Apresentação do artigo divulgado na Carta de Conjuntura do mês de outubro: "Ajuste fiscal e recessão no Brasil em 2015", do pesquisador da FEE Fernando Maccari Lara. Confira o texto completo: http://carta.fee.tche.br/article/ajuste-fiscal-e-recessao-no-brasil-em-2015/
A Fundação de Economia e Estatística (FEE) é uma instituição de pesquisa, vinculada à Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento Regional do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Foi instituída em 1973 (Lei n.6624 de 13/11/1973), tendo origem no antigo Departamento Estadual de Estatística (DEE).A FEE é a maior fonte de dados estatísticos sobre o Rio Grande do Sul. Dispõe de importante acervo de informações, pesquisas e documentos de natureza socioeconômica. Nela atua uma equipe multidisciplinar composta por profissionais que realizam estudos, pesquisas e análises, divulgados regularmente em publicações impressas e on-line.
2. www.fee.rs.gov.br
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB – BRASIL
(acumulado de quatro trimestres contra quatro trim. anteriores)
-2,00%
-1,00%
0,00%
1,00%
2,00%
3,00%
4,00%
5,00%
6,00%
7,00%
8,00%
9,00%
mar-04
out-04
mai-05
dez-05
jul-06
fev-07
set-07
abr-08
nov-08
jun-09
jan-10
ago-10
mar-11
out-11
mai-12
dez-12
jul-13
fev-14
set-14
abr-15
FONTE: Contas Nacionais Trimestrais (IBGE)
3. www.fee.rs.gov.br
FONTE: Elaboração própria com base nas Contas Nacionais Trimestrais (IBGE)
DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO DO PIB
(Demanda doméstica descontadas importações, exportações)
-2,00%
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
dez-10
mar-11
jun-11
set-11
dez-11
mar-12
jun-12
set-12
dez-12
mar-13
jun-13
set-13
dez-13
mar-14
jun-14
set-14
dez-14
mar-15
jun-15
d-m x y
4. www.fee.rs.gov.br
FONTE: Elaboração própria com base nas Contas Nacionais Trimestrais (IBGE)
DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO DO PIB
(Consumo das famílias, Consumo do governo, Formação bruta de
capital fixo, Variação de estoques, Exportações e Importações)
-1,50%
-1,00%
-0,50%
0,00%
0,50%
c g fbkf ve x m
mar-15 jun-15
5. www.fee.rs.gov.br
FONTE: Banco Central do Brasil
TAXA DE INFLAÇÃO
(variação IPCA E IGP-M acumulados em 12 meses)
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15
IGP-M IPCA
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FONTE: Banco Central do Brasil – Sistema de Séries Temporais
ENDIVIDAMENTO PÚBLICO - BRASIL
(Estoques em % do PIB)
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Dívida Líquida do Setor Público Dívida Bruta do Governo Geral
jan/14 jul/14 jan/15 jul/15
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RELAÇÃO DÍVIDA/PIB
• Seja em termos brutos ou líquidos, a avaliação do
endividamento público leva em conta seu tamanho em
relação ao PIB.
•
𝐷
↓𝑃𝐼𝐵
⇒ ↑ 𝐷
𝑃𝐼𝐵
• Assim qualquer política que tenha como objetivo conter
ou reduzir este tipo de indicador precisaria preocupar-
se em evitar uma queda do PIB.
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DÍVIDA/PIB E SUPERÁVIT PRIMÁRIO
∆𝑏 = ∆
𝐵
𝑃. 𝑌
∆𝑏 = 𝑏 𝑟 − 𝑦 − 𝑥
𝑥∗
= 𝑏 𝑟 − 𝑦
b = razão dívida/PIB
B = estoque de dívida
P = deflator do PIB
Y = PIB real
r = taxa real de juros
y = crescimento real do PIB
x = superávit primário
x* = superávit primário necessário para
estabilizar a relação dívida/PIB
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FONTE: Banco Central do Brasil – Sistema de Séries Temporais
-10,00
-8,00
-6,00
-4,00
-2,00
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
Resultado Primário Resultado Nominal Juros
jan/14 jul/14 jan/15 jul/15
INDICADORES FISCAIS - BRASIL
(Fluxos acumulados em 12 meses em % do PIB)
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SUPERÁVIT PRIMÁRIO/PIB
Resultado Primário =
𝑻−𝑮
𝒀
𝑻−↓𝑮
𝒀
⇒↑ Resultado Primário (?)
Dado que o resultado primário não melhorou (ao contrário, de um
superávit passou-se a registrar um déficit), alguns analistas concluem
que o corte de gastos não ocorreu de fato.
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FONTE: Banco Central do Brasil – Sistema de Séries Temporais
MOVIMENTO PRÓ-CÍCLICO DAS RECEITAS
(Taxas de variação real em termos anuais)
-2,00%
-1,00%
0,00%
1,00%
2,00%
3,00%
4,00%
5,00%
6,00%
7,00%
8,00%
9,00%
-15,00%
-10,00%
-5,00%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
mar/03
ago/03
jan/04
jun/04
nov/04
abr/05
set/05
fev/06
jul/06
dez/06
mai/07
out/07
mar/08
ago/08
jan/09
jun/09
nov/09
abr/10
set/10
fev/11
jul/11
dez/11
mai/12
out/12
mar/13
ago/13
jan/14
jun/14
nov/14
abr/15
Receitas Tributárias Federais (Eixo da esquerda) PIB (Eixo da direita)
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DESEMPREGO
"Depois de um longo período de crescimento, o desemprego é 4,6%.
Temos pressões horríveis no mercado e trabalho. Os sindicatos,
cumprindo a função deles, aproveitaram para impor reajustes e
ganhos sociais que acabaram pressionando o custo das empresas e
criando na indústria uma situação dramática. O que ela vai ter de
fazer - e a nova política já está fazendo: flexibilizar o mercado de
trabalho. Em outras palavras, gerar algum desemprego. Isso já está
ocorrendo no setor automobilístico. Os sindicatos vão perder força e
negociar coisas mais razoáveis“
(Luiz Carlos Mendonça de Barros; entrevista ao Estado de São Paulo
em 10 de janeiro de 2015; citado por Serrano & Summa, 2015).
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Fundação de Economia e Estatística
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Obrigado
Núcleo de Estudos de Política
Econômica (CEES)
Fernando Maccari Lara
fernando@fee.tche.br
Carta de Conjuntura FEE
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