SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  6
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA PORTELA E MOSCAVIDE
Ficha de trabalho-11ºG
Objectivo: Estudo dos Aspectos morfológicos das cidades - tipos de plantas.
Em Geografia (e não só) chama-se o sítio à localização exacta do espaço que originalmente deu
origem à cidade.
A escolha desse sítio, não era feita ao acaso e correspondia a determinadas necessidades: circulação,
trocas comerciais, defesa. Deste modo, começaram a surgir cidades com formas diferentes e com
funções diferentes.
O estudo das várias plantas que possam existir numa mesma cidade, permite observar a evolução
desse centro urbano ao longo dos anos. A maior parte das cidades não apresenta um plano original
homogéneo, mas sim a sobreposição de dois ou mais tipos de plantas, cada um deles, correspondentes
a épocas distintas.
PLANTA IRREGULAR: Este tipo de planta (ou malha
urbana) é característica das cidades muçulmanas e
medievais. As edificações mostram que a cidade com este
tipo de planta, cresceu de forma desordenada: os edifícios
estão construídos em cima uns dos outros, as ruas são muito
estreitas, tortuosas e muitas vezes acabam em becos sem
saída, muitas dessas ruas mais parecem uns labirintos, por
vezes com escadinhas e calçadas impedindo ou dificultando a
circulação de veículos.
Esta planta de crescimento anárquico e desordenado, surge em muitos centros
urbanos, principalmente nas áreas centrais e mais antigas. São exemplos em
Portugal deste tipo de plantas, algumas áreas das cidades de Lisboa (Alfama e
Mouraria) e algumas áreas históricas do Porto e Évora.
PLANTA RADIOCONCÊNTRICA: Este tipo de malha
é comum na maioria das cidades europeias e,
geralmente, tem a ver com uma função defensiva que
remonta à Idade Média.
São típicas de cidade que possuíam uma muralha
defensiva e, à medida que a cidade ia crescendo, as
muralhas iam sendo destruídas e substituídas por
outras com um raio maior. No lugar das antigas
muralhas, iam sendo construídas ruas, que eram
"cortadas" por outras com acesso ao centro da cidade. Também podem ter surgido
como uma adaptação ao lugar, ou seja, como adaptação ao relevo: em locais em
que o sítio da cidade era numa colina, um traçado radial e em círculos concêntricos
seria o mais apropriado às condições naturais dos terrenos.
São inúmeros os exemplos de cidades com este tipo de planta. Por vezes, quando
havia espaço suficiente e se construía de raiz uma cidade (normalmente fortalezas),
usava-se este género de planta, que originou bonitas figuras geométricas, como é o
caso de Palma Nuova (repare-se na imagem, a muralha exterior, pouco visível e
coberta de vegetação, tem uma linda forma em
estrela).
PLANTA ORTOGONAL: As cidades com este tipo de
planta apresentam um traçado geométrico muito
regular, com ruas direitas e perpendiculares,
formando entre elas ângulos rectos (de 900
). Este
formato urbano está adaptado a áreas planas e sem
limitações espaciais ao seu crescimento. Por isso foi
muito usada na construção das cidades do "Novo
Mundo". Mas este tipo de plantas remonta ao tempo
dos gregos e dos romanos (que usavam sempre este
"esquema" nos acampamentos das suas legiões). O
desenvolvimento dos transportes e o uso do
automóvel particular, fizeram que esta fosse o tipo de
planta mais generalizado em todo o mundo. Porém
também apresenta alguns inconvenientes.
Embora seja um género de planta mais vulgar nos EUA, como foi referido no início,
muitas cidades, ao longo do seu desenvolvimento e
crescimento, adoptaram diversos tipos de plantas. Assim, é
também comum ver cidades portuguesas com este traçado,
como é o caso de Espinho, Vila Real de Sto António, a baixa
lisboeta, etc...
Exercício de Observação
1. Identifica o tipo e caracteriza as plantas das seguintes
cidades.
CIDADE A
Planta Évora
CIDADE B
Planta de Toledo (Espanha)
CIDADE C
Planta de Vila Real de Santo António
CIDADE D
Planta de Espinho
Planta de Espinho

Contenu connexe

Tendances

eografiaA organização das áreas urbanas
eografiaA organização das áreas urbanaseografiaA organização das áreas urbanas
eografiaA organização das áreas urbanasbruno oliveira
 
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º anoA expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano713773
 
A posição de Portugal
A posição de PortugalA posição de Portugal
A posição de PortugalIdalina Leite
 
Rede e sistema urbanos em portugal.2
Rede e sistema urbanos em portugal.2Rede e sistema urbanos em portugal.2
Rede e sistema urbanos em portugal.2Idalina Leite
 
Agricultura: fatores condicionantes
Agricultura: fatores condicionantesAgricultura: fatores condicionantes
Agricultura: fatores condicionantesIdalina Leite
 
Organização do espaço: a morfologia urbana
Organização do espaço: a morfologia urbanaOrganização do espaço: a morfologia urbana
Organização do espaço: a morfologia urbanaIdalina Leite
 
A organização das áreas urbanas
A organização das áreas urbanasA organização das áreas urbanas
A organização das áreas urbanasIlda Bicacro
 
Testes geografia a
Testes geografia aTestes geografia a
Testes geografia aAidaCunha73
 
Morfologia urbana
Morfologia urbanaMorfologia urbana
Morfologia urbanaRui Couto
 
Funções das cidades
Funções das cidadesFunções das cidades
Funções das cidadesPaula Melo
 
A posição de Portugal na Europa e no Mundo
A posição de Portugal na Europa e no MundoA posição de Portugal na Europa e no Mundo
A posição de Portugal na Europa e no MundoVictor Veiga
 
A Rede Urbana Nacional
A Rede Urbana NacionalA Rede Urbana Nacional
A Rede Urbana NacionalMaria Adelaide
 
Modificadores
ModificadoresModificadores
Modificadoresgracacruz
 
As características da rede urbana
As características da rede urbanaAs características da rede urbana
As características da rede urbanaIlda Bicacro
 
Leandro, Rei da Helíria
Leandro, Rei da HelíriaLeandro, Rei da Helíria
Leandro, Rei da HelíriaAntónio Pires
 
Distribuição da população portuguesa
Distribuição da população portuguesaDistribuição da população portuguesa
Distribuição da população portuguesaIlda Bicacro
 

Tendances (20)

eografiaA organização das áreas urbanas
eografiaA organização das áreas urbanaseografiaA organização das áreas urbanas
eografiaA organização das áreas urbanas
 
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º anoA expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano
A expansão urbana em Portugal - Geografia 11º ano
 
FunçõEs Urbanas
FunçõEs UrbanasFunçõEs Urbanas
FunçõEs Urbanas
 
Regioes agrarias
Regioes agrariasRegioes agrarias
Regioes agrarias
 
A posição de Portugal
A posição de PortugalA posição de Portugal
A posição de Portugal
 
Rede e sistema urbanos em portugal.2
Rede e sistema urbanos em portugal.2Rede e sistema urbanos em portugal.2
Rede e sistema urbanos em portugal.2
 
Agricultura: fatores condicionantes
Agricultura: fatores condicionantesAgricultura: fatores condicionantes
Agricultura: fatores condicionantes
 
Organização do espaço: a morfologia urbana
Organização do espaço: a morfologia urbanaOrganização do espaço: a morfologia urbana
Organização do espaço: a morfologia urbana
 
A organização das áreas urbanas
A organização das áreas urbanasA organização das áreas urbanas
A organização das áreas urbanas
 
Testes geografia a
Testes geografia aTestes geografia a
Testes geografia a
 
Morfologia urbana
Morfologia urbanaMorfologia urbana
Morfologia urbana
 
Funções das cidades
Funções das cidadesFunções das cidades
Funções das cidades
 
A posição de Portugal na Europa e no Mundo
A posição de Portugal na Europa e no MundoA posição de Portugal na Europa e no Mundo
A posição de Portugal na Europa e no Mundo
 
A Rede Urbana Nacional
A Rede Urbana NacionalA Rede Urbana Nacional
A Rede Urbana Nacional
 
Modificadores
ModificadoresModificadores
Modificadores
 
As características da rede urbana
As características da rede urbanaAs características da rede urbana
As características da rede urbana
 
2 Áreas Funcionais
2 Áreas Funcionais2 Áreas Funcionais
2 Áreas Funcionais
 
Leandro, Rei da Helíria
Leandro, Rei da HelíriaLeandro, Rei da Helíria
Leandro, Rei da Helíria
 
Distribuição da população portuguesa
Distribuição da população portuguesaDistribuição da população portuguesa
Distribuição da população portuguesa
 
Características da agricultura portuguesa
Características da agricultura portuguesaCaracterísticas da agricultura portuguesa
Características da agricultura portuguesa
 

En vedette

Organização e dinâmica das áreas urbanas
Organização e dinâmica das áreas urbanasOrganização e dinâmica das áreas urbanas
Organização e dinâmica das áreas urbanasManuela Praia
 
Organização funcional e morfológica das áreas urbanas
Organização funcional e morfológica das áreas urbanas Organização funcional e morfológica das áreas urbanas
Organização funcional e morfológica das áreas urbanas Paula Melo
 
Morfologia urbana
Morfologia urbanaMorfologia urbana
Morfologia urbanaFankiko
 
Morfologia Urbana e Desenho da Cidade
Morfologia Urbana e Desenho da CidadeMorfologia Urbana e Desenho da Cidade
Morfologia Urbana e Desenho da CidadeARQ210AN
 
áReas funcionais
áReas funcionaisáReas funcionais
áReas funcionaisPocarolas
 
Morfología urbana y planos urbanos
Morfología urbana y planos urbanosMorfología urbana y planos urbanos
Morfología urbana y planos urbanoslorquino1982
 
6 A Morfologia Urbana Resumo
6  A Morfologia Urbana   Resumo6  A Morfologia Urbana   Resumo
6 A Morfologia Urbana ResumoMayjö .
 
Geografia exercício de revisão – 8ºano – 4ª etapa cap. 12 e 13
Geografia   exercício de revisão – 8ºano – 4ª etapa cap. 12 e 13Geografia   exercício de revisão – 8ºano – 4ª etapa cap. 12 e 13
Geografia exercício de revisão – 8ºano – 4ª etapa cap. 12 e 13ProfessoresColeguium
 
áReas funcionais
áReas funcionaisáReas funcionais
áReas funcionaisPocarolas
 
Guião 5ª ficha avaliação (8ºano)
Guião 5ª ficha avaliação (8ºano)Guião 5ª ficha avaliação (8ºano)
Guião 5ª ficha avaliação (8ºano)Tânia Baptista
 
Morfologiaurbana
MorfologiaurbanaMorfologiaurbana
MorfologiaurbanaPelo Siro
 
Fatores de Identidade cultural dos Povos
Fatores de Identidade cultural dos PovosFatores de Identidade cultural dos Povos
Fatores de Identidade cultural dos Povoscristina Mendes
 
Guião 6ª ficha avaliação (8ºano)
Guião 6ª ficha avaliação (8ºano)Guião 6ª ficha avaliação (8ºano)
Guião 6ª ficha avaliação (8ºano)Tânia Baptista
 
Leonor, 8ºe
Leonor, 8ºeLeonor, 8ºe
Leonor, 8ºeMayjö .
 

En vedette (20)

Organização e dinâmica das áreas urbanas
Organização e dinâmica das áreas urbanasOrganização e dinâmica das áreas urbanas
Organização e dinâmica das áreas urbanas
 
Plantas
PlantasPlantas
Plantas
 
Organização funcional e morfológica das áreas urbanas
Organização funcional e morfológica das áreas urbanas Organização funcional e morfológica das áreas urbanas
Organização funcional e morfológica das áreas urbanas
 
Morfologia urbana
Morfologia urbanaMorfologia urbana
Morfologia urbana
 
Morfologia Urbana e Desenho da Cidade
Morfologia Urbana e Desenho da CidadeMorfologia Urbana e Desenho da Cidade
Morfologia Urbana e Desenho da Cidade
 
áReas funcionais
áReas funcionaisáReas funcionais
áReas funcionais
 
Morfología urbana y planos urbanos
Morfología urbana y planos urbanosMorfología urbana y planos urbanos
Morfología urbana y planos urbanos
 
6 A Morfologia Urbana Resumo
6  A Morfologia Urbana   Resumo6  A Morfologia Urbana   Resumo
6 A Morfologia Urbana Resumo
 
FunçãO Residenciial
FunçãO ResidenciialFunçãO Residenciial
FunçãO Residenciial
 
Planos urbanos
Planos  urbanosPlanos  urbanos
Planos urbanos
 
Geografia exercício de revisão – 8ºano – 4ª etapa cap. 12 e 13
Geografia   exercício de revisão – 8ºano – 4ª etapa cap. 12 e 13Geografia   exercício de revisão – 8ºano – 4ª etapa cap. 12 e 13
Geografia exercício de revisão – 8ºano – 4ª etapa cap. 12 e 13
 
áReas funcionais
áReas funcionaisáReas funcionais
áReas funcionais
 
Guião 5ª ficha avaliação (8ºano)
Guião 5ª ficha avaliação (8ºano)Guião 5ª ficha avaliação (8ºano)
Guião 5ª ficha avaliação (8ºano)
 
Identidade cultural no Mundo
Identidade cultural no MundoIdentidade cultural no Mundo
Identidade cultural no Mundo
 
Morfologiaurbana
MorfologiaurbanaMorfologiaurbana
Morfologiaurbana
 
Identidade cultural
Identidade culturalIdentidade cultural
Identidade cultural
 
Fatores de Identidade cultural dos Povos
Fatores de Identidade cultural dos PovosFatores de Identidade cultural dos Povos
Fatores de Identidade cultural dos Povos
 
Guião 6ª ficha avaliação (8ºano)
Guião 6ª ficha avaliação (8ºano)Guião 6ª ficha avaliação (8ºano)
Guião 6ª ficha avaliação (8ºano)
 
As Cidades Cbd
As Cidades CbdAs Cidades Cbd
As Cidades Cbd
 
Leonor, 8ºe
Leonor, 8ºeLeonor, 8ºe
Leonor, 8ºe
 

Similaire à Plantas de cidades[1]

MORFOLOGIA URBANA_DESENHO URBANO I [Salvo automaticamente].pptx
MORFOLOGIA URBANA_DESENHO URBANO I [Salvo automaticamente].pptxMORFOLOGIA URBANA_DESENHO URBANO I [Salvo automaticamente].pptx
MORFOLOGIA URBANA_DESENHO URBANO I [Salvo automaticamente].pptxDanieliGysi
 
AULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdf
AULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdfAULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdf
AULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdfPaulaMariaMagalhesTe
 
Reabilitação Urbana na região da Estação da Luz
Reabilitação Urbana na região da Estação da LuzReabilitação Urbana na região da Estação da Luz
Reabilitação Urbana na região da Estação da LuzFlávia Pereto
 
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdf
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdfAULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdf
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdfPaulaMariaMagalhesTe
 
Completa 1
Completa 1Completa 1
Completa 1070690
 
Norman Foster - O comum no global
Norman Foster - O comum no globalNorman Foster - O comum no global
Norman Foster - O comum no globalCarlos Elson Cunha
 
2012 volume1 cadernodoaluno_geografia_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
2012 volume1 cadernodoaluno_geografia_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito2012 volume1 cadernodoaluno_geografia_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
2012 volume1 cadernodoaluno_geografia_ensinofundamentalii_5aserie_gabaritoAndersonSantosB
 
Geografia 5ª série vol 1
Geografia 5ª série vol 1Geografia 5ª série vol 1
Geografia 5ª série vol 1nicholasfavaro
 
O apodeu da cidade medieval le goff
O apodeu da cidade medieval le goffO apodeu da cidade medieval le goff
O apodeu da cidade medieval le goffDe Janks
 

Similaire à Plantas de cidades[1] (15)

MORFOLOGIA URBANA_DESENHO URBANO I [Salvo automaticamente].pptx
MORFOLOGIA URBANA_DESENHO URBANO I [Salvo automaticamente].pptxMORFOLOGIA URBANA_DESENHO URBANO I [Salvo automaticamente].pptx
MORFOLOGIA URBANA_DESENHO URBANO I [Salvo automaticamente].pptx
 
Centros urbanos
Centros urbanosCentros urbanos
Centros urbanos
 
AULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdf
AULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdfAULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdf
AULA 13 - VAZIOS URBANOS E QUADRA ABERTA - CONCEITOS.pdf
 
Reabilitação Urbana na região da Estação da Luz
Reabilitação Urbana na região da Estação da LuzReabilitação Urbana na região da Estação da Luz
Reabilitação Urbana na região da Estação da Luz
 
1154
11541154
1154
 
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdf
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdfAULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdf
AULA 3 - PAISAGISMO NO BRASIL - ECLETICO.pdf
 
Completa 1
Completa 1Completa 1
Completa 1
 
Norman Foster - O comum no global
Norman Foster - O comum no globalNorman Foster - O comum no global
Norman Foster - O comum no global
 
Thau 3
Thau 3Thau 3
Thau 3
 
Thau 3
Thau 3Thau 3
Thau 3
 
2012 volume1 cadernodoaluno_geografia_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
2012 volume1 cadernodoaluno_geografia_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito2012 volume1 cadernodoaluno_geografia_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
2012 volume1 cadernodoaluno_geografia_ensinofundamentalii_5aserie_gabarito
 
Geografia 5ª série vol 1
Geografia 5ª série vol 1Geografia 5ª série vol 1
Geografia 5ª série vol 1
 
As cidades (matéria)
As cidades (matéria)As cidades (matéria)
As cidades (matéria)
 
Aula nº4
Aula nº4Aula nº4
Aula nº4
 
O apodeu da cidade medieval le goff
O apodeu da cidade medieval le goffO apodeu da cidade medieval le goff
O apodeu da cidade medieval le goff
 

Plus de Fátima Cunha Lopes (20)

Os climas da terra
Os climas da terraOs climas da terra
Os climas da terra
 
Ficha de trabalho sobre a pressão atmosférica
Ficha de trabalho sobre a pressão atmosféricaFicha de trabalho sobre a pressão atmosférica
Ficha de trabalho sobre a pressão atmosférica
 
Madeira sérgio e pedro fernandes
Madeira sérgio e pedro fernandesMadeira sérgio e pedro fernandes
Madeira sérgio e pedro fernandes
 
Açores
Açores  Açores
Açores
 
Desemprego power point geografia[1]
Desemprego   power point geografia[1]Desemprego   power point geografia[1]
Desemprego power point geografia[1]
 
Radiação solar beatriz e margarida
Radiação solar   beatriz e margaridaRadiação solar   beatriz e margarida
Radiação solar beatriz e margarida
 
Recursos hídricos
Recursos hídricosRecursos hídricos
Recursos hídricos
 
REDE E BACIAS
REDE E BACIASREDE E BACIAS
REDE E BACIAS
 
Turismo geografia
Turismo   geografiaTurismo   geografia
Turismo geografia
 
Areas rurais[2]
Areas rurais[2]Areas rurais[2]
Areas rurais[2]
 
Convocatória do planetário 2015 final
Convocatória do planetário 2015 finalConvocatória do planetário 2015 final
Convocatória do planetário 2015 final
 
Planoaula0611[2]
Planoaula0611[2]Planoaula0611[2]
Planoaula0611[2]
 
Cidades
CidadesCidades
Cidades
 
Cidades
CidadesCidades
Cidades
 
Funções urbanas (2)
Funções urbanas (2)Funções urbanas (2)
Funções urbanas (2)
 
Vazios
VaziosVazios
Vazios
 
Poluição do solo 2
Poluição do solo 2Poluição do solo 2
Poluição do solo 2
 
Poluição atmosférica (2)
Poluição atmosférica (2)Poluição atmosférica (2)
Poluição atmosférica (2)
 
Poluiçao da agua
Poluiçao da aguaPoluiçao da agua
Poluiçao da agua
 
c
cc
c
 

Dernier

ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 

Dernier (20)

ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 

Plantas de cidades[1]

  • 1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA PORTELA E MOSCAVIDE Ficha de trabalho-11ºG Objectivo: Estudo dos Aspectos morfológicos das cidades - tipos de plantas. Em Geografia (e não só) chama-se o sítio à localização exacta do espaço que originalmente deu origem à cidade. A escolha desse sítio, não era feita ao acaso e correspondia a determinadas necessidades: circulação, trocas comerciais, defesa. Deste modo, começaram a surgir cidades com formas diferentes e com funções diferentes. O estudo das várias plantas que possam existir numa mesma cidade, permite observar a evolução desse centro urbano ao longo dos anos. A maior parte das cidades não apresenta um plano original homogéneo, mas sim a sobreposição de dois ou mais tipos de plantas, cada um deles, correspondentes a épocas distintas. PLANTA IRREGULAR: Este tipo de planta (ou malha urbana) é característica das cidades muçulmanas e medievais. As edificações mostram que a cidade com este tipo de planta, cresceu de forma desordenada: os edifícios estão construídos em cima uns dos outros, as ruas são muito estreitas, tortuosas e muitas vezes acabam em becos sem saída, muitas dessas ruas mais parecem uns labirintos, por vezes com escadinhas e calçadas impedindo ou dificultando a circulação de veículos. Esta planta de crescimento anárquico e desordenado, surge em muitos centros urbanos, principalmente nas áreas centrais e mais antigas. São exemplos em Portugal deste tipo de plantas, algumas áreas das cidades de Lisboa (Alfama e Mouraria) e algumas áreas históricas do Porto e Évora. PLANTA RADIOCONCÊNTRICA: Este tipo de malha é comum na maioria das cidades europeias e, geralmente, tem a ver com uma função defensiva que remonta à Idade Média. São típicas de cidade que possuíam uma muralha defensiva e, à medida que a cidade ia crescendo, as muralhas iam sendo destruídas e substituídas por outras com um raio maior. No lugar das antigas muralhas, iam sendo construídas ruas, que eram "cortadas" por outras com acesso ao centro da cidade. Também podem ter surgido como uma adaptação ao lugar, ou seja, como adaptação ao relevo: em locais em que o sítio da cidade era numa colina, um traçado radial e em círculos concêntricos seria o mais apropriado às condições naturais dos terrenos.
  • 2. São inúmeros os exemplos de cidades com este tipo de planta. Por vezes, quando havia espaço suficiente e se construía de raiz uma cidade (normalmente fortalezas), usava-se este género de planta, que originou bonitas figuras geométricas, como é o caso de Palma Nuova (repare-se na imagem, a muralha exterior, pouco visível e coberta de vegetação, tem uma linda forma em estrela). PLANTA ORTOGONAL: As cidades com este tipo de planta apresentam um traçado geométrico muito regular, com ruas direitas e perpendiculares, formando entre elas ângulos rectos (de 900 ). Este formato urbano está adaptado a áreas planas e sem limitações espaciais ao seu crescimento. Por isso foi muito usada na construção das cidades do "Novo Mundo". Mas este tipo de plantas remonta ao tempo dos gregos e dos romanos (que usavam sempre este "esquema" nos acampamentos das suas legiões). O desenvolvimento dos transportes e o uso do automóvel particular, fizeram que esta fosse o tipo de planta mais generalizado em todo o mundo. Porém também apresenta alguns inconvenientes. Embora seja um género de planta mais vulgar nos EUA, como foi referido no início, muitas cidades, ao longo do seu desenvolvimento e crescimento, adoptaram diversos tipos de plantas. Assim, é também comum ver cidades portuguesas com este traçado, como é o caso de Espinho, Vila Real de Sto António, a baixa lisboeta, etc... Exercício de Observação 1. Identifica o tipo e caracteriza as plantas das seguintes
  • 4. Planta de Toledo (Espanha) CIDADE C Planta de Vila Real de Santo António CIDADE D