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PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011

A metodologia blended-learning…

A metodologia blended-learning como
mais uma alternativa na formação
contínua de professores.
Fernanda Ledesma
Escola Secundária D. João II
Formadora nas áreas - Tecnologias Educativas, Didática Específica de Informática,
Organização de
Bibliotecas Escolares e Avaliação do Desempenho

Resumo: Este artigo tem como objetivo
abordar a metodologia b-learning (sistema
misto – presencial e a distância) como mais
uma alternativa à implementação das ações
de formação contínua de professores,
permitindo
o
desenvolvimento
da
formação a qualquer hora, em qualquer
local e em toda a parte, mitigando, de certa
forma, os constrangimentos da distância
geográfica com que os professores se
confrontam atualmente para poderem
frequentar as ações.
Palavras-Chave: TIC, formação a
distância, formação contínua e formação
mista.

A Internet é hoje um recurso comummente
utilizado pelos professores nas suas
atividades de pesquisa, partilha e
divulgação de informação. Abriram-se
assim, novos caminhos na aprendizagem
on-line obrigando-nos a repensar os tempos,
ampliando os espaços e momentos de
formação. Deste modo a formação
contínua sustentada pela metodologia blearning (sistema misto – presencial e a
distância) posiciona-se como mais uma
alternativa permitindo uma aprendizagem a
qualquer hora, em qualquer local e em toda
a parte (any time, any place, anywhere).

Trabalho autónomo
on-line

1. A formação e as tecnologias da
informação e da comunicação (TIC)
A integração das TIC em contexto de
formação contínua tornou-se relevante,
não apenas pela facilidade e diversidade no
acesso a grandes quantidades de
informação, mas pelas potencialidades de
comunicação, interação e partilha entre
professores. Como refere Figueiredo
(1995) “a eclosão das tecnologias
multimédia, suportadas por poderosas
indústrias culturais, e as potencialidades de
interação através de redes de dados,
prefiguram um cenário explosivo de
oportunidades de autoformação e de
educação a distância, não só na idade
escolar, mas ao longo de toda a vida”.

b-learning
Trabalho
em grupo
on-line

Sessões
presenciais

Figura 1. Modalidades de aprendizagem na metodologia
b-learning1.

2. Metodologia: blended-learning
Na perspetiva de Moran (2005) “ensinar e
aprender, hoje não se limita ao trabalho
dentro de uma sala. Implica modificar o
que fazemos dentro e fora dela, no
presencial e no virtual, organizar ações de
1 Adaptado de http://www.cibersociedad.net/public/coms3con/125_k3_ubf1pm.JPG,
consultado em agosto 2011.

1

Fernanda Ledesma
PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011

pesquisa e de comunicação que
possibilitem continuar a aprender em
ambientes virtuais, acedendo a páginas na
internet, pesquisando textos, recebendo e
enviando novas mensagens, discutindo
questões em fóruns ou em salas de aula
virtuais, divulgando pesquisas e projetos”
(p.74). Ainda segundo o mesmo autor
“Quando temos um curso parcialmente
presencial …, primeiro encontramo-nos
fisicamente para facilitar o conhecimento
mútuo”. Pois, na sua opinião “ao vivo é
muito mais fácil que à distância e
confiamos mais rapidamente ao estar ao
lado da pessoa como um todo, ao vê-la,
ouvi-la, senti-la. Depois é mais fácil
explicar e organizar o processo de
aprendizagem, esclarecer, tirar dúvidas,
organizar
grupos
e
discutir
propostas”(Moran, 2005, p.78).
Tendo em conta que alguns docentes
podem ainda não estar preparados para
iniciar um curso nesta metodologia,
nomeadamente ao nível de autonomia
necessária para trabalhar autonomamente é
relevante e sensato o equilíbrio entre o
virtual e o presencial de modo a poder-lhes
dar o apoio necessário. Atualmente o
espaço confinado à sala de formação é
cada vez mais um espaço importante que
se complementa com outros espaços para
ampliar e diversificar as oportunidades de
aprendizagem.
Não é fácil definir uma metodologia como
a mais adequada para a formação on-line.
Muitas vezes enquanto formadores ou
tutores, somos tentados a cair na tentação
de transferirmos para o virtual as
conceções pedagógicas e atividades
didáticas que usamos em contexto de sala
de formação.
Então, para planearmos um curso on-line
poderemos ter em conta, por exemplo, a
organização triangular (Correia & Tome,
2007) de modo a não esquecer qualquer
pré-requisito.

2

A metodologia blended-learning…

Média Digitais

Comunidades

Programas

Comunicação
Digital

Conteúdos

Telemática

Figura 2. Organização Triangular
Fonte: Adaptado de Correia & Tomé. (2007).

Baseando-nos nas leituras dos conceitos
definidos pelos autores tentaremos
reconstruí-los, conforme vamos avançando
no processo e transpô-los para o
planeamento de um curso de formação
contínua em b-learning. Iniciamos o
percurso pelo triângulo maior com os
vértices: média digitais, programas e
telemática2, de modo a prepararmos um
curso nesta metodologia.
Relativamente ao primeiro vértice do
triângulo, denominado “média digitais”
que abrange os computadores e periféricos,
incluindo dispositivos de acesso à rede e
também ao vértice “telemática” no qual
se inclui a ligação à internet, teremos de ter
em conta que o Plano Tecnológico da
Educação (PTE) se pautou por um grande
investimento em equipamento (redes,
ligação
à
internet,
computadores,
videoprojectores e quadros interativos).
Daqui inferimos que a maioria dos Centros
de Formação e/ou Escolas Associadas
reunirão condições a este nível. Para as
sessões a distância é necessário que os
professores tenham também à sua
disposição computador e ligação à internet.
A maioria dos professores possui este
equipamento atualmente. No entanto, de
modo a evitar este constrangimento –
deverá ser um pré-requisito exigido para
inscrição no curso.

2[definição]

Temática - Indústria relacionada com o uso de
computadores, no contexto de sistemas de telecomunicações.
Inclui serviços de ligação à Internet, como também a uma série
de redes que dependem de sistemas de telecomunicações para
transportar dados.

Fernanda Ledesma
PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011

Por fim, olhando para o vértice
“programas” identificamos necessidades
em três áreas de atuação no processo:
software utilitário, plataforma de suporte e
software para comunicação em tempo real.
O software utilitário essencial geralmente
está instalado em qualquer computador.
Para colmatar a necessidade de aplicações
em falta, podemos recorrer a software livre
e aplicações diversas disponíveis na web 2.0.
As plataformas de suporte à formação
visam a criação de comunidades de prática e
facilitam a aprendizagem colaborativa,
como refere Silva (2005) “as modalidades
coletivas de aprendizagem são de grande
relevância face à enorme produção, fluxo e
arquivo
de
informações
e
de
conhecimentos, o que exige um esforço
conjunto e cooperativo de tratar
informações, de forma crítica e reflexiva”
(p.45). Assim é importante dispor de uma
plataforma de suporte ao processo, pois,
concentram
um
conjunto
de
funcionalidades que permitem criar e gerir
espaços de formação, através dos quais os
formandos acedem ao conteúdo do curso,
partilham interagem e comunicam com o
formador e com os outros formandos.
Atualmente existem diversas soluções pelas
quais podemos optar como por exemplo o
Moodle3, Blackboard4, Dekeos5, entre outras,
algumas gratuitas. Podemos assumir como
uma vantagem, o facto de facilitarem a
dinamização de espaços virtuais, entre
formador e formandos, sem requerer um
grande domínio de conhecimentos
tecnológicos.
Quanto ao software para comunicação em
tempo real podemos usar aplicativos
comummente utilizados como o msn e o
skype, entre outros, ou optar por software
mais sofisticado para realizar conferências
on-line, que permitem partilhar voz, imagem,
chat e conteúdos. Assim, procedemos ao

A metodologia blended-learning…

levantamento de várias soluções
apresentamos no quadro seguinte.
ooVoo
DimDim
Yugma
Adobeconnect
Elluminate
Colibri
Wiziq
Webex
Zoho
Coolconference

Scribblar

http://www.oovoo.com/home.aspx
https://my.dimdim.com/
https://www.yugma.com/share_skype.php
http://www.adobe.com/products/adobeconnect.html
http://try.bbcollaborate.com/trial/register.go
https://webconference.fccn.pt/colibri/public/mainPortal.jsp
http://www.wiziq.com/
http://www.webex.com/
http://meeting.zoho.com/login.do
http://www.coolconferencelive.com/
http://www.scribblar.com/

Quadro1. Lista de software

Terminamos assim, o percurso pelos
vértices do triângulo maior, apresentando
algumas
soluções
possíveis
para
implementar um curso na metodologia blearning.
Da mesma forma analisamos agora o
triângulo mais pequeno, reconstruído a
tracejado apenas para melhor se distinguir,
no qual temos os vértices: conteúdos,
comunicação digital e comunidades.
Estes três vértices revestem-se maior
complexidade, pelo que a planificação do
curso on-line constitui a base para todo o
processo de construção do conhecimento
assente nas relações e interações
desenvolvidas por uma comunidade de
aprendizagem.
Estas
interações
desenvolvem-se
a
vários
níveis,
nomeadamente
formador/formando,
formando/formando
e
formando
/conteúdos.
Quando preparamos os “conteúdos” é
conveniente ter em conta o público-alvo,
mas também que tipo de atividades
queremos/podemos proporcionar. Pois,
segundo Moran (2005) “há três campos
importantes para o desenvolvimento de
atividades virtuais: o da pesquisa, o da
comunicação/interação
e
o
da
produção”(p.85). Ideia que sintetizamos na
figura seguinte:
Pesquisa

http://moodle.org
http://www.blackboard.com/
5 http://www.dokeos.com/
3
4

3

que

Comunicação

Produção

Figura 3. Evolução das atividades

Fernanda Ledesma
PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011

O processo de trabalho colaborativo iniciase com a pesquisa, que para Moran (2005)
“pode ser realizado individualmente ou em
grupo, relativamente a temas, experiências,
projetos ou textos”(p.85) e termina com a
produção/criação de recursos digitais,
sendo que, a comunicação/interação podem
estabelecer-se durante todo o percurso. O
formador
ao
selecionar,
criar
e
disponibilizar os conteúdos deve ter em
conta os princípios pedagógicos para a
formação on-line e também algumas regras
gráficas. Os ficheiros dos guiões de
atividades, roteiros, screencasts, vídeos, entre
outros, independentemente do formato,
devem ser de fácil carregamento e
transmissão, dinâmicos, que fomentem a
partilha e a colaboração, com linguagem
clara, adequada e de fácil apreensão,
graficamente apresentáveis de modo a
facilitar a leitura e não muito extensos.
Quando
entramos
na
área
da
“comunicação” Moran (2005) refere que
“a comunicação realiza-se promovendo
debates on-line sobre os temas e experiências
anteriormente pesquisados, aprendendo
todos juntos” (p.85). Para atingir esta meta
sintetizamos um esquema do tipo de
comunicação digital que podemos utilizar
num ensaio de b-learning ilustrado na figura
seguinte.

Figura 4. Sistema de comunicação

O modo de comunicação síncrono permite
estabelecer a comunicação em tempo real,
possibilitando o debate de ideias, bem como
a partilha de experiências e reproduz
virtualmente um ambiente de formação
presencial, mas através da Web recorrendo a
conferências on-line com voz, imagem, chat e
conteúdos suportado pelo software
anteriormente referido.
O modo de comunicação assíncrono,
utilizando, por exemplo, fóruns de

4

A metodologia blended-learning…

discussão, diários, wikis, correio eletrónico
entre outros, possibilitam a comunicação
em tempo diferido, prevê-se um nível de
interatividade
entre
formandos
e
formadores diferido no tempo. Geralmente
utilizados em circunstâncias que exigem
uma maior reflexão e aprofundamento dos
temas abordados.
Por fim, a grande meta é a pretensão de
que a formação on-line estimule a
constituição de “comunidades” e
compreenda a criação de uma cultura de
participação coletiva nas interações que
suportam as atividades de aprendizagem
dos seus membros. Neste sentido, ela
desenvolve-se na sala de formação ou na
Web, quando todos os membros do grupo,
incluindo o formador, se encontram
envolvidos num esforço conjunto.
Segundo Dias (2000) “a noção de
comunidade de aprendizagem na Web
implica uma conceção flexível e distribuída,
na qual a abordagem hipertexto e as
tecnologias hipermédia não só constituem
os meios para a organização da informação
e das representações na rede, mas também
o meio de desenvolvimento de ambientes
colaborativos extremamente poderosos
para a realização das aprendizagens e a
construção do conhecimento” (p.157). As
comunidades virtuais de aprendizagem que
surgem na internet são considerados por
Dias (2000) como “espaços de simulação
do conhecimento, nomeadamente através
da (re)criação do vínculo social com o
saber na construção de uma inteligência
coletiva que se expandirá do lugar físico
para o virtual, do modelo de informação
para o do conhecimento que orientará o
desenvolvimento da Sociedade do
Conhecimento” (p.163). A comunicação e
os processos de interação, nomeadamente,
a reação, a capacidade de ajustamento e a
adaptação às representações dos membros,
bem como o acesso flexível à informação
são alguns aspetos que dão forma às
atividades de aprendizagem de uma
comunidade virtual.
Assim sendo, se juntarmos os prérequisitos exigidos nos três vértices do
triângulo maior e tivermos a capacidade de
Fernanda Ledesma
PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011

A metodologia blended-learning…

implementar os três vértices do triângulo
mais pequeno estaremos em condições de
operacionalizar um curso a distância ou
misto(b-learning).

Desenvolvimento
Acompanhamento
Disponibilizar links
Construção do Conhecimento

2.1. Fases de implementação
metodologia b-learning

da

Facilitação do processo
Conferência
Troca de Informação

Podemos implementar um curso com a
metodologia b-learning tendo em conta três
fases: (1) fase de diagnóstico/adaptação;
(2) fase de desenvolvimento; (3) fase de
avaliação.
Na fase de diagnóstico/adaptação
procedemos à recolha de dados necessários
para a implementação do curso, por
exemplo, através da aplicação de um
questionário on-line. Este questionário
permite-nos caracterizar o público-alvo e
aferir das condições tecnológicas. Mas,
também preparar algumas atividades de
adaptação de modo a criar um ambiente
mais afável e de familiarização dos
formandos com a plataforma.
Na fase de desenvolvimento é importante
clarificar que atividades se vão devolver no
modo presencial e a distância. Sendo que,
as sessões presenciais podem centra-se
mais no desenvolvimento de competências
das diversas aplicações necessárias e na
apresentação das atividades aos restantes
membros.
Relativamente à componente do processo
de formação a distância Salmon (2000)
apresenta uma perspetiva de organização
de atividades detalhada e considera que os
dois fatores críticos de apoio ao ensino online são a intervenção do tutor, neste caso
formador e o suporte tecnológico. Este
modelo salienta a intensidade das
interações entre formandos e estes e o
formador, alicerçado num suporte
tecnológico.
Propondo-nos
uma
interpretação da interação influenciada
quer pelo suporte tecnológico, quer pela
forma de atuação do formador. As funções
do formador vão mudando à medida que o
processo se desenvolve.

5

Facilitação da tarefa
Uso de materiais
Procura
Socialização on-line
Familiarização

Troca de mensagens
Acesso e Motivação

Apresentação
Implementação do sistema de acesso

suporte técnico

e-moderação

Figura 5. Fases da implementação de atividades
(adaptado de Gilly Salmon, 2000)6

• Acesso e Motivação: Primeiro contacto
com o ambiente de aprendizagem, o
papel do formador é sobretudo de
encorajamento;
• Socialização on-line: Construção da
comunidade de aprendizagem, o papel
do
formador
é
essencialmente
dinamizar e mediar discussões para que
o grupo se forme;
• Troca de informação: Partilha de
informação
na
comunidade
de
aprendizagem, o papel do formador é
apoiar e partilhar materiais.
• Construção do Conhecimento: Início
do processo de interação e participação,
formulação de ideias, onde o formador
assume o papel de mediador do
processo.
• Desenvolvimento: Alto nível de
interação, estratégias de aprendizagem
construtivistas.
Na fase de avaliação: Existe uma
interligação profunda entre o controlo dos
6Fonte:

http://www2.ufp.pt/~lmbg/reserva/msc_sa2005.pdf,
acedido em agosto de 2011.

Fernanda Ledesma
PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011

objetivos e a avaliação dos resultados,
pautando-se esta última por critérios que
devem ser definidos previamente e de
forma rigorosa. Quer os objetivos quer a
avaliação
devem
ser
claramente
compreendidos pelos formandos.
Avaliar é, acima de tudo, verificar se as
ações desenvolvidas estão ou não a
alcançar
os
resultados
esperados,
analisando também a forma como estas
foram definidas, planeadas e executadas.
Na perspetiva de Boggino (2009) “ensinar
implica, sempre, avaliar os saberes dos
formandos
e
propor
estratégias
pertinentes,
para
que
possam,
progressivamente, ir reestruturando e
ressignificando esquemas e conhecimentos
e, assim, diminuir a distância que separa
estes dos conteúdos”(p.80).
A avaliação contínua acompanhada de
reflexão sobre os resultados, permite-nos
adequar as nossas estratégias e métodos de
forma a alcançar os melhores resultados.
Uma das formas de avaliação consiste no
recurso à análise das participações e
reflexões individuais e pelo grupo. Esta
forma de avaliação, baseada no trabalho
desenvolvido pelos formandos ao longo da
ação, possibilita uma visão global quer
sobre o processo de aprendizagem, quer
sobre o próprio percurso formativo dos
formandos.
Alguns autores, entre eles Boggino alertam
para que não se corra o risco de avaliar
apenas o produto final, mas todo o
processo, desde a pesquisa, à qualidade da
participação e comunicação até ao produto
final, pois só assim conseguimos “avaliar o
que o formando sabe e não sabe para que
possa continuar a dar-lhe apoio pedagógico
e a fornecer-lhe atividades que lhe
permitam superar” (Boggino, 2009:83).
2. Em jeito de conclusão

A metodologia blended-learning…

metodologia elaboramos um questionário
on-line, que foi enviado a professores de
diferentes
grupos
disciplinares.
Responderam a esta solicitação 30
professores cujos resultados apresentamos
a seguir.

Gráfico 1. Distribuição dos inquiridos por ciclo de ensino
Grupo disciplinar

Freq.
Relativa
100 - Pré-escolar
3%
110 - 1º Ciclo
14%
200 - Português e Estudos
3%
230 - Matemática e Ciências da Natureza 3%
240 - EVT
7%
300 - Português
20%
330 - Inglês
3%
400 - História
7%
410 - Filosofia
3%
420 - Geografia
7%
500 - Matemática
7%
510 - Física e Química
3%
530 - Educação Tecnológica
3%
550-Informática
14%
Bibliotecária
3%
Total
100%
Quadro 2. Distribuição dos inquiridos por grupo
curricular
Género

Freq.
Relativa
Feminino
67%
Masculino
33%
Total
100%
Quadro 3. Distribuição dos inquiridos por género
Idade

Freq.
Relativa
31-40
23%
41-50
67%
51-60
10%
Total
100%
Quadro 4. Distribuição dos inquiridos por faixa etária

Posteriormente colocamos-lhes questões
sobre a metodologia b-learning.

De modo a verificar a sensibilidade dos
professores à implementação desta

6

Fernanda Ledesma
PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011

A metodologia blended-learning…

Gráfico 2. Aceitava frequentar formação nesta
modalidade.

Foram colocadas quatro questões fechadas
utilizando a escada de 1 a 5, na qual 1
significa não estou preparado(a) e 5 estou
completamente
preparado(a).
Apresentamos no quadro seguinte os
resultados obtidos.
Questão
Pensa que está
frequentar
uma
modalidade?

preparada(o) para
formação
nesta

Média
4,23

Considera-se preparado(a) para aceder a
conteúdos digitais disponibilizados numa
formação b-learning?

4,30

Pensa que está preparada(o) para
comunicar em tempo real através de
plataformas numa formação realizada
nesta modalidade?

4,27

A metodologia b-learning deverá ser aplicada
com ponderação, tendo em conta que não
substitui, nem dispensa, o diálogo e a
proximidade entre formador e formando
ou entre formandos, que continuam a ser
essenciais, no entanto, esta metodologia
pode ser um reforço que promove a
automotivação e contribui para o sucesso
da formação, permitindo desenvolver as
atividades ao seu próprio ritmo e gerindo o
seu tempo.
Referências Bibliográficas

Pensa que está preparada(o) para realizar
4,20
as atividades autonomamente, solicitadas
numa
formação
realizada
nesta
modalidade?
Quadro 5. Distribuição das respostas por médias

Pelos resultados obtidos os professores
inquiridos parecem estar preparados para
frequentar
formação
contínua
implementada nesta metodologia.
Para que se tire partido das vantagens
inerentes a esta metodologia de formação e
para minimizar os constrangimentos que
lhe são próprios é necessário proceder a
uma planificação cuidada, tendo em conta
as teorias de aprendizagem que lhe são
subjacentes. Assim, não perdermos de
vista o fio condutor do mesmo, embora
possa ser necessário (no desenrolar da
ação) fazer alguns ajustes e adaptações.
Este processo reúne pessoas, recursos,
conhecimento e tecnologias, para se

7

construir um ambiente de formação, com
um propósito definido. A capacidade de
colaborar com os outros, entre pares, com
o mesmo fim em vista, é hoje um requisito
muito importante, para convivência em
sociedade. O valor acrescentado por cada
um está na dimensão humana e intelectual
dos desafios que o professor é chamado a
fazer, para envolver estas pequenas
comunidades de aprendizagem num
projeto colaborativo.

APDSI (2007). Glossário para a Sociedade de
Informação. Associação para Promoção e
Desenvolvimento da Sociedade da
Informação. Consultado em Agosto de
2011
emhttp://www.apdsi.pt/main.php?mode
=public&template=frontoffice&srvacr=p
ages_43&id_page=138.
Boggino, N. (2009). A avaliação como
estratégia de ensino. Avaliar processos
e resultados. Sísifo. Revista de Ciências da
Educação, 09, pp 79-86.Consultado em
agosto
de
2011
em
http://sisifo.fpce.ul.pt.
Correia, C. & Tomé, I. (2007). O que é o ELearning. Lisboa: Ed. Plátano, 2007.
Consultado em Agosto de 2011 em
http://www.citi.pt/08_09_Mestrado/Sem
ana_2/#-18.
Dias, P. (2000). Hipertexto, hypermedia e média do
conhecimento: representação distribuída e
aprendizagens flexíveis e colaborativas na Web .
Revista Portuguesa de Educação 13 (1).
pp. 141 -167. Consultado em Agosto de
2011
em

Fernanda Ledesma
PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011

http://repositorium.sdum.uminho.pt/bit
stream/1822/497/1/PauloDias.pdf
Figueiredo, A. D. (1995).O Futuro da Educação
perante as Novas Tecnologias. Consultado em
Agosto
2011
http://eden.dei.uc.pt/~adf/Forest95.htm
.
Moran J. M (2005). A Pedagogia e a Didática
da Educação on-line (pp. 67-93) in: Silva,
R. V. e Silva, A. V. (org.) (2005). Educação,
aprendizagem e tecnologia: um paradigma para
professores do séc. XXI. Lisboa: Associação

8

A metodologia blended-learning…

Portuguesa
para
a
Gestão
Conhecimento e Edições Sílabo.

do

Salmon, G. (2000). E-Moderating: The key to
teaching and Learning Online. London,
Kogan Page.
Silva, R. V. e Silva, A. V. (org.) (2005).
Educação, aprendizagem e tecnologia: um
paradigma para professores do séc. XXI.
Lisboa: Associação Portuguesa para a
Gestão do Conhecimento e Edições
Sílabo.

Fernanda Ledesma

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B-learning na formação contínua

  • 1. PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011 A metodologia blended-learning… A metodologia blended-learning como mais uma alternativa na formação contínua de professores. Fernanda Ledesma Escola Secundária D. João II Formadora nas áreas - Tecnologias Educativas, Didática Específica de Informática, Organização de Bibliotecas Escolares e Avaliação do Desempenho Resumo: Este artigo tem como objetivo abordar a metodologia b-learning (sistema misto – presencial e a distância) como mais uma alternativa à implementação das ações de formação contínua de professores, permitindo o desenvolvimento da formação a qualquer hora, em qualquer local e em toda a parte, mitigando, de certa forma, os constrangimentos da distância geográfica com que os professores se confrontam atualmente para poderem frequentar as ações. Palavras-Chave: TIC, formação a distância, formação contínua e formação mista. A Internet é hoje um recurso comummente utilizado pelos professores nas suas atividades de pesquisa, partilha e divulgação de informação. Abriram-se assim, novos caminhos na aprendizagem on-line obrigando-nos a repensar os tempos, ampliando os espaços e momentos de formação. Deste modo a formação contínua sustentada pela metodologia blearning (sistema misto – presencial e a distância) posiciona-se como mais uma alternativa permitindo uma aprendizagem a qualquer hora, em qualquer local e em toda a parte (any time, any place, anywhere). Trabalho autónomo on-line 1. A formação e as tecnologias da informação e da comunicação (TIC) A integração das TIC em contexto de formação contínua tornou-se relevante, não apenas pela facilidade e diversidade no acesso a grandes quantidades de informação, mas pelas potencialidades de comunicação, interação e partilha entre professores. Como refere Figueiredo (1995) “a eclosão das tecnologias multimédia, suportadas por poderosas indústrias culturais, e as potencialidades de interação através de redes de dados, prefiguram um cenário explosivo de oportunidades de autoformação e de educação a distância, não só na idade escolar, mas ao longo de toda a vida”. b-learning Trabalho em grupo on-line Sessões presenciais Figura 1. Modalidades de aprendizagem na metodologia b-learning1. 2. Metodologia: blended-learning Na perspetiva de Moran (2005) “ensinar e aprender, hoje não se limita ao trabalho dentro de uma sala. Implica modificar o que fazemos dentro e fora dela, no presencial e no virtual, organizar ações de 1 Adaptado de http://www.cibersociedad.net/public/coms3con/125_k3_ubf1pm.JPG, consultado em agosto 2011. 1 Fernanda Ledesma
  • 2. PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011 pesquisa e de comunicação que possibilitem continuar a aprender em ambientes virtuais, acedendo a páginas na internet, pesquisando textos, recebendo e enviando novas mensagens, discutindo questões em fóruns ou em salas de aula virtuais, divulgando pesquisas e projetos” (p.74). Ainda segundo o mesmo autor “Quando temos um curso parcialmente presencial …, primeiro encontramo-nos fisicamente para facilitar o conhecimento mútuo”. Pois, na sua opinião “ao vivo é muito mais fácil que à distância e confiamos mais rapidamente ao estar ao lado da pessoa como um todo, ao vê-la, ouvi-la, senti-la. Depois é mais fácil explicar e organizar o processo de aprendizagem, esclarecer, tirar dúvidas, organizar grupos e discutir propostas”(Moran, 2005, p.78). Tendo em conta que alguns docentes podem ainda não estar preparados para iniciar um curso nesta metodologia, nomeadamente ao nível de autonomia necessária para trabalhar autonomamente é relevante e sensato o equilíbrio entre o virtual e o presencial de modo a poder-lhes dar o apoio necessário. Atualmente o espaço confinado à sala de formação é cada vez mais um espaço importante que se complementa com outros espaços para ampliar e diversificar as oportunidades de aprendizagem. Não é fácil definir uma metodologia como a mais adequada para a formação on-line. Muitas vezes enquanto formadores ou tutores, somos tentados a cair na tentação de transferirmos para o virtual as conceções pedagógicas e atividades didáticas que usamos em contexto de sala de formação. Então, para planearmos um curso on-line poderemos ter em conta, por exemplo, a organização triangular (Correia & Tome, 2007) de modo a não esquecer qualquer pré-requisito. 2 A metodologia blended-learning… Média Digitais Comunidades Programas Comunicação Digital Conteúdos Telemática Figura 2. Organização Triangular Fonte: Adaptado de Correia & Tomé. (2007). Baseando-nos nas leituras dos conceitos definidos pelos autores tentaremos reconstruí-los, conforme vamos avançando no processo e transpô-los para o planeamento de um curso de formação contínua em b-learning. Iniciamos o percurso pelo triângulo maior com os vértices: média digitais, programas e telemática2, de modo a prepararmos um curso nesta metodologia. Relativamente ao primeiro vértice do triângulo, denominado “média digitais” que abrange os computadores e periféricos, incluindo dispositivos de acesso à rede e também ao vértice “telemática” no qual se inclui a ligação à internet, teremos de ter em conta que o Plano Tecnológico da Educação (PTE) se pautou por um grande investimento em equipamento (redes, ligação à internet, computadores, videoprojectores e quadros interativos). Daqui inferimos que a maioria dos Centros de Formação e/ou Escolas Associadas reunirão condições a este nível. Para as sessões a distância é necessário que os professores tenham também à sua disposição computador e ligação à internet. A maioria dos professores possui este equipamento atualmente. No entanto, de modo a evitar este constrangimento – deverá ser um pré-requisito exigido para inscrição no curso. 2[definição] Temática - Indústria relacionada com o uso de computadores, no contexto de sistemas de telecomunicações. Inclui serviços de ligação à Internet, como também a uma série de redes que dependem de sistemas de telecomunicações para transportar dados. Fernanda Ledesma
  • 3. PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011 Por fim, olhando para o vértice “programas” identificamos necessidades em três áreas de atuação no processo: software utilitário, plataforma de suporte e software para comunicação em tempo real. O software utilitário essencial geralmente está instalado em qualquer computador. Para colmatar a necessidade de aplicações em falta, podemos recorrer a software livre e aplicações diversas disponíveis na web 2.0. As plataformas de suporte à formação visam a criação de comunidades de prática e facilitam a aprendizagem colaborativa, como refere Silva (2005) “as modalidades coletivas de aprendizagem são de grande relevância face à enorme produção, fluxo e arquivo de informações e de conhecimentos, o que exige um esforço conjunto e cooperativo de tratar informações, de forma crítica e reflexiva” (p.45). Assim é importante dispor de uma plataforma de suporte ao processo, pois, concentram um conjunto de funcionalidades que permitem criar e gerir espaços de formação, através dos quais os formandos acedem ao conteúdo do curso, partilham interagem e comunicam com o formador e com os outros formandos. Atualmente existem diversas soluções pelas quais podemos optar como por exemplo o Moodle3, Blackboard4, Dekeos5, entre outras, algumas gratuitas. Podemos assumir como uma vantagem, o facto de facilitarem a dinamização de espaços virtuais, entre formador e formandos, sem requerer um grande domínio de conhecimentos tecnológicos. Quanto ao software para comunicação em tempo real podemos usar aplicativos comummente utilizados como o msn e o skype, entre outros, ou optar por software mais sofisticado para realizar conferências on-line, que permitem partilhar voz, imagem, chat e conteúdos. Assim, procedemos ao A metodologia blended-learning… levantamento de várias soluções apresentamos no quadro seguinte. ooVoo DimDim Yugma Adobeconnect Elluminate Colibri Wiziq Webex Zoho Coolconference Scribblar http://www.oovoo.com/home.aspx https://my.dimdim.com/ https://www.yugma.com/share_skype.php http://www.adobe.com/products/adobeconnect.html http://try.bbcollaborate.com/trial/register.go https://webconference.fccn.pt/colibri/public/mainPortal.jsp http://www.wiziq.com/ http://www.webex.com/ http://meeting.zoho.com/login.do http://www.coolconferencelive.com/ http://www.scribblar.com/ Quadro1. Lista de software Terminamos assim, o percurso pelos vértices do triângulo maior, apresentando algumas soluções possíveis para implementar um curso na metodologia blearning. Da mesma forma analisamos agora o triângulo mais pequeno, reconstruído a tracejado apenas para melhor se distinguir, no qual temos os vértices: conteúdos, comunicação digital e comunidades. Estes três vértices revestem-se maior complexidade, pelo que a planificação do curso on-line constitui a base para todo o processo de construção do conhecimento assente nas relações e interações desenvolvidas por uma comunidade de aprendizagem. Estas interações desenvolvem-se a vários níveis, nomeadamente formador/formando, formando/formando e formando /conteúdos. Quando preparamos os “conteúdos” é conveniente ter em conta o público-alvo, mas também que tipo de atividades queremos/podemos proporcionar. Pois, segundo Moran (2005) “há três campos importantes para o desenvolvimento de atividades virtuais: o da pesquisa, o da comunicação/interação e o da produção”(p.85). Ideia que sintetizamos na figura seguinte: Pesquisa http://moodle.org http://www.blackboard.com/ 5 http://www.dokeos.com/ 3 4 3 que Comunicação Produção Figura 3. Evolução das atividades Fernanda Ledesma
  • 4. PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011 O processo de trabalho colaborativo iniciase com a pesquisa, que para Moran (2005) “pode ser realizado individualmente ou em grupo, relativamente a temas, experiências, projetos ou textos”(p.85) e termina com a produção/criação de recursos digitais, sendo que, a comunicação/interação podem estabelecer-se durante todo o percurso. O formador ao selecionar, criar e disponibilizar os conteúdos deve ter em conta os princípios pedagógicos para a formação on-line e também algumas regras gráficas. Os ficheiros dos guiões de atividades, roteiros, screencasts, vídeos, entre outros, independentemente do formato, devem ser de fácil carregamento e transmissão, dinâmicos, que fomentem a partilha e a colaboração, com linguagem clara, adequada e de fácil apreensão, graficamente apresentáveis de modo a facilitar a leitura e não muito extensos. Quando entramos na área da “comunicação” Moran (2005) refere que “a comunicação realiza-se promovendo debates on-line sobre os temas e experiências anteriormente pesquisados, aprendendo todos juntos” (p.85). Para atingir esta meta sintetizamos um esquema do tipo de comunicação digital que podemos utilizar num ensaio de b-learning ilustrado na figura seguinte. Figura 4. Sistema de comunicação O modo de comunicação síncrono permite estabelecer a comunicação em tempo real, possibilitando o debate de ideias, bem como a partilha de experiências e reproduz virtualmente um ambiente de formação presencial, mas através da Web recorrendo a conferências on-line com voz, imagem, chat e conteúdos suportado pelo software anteriormente referido. O modo de comunicação assíncrono, utilizando, por exemplo, fóruns de 4 A metodologia blended-learning… discussão, diários, wikis, correio eletrónico entre outros, possibilitam a comunicação em tempo diferido, prevê-se um nível de interatividade entre formandos e formadores diferido no tempo. Geralmente utilizados em circunstâncias que exigem uma maior reflexão e aprofundamento dos temas abordados. Por fim, a grande meta é a pretensão de que a formação on-line estimule a constituição de “comunidades” e compreenda a criação de uma cultura de participação coletiva nas interações que suportam as atividades de aprendizagem dos seus membros. Neste sentido, ela desenvolve-se na sala de formação ou na Web, quando todos os membros do grupo, incluindo o formador, se encontram envolvidos num esforço conjunto. Segundo Dias (2000) “a noção de comunidade de aprendizagem na Web implica uma conceção flexível e distribuída, na qual a abordagem hipertexto e as tecnologias hipermédia não só constituem os meios para a organização da informação e das representações na rede, mas também o meio de desenvolvimento de ambientes colaborativos extremamente poderosos para a realização das aprendizagens e a construção do conhecimento” (p.157). As comunidades virtuais de aprendizagem que surgem na internet são considerados por Dias (2000) como “espaços de simulação do conhecimento, nomeadamente através da (re)criação do vínculo social com o saber na construção de uma inteligência coletiva que se expandirá do lugar físico para o virtual, do modelo de informação para o do conhecimento que orientará o desenvolvimento da Sociedade do Conhecimento” (p.163). A comunicação e os processos de interação, nomeadamente, a reação, a capacidade de ajustamento e a adaptação às representações dos membros, bem como o acesso flexível à informação são alguns aspetos que dão forma às atividades de aprendizagem de uma comunidade virtual. Assim sendo, se juntarmos os prérequisitos exigidos nos três vértices do triângulo maior e tivermos a capacidade de Fernanda Ledesma
  • 5. PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011 A metodologia blended-learning… implementar os três vértices do triângulo mais pequeno estaremos em condições de operacionalizar um curso a distância ou misto(b-learning). Desenvolvimento Acompanhamento Disponibilizar links Construção do Conhecimento 2.1. Fases de implementação metodologia b-learning da Facilitação do processo Conferência Troca de Informação Podemos implementar um curso com a metodologia b-learning tendo em conta três fases: (1) fase de diagnóstico/adaptação; (2) fase de desenvolvimento; (3) fase de avaliação. Na fase de diagnóstico/adaptação procedemos à recolha de dados necessários para a implementação do curso, por exemplo, através da aplicação de um questionário on-line. Este questionário permite-nos caracterizar o público-alvo e aferir das condições tecnológicas. Mas, também preparar algumas atividades de adaptação de modo a criar um ambiente mais afável e de familiarização dos formandos com a plataforma. Na fase de desenvolvimento é importante clarificar que atividades se vão devolver no modo presencial e a distância. Sendo que, as sessões presenciais podem centra-se mais no desenvolvimento de competências das diversas aplicações necessárias e na apresentação das atividades aos restantes membros. Relativamente à componente do processo de formação a distância Salmon (2000) apresenta uma perspetiva de organização de atividades detalhada e considera que os dois fatores críticos de apoio ao ensino online são a intervenção do tutor, neste caso formador e o suporte tecnológico. Este modelo salienta a intensidade das interações entre formandos e estes e o formador, alicerçado num suporte tecnológico. Propondo-nos uma interpretação da interação influenciada quer pelo suporte tecnológico, quer pela forma de atuação do formador. As funções do formador vão mudando à medida que o processo se desenvolve. 5 Facilitação da tarefa Uso de materiais Procura Socialização on-line Familiarização Troca de mensagens Acesso e Motivação Apresentação Implementação do sistema de acesso suporte técnico e-moderação Figura 5. Fases da implementação de atividades (adaptado de Gilly Salmon, 2000)6 • Acesso e Motivação: Primeiro contacto com o ambiente de aprendizagem, o papel do formador é sobretudo de encorajamento; • Socialização on-line: Construção da comunidade de aprendizagem, o papel do formador é essencialmente dinamizar e mediar discussões para que o grupo se forme; • Troca de informação: Partilha de informação na comunidade de aprendizagem, o papel do formador é apoiar e partilhar materiais. • Construção do Conhecimento: Início do processo de interação e participação, formulação de ideias, onde o formador assume o papel de mediador do processo. • Desenvolvimento: Alto nível de interação, estratégias de aprendizagem construtivistas. Na fase de avaliação: Existe uma interligação profunda entre o controlo dos 6Fonte: http://www2.ufp.pt/~lmbg/reserva/msc_sa2005.pdf, acedido em agosto de 2011. Fernanda Ledesma
  • 6. PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011 objetivos e a avaliação dos resultados, pautando-se esta última por critérios que devem ser definidos previamente e de forma rigorosa. Quer os objetivos quer a avaliação devem ser claramente compreendidos pelos formandos. Avaliar é, acima de tudo, verificar se as ações desenvolvidas estão ou não a alcançar os resultados esperados, analisando também a forma como estas foram definidas, planeadas e executadas. Na perspetiva de Boggino (2009) “ensinar implica, sempre, avaliar os saberes dos formandos e propor estratégias pertinentes, para que possam, progressivamente, ir reestruturando e ressignificando esquemas e conhecimentos e, assim, diminuir a distância que separa estes dos conteúdos”(p.80). A avaliação contínua acompanhada de reflexão sobre os resultados, permite-nos adequar as nossas estratégias e métodos de forma a alcançar os melhores resultados. Uma das formas de avaliação consiste no recurso à análise das participações e reflexões individuais e pelo grupo. Esta forma de avaliação, baseada no trabalho desenvolvido pelos formandos ao longo da ação, possibilita uma visão global quer sobre o processo de aprendizagem, quer sobre o próprio percurso formativo dos formandos. Alguns autores, entre eles Boggino alertam para que não se corra o risco de avaliar apenas o produto final, mas todo o processo, desde a pesquisa, à qualidade da participação e comunicação até ao produto final, pois só assim conseguimos “avaliar o que o formando sabe e não sabe para que possa continuar a dar-lhe apoio pedagógico e a fornecer-lhe atividades que lhe permitam superar” (Boggino, 2009:83). 2. Em jeito de conclusão A metodologia blended-learning… metodologia elaboramos um questionário on-line, que foi enviado a professores de diferentes grupos disciplinares. Responderam a esta solicitação 30 professores cujos resultados apresentamos a seguir. Gráfico 1. Distribuição dos inquiridos por ciclo de ensino Grupo disciplinar Freq. Relativa 100 - Pré-escolar 3% 110 - 1º Ciclo 14% 200 - Português e Estudos 3% 230 - Matemática e Ciências da Natureza 3% 240 - EVT 7% 300 - Português 20% 330 - Inglês 3% 400 - História 7% 410 - Filosofia 3% 420 - Geografia 7% 500 - Matemática 7% 510 - Física e Química 3% 530 - Educação Tecnológica 3% 550-Informática 14% Bibliotecária 3% Total 100% Quadro 2. Distribuição dos inquiridos por grupo curricular Género Freq. Relativa Feminino 67% Masculino 33% Total 100% Quadro 3. Distribuição dos inquiridos por género Idade Freq. Relativa 31-40 23% 41-50 67% 51-60 10% Total 100% Quadro 4. Distribuição dos inquiridos por faixa etária Posteriormente colocamos-lhes questões sobre a metodologia b-learning. De modo a verificar a sensibilidade dos professores à implementação desta 6 Fernanda Ledesma
  • 7. PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011 A metodologia blended-learning… Gráfico 2. Aceitava frequentar formação nesta modalidade. Foram colocadas quatro questões fechadas utilizando a escada de 1 a 5, na qual 1 significa não estou preparado(a) e 5 estou completamente preparado(a). Apresentamos no quadro seguinte os resultados obtidos. Questão Pensa que está frequentar uma modalidade? preparada(o) para formação nesta Média 4,23 Considera-se preparado(a) para aceder a conteúdos digitais disponibilizados numa formação b-learning? 4,30 Pensa que está preparada(o) para comunicar em tempo real através de plataformas numa formação realizada nesta modalidade? 4,27 A metodologia b-learning deverá ser aplicada com ponderação, tendo em conta que não substitui, nem dispensa, o diálogo e a proximidade entre formador e formando ou entre formandos, que continuam a ser essenciais, no entanto, esta metodologia pode ser um reforço que promove a automotivação e contribui para o sucesso da formação, permitindo desenvolver as atividades ao seu próprio ritmo e gerindo o seu tempo. Referências Bibliográficas Pensa que está preparada(o) para realizar 4,20 as atividades autonomamente, solicitadas numa formação realizada nesta modalidade? Quadro 5. Distribuição das respostas por médias Pelos resultados obtidos os professores inquiridos parecem estar preparados para frequentar formação contínua implementada nesta metodologia. Para que se tire partido das vantagens inerentes a esta metodologia de formação e para minimizar os constrangimentos que lhe são próprios é necessário proceder a uma planificação cuidada, tendo em conta as teorias de aprendizagem que lhe são subjacentes. Assim, não perdermos de vista o fio condutor do mesmo, embora possa ser necessário (no desenrolar da ação) fazer alguns ajustes e adaptações. Este processo reúne pessoas, recursos, conhecimento e tecnologias, para se 7 construir um ambiente de formação, com um propósito definido. A capacidade de colaborar com os outros, entre pares, com o mesmo fim em vista, é hoje um requisito muito importante, para convivência em sociedade. O valor acrescentado por cada um está na dimensão humana e intelectual dos desafios que o professor é chamado a fazer, para envolver estas pequenas comunidades de aprendizagem num projeto colaborativo. APDSI (2007). Glossário para a Sociedade de Informação. Associação para Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação. Consultado em Agosto de 2011 emhttp://www.apdsi.pt/main.php?mode =public&template=frontoffice&srvacr=p ages_43&id_page=138. Boggino, N. (2009). A avaliação como estratégia de ensino. Avaliar processos e resultados. Sísifo. Revista de Ciências da Educação, 09, pp 79-86.Consultado em agosto de 2011 em http://sisifo.fpce.ul.pt. Correia, C. & Tomé, I. (2007). O que é o ELearning. Lisboa: Ed. Plátano, 2007. Consultado em Agosto de 2011 em http://www.citi.pt/08_09_Mestrado/Sem ana_2/#-18. Dias, P. (2000). Hipertexto, hypermedia e média do conhecimento: representação distribuída e aprendizagens flexíveis e colaborativas na Web . Revista Portuguesa de Educação 13 (1). pp. 141 -167. Consultado em Agosto de 2011 em Fernanda Ledesma
  • 8. PROFFORMA Nº 04 – Outubro 2011 http://repositorium.sdum.uminho.pt/bit stream/1822/497/1/PauloDias.pdf Figueiredo, A. D. (1995).O Futuro da Educação perante as Novas Tecnologias. Consultado em Agosto 2011 http://eden.dei.uc.pt/~adf/Forest95.htm . Moran J. M (2005). A Pedagogia e a Didática da Educação on-line (pp. 67-93) in: Silva, R. V. e Silva, A. V. (org.) (2005). Educação, aprendizagem e tecnologia: um paradigma para professores do séc. XXI. Lisboa: Associação 8 A metodologia blended-learning… Portuguesa para a Gestão Conhecimento e Edições Sílabo. do Salmon, G. (2000). E-Moderating: The key to teaching and Learning Online. London, Kogan Page. Silva, R. V. e Silva, A. V. (org.) (2005). Educação, aprendizagem e tecnologia: um paradigma para professores do séc. XXI. Lisboa: Associação Portuguesa para a Gestão do Conhecimento e Edições Sílabo. Fernanda Ledesma