O karate desenvolveu-se a partir das artes marciais de Oquinaua, sob influência do kung fu chinês e do koryu japonês. Inicialmente foi influenciado pela China, enfatizando golpes, mas depois predominaram as técnicas de combate japonesas, tornando os movimentos mais diretos. Modernamente, o karate foca em kihon (técnicas básicas), kata (sequências de movimentos) e kumite (combate).
2. É uma arte marcial japonesa que se desenvolveu a
partir da arte marcial autóctone de Oquinaua sob
influência do chuan fa chinês e dos koryu japoneses
(modalidades tradicionais de luta), incorporando
aspectos das disciplinas guerreiras, ou budō
3. A influencia chinesa foi maior num primeiro estágio
de desenvolvimento, variando em um paradigma
primitivo de simples luta com a garrões e projeções
para um modelo com mais ênfase em golpes
traumáticos, e se fez sentir nas técnicas dos estilos
mais fluidos e pragmáticos da China meridional.
Depois,devido a alterações geopolíticas, sobreveio
a predominância das disciplinas de combate do
Japão e, nesse período, o modelo tendeu a
simplificar ainda mais os movimentos, tornando-os
mais diretos e renunciando àquilo que não seria útil
ou que fosse mero floreio.
4. A grosso modo, pode-se afirmar que a evolução desta
arte marcial aconteceu orientada por renomados
mestres, que a conduziram e assentaram suas bases
resultando no caratê moderno, cujo trinômio básico
de aprendizado repousa em kihon (técnicas básicas),
kata (sequência de técnicas, simulando luta com
várias aplicações práticas) e kumite (enfrentamento
propriamente dito, que pode ser mero simulacro ou
dar-se de maneira esportiva ou competitiva ou mais
próxima da realidade). Esse processo evolutivo
também mostra que a modalidade surgida como se
fosse uma única raiz acabou por se dividir em três
partes e, por fim, tornou-se uma miríade de diversas
variações sobre um mesmo tema.
5. A partir do primeiro quartel do século XX, o
processo de segmentação instalou-se de vez,
aparecendo diversos sodalícios e silogeus, até
algums dentro dos outros, pretendendo difundir seu
modo peculiar de entender e desenvolver o caratê,
a despeito de compartilharem semelhanças técnicas
e de origem. Tal circunstância, que foi combatida
por mestres de renome, acabou por se consolidar e
gerar como consequência a falta de padronização e
entendimento entre entidades e praticantes.
6. Em que pese a enorme fragmentação de estilos e
os inúmeros tratamentos ou convívios sem
cerimónia e com intimidade ,procuram ainda
seguir um modelo pedagógico mais ou menos
comum. E neste ambiente, distingue-se o mero
praticante daquele estudioso dedicado a arte
marcial,o carateca, o qual busca desenvolver uma
disciplina rigorosa, filosofia e ética, além de
aprender simples movimentos e condicionamento
físico. Nessa mesma linha, aquele carateca que
alcança o grau de faixa ou cinturão preto(a) é
chamado de sensei. E os sítios de aprendizado são
chamados de dojôs, sendo estes, via de regra,
filiados a alguma linhagem ou estilo.