Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Fitoterapia no Controle da Glicemia no Diabetes
1. Fitoterapia no Controle da
Glicemia no Diabetes
Chrystian Araujo Pereira - Professor - Setor de Bioquímica –ICBN/UFTM
Luciana Lopes Silva Pereira – Professora – Departamento de Química - UFLA
Uberaba – Setembro/2014
4. Digestão e Absorção deDigestão e Absorção de
CarboidratosCarboidratos
Os carboidratos na alimentação humana;Os carboidratos na alimentação humana;
Fase extracelular;Fase extracelular;
Ao nível da membranaAo nível da membrana..
15. Ação da
insulina
Domínio intra-
citoplasmático
COOH
COOH
Estrutura do
receptor de
insulina
Receptor de
insulina
Cascata de
fosforilações
(GLUT- 4,
transferrina, LDL-
R e IGF 2-R)
COOH
NH2 NH2
β β
Domínio de
ligação da
insulina
Insulina
Receptor de insulina ativado
(ação tirosina-quinase
intrínseca)
19. II DIABETES
Conceito
Diabetes é uma doença crônica que ocorre quando o corpo não
consegue produzir o suficiente ou utilizar eficazmente a insulina.
(IDF, 2013)
20. II DIABETES
Caracterização
Insulina: hormônio pancreático;
Função: glicose (sangue) glicose→
(célula);
Objetivo: obtenção de energia;
Diabetes: falha no mecanismo da
insulina (produção ou atuação);
Resultado: HIPERGLICEMIA;
Longo prazo: danos aos tecidos.
IDF (2013)
21. Tipos
Tipo 1 ou DM1;
Tipo 2 ou DM2;
Gestacional
Outros (defeitos genéticos células beta
ou da ação da insulina, doenças do pâncreas
exócrino, endocrinopatias, induzido por
drogas ou substâncias químicas, infecções,
formas incomuns imuno-mediadas e
síndromes genéticas.
II DIABETES
ADA (2013), IDF (2013), SBD (2013)
22. Tipo 1
5 a 10% de todos casos;
Destruição auto-imune das células
β-pancreáticas ou idiopática (viral,
genética, agentes químicos?);
Normalmente antes dos 20 anos;
Insulino-dependência (prevenir
cetoacidose);
Presença de anticorpos: anti-
insulina, anti-ilhotas e anti-GAD.
II DIABETES
ADA (2013), IDF (2013), Motta (2005),SBD (2013)
23. II DIABETES
Tipo 2
80 a 90% de todos casos;
Insulina: produção insuficiente
e/ou resposta inadequada
(resistência insulínica);
Normalmente após os 40 anos;
Predisponentes: obesidade,
maus hábitos alimentares,
sedentarismo, etc ;
Antidiabéticos orais;
Pouco sintomática!!!
ADA (2013), IDF (2013), Motta (2005),SBD (2013)
24. Gestacional
Intolerância aos carboidratos
diagnosticada na gravidez;
Normalmente: a partir da 24ª
semana;
Ocorrência: até 20%;
Controle: nutricional, atividade
física, até insulinoterapia;
Riscos: morte intra-uterina e má-
formações;
Prognóstico: 50% tem DM (7
anos seguintes).
II DIABETES
ADA (2013), IDF (2013), Motta (2005),SBD (2013)
25. Figuras: Lehninger (2004), Robins & Cotran (2005)
DM 2
Não Insulino-dependente;
Resistência tecidual à insulina (+ resposta
deficiente das células beta á glicose);
Normalmente associada à OBESIDADE
(Síndrome metabólica);
Katzung (2010), SBD (2012)
DM 1
Insulino-dependente;
Deficiência de insulina;
Auto-imune ou idiopática (defeito
genético, vírus, agentes
químicos???);
Katzung (2010), SBD (2012)
II DIABETES
26. II DIABETES
Complicações
Glicosilação de
compostos: injúrias
macro e micro
vasculares
(aterosclerose,
nefropatia);
Ativação de PKC
(retinopatia);
Distúrbios na via dos
polióis: queda na
regeneração de GSH
(neuropatia);
Robbins & Cotran (2005)
27. Números globais
2013: 382 milhões de pessoas; 2035: 592 milhões;
Maior prevalência: pessoas entre 40 e 59 anos;
176 milhões de doentes (46%): não diagnosticados;
Mortes: 4,6 milhões em 2011;
Gastos: US$ 542 bilhões em 2013 (adultos de 20 – 79 anos).
II DIABETES
IDF, 2014
38. III FITOTERAPIA
PLANTA MEDICINAL
Espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos
terapêuticos.
FITOTERÁPICO
Produto obtido da planta medicinal, ou de seus derivados,
exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática,
curativa ou paliativa.
(Ministério da Saúde, 2009)
39. III FITOTERAPIA
MEDICAMENTO FITOTERÁPICO
1 - Medicamento obtido com matérias-primas ativas vegetais
exclusivamente;
2 - Substâncias ativas isoladas, naturais ou sintéticas ou
associações com extratos vegetais: NÃO!;
3 - Eficácia e segurança: levantamentos etnofarmacológicos,
de utilização, publicações e estudos farmacológicos e
toxicológicos.
(ANVISA, 2014)
40. III FITOTERAPIA
FITOTERAPIA NO SUS
1 – PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares):
2006 (medicina tradicional chinesa/acupuntura, homeopatia, plantas
medicinais e fitoterapia);
2 – PNPMF (Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos): 2008;
3 – Renisus: 2009 (71 espécies utilizadas; 2 com potencial indicação para
diabetes!);
4 – Rename: 2012 (12 medicamentos fitoterápicos; NENHUM com indicação
para diabetes!!!).
Brasil (2012), Ministério da Saúde (2009)
44. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
DIABETES
Mudanças no estilo de vida
< 110 mg/dl 110 - 140 mg/dl 141 - 270 mg/dl > 271 mg/dl
Acarbose ou
Metformina
InsulinoterapiaMetformina ou
Sulfoniluréia
HbA1c HbA1c
Normal Aumentada
Manter
conduta
Acarbose
Glicemia de Jejum
Resposta inadequada
Acrescentar 2º agente
Resposta inadequada
Acrescentar
3º agente
Insulina
ao deitar
Insulinoterapia
plena
TRATAMENTO
45. Razões para a busca de inibidores de -α
amilase e -glicosidaseα
Anorexígenos,catecol., seroto.,
termogênicos, inibidores da
absorção de gorduras.
Dieta/terapia comportamental
Mudança no Estilo de Vida
PROGRESSÃO DO DIABETES PROGRESSÃO DA OBESIDADE
Insulina com ou sem Agentes Orais
Monoterapia
Mudança no Estilo de Vida
Combinação de Agentes Orais
Cirurgia
46. Razões para a busca de inibidores de -α
amilase, -glicosidase e lipaseα
47. Razões para a busca de inibidores de -α
amilase e -glicosidaseα
DIGESTÃO
ABSORÇÃO
A – Componente de uma cadeia de amido
E – Enzima (amilase) decompondo amido em
açúcares para que seja absorvido
EXCREÇÃO
Disponibilidade
calórica
Glicemia pós
prandial
52. SELEÇÃO DE ESPÉCIES VEGETAIS
(Levantamentos etnobotânicos e etnofarmacológicos)
INIBIDORES DE ENZIMAS DIGESTIVAS???
(Ensaios de inibição com extratos vegetais)
DETECÇÃO DE INIBIÇÃO
OUTROS ENSAIOS
(purificação, ensaios biológicos, toxicidade...)
FLUXOGRAMA DE TRABALHO
57. Tampão de lise Tampão de
corrida
25 V 300 mA 30’
Tampão de Neut ralização
Corant e: I P
Teste do cometa
58. EQUIPE DE TRABALHO
Chrystian A. Pereira – Professor – ICBN/UFTM
Francislene G. F. Reis – Professora – ICBN/UFTM
Ana Cláudia G. Malpass – Professora – ICTE/UFTM
Tuanny C. Freitas – Iniciação Científica –
Nutrição/UFTM
Angélica R. Oliveira - Iniciação Científica –
Nutrição/UFTM
Aline C. F. Ferreira – Iniciação Científica –
Biomedicina/UFTM
Luciana L. S. Pereira – Professora – DQI/UFLA
Silvana Marcussi – Professora – DQI/UFLA
59. Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e
fitoterapia na Atenção Básica/Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 156 p
GANONG, W. F. Review of Medical Physiology. MacGraw-Hill. 22ª. Edição. 2005.
HIAL, V. et al. Textos Básicos de Bioquímica Clínica. Uberaba: Cenecista Dr. José
Ferreira, 2008. 244 p.
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 4ª edição.
São Paulo: Sarvier, 2006, 1202p.
Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos
Estratégicos. Programa Nacional dePlantas Medicinais e
Fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 136 p.
MOTTA, V. T. Bioquímica Clínica: Princípios e Interpretações. EDUCS. 2005, 419p.
RAFFA, R. B. et al. Atlas de Farmacologia de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2006, 440p.
ROBBINS, S. L & COTRAN, R.S. Pathologic Basis of Disease. 7ª. Edição. Elservier, 2005.
VIEIRA, E. C. et al. Química Fisiológica. 2ª edição. São Paulo: Atheneu, 1995, 411p.
VIEIRA, E. C.; GAZZINELLI, G.; MARES-GUIA, M. Bioquímica Celular e Biologia
Molecular. 2ª edição. Rio de Janeiro-São Paulo: Atheneu, 2002, 375p.
60. Internet
SBEM – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia Disponível
em:<http://www.endocrino.org.br>
SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes Disponível
em: <http://www.diabetes.org.br>
ABESO – Associação Brasileira para o Estudo da
Obesidade e Síndrome Metabólica Disponível em: <
http://abeso.org.br>
IDF – Internation Diabetes Federation Disponível em:
<http://www.idf.org>
ADA – Americam Diabetes Association Disponível
em: <www.diabetes.org>
61. OBRIGADO!
Chrystian Araujo Pereira - Setor de
Bioquímica – ICBN/UFTM
chrystian@icbn.uftm.edu.br
ramal: 5487
Luciana Lopes S Pereira – DQI –
Universidade Federal de Lavras
luciana.pereira@dqi.ufla.br –
ramal (35)3829-1075