1) O documento discute os desafios da integração das tecnologias de informação e comunicação (TIC) nas atividades curriculares nas escolas de São Paulo, Brasil.
2) A pesquisa mostra que as TIC ainda não são usadas de forma integrada no processo de aprendizagem e que os professores as usam sem ligação clara aos princípios de aprendizagem.
3) O documento argumenta que é necessária uma visão para ultrapassar o receio da mudança e adotar novas formas de ensinar e aprender
1. Geração Digital e aprendizagens Gestores Escolares de São Paulo, Brasil Desafios à integração das TIC nas actividades curriculares Conferência online fernando albuquerquecosta aprendercom.org/miragens | fc@ie.ul.pt Abril de 2011
31. Desfasamento entre educação formal, sociedade e desenvolvimento tecnológico "Aprende-se muito fora da escola. O que se aprendia na escola é, em termos gerais, o que se continua a aprender, e o modo de o fazermos é semelhante.” (Azevedo, 1998)
32.
33. Será uma apenas uma questão de maior ou menor acessibilidade aos computadores e à Internet ?
34.
35. Custos de funcionamento e manutenção dos sistemas, formação de pessoal, despesas de telecomunicações, etc.
64. Objectivos (+) ambiciosos Aprendizagemsignificativa…, aprendizagemautónoma…, aprender a aprender… “Nestaperspectiva de escola, nãobastaadquirirconhecimentos, énecessáriocompreender, darsentido e saberusaroque se aprende, assimcomodesenvolverogostoporaprender e a autonomia no processo de aprendizagem.” (Reorganização Curricular, 2001)
65. Algumas mudanças AprendizagemSuperficial AprendizagemProfunda Operações mentais não automáticasque implicam actividade cognitiva de nível superior. Actividade deliberada e focadana realização de uma tarefa. Tarefas automáticasFraco compromisso mental Copiar de texto para o computador. “Passar um trabalho a limpo” Pensar, reflectir, fazer inferências,colocar e testar hipóteses, antecipar implicações...
66. Tarefas de qualidade Aprender comtecnologia Criar situações em que o aluno aprende usando as tecnologias como ferramentas que o apoiam no processo de representação, reflexão e construção do conhecimento. ferramentas cognitivas A questão determinante não é a tecnologia, mas a forma de encarar essa mesma tecnologia.
67. Tarefas de qualidade Têm relação directa com o currículo e permitem relacionar vários conteúdos curriculares Centram-se no desenvolvimento de competências Responsabilizam o aluno, permitindo-lhe fazer escolhas Constituem um desafio… e permitem interagir Implicam elaboração e produção (e não reprodução) São pertinentes nos planos pessoal e social Desenvolvem-se em tempo adequado… Incluem instruções claras sobre o que os alunos devem/podem fazer…
68.
69. Aquele que reconhece a importância do envolvimento pessoal na aprendizagem, da acção e da experiência.
87. Tecnologias disponíveis Offline Sala de Aula Materiais impressos Manuais, Livros Áudio Trabalho de grupo CBT/CBL Vídeo Tutoria Software educativo Síncrona Diferida Sites temáticos Portais Chat eMail Classe Virtual Listas WBT/WBL Foruns de discussão Comunicação instantânea Streamed vídeo Textos Colaboração Virtual Bases de dados Laboratório Virtual Conferência Web SMS Espaços de partilha Online (Costa, 2001)
90. Exemplos de ferramentas Em tempo real Comunicação mensagensinstantâneas Diferida conversação um para um correioelectrónico um para muitos espaços de discussãoe partilha
91. Referências Beetham, H., McGill, L. & Littlejohn, A. (2009). Thriving in the 21st century: Learning Literacies for the Digital Age- LLiDA project (JISC, UK). Costa, C. (2007). Webheads in action: o currículo numa comunidade de prática: um estudo de caso (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação. Universidade de Lisboa. Costa, F. & Viseu, S. (2008). Formação – Acção – Reflexão: Um modelo de preparação de professores para a integração curricular das TIC. In F. Costa, H. Peralta & S. Viseu As TIC na Educação em Portugal. Concepções e práticas. Porto Editora: Lisboa. 238-258. EU (2009). The Future of Learning: New ways to learn new skills for future jobs - European Commission Institute for Prospective Technology Studies (IPTS) in Seville. Salomon, G. (2002). Technology and Pedagogy: Why Don't We See the Promised Revolution? Educational Technology, 71-75