3. Objetivos:
• Dar continuidade ao encontro anual de formação sobre a
Educação Inclusiva iniciada em 2013;
• Possibilitar um momento para conhecer melhor e discutir
processo de inclusão, seus desafios, realidades e
possibilidades.
• Abordar a Resolução SE 11/2008 e da Educação Inclusiva
• Refletir e compartilhar estratégias que possam contribuir
com o ensino e a aprendizagem de biologia na deficiência
auditiva.
4. Pauta
9h
• Acolhimento: filme “Cuerdas”
• Apresentação da equipe de formadores e professores
• Aspectos gerais da educação inclusiva: legislação, registros, informações
e recursos
• Conhecendo melhor a Deficiência Auditiva
• Relato de experiência: Cássia
• Almoço
• Vídeo Sueli Segalla
• Adaptações curriculares na DA
• Estudo de caso: “Refletindo sobre possibilidades de trabalho com a
deficiência auditiva em sala de aula”.
16h Avaliação
5. Da educação especial à Inclusão
Os programas desenvolvidos nessa perspectiva buscam atender
apenas aos alunos com necessidades especiais.
Os programas desenvolvidos buscam melhorar as condições de
todos os alunos, estendendo-se para todo o corpo educacional.
6.
7.
8. Respeito aos diferentes tempos de aprendizagem;
NINC – NÚCLEO DE INCLUSÃO EDUCAIONAL
Educação para a diversidade sexual e de gênero;
Educação nas prisões;
Educação para alunos em medidas socioeducativas, privados de
liberdade ou em liberdade assistida;
Educação escolar índígena;
Educação escolar quilombola;
Alunos itinerantes;
Alunos imigrantes;
EJA – Educação de Jovens e Adultos
Educação Especial
Temas da Educação inclusiva
9.
10. SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
Constituições Federais (Art.208,III),e Estaduais;
Estatuto da Criança(ECA,Lei nº8.069);
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(Lei nº 9.394/96);
Parâmetros Curriculares Nacionais,
Indicação nº70/07;
Deliberação nº68/07 do Conselho Estadual da Educação;
Resolução SE 11/2008,alterada pela Resolução SE nº31/2008.
11. Conceito - DEFICIÊNCIA
“Qualquer perda ou anormalidade da estrutura ou
função psicológica, fisiológica ou anatômica".
(OMS, 1980: 35)
12. Registros, informações e recursos:
Alunos com necessidades educacionais especiais na PRODESP,
nomenclaturas e siglas - lista piloto:
Deficiências: DI – DA (Su/L ou Su/Se) – DV – Fis_outras
Transtorno Global do Desenvolvimento: Aut-clas / S.Asperger / S.
Rett
Altas habilidades
Interlocutor
13. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
Classe regida por professor especializado;
Salas de Recurso: atendimento no contraturno com professor
especializado;
Itinerância;
Educação para o trabalho;
Classes hospitalares;
Oferece suportes para o aluno: materiais adaptados, professor
interlocutor e cuidador;
Cursos on line: Libras on line e Inglês on line
14. Serviço de Apoio Pedagógico Especializado(SAPEs)
Salas de Recurso:
professor especializado;
atendimentos individuais ou pequenos grupos
Atende até 3 turmas em horários distintos não ultrapassando a 2
aulas diárias de 50 minutos cada uma.
Aluno frequenta período inverso ao da sala comum do EF/EM.
Itinerância:
• Projeto com trabalho articulado com os demais profissionais da esco
la: nº de alunos,justificativa para o atendimento,laudo clínico e/ou peda
gógico,plano (informações sobre o local e horários de atendimento,re
cursos).
15. Salas de recursos – DE Jacareí:
Deficiência Intelectual (DI):EE Profª Alcina Moraes Salles,EE Prof
Antonio Martins da Silva,EE Profª Darci Lopes,EE Dr João Victor
Lamanna,
Deficiência Auditiva (DA):EE Dr Washington Luiz Pereira de
Souza,EE Francisco Feliciano Ferreira da Silva,EE Dr João Victor
Lamanna,
Deficiência Visual (DV): EE Dr Francisco Gomes da Silva Prado.
16. DOCUMENTOS NORMATIVOS da D.A.
LEI Nº10.098,DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000. Estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência
ou com mobilidade reduzida. formação de profissionais intérpretes de escrita em
braile, linguagem de sinais e de guias-intérpretes, para facilitar qualquer tipo de
comunicação direta à pessoa portadora de deficiência sensorial e com dificuldade
de comunicação.
LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais -
Libras e dá outras providências. Art. 1o
É reconhecida como meio legal de
comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de
expressão a ela associados.
18. DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005
Art. 1o
Este Decreto regulamenta a Lei no
10.436, de 24 de abril
de 2002, e o art. 18 da Lei no
10.098, de 19 de dezembro de
2000.
Art. 2o
Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda
aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage
com o mundo por meio de experiências visuais,
manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua
Brasileira de Sinais - Libras.
19. Perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da capacidade de
compreender a fala por intermédio do ouvido. Manifesta-se como:
Surdez leve/moderada: perda auditiva de até 70 decibéis, que
dificulta, mas não impede o individuo de se expressar oralmente,
bem como de perceber a voz humana, com ou sem a utilização de
um aparelho auditivo;
Surdez severa/profunda: perda auditiva acima de 70 decibéis,
que impede o indivíduo de entender, com ou sem aparelho
auditivo, a voz humana, bem como de adquirir, naturalmente, o
código da língua oral.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
20. CLASSIFICAÇÃO POR FORMA DE COMUNICAÇÃO
Surdos Oralizados: aqueles que se comunicam utilizando a
língua oral e/ou escrita.
Surdos Sinalizados: aqueles que se comunicam utilizando
alguma forma de linguagem gestual.
Surdos Bilingues: aqueles que utilizam ambas as formas de
comunicação.
22. DEFINIÇÃO
A deficiência auditiva, também conhecida como
surdez, consiste na perda parcial ou total da
capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que
apresente um problema auditivo.
23. DEFICIÊNCIA AUDITIVA
NÍVEIS
De 25 a 40 decibéis - surdez
leve
De 41 a 55 decibéis - surdez
moderada
De 56 a 70 decibéis - surdez
acentuada
De 71 a 90 decibéis - surdez
severa
Acima de 91 decibéis - surdez
profunda
TIPOS
CondutivaCondutiva é causada por um
problema localizado no ouvido
externo e/ou médio, que tem
por função "conduzir" o som até
o ouvido interno.
NeurossensorialNeurossensorial ocorre quando
há uma lesão no ouvido interno.
MistaMista quando há
comprometimento na ação
condutiva e neurossensorial.
24. CAUSAS da DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Pré-Natais:Pré-Natais: no período da gestação,
através da mãe:
o Hereditariedade
o Consanguinidade e fator RH
o Rubéola, sífilis, citomegalovírus,
toxoplasmose, herpes
o Ingestão de remédios ototóxicos
o Ingestão de drogas ou alcoolismo
materno
o Desnutrição, subnutrição
o Pressão alta, diabetes, radiação
Peri-Natais:Peri-Natais: no momento do parto
o Pré-maturidade, anóxia, fórceps
o Infecção hospitalar
Pós-Natais:Pós-Natais: após o nascimento
o Meningite, sarampo, caxumba
o Remédios ototóxicos em excesso ou
sem orientação médica
o Sífilis adquirida
o Traumatismo craniano
o Exposição contínua à ruídos ou sons
muito alto
25. Como funciona o ouvido?
Vídeo: https://mail.google.com/mail/#inbox/145716634286fe4c?projector=1
27. DEFICIÊNCIA AUDITIVA X SURDEZ
A surdez, é de origem congênita,
ou seja, nasce surdo. Por
consequência, surge uma série de
dificuldades na aquisição da
linguagem e no desenvolvimento
da comunicação.
A deficiência auditiva é um déficit
adquirido, ou seja, é quando se
nasce com uma audição perfeita e
que, devido a lesões ou doenças, a
perde.
31. “O Contexto da Interpretação e da Libras na Escola”
Encontro de formação para PCNP de educação especial e
professor interlocutor.
Vídeo: Relato de vida da profa. Sueli Segalla.
Professora, atriz, diretora de teatro, roteirista e escritora.
Coordena o Departamento de libras no Centro Universitário Uni
Sant’ Anna.
32. ORIENTAÇÕES PARA TRABALHAR COM D.A.
Resolução SE - 38, de 19-6-2009 – INTERLOCUTOR
Admissão de docentes com qualificação na Língua Brasileira de
Sinais - LIBRAS, nas escolas da rede estadual de ensino.
Alerte-o para que mantenha sempre a atenção voltada para o
interlocutor.
Sempre fale de frente para o aluno.
Facilite a compreensão da mensagem, utilizando sinais, gestos, figuras,
etc.
Evite movimentos bruscos de cabeça, de corpo e o uso de objetos e
detalhes obstrutivos.
Forneça informações sobre as atividades realizadas por escrito.
Informe sempre que houver mudança de atividades.
33. “Adaptações Curriculares é um conjunto de
modificações que se realizam nos
objetivos,conteúdos,critérios e procedimentos de
avaliação,atividades e metodologias para atender
as diferenças individuais dos alunos
(HERDERO,2007,p 3)
34. Adaptação curricular está fundamentada em quatro
critérios básicos:
1- O que o aluno deve aprender?
2- Como e quando aprender?
3- Que formas de organização do ensino são
mais eficientes no processo de aprendizagem?
4- O que, como e quando avaliar o aluno?
35. ADAPTAÇÃO CURRICULAR
Legislações que amparam a adaptação curricular
Constituição da República Federativa do Brasil –
1998
LDB – Lei nº 934,de 20 de dezembro de1996
Deliberação CEE nº 68/2007
Resolução SE 11,2008 alterada pela Resolução SE
31,2008
36. Habilidades e Competências avaliadas e a própria
Secretaria institui as Matrizes de Referência para o
SARESP seguindo uma organização na perspectiva
Piagetiana distribuídos em 3 grupos.
GI – Esquemas presentativos: observar, identificar
G II – esquemas procedimentais: realizar, classificar
G III – esquemas operatórios:
compreender, analisar, julgar
37. Oliveira, Leite 2000 pesquisadora da UNESP cita: “adaptações curriculares não
é um processo individual envolvendo apenas o professor da sala regular, o
educando e o professor especializado fazem parte de um processo coletivo em
3 níveis:
Adequações curriculares da escola (projeto político pedagógico);
Adequações curriculares de aula (conjunto de ajustes nos diferentes
elementos da proposta curricular) PCNs, objetivos, estratégias, conteúdos;
Adequações individuais (defasagem idade/série, conteúdo)
fazer adaptação para que o aluno atinja dentro de seu ritmo,estilo de
aprendizagem e temporalidade(Oliveira, Leite,2000,p15e 16).
38. “Aprendizagem e ensino se diferenciam(correspondem as
ações diferentes, mas ao mesmo tempo se integram como
partes de um mesmo todo”
(São Paulo,Caderno do Gestor,v2,2008,p 16);
Modificar a atividade desde que não descaracterize o
conteúdo
39. Você recebeu um aluno com deficiência auditiva/surdo no
ensino médio. Ele tem 17 anos, está matriculado na 1ª série, é
pouco oralizado e não alfabetizado.
1- Quais são as possíveis causas que levaram esse aluno a
chegarem no ensino médio não alfabetizado?
2- Que estratégias de trabalho na sua aula e também outros
recursos vocês poderiam propor para auxiliar este aluno a dar
continuidade dos estudos?
Estudo de Caso – grupo 8 pessoas