2. Variação da participação relativa das unidades federativas entre
1970 e 2010 no PIB nacional
Fonte: elaboração própria a partir do Anuário Estatístico do IBGE de 1992 e Contas Regionais 2009.
Observação: em 1970, somatório da participação do antigo estado do Rio de Janeiro e da Guanabara.
Unidades da Federação
e Grandes Regiões
1970 2010
Variação%
1970-2009
Região Norte 2,2 5,3 147,5
Região Nordeste 11,7 13,5 15,0
Região Sudeste 65,6 55,4 -15,5
Minas Gerais 8,3 9,3 12,6
Espírito Santo 1,2 2,2 84,6
Rio de Janeiro 16,7 10,8 -35,2
São Paulo 39,4 33,1 -16,1
Região Sul 16,7 16,5 -1,2
Região Centro-Oeste 3,9 9,3 140,3
Brasil 100,0 100,0 -
3. Número de empregos formais e posição entre as Unidades Federativas
para a indústria de transformação nos anos de 1985 e 2011
1985 2011
Unidade Territorial
Emprego Indústria
de Transformação
Posição Indústria
de Transformação
Emprego
Indústria de
Transformação
Posição Indústria
de Transformação
Minas Gerais 392.529 4 831.949 2
Rio de Janeiro 520.334 2 451.372 6
São Paulo 2.492.802 1 2.835.337 1
Rio Grande do Sul 502.318 3 737.945 3
Paraná 235.514 6 677.810 4
Santa Catarina 286.345 5 644.455 5
Fonte: RAIS/MTE
4. Arrecadação do ICMS nas Unidades da Federação
em 2000, 2003, 2004, 2005 e 2010 - Valores Correntes (R$
1.000)
UF
Arrecadação Anual
ICMS 2000
Arrecadação Anual
ICMS 2004
Arrecadação Anual
ICMS 2010
SUDESTE 48.355.674 75.928.080 149.471.073
Minas Gerais 7.562.362 13.221.765 27.187.513
Rio de Janeiro 8.169.917 13.051.843 23.001.955
São Paulo 30.618.862 45.922.469 92.316.759
BRASIL 82.317.405 138.249.445 270.732.470
Fonte: Secretaria de Fazenda, Finanças ou Tributação
5. Variação do número de empregos formais nas
Unidades Federativas do Sudeste, entre março
de 2012 e fevereiro de 2013
Unidade Territorial
Ind.Ext.
Mineral
Ind. de
Transf.
Construção
Civil
Comércio Serviços Total
Região Sudeste 4,0 0,8 3,9 3,8 3,3 2,7
Minas Gerais 3,5 2,2 4,9 3,9 3,2 2,9
Espirito Santo 3,3 1,8 0,6 4,6 3,0 2,7
Rio de Janeiro 4,9 2,5 6,9 3,1 2,7 3,0
Sao Paulo 4,8 0,1 2,4 3,8 3,6 2,5
BRASIL 4,1 1,1 3,6 3,9 3,7 2,9
Fonte: CAGED/MTE
6. Ranking das unidades federativas em relação ao percentual de
pessoas residentes em aglomerados subnormais sobre a população
total, no ano de 2010
Rank Unidade Federativa População Total
Habitantes de
domicílios
subnormais
Percentual de habitantes de
domicílios subnormais
da população
1 Pará 7.566.369 1.267.159 16,75
2 Amapá 667.234 108.086 16,20
3 Rio de Janeiro 15.936.268 2.023.744 12,70
4 Amazonas 3.476.658 381.307 10,97
5 Pernambuco 8.770.723 875.378 9,98
6 Espírito Santo 3.501.693 243.327 6,95
7 Bahia 13.992.202 970.940 6,94
8 São Paulo 41.033.567 2.715.067 6,62
9 Maranhão 6.568.693 348.074 5,30
10 Ceará 8.439.947 441.937 5,24
19 Rio Grande do Sul 10.641.426 297.540 2,80
21 Paraná 10.406.307 217.223 2,09
23 Santa Catarina 6.226.708 75.737 1,22
- Brasil 190.072.903 11.425.644 6,01
Fonte: RAIS/MTE
7. Número de jovens, entre 18 e 24 anos, que não trabalham nem estudam e
peso destes no total da população desta faixa, nas Regiões Administrativas e
Áreas de Planejamento da cidade do Rio de Janeiro, em 2010
Fonte: CENSO 2010 / IBGE
Regiões Administrativas e Áreas
de Planejamento
Nem Trabalham Nem
Estudam
População de 18 a 24
anos
Peso Percentual dos que Nem
Trabalham, Nem Estudam
AP1 8.471 34.086 24,9
II Centro 529 3.904 13,6
AP2 18.342 96.366 19,0
XXVII Rocinha 2.907 10.329 28,1
AP3 71.960 266.750 27,0
XXIX Complexo do Alemão 2.822 8.589 32,9
XXVIII Jacarezinho 1.974 5.086 38,8
AP4 23.125 103.267 22,4
AP5 64.235 195.314 32,9
XIX Santa Cruz 16.337 42.511 38,4
XVII Bangu 17.974 51.145 35,1
Cidade do Rio de Janeiro 186.133 695.782 26,8
Cidade de São Paulo 308.123 1.326.854 23,2
Cidade de Belo Horizonte 58.623 294.683 19,9
8. Ranking do número de jovens, entre 18 e 24 anos, que não trabalham nem estudam e
peso destes no total da população desta faixa, nos municípios* das periferias das
Regiões Metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, em 2010
Fonte: IBGE
* Apenas os municípios com 50 mil ou mais habitantes
# Municípios
Região
Metrop.
Peso Percentual dos
que Nem Trabalham,
Nem Estudam
# Municípios
Região
Metrop.
Peso Percentual dos
que Nem Trabalham,
Nem Estudam
1 São Caetano do Sul RMSP 14,9 31 Carapicuíba RMSP 28,3
2 Nova Lima RMBH 16,7 32 Embu RMSP 28,8
3 Santo André RMSP 19,7 33 Seropédica RMRJ 29,1
4 Cotia RMSP 22,3 34 Nilópolis RMRJ 29,5
5 Contagem RMBH 22,4 35 Embu-Guaçu RMSP 29,8
6 Niterói RMRJ 22,5 36 Itaboraí RMRJ 29,9
7 São Bernardo do Campo RMSP 22,5 37 Esmeraldas RMBH 30,2
8 Lagoa Santa RMBH 22,6 38 Santa Isabel RMSP 30,6
9 Santana de Parnaíba RMSP 22,8 39 Mauá RMSP 30,7
10 Osasco RMSP 23,3 40 São Gonçalo RMRJ 31,2
11 Barueri RMSP 23,5 41 Suzano RMSP 31,2
12 Taboão da Serra RMSP 23,6 42 Mesquita RMRJ 31,4
13 Pedro Leopoldo RMBH 23,9 43 Francisco Morato RMSP 31,6
14 Betim RMBH 25,4 44 São João de Meriti RMRJ 31,8
15 Jandira RMSP 25,7 45 Itapevi RMSP 31,9
16 Sabará RMBH 25,7 46 Maricá RMRJ 32,3
17 Caieiras RMSP 25,7 47 Itaquaquecetuba RMSP 32,4
18 Diadema RMSP 26,2 48 Guapimirim RMRJ 33,0
19 Ibirité RMBH 26,3 49 Duque de Caxias RMRJ 33,3
20 Cajamar RMSP 26,7 50 Belford Roxo RMRJ 33,8
21 Guarulhos RMSP 26,8 51 Itapecerica da Serra RMSP 34,0
22 Vespasiano RMBH 27,0 52 Nova Iguaçu RMRJ 34,1
23 Poá RMSP 27,2 53 Magé RMRJ 35,5
24 Arujá RMSP 27,5 54 Queimados RMRJ 36,1
25 Santa Luzia RMBH 27,5 55 Itaguaí RMRJ 36,3
26 Ribeirão das Neves RMBH 27,9 56 Japeri RMRJ 40,6
27 Ribeirão Pires RMSP 28,0 57 Franco da Rocha RMSP 40,9
28 Mogi das Cruzes RMSP 28,1 - Total Periferia Rio de Janeiro RMRJ 32,1
29 Ferraz de Vasconcelos RMSP 28,1 - Total Periferia São Paulo RMSP 26,5
30 Mairiporã RMSP 28,2 - Total Periferia Belo Horizonte RMBH 25,3
9. Fonte: INEP/MEC.
Observação: nesta tabela encontram-se os 20 piores resultados entre os 60 municípios com mais de 50 mil habitantes das três RMs em exame.
IDEB 2011 – Ensino fundamental de 1o ao 5o ano
Ranking da rede pública dos municípios das Periferias das RMs RJ,
SP e BH com mais de 50 mil habitantes
Ranking Municípios RM IDEB 2011
1 Belford Roxo RMRJ 3,8
2 Japeri RMRJ 3,8
3 Magé RMRJ 3,9
4 Nova Iguaçu RMRJ 4,1
5 São Gonçalo RMRJ 4,1
6 São João de Meriti RMRJ 4,1
7 Mesquita RMRJ 4,1
8 Queimados RMRJ 4,2
9 Duque de Caxias RMRJ 4,2
10 Seropédica RMRJ 4,3
11 Guapimirim RMRJ 4,3
12 Marica RMRJ 4,3
13 Niterói RMRJ 4,4
14 Nilópolis RMRJ 4,4
15 Itaquaquecetuba RMSP 4,5
16 Itaguaí RMRJ 4,5
17 Jandira RMSP 4,5
18 Itaboraí RMRJ 4,6
19 Francisco Morato RMSP 4,8
20 Ferraz de Vasconcelos RMSP 4,9
10.
11. Cidade do Rio de Janeiro: história de capitalidade e articulações
com a velha província
Porto e fortificação militar
Centro político, econômico e cultural
Rio cidade-capital
1920/1960: auto-estima e pacto com a eterna prosperidade
O antigo ERJ e a Capital da República
12. 1960 e bifurcação
Paul Krugman
Bifurcação e forças centrípetas e centrífugas
Gunnar Myrdall
Causação circular cumulativa
Albert Hirschman
Linkages e sinergias
13. Cidade do Rio e antigo ERJ: 1960/1974
Fragilidade na reflexão regional
Equívoco na estratégia regional
Crise institucional na velha província
14. Evolução política e institucional no território carioca
e o golpe de 1964
Rio nacional / Rio local
Processo de cassações e particularidade carioca
Marco de poder
15. O novo Estado do Rio de Janeiro: 1974/2012
Governo Faria Lima e a fusão
Governo Chagas Freitas
Primeiro e segundo governo Brizola
Governo Moreira Franco
Governo Marcello Alencar
Governos Garotinho e Rosinha
Governos Sérgio Cabral
16. Prospecção de futuros para o Rio de Janeiro
• Reestruturação do Setor Público
• Estratégia e coordenação de política
• Política territorializada para a cidade e Regiões de Governo
• As Olimpíadas a serviço da cidade ou a cidade a serviço das
Olimpíadas?
• Política de Transporte de Massas
• Política Habitacional, Favelas e UPPs
17. Prospecção de futuros para o Rio de Janeiro
• Governança metropolitana
• Política de adensamento e complexos produtivos
– Complexo do Petróleo e Gás
– Complexo do Turismo, Entretenimento, Cultura, Mídia e Esporte
– Complexo da Saúde
– Complexo vinculado à Construção Civil
– Complexo da Inovação e Economia da Defesa
18. "Na maior parte dos casos, os grandes problemas
nacionais são tratados de forma isolada (...). Assim, são
feitos estudos e proposições sobre a questão [fundiária],
urbana, regional, saneamento, habitação, e outros. (...)
Alguns autores parecem não se dar conta de que estão
tentando solucionar problemas parciais sem levar em
conta o fato de que fazem parte de um todo, mais ainda,
parecem ignorar que tais problemas comumente se
originam em outra área do campo social que pode,
inclusive, imprimir-lhe uma dinâmica própria“.
Wilson Cano
19. • Albert Hirschman
– Para o autor o problema do desenvolvimento não
reside na falta de um ou vários elementos
indispensáveis, como capital e educação, mas na
deficiência do processo de combinação desses
elementos. O fundamental, portanto, seria “gerar
e revigorar a ação humana em determinado
sentido”
21. Ranking dos Vinte Municípios do Sudeste com maior
RCL per capita em 2011
UF MUNICIPIO RCL per capita
Ranking por RCL
per capita Sudeste
ES Presidente Kennedy 21.613,45 1º
MG São Gonçalo do Rio Abaixo 12.948,99 2º
SP Paulínia 10.673,52 3º
RJ Porto Real 10.615,20 4º
RJ Quissamã 10.225,11 5º
SP Borá 9.536,14 6º
MG Serra da Saudade 9.402,40 7º
MG Cachoeira Dourada 8.701,54 8º
ES Anchieta 8.610,67 9º
SP Nova Castilho 8.035,99 10º
RJ Macaé 7.296,35 11º
SP Cubatão 6.892,06 12º
MG Grupiara 6.826,24 13º
SP São Sebastião 5.961,14 14º
SP Águas de São Pedro 5.923,76 15º
SP Zacarias 5.871,09 16º
ES Itapemirim 5.727,14 17º
SP Louveira 5.724,85 18º
SP São Caetano do Sul 5.688,59 19º
RJ Armação dos Búzios 5.681,94 20º
Fonte: FINBRA
22. RCL per capita em 2011
Municípios e
Regiões de Governo
RCL per
capita
2011
Mesquita 1.002,43
Nova Iguaçu 962,41
Belford Roxo 872,08
São João de Meriti 807,68
São Gonçalo 695,60
Estado do Rio de Janeiro 2.160,10
São Paulo 2.320,63
Sudeste 2.132,96
Rio Grande do Sul 1.929,08
Fonte: FINBRA
23. Obrigado!
Mauro Osorio
Professor da UFRJ e autor de
“Rio Nacional, Rio Local:
mitos e visões da crise carioca e fluminense”
Coordenador do Observatório de estudos sobre o
Rio de Janeiro – FND/UFRJ
mauroosorio@uol.com.br