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Tutorial de
Ukulele
Textos compilados por Fernando Anselmo
“A educação é do tamanho da vida.
Não há começo, não há fim. Só travessia”
Rubem Alves
16 de julho de 2016
Versão 1.0
1.0 Introdução
Antes de começarmos quero deixar bem claro que nenhum desses textos que estão compilados aqui são
meus, todos foram buscados em diversos sites na Internet e não é minha intenção assumir a autoria de
nenhum deles.
O que fiz foi simplesmente reunir, simplificar alguns conceitos e deixar em uma ordem clara para que um
iniciante pudesse facilmente entendê-los. E acredito que a mudança será constante pois estamos sempre
melhorando, minhas observações e novos aprendizados serão colocados no meu blog "Um Violinista no
Telhado" e pode-se dizer que ambos são complementares.
Blog "Um Violinista no Telhado" – http://fanselmo.blogspot.com/
Abraços
Fernando Anselmo
Parte 1 – História
Tutorial de Ukulele Pág 2
1.1 As Origens dos Instrumentos de Cordas
Os instrumentos de cordas, começaram provavelmente a sua existência a partir
dos Arcos e Flechas na Antiga Antiguidade. Temos os Estudos de Escalas de
Pitágoras datados de 500 A.C. na Grécia Clássica. Objetos Musicais, Afrescos e
Estátuas, entre outros achados arqueológicos, tem suas origens nas civilizações
Egípcia, Hitita, Grega, Romana, Búlgara, Gandaresa, Turca, Chinesa e
Arménica/Siliciana, e estão presentes nos mais diferentes museus do planeta.
A luthieria ou liuteria é uma profissão artística que engloba a produção artesanal
de instrumentos musicais de corda com caixa de ressonância. Tais palavras
tiveram origem da construção do alaúde, que em italiano se chama liuto; portanto,
liutaio significa aquele que faz alaúdes.
Tradicionalmente são instrumentos puramente acústicos, cujo som é amplificado
naturalmente pela caixa de ressonância de madeira. No entanto, existem
instrumentos amplificados eletronicamente, através de captadores ou microfones.
Assim como as guitarras elétricas, os violinos eletrificados não necessitam de caixa de ressonância.
Alguns possuem corpo maciço e outros nem possuem corpo, mas apenas molduras para a sustentação
das cordas.
1.2 História do Ukulele
O Ukulele tem sua origem no século XIX tendo como ancestrais a Braguinha ou
Machete e o Rajão, instrumentos levados pelos madeirenses, nomeadamente João
Fernandes, quando estes emigraram para o Havaí para trabalhar no cultivo da cana-
de-açúcar naquelas ilhas.
Quando o Navio SS Ravenscrag chegou a Honolulu na tarde de 23 de Agosto de
1879, levava 419 imigrantes portugueses a bordo, provenientes da ilha da Madeira
(Portugal). Entre eles encontram-se cinco dos nomes que ficaram ligados à história da
introdução do instrumento no Havaí: dois tocadores (João Fernandes e José Luis
Correia) e três Luthieres (Manuel Nunes, Augusto Dias e José do Espírito Santo).
De acordo com um relato da revista "Paradise of the Pacific", de Janeiro de 1922, ao desembarcar, João
Fernandes, então com 25 anos, trazia na mão a Braguinha, uma versão madeirense do cavaquinho, com
que entretivera os demais companheiros na longa viagem. Para celebrar o fim da viagem de 4 meses e
15.000 milhas, pulou do navio e começou a tocar modinhas típicas da sua terra natal. Os havaianos,
impressionados com a velocidade com que os dedos de João percorriam o instrumento, chamaram este de
Ukulele, que traduzido significa “pulga saltitante”.
Uma outra história conta que o som do Ukulele encantou o rei havaiano Kalakaua, que requisitava
concertos com frequência aos seus súditos. Um dos assistentes do rei tocava o tal “violão português” de
maneira muito ágil, e como seu apelido perante o rei era Ukulele (que significa “pulga saltitante” em
havaiano), terminou batizando sem querer o instrumento.
Seguidamente, João Fernandes generalizou o seu uso em danças, festas e serenatas locais tendo depois
formado um conjunto com Augusto Dias e José Luis Correia. A Gazeta Havaiana dizia na época: “uma
banda de portugueses, composta por insulares da Madeira, chegou aqui recentemente, tem deliciado as
pessoas com concertos noturnos pelas ruas. Os músicos são verdadeiros artistas com os seus estranhos
instrumentos, os quais são um tipo de mistura entre uma viola e um
banjo, mas que produzem uma música muito doce nas mãos dos
trovadores portugueses”.
A par de Manuel Nunes – com oficina aberta logo a seguir à sua
chegada e documentada desde 1884 –, Augusto Dias abre uma loja
para fabricar e vender o Ukulele e o mesmo faz José do Espírito Santo,
em 1888. Estes três primeiros passaram a utilizar as madeiras locais
de kou e koa, com as quais construíram alguns instrumentos de muito
boa qualidade.
De acordo com o ‘Ukulele Guild of Hawai’i1
, o primeiro instrumento,
uma “braguinha” (típica da ilha de Madeira) chegou ao Havaí em 1879 a bordo do navio Ravenscrag, que
veio direto de Madeira. Duas semanas depois de chegarem, o jornal local reportava que “Madeirenses
1 Em http://ukuleleguild.org/
Tutorial de Ukulele Pág 3
recém-chegados aqui têm encantado a população com concertos noturnos de rua, (…) com uma música
doce, feita num instrumento que é uma mistura de violão com banjo”. Manuel Nunes, José do Espírito
Santo e Augusto Dias, marceneiros e músicos que estavam no Ravenscrag, resolveram então começar a
construir o instrumento utilizando a madeira disponível nas ilhas na época, a koa, e comercializá-lo. A koa
dava ao instrumento uma sonoridade peculiar e aos poucos o instrumento foi se “modificando” até chegar
ao que é hoje. Os três portugueses são considerados os pais do Ukulele.
Seu sucesso no Havaí surgiu devido ao fascínio da família Real havaiana, o que fez com que ele se
tornasse popular para todas as classes da ilha. No início do século XX, ja era considerado símbolo do
Havaí. Hoje, o instrumento já se popularizou como “identidade havaiana”, sempre acompanha
apresentações de hula (esta sim, uma dança nativa havaiana), em geral na variante Ukulele elétrico. É
sem dúvida a maior contribuição portuguesa à cultura das ilhas do Pacífico.
Em meados de 1907, F. H. Martin já testava os primeiros
Ukuleles, o registro mais antigo é de 10 de dezembro do mesmo
ano. Porém estes primeiros não foram muito bem aceitos,
acredita-se que pelo fato deles terem sido feitos muito parecidos
com os violões (na sonoridade, não na aparência). Eles não
produziam o som leve (e saltitante) característico do Ukulele.
Devido a isso, o "Projeto Ukulele" da Martin ficou
na gaveta por 10 anos e só saiu quando a
companhia percebeu que uma febre pelo
instrumento havaiano estava tomando conta dos
Estados Unidos. Dessa vez a companhia não
errou, embora as dimensões do instrumento
tenham sido as mesmas usadas na versão
anterior, agora o mogno tomou conta do instrumento, as espessuras diminuíram entre outros
(esse resultado é o mesmo que são vistos atualmente nos Ukuleles da Martin, que estão
entre os melhores de todos os tempos).
Em 1920 a Martin começou a trabalhar com a tradicional madeira koa havaiana, que os
deixou com um som mais brilhante e nítido, exatamente como os ukuleles feitos no Havaí,
outros acerto que alavancou as vendas. Os Ukuleles de koa foram comercializados até
meados da década de 40, quando a obtenção da madeira se tornou extremamente difícil por conta da
Segunda Guerra Mundial.
Ainda no pré Segunda Guerra Mundial, foi utilizado por músicos de vaudeville
como Roy Smeck e Cliff Edwards. Por ser portátil e relativamente barato, foi
muito popular entre jovens músicos amadores durante a década de 1920,
evidenciado pela impressão de diagramas de acorde para o instrumento nas
partituras de música popular publicadas na época. Muito da sua popularidade
foi cultivada pelo apresentador de TV e cantor Arthur Godfrey. Tiny Tim
também se tornou um ícone do ukulele ao se apresentar com “Tiptoe Through
the Tulips”.
Após o Havaí ser considerado um estado dos EUA em 1990, o Ukulele
começou a se tornar popular mundo afora, porém com a Crise de 1929 o
interesse dos americanos pelo instrumento caiu, voltando a crescer somente
durante a Segunda Guerra Mundial, devido a volta dos soldados americanos
trazendo consigo os instrumentos.
Com a economia americana se recuperando
em 1950, o Ukulele era o instrumento perfeito para a produção em
massa, assim como outros objetos feitos de plástico. Percebendo a
enorme oportunidade o fabricante de guitarras Mario Maccaferri
produziu em larga escala Ukuleles de baixo custo feitos inteiramente de
plástico. Sendo usado por grandes artistas da TV da época.
Na década de 60 e 70, os Ukuleles encontraram novamente outro
obstáculo, dessa vez era um adversário de peso. O Rock'n Roll, que fez
com que as guitarras elétricas fossem se tornando cada vez mais
populares.
Tutorial de Ukulele Pág 4
O interesse no Ukulele caiu até meados dos anos 90, quando sua popularidade voltou a crescer. O
conjunto Ukulele Orchestra of Great Britain, formado no final dos anos 80, faz versões de músicas pop no
Ukulele. O músico havaiano Israel Kamakawiwo’ole também ajudou a popularizar o instrumento,
especialmente com seu pot-pourri de Over the Rainbow / What a wonderful world. George Harrison era um
grande apreciador do instrumento, especialmente da sua variedade banjolele, e o utilizou nas gravações
de algumas faixas do seu último disco, Brainwashed. Paul McCartney, que utilizou o Ukulele na música
Ram On, e hoje em seus shows homenageia George Harrison e Mathias Rocha Conrad com uma
performance de Something no seu Gibson tamanho tenor.A primeira década dos
anos 2000, marcada por uma cena musical mais heterogênea, onde
instrumentos mais alternativos e diferentes foram usados, foi a oportunidade
perfeita para a volta dos Ukuleles. A internet ajudou muito na exportação para
outros países ao redor do mundo.
Como uma reação aos 1990, a primeira década dos anos 2000 viu o
crescimento de uma cena acústica alternativa, onde instrumentos mais ecléticos
e diferentes foram utilizados, entre eles o Ukulele, que foi utilizado por artistas
como Beirut, Eddie Vedder, e até pelas brasileiras Marisa Monte e Mallu
Magalhães. Isso, somado à proliferação da internet e o aumento nas
importações ao redor no mundo, o som do Ukulele chegou a lugares até antes
desconhecidos.
1.3 Sobre o Instrumento
Também conhecido como uke, o Ukulele é um instrumento acústico com 4 cordas, geralmente de nylon.
Normalmente feito de madeira, entretanto existem alguns que são feitos inteiramente de plástico ou outros
materiais. Os mais baratos são feitos de madeira compensada ou laminada, sendo em alguns casos com o
tampo feito de uma madeira superior maciça, como o abeto ou o mogno. Outros, mais caros, são feitos
inteiramente de madeiras maciças, como mogno, Koa ou Hardwood.
Usualmente os Ukuleles tem o formato de um oito, que o torna parecido com um pequeno violão. Também
existem outros formatos diferentes, como o “pineapple”, inventado pela oficina havaiana Kamaka Ukulele.
Existem também os Flea e Flukes, que tem o fundo de plástico e um formato semelhante a um remo, os
banjo-ukuleles (ou banjoleles) que são tocados como um ukulele, porém têm corpo de banjo. Os Ukuleles
tem por padrão 4 cordas, no entanto algumas podem ser dobradas, como um violão de 12 cordas, dando
um total de 6 ou 8 cordas.
Quatro tamanhos são os mais comuns: soprano, concerto, tenor e barítono. Existem também os menos
comuns sopranino, com uma escala mais curta do que a do soprano e os Ukuleles baixo, nos extremos do
espectro.
O soprano, possui a escala de 33 cm, também
chamado de padrão é o original e também mais
tradicional. O concerto, possui escala de 38 cm,
foi criado na década de 1920, como uma
modificação do soprano, com mais volume e um
timbre mais grave. O tenor, possui a escala de 43
cm, foi criado logo em seguida, dando mais
volume e um timbre mais grave ainda. O barítono,
possui a escala de 48 cm, foi o último a ser
inventado, na década de 1940.
1.4 Afinação
A afinação original do Soprano era a em D6 (A4,
D4, F#4, B4), mas hoje a mais popular é em C6
(G4, C4, E4, A4), ou seja, um tom abaixo, assim
como para o Concerto e Tenor. A corda sol é
afinada uma oitava acima do que se esperaria de
um instrumento, essa forma é conhecida como afinação reentrante. Alguns músicos, especialmente os
solistas, preferem a afinação chamada Low G, mais utilizada no modelo Tenor, onde a corda G é afinada
oitava abaixo. O Barítono usualmente é afinado em D3 G3 B3 E4, como as 4 cordas mais agudas do
violão.
Tutorial de Ukulele Pág 5
A figura do lado esquerdo representa as notas que podem ser encontradas no
braço do Ukulele na afinação GCEA. Para procedermos a afinação do
instrumento, basta conhecer o tom correto da corda C, em seguida pressionar a
quarta casa dessa corda temos o tom para a corda E, pressionar a terceira
casa de E temos o tom para a corda G e, finalmente, pressionar a segunda
casa de G temos o tom para a corda A.
Para segurar o instrumento o jeito mais correto é não
segurar com muita força. O Ukulele é um instrumento
pequeno, sendo muito fácil de abafar o seu som. Por
isso, não o segure com muita força ou você perderá
muito volume e tom.
O Ukulele deverá ser ligeiramente empunhada entre
seu antebraço direito e seu corpo, simultaneamente
descansando na dobra de seu cotovelo. Se estiver
segurando-a corretamente, você pode remover as
duas mãos sem mexer na posição do Ukulele. Isso
significa que o instrumento deve ficar relativamente
alto em seu corpo, perto do peito e acima da cintura.
O braço deve descansar junto ao dedão de sua mão
esquerda, permitindo que você possa percorrer o
braço com os outros quatro dedos para tocar as
cordas. Ao tocar com a mão direita, que fará o ritmo,
use suas unhas ao passar no sentido descendente e
os dedos no sentido ascendente.
Toque um pouco acima da boca do tampo. Apesar de no violão a forma correta de se tocar seja logo acima
da boca, no Ukulele devemos tocar mais perto do braço. Mantenha as costas e ombros retos e não fique
curvado. Isso ajuda a evitar dor e tensão nas costas.
Parte 2 – Como
Começar
Tutorial de Ukulele Pág 6
2.1 Tablatura
Tablatura (tablature ou tabulature) é um método usado para transcrever uma música que pode ser tocada
em instrumentos de corda ou outros instrumentos como gaita e bateria. Ao contrário das partituras que
exigem maior conhecimento de música e bastante treino, as tablaturas são voltadas para o músico
iniciante ou prático, porém voltada exclusivamente para aquele determinado instrumento.
Uma tablatura é um simples método de transcrição, não indica diretamente a nota que deve ser tocada e
sim qual corda deve ser pressionada em qual casa. O conceito básico da tablatura é apresentar no papel
um conjunto de linhas que representam as cordas do instrumento.
Vejamos, como exemplo, a primeira parte da música “Minueto em Sol” de Bach:
 1 G                 2                    3 C                   Am        G  
A|­2­­­­­0­2­3­5­­­­­|­7­­­­­5­7­9­10­­­­­|­3­5­3­2­0­2­3­2­0­­­0­2­0­­­­­2­|
E|­3­3­3­­­­­­­­­3­3­|­­­8­8­­­­­­­­­­3­3­|­0­­­­­­­­­3­­­­­­­3­0­­­­­3­2­3­| Repetir
C|­­­2­­­­­­­­­­­2­2­|­­­­­­­­­­­­­­­­2­2­|­­­­­­­­­­­2­­­­­­­­­0­­­­­­­­­2­|    3
G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­0­­­­­­­­­2­­­­­­­­­0­|
Os acordes normalmente são colocados em cima para indicar um acompanhamento (como um segundo
Ukulele). As linhas também estão indicadas, sendo assim a linha de baixo representa a corda G e a linha
de cima representa a corda A. Os blocos são colocados entre “|”, é ideal entre um bloco e outro
realizarmos uma pequena pausa, nesta música temos 3 blocos no qual o terceiro deve ser repetido 2 .
2.2 Notações em uma Tablatura
Além dos números que apenas indicam qual corda deve ser pressionada em qual traste existem algumas
letras e símbolos que são comumente usados para determinadas técnicas. Essas notações podem variar
um pouco de autor para autor, porém as mais comuns são:
• h – fazer um hammer-on
• p – fazer um pull-off
• b – fazer um bend para cima
• r – soltar o bend
• / – slide para cima (pode ser usado s)
• - – slide para baixo (pode ser usado s)
• ~ – vibrato (pode ser usado v)
• t – tap
• x – tocar a nota abafada (som percusivo)
2.2.1 Hammer-Ons
Consiste em martelar com um dedo da mão esquerda uma corda em uma traste fazendo soar sem o
auxílio da mão direita.
A|­­­­­5h7­­­­­5h7­
E|­0­0­­­­­0­0­­­­­
C|­­­­­­­­­­­­­­­­­
G|­­­­­­­­­­­­­­­­­
No exemplo, após tocar a corda E solta duas vezes o músico deve tocar a corda A na quinta casa e
imediata e vigorosamente apertar a mesma corda duas casas a frente, fazendo a corda soar apenas com a
martelada e sem auxílio da mão direita. Depois repita a sequência.
2.2.2 Pull-Offs
São de certa forma o inverso do hammer-on e consiste em soltar rapidamente uma corda fazendo com que
a mesma soe solta (ou apertada em um traste anterior).
A|­3p0­­­­­­­­­­­­­
E|­­­­­3p0­­­­­­­­­
C|­­­­­­­­­2p0­­­­­
G|­­­­­­­­­­­­­2­­­
No exemplo, o primeiro pull-off na corda A consiste em ferir a corda apertada na terceira casa e soltá-la
rapidamente para que soe solta. Posteriormente um pull-off idêntico é feito uma corda acima. O terceiro
pull off é feito a partir do segundo traste.
2.2.3 Bends
Tutorial de Ukulele Pág 7
Empurra-se uma corda para cima para aumentar a tensão e gerar uma nota mais aguda. Quanto mais
empurrada for a corda maior será o efeito. Um número é usado para indicar o quanto a nota deve ser
aumentada.
A|­­­­­­­­­­­­­­­­­
E|­7b9­­­­­­­­­­­­­
C|­­­­­­­­­­­­­­­­­
G|­­­­­­­­­­­­­­­­­
No exemplo, a corda E deve ser tocada na sétima casa e empurrada até que soe mais aguda como se
estivesse apertada na nona casa (um tom acima). Note que o dedo deve na sétima casa. Também ser
indicado entre parênteses como 7b(9).
2.2.4 Slides
Deslizar o dedo da mão esquerda pelo braço enquanto uma corda soa gerando uma variação do tom.
A|­­­­­­­­­­­­­­­­­
E|­7/9­­­­­­­­­­­­­
C|­­­­­­­­­­­­­­­­­
G|­­­­­­­­­­­­­­­­­
No exemplo, a corda E deve ser pressionada na sétima casa e imediatamente o dedo deve deslizar para a
nona casa enquanto a nota continua soando (aumentando portanto um tom).
2.2.5 Vibrato
É o efeito de variação de tom conseguido com a alavanca ou mesmo através de pressão variável do dedo
sobre a corda no braço do instrumento (vide músicos de blues).
A|­­­­­­­­­­­­­­­­­
E|­­­2­5~­­­­­­­­­­
C|­3­­­­­­­­­­­­­­­
G|­­­­­­­­­­­­­­­­­
Neste caso a última nota deve sofrer vibrato. É necessário conhecer a música em questão para saber
como este vibrato deve ser efetuado.
2.2.6 Tap
Tap ou tapping consiste em fazer soar notas feridas com a mão direita apertando as cordas nos trastes.
Geralmente são efetuadas na parte mais interna do braço do instrumento.
A|­13t­­­­­­­­­­­­­
E|­­­­­12t­­­­­­­­­
C|­­­­­­­­­12t­­­­­
G|­­­­­­­­­­­­­­­­­
No exemplo, as notas devem ser feridas pela mão direita do músico simplesmente apertando as cordas
vigorosamente nas casas indicados.
2.3 Músicas para treinar a leitura da Tablatura
Parabéns a você (Canção Popular)
A|­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­3­0­­­­­­­|­1­1­0­­­­­­­­­­
E|­­­­­­­­­1­0­|­­­­­­­­­3­1­1­|­­­­­­­­­1­0­­­|­­­­­­­1­3­1­1­­
C|­0­0­2­0­­­­­|­0­0­2­0­­­­­­­|­0­0­­­­­­­­­2­|­­­­­­­­­­­­­­­­
G|­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­
Concerning Hobbits (Tema para o filme “O Senhor dos Anéis”)
A|­­­­­­­0­­­­­­­­­­­­|­­­0­2­5/4­0­­­­­­­­­­|­­­­­­­0­­­­­­­|­­­­­­­­­0­­2­0­­­­­­­0­­
E|­­­­­2­­­2­0/2/0­­­­|­2­­­3­­­­­­­2~­3/2­­­|­­­­­2­­­2­0­­­|­0­­­­2~­­­­3­­­2­2­0­2­­
C|­2/4­2­­­­­­­­­­­2~­|­­­­­2­­­­­­­­­­­­­4~­|­2/4­2­­­­­­­2­|­­­2~­­­­­­­2­­­­­2­1­2­­
G|­­­­­2­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­0­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­2­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­0­­­­­2­2­2­­
Introdução para Smells Like Teen Spirit (Nirvana)
A|­­­­­5­­3­­8­­­­­­­­­­0­0­0­0­­­­­­­­­­­­­­­­­­
E|­­­­­2­­­­­5­­0­0­0­0­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
C|­­1­­2­­­­­5­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
G|­­2­­2­­­­­5­­­­­­­­­­­­­­­­­­0­0­0­0­5­5­5­5­­
Algumas tablaturas também podem vir acompanhadas de acordes, não significa necessariamente que
Tutorial de Ukulele Pág 8
devemos tocá-los, a não ser que o mesmo esteja indicado na tablatura, esses acordes seriam somente
utilizados para formar uma base de acompanhamento obtida com um segundo instrumento. Conforme o
seguinte exemplo:
Ode to Joy (Ludwig van Beethoven)
   F       C       F       C       F       C       F       C   F
A|­0­0­1­3­3­1­0­­­­­­­­­0­0­­­­­|­0­0­1­3­3­1­0­­­­­­­­­0­­­­­­­­
E|­­­­­­­­­­­­­­­3­1­1­3­­­­­3­3­|­­­­­­­­­­­­­­­3­1­1­3­­­3­1­1­­
C|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
   C   F   C     F   C     A   G   C   F       Bb      F       C   F 
A|­­­­­0­­­­­0­1­0­­­­­0­1­0­­­­­­­­­|­0­0­1­3­3­1­0­­­­­­­­­0­­­­­­­­
E|­3­3­­­1­3­­­­­­­1­3­­­­­­­3­1­3­­­|­­­­­­­­­­­­­­­3­1­1­3­­­3­1­1­­
C|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­0­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
Embaralhando os acordes na partitura, obtemos uma outra forma de tocar a mesma música:
A|­0­0­1­3­3­1­0­­­0­­­­­0­0­­­­­|­0­0­1­3­3­1­0­­­0­­­­­0­­­­­­
E|­1­­­­­­­0­­­­­3­1­1­3­­­1­3­3­|­1­­­­­­­0­­­­­3­1­1­3­­­1­1­­
C|­0­­­­­­­0­­­­­­­0­­­­­­­­­0­0­|­0­­­­­­­0­­­­­­­0­­­­­­­­­­­­
G|­2­­­­­­­0­­­­­­­2­­­­­­­­­­­­­|­2­­­­­­­0­­­­­­­2­­­­­­­­­­­­
A|­­­­­0­­­­­0­1­0­­­­­0­1­0­­­­­­­­­|­0­0­1­3­3­1­0­­­0­­­­­0­­­­­0­­
E|­3­3­1­1­3­­­­­1­1­3­­­­­­­­­1­3­­­|­1­­­­­­­0­­­­­3­1­1­3­­­0­1­1­­
C|­0­0­0­­­0­­­­­­­­­0­­­­­­­1­2­­­0­|­0­­­­­­­0­­­­­­­0­­­­­­­0­­­0­­
G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­0­­­­­­­|­2­­­­­­­0­­­­­­­­­­­­­­­0­­­2­­
Já nessa outra, observe que o acorde se encontra detalhado na tablatura, além disso, observe que a
indicações de repetições de partes da música:
Tema para a Série Game of Thrones (Ramin Djawadi)
(Parte 1 – 2x)
   Em        Em      Bm                       D                  Am 
A|­2­­­­­­­­­2­­­­­­­2­­­­2­­­­­2­­­­­2­­­­­|­0­­­­­­­­­­0­­­­­­­0­­­­0­­­­­0­­­­­0­­­­­|
E|­3­­­­­3­5­3­­­3­5­2­­2­­­­­2­­­­­2­­­­­2­|­2­­­­­2­3­­2­­­2­3­0­­0­­­­­0­­­­­0­­­­­0­|
C|­4­4­­­­­­­4­4­­­­­2­­­­­­2­­­­­2­­­­­2­­­|­2­2­­­­­­­­2­2­­­­­0­­­­­­0­­­­­0­­­­­0­­­|
G|­0­­­­­­­­­0­­­­­­­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­2­­­­­­­­­­2­­­­­­­2­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­
(Parte 2)
   Em                      Bm                       D                      Em
A|­2­­­­­­­­­­2­­­­­­­­­­­­2­­­­2­­­­­2­­­­­2­­­­­|­0­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­2­|
E|­3­­­­­3­5­­3­­­­­3­5­­­­2­­2­­­­­2­­­­­2­­­­­2­|­2­­­­­­2­­3­­2­­­­­­­­­3­|
C|­4­4­­­­­­­­4­4­­­­­­­­­­2­­­­­­2­­­­­2­­­­­2­­­|­2­2­­­­­­­­­­­­­2­­­­­­4­|
G|­0­­­­­­­­­­0­­­­­­­­­­­­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­2­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­0­|
(Parte 3 – 2x)
   C           G           Am         Em        C         Am        Em
A|­7­­­­­­5/7­­5­­­­­­­­­2­3­­­­­2­3­­2­­­­­2­0­3­­­­­­­­­0­­­­­­­­­2­|
E|­0­­­­­­­­­­­7­­­­­­­­­­­0­­­­­­­­­­3­­­­­­­­­3­­­­­­­­­0­­­­­3­­­3­|
C|­0­­­­­­­­­­­7­­­­­­­­­­­0­­­­­­­­­­4­­­­­­­­­4­­­­­4­­­0­­­­­­­­­4­|
G|­0­­­­­­­­­­­0­­­­­­­­­­­2­­­­­­­­­­0­­­­­­­­­5­­­­­­­­­2­­­­­­­­­0­|
As repetições também podem vir por marcações em cada um dos blocos, como por exemplo em:
Brilha, Brilha Estrelinha (Canção Infantil)
  1               2               3               4 
A|­­­­­­­­­0­0­­­|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­| 
E|­­­­­3­3­­­­­3­|­1­1­0­0­­­­­­­|­3­3­1­1­0­0­­­|­3­3­1­1­0­0­­­­| Repetir
C|­0­0­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­2­2­0­|­­­­­­­­­­­­­2­|­­­­­­­­­­­­­2­­| 1 e 2
G|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­|
Lembre-se que o mais importante é praticar, apenas a prática fará você tocar corretamente, vejamos
então mais algumas músicas:
Introdução para Layla (Eric Clapton):
          Dm       Bb       C*     Dm
A|­­0­­3­­5­­5­­3­­1­­1­­1­­3­­3­­­5
E|­­­­­­­­5­­­­­­­­1­­1­­1­­3­­3­­­5
C|­­­­­­­­5­­­­­­­­2­­2­­2­­5­­5­­­5
G|­­­­­­­­x­­­­­­­­x­­x­­x­­x­­x­­­x
Tutorial de Ukulele Pág 9
Tema para a Série House of Cards (Jeff Beal):
                                        Am D D  Am D D G F G F Am 
A|­10­­­10­­­10­­9­­­9­­­9­­­8­­­8­­­8­­0­­0­0­­0­­0­0­2­0­2­0­0­­
E|­­­8­­­­8­­­­­­­8­­­8­­­­­­­8­­­8­­­­­0­­2­2­­0­­2­2­3­1­3­1­0­­
C|­­­­9­­­­9­­­­­­­9­­­9­­­­­­­9­­­9­­­­0­­2­2­­0­­2­2­2­0­2­0­0­­
G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­2­­2­2­­2­­2­2­0­2­0­2­2­­
Tema para a Série Penny Dreadful (Abel Korzeniowski):
   Em    G     D     Am
A|­2­­­­­2­­­­­0­0­­­0­­
E|­3­3­2­3­3­2­2­­­0­0­­
C|­4­­­­­2­­­­­2­­­­­0­­
G|­0­­­­­0­­­­­2­­­­­2­­
2.4 Acordes
Falamos de alguns acordes, mas o que é isso? Acordes são formados quando pressionamos um
determinado conjunto de notas de uma só vez, criando o chamado “som harmônico”. Uma música é
composta basicamente por três partes:
• A harmônia, que são notas tocadas simultaneamente representada pelos acordes ou como se fala
por aí, é a "base".
• O ritmo, que é a pulsação ou as "batidas".
• E a melodia, que são as notas tocadas (usamos para isso a tablatura ou a partitura) ou cantadas
sequencialmente, seria a letra cantada ou um solo de um instrumento de cordas por exemplo.
Tocar um música por acordes é bem mais fácil que sua tablatura já que estaremos usando o instrumento
apenas para realizar a base e o ritmo da música (a melodia será obtida através do canto). No desenho do
acorde é mostrada com qual corda e qual traste é exigido para recriar o som. Observemos como podem
ser mostrados os acordes maiores de C (Dó) a B (Si).
A primeira coluna do acorde representa a corda G, a segunda C e assim sucessivamente. O seja para
formar o acorde maior de C (Dó) basta pressionar a corda A na terceira casa. Já para formar o acorde
maior de D (Ré) pressiona-se as cordas G, C e E na segunda casa e a corda A na quinta casa.
Existem também os que chamamos de “acidentes musicais”, estes são formados pelos acordes em
sétima (7), menores (m), sustenidos (#) e bemóis (b). Esses acidentes ou alterações são símbolos
utilizados na notação musical para modificar a altura da nota imediatamente à sua direita, tornando-as
meio tom mais graves ou meio tom mais agudas.
A parte mais difícil em se tocar uma música por acorde é a mudança de um acorde para outro, vejamos por
exemplo um trecho da música Asa Branca de Luiz Gonzaga:
        C              F              G7             C 
Quando olhei a terra ardendo igual a fogueira de São João
       C C7                F            G7        C
Eu perguntei a Deus do céu ai por que tamanha judiação
Ao chegar na palavra “olhei” iniciamos o acorde C (dó maior), em seguida na palavra “ardendo” passamos
para F (fá maior), em “fogueira” mudamos para G7 (sol em sétima) e “João” retornamos a C (dó maior) e
assim sucessivamente para todo o restante da música.
De modo diferente a uma tablatura, na qual seguimos uma simples sequencia de notas agora devemos
tocar constantemente um determinado conjunto de notas até passarmos para o próximo. Iniciantes
deveriam começar com músicas que tenham 3 ou 4 acordes fáceis e aperfeiçoar suas técnicas dedilhando
ou realizando uma determinada batida simples.
Por exemplo, vejamos um trecho da música Love Me Do da banda inglesa The Beatles:
G7            C       G7          C         G7        C                               G
Love, love me do, you know I love you, I'll always be true, so pleeeeeease...  Love me do
Tutorial de Ukulele Pág 10
Então, basicamente, tocar uma música por acordes significa conhecer e treinar os acordes e sua
passagem, ao obter uma determinada música primeiro treine seus acordes em seguida suas passagens.
2.5 Tabela com 180 acordes
Neste incrível site encontramos um formador de acordes para vários instrumentos, inclusive Ukulele, o
endereço é: http://www.theoreticallycorrect.com/st/SoundThinking.swf
2.6 Ritmo
Existem duas maneiras diferentes de escrever padrões de batidas: a maneira tradicional (baseado na
teoria da música), e o método alternativo (“para baixo/para cima”). Devemos entender que batidas não se
trata de quão sofisticado ou complicado é um tipo de padrão. Uma vez que os padrões de batidas são uma
forma de ritmo, para soar bonito deve ser tocada de forma constante ao longo de toda música. Um ritmo
constante de batida será sempre mais agradável de ouvir do que um padrão de batidas mais complexo,
porém fora de ritmo.
Os seguintes padrões de batidas que mostramos abaixo estão em um compasso de tempo de 4/4. Isto
significa que cada padrão é tocado a uma contagem constante de quatro: 1, 2, 3, e 4 de repetição.
Pratique os padrões de batidas abaixo usando apenas o acorde C, pois para aprender novos padrões o
seu cérebro aprende mais facilmente se ficar tocando o mesmo acorde, deste modo podemos nos
concentrar mais na batida e esquecer os acordes.
Tutorial de Ukulele Pág 11
Finalmente
Lembre-se sempre que apenas a prática leva a perfeição, então contra tudo e contra todos pratique
sempre, Pratique muito lentamente até que não cometa mais erros.
Tutorial de Ukulele Pág 12
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Tutorial para Ukulele

  • 1. Tutorial de Ukulele Textos compilados por Fernando Anselmo “A educação é do tamanho da vida. Não há começo, não há fim. Só travessia” Rubem Alves 16 de julho de 2016 Versão 1.0
  • 2. 1.0 Introdução Antes de começarmos quero deixar bem claro que nenhum desses textos que estão compilados aqui são meus, todos foram buscados em diversos sites na Internet e não é minha intenção assumir a autoria de nenhum deles. O que fiz foi simplesmente reunir, simplificar alguns conceitos e deixar em uma ordem clara para que um iniciante pudesse facilmente entendê-los. E acredito que a mudança será constante pois estamos sempre melhorando, minhas observações e novos aprendizados serão colocados no meu blog "Um Violinista no Telhado" e pode-se dizer que ambos são complementares. Blog "Um Violinista no Telhado" – http://fanselmo.blogspot.com/ Abraços Fernando Anselmo Parte 1 – História Tutorial de Ukulele Pág 2
  • 3. 1.1 As Origens dos Instrumentos de Cordas Os instrumentos de cordas, começaram provavelmente a sua existência a partir dos Arcos e Flechas na Antiga Antiguidade. Temos os Estudos de Escalas de Pitágoras datados de 500 A.C. na Grécia Clássica. Objetos Musicais, Afrescos e Estátuas, entre outros achados arqueológicos, tem suas origens nas civilizações Egípcia, Hitita, Grega, Romana, Búlgara, Gandaresa, Turca, Chinesa e Arménica/Siliciana, e estão presentes nos mais diferentes museus do planeta. A luthieria ou liuteria é uma profissão artística que engloba a produção artesanal de instrumentos musicais de corda com caixa de ressonância. Tais palavras tiveram origem da construção do alaúde, que em italiano se chama liuto; portanto, liutaio significa aquele que faz alaúdes. Tradicionalmente são instrumentos puramente acústicos, cujo som é amplificado naturalmente pela caixa de ressonância de madeira. No entanto, existem instrumentos amplificados eletronicamente, através de captadores ou microfones. Assim como as guitarras elétricas, os violinos eletrificados não necessitam de caixa de ressonância. Alguns possuem corpo maciço e outros nem possuem corpo, mas apenas molduras para a sustentação das cordas. 1.2 História do Ukulele O Ukulele tem sua origem no século XIX tendo como ancestrais a Braguinha ou Machete e o Rajão, instrumentos levados pelos madeirenses, nomeadamente João Fernandes, quando estes emigraram para o Havaí para trabalhar no cultivo da cana- de-açúcar naquelas ilhas. Quando o Navio SS Ravenscrag chegou a Honolulu na tarde de 23 de Agosto de 1879, levava 419 imigrantes portugueses a bordo, provenientes da ilha da Madeira (Portugal). Entre eles encontram-se cinco dos nomes que ficaram ligados à história da introdução do instrumento no Havaí: dois tocadores (João Fernandes e José Luis Correia) e três Luthieres (Manuel Nunes, Augusto Dias e José do Espírito Santo). De acordo com um relato da revista "Paradise of the Pacific", de Janeiro de 1922, ao desembarcar, João Fernandes, então com 25 anos, trazia na mão a Braguinha, uma versão madeirense do cavaquinho, com que entretivera os demais companheiros na longa viagem. Para celebrar o fim da viagem de 4 meses e 15.000 milhas, pulou do navio e começou a tocar modinhas típicas da sua terra natal. Os havaianos, impressionados com a velocidade com que os dedos de João percorriam o instrumento, chamaram este de Ukulele, que traduzido significa “pulga saltitante”. Uma outra história conta que o som do Ukulele encantou o rei havaiano Kalakaua, que requisitava concertos com frequência aos seus súditos. Um dos assistentes do rei tocava o tal “violão português” de maneira muito ágil, e como seu apelido perante o rei era Ukulele (que significa “pulga saltitante” em havaiano), terminou batizando sem querer o instrumento. Seguidamente, João Fernandes generalizou o seu uso em danças, festas e serenatas locais tendo depois formado um conjunto com Augusto Dias e José Luis Correia. A Gazeta Havaiana dizia na época: “uma banda de portugueses, composta por insulares da Madeira, chegou aqui recentemente, tem deliciado as pessoas com concertos noturnos pelas ruas. Os músicos são verdadeiros artistas com os seus estranhos instrumentos, os quais são um tipo de mistura entre uma viola e um banjo, mas que produzem uma música muito doce nas mãos dos trovadores portugueses”. A par de Manuel Nunes – com oficina aberta logo a seguir à sua chegada e documentada desde 1884 –, Augusto Dias abre uma loja para fabricar e vender o Ukulele e o mesmo faz José do Espírito Santo, em 1888. Estes três primeiros passaram a utilizar as madeiras locais de kou e koa, com as quais construíram alguns instrumentos de muito boa qualidade. De acordo com o ‘Ukulele Guild of Hawai’i1 , o primeiro instrumento, uma “braguinha” (típica da ilha de Madeira) chegou ao Havaí em 1879 a bordo do navio Ravenscrag, que veio direto de Madeira. Duas semanas depois de chegarem, o jornal local reportava que “Madeirenses 1 Em http://ukuleleguild.org/ Tutorial de Ukulele Pág 3
  • 4. recém-chegados aqui têm encantado a população com concertos noturnos de rua, (…) com uma música doce, feita num instrumento que é uma mistura de violão com banjo”. Manuel Nunes, José do Espírito Santo e Augusto Dias, marceneiros e músicos que estavam no Ravenscrag, resolveram então começar a construir o instrumento utilizando a madeira disponível nas ilhas na época, a koa, e comercializá-lo. A koa dava ao instrumento uma sonoridade peculiar e aos poucos o instrumento foi se “modificando” até chegar ao que é hoje. Os três portugueses são considerados os pais do Ukulele. Seu sucesso no Havaí surgiu devido ao fascínio da família Real havaiana, o que fez com que ele se tornasse popular para todas as classes da ilha. No início do século XX, ja era considerado símbolo do Havaí. Hoje, o instrumento já se popularizou como “identidade havaiana”, sempre acompanha apresentações de hula (esta sim, uma dança nativa havaiana), em geral na variante Ukulele elétrico. É sem dúvida a maior contribuição portuguesa à cultura das ilhas do Pacífico. Em meados de 1907, F. H. Martin já testava os primeiros Ukuleles, o registro mais antigo é de 10 de dezembro do mesmo ano. Porém estes primeiros não foram muito bem aceitos, acredita-se que pelo fato deles terem sido feitos muito parecidos com os violões (na sonoridade, não na aparência). Eles não produziam o som leve (e saltitante) característico do Ukulele. Devido a isso, o "Projeto Ukulele" da Martin ficou na gaveta por 10 anos e só saiu quando a companhia percebeu que uma febre pelo instrumento havaiano estava tomando conta dos Estados Unidos. Dessa vez a companhia não errou, embora as dimensões do instrumento tenham sido as mesmas usadas na versão anterior, agora o mogno tomou conta do instrumento, as espessuras diminuíram entre outros (esse resultado é o mesmo que são vistos atualmente nos Ukuleles da Martin, que estão entre os melhores de todos os tempos). Em 1920 a Martin começou a trabalhar com a tradicional madeira koa havaiana, que os deixou com um som mais brilhante e nítido, exatamente como os ukuleles feitos no Havaí, outros acerto que alavancou as vendas. Os Ukuleles de koa foram comercializados até meados da década de 40, quando a obtenção da madeira se tornou extremamente difícil por conta da Segunda Guerra Mundial. Ainda no pré Segunda Guerra Mundial, foi utilizado por músicos de vaudeville como Roy Smeck e Cliff Edwards. Por ser portátil e relativamente barato, foi muito popular entre jovens músicos amadores durante a década de 1920, evidenciado pela impressão de diagramas de acorde para o instrumento nas partituras de música popular publicadas na época. Muito da sua popularidade foi cultivada pelo apresentador de TV e cantor Arthur Godfrey. Tiny Tim também se tornou um ícone do ukulele ao se apresentar com “Tiptoe Through the Tulips”. Após o Havaí ser considerado um estado dos EUA em 1990, o Ukulele começou a se tornar popular mundo afora, porém com a Crise de 1929 o interesse dos americanos pelo instrumento caiu, voltando a crescer somente durante a Segunda Guerra Mundial, devido a volta dos soldados americanos trazendo consigo os instrumentos. Com a economia americana se recuperando em 1950, o Ukulele era o instrumento perfeito para a produção em massa, assim como outros objetos feitos de plástico. Percebendo a enorme oportunidade o fabricante de guitarras Mario Maccaferri produziu em larga escala Ukuleles de baixo custo feitos inteiramente de plástico. Sendo usado por grandes artistas da TV da época. Na década de 60 e 70, os Ukuleles encontraram novamente outro obstáculo, dessa vez era um adversário de peso. O Rock'n Roll, que fez com que as guitarras elétricas fossem se tornando cada vez mais populares. Tutorial de Ukulele Pág 4
  • 5. O interesse no Ukulele caiu até meados dos anos 90, quando sua popularidade voltou a crescer. O conjunto Ukulele Orchestra of Great Britain, formado no final dos anos 80, faz versões de músicas pop no Ukulele. O músico havaiano Israel Kamakawiwo’ole também ajudou a popularizar o instrumento, especialmente com seu pot-pourri de Over the Rainbow / What a wonderful world. George Harrison era um grande apreciador do instrumento, especialmente da sua variedade banjolele, e o utilizou nas gravações de algumas faixas do seu último disco, Brainwashed. Paul McCartney, que utilizou o Ukulele na música Ram On, e hoje em seus shows homenageia George Harrison e Mathias Rocha Conrad com uma performance de Something no seu Gibson tamanho tenor.A primeira década dos anos 2000, marcada por uma cena musical mais heterogênea, onde instrumentos mais alternativos e diferentes foram usados, foi a oportunidade perfeita para a volta dos Ukuleles. A internet ajudou muito na exportação para outros países ao redor do mundo. Como uma reação aos 1990, a primeira década dos anos 2000 viu o crescimento de uma cena acústica alternativa, onde instrumentos mais ecléticos e diferentes foram utilizados, entre eles o Ukulele, que foi utilizado por artistas como Beirut, Eddie Vedder, e até pelas brasileiras Marisa Monte e Mallu Magalhães. Isso, somado à proliferação da internet e o aumento nas importações ao redor no mundo, o som do Ukulele chegou a lugares até antes desconhecidos. 1.3 Sobre o Instrumento Também conhecido como uke, o Ukulele é um instrumento acústico com 4 cordas, geralmente de nylon. Normalmente feito de madeira, entretanto existem alguns que são feitos inteiramente de plástico ou outros materiais. Os mais baratos são feitos de madeira compensada ou laminada, sendo em alguns casos com o tampo feito de uma madeira superior maciça, como o abeto ou o mogno. Outros, mais caros, são feitos inteiramente de madeiras maciças, como mogno, Koa ou Hardwood. Usualmente os Ukuleles tem o formato de um oito, que o torna parecido com um pequeno violão. Também existem outros formatos diferentes, como o “pineapple”, inventado pela oficina havaiana Kamaka Ukulele. Existem também os Flea e Flukes, que tem o fundo de plástico e um formato semelhante a um remo, os banjo-ukuleles (ou banjoleles) que são tocados como um ukulele, porém têm corpo de banjo. Os Ukuleles tem por padrão 4 cordas, no entanto algumas podem ser dobradas, como um violão de 12 cordas, dando um total de 6 ou 8 cordas. Quatro tamanhos são os mais comuns: soprano, concerto, tenor e barítono. Existem também os menos comuns sopranino, com uma escala mais curta do que a do soprano e os Ukuleles baixo, nos extremos do espectro. O soprano, possui a escala de 33 cm, também chamado de padrão é o original e também mais tradicional. O concerto, possui escala de 38 cm, foi criado na década de 1920, como uma modificação do soprano, com mais volume e um timbre mais grave. O tenor, possui a escala de 43 cm, foi criado logo em seguida, dando mais volume e um timbre mais grave ainda. O barítono, possui a escala de 48 cm, foi o último a ser inventado, na década de 1940. 1.4 Afinação A afinação original do Soprano era a em D6 (A4, D4, F#4, B4), mas hoje a mais popular é em C6 (G4, C4, E4, A4), ou seja, um tom abaixo, assim como para o Concerto e Tenor. A corda sol é afinada uma oitava acima do que se esperaria de um instrumento, essa forma é conhecida como afinação reentrante. Alguns músicos, especialmente os solistas, preferem a afinação chamada Low G, mais utilizada no modelo Tenor, onde a corda G é afinada oitava abaixo. O Barítono usualmente é afinado em D3 G3 B3 E4, como as 4 cordas mais agudas do violão. Tutorial de Ukulele Pág 5
  • 6. A figura do lado esquerdo representa as notas que podem ser encontradas no braço do Ukulele na afinação GCEA. Para procedermos a afinação do instrumento, basta conhecer o tom correto da corda C, em seguida pressionar a quarta casa dessa corda temos o tom para a corda E, pressionar a terceira casa de E temos o tom para a corda G e, finalmente, pressionar a segunda casa de G temos o tom para a corda A. Para segurar o instrumento o jeito mais correto é não segurar com muita força. O Ukulele é um instrumento pequeno, sendo muito fácil de abafar o seu som. Por isso, não o segure com muita força ou você perderá muito volume e tom. O Ukulele deverá ser ligeiramente empunhada entre seu antebraço direito e seu corpo, simultaneamente descansando na dobra de seu cotovelo. Se estiver segurando-a corretamente, você pode remover as duas mãos sem mexer na posição do Ukulele. Isso significa que o instrumento deve ficar relativamente alto em seu corpo, perto do peito e acima da cintura. O braço deve descansar junto ao dedão de sua mão esquerda, permitindo que você possa percorrer o braço com os outros quatro dedos para tocar as cordas. Ao tocar com a mão direita, que fará o ritmo, use suas unhas ao passar no sentido descendente e os dedos no sentido ascendente. Toque um pouco acima da boca do tampo. Apesar de no violão a forma correta de se tocar seja logo acima da boca, no Ukulele devemos tocar mais perto do braço. Mantenha as costas e ombros retos e não fique curvado. Isso ajuda a evitar dor e tensão nas costas. Parte 2 – Como Começar Tutorial de Ukulele Pág 6
  • 7. 2.1 Tablatura Tablatura (tablature ou tabulature) é um método usado para transcrever uma música que pode ser tocada em instrumentos de corda ou outros instrumentos como gaita e bateria. Ao contrário das partituras que exigem maior conhecimento de música e bastante treino, as tablaturas são voltadas para o músico iniciante ou prático, porém voltada exclusivamente para aquele determinado instrumento. Uma tablatura é um simples método de transcrição, não indica diretamente a nota que deve ser tocada e sim qual corda deve ser pressionada em qual casa. O conceito básico da tablatura é apresentar no papel um conjunto de linhas que representam as cordas do instrumento. Vejamos, como exemplo, a primeira parte da música “Minueto em Sol” de Bach:  1 G                 2                    3 C                   Am        G   A|­2­­­­­0­2­3­5­­­­­|­7­­­­­5­7­9­10­­­­­|­3­5­3­2­0­2­3­2­0­­­0­2­0­­­­­2­| E|­3­3­3­­­­­­­­­3­3­|­­­8­8­­­­­­­­­­3­3­|­0­­­­­­­­­3­­­­­­­3­0­­­­­3­2­3­| Repetir C|­­­2­­­­­­­­­­­2­2­|­­­­­­­­­­­­­­­­2­2­|­­­­­­­­­­­2­­­­­­­­­0­­­­­­­­­2­|    3 G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­0­­­­­­­­­2­­­­­­­­­0­| Os acordes normalmente são colocados em cima para indicar um acompanhamento (como um segundo Ukulele). As linhas também estão indicadas, sendo assim a linha de baixo representa a corda G e a linha de cima representa a corda A. Os blocos são colocados entre “|”, é ideal entre um bloco e outro realizarmos uma pequena pausa, nesta música temos 3 blocos no qual o terceiro deve ser repetido 2 . 2.2 Notações em uma Tablatura Além dos números que apenas indicam qual corda deve ser pressionada em qual traste existem algumas letras e símbolos que são comumente usados para determinadas técnicas. Essas notações podem variar um pouco de autor para autor, porém as mais comuns são: • h – fazer um hammer-on • p – fazer um pull-off • b – fazer um bend para cima • r – soltar o bend • / – slide para cima (pode ser usado s) • - – slide para baixo (pode ser usado s) • ~ – vibrato (pode ser usado v) • t – tap • x – tocar a nota abafada (som percusivo) 2.2.1 Hammer-Ons Consiste em martelar com um dedo da mão esquerda uma corda em uma traste fazendo soar sem o auxílio da mão direita. A|­­­­­5h7­­­­­5h7­ E|­0­0­­­­­0­0­­­­­ C|­­­­­­­­­­­­­­­­­ G|­­­­­­­­­­­­­­­­­ No exemplo, após tocar a corda E solta duas vezes o músico deve tocar a corda A na quinta casa e imediata e vigorosamente apertar a mesma corda duas casas a frente, fazendo a corda soar apenas com a martelada e sem auxílio da mão direita. Depois repita a sequência. 2.2.2 Pull-Offs São de certa forma o inverso do hammer-on e consiste em soltar rapidamente uma corda fazendo com que a mesma soe solta (ou apertada em um traste anterior). A|­3p0­­­­­­­­­­­­­ E|­­­­­3p0­­­­­­­­­ C|­­­­­­­­­2p0­­­­­ G|­­­­­­­­­­­­­2­­­ No exemplo, o primeiro pull-off na corda A consiste em ferir a corda apertada na terceira casa e soltá-la rapidamente para que soe solta. Posteriormente um pull-off idêntico é feito uma corda acima. O terceiro pull off é feito a partir do segundo traste. 2.2.3 Bends Tutorial de Ukulele Pág 7
  • 8. Empurra-se uma corda para cima para aumentar a tensão e gerar uma nota mais aguda. Quanto mais empurrada for a corda maior será o efeito. Um número é usado para indicar o quanto a nota deve ser aumentada. A|­­­­­­­­­­­­­­­­­ E|­7b9­­­­­­­­­­­­­ C|­­­­­­­­­­­­­­­­­ G|­­­­­­­­­­­­­­­­­ No exemplo, a corda E deve ser tocada na sétima casa e empurrada até que soe mais aguda como se estivesse apertada na nona casa (um tom acima). Note que o dedo deve na sétima casa. Também ser indicado entre parênteses como 7b(9). 2.2.4 Slides Deslizar o dedo da mão esquerda pelo braço enquanto uma corda soa gerando uma variação do tom. A|­­­­­­­­­­­­­­­­­ E|­7/9­­­­­­­­­­­­­ C|­­­­­­­­­­­­­­­­­ G|­­­­­­­­­­­­­­­­­ No exemplo, a corda E deve ser pressionada na sétima casa e imediatamente o dedo deve deslizar para a nona casa enquanto a nota continua soando (aumentando portanto um tom). 2.2.5 Vibrato É o efeito de variação de tom conseguido com a alavanca ou mesmo através de pressão variável do dedo sobre a corda no braço do instrumento (vide músicos de blues). A|­­­­­­­­­­­­­­­­­ E|­­­2­5~­­­­­­­­­­ C|­3­­­­­­­­­­­­­­­ G|­­­­­­­­­­­­­­­­­ Neste caso a última nota deve sofrer vibrato. É necessário conhecer a música em questão para saber como este vibrato deve ser efetuado. 2.2.6 Tap Tap ou tapping consiste em fazer soar notas feridas com a mão direita apertando as cordas nos trastes. Geralmente são efetuadas na parte mais interna do braço do instrumento. A|­13t­­­­­­­­­­­­­ E|­­­­­12t­­­­­­­­­ C|­­­­­­­­­12t­­­­­ G|­­­­­­­­­­­­­­­­­ No exemplo, as notas devem ser feridas pela mão direita do músico simplesmente apertando as cordas vigorosamente nas casas indicados. 2.3 Músicas para treinar a leitura da Tablatura Parabéns a você (Canção Popular) A|­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­3­0­­­­­­­|­1­1­0­­­­­­­­­­ E|­­­­­­­­­1­0­|­­­­­­­­­3­1­1­|­­­­­­­­­1­0­­­|­­­­­­­1­3­1­1­­ C|­0­0­2­0­­­­­|­0­0­2­0­­­­­­­|­0­0­­­­­­­­­2­|­­­­­­­­­­­­­­­­ G|­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­ Concerning Hobbits (Tema para o filme “O Senhor dos Anéis”) A|­­­­­­­0­­­­­­­­­­­­|­­­0­2­5/4­0­­­­­­­­­­|­­­­­­­0­­­­­­­|­­­­­­­­­0­­2­0­­­­­­­0­­ E|­­­­­2­­­2­0/2/0­­­­|­2­­­3­­­­­­­2~­3/2­­­|­­­­­2­­­2­0­­­|­0­­­­2~­­­­3­­­2­2­0­2­­ C|­2/4­2­­­­­­­­­­­2~­|­­­­­2­­­­­­­­­­­­­4~­|­2/4­2­­­­­­­2­|­­­2~­­­­­­­2­­­­­2­1­2­­ G|­­­­­2­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­0­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­2­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­0­­­­­2­2­2­­ Introdução para Smells Like Teen Spirit (Nirvana) A|­­­­­5­­3­­8­­­­­­­­­­0­0­0­0­­­­­­­­­­­­­­­­­­ E|­­­­­2­­­­­5­­0­0­0­0­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ C|­­1­­2­­­­­5­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ G|­­2­­2­­­­­5­­­­­­­­­­­­­­­­­­0­0­0­0­5­5­5­5­­ Algumas tablaturas também podem vir acompanhadas de acordes, não significa necessariamente que Tutorial de Ukulele Pág 8
  • 9. devemos tocá-los, a não ser que o mesmo esteja indicado na tablatura, esses acordes seriam somente utilizados para formar uma base de acompanhamento obtida com um segundo instrumento. Conforme o seguinte exemplo: Ode to Joy (Ludwig van Beethoven)    F       C       F       C       F       C       F       C   F A|­0­0­1­3­3­1­0­­­­­­­­­0­0­­­­­|­0­0­1­3­3­1­0­­­­­­­­­0­­­­­­­­ E|­­­­­­­­­­­­­­­3­1­1­3­­­­­3­3­|­­­­­­­­­­­­­­­3­1­1­3­­­3­1­1­­ C|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­    C   F   C     F   C     A   G   C   F       Bb      F       C   F  A|­­­­­0­­­­­0­1­0­­­­­0­1­0­­­­­­­­­|­0­0­1­3­3­1­0­­­­­­­­­0­­­­­­­­ E|­3­3­­­1­3­­­­­­­1­3­­­­­­­3­1­3­­­|­­­­­­­­­­­­­­­3­1­1­3­­­3­1­1­­ C|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­0­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ Embaralhando os acordes na partitura, obtemos uma outra forma de tocar a mesma música: A|­0­0­1­3­3­1­0­­­0­­­­­0­0­­­­­|­0­0­1­3­3­1­0­­­0­­­­­0­­­­­­ E|­1­­­­­­­0­­­­­3­1­1­3­­­1­3­3­|­1­­­­­­­0­­­­­3­1­1­3­­­1­1­­ C|­0­­­­­­­0­­­­­­­0­­­­­­­­­0­0­|­0­­­­­­­0­­­­­­­0­­­­­­­­­­­­ G|­2­­­­­­­0­­­­­­­2­­­­­­­­­­­­­|­2­­­­­­­0­­­­­­­2­­­­­­­­­­­­ A|­­­­­0­­­­­0­1­0­­­­­0­1­0­­­­­­­­­|­0­0­1­3­3­1­0­­­0­­­­­0­­­­­0­­ E|­3­3­1­1­3­­­­­1­1­3­­­­­­­­­1­3­­­|­1­­­­­­­0­­­­­3­1­1­3­­­0­1­1­­ C|­0­0­0­­­0­­­­­­­­­0­­­­­­­1­2­­­0­|­0­­­­­­­0­­­­­­­0­­­­­­­0­­­0­­ G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­0­­­­­­­|­2­­­­­­­0­­­­­­­­­­­­­­­0­­­2­­ Já nessa outra, observe que o acorde se encontra detalhado na tablatura, além disso, observe que a indicações de repetições de partes da música: Tema para a Série Game of Thrones (Ramin Djawadi) (Parte 1 – 2x)    Em        Em      Bm                       D                  Am  A|­2­­­­­­­­­2­­­­­­­2­­­­2­­­­­2­­­­­2­­­­­|­0­­­­­­­­­­0­­­­­­­0­­­­0­­­­­0­­­­­0­­­­­| E|­3­­­­­3­5­3­­­3­5­2­­2­­­­­2­­­­­2­­­­­2­|­2­­­­­2­3­­2­­­2­3­0­­0­­­­­0­­­­­0­­­­­0­| C|­4­4­­­­­­­4­4­­­­­2­­­­­­2­­­­­2­­­­­2­­­|­2­2­­­­­­­­2­2­­­­­0­­­­­­0­­­­­0­­­­­0­­­| G|­0­­­­­­­­­0­­­­­­­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­2­­­­­­­­­­2­­­­­­­2­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ (Parte 2)    Em                      Bm                       D                      Em A|­2­­­­­­­­­­2­­­­­­­­­­­­2­­­­2­­­­­2­­­­­2­­­­­|­0­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­2­| E|­3­­­­­3­5­­3­­­­­3­5­­­­2­­2­­­­­2­­­­­2­­­­­2­|­2­­­­­­2­­3­­2­­­­­­­­­3­| C|­4­4­­­­­­­­4­4­­­­­­­­­­2­­­­­­2­­­­­2­­­­­2­­­|­2­2­­­­­­­­­­­­­2­­­­­­4­| G|­0­­­­­­­­­­0­­­­­­­­­­­­4­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­|­2­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­0­| (Parte 3 – 2x)    C           G           Am         Em        C         Am        Em A|­7­­­­­­5/7­­5­­­­­­­­­2­3­­­­­2­3­­2­­­­­2­0­3­­­­­­­­­0­­­­­­­­­2­| E|­0­­­­­­­­­­­7­­­­­­­­­­­0­­­­­­­­­­3­­­­­­­­­3­­­­­­­­­0­­­­­3­­­3­| C|­0­­­­­­­­­­­7­­­­­­­­­­­0­­­­­­­­­­4­­­­­­­­­4­­­­­4­­­0­­­­­­­­­4­| G|­0­­­­­­­­­­­0­­­­­­­­­­­2­­­­­­­­­­0­­­­­­­­­5­­­­­­­­­2­­­­­­­­­0­| As repetições também podem vir por marcações em cada um dos blocos, como por exemplo em: Brilha, Brilha Estrelinha (Canção Infantil)   1               2               3               4  A|­­­­­­­­­0­0­­­|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­|  E|­­­­­3­3­­­­­3­|­1­1­0­0­­­­­­­|­3­3­1­1­0­0­­­|­3­3­1­1­0­0­­­­| Repetir C|­0­0­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­2­2­0­|­­­­­­­­­­­­­2­|­­­­­­­­­­­­­2­­| 1 e 2 G|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­|­­­­­­­­­­­­­­­­| Lembre-se que o mais importante é praticar, apenas a prática fará você tocar corretamente, vejamos então mais algumas músicas: Introdução para Layla (Eric Clapton):           Dm       Bb       C*     Dm A|­­0­­3­­5­­5­­3­­1­­1­­1­­3­­3­­­5 E|­­­­­­­­5­­­­­­­­1­­1­­1­­3­­3­­­5 C|­­­­­­­­5­­­­­­­­2­­2­­2­­5­­5­­­5 G|­­­­­­­­x­­­­­­­­x­­x­­x­­x­­x­­­x Tutorial de Ukulele Pág 9
  • 10. Tema para a Série House of Cards (Jeff Beal):                                         Am D D  Am D D G F G F Am  A|­10­­­10­­­10­­9­­­9­­­9­­­8­­­8­­­8­­0­­0­0­­0­­0­0­2­0­2­0­0­­ E|­­­8­­­­8­­­­­­­8­­­8­­­­­­­8­­­8­­­­­0­­2­2­­0­­2­2­3­1­3­1­0­­ C|­­­­9­­­­9­­­­­­­9­­­9­­­­­­­9­­­9­­­­0­­2­2­­0­­2­2­2­0­2­0­0­­ G|­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­2­­2­2­­2­­2­2­0­2­0­2­2­­ Tema para a Série Penny Dreadful (Abel Korzeniowski):    Em    G     D     Am A|­2­­­­­2­­­­­0­0­­­0­­ E|­3­3­2­3­3­2­2­­­0­0­­ C|­4­­­­­2­­­­­2­­­­­0­­ G|­0­­­­­0­­­­­2­­­­­2­­ 2.4 Acordes Falamos de alguns acordes, mas o que é isso? Acordes são formados quando pressionamos um determinado conjunto de notas de uma só vez, criando o chamado “som harmônico”. Uma música é composta basicamente por três partes: • A harmônia, que são notas tocadas simultaneamente representada pelos acordes ou como se fala por aí, é a "base". • O ritmo, que é a pulsação ou as "batidas". • E a melodia, que são as notas tocadas (usamos para isso a tablatura ou a partitura) ou cantadas sequencialmente, seria a letra cantada ou um solo de um instrumento de cordas por exemplo. Tocar um música por acordes é bem mais fácil que sua tablatura já que estaremos usando o instrumento apenas para realizar a base e o ritmo da música (a melodia será obtida através do canto). No desenho do acorde é mostrada com qual corda e qual traste é exigido para recriar o som. Observemos como podem ser mostrados os acordes maiores de C (Dó) a B (Si). A primeira coluna do acorde representa a corda G, a segunda C e assim sucessivamente. O seja para formar o acorde maior de C (Dó) basta pressionar a corda A na terceira casa. Já para formar o acorde maior de D (Ré) pressiona-se as cordas G, C e E na segunda casa e a corda A na quinta casa. Existem também os que chamamos de “acidentes musicais”, estes são formados pelos acordes em sétima (7), menores (m), sustenidos (#) e bemóis (b). Esses acidentes ou alterações são símbolos utilizados na notação musical para modificar a altura da nota imediatamente à sua direita, tornando-as meio tom mais graves ou meio tom mais agudas. A parte mais difícil em se tocar uma música por acorde é a mudança de um acorde para outro, vejamos por exemplo um trecho da música Asa Branca de Luiz Gonzaga:         C              F              G7             C  Quando olhei a terra ardendo igual a fogueira de São João        C C7                F            G7        C Eu perguntei a Deus do céu ai por que tamanha judiação Ao chegar na palavra “olhei” iniciamos o acorde C (dó maior), em seguida na palavra “ardendo” passamos para F (fá maior), em “fogueira” mudamos para G7 (sol em sétima) e “João” retornamos a C (dó maior) e assim sucessivamente para todo o restante da música. De modo diferente a uma tablatura, na qual seguimos uma simples sequencia de notas agora devemos tocar constantemente um determinado conjunto de notas até passarmos para o próximo. Iniciantes deveriam começar com músicas que tenham 3 ou 4 acordes fáceis e aperfeiçoar suas técnicas dedilhando ou realizando uma determinada batida simples. Por exemplo, vejamos um trecho da música Love Me Do da banda inglesa The Beatles: G7            C       G7          C         G7        C                               G Love, love me do, you know I love you, I'll always be true, so pleeeeeease...  Love me do Tutorial de Ukulele Pág 10
  • 11. Então, basicamente, tocar uma música por acordes significa conhecer e treinar os acordes e sua passagem, ao obter uma determinada música primeiro treine seus acordes em seguida suas passagens. 2.5 Tabela com 180 acordes Neste incrível site encontramos um formador de acordes para vários instrumentos, inclusive Ukulele, o endereço é: http://www.theoreticallycorrect.com/st/SoundThinking.swf 2.6 Ritmo Existem duas maneiras diferentes de escrever padrões de batidas: a maneira tradicional (baseado na teoria da música), e o método alternativo (“para baixo/para cima”). Devemos entender que batidas não se trata de quão sofisticado ou complicado é um tipo de padrão. Uma vez que os padrões de batidas são uma forma de ritmo, para soar bonito deve ser tocada de forma constante ao longo de toda música. Um ritmo constante de batida será sempre mais agradável de ouvir do que um padrão de batidas mais complexo, porém fora de ritmo. Os seguintes padrões de batidas que mostramos abaixo estão em um compasso de tempo de 4/4. Isto significa que cada padrão é tocado a uma contagem constante de quatro: 1, 2, 3, e 4 de repetição. Pratique os padrões de batidas abaixo usando apenas o acorde C, pois para aprender novos padrões o seu cérebro aprende mais facilmente se ficar tocando o mesmo acorde, deste modo podemos nos concentrar mais na batida e esquecer os acordes. Tutorial de Ukulele Pág 11
  • 12. Finalmente Lembre-se sempre que apenas a prática leva a perfeição, então contra tudo e contra todos pratique sempre, Pratique muito lentamente até que não cometa mais erros. Tutorial de Ukulele Pág 12