O documento resume as discussões de um seminário de construção para o 53o Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia (CONEA) realizado pela Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB). Foram avaliados aspectos do CONEA anterior e propostas para o próximo, incluindo a temática sobre a questão agrária e universidade, além de painéis principais e paralelos.
1. Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB
Rua dos Funcionários, 1540 – Cabral – Curitiba/PR – 80035-050
Telefone: (41) 3350 5735 (secretaria)
Correio Eletrônico/Blogue: cnfeab@yahoo.com.br / http://feab.wordpress.com
Coordenação Nacional 2009/2010 – Curitiba UFPR/PUCPR
________________________________________________________________________
“...nós encorajamos os estudantes que começaram a compreender a
necessidade da luta política e que a empreenderam”
- V. Lênin
Saudações companheiros e companheiras, se avista no horizonte o nosso próximo
Congresso Nacional dos e das Estudantes de Agronomia. Esse documento contém os
debates e encaminhamentos tirados do Seminário de Construção realizado na
Universidade Federal de Santa Maria nos dias 06, 07 e 08 de Dezembro de 2009.
É de grande importância que todas as escolas da federação façam um estudo dos
textos a seguir e que levem as discussões decorrentes do Seminário para a Plenária
Nacional de Entidades de Base em Aracaju no feriado de páscoa. Também que levem em
conta as reflexões para a organização das reuniões pré-conea, importantíssimas na
preparação para o congresso.
1. SEMINÁRIO DE CONSTRUÇÃO DO 53º CONGRESSO NACIONAL DOS
ESTUDANTES DE AGRONOMIA – CONEA
Instâncias/Escolas presentes: Coordenação Regional I - Frederico Westphalen,
Coordenação Regional II - Pato Branco, Coordenação Regional III - Campos dos
Goytacazes, Coordenação Regional VII/NTP de Relações Internacionais – Piracicaba,
NTP de Juventude, Cultura, Valores, Gênero, Sexualidade, Etnia – Seropédica, NTP de
História e Comunicação – Florianópolis, NTP de Educação – Porto Alegre, NTP de
Movimentos Sociais – Montes Claros, Comissão Organizadora do CONEA – Santa Maria,
Coordenação Nacional – Curitiba.
Avaliação do CONEA de Piracicaba
Geral:
A FEAB identifica, de maneira geral, que o CONEA cumpre três objetivos: o
trabalho de base, o aprofundamento das discussões políticas e a construção de nossas
deliberações. O objetivo principal do congresso, em tese, é definir nossa atuação no
período que se sucede e avançar no debate político. Porém na dinâmica da federação o
trabalho de base dentro do congresso tem obtido um papel importante.
Dessa maneira se coloca o desafio de ao mesmo tempo, construir um evento onde
existam espaços de diálogo com o estudante que teve seu primeiro contato com a
federação a pouco tempo e que garanta a construção da política. Porém esse quadro não
é de alguns anos para cá e sim é uma constante nos congressos do último período.
Sendo assim a queda do número de participantes do CONEA não é obrigatoriamente um
problema da forma ou metodologia do mesmo e sim uma conjunção de fatores que
envolve a conjuntura da esquerda, do movimento estudantil, as nossas dificuldades em
realizar o trabalho de base nas escolas, entre outros.
Como pretendemos realizar um congresso massivo, entendendo essa expressão
2. como um aumento significativo do número de participantes do congresso que seja ao
mesmo tempo fruto de trabalho de base nas escolas e da adoção de metodologias que
facilitem a inserção dos novos estudantes na FEAB.
Avaliação resumida por escola:
PIRACICABA
Dividimos o CONEA em dois momentos definidos, primeiro com espaços para base, e
depois deliberativo para militantes mais orgânicos, isso se deu com assessoria do CEPIS.
O CONEA cumpriu um papel de lapidar o trabalho de base inciado nas escolas. O curso
de coordenadores foi experimental e construído apenas pela militância da FEAB e não
com historicamente vinha acontecendo que era utilizar de uma assessoria para esse
curso. A função dos coordenadores extrapola muito o papel de coordenar as discussões,
executando vários outros papeis fundamentais para condução do congresso. O ideal para
o curso de coordenadores era a participação de militantes mais experientes, mas isso não
ocorreu, com até mesmo a participação de indivíduos que estavam tendo o primeiro
contato com a federação.
CAMPOS
Como uma avaliação mais superficial, o que mais chamou a atenção a própria temática e
o cartaz de propaganda do CONEA (“estudantes na luta do povo”), pode ter sido muito
“chocante” para o participante de 1º CONEA, não contribuindo em nada para aproximar
novas pessoas. O curso de coordenadores foi positivo, porém foi muito baseado na
cartilha do CEPIS e o próprio CEPIS tem sua concepção política, que não
necessariamente é a linha política da FEAB. Está faltando espaço que fale sobre drogas
na juventude. Temos que abordar a questão do Censo Agropecuário e pautas que
estejam de fato na realidade dos estudantes.
MONTES CLAROS
O eixo temático é o reflexo do trabalho da gestão da CN, e o CONEA não deve ser o
primeiro espaço para contato da federação. Os CONEA vem historicamente construído
para dois perfis diferenciados de indivíduos, ou mais novo e os mais experientes. As
vivências vem muito a contribuir para o entendimento das bandeiras, mas isso precisa
avançar no que diz respeito na intencionalidade. As PREB também vem avançando com
propostas que conduzem o debate. O ato público deve ser construído por toda a
federação em espaços específicos, não se restringindo em alguns militantes. Grande
importância ao curso de coordenadores, que além de apenas coordenar espaços do
CONEA, mas também formação de novos militantes para federação, temos que inclusive
aprofundar o nosso entendimento em relação ao mesmo. Os espaços para reunião entre
escolas e da escola devem ser mantidos. A cultural deve ser pensada para esse dois
perfis de militantes, desde espaços mais descontraídos, mas também com espaços mais
qualificados culturalmente. No último CONEA não conseguimos avançar nas místicas isso
devido a falta de um coletivo específico. O processo de síntese, o que é diferente de
relatoria, ainda precisamos avançar muito. O divisão e excussão dos trabalhos dentro do
CONEA e muito importante e pedagógica, devendo ser também pensada.
RURAL
A nova metodologia, um momento de trabalho de base e outro de construção política, e
3. pensar dessa forma foi um avanço conseguindo focar cada momento do congresso. O
curso de coordenadores foi muito importante ter sido construído exclusivamente pela
FEAB, porém em alguns GD ficou limitada a participação dos coordenadores, isso devido
ao perfil do sujeito que participou do curso. A forma a de intervenção, painel, discussão
em grupo e socialização foi positiva. As vivências são algo muito positivo para trabalhar
as bandeiras, mais isso tem que ser mais eficiente. No ato público em Porto Alegre,
tivemos um momento de preparação que é muito importante para envolver os
congressistas nesse momento. A cultural não devem ser apenas a noite e o trabalho da
cultural deve ser mais trabalho e internalizado dentro da FEAB. Muito importante a
preparação das escolas para o seminário de construção do CONEA. Não tivemos um
espaço para pensar qual o papel do congresso para nossa organização.
FLORIANÓPOLIS
O curso de coordenadores não foi muito coerente levando muito a linha política de alguns
militantes mais velhos, o espaços acabaram não atraindo as pessoas que foram ao
congresso, pois tratavam de temáticas descoladas com a realidade do estudante. O curso
de coordenadores não cumpriu com sei papel, pois não preparou os coordenadores
devidamente, e a CO não deve esperar por militantes mais antigos, mas sim todos os
níveis de militância no curso. A divisão do CONEA não rendeu para a FEAB, cansando a
militância e afastando os mais novos.
SANTA MARIA
A avaliação dos últimos CONEA é uma prática histórica da FEAB que não se encerra e
nem ocorre em um momento específico somente. Temos que resgatar o que foram os
CONEAs e não nos pautarmos em tentar resolver todas as debilidades da federação em
um único espaço.
FREDERICO WESTPHALEN
Como primeiro espaço que a escola participou, várias avaliações positivas, mas foi
surpreendido no CONEA que estava tratando de temas afastados ao curso e aos
estudantes. As vivências foram muito positivas para os militantes novos, devendo ser
mantida. O CONEA não conseguiu trazer mais pessoas da escola pra dentro da FEAB.
CURITIBA
No curso de coordenadores faltaram ferramentas para os coordenadores conduzirem os
GD, é uma ferramenta muito importante e devemos avaliar seu papel, entendendo que de
fato ela deve cumprir com um trabalho de formação dos novos militantes. Devemos
pensar na construção ecológica dos nossos encontros, adotando práticas como
reciclagem, reutilização, destinação dos dejetos etc, pois isso é muito observados pelos
mais novas. A divisão de trabalho entre os GD foi positivo pois fez com que pessoas de
diferentes escolas convivessem durante todo o congresso. A divisão do congresso em
duas partes foi negativa e não contribuiu nem para a construção política, nem para a
compreensão da FEAB pelos novo. A chamada do congresso foi problemática, não
dialogando com a estudantada. O ato público foi restrito a falas de determinados
companheiros, o que foi negativo.
DISCUSSÃO DA TEMÁTICA
4. Deve estar ligado a conjuntura mais construir nossa política;
Ciência e tecnologia, universidade, educação;
Questão agrária, modelo de produção;
Explorar as contradições vivenciadas pelo estudante;
Problemática no campo e transformação da universidade;
Criminalização dos movimentos sociais, formação profissional com recorte de classe;
Relacionar a conjuntura geral (luta de classe) com a questão do campo (agronegócio) e
da universidade;
Levar nossas propostas, como a educação popular permeando o CONEA como um todo;
Além da conjuntura, levantar um contexto histórico e a conjuntura internacional;
Dialogar com outras organizações;
Devemos ter um acúmulo real da agroecologia;
Reforçar nossas políticas, ainda que aos poucos;
aprofundar o debate de Universidade Popular;
Histórico da FEAB; tarefa das escolas nos pré-CONEA;
Censo Agropecuário, PL2824/08;
Histórico da Via Campesina e CONCLAEA;
Juventude;
O Petróleo tem que ser nosso;
QUESTÃO AGRÁRIA E UNIVERSIDADE:
• conjuntura: campo brasileiro, universidade, internacional;
• modelo de produção;
◦ existência e contradição entre dois modelos de desenvolvimento para o campo;
• censo agropecuário;
• criminalização dos movimentos sociais;
• diálogo com as organizações;
• buscar acúmulo agroecologia;
• juventude;
• apresentação da Via Campesina e CONCLAEA;
• pré-sal e questão energética;
• ciência e tecnologia;
• formação profissional;
• trabalhar em cima das contradições próximas ao estudante;
• educação popular;
• universidade popular;
• perspectiva histórica;
• quilombola, indígena, povos tradicionais.
Painéis:
A ideia adotada no último congresso, de fazer com que a discussão dos GD seja
levada para a plenária ao invés de somente intervenções individuais foi positiva. Os
painéis principais devem abordar os eixos centrais do nosso congresso enquanto os eixos
minoritários e correlatos ao eixo central e as nossas bandeiras serão levados aos painéis
paralelos, que serão retomados.
5. PAINEL I: TEMA - QUESTÃO AGRARIA
A proposta deste painel é trazer o debate em torno da questão agrária, fazendo um
breve resgate histórico mas frisando principalmente a conjuntura e os desafios atuais.
Também contará com uma caracterização do modelo capitalista moderno de produção no
campo, que é o agronegócio e depois contrapor esse modelo com a proposta da
agricultura familiar camponesa.
PAINEL II: TEMA – UNIVERSIDADE
A pergunta proposta para esse painel é “para quem serve nosso conhecimento?” e
trazer elementos através da caracterização da universidade atual, do profissional
engenheiro agrônomo e suas deformações profissionais. Colocar em contraposição
também a universidade atual versus universidade democrática e popular e também
apontar nossas demandas em torno da formação profissional.
PAINEL III: TEMA -ORGANIZAÇÃO, JUVENTUDE, MOVIMENTO ESTUDANTIL
O terceiro painel teria um caráter diferenciado. Diferentemente do que ocorria nos
CONEA passado, o debate de conjuntura em torno do movimento estudantil seria no fim
do congresso. Teria como função trazer o debate de concepção de movimento estudantil
e as diferentes linhas presentes dentro da Federação, focando ele para dentro da FEAB,
ressaltando a importância de se organizar e o caráter juvenil do ME.
PS: Lembrando que a proposta do terceiro painel não foi aprovada por consenso,
havendo também a proposta da escola de Piracicaba de não realizar o terceiro painel,
levando a perspectiva de se organizar para o segundo painel. Sendo assim, na PNEB de
páscoa haverá uma votação referente a essas duas propostas:
– realizar um terceiro painel sobre organização, juventude e movimento estudantil
– não realizar um painel III e colocar o tema organização no segundo painel
PAINEIS PARALELOS (ementas)
A Comissão Organizadora do Congresso irá avaliar a viabilidade de construir em
média 5 painéis dentre as propostas abaixo, elaboradas no coletivo:
• Relações internacionais: ALBA, América Latina, CONCLAEA, juventude e
internacionalismo;
• Ciência e Tecnologia no campo Brasileiro: transgênicos, biotecnologia,
agrobiodiversidade, nanotecnologia;
• Resistência e Lutas das populações tradicionais: ribeirinho, quilombolas, indígenas,
relacionando suas relações com a universidade, transposição rio São Francisco e
seus impactos nas comunidades tradicionais;
• Formação Profissional: tecnificação, pulverização dos cursos, reforma curricular,
massificação contra qualidade, PL2824, universidade privada, extensão popular;
• Matriz energética: barragens, PCH, movimentos sociais, agrocombustíveis,
campanha o petróleo é nosso!;
• Criminalização dos movimentos sociais e mídia: alienação, mídia e poder, ideologia
burguesa, onde surge a criminalização, opressão e repressão;
• Juventude: movimentos de juventude, juventude rural, manifestações culturais da
juventude
• Drogas: influência das drogas na juventude, criminalização das favelas,
criminalização do usuário
• Sexualidade: movimentos LGBT & movimento estudantil, opressão de gênero,
recorte de classe dentro da luta LGBT
6. ATO PÚBLICO:
Avaliação:
Entende-se a grande importância do ato para o Congresso e para a FEAB. É um
momento de luta, pedagógico e de diálogo com o a sociedade. A avaliação geral das
escolas é que o sucesso do ato reside na preparação bem feita do mesmo. Assim
devemos garantir que a oficina e as discussões que antecedem o ato envolvam o máximo
de pessoas possíveis. Também foi avaliado que pecamos no congresso de Piracicaba,
aonde a construção do ato, as falas, entre outros ficaram restritos a um pequeno grupo de
companheiros, não envolvendo as coordenações regionais, por exemplo. Porém existe
uma avaliação positiva do papel cumprido pelos Clowns (palhaços) para garantir o diálogo
com a população e a segurança do ato, além de dar um caráter de juventude para o ato.
TEMA → Em relação as pautas do ato, levou-se em conta que cabe muito à
comissão organizadora propor o mesmo, relacionando-o com a conjuntura local e
regional, buscando sempre a conexão com as pautas da FEAB. Muito provavelmente será
inserida, dada a conjuntura atual, a pauta de solidariedade aos movimentos sociais que
sofrem profunda repressão no país, em especial no Rio Grande do Sul.
PARCEIROS → Será feito um convite aos movimentos sociais urbano e rurais de
Santa Maria e região para compor nosso ato, além de outros grupos do movimento
estudantil local, porém sempre garantindo que o ato seja feito a nossa feição e que se
mantenha o nosso protagonismo.
PROPOSTA → Irá ser avaliada também a proposta de construir um momento mais
combativo durante o ato, explorando o ataque aos símbolos, como nas antigas
intervenções feitas no Banco Bradesco em protesto a privatização da Vale do Rio Doce.
Lembrando que esse é um ponto delicado que exige muita atenção.
TRAJETO → Talvez, pelo fato de o congresso ocorrer em um período de férias
onde o centro estará vazio, levemos a passeata para a periferia, para entrar em contato
com a população mais pobre dialogando com as ocupações urbanas presentes na cidade.
DISCUSSÃO DOS ESPAÇOS CULTURAIS (Convidado: Matias – Estudante de
História)
Avaliação:
Os espaços culturais no CONEA são diversos. Temos as inserções de cultura em
nossas músicas, palavras de ordem, apresentações de grupos e a própria cultura nacional
levada pelas diferentes escolas da federação para o congresso. Uma preocupação
constante é de que esses espaços não se separem do contexto político.
O espaço de integração cultural que acontece geralmente nas noites também tem
sua importância, sendo um momento onde os estudantes das escolas dialogam, trocam
experiências e se conhecem. Também é um momento importante de descanso para a
militância que eventualmente se desgasta durante o congresso. Sendo assim o espaço
cultural da noite deve mesclar durante os dias do congresso o caráter mais de festa com o
caráter mais de apresentação de cultura popular e de resistência.
PROPOSTAS → Temos que nos esforçar para inserir outras manifestações
culturais no CONEA como um todo, que vão para além da música explorando outro
recursos audiovisuais, teatrais, etc.
→ Apresentações de teatro e exibições de documentários e filmes que trabalhem
temas das diversas bandeiras da FEAB, buscando contemplar as bandeiras que não
foram abordadas nos painéis.
→ Devemos ser rígidos no horário, cortando as bebidas e o som para não avançar
muito na madrugada, o que certamente compromete o andamento do dia seguinte..
→ Elaborar um convite explicativo para as escolas sobre a agrocanção, para
7. incentivar a preparação das escolas com qualidade.
→ Fica como proposta a elaboração de um documentário sobre o CONEA, para
servir tanto como arquivo histórico e instrumento de apresentação e divulgação da FEAB.
→ Buscar, nas apresentações culturais, a interação entre público-artista, sempre
buscando a provocação do público em relação a temática abordada.
→ Inserir a proposta da de culturais também nos Pré-CONEA
Vivências:
– Papel importante, visto que pode angariar militantes novos para a vida toda.
– Procurar vivenciar as realidades distintas(quilombolas, São Gabriel, assentamentos
rurais e urbanos).
– Vivenciar também a parte cultural (museu 13 de maio).
– Relacionar as vivências as nossas bandeiras.
– Necessidade de ter uma organização para a vivência, visando um melhor
rendimento do espaço.
– Interação nas vivências, não parecer um “zoológico”.
– Pensar na metodologia de socialização(relacionar com a educação popular).
– Vivência com MPA, relação de matriz energética (Santa Cruz do Sul).
– Militantes antigos ajudando pessoas novas, orientando, tirando dúvidas etc.
– Procurar uma forma de englobar os NTP'S, auxiliando no processo da vivência.
– A socialização com espaços lúdicos tem pontos positivos, porém as vezes pode
perder um pouco do acúmulo político. Talvez uma boa relatoria poderia suprir esse
problema.
– Procurar discutir bem as questões logísticas, pra evitar possíveis problemas, como
o deslocamento, horários, etc.
– Priorizar os NTP'S para assessorar as vivências, porém garantindo o
acompanhamento mesmo que os mesmos não possam.
– Oficina junto com a vivência foi positivo, dando um caráter prático para o espaço.
– Explorar a vivência em um dia inteiro, visto a importância dessa ferramenta.
Troca de experiencias:
– Intuito de acumular diferentes experiências.
– Inovar nos espaços, utilizando-o para realizar o primeiro contato com alguns temas
como CONCLAEA, Via Campesina, etc.
– Sintetizar uma relatoria ou acúmulo das trocas de experiencias, pois boas
discussões saem dese espaço.
– Preocupação com a troca de experiencia de agroecologia, procurar dividir o tema,
visto a grande procura de participantes.
– Como fazer os grupos que irão tocar os espaços organizar uma síntese do
espaço?
– Manter a troca de experiencia de organizações partidárias.
– Garantir o debate político da agroecologia nas trocas.
– Realizar uma troca de sementes (talvez uma feira).
Plenárias (PREB, PNEB, PLENÁRIA FINAL, Plenárias de Gênero):
PREB:
As Plenárias Regionais devem acontecer em três tempos, levando uma orientação
para cada uma delas no esquema avaliação-sucessão-planejamento, mas sempre
garantindo que as regionais tenham sua autonomia para construir uma pauta por vezes
8. diferentes, já que algumas regionais já possuem uma dinâmica própria de andamento
durante o CONEA.
PNEB:
As PNEBs são um importante espaço onde se constrói política para a federação.
Nesse ponto existem divergências entre as escolas se devemos condensar as PNEBs nos
últimos dias do congresso, priorizando a participação dos militantes mais antigos, como
foi no congresso de piracicaba ou se distribuímos as Plenárias Nacionais de Entidades de
Base durante os dias do congresso para diminuir o cansaço em torno das discussões e
aumentar a participação de militantes mais novos, como foram nos demais congressos
exceto o de Piracicaba.
Sendo assim na PNEB de páscoa haverá uma votação para que se decida a
distribuição das PNEBs dentro do CONEA:
– Condensar todas as Plenárias nos últimos dias do congresso.
– Distribuir as Plenárias ao longo do congresso.
Plenária Final:
A Federação como um todo entende que o atual molde de plenária final ainda é o
que garante a melhor construção de nossas deliberações, não sendo feita nenhuma
alteração em seu formato. Cabe porém um parêntese sobre a relatoria e sistematização
do CONEA para montar a primeira versão das deliberações, que é uma tarefa importante
e ao mesmo tempo desgastante. Portanto mantém-se a proposta de cada regional ter um
nome, que possua tempo de FEAB e capacidade de síntese, que não necessariamente
deve ser o mesmo durante todo o congresso mas que se garanta um militante por
regional para conduzir essa tarefa
Plenárias de Gênero:
Plenária das Mulheres: As companheiras irão dar continuidade na construção da
plenária de mulheres, que na avaliação geral vem avançando aos longos dos anos,
melhorando seu caráter político, socialização, formato, aumento de participação entre
outros. Também para isso servirá a reunião das mulheres da FEAB que deverá ocorrer
um dia antes da PNEB de páscoa, em Aracaju.
Plenária dos Homens: Observa-se um constante aperfeiçoamento nesse espaço,
antes inclusive inexistente. No último congresso observamos a participação maior, além
da inserção de novas pautas que aumentaram a identificação, reflexão e socialização
entre os companheiros, sendo que antigamente o debate ficava restrito em uma grande
crítica a opressão de gênero. Um objetivo final desse espaço é que se entenda o porque
da auto-organização feminina.
Curso de Coordenadores:
Apesar de sempre solicitarmos que no curso de coordenadores existam militantes
mais antigos a realidade é de militantes mais novos, o que caracteriza o curso de
coordenadores como um importante espaço de formação, que vai inclusive para além do
CONEA necessitando de uma reflexão mais adequada sobre seu papel. O
encaminhamento é que o curso seja construído com o protagonismo da FEAB e seus
quadros, porém sem abrir mão de uma assessoria externa, que acompanhe um ou outro
espaço do curso, visando qualifica-lo no âmbito político e de comunicação e expressão.
Em relação a necessidade de um coletivo específico para construir as místicas do
congresso houveram divergências entre as escolas, ficando a cargo da CO e da CN
elaborar uma proposta e uma formulação de acúmulo sobre as mísiticas para PNEB, onde
definiremos como será a dinâmica das místicas no CONEA