Muito tem se falado sobre Acessibilidade Web. Mas afinal, como fazê-la?
Pensando nisso, tive a oportunidade de apresentar no Instituto Infnet a palestra 'Acessibilidade Web: entendendo as regras do jogo'. O evento procurou responder as perguntas mais pertinentes sobre o assunto, como por exemplo:
- O que é Acessibilidade Web?;
- Para quem é Acessibilidade Web? e;
- Por quê fazer Acessibilidade Web?.
Indo um pouco mais além, a palestra apresentou as diretrizes que norteam a construção de conteúdo acessível para Web, destacando principalmente as leis nacionais e iniciativas do W3C (World Wide Web Consortium).
Mais informações em http://goo.gl/L9vOH.
Palestra sobre Acessibilidade Web: entendendo as regras do jogo
1. // Palestra | 14.11.2012 – Instituto Infnet, Rio de Janeiro / RJ
Fernando Bravo Figueroa
falecom@fernandobf.com
http://www.fernandobf.com
2. Muito prazer, eu mesmo!
Formação
Pós-graduando em Ergodesign de Interfaces: Usabilidade e Arquitetura de
Informação pela PUC/RJ;
Graduado em História pela UVA;
Participação em mais de 30 cursos e atividades extracurriculares.
Atividades recentes
Responsável pelas estratégias de acessibilidade da intranet dos jogos
olímpicos Rio 2016™;
Ingresso no Web Performance Community Group, do W3C;
Co-autor do artigo científico “Avaliação de usabilidade do jornalismo para
tablets: interações por gestos em um aplicativo de notícias”.
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3. A Web é simples e fácil de fazer.
(...) É de graça e universal.
É poderosa, e sua semântica,
quando bem usada, é abrangente e poética...
http://www.soyuz.com.br
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5. Sobre o foco de nosso estudo
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6. Sobre o foco de nosso estudo
É exatamente entre os usuários e o conteúdo que os problemas de
acessibilidade aparecem, por conta de ‘ruídos’ entre o desenvolvedores e o
conteúdo.
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7. Siglas e conceituação
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8. Siglas e conceituação
PPD (Pessoa Portadora de Deficiência)
Essa sigla é utilizada em toda a legislação brasileira quando se fala de pessoas
com deficiência mas está desatualizada, conforme a convenção da ONU dos
Direitos das Pessoas com Deficiência confirmada no Brasil em 2007.
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9. Siglas e conceituação
PCD (Pessoa com Deficiência)
É usada para se referir às pessoas que possuem deficiência física, auditiva,
visual, intelectual ou múltipla (duas ou mais deficiências).
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10. Siglas e conceituação
PNE (Pessoa com Necessidades)
Se refere a um grupo que inclui idosos, gestantes obesos, pessoas com
deficiência e toda pessoa com uma necessidade especial (dificuldade de
aprendizado, por exemplo).
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12. Os 7 princípios do Design Universal
Sobre
Termo cunhado em 1985 por Ronald Lawrence Mace (1941-1998), arquiteto
americano;
Mace passa a questionar a arquitetura convencional, surgindo assim a idéia
estabelecer conceitos capazes de guiar a construção de ambientes acessíveis;
Junto de outros profissionais, Mace cria as bases que irão nortear a busca
pela acessibilidade plena. Nascia assim os 7 princípios do Design Universal.
Ronald Mace
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13. Os 7 princípios do Design Universal
Princípio 1 - Uso equitativo
O projeto não pode criar desvantagens ou estigmatizar qualquer grupo de
usuários. Seu desenho deve ser utilizável por pessoas com habilidades diversas
e prover os mesmos significados de uso para todos os usuários: idêntico
quando possível, equivalente quando isso não for possível.
Banheiro adaptado Rampas acessíveis
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14. Os 7 princípios do Design Universal
Princípio 2 - Flexibilidade de uso
O projeto precisa ser adaptado a um largo alcance de preferências e habilidades
individuais e possibilitar que o usuário faça sua escolha na forma de utilização.
Abridor de latas para canhotos Patamar horizontal em escadas rolantes
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15. Os 7 princípios do Design Universal
Princípio 3 - Uso intuitivo
O projeto deve ser criado de modo a ser de fácil entendimento,
independentemente da experiência prévia, conhecimento, linguagem e grau de
concentração dos usuários, eliminando qualquer complexidade desnecessária.
Fita de abertura de pacotes Simbologia padronizada
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16. Os 7 princípios do Design Universal
Princípio 4 - Informação perceptível
O projeto comunica, necessariamente, informações efetivas ao usuário,
independentemente das condições do ambiente e das habilidades sensoriais de
cada um.
Sinalização textual, sinais e braile Piso tátil
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17. Os 7 princípios do Design Universal
Princípio 5 - Tolerância ao erro
O projeto minimiza os riscos e as consequências adversas de acidentes,
organizando de forma mais protegida os elementos que oferecem algum perigo
em potencial.
Fitas antiderrapante Sinalização sonora e luminosa
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18. Os 7 princípios do Design Universal
Princípio 6 - Baixo esforço físico
O projeto deve ser usado de forma eficiente e confortável, exigindo um mínimo
de energia, e permitindo que o usuário mantenha a posição do corpo neutra e a
força utilizada seja de moderada intensidade.
Maçanetas tipo “alavanca” Torneiras com sensor
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19. Os 7 princípios do Design Universal
Princípio 7 - Tamanho e espaço para acesso e uso
Tamanho e espaços apropriados para acesso, manipulação e uso,
independentemente das dimensões do corpo, postura ou mobilidade do
usuário.
Acentos especiais Telefones públicos rebaixados
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21. Acessibilidade Web:
O que é?
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22. Acessibilidade Web: o que é?
De acordo com o W3C:
... significa que pessoas com deficiência
consigam usar a Web. Mais especificamente,
que possam perceber, compreender, navegar,
interagir e contribuir com a Web.
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23. Acessibilidade Web: o que é?
De acordo com o Wikipédia:
...refere-se a prática de fazer websites
que possam ser utilizados por todas as
pessoas, sejam portadoras de
deficiências ou não.
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24. Acessibilidade Web: o que é?
De acordo com a norma ISO/TS 16071 (2003):
Usabilidade de um produto, serviço,
ambiente ou recurso por pessoas com a mais ampla
diversidade de capacidades (características físicas,
mentais e perceptivas).
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25. Acessibilidade Web:
Para quem?
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26. Acessibilidade Web: para quem?
Pessoas portadoras de deficiência visual ou baixa visão.
Dos 24,3 milhões de brasileiros com alguma deficiência, 58,44% se enquadram nesta categoria (IBGE, Censo 2000).
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27. Acessibilidade Web: para quem?
Pessoas portadoras de deficiência física ou problemas motores.
Dos 24,3 milhões de brasileiros com alguma deficiência, 31,44% se enquadram nesta categoria (IBGE, Censo 2000).
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28. Acessibilidade Web: para quem?
Pessoas portadoras de deficiência intelectual.
Dos 24,3 milhões de brasileiros com alguma deficiência, 11,5% se enquadram nesta categoria (IBGE, Censo 2000).
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29. Acessibilidade Web: para quem?
Pessoas portadoras de deficiência auditiva.
Dos 24,3 milhões de brasileiros com alguma deficiência, 20,36% se enquadram nesta categoria (IBGE, Censo 2000).
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30. Acessibilidade Web: para quem?
Crianças e suas primeiras experiências.
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31. Acessibilidade Web: para quem?
Idosos em geral.
A população de idosos (acima de 60 anos) no Brasil para 21,7 milhões (IBGE, Censo 2000).
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32. Acessibilidade Web: para quem?
Dispositivos móveis.
Dos 77,5 milhões de acessos até meados de 2012, os dispositivos móveis foram responsáveis por 58,8 milhões deles (Telebrasil, 2012).
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33. Acessibilidade Web: para quem?
Conexões ruins.
A maior parte das conexões no Brasil estão entre 256 kbps a 3 mbps (NIC.br, 2011).
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34. Acessibilidade Web: para quem?
Computadores e aparelhos depreciados.
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35. Acessibilidade Web: para quem?
Pessoas inseguras quanto ao uso da tecnologia.
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36. Acessibilidade Web: para quem?
Analfabetos e/ou semi-analfabetos.
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37. Acessibilidade Web: para quem?
Para mecanismos e sistemas.
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38. Acessibilidade Web: para quem?
Para todos nós, sem exceção.
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39. Acessibilidade Web:
Por quê?
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40. Acessibilidade Web: por quê?
Para Tim Berners-Lee:
O poder da Web está em sua universalidade.
O acesso por todos independentemente de deficiência é
um aspecto essencial.
Berners-Lee
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41. Acessibilidade Web: por quê?
Para Jakob Nielsen:
Acessibilidade para pessoas com deficiência
maior quase sempre conduz diretamente a uma
maior usabilidade para todos os usuários.
Jakob Nielsen
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42. Acessibilidade Web: por quê?
Porque quando acessível, um site ou projeto digital pode:
Ser lucrativo, pois atinge um público maior;
Ser acessado de forma padronizada e fácil;
Melhorar a imagem da empresa;
Ser melhor indexado pelos mecanismos de buscas e ter maior visibilidade;
Evitar problemas na justiça;
Diminuir custos de manutenção e até mesmo de criação;
Melhorar a perfarmance (velocidade de carragamento) do projeto;
Oferecer vantagem competitiva e;
Garantir os princípios básicos da Acessibilidade.
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43. Acessibilidade Web:
Objetivos básicos
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44. Acessibilidade Web: objetivos básicos
Efetividade
Atingir as metas de trabalho propostas.
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45. Acessibilidade Web: objetivos básicos
Eficiência
Cumprir metas o mais rapidamente possível, com o mínimo de restrições.
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46. Acessibilidade Web: objetivos básicos
Satisfação
Proporcionar bem-estar ao trabalhador.
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48. WAI: Web Accessibility Initiative
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49. WAI: Web Accessibility Initiative
O que é?
A WAI foi criada em 1997 e é uma iniciativa do W3C (World Wide Web
Consortium) que, através do WCAG WG (Web Content Accessibility Guidelines
Working Group) desenvolve diretrizes específicas para 3 diferentes grupos:
UAAG (User Agent Accessibility Guidelines);
ATAG (Authoring Tool Accessibility Guidelines) e;
WCAG (Web Content Accessibility Guidelines).
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50. WAI: Web Accessibility Initiative
UAAG (User Agent Accessibility Guidelines)
Destinada aos fabricantes de brownser e players de mídia;
Inclui-se também aspectos de tecnologias assistivas.
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51. WAI: Web Accessibility Initiative
ATAG (Authoring Tool Accessibility Guidelines)
Destinada ao fabricantes de ferramentas de criação de conteúdo.
Orienta os fabricantes a implementarem funcionalidades em seus produtos e
que ajude os desenvolvedores de conteúdo a aderirem ao WCAG.
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52. WAI: Web Accessibility Initiative
WCAG (Web Content Accessibility Guidelines)
Destinada ao conteúdo das páginas Web;
Utilizada por profissionais e desenvolvedores;
Fabricantes de softwares e validadores também a consultam;
Atualmente possui duas versões: o WCAG 1.0 e o WCAG 2.0.
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53. WCAG 1.0
Web Content Accessibility Guidelines
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54. WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) 1.0
O que é?
Foi criada em 5 de maio de 1999 e utlizada até 2008;
Seu foco maior priorizou os Portadores Com Deficiência;
Adotada e referenciada por muitos documentos, sendo até hoje a base da
maioria dos validadores;
Possui 14 recomendações e foi dividida em 3 prioridades;
A tradução deste documento está disponível neste link.
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55. WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) 1.0
As 14 recomendações
1 - Fornecer alternativas equivalentes ao conteúdo sonoro e visual;
2 - Não recorrer apenas à cor;
3 - Utilizar corretamente anotações e folhas de estilo;
4 - Indicar claramente qual a língua utilizada;
5 - Criar tabelas passíveis de transformação harmoniosa;
6 - Assegurar que as páginas dotadas de novas tecnologias sejam transformadas
harmoniosamente;
7 - Assegurar o controle do utilizador sobre as alterações temporais do
conteúdo;
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56. WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) 1.0
As 14 recomendações (cont.)
8 - Assegurar a acessibilidade direta de interfaces do utilizador integradas;
9 - Pautar a concepção pela independência face a dispositivos;
10 - Utilizar soluções de transição;
11 - Utilizar as tecnologias e as diretivas do W3C;
12 - Fornecer contexto e orientações;
13 - Fornecer mecanismos de navegação claros;
14 - Assegurar a clareza e a simplicidade dos documentos.
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57. WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) 1.0
Prioridade 1
Estes pontos de verificação devem ser satisfeitos para que todos os grupos de
usuários tenham possibilidade de acessar as informações contidas no
documento.
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58. WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) 1.0
Prioridade 2
Estes pontos de verificação deveriam ser satisfeitos. Caso contrário, um ou mais
grupos de usuários terão dificuldades em acessar as informações contidas no
documento.
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59. WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) 1.0
Prioridade 3
Estes pontos de verificação podem ser satisfeitas e existem para evitar que
alguns grupos de usuários sintam alguma dificuldade em acessar as
informações contidas no documento.
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60. WCAG 2.0
Web Content Accessibility Guidelines
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61. WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) 2.0
O que é?
Passou a ser o novo padrão desde 11 de dezembro de 2008;
Foco para aplicações à diferentes tecnologias da Web;
As recomendações distribuem-se em 4 princípios, tendo uma série de
critérios de sucesso. Esse Princípios são conhecidos como Popcor: perceptível,
operável, compreensível e robusto;
A tradução deste documento está disponível neste link.
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62. WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) 2.0
1.0 - Perceptível
1.1 - Fornecer Alternativas textuais para qualquer conteúdo não textual,
permitindo que possa ser alterado, se necessário, para outros formatos como
impressão com tamanho de fontes maiores, Braille, fala, símbolos ou linguagem
mais simples.
1.2 - Fornecer Alternativas para mídias baseadas no tempo.
1.3 - Criar conteúdo que pode ser apresentado de modos diferentes (por
exemplo um layout simplificado) sem perder informação ou estrutura.
1.4 - Tornar mais fácil aos usuários a visualização e audição de conteúdos
incluindo as separações das camadas da frente e de fundo.
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63. WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) 2.0
2.0 - Operável
2.1 - Fazer com que todas as funcionalidades estejam disponíveis no teclado.
2.2- Prover tempo suficiente para os usuários lerem e usarem o conteúdo.
2.3 - Não projetar conteúdo de uma forma conhecida por causar ataques
epiléticos.
2.4 - Prover formas de ajudar os usuários a navegar, localizar conteúdos e
determinar onde se encontram.
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64. WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) 2.0
3.0 - Compreensível
3.1 - Tornar o conteúdo de texto legível e compreensível.
3.2 - Fazer com que as páginas da Web apareçam e funcionem de modo
previsível.
3.3 - Ajudar os usuários a evitar e corrigir erros.
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65. WCAG (Web Content Accessibility Guidelines) 2.0
4.0 - Robusto
4.1 - Maximizar a compatibilidade entre os atuais e futuros agentes do usuário,
incluindo as tecnologias assistivas.
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66. WCAG Samurai
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67. WCAG Samurai
O que é?
Liderado por Joe Clark, o WCAG Samurai é um grupo de desenvolvedores
independentes criado em 2006;
Foram motivados pela insatisfação com WCAG 1.0. Assim, propuseram
correções a essas recomendações;
Sua versão final fora disponibilizada em 2008;
Esta errata é uma alternativa ao WCAG 2.0;
A tradução deste documento está disponível neste link.
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68. Iniciativas e legislação brasileira
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69. Iniciativas e legislação brasileira
Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004
Regulamenta as leis n° 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade
de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de
2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas com deficiência, e dá outras providências;
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70. Iniciativas e legislação brasileira
Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009
Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência elaborada pelas Nações Unidas em 30 de março de 2007, definindo,
em seu artigo 9°, a obrigatoriedade de promoção do acesso de pessoas com
deficiência a novos sistemas e tecnologias da informação e comunicação,
inclusive à Internet.
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71. Iniciativas e legislação brasileira
Comitê CB-40 da Associação Brasileira de Normas Técnicas
Este comitê da ABNT se dedica à normatização no campo de acessibilidade,
atendendo aos preceitos de desenho universal. O Comitê possui diversas
comissões, definindo normas de acessibilidade em todos os níveis, desde o
espaço físico até o virtual.
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72. Iniciativas e legislação brasileira
Portaria nº 3, de 7 de maio de 2007
Institucionalizou o e-MAG no âmbito do sistema de Administração dos Recursos
de Informação e Informática – SISP, tornando sua observância obrigatória nos
sítios e portais do governo brasileiro.
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73. E-Mag
Modelo de Acessibilidade do
Governo Eletrônico
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74. E-Mag: Modelo de Acessibilidade do Governo Eletrônico
O que é?
O E-Mag é uma iniciativa do projeto E-Gov (Governo Eletrônico);
Foi institucionalizada através da Portaria nº 03, de 07 de maio de 2007;
Sua construção está pautada no WCAG 2.0 do W3C;
Considera o contexto local. Ou seja, é coerente com a realidade brasileira;
As recomendações propostas visam uma padronização na criação/adaptação
das políticas de acessibilidade nos sites e portais do governo brasileiro;
Atualmente está em sua terceira versão, lançada oficialmente em 21 de
setembro de 2011.
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75. Muito obrigado! ;-)
Site:
fernandobf.com
Blog:
fernandobf.com/blog
Baixe os arquivos em:
http://goo.gl/L9vOH
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