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Prof. Dr. Marcelo Vinicius de la Rocha Domingues
Instituto de Ciências Humanas e da Informação
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
43 ANOS
PRODUZINDO O SABER
Perspectivas do Desenvolvimento
Regional Brasileiro
Fundação de Economia e Estatística - FEE
Secretaria do Planejamento, Gestão e
Participação Cidadã
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
1ª. Parte
Interesse Heteronômico do Estado Brasileiro
(1968-1970)
Projeta uma malha programada sobre o território
Superporto + DIRG (MIDAs/ZIPs)
Complexo Territorial
Urbano-Portuário-Industrial do Rio Grande
(1º Ciclo de Industrialização Exógena)
3ª.
Era
2ª.
Era
1ª.
Era
4ª.
Era
Desenvolvimento Endógeno X Desenvolvimento Exógeno
(Espaço Herdado) (Espaço Projetado)
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE
Áreas Marítimas de Desenvolvimento Industrial Mono – Bi e
Poli-Industriais
1950 a 1980: agigantamento e especialização dos navios, introdução do container, navios
com velocidades de 25 nós, avanço das teletecnologias, expansão das Maritime Industrial
Development Areas.
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE
Rio Grande: 1° Ciclo de Industrialização Exógena
- 1972: projeto do Superporto e Distrito Industrial do Rio Grande – 6.325 ha
(projetos identificados como potencialmente viáveis: indústrias naval, papel e
celulose, petroquímica, fertilizantes - lógica espacial MIDAs ou ZIPs) - consolidação
da indústria de fertilizantes e expansão da indústria pesqueira local
- 1978: revisão do plano diretor do DIRG – 2.500 ha: siderurgia, carboquímica,
metalurgia do cobre, ferro-esponja (aprofundamento da lógica espacial MIDAs ou
ZIPs) - consolidação da indústria de óleo de soja
Fatores de indução:
- economias de urbanização e economias de aglomeração
- expansão dos setores terciário, quaternário e quinário
Desdobramentos no espaço urbano:
- significativos fluxos migratórios (1970/116 mil – 1980/146 mil – 1990/176 mil)
- significativo processo de favelização
- rápida degradação ambiental
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE
Rio Grande: Transição do 1º. ao 2° Ciclo de Industrialização Exógena
Modalidades de Planificação por Escalas Geográficas
Escala Nacional Escala Regional Escala Local
Planificação Econômica Ordenamento do Território Planejamento Urbano
- 1995/1996: o Estado Brasileiro retoma a sua capacidade de planejamento e lança o
programa dos Eixos Nacionais de Desenvolvimento, nova roupagem dos Corredores de
Exportação dos anos 70. O Superporto do Rio Grande é reincorporado na estratégia nacional,
agora como futuro porto concentrador de cargas (logística de trans-shipment).
- 1995/98: reestruturação tecnológica das indústrias de fertilizantes e
de óleos vegetais gera desemprego. Falência da indústria pesqueira.
Desdobramentos no espaço urbano:
- retração dos fluxos migratórios (2000/186 mil), com consequente
redução do processo de favelização e degradação ambiental
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE
1980 – ao presente: agigantamento dos navios porta-containers, remodelamento
das infraestruturas portuárias (expansão onshore e offshore dos portos) e
intensificação do trans-shipment.
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE
Rio Grande: 2° Ciclo de Industrialização Exógena
Modalidades de Planificação por Escalas Geográficas
Escala Nacional Escala Regional Escala Local
Planificação Econômica Ordenamento do Território Planejamento Urbano
- 2003: o Estado Brasileiro decide retomar a indústria naval nacional com vistas ao atendimento das demandas da
PETROBRAS, lançando amplo programa de construção naval, além de refinarias, plataformas e dutovias. Mais uma vez, o
Superporto do Rio Grande é reincorporado na estratégia nacional, agora como futuro Polo Naval e Offshore.
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE
2º Ciclo de Industrialização Exógeno
(Espaço Projetado)
A Escala da Ação não Corresponde a Escala do Lugar
Quem Mobiliza o Território?
(Atores Externos: Estado e Corporações = Verticalizações x Horizontalizações)
Assimetrias de Poder Político e Econômico entre os Atores
Capacidade de Resposta do Lugar (reativo X pró-ativo)
Efeitos de Transbordamento Regional
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
2ª. Parte
Rio Grande: 2° Ciclo de Industrialização Exógena
Macro-vetores indutores no curto prazo (2010/2020) em Rio Grande:
- Polo naval e offshore;
- Polo energético (usina de regaseificação e termelétrica, parques eólicos, bioenergia de algas);
- Logística de trans-shipment e EVTEA de expansão portuária;
- Hidrovia Uruguai – Brasil;
- Retomada dos polos químico, alimentos e madeireiro;
- Polo turístico (Oceanário, Porto Velho);
- Parque Tecnológico OCEANTEC.
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE
Polo Naval e Offshore
Rio Grande: Estaleiros QUIP S.A., Rio Grande,
Wilson & Sons + 1 estaleiro militar (demanda de
energia de 25 MW em 2015 / CEEE ofertará
apenas 6 MW)
São José do Norte: Estaleiro EBR + 7 estaleiros
TOTAL = 12 ESTALEIROS
INSUMOS
BÁSICOS
PRODUTOS SISTEMAS INTEGRADORAS
Alumínio e chapas,
perfis e barras
Materiais de solda,
eletrodos, gases
industriais.
Sistema Estrutural casco e sub-
estrutura
Sistemas Operacionais e Oil
Recovery
Sistema de propulsão
Sistema Gerador de Energia
Sistemas submarinos para
plataformas
Sistema de navegação
Sistema de automação
Equipamentos para Navegação:
sonares, radares, gps, etc.
Sistema de Posicionamento
Dinâmico
Sistema Anticorrosivo e Acabamento
Aço de chapas, perfis e
barras.
Escotilhas, estruturas metálicas,
escadas, tubulações, etc
Guindastes, guinchos,
bombas,válvulas, flanges,
conexões.
Motores principais, propulsores
laterais, propulsores azimutais,
hélices, máquina do leme, eixos
propulsores
Motores auxiliares, geradores,
quadros elétricos
Equipamentos Eletro- mecâmicos ,
eletro – eletrônicos
Manifolds, árvores de natal,
equipamentos para operação
submarina
Componentes elétricos e
eletrônicos
Derivados de
petóleo
Polímeros, solventes,
lubrificante,graxas.
Abrasivos para
jateamento
-Embarcações em geral
-Plataformas,
embarcações de apoio e
equipamentos “offshore”
para extração de petróleo
-Reparos navais
Produzido no brasil
De forma competitiva
Produzido no brasil
com preço mais alto
importados
Produzido no brasil com restrição no preço e na
qualidade naval
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE
Polo Energético
TERGÁS – REGÁS (Ship to Ship) – UTE RIO GRANDE – Importância Estratégica
- introdução do gás natural na matriz energética do Estado;
- demanda energética atual do Estado de 5.000 MW – a UTE Rio Grande agregará mais 1.250 MW = 25% a mais ao
sistema;
- TERGÁS receberá gaseiros de 125 mil a 150 mil m3 de GNL (280 x 45 x 11);
- potencializará as indústrias: do frio, purificação de metais, solda, metalúrgica, química, criogenia para fármacos,
alimentos, bebidas;
- abastecimento veicular e doméstico.
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE
Polo Energético
14 Parques Eólicos
- 2 em instalação: SANTANDER e ODEBRECHT
- 12 em fase de liberação ambiental
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE
Logística de Trans-Shipment
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE
EVTEA – Áreas de Expansão do Porto e Ligação à Seco - SJN
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FE
Hidrovia Uruguai - Brasil
- Exportação uruguaia de minérios, grãos e madeira (4 milhões de toneladas de cargas).
- Chineses interessados em construir um corredor de exportação, com porto on-shore ou
off-shore na costa Uruguaia.
Yara
Bianchini
Timac
Tecon
Bunge
PiratiniUnifertil
Heringe
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Zanon
Bunge
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Profab
Polimix
Puma
T. Martini
Mita
Mad
Irapuru
Fertil Santa
GNL Termelétrica
Granel Química
Bunge
Estaleiro
Wilson Sons
Termasa
Petrobras
Copesul
Fertilizantes RG
Camil
(Povo Novo)
Blue Ville
(Quinta)
Gomes e
Marques
(Quinta)
T. Gottens
Dique Seco
P 55
Estaleiro
Rio
Grande
QUIP
LOGISTICA Via 1
FERTILIZANTES Metalurgia SERVIÇOS ALIMENTOSEnergia-
Quimica’
MADEIRA
Multifertil
Ipiranga
Leal Santos
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FE
Química – Metalurgia – Madeira - Alimentos
Fonte: Prefeitura Municipal do Rio Grande (2010).
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FE
Polo Turístico
5ª.
Era
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FE
C L US TE R P OR T UÁR IO -
MA R ÍT IMO S UL -
R IOG R A NDE NS E
R IO G R A NDE
OC E A NT E CP OR T O
C omerc ial
Indus trial
Militar
P es queira
T urís tic a
INOVA Ç Ã O
C IÊ NC IA
T E C NOL OG IAF UR G
P olo S ul
da
Amazônia
A zul
Oc eanário
B ras il
C embra E s antar
R edes
C TP etro
MA R
Naval e
Offs hore
B iotec nolog ia
E nerg ia
L og ís tic a
C os teiro e
Oc eânic o
S US T E NT A B IL IDA DE
A MB IE NT AL
P rominp
R ic ino
S US T E NT A B IL IDA DE
TE C NOL ÓG IC A
S US T E NT A B IL IDA DE
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S US TE NT A B IL IDA DE
E C ONÔMIC A
C E -E P C
S ão J os é do NorteP elotas
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E C ONÔMIC A
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S ão J os é do NorteP elotas
OCEANTEC – Parque Científico-Tecnológico do Mar
Fonte: FURG (2010).
ORDENAMENTO TERRITORIAL PROSPECTIVO
“É a expressão espacial das políticas econômicas, sociais, culturais e ecológicas
da sociedade. Recorre a técnicas prospectivas, porque seu objetivo básico é, em
última instância, alcançar um modelo territorial futuro tendo em conta as
tendências e condicionantes existentes.”
Questões:
- o que há no território? (aspectos físicos e humanos)
- com quem se relaciona? (interdependências)
- para que serve? (especificidades funcionais)
- quem mobiliza o território? (atores)
- com que meios se desenvolve? (pontos fortes e fracos)
- até onde vai? (futuro do território: manutenção, melhoria, destruição)
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
3ª. Parte
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Quem Mobiliza o Território? Escalas de Ação de Alguns Atores
Atuação Global Nacional Regional Local
PETROBRAS Energia x
EXCELERATE ENERGY Energia X
SAMSUNG Energia X
HYUNDAI Energia X
SANTANDER Energia X
ODEBRECHT Energia x
CEEE Energia x
ENGEVIX Naval x
EBR Naval x
IESA Naval x
ULTRATEC Naval x
QUEIROZ GALVÃO Naval x
W&S Naval x
BUNGE Fertilizantes x
METASA Metalurgia x
ANTAQ Transportes X
DNIT Transportes X
DAER Transportes x
SR SHOPPING S. Center X
PARTAGE S. Center x
ECOVIX Imobiliário X
NOVELETTO Imobiliário x
MEC Oceanário x
CORSAN Saneamento x
BNDES Patr. Cultural x
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Fonte: Daiane Marques Miranda et al (2013).
Estimativas de empregabilidade e população total para o município de Rio Grande no
período de 2015-2020
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Quantitativo do Desafio:
- População atual (200 mil/hab.) + população estimada (200 mil/hab.) = mínimo de
400 mil/hab. no atual cenário. Os dados da tabela anterior não consideram:
- a construção e operação dos 14 parques eólicos e da fábrica de aerogeradores;
- a construção do 4º estaleiro com vocação militar;
- obras de expansão do porto para a Ilha do Terrapleno e Croa do Boi.
- Não considera também as indústrias:
- metalmecânica;
- química;
- alimentos;
- madeira e mobiliário;
- logística portuário-industrial.
Desafio da Excentricidade do Complexo Portuário-Industrial em relação a uma Região
Metropolitana (300 km de distância).
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Fatores de Indução:
- economias de urbanização e economias de aglomeração (qual sinergia
industrial?)
- expansão dos setores terciário, quaternário e quinário (qual dimensão?)
Desafios para o período 2013/2020 nas escalas local e vivencial:
- intensos fluxos migratórios (?);
- risco de favelização explosiva;
- rápida saturação ou colapso das infraestruturas urbanas (logística e saúde);
- capacidade de resposta do mercado imobiliário (agentes modeladores
externos);
- rápida expansão urbana (verticalização X horizontalização)
- desafio da drenagem urbana (8 arroios na mancha urbana);
- risco de rápida degradação ambiental;
- aglomeração urbana com + de 600 mil habitantes excêntrica a RMPOA;
- redes de crime organizado em zona de fronteira consolidada e aberta;
- potencialização dos conflitos de uso do espaço local (porto X indústria pesada X
pesca X turismo X veraneio – impactos diretos ao Balneário Cassino).
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
•Áreas possíveis de utilização:
• Porto do Rio Grande:
•áreas respectivas na frente da
Bunge e Bianchini, entre os cais e a
Avenida Portuária;•Distrito Industrial:
Áreas possíveis de utilização:
•600ha no distrito (área de lotes);
•500ha na ZPE (área bruta);
•Áreas outras:
•Criar área intermediária entre o
DIRG e o Cassino (serviços e
logísticas);
•Criar terminal de serviços e
logística na zona da Quinta;
•Definição de usos e áreas
disponíveis no lado de São José
do Norte. Sugerir a decretação
de utilidade pública as áreas
para interesse de expansão do
Porto de Rio Grande.
Ordenamento Territorial
Fonte: PROMINP (2010).
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Ordenamento Territorial
Fonte: Rogério Piva da Silva et al (2012).
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Ordenamento Territorial
Desafio: Expansão Urbana Bipolar (drenagem e impermeabilização dos solos)
Fonte: Daiane Marques Miranda et al (2013).
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Ordenamento Territorial
ZONA DA
CIDADE
UNIDADES ÁREA EM
HECTARES
POPULAÇÃO
ESTIMADA
Pontal do Rio
Grande
4.365 232 13 mil a 17 mil
Vieira 12.668 411 38 mil a 50 mil
Senandes 850 153 2,5 mil a 3,4 mil
Bolaxa 311 20 900 a 1,2 mil
Cassino 12.365 760 37 mil a 49 mil
Total 30.559 1.576 91 mil a 122 mil
Fonte: Daiane Marques Miranda et al (2013).
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Ordenamento Territorial
Desafio: Expansão Urbana Bipolar (drenagem e impermeabilização dos solos)
Fonte: Daiane Marques Miranda et al (2013).
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Ordenamento Territorial
Desafio: Waterfronts (Harbour Front – River Front – Lake Front – Beach Front) e o patrimônio ambiental
Fonte: Daiane Marques Miranda et al (2013).
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Ordenamento Territorial
Desafio: Mosaico de Unidades de Conservação (Reservas Extrativistas, Refúgios da Vida Silvestre,
Áreas de Proteção Ambiental e Áreas de Relevante Proteção Ambiental)
Fonte: Daiane Marques Miranda et al (2013).
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
4ª. Parte
Efeitos de Transbordamento na Escala Microrregional
Macro-vetores indutores no curto prazo (2013/2020) em SJN:
- Expansão portuário-industrial (evitar a monofuncionalização);
- Polo naval e offshore (estaleiro EBR – SETAL Óleo e Gás + 7 estaleiros);
- Logística de trans-shipment;
- Polo energético (parques eólicos e futura exploração de gás natural na Bacia de Pelotas);
- Projeto Bujurú – Mineração Rio-Grandense;
- Hidrovia Uruguai – Brasil.
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Efeitos de Transbordamento na Escala Microrregional
Macro-vetores indutores no curto prazo (2013/2020) em Pelotas:
- Expansão portuário-industrial;
- Centro aeroportuário regional;
- Hidrovia Uruguai – Brasil.
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Efeitos de Transbordamento na Escala Microrregional
Macro-vetores indutores no curto prazo (2013/2020) em Santa Vitória do Palmar e Chuí:
- Parques eólicos;
- Freeshops na fronteira;
- Hidrovia Uruguai – Brasil;
- Expansão balneária e turismo histórico.
Efeitos de Transbordamento na Escala Meso-Regional
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Fonte: Adaptado de FEE (http://www.fee.tche.br).
Polos: Energetico,
Construção Civil,
Carboquímico e
Gásquimico
Polos:
Madeireiro,
Moveleiro,
Agroalimentar
Polos: Agroalimentar,
Informática, Moveleiro,
Comercio e Serviços
Polos: Minerais
Pesados, Siderurgico,
Portuário-Industrial
Polos: Naval, Papel e
Celulose, Energetico,
Portuário-Industrial
Escala Regional: Qual Divisão Territorial do Trabalho?
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
COREDESUL
Na escala regional, há o parque
industrial gaúcho, fortemente
concentrado no eixo Porto Alegre,
Caxias do Sul, Passo Fundo e
Erechim, com tradição nos segmentos
de metalmecânica, química,
eletroeletrônica, mobiliário, dentre
outras, fornecendo insumos e
produtos ao polo naval e offshore
localizado na aglomeração urbana do
sul, formada por Rio Grande, Pelotas
e São José do Norte, base dos
estaleiros.
COREDE METROPOLITANO
DELTA DO JACUÍ
COREDE VALE DO
RIO DOS SINOS
COREDE SERRA COREDE PRODUÇÃO COREDE NORTE
EstaleirosEstaleiros
Canteiros
Offshore
Grandes
Equipamentos
Grandes
Estruturas
Canteiros
Offshore
Grandes
Equipamentos
Grandes
Estruturas
Matérias Primas
Metal-Mecânica
Eletroeletrônica
Equipamentos
Automação
Matérias Primas
Metal-Mecânica
Eletroeletrônica
Equipamentos
Automação
Fonte: AGDI (2011).
Fonte: Adaptado de FEE (http://www.fee.tche.br).
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Configurações Territoriais Multi-Escalares dos Clusters Marítimos: 2010 - 2030
Argentina
RS
SC
Uruguai
Fonte: FURG (2010).
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
5ª. Parte
Qual futuro do
território?
manutenção,
melhoria ou
destruição?
Escala Nacional: Qual Divisão Territorial do Trabalho?
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Fonte: Marcelo Domingues et al (2009).
2018 = 70 a 80
Estaleiros
Desafio: findas ou
reduzidas as
encomendas da
PETROBRAS,
exportar produtos
navais e offshore
com qualidade,
preço e prazo de
entrega
competitivos com
os praticados nos
polos navais do
Hemisfério Norte
Qual
sustentabilidade?
PETROBRAS: 63
plataformas até
2025
Perspectivas Futuras de Sustentabilidade do Polo Naval e Offshore
Escala Global
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Macro-vetores indutores do Polo Naval e Offshore no médio e longo prazo (2020/2030):
- Exportação de plataformas, navios, embarcações de apoio marítimo e navipeças para:
- Golfo da Guiné;
- Exploração offshore de óleo e gás natural nas Ilhas Falklands (15 plataformas);
Macro-vetores indutores do Polo Naval e Offshore no médio e longo prazo (2020/2030):
- Exploração offshore de gás natural na Bacia de Pelotas;
- Exploração offshore de nódulos minero-metálicos e rochas fosfáticas;
- Exploração onshore de energia de ondas;
- Exploração offshore de energia de ondas e correntes marinhas;
- Exploração offshore futura de hidratos de metano (a partir de 2030/2040).
Perspectivas Futuras de Sustentabilidade do Polo Naval e Offshore
Escala Global
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Macro-vetores indutores do Polo Naval e Offshore no médio e longo prazo (2020/2030):
- Mudança na trajetória tecnológica?: (i) trajetória de continuidade: Petrobras melhora o sistema tecnológico adotado até
agora na Bacia de Campos (FPSO); ii) trajetória intermediária: Petrobras desenvolve uma plataforma Tension Leg Platform
(SPAR); iii) trajetória de ruptura - Path Breaking – quebrando a continuidade tecnológica através de sistemas “subsea to
beach".
- Shale gas;
Perspectivas Futuras de Sustentabilidade do Polo Naval e Offshore
Escala Global
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
Cenário de Antecipação Normativo: supõe que se pode determinar previamente um
conjunto possível de objetivos a realizar.
Horizonte: 2015/2020/2025
- crescente polifuncionalização local/microrregional
- qual perfil portuário?
Evolução Funcional do Porto de Rio Grande
2015 2020 2025
Porto de 3ª. Geração Porto de 4ª. Geração Porto de 5ª. Geração
Porto Regional Porto Regional Porto Rede
Directed Call Hubport Directed Call Super Hubport Directed Call and Dedicated
Mega Hubport
Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
OBRIGADO!
mavidlrd@terra.com.br

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Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - Marcelo La Rocha Domingues

  • 1. Prof. Dr. Marcelo Vinicius de la Rocha Domingues Instituto de Ciências Humanas e da Informação UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE 43 ANOS PRODUZINDO O SABER Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro Fundação de Economia e Estatística - FEE Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã
  • 2. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE 1ª. Parte Interesse Heteronômico do Estado Brasileiro (1968-1970) Projeta uma malha programada sobre o território Superporto + DIRG (MIDAs/ZIPs) Complexo Territorial Urbano-Portuário-Industrial do Rio Grande (1º Ciclo de Industrialização Exógena) 3ª. Era 2ª. Era 1ª. Era 4ª. Era Desenvolvimento Endógeno X Desenvolvimento Exógeno (Espaço Herdado) (Espaço Projetado)
  • 3. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE Áreas Marítimas de Desenvolvimento Industrial Mono – Bi e Poli-Industriais 1950 a 1980: agigantamento e especialização dos navios, introdução do container, navios com velocidades de 25 nós, avanço das teletecnologias, expansão das Maritime Industrial Development Areas.
  • 4. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE Rio Grande: 1° Ciclo de Industrialização Exógena - 1972: projeto do Superporto e Distrito Industrial do Rio Grande – 6.325 ha (projetos identificados como potencialmente viáveis: indústrias naval, papel e celulose, petroquímica, fertilizantes - lógica espacial MIDAs ou ZIPs) - consolidação da indústria de fertilizantes e expansão da indústria pesqueira local - 1978: revisão do plano diretor do DIRG – 2.500 ha: siderurgia, carboquímica, metalurgia do cobre, ferro-esponja (aprofundamento da lógica espacial MIDAs ou ZIPs) - consolidação da indústria de óleo de soja Fatores de indução: - economias de urbanização e economias de aglomeração - expansão dos setores terciário, quaternário e quinário Desdobramentos no espaço urbano: - significativos fluxos migratórios (1970/116 mil – 1980/146 mil – 1990/176 mil) - significativo processo de favelização - rápida degradação ambiental
  • 5. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE Rio Grande: Transição do 1º. ao 2° Ciclo de Industrialização Exógena Modalidades de Planificação por Escalas Geográficas Escala Nacional Escala Regional Escala Local Planificação Econômica Ordenamento do Território Planejamento Urbano - 1995/1996: o Estado Brasileiro retoma a sua capacidade de planejamento e lança o programa dos Eixos Nacionais de Desenvolvimento, nova roupagem dos Corredores de Exportação dos anos 70. O Superporto do Rio Grande é reincorporado na estratégia nacional, agora como futuro porto concentrador de cargas (logística de trans-shipment). - 1995/98: reestruturação tecnológica das indústrias de fertilizantes e de óleos vegetais gera desemprego. Falência da indústria pesqueira. Desdobramentos no espaço urbano: - retração dos fluxos migratórios (2000/186 mil), com consequente redução do processo de favelização e degradação ambiental
  • 6. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE 1980 – ao presente: agigantamento dos navios porta-containers, remodelamento das infraestruturas portuárias (expansão onshore e offshore dos portos) e intensificação do trans-shipment.
  • 7. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE Rio Grande: 2° Ciclo de Industrialização Exógena Modalidades de Planificação por Escalas Geográficas Escala Nacional Escala Regional Escala Local Planificação Econômica Ordenamento do Território Planejamento Urbano - 2003: o Estado Brasileiro decide retomar a indústria naval nacional com vistas ao atendimento das demandas da PETROBRAS, lançando amplo programa de construção naval, além de refinarias, plataformas e dutovias. Mais uma vez, o Superporto do Rio Grande é reincorporado na estratégia nacional, agora como futuro Polo Naval e Offshore.
  • 8. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE 2º Ciclo de Industrialização Exógeno (Espaço Projetado) A Escala da Ação não Corresponde a Escala do Lugar Quem Mobiliza o Território? (Atores Externos: Estado e Corporações = Verticalizações x Horizontalizações) Assimetrias de Poder Político e Econômico entre os Atores Capacidade de Resposta do Lugar (reativo X pró-ativo) Efeitos de Transbordamento Regional
  • 9. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE 2ª. Parte Rio Grande: 2° Ciclo de Industrialização Exógena Macro-vetores indutores no curto prazo (2010/2020) em Rio Grande: - Polo naval e offshore; - Polo energético (usina de regaseificação e termelétrica, parques eólicos, bioenergia de algas); - Logística de trans-shipment e EVTEA de expansão portuária; - Hidrovia Uruguai – Brasil; - Retomada dos polos químico, alimentos e madeireiro; - Polo turístico (Oceanário, Porto Velho); - Parque Tecnológico OCEANTEC.
  • 10. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE Polo Naval e Offshore Rio Grande: Estaleiros QUIP S.A., Rio Grande, Wilson & Sons + 1 estaleiro militar (demanda de energia de 25 MW em 2015 / CEEE ofertará apenas 6 MW) São José do Norte: Estaleiro EBR + 7 estaleiros TOTAL = 12 ESTALEIROS
  • 11. INSUMOS BÁSICOS PRODUTOS SISTEMAS INTEGRADORAS Alumínio e chapas, perfis e barras Materiais de solda, eletrodos, gases industriais. Sistema Estrutural casco e sub- estrutura Sistemas Operacionais e Oil Recovery Sistema de propulsão Sistema Gerador de Energia Sistemas submarinos para plataformas Sistema de navegação Sistema de automação Equipamentos para Navegação: sonares, radares, gps, etc. Sistema de Posicionamento Dinâmico Sistema Anticorrosivo e Acabamento Aço de chapas, perfis e barras. Escotilhas, estruturas metálicas, escadas, tubulações, etc Guindastes, guinchos, bombas,válvulas, flanges, conexões. Motores principais, propulsores laterais, propulsores azimutais, hélices, máquina do leme, eixos propulsores Motores auxiliares, geradores, quadros elétricos Equipamentos Eletro- mecâmicos , eletro – eletrônicos Manifolds, árvores de natal, equipamentos para operação submarina Componentes elétricos e eletrônicos Derivados de petóleo Polímeros, solventes, lubrificante,graxas. Abrasivos para jateamento -Embarcações em geral -Plataformas, embarcações de apoio e equipamentos “offshore” para extração de petróleo -Reparos navais Produzido no brasil De forma competitiva Produzido no brasil com preço mais alto importados Produzido no brasil com restrição no preço e na qualidade naval
  • 12. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE Polo Energético TERGÁS – REGÁS (Ship to Ship) – UTE RIO GRANDE – Importância Estratégica - introdução do gás natural na matriz energética do Estado; - demanda energética atual do Estado de 5.000 MW – a UTE Rio Grande agregará mais 1.250 MW = 25% a mais ao sistema; - TERGÁS receberá gaseiros de 125 mil a 150 mil m3 de GNL (280 x 45 x 11); - potencializará as indústrias: do frio, purificação de metais, solda, metalúrgica, química, criogenia para fármacos, alimentos, bebidas; - abastecimento veicular e doméstico.
  • 13. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE Polo Energético 14 Parques Eólicos - 2 em instalação: SANTANDER e ODEBRECHT - 12 em fase de liberação ambiental
  • 14. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE Logística de Trans-Shipment
  • 15. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FEE EVTEA – Áreas de Expansão do Porto e Ligação à Seco - SJN
  • 16. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FE Hidrovia Uruguai - Brasil - Exportação uruguaia de minérios, grãos e madeira (4 milhões de toneladas de cargas). - Chineses interessados em construir um corredor de exportação, com porto on-shore ou off-shore na costa Uruguaia.
  • 17. Yara Bianchini Timac Tecon Bunge PiratiniUnifertil Heringe r MetasaW Torre Zanon Bunge Andrita Bruanc Fibrapa c Ambar Salsu l Sagre s Tanac Verderis Allchen Rasado r OTM HS Pampa Fabrime c’ Profab Polimix Puma T. Martini Mita Mad Irapuru Fertil Santa GNL Termelétrica Granel Química Bunge Estaleiro Wilson Sons Termasa Petrobras Copesul Fertilizantes RG Camil (Povo Novo) Blue Ville (Quinta) Gomes e Marques (Quinta) T. Gottens Dique Seco P 55 Estaleiro Rio Grande QUIP LOGISTICA Via 1 FERTILIZANTES Metalurgia SERVIÇOS ALIMENTOSEnergia- Quimica’ MADEIRA Multifertil Ipiranga Leal Santos Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FE Química – Metalurgia – Madeira - Alimentos Fonte: Prefeitura Municipal do Rio Grande (2010).
  • 18. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FE Polo Turístico 5ª. Era
  • 19. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro - FE C L US TE R P OR T UÁR IO - MA R ÍT IMO S UL - R IOG R A NDE NS E R IO G R A NDE OC E A NT E CP OR T O C omerc ial Indus trial Militar P es queira T urís tic a INOVA Ç Ã O C IÊ NC IA T E C NOL OG IAF UR G P olo S ul da Amazônia A zul Oc eanário B ras il C embra E s antar R edes C TP etro MA R Naval e Offs hore B iotec nolog ia E nerg ia L og ís tic a C os teiro e Oc eânic o S US T E NT A B IL IDA DE A MB IE NT AL P rominp R ic ino S US T E NT A B IL IDA DE TE C NOL ÓG IC A S US T E NT A B IL IDA DE S OC IA L S US TE NT A B IL IDA DE E C ONÔMIC A C E -E P C S ão J os é do NorteP elotas C L US TE R P OR T UÁR IO - MA R ÍT IMO S UL - R IOG R A NDE NS E R IO G R A NDE OC E A NT E CP OR T O C omerc ial Indus trial Militar P es queira T urís tic a INOVA Ç Ã O C IÊ NC IA T E C NOL OG IAF UR G P olo S ul da Amazônia A zul Oc eanário B ras il C embra E s antar R edes C TP etro MA R Naval e Offs hore B iotec nolog ia E nerg ia L og ís tic a C os teiro e Oc eânic o S US T E NT A B IL IDA DE A MB IE NT AL P rominp R ic ino S US T E NT A B IL IDA DE TE C NOL ÓG IC A S US T E NT A B IL IDA DE S OC IA L S US TE NT A B IL IDA DE E C ONÔMIC A C E -E P C S ão J os é do NorteP elotas OCEANTEC – Parque Científico-Tecnológico do Mar Fonte: FURG (2010).
  • 20. ORDENAMENTO TERRITORIAL PROSPECTIVO “É a expressão espacial das políticas econômicas, sociais, culturais e ecológicas da sociedade. Recorre a técnicas prospectivas, porque seu objetivo básico é, em última instância, alcançar um modelo territorial futuro tendo em conta as tendências e condicionantes existentes.” Questões: - o que há no território? (aspectos físicos e humanos) - com quem se relaciona? (interdependências) - para que serve? (especificidades funcionais) - quem mobiliza o território? (atores) - com que meios se desenvolve? (pontos fortes e fracos) - até onde vai? (futuro do território: manutenção, melhoria, destruição) Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE 3ª. Parte
  • 21. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Quem Mobiliza o Território? Escalas de Ação de Alguns Atores Atuação Global Nacional Regional Local PETROBRAS Energia x EXCELERATE ENERGY Energia X SAMSUNG Energia X HYUNDAI Energia X SANTANDER Energia X ODEBRECHT Energia x CEEE Energia x ENGEVIX Naval x EBR Naval x IESA Naval x ULTRATEC Naval x QUEIROZ GALVÃO Naval x W&S Naval x BUNGE Fertilizantes x METASA Metalurgia x ANTAQ Transportes X DNIT Transportes X DAER Transportes x SR SHOPPING S. Center X PARTAGE S. Center x ECOVIX Imobiliário X NOVELETTO Imobiliário x MEC Oceanário x CORSAN Saneamento x BNDES Patr. Cultural x
  • 22. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Fonte: Daiane Marques Miranda et al (2013). Estimativas de empregabilidade e população total para o município de Rio Grande no período de 2015-2020
  • 23. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Quantitativo do Desafio: - População atual (200 mil/hab.) + população estimada (200 mil/hab.) = mínimo de 400 mil/hab. no atual cenário. Os dados da tabela anterior não consideram: - a construção e operação dos 14 parques eólicos e da fábrica de aerogeradores; - a construção do 4º estaleiro com vocação militar; - obras de expansão do porto para a Ilha do Terrapleno e Croa do Boi. - Não considera também as indústrias: - metalmecânica; - química; - alimentos; - madeira e mobiliário; - logística portuário-industrial. Desafio da Excentricidade do Complexo Portuário-Industrial em relação a uma Região Metropolitana (300 km de distância).
  • 24. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Fatores de Indução: - economias de urbanização e economias de aglomeração (qual sinergia industrial?) - expansão dos setores terciário, quaternário e quinário (qual dimensão?) Desafios para o período 2013/2020 nas escalas local e vivencial: - intensos fluxos migratórios (?); - risco de favelização explosiva; - rápida saturação ou colapso das infraestruturas urbanas (logística e saúde); - capacidade de resposta do mercado imobiliário (agentes modeladores externos); - rápida expansão urbana (verticalização X horizontalização) - desafio da drenagem urbana (8 arroios na mancha urbana); - risco de rápida degradação ambiental; - aglomeração urbana com + de 600 mil habitantes excêntrica a RMPOA; - redes de crime organizado em zona de fronteira consolidada e aberta; - potencialização dos conflitos de uso do espaço local (porto X indústria pesada X pesca X turismo X veraneio – impactos diretos ao Balneário Cassino).
  • 25. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE •Áreas possíveis de utilização: • Porto do Rio Grande: •áreas respectivas na frente da Bunge e Bianchini, entre os cais e a Avenida Portuária;•Distrito Industrial: Áreas possíveis de utilização: •600ha no distrito (área de lotes); •500ha na ZPE (área bruta); •Áreas outras: •Criar área intermediária entre o DIRG e o Cassino (serviços e logísticas); •Criar terminal de serviços e logística na zona da Quinta; •Definição de usos e áreas disponíveis no lado de São José do Norte. Sugerir a decretação de utilidade pública as áreas para interesse de expansão do Porto de Rio Grande. Ordenamento Territorial Fonte: PROMINP (2010).
  • 26. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Ordenamento Territorial Fonte: Rogério Piva da Silva et al (2012).
  • 27. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Ordenamento Territorial Desafio: Expansão Urbana Bipolar (drenagem e impermeabilização dos solos) Fonte: Daiane Marques Miranda et al (2013).
  • 28. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Ordenamento Territorial ZONA DA CIDADE UNIDADES ÁREA EM HECTARES POPULAÇÃO ESTIMADA Pontal do Rio Grande 4.365 232 13 mil a 17 mil Vieira 12.668 411 38 mil a 50 mil Senandes 850 153 2,5 mil a 3,4 mil Bolaxa 311 20 900 a 1,2 mil Cassino 12.365 760 37 mil a 49 mil Total 30.559 1.576 91 mil a 122 mil Fonte: Daiane Marques Miranda et al (2013).
  • 29. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Ordenamento Territorial Desafio: Expansão Urbana Bipolar (drenagem e impermeabilização dos solos) Fonte: Daiane Marques Miranda et al (2013).
  • 30. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Ordenamento Territorial Desafio: Waterfronts (Harbour Front – River Front – Lake Front – Beach Front) e o patrimônio ambiental Fonte: Daiane Marques Miranda et al (2013).
  • 31. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Ordenamento Territorial Desafio: Mosaico de Unidades de Conservação (Reservas Extrativistas, Refúgios da Vida Silvestre, Áreas de Proteção Ambiental e Áreas de Relevante Proteção Ambiental) Fonte: Daiane Marques Miranda et al (2013).
  • 32. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE 4ª. Parte Efeitos de Transbordamento na Escala Microrregional Macro-vetores indutores no curto prazo (2013/2020) em SJN: - Expansão portuário-industrial (evitar a monofuncionalização); - Polo naval e offshore (estaleiro EBR – SETAL Óleo e Gás + 7 estaleiros); - Logística de trans-shipment; - Polo energético (parques eólicos e futura exploração de gás natural na Bacia de Pelotas); - Projeto Bujurú – Mineração Rio-Grandense; - Hidrovia Uruguai – Brasil.
  • 33. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Efeitos de Transbordamento na Escala Microrregional Macro-vetores indutores no curto prazo (2013/2020) em Pelotas: - Expansão portuário-industrial; - Centro aeroportuário regional; - Hidrovia Uruguai – Brasil.
  • 34. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Efeitos de Transbordamento na Escala Microrregional Macro-vetores indutores no curto prazo (2013/2020) em Santa Vitória do Palmar e Chuí: - Parques eólicos; - Freeshops na fronteira; - Hidrovia Uruguai – Brasil; - Expansão balneária e turismo histórico.
  • 35. Efeitos de Transbordamento na Escala Meso-Regional Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Fonte: Adaptado de FEE (http://www.fee.tche.br). Polos: Energetico, Construção Civil, Carboquímico e Gásquimico Polos: Madeireiro, Moveleiro, Agroalimentar Polos: Agroalimentar, Informática, Moveleiro, Comercio e Serviços Polos: Minerais Pesados, Siderurgico, Portuário-Industrial Polos: Naval, Papel e Celulose, Energetico, Portuário-Industrial
  • 36. Escala Regional: Qual Divisão Territorial do Trabalho? Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE COREDESUL Na escala regional, há o parque industrial gaúcho, fortemente concentrado no eixo Porto Alegre, Caxias do Sul, Passo Fundo e Erechim, com tradição nos segmentos de metalmecânica, química, eletroeletrônica, mobiliário, dentre outras, fornecendo insumos e produtos ao polo naval e offshore localizado na aglomeração urbana do sul, formada por Rio Grande, Pelotas e São José do Norte, base dos estaleiros. COREDE METROPOLITANO DELTA DO JACUÍ COREDE VALE DO RIO DOS SINOS COREDE SERRA COREDE PRODUÇÃO COREDE NORTE EstaleirosEstaleiros Canteiros Offshore Grandes Equipamentos Grandes Estruturas Canteiros Offshore Grandes Equipamentos Grandes Estruturas Matérias Primas Metal-Mecânica Eletroeletrônica Equipamentos Automação Matérias Primas Metal-Mecânica Eletroeletrônica Equipamentos Automação Fonte: AGDI (2011). Fonte: Adaptado de FEE (http://www.fee.tche.br).
  • 37. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Configurações Territoriais Multi-Escalares dos Clusters Marítimos: 2010 - 2030 Argentina RS SC Uruguai Fonte: FURG (2010).
  • 38. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE 5ª. Parte Qual futuro do território? manutenção, melhoria ou destruição?
  • 39. Escala Nacional: Qual Divisão Territorial do Trabalho? Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Fonte: Marcelo Domingues et al (2009). 2018 = 70 a 80 Estaleiros Desafio: findas ou reduzidas as encomendas da PETROBRAS, exportar produtos navais e offshore com qualidade, preço e prazo de entrega competitivos com os praticados nos polos navais do Hemisfério Norte Qual sustentabilidade? PETROBRAS: 63 plataformas até 2025
  • 40. Perspectivas Futuras de Sustentabilidade do Polo Naval e Offshore Escala Global Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Macro-vetores indutores do Polo Naval e Offshore no médio e longo prazo (2020/2030): - Exportação de plataformas, navios, embarcações de apoio marítimo e navipeças para: - Golfo da Guiné; - Exploração offshore de óleo e gás natural nas Ilhas Falklands (15 plataformas);
  • 41. Macro-vetores indutores do Polo Naval e Offshore no médio e longo prazo (2020/2030): - Exploração offshore de gás natural na Bacia de Pelotas; - Exploração offshore de nódulos minero-metálicos e rochas fosfáticas; - Exploração onshore de energia de ondas; - Exploração offshore de energia de ondas e correntes marinhas; - Exploração offshore futura de hidratos de metano (a partir de 2030/2040). Perspectivas Futuras de Sustentabilidade do Polo Naval e Offshore Escala Global Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
  • 42. Macro-vetores indutores do Polo Naval e Offshore no médio e longo prazo (2020/2030): - Mudança na trajetória tecnológica?: (i) trajetória de continuidade: Petrobras melhora o sistema tecnológico adotado até agora na Bacia de Campos (FPSO); ii) trajetória intermediária: Petrobras desenvolve uma plataforma Tension Leg Platform (SPAR); iii) trajetória de ruptura - Path Breaking – quebrando a continuidade tecnológica através de sistemas “subsea to beach". - Shale gas; Perspectivas Futuras de Sustentabilidade do Polo Naval e Offshore Escala Global Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE
  • 43. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE Cenário de Antecipação Normativo: supõe que se pode determinar previamente um conjunto possível de objetivos a realizar. Horizonte: 2015/2020/2025 - crescente polifuncionalização local/microrregional - qual perfil portuário? Evolução Funcional do Porto de Rio Grande 2015 2020 2025 Porto de 3ª. Geração Porto de 4ª. Geração Porto de 5ª. Geração Porto Regional Porto Regional Porto Rede Directed Call Hubport Directed Call Super Hubport Directed Call and Dedicated Mega Hubport
  • 44. Perspectivas do Desenvolvimento Regional Brasileiro – FEE OBRIGADO! mavidlrd@terra.com.br