe-se, primeiro, as figuras fechadas
LEIS DA GESTALT
 
LEIS DA GESTALT CONTINUIDADE Percebe-se a figura como um todo e não como elementos separados
LEIS DA GESTALT
LEIS DA GESTALT SIMETRIA Percebe-se primeiro, o simétrico e, depois, o assimétrico
Em termos de uma composição, as composições simétricas transmitem formalismo, enquanto que as assimétricas transmitem informalidade e dinamismo
 
LEIS DA GESTALT CONTRASTE O mais primário fator de percepção de um objeto  (figura) é a diferença entre ele e o seu entorno (fundo)
LEIS DA GESTALT
O contraste pode criar distinção e ênfase (saliência)
Elementos próximos são vistos como figura.  
Elementos visuais próximos e em contraste com o fundo são vistos como figuras  “fortes e importantes”.  
De acordo com Wong (1998), temos as seguintes possibilidades de contraste:
Contraste de formato: quando o contraste está na característica da forma e pode ser abstrativo / figurativo; simples complexo, curvilíneo / retilíneo, etc.
Contraste de tamanho: pode ser grande / pequeno; curto / comprido.
Contraste de cor: claro/escuro, brilhante/opaco, quente/frio, etc. Segundo Chevreul (1839), pode ser: Simultâneo, Sucessivo ou Misto.
Misto (vê uma cor e depois a complementar)
 
Simultâneo (verde e vermelho lado a lado e depois juntos).
Sucessivo (olhos saturados por uma cor e, aí, sujeitos a outra cor.
Contraste de cor: claro/escuro, brilhante/opaco, quente/frio, etc. Segundo Chevreul (1839)
Vermelho do frio ao quente (Weinman, Heavin, 1998)
Contraste de Matiz: O matiz no espectro linear
Contraste de Valor: são os contrastes entre as cores acromáticas, que compõe-se de vários tons de cinza Mesma figura com brilho baixo, normal e alto
Contraste de Valor: são os contrastes entre as cores acromáticas, que compõe-se de vários tons de cinza Mesma figura com brilho baixo, normal e alto
Contraste baixo, normal e alto
Contraste de cor: claro/escuro, brilhante/opaco, quente/frio, etc. Segundo Chevreul (1839) Simultâneo (verde e vermelho lado a lado e depois juntos). Sucessivo (olhos saturados por uma cor a aí sujeitos a outra cor. Misto (vê uma cor e depois a complementar)
Contraste de textura: liso/áspero Contraste de direção: figuras rotacionadas em um número de graus,
Contraste: legibilidade e conforto Exemplo de contraste legível porém desconfortável
Contraste de posição: posição da forma em relação à sua moldura, alto / baixo, esquerda / direita Contraste de espaço: positivo / negativo, plano / tridimensional, etc. Contraste de gravidade: estável / instável, leve / pesado, etc.
LEIS DA GESTALT
LEIS DA GESTALT ÁREA Tendência de perceber, na figura, uma cruz a partir de um conjunto das seções menores circunscritas.
Os atributos locais são mais específicos que os globais, são “tipos-partes” enquanto que os globais são mais “tipos-inteiros”.
 
 
A distinção pode ser vista através de um exemplo utilizado por Navon (1977), onde o “H” é o atributo global, e os “S” pequenos são os atributos locais. (Eysenck & Keane 1994).
De acordo com os pesquisadores construtivistas, a percepção envolve basicamente a utilização de processos de inferências (ex.: hipóteses, expectativas) para dar sentido às informações apresentadas aos órgãos sensoriais.
 
A partir desta posição teórica, é lógico deduzir que a formulação de hipóteses ou expectativas incorretas levará a erros de percepção. Um exemplo interessante de erros de percepção pode ser visto através da ilusão de Müler-lyer e na ilusão vertical-horizontal. (Eysenck & Keane 1994).
Ilusão de Müller-Lyer, a linha vertical esquerda da figura parece ser mais comprida que a linha vertical da direita, apesar de que na realidade ambas possuem o mesmo comprimento.
Ilusão vertical-horizontal, as retas possuem o mesmo comprimento.
Pontos fortes:   Atenção seletiva – fenômeno muito importante que necessita explicação;  Segundo Gordon (1989), as várias observações  da Gestalt são fundamentais para continuação de pesquisas em percepção.
Pontos fracos: Segundo Roth (1986), as leis da Gestalt podem ser aceitas como  descrições  do fenômeno do agrupamento. Entretanto, elas têm um valor  explicativo  limitado;
[object Object],[object Object]
[object Object]
Limitação em duas Dimensões:   Os princípios originais da  Gestalt  são baseados em figuras bi-dimensionais. A percepção real é tri (ou multi) dimensional;
Problemas com estímulos complexos: Para aplicar as leis da  Gestalt  em casos de maior complexidade do mundo real é, freqüentemente, muito mais difícil do que os exemplos simples  mostrados;
[object Object],[object Object]
[object Object]
Efeito Flicker Cintilação em monitores
Efeito Flicker ,[object Object]
Efeito Flicker ,[object Object]
 
Efeito Flicker ,[object Object]
Males associados ao flicker: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Efeito Flicker ,[object Object]
 
Eu creio na vida mansa!!
 

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2 Percep2

  • 1.
  • 4. Com cerca de 100 bilhões de neurônios e 1,3 Kg de peso, o cérebro é o órgão mais complexo do corpo humano. A imagem de ressonância magnética funcional (MRI) ou a tomografia por emissão de pósitrons tem aberto novas perspectivas de compreensão do mesmo.
  • 5.  
  • 6.  
  • 7. As células glia são, como os neurônios, de vários tipos: Temos as células de Schwam, astrocitos, etc.
  • 8.  
  • 9.  
  • 10.
  • 11.  
  • 12. Cortex Motor: Terço posterior do lobo frontal. Movimentos mais complexos. Responsável por mandar executar os movimentos planejados. Córtex Auditivo: Discrimina o som.
  • 13. Área de Broca: Localiza-se no giro temporal inferior do hemisfério esquerdo. Responsável pela programação da atividade motora relacionada com a expressão da linguagem. Lesões nesta área podem causar afasias (déficit na expressão da linguagem).
  • 14. Área de Wernicke: Localiza-se entre os lobos temporal e parietal do hemisfério esquerdo. Relaciona-se com a percepção da linguagem. de compreensão da linguagem. Lesões nesta área podem causar afasias (deficit na compreensão da palavra). .
  • 15. O Telencéfalo é a porção mais superior e mais desenvolvida do Sistema Nervoso Central. Consiste em dois hemisférios cerebrais (direito e esquerdo) que juntamente com o Diencéfalo formam o cérebro.
  • 16. O telencéfalo é dividido em sulcos e fissuras. Apresenta cinco lobos: Temporal (2) - Audição, Olfação e memória. Parietal – dor, tato, pressão, temperatura, sensibilidade visceral.. Occipital- Visão.
  • 17. Frontal – Planejamento motor, execução de movimentos voluntários. Da Ínsula – Funções Viscerais.
  • 18. A anatomia do cérebro e a representação transversal do hipocampo mostrada na figura, apresenta algumas das regiões envolvidas no sonho.
  • 19. A tarefa do cérebro é representar outras coisas. Estudos feitos com macacos mostram notável fidelidade entre uma forma vista (a) e a forma do padrão de atividade neural (b) em um dos estratos do córtex visual primário.
  • 20. Estudos com macacos mostram que muitos neurônios nas áreas corticais mais elevadas reagem , apenas, à figura atual “percebida”. Em Mercado de Escravos com Busto de Voltaire Desaparecendo (1940) a cabeça de Voltaire pode ser vista a distância, mas se transforma em figuras de três pessoas se visto de perto.
  • 21.  
  • 22.
  • 23.
  • 24.  
  • 25.
  • 26. CÉREBRO UNO Gordon Stokes Daniel Whiteside
  • 27. INTEGRAÇÃO No nascimento nenhum dos dois hemisférios é dominante .
  • 28. Infância: Sistema Complexo Sincroniza Integra harmonia coordenação Memórias em duplicata (corpo caloso) H.D. H.E.
  • 29. Quando aprendemos a FALAR, ESCREVER E LER, um hemisfério assume a Dominância. ÁREA DE INTEGRAÇÃO COMUM
  • 30. A AIC se estabelece Bem /Mal Consciência comparativa : Devo /Não devo Recompensa /Castigo
  • 31. Linguagem Define/Limita Enfatiza a Experiência sensorial - negando a multidimensional Pensamento Consciente Associativo
  • 32. PCA Parte mais moderna do cérebro na escala evolutiva
  • 33. Ligado à memória de curto prazo É O AQUI E AGORA Parte mais longínqua do sistema nervoso É A EXPERIÊNCIA COMO ELA É AUTODIREÇÃO OPÇÕES PODER
  • 34. TENSÃO EMOCIONAL Sensação da Emoção Intensidade da Emoção Impacto da experiência Memória da Emoção AIC + - sobrevivência
  • 35.  
  • 36. temporal Processamento visual Processamento somestésico occipital parietal Analítico Tálamo
  • 37. Um ambiente rico de estímulos gera mais sinapses, mais células glia (hipótese) e mais neurônios (?)
  • 38. Estímulos ambíguos como esse quadro de Salvador Dali, chamado Velhice, Adolescência, Infância (As Três Idades), ajudam cientistas que empregam a percepção visual a estudar o fenômeno da consciência.
  • 40.  
  • 41. O cérebro e o Sistema Imunológico podem tanto estimular (setas vermelhas) como inibir (setas azuis) um ao outro. A relação hipotálamo, hipófise e supra-renais (eixo HPA, é uma componente central na resposta neuroendócrina do cérebro ao estresse. O hipotálamo, quando estimulado, segrega o hormônio liberador da corticotropina (CRH)
  • 42.  
  • 44. Sperry: funções diferenciadas dos hemisférios cerebrais, o que lhe valeu o Prêmio Nobel.
  • 45. Roger Sperry - Gazzaniga - Jerre Levy Estudos - desconectando o canal de comunicação - corpo caloso Descobriram que os pacientes se comportavam como se tivessem dois cérebros separados cada um isolado do outro e capaz de aprender e reter lembranças
  • 46. DUALIDADE CEREBRAL H.D. H.E. Lógico Analítico Formal Enfoque Especifico Linear Ling. Verbal Conceitual Intuitivo/Criativo Informal Enfoque Global Espacial Ling: Imagem/Cor/Símbolos Musical/Ritmo Sensitivo
  • 47. COMPORTAMENTO DO CÉREBRO L.D. do cérebro L.E. do corpo L.E. do cérebro L.D. do corpo controla
  • 48. O controle para: os músculos visão audição olfato tato (estereognose) é cruzado
  • 49. E essa questão da lateralidade?
  • 50.  
  • 51.  
  • 52. A CAPACIDADE DE SINTETIZAR informações entre hemisférios é perdida após a cirurgia de secção do cérebro. Apresentamos ao hemisfério de um paciente um cartão com a palavra "arco" e ao outro, a palavra "flecha". Como o paciente desenhou um arco e flecha, assumimos que os dois hemisférios ainda fossem capazes de se comunicar entre si e que tivessem integrado as palavras em uma composição que fazia sentido.
  • 53. Um hemisfério desenhou o que havia visto, e o outro desenhou a palavra. No caso do arco e da flecha, a superposição das duas imagens nos levou a conclusões errôneas, pois a imagem parecia integrada .
  • 54.  
  • 55. O teste seguinte provou que estávamos enganados. Apresentamos a palavra "céu" para um dos hemisférios e a palavra "arranha" (scraper, em inglês, também significa raspadeira) para o outro.
  • 56. A imagem resultante revelou que o paciente não sintetizava as informações: desenhou um céu em cima de uma raspadeira dentada, em vez de um arranha-céu (skyscraper).
  • 57. Finalmente, realizamos testes para descobrir se cada hemisfério seria capaz de, sozinho, integrar palavras. Apresentamos a palavra "fogo" (fire) e depois a palavra "arma" (arm = braço) ao hemisfério direito.
  • 58.  
  • 59. A mão esquerda desenhou um rifle (arma de fogo = firearm ) e não um braço em chamas, deixando claro que cada hemisfério é capaz de realizar sínteses. -M.S.G.
  • 61.  
  • 63. Tipologia da dominância cerebral - Hermann A D B C Direito Superior Esquerdo Superior Esquerdo Inferior Direito Inferior QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO
  • 64. C Em geral: Emocional, interpessoal, baseado em sentimentos, cinestésico, intuitivo, humanista No processo criativo: Mais voltados a iluminação No Trabalho: Reconhece dificuldades interpessoais, antecipa como os outros irão de sentir, relaciona-se de forma empática, gerador de entusiasmo, persuasivo, ensina, concilia, entende elementos emocionais, considera valores B Em geral: Planejado, organizado, detalhado, seqüencial, conservador, tradicional No processo criativo: Mais voltados a verificação de idéias No Trabalho: Percebe defeitos desapercebidos, aborda problemas de forma prática, mantém-se firme em suas questões, padrão de consistência, liderança e supervisão estáveis, implementa seus projetos nos prazos, mantém registros financeiros D Em geral: Holístico, sintetizador, integrador, tomador de risco, visão de futuro, experimental No processo criativo: Mais voltados à incubação de idéias No Trabalho: Antecipa mudanças futuras, reconhece possibilidades, tolera ambigüidades, integra conceitos e idéias, modifica ou desafia políticas estabelecidas, sintetiza elementos díspares em um todo, resolve problemas de modo intuitivo A Em geral: Lógico, analítico, quantitativo, baseado em fatos, abstrato, técnico No processo criativo: Mais voltados a preparação de dados e informações No Trabalho: Coleta dados, analisa questões, resolve problemas com lógica, argumenta racionalmente, mede com precisão, entende elementos técnicos, calcula.
  • 65. Ned Herrmann - The creative brain Quadralidade cerebral Analisa quantifica é lógico crítico gosta de números realista sabe como as coisas funcionam RACIONAL SALVAGUARDADOR EXPERIMENTAL SENSITIVO é sensível com os outros fala bastante/expressivo é emocional gosta de ensinar toca as pessoas sente adota ação preventiva estabelece procedimentos faz as coisas confiável organiz a esmerado pontual planeja Brinca é curioso especula arrisca-se é impetuoso gosta de surpresas quebra regras imagina
  • 66. Tente girar o pé direito no sentido horário e escrever um 6 no ar com a mão direita
  • 68.
  • 69. Mente “ Ao fazer uma autópsia, quantas memórias, sentimentos e emoções um médico descobre?” Bacon & O’Donnell (1999)
  • 70.
  • 71.  
  • 72. COMO O CÉREBRO CRIA A MENTE (Por Antônio R. Damasio)
  • 73. Quais são os principais problemas para fundamentar através de bases biológicas a MENTE?
  • 74. Corpo e Cérebro (público, externo, objetivo) X Mente (privada, interna e subjetiva)
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80. Para solucionar o enigma da mente, é preciso dividi-lo em duas partes: “ Filme do Cérebro” X “ EU ou Self”
  • 81. “ Filme do Cérebro”: Composição unificada de todas as imagens sensoriais (visuais, auditivas, tácteis, olfativas e outras) “ Eu ou Self”: Senso de posse e seleção do “Filme do Cérebro”
  • 83.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87. Portanto, as novas técnicas permitem uma relação mais complexa e precisa entre: Estado Mental X Estado Cerebral
  • 88. Função do Cérebro: “ Cartógrafo da geografia de um organismo”
  • 89. Ou seja, Possui meios naturais de representar a estrutura e o estado de todo o organismo.
  • 90. Para Damasio, O cérebro utiliza estruturas planejadas para mapear tanto o organismo como os objetos exteriores, afim de criar uma nova representação, de segunda ordem.
  • 91.
  • 92. Com isso, O cérebro apresenta a informação de que o organismo é o dono do processo mental.... ... O senso de “eu” é criado!
  • 93. Na perspectiva evolucionista, A evolução do “eu” recompensa a percepção: vantagem de sobrevivência. Exemplo: dor causada pelo objeto  o “eu” evita o objeto no futuro.
  • 94.
  • 95.
  • 96. Segundo Antonio Damasio espetáculos mentais multimídia ocorrem constantemente enquanto o cérebro processa acontecimentos sensoriais externos e internos. A resposta à pergunta sobre quem vivencia o espetáculo mental leva ao senso de “eu”.
  • 98. O organismo humano dispõe de cerca de um bilhão de receptores. De cada órgão dos sentidos se originam seqüências de impulsos que passam por vários milhões de condutos nervosos em direção ao sistema nervoso central .
  • 99. A idéia de que temos apenas 5 formas de perceber o mundo foi formulada no século 4 a.C. por Aristóteles
  • 101. A ciência, hoje, já percebeu que temos mais de 20 sentidos e que estes são bastante maleávbeis, complexos e interessantes.
  • 102. Platão falava em um Mundo das Idéias e um Mundo dos Fenômenos Segundo Popper, teríamos 3 mundos Temos o Mundo Exterior e Mundo Interno de nossos sonhos Quando falamos em sentidos, nos referimos a que mundos?
  • 103.
  • 104. O sentido encarregado de informar o que faz parte de nosso corpo é a propriocepção.
  • 105. Christina, aos 27 anos, perdeu a propriocepção depois de receber antibióticos. Precisava ver as pernas e as mãos para andar ou pegar um objeto. Falar se tornou muito difícil. O Homem que confundiu sua mulher com um Chapéu (Oliver Sacks)
  • 106. X Mais de 2 mil tipos de receptores X X OLFATO X X X AUDIÇÃO X Azul X Verde X Vermelho X Cor X X Luz X VISÃO 3 2 1 SENTIDOS
  • 107. X Pressão X Toque leve X X TATO X Unami (sabor de carne) X X Azedo X X Amargo X X Salgado X X Doce X PALADAR 3 2 1 SENTIDOS
  • 108. X Alongamento (fibras musculares) X Alongamento muscular (tendões de Golgi) X Cinestesia (movimento das articulações) X X Propriocepção X Aceleração linear X Aceleração em rotação X X Equilíbrio X PERCEPÇÃO MECÂNICA X Visceral X Somática X Cutânea X X DOR 3 2 1 SENTIDOS
  • 109. PERCEPÇÕES INTERNAS X X Pressão sanguínea X Pressão Arterial X Pressão Venal X Temperatura do sangue na cabeça X X Oxigenação do sangue X X Ph do fluido cérebro-espinhal X X Pressão Osmótica (sede) X X Diferencial no nível de glicose no sangue arterial (fome) X X Volume de ar nos pulmões X Pressão na Bexiga X Estômago cheio 3 2 1 SENTIDOS
  • 110.
  • 111. Temos outros sentidos Equilíbrio Propriocepção Exterocepção ???
  • 112.
  • 113.  
  • 114. Grandjean (Fonte) 0,7 Armazenagem contínua 16 Percepção Consciente 3.000.000 Ligações nervosas 1.000.000.000 Percepção dos órgãos dos sentidos Fluxo de informação em bits/s Processo
  • 115. Percurso Ó tico Tálamo Área onde são processadas as informações visuais para a percepção Radiações Visuais Região Ótica Nervo Ótico Córtex Visual Primário
  • 116.  
  • 117.  
  • 118.  
  • 119.  
  • 120. Conte os pontos pretos ! ! ! He,he... Hermann-Hering
  • 121.  
  • 122. + +
  • 123. É um rosto…. E a palavra “Liar”…. What do O que você vê ?
  • 124. Isto é um espiral, certo? Não, são vários círculos independentes...
  • 125. Você pode achar o Dálmata ?
  • 126. Quantas cores você enxerga ? À somente 3 cores: Branco, verde, e pink. Você pode enxergar duas diferentes tonalidades de pink, mas à somente um tom de pink.
  • 127.  
  • 128. Você vê uma mulher com um palhaço numa mesa, ou uma CAVEIRA ?
  • 129. Este elefante tem quantas patas ? ? ?
  • 130. Você consegue ver 3 rostos ?
  • 131. Você vê um Saxofonista, ou um rosto de mulher ?
  • 132. Você vê o rosto de um velho homem, ou dois namorados se beijando ?
  • 133.  
  • 134.  
  • 135.  
  • 136.
  • 137.  
  • 138.
  • 139.  
  • 140.
  • 141.  
  • 142.
  • 143.
  • 144.  
  • 145.
  • 146.
  • 147. Campo de visão nítida ângulo de 1 0 Campo médio ângulo de 40 0 Campo periférico ângulo de 41 a 70 0
  • 149. O sentido da visão nos dá, por assim dizer, a imagem da superfície, o sentido da audição nos revela quando o metal começa a soar, como ele é em seu interior (Rudolph Steiner)
  • 150. Quando olho para alguma coisa vejo a cor como limite de superfície;mas quando faço alguma coisa soar, percebo, de certo modo, intimamente o interior daquilo que está soando.
  • 151. Percebemos um som de maneira mais íntima quando este adquire um sentido. Devemos falar de um novo sentido, o sentido da palavra
  • 152. Sistema Olfativo Essa tarde era história brasileira que balançava as árvores passando e que cheirava a maresia quando do mar soprava e quando crescendo em jasmineiros a jasmim. (Ferreira Gullar - Na Vertigem do Dia)
  • 153. A fisiologia do olfato
  • 154.  
  • 155.
  • 156.
  • 157. Entretanto, somente o ser humano desenvolve aprendizado e constrói conhecimento, mediante a sua capacidade de criar.
  • 159.  
  • 160.  
  • 162.  
  • 163. Tato
  • 164.
  • 165. Os numerosos receptores espalhados pela pele são especializados para as diversas sensações, tais como dor, frio, quente, toque, toque contínuo e pressão.
  • 166. O sentido do tato é aquele por cujo intermédio o homem se relaciona com a forma mais materializada do mundo exterior
  • 167. Rudolph Steiner fala de um sentido do calor que permite um relacionamento ainda mais íntimo com o mundo exterior
  • 168. A ocorrência do tatear acontece no lado inferior do corpo, dentro da pele Num espaço do organismo ainda mais interno temos o sentido da vida. Quando há algum distúrbio dentro do organismo, logo o percebemos.
  • 169. Para Rudolph Steiner temos 12 sentidos. O sentido da vida é um deles. O sentido da vida percebe a situação global do nosso organismo, como um bem estar ou um mal estar.
  • 170. O sentido do movimento significa perceber que os membros de nosso organismo, incluindo nossa laringe, se movimentam em conjunto. Hoje chamamos este sentido de propriocepção.
  • 171. Quando sentimos tontura e caímos, desmaiamos, é porque o sentido do equilíbrio está interrompido, assim como o sentido da visão fica interrompido quando fechamos os olhos
  • 172. Ao perceber a palavra não me interiorizo tanto no objeto, a partir de seu exterior, quanto ao percebê-lo pelo sentido do pensamento
  • 173. Há uma diferença entre a percepção da mera palavra e a verdadeira percepção do pensamento por detrás da palavra. Um relacionamento ainda mais íntimo com o mundo exterior é possível graças ao sentido do eu, o eu desse ser que pensa.
  • 175. Definição de Percepção: Segundo Roth (1986), Percepção … “refere-se aos meios pelos quais a informação adquirida do ambiente, via órgãos dos sentidos, é transformada em experiências de objetos, eventos, sons, gostos, etc...”.
  • 176. Aspectos importantes desta definição: Uso geral: detecção de um conjunto de elementos do ambiente através da sensação física; A distinção entre sensação e percepção;
  • 177.
  • 178. Sensação: Processo de detecção e de decodificação da energia de um estímulo do mundo exterior; A sensação se refere às informações que são apresentadas aos órgãos dos sentidos;
  • 179. Em geral, dizemos que a sensação acontece antes que a percepção, mas é mais realista assumir que a percepção sobrepõe a sensação no tempo;
  • 180. Sensação: Atualmente, a visão mais aceita é que os processos cognitivos desenvolvidos são tão complexos que é muito difícil estabelecer uma nítida diferença entre sensação e percepção.
  • 181. Percepção: Organização, interpretação e significado que é dado a tudo que nós detectamos do mundo exterior. Onde termina a sensação e começa a percepção?
  • 182.
  • 183.
  • 184.
  • 185. Questões importantes: Poder-se-ia afirmar que a nossa consciência do mundo é, essencialmente, determinada pelas informações sensoriais apresentadas aos nossos sentidos (‘bottom up processing’)?
  • 186. Poder-se-ia afirmar que a nossa percepção é o resultado final de um processo que se inicia com o estímulo sensorial, mas que também envolve inferências a respeito do que gostamos, assim como daquilo que percebemos indiretamente (‘top-down processing’)?
  • 187. Poder-se-ia afirmar que a nossa percepção é o resultado da aprendizagem e da experiência (empirismo)? Pode-se afirmar que a nossa percepção é, essencialmente, uma habilidade inata, exigindo apenas um pequena aprendizagem (nativismo)?
  • 188. Princípios de Percepção Visual Toda percepção é também pensamento, todo raciocínio é também intuição, toda observação é também invenção (Rudolf Arnheim, 1986)
  • 189. Abordagens do estudo da percepção: Gestalt Nativista Gregory, Bruner, Neisser, Marr Ecológicas Gibson Empírica (Ecológica) Indireta (top-down) Direta (bottom-up) Abordagens
  • 190. Princípios de Percepção Visual As Escolas Ecológicas acreditam que a percepção envolve o processo de informação “ picking up ” do ambiente e não requer nenhum processo de construção ou elaboração (Gibson, 1979).
  • 191.  
  • 192. Princípios de Percepção Visual As Escolas Construtivistas acreditam que o processo de visão é uma ação do homem construída não somente de informação do ambiente mas também do conhecimento prévio estocado (Gregory, 1970; Marr, 1982).
  • 193.  
  • 194.
  • 195. O espaço é a forma da experiência ou percepções externas; o tempo é a forma das vivências ou percepções internas. O tempo tem uma posição privilegiada em relação ao espaço, porque é forma da sensibilidade externa e interna, com referência a objetos exteriores e a acontecimentos interiores, abrangendo assim a totalidade das vivências possíveis.
  • 196. No passado a idéia dominante era que a existência de um "mundo exterior" (a realidade externa à nossa mente) não seria um problema que não precisava ser demonstrado. A realidade não seria composta meramente de objetos e fatos isolados uns dos outros. Objetos e fatos se vinculariam uns aos outros, através de várias relações, dentre as quais a principal seria a de causalidade.
  • 197. “ Desde logo, neste meu primeiro conhecimento, nada existe que me assegure da sua verdade, a não ser a percepção clara e distinta do que digo, a qual não seria certamente suficiente para assegurar, que o que digo é verdade, se pudesse acontecer alguma vez que fosse falsa uma coisa concebida por mim por esse modo claro e distinto. Pelo suposto já me parece que posso estabelecer esta regra geral: que todas as coisas que concebemos muito clara e distintamente são verdadeiras ".
  • 198. Explicação Representacionista da Percepção Visual Descartes entende que há um órgão no qual as informações dos cinco sentidos são integradas. Tal hipótese é baseada na idéia de que a mente recebe informação do corpo e inicia movimentos na glândula pineal, que recebe informações através dos nervos e, após a integração dos dados na glândula em um único sinal, o conhecimento ocorre (Cottingham, 1995).
  • 199. Ao contrário de Descartes, que estava consciente das deficiências da percepção humana como meio de conhecer a realidade, Locke sustentava que a partir dos sentidos o ser humano conheceria o mundo material. Locke comparava a mente a um espelho, ou a uma folha de papel em branco. Em contato com o mundo material por meio dos sentidos, a mente seria tocada pelos traços da realidade.
  • 200. Wilhelm Max Wundt e Edward Titchener, perscrutavam os relatos de seus pacientes sobre suas imagens internas, visões e sonhos, no final do século XIX, para sugerirem uma teoria imagética inicial. Titchener aceitou o desafio de criar imagens de idéias abstratas. O conceito de vaca ele definiu por "um retângulo alongado com uma expressão facial, uma espécie de beiço exagerado“.
  • 201. Kosslyn propôs, inicialmente, um modelo computacional que substituiu por um modelo conexionista das rede neurais, onde o estímulo visual flui entre as conexões sinápticas que interpretam a informação obtida pelo ajuste de pesos que as ligam a outras unidades cerebrais
  • 202.
  • 203. MUITO INTERESSANTE !! ACIEH SPRUE LEGAL! De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Ralenmete faz sneidto ! Um arabço a tdoos!!!!!!! Faihlo
  • 204. Modelo de Organização da Percepção: Como o cérebro transforma as sensações em percepções?
  • 205. Um dos aspectos mais importantes da forma de percepção é a existência de uma fronteira…; Se o campo visual contém uma nítida mudança brilho, cor ou textura, nós perceberemos um limite; Se este limite forma uma fronteira contínua, nós perceberemos, provavelmente, o espaço fechado por esta fronteira como uma figura.
  • 206. Organização Perceptiva: Como nós percebemos um mundo organizado de objetos?
  • 207. De um lado, a informação chega aos nossos sentidos de forma confusa e desorganizada (mosaico de cores, tamanhos retinais e formas de objetos correspondendo vagamente as propriedades atuais, etc…);
  • 208. Por outro lado, a percepção consiste de objetos arranjados de forma significativa no espaço 3-D em um processo natural e sem esforço;
  • 209. Trata-se de uma incomparável capacidade humana (os computadores não podem imitar nem as mais primitivas habilidades perceptivas humanas);
  • 210.
  • 211.  
  • 212.
  • 213. Nosso conhecimento do mundo, principalmente nosso conhecimento prático, é essencialmente baseado nas nossas percepções.
  • 214. A percepção designa o conjunto de mecanismos e de processos pelos quais o organismo toma conhecimento do mundo e do seu meio ambiente sobre a base das informações elaboradas pelos seus sentidos
  • 215. Um primeiro nível neuro-sensorial, diz respeito aos mecanismos de codificação das dimensões elementares da estimulação visual
  • 216. O segundo nível de processamento é chamado, por comodidade, nível perceptivo . As formas neste nível são definidas por suas propriedades estruturais e não por propriedades semânticas.
  • 217. Pode-se dizer que elas são egocêntricas, isto é, que sua referência espacial é o sujeito dele mesmo.
  • 218. Marr (1982) fala desse propósito de representação em 2 ½ dimensões para indicar que as informações sobre a terceira dimensão (a profundidade) estão presentes, mas sob forma de distâncias relativas e dizem respeito estritamente às partes visíveis do objeto.
  • 219. O nível cognitivo é o das representações dos objetos, isto é do referente físico do qual as formas não são mais que aparência.
  • 220. A identificação dos objetos necessita agora da elaboração de representações estruturais em três dimensões (3 D) nas quais o quadro não é mais o sujeito dele mesmo, mas o meio ambiente do observador.
  • 221. PERCEPÇÃO Emoção Fisiologia Estimulação Motivação Ambiente Interpretação Valores Necessidades Objetivos Expectativas
  • 222.
  • 223. “ Se não fosse a percepção, seríamos como uma pedra que está ligada ao meio apenas fisicamente ” ( TELES, 1987 p.148 )
  • 224. “ Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade”. ( Charles Chaplin)
  • 225.  
  • 226.  
  • 228.
  • 229.
  • 230.
  • 231.
  • 232. MENSAGEM SUBLIMINAR Salvador Dali - Mercador de escravos
  • 233. MENSAGEM SUBLIMINAR Salvador Dali - Mercador de escravos
  • 234. MENSAGEM SUBLIMINAR Hans Holbein – Os Embaixadores
  • 238.
  • 239. MENSAGEM SUBLIMINAR O que você está vendo?
  • 240. MENSAGEM SUBLIMINAR O que você está vendo?
  • 241. MENSAGEM SUBLIMINAR O que você está vendo?
  • 242. MENSAGEM SUBLIMINAR O que você está vendo?
  • 243. MENSAGEM SUBLIMINAR O que você está vendo?
  • 244. MENSAGEM SUBLIMINAR O que você está vendo?
  • 245. MENSAGEM SUBLIMINAR O que você está vendo?
  • 246. MENSAGEM SUBLIMINAR O que você está vendo?
  • 247. MENSAGEM SUBLIMINAR Onde começa o triângulo?
  • 248. MENSAGEM SUBLIMINAR Essas linhas são paralelas?
  • 249.
  • 250.
  • 251. MENSAGEM SUBLIMINAR Na publicidade
  • 252. MENSAGEM SUBLIMINAR Na publicidade
  • 253. MENSAGEM SUBLIMINAR Na publicidade
  • 254. MENSAGEM SUBLIMINAR Na publicidade
  • 255. MENSAGEM SUBLIMINAR Na publicidade
  • 256. MENSAGEM SUBLIMINAR Na publicidade
  • 257. MENSAGEM SUBLIMINAR Na publicidade
  • 258. MENSAGEM SUBLIMINAR Na publicidade
  • 259. MENSAGEM SUBLIMINAR Na publicidade
  • 260. MENSAGEM SUBLIMINAR Na publicidade
  • 261. MENSAGEM SUBLIMINAR Na publicidade
  • 263. MENSAGEM SUBLIMINAR Mais exemplos Quadrinhos - Horácio
  • 265. Percepção O ursinho Pooh olhou para suas duas patas. Ele sabia que uma delas era a direita, e sabia que quando você se decide sobre qual delas é a direita, aí a outra é a esquerda, mas ele nunca conseguia se lembrar de como começar. (Extraído de Pinkert)
  • 266. As diferentes biologias reagem às marcas do real de diferentes maneiras. O ponto de partida é o PERCEPT.
  • 267. Efeito do contexto sobre o reconhecimento de padrões
  • 268.  
  • 269.  
  • 270. FIGURA E FUNDO Todo objeto sensível não existe se não houver uma relação com certo fundo. Isto se aplica não somente às coisas visíveis, mas à toda espécie de objeto ou fato sensível.
  • 271.  
  • 272.  
  • 273.  
  • 274.  
  • 275.
  • 276.  
  • 277.  
  • 278.
  • 279.  
  • 280.  
  • 281.  
  • 282.  
  • 283. FIGURA E FUNDO Um som destaca-se de um fundo constituído por outros sons ou ruídos, ou mesmo de um fundo de silêncio; do mesmo modo que um objeto se destaca de um fundo luminoso ou escuro.
  • 284.  
  • 285. FIGURA E FUNDO O fundo, assim como o objeto, pode ser constituído por excitações complexas e heterogêneas, mas sempre existe uma diferença subjetiva entre o objeto e o fundo.
  • 286.  
  • 288. LEIS DA GESTALT BOA FORMA
  • 289. LEIS DA GESTALT Um dos principais interesses dos psicólogos da gestalt era sobre a organização do campo visual. O princípio fundamental sobre a organização da percepção é dada pela lei de Prègnanz, a qual Koffka em 1935 expressou como:
  • 290. LEIS DA GESTALT “ A organização psicológica será sempre tão ‘boa’ quanto permitirem as condições atuantes”. Nesta definição o termo ‘boa’ é indefinido.
  • 291. LEIS DA GESTALT Na prática, os psicólogos da gestalt consideravam que uma forma boa é a mais simples e uniforme das alternativas disponíveis.
  • 293. LEIS DA GESTALT PROXIMIDADE Elementos próximos são percebidos como um grupo
  • 294. Lei da proximidade Elementos próximos são agrupados e vistos como figuras. Embora existam seis linhas iguais, as distâncias alteradas fazem com que o olho perceba três "grupos".  
  • 295. Agrupamos figuras que são parecidas. Proximity (example)
  • 297. LEIS DA GESTALT SIMILARIDADE Percebem-se colunas e não linhas
  • 298. Lei da similaridade Elementos diferentes e com distância similar entre eles são agrupados de acordo com sua similaridade.   Leis da similaridade e proximidade juntas Maior distância entre pares de elementos facilitam o agrupamento dos pares.  
  • 299. Loi de la Similarité (Wertheimer, 1923) : Em uma figura, os objetos que são similares, nós temos a tendância de reagrupá-los de forma conjunta. Similarity (example)
  • 301. LEIS DA GESTALT FECHAMENTO Percebe-se, primeiro, as figuras fechadas
  • 303.  
  • 304. LEIS DA GESTALT CONTINUIDADE Percebe-se a figura como um todo e não como elementos separados
  • 306. LEIS DA GESTALT SIMETRIA Percebe-se primeiro, o simétrico e, depois, o assimétrico
  • 307. Em termos de uma composição, as composições simétricas transmitem formalismo, enquanto que as assimétricas transmitem informalidade e dinamismo
  • 308.  
  • 309. LEIS DA GESTALT CONTRASTE O mais primário fator de percepção de um objeto (figura) é a diferença entre ele e o seu entorno (fundo)
  • 311. O contraste pode criar distinção e ênfase (saliência)
  • 312. Elementos próximos são vistos como figura.  
  • 313. Elementos visuais próximos e em contraste com o fundo são vistos como figuras “fortes e importantes”.  
  • 314. De acordo com Wong (1998), temos as seguintes possibilidades de contraste:
  • 315. Contraste de formato: quando o contraste está na característica da forma e pode ser abstrativo / figurativo; simples complexo, curvilíneo / retilíneo, etc.
  • 316. Contraste de tamanho: pode ser grande / pequeno; curto / comprido.
  • 317. Contraste de cor: claro/escuro, brilhante/opaco, quente/frio, etc. Segundo Chevreul (1839), pode ser: Simultâneo, Sucessivo ou Misto.
  • 318. Misto (vê uma cor e depois a complementar)
  • 319.  
  • 320. Simultâneo (verde e vermelho lado a lado e depois juntos).
  • 321. Sucessivo (olhos saturados por uma cor e, aí, sujeitos a outra cor.
  • 322. Contraste de cor: claro/escuro, brilhante/opaco, quente/frio, etc. Segundo Chevreul (1839)
  • 323. Vermelho do frio ao quente (Weinman, Heavin, 1998)
  • 324. Contraste de Matiz: O matiz no espectro linear
  • 325. Contraste de Valor: são os contrastes entre as cores acromáticas, que compõe-se de vários tons de cinza Mesma figura com brilho baixo, normal e alto
  • 326. Contraste de Valor: são os contrastes entre as cores acromáticas, que compõe-se de vários tons de cinza Mesma figura com brilho baixo, normal e alto
  • 328. Contraste de cor: claro/escuro, brilhante/opaco, quente/frio, etc. Segundo Chevreul (1839) Simultâneo (verde e vermelho lado a lado e depois juntos). Sucessivo (olhos saturados por uma cor a aí sujeitos a outra cor. Misto (vê uma cor e depois a complementar)
  • 329. Contraste de textura: liso/áspero Contraste de direção: figuras rotacionadas em um número de graus,
  • 330. Contraste: legibilidade e conforto Exemplo de contraste legível porém desconfortável
  • 331. Contraste de posição: posição da forma em relação à sua moldura, alto / baixo, esquerda / direita Contraste de espaço: positivo / negativo, plano / tridimensional, etc. Contraste de gravidade: estável / instável, leve / pesado, etc.
  • 333. LEIS DA GESTALT ÁREA Tendência de perceber, na figura, uma cruz a partir de um conjunto das seções menores circunscritas.
  • 334. Os atributos locais são mais específicos que os globais, são “tipos-partes” enquanto que os globais são mais “tipos-inteiros”.
  • 335.  
  • 336.  
  • 337. A distinção pode ser vista através de um exemplo utilizado por Navon (1977), onde o “H” é o atributo global, e os “S” pequenos são os atributos locais. (Eysenck & Keane 1994).
  • 338. De acordo com os pesquisadores construtivistas, a percepção envolve basicamente a utilização de processos de inferências (ex.: hipóteses, expectativas) para dar sentido às informações apresentadas aos órgãos sensoriais.
  • 339.  
  • 340. A partir desta posição teórica, é lógico deduzir que a formulação de hipóteses ou expectativas incorretas levará a erros de percepção. Um exemplo interessante de erros de percepção pode ser visto através da ilusão de Müler-lyer e na ilusão vertical-horizontal. (Eysenck & Keane 1994).
  • 341. Ilusão de Müller-Lyer, a linha vertical esquerda da figura parece ser mais comprida que a linha vertical da direita, apesar de que na realidade ambas possuem o mesmo comprimento.
  • 342. Ilusão vertical-horizontal, as retas possuem o mesmo comprimento.
  • 343. Pontos fortes: Atenção seletiva – fenômeno muito importante que necessita explicação; Segundo Gordon (1989), as várias observações da Gestalt são fundamentais para continuação de pesquisas em percepção.
  • 344. Pontos fracos: Segundo Roth (1986), as leis da Gestalt podem ser aceitas como descrições do fenômeno do agrupamento. Entretanto, elas têm um valor explicativo limitado;
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  • 347. Limitação em duas Dimensões: Os princípios originais da Gestalt são baseados em figuras bi-dimensionais. A percepção real é tri (ou multi) dimensional;
  • 348. Problemas com estímulos complexos: Para aplicar as leis da Gestalt em casos de maior complexidade do mundo real é, freqüentemente, muito mais difícil do que os exemplos simples mostrados;
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  • 359. Eu creio na vida mansa!!
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