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Impactos e riscos na exploração e produção de gás de folhelho 
Introdução – objetivo e contextualização Geologia da jazida, e métodos de extração e beneficiamento aplicados Impactos ambientais e processos de remediação utilizados Proposta de remediação e prevenção dos problemas ambientais Referências bibliográficas
Introdução 
Usos do urânio 
Fins militares Geração de energia Indústria Saúde
Introdução 
Fonte de renda 
Empregos 
Mineração de urânio
Introdução 
Fonte de renda 
Empregos 
Mineração de urânio 
Organização dos Estados Americanos (OEA): “...as indústrias que mais contaminam o meio ambiente são as dos setores de mineração e... ...contendo elementos de toxicidade variada”. 
IMPACTOS AMBIENTAIS
Introdução 
IMPACTOS AMBIENTAIS
Introdução – motivos 
1)Importância do Complexo Lagoa Real na economia nacional 
2)Impactos socio-ambientais do urânio 
3)Aumento da demanda nacional por urânio
Introdução – motivos 
1)Importância do Complexo Lagoa Real na economia nacional 
2)Impactos socio-ambientais do urânio 
3)Aumento da demanda nacional por urânio 
4)Problemas ambientais frequentes no Complexo Lagoa Real
Introdução – motivos 
INB ...denúncias, inquéritos, autuações, multas ambientais e trabalhistas e várias paralisações...
Introdução – motivos 
1)Importância do Complexo Lagoa Real na economia nacional 
2)Impactos socio-ambientais do urânio 
3)Aumento da demanda nacional por urânio 
4)Problemas ambientais frequentes no Complexo Lagoa Real 
5)Falta de transparência
Introdução – motivos 
INB - controlada ao mesmo tempo que fiscalizada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) – órgão regulador/licenciador da exploração de urânio no Brasil. Exemplo: a Autorização de Operação Inicial (AOI), concedida pela CNEN, foi renovada pelo menos seis vezes, contrariando regras da própria Comissão que permitem apenas duas renovações da autorização Provisória (Teule et al., 2008).
Objetivos 
Concientizar sobre os impactos ambientais da mineração e beneficiamento de urânio em Caetité. Promover a discussão a respeito dos meios plausíveis de prevenção e remediação dos problemas ambietais de tal atividade.
Introdução – explotação de urânio 
Minerais de urânio 
Uraninita – UO2 
Autunita – Ca(UO2)(PO4)2▪10-12(H2O)2(UO2)2V2O8▪3(H2O) 
CoffiniteCarnotita – – USiO4 
Tyuyamunita – Ca(UO2)2(VO4)2▪6(H2O) 
Uranophana – Ca(UO2)2SiO3(OH)2▪5(H2O) 
Outros... 
Minério de Caetité
Introdução – explotação de urânio 
Tipos de depósitos
Introdução – explotação de urânio 
Tipos de depósitos
Introdução – explotação de urânio 
Tipos de depósitos 
Jazida Cachoeira
Introdução – explotação de urânio 
Panorama Mundial
Introdução – explotação de urânio 
Panorama Mundial
Introdução – panorama brasileiro 
30% do território prospectado 6ª maior reserva do mundo ~ 5% do total mundial 14ª maior produtor
Introdução – panorama brasileiro
Introdução – panorama brasileiro 
Caetité INB Santa Quitéria Galvani (convênio com a INB)
Localização 
A 45 km do município de Caetité 
Província Uranífera de Lagoa Real
Província Uranífera Lagoa Real 
Tipos de depósitos 
A > A > A 
Província Uranífera de Lagoa Real 
34 áreas mineralizadas
Província Uranífera Lagoa Real 
Tipos de depósitos A > A > A 
Província Uranífera de Lagoa Real 
34 áreas mineralizadas 
12 jazidas
Província Uranífera Lagoa Real 
Reservas: 94.000 t de urânio 
Teor médio: 0,21% 
Província Uranífera de Lagoa Real
Província Uranífera Lagoa Real 
Reservas: 94.000 t de urânio Teor médio: 0,21% 65.000 t de “tonelagem entamborável” 
Província Uranífera de Lagoa Real
Jazida Cachoeira 
Província Uranífera de Lagoa Real 
Reservas: 20.400 t de urânio 
Teor médio: 0,35%
Histórico – Complexo Lagoa Real 
Descoberta: 1977
Histórico – Complexo Lagoa Real 
Descoberta: 1977 Início da produção: dezembro 1999
Generalidades – Complexo Lagoa Real 
Produção atual: 400 t/ano Período de vida da mina (2008): 12 anos 4.000t de U3O8 
Complexo Lago Real
Mina e planta de refino 
Cavas da Jazida Cachoeira (open-pit) 
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Lavra: Jazida Cachoeira
Mina e planta de refino 
1999-2008: 1.120.000 t de minério (run of mine) 
Mina (open-pit)
Mina e planta de refino 
1999-2008: 1.120.000 t de minério (run of mine) Estéril/minério: 8,1:1 
Mina (open-pit)
Mina e planta de refino 
1999-2008: 1.120.000 t de minério (run of mine) Estéril/minério: 8,1:1 Teor médio U3O8: 0,252% 
Mina (open-pit)
Mina e planta de refino 
Refinamento 
Beneficiamento: unidade de concentrado de urânio (URA)
Mina e planta de refino 
Terraços de lixiviação (yellow cake) 
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URA
Mina e planta de refino 
URA 
Área: 95 ha
Mina e planta de refino 
URA 
Área: 95 ha 
46 pilhas de lixiviação
Mina e planta de refino 
URA 
Área: 95 ha 
46 pilhas de lixiviação 
Capacidade de processamento: 
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Geologia da Jazida
Geologia da Jazida 
• Estruturas Tectônicas
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Granito 
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Gnaisse 
Pl, Px, Anf, Gr, Bi, Qz e Mi 
Albitito 
• Mineralogia
Geologia da Jazida 
• Mineralogia 
Pl, Px, Anf, Gr, Bi, Qz e Mi 
Albitito
Geologia da Jazida 
• Pedologia 
Na fase de geração dos granitos tipo São Timóteo, o urânio estava contido em Niobo- titanatos, na forma U4+ 
Remobilização/precipitação do urânio, promovendo a precipitação da uraninita, possibilitando a mobilização do urânio. 
Intemperismo e erosão, formando assim depósitos secundários de urânio.
Extração e Beneficiamento
Extração e Beneficiamento
Impactos Ambientais 
Impactos ambientais relacionados à liberação de rejeitos e afluentes em atividades de mineração Impacto radiológico Impactos no solo, hidrosfera e sedimentos, fauna e flora e comunidades
Impactos Ambientais 
Acidentes em minas
Impactos Ambientais – Solo 
Monitoramento realizado pelo CRIIRAD próximo a atividades de prospecção mostrou uma dose de radiação Gama 2,5 maior que em locais não afetados pelas atividades.
Impactos Ambientais – Hidrosfera e Sedimentos 
Dados obtidos pelo Greenpeace a partir de amostras de água e sedimentos de Caetité mostram que: 
Duas lagoas naturais localizadas no entorno da mina apresentam Radionuclídeos naturais; 
 Um poço artesiano localizado a 8km da mina apresenta concentrações de urânio sete vezes maiores do que os limites máximos indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS); 
Amostras de água provenientes de poços artesianos localizados na área de influência das atividades da mina apresentam o dobro de urânio do limite estabelecido pela OMS e acima do Índice Conama;
Impactos Ambientais – Fauna e Flora 
 Dentre os impactos previstos pelo EIA/Rima do projeto de exploração de urânio em Caetité inclui-se a deposição de partículas comuns e radiativas sobre a cobertura vegetal. 
 A ingestão desses vegetais, assim como de água contaminada por animais faz com que os contaminantes entrem na cadeia alimentar.
Impactos Ambientais – Comunidades 
Estudo realizado por Prado (2007) mostra que a média de urânio incorporado pelos habitantes de Caetité é: 
2 vezes maior que em Lagoa Real 
5 vezes maior que em Igaporã 
25 vezes maior que na Represa de Guarapiranga 
100 vezes maior do que a média mundial
Processos de Remediação 
Programas de monitoração ambiental 
Programas de radioproteção
Processos alternativos de remediação 
Costa e Lima (2006) desenvolveram um Plano Conceitual de Fechamento da Usina de Concentrado de Urânio de Caetité-BA.
Processos alternativos de remediação 
Adsorção de urânio com magnetita 
“A adsorção é uma propriedade fundamental da matéria e corresponde à operação de transferência de massa, onde moléculas de uma fase fluida se concentram espontaneamente sobre uma superfície sólida, em consequência das forças atrativas entre as moléculas”
Processos alternativos de remediação 
Adsorção de urânio com magnetita
Processos alternativos de remediação 
Adsorção de urânio com magnetita 
Natureza do gasto 
Descrição 
Custo (R$) 
Mão-de-obra 
Construção e instalação 
8.000,00 
Materiais 
Válvulas 
1000,00 
Tubulações 
2.000,00 
Tanques de adsorção 
1.500,00 
Adsorvente 
Desprezível 
Manutenção 
Substituição de materiais 
4000,00 
Total 16.5000,00 
Estimativa dos custos para implantação e operação da proposta de reabilitação através do processo de adsorção de íons de urânio utilizando magnetita.
Processos alternativos de remediação 
Biossorção de urânio com casca de banana 
“A biossorção corresponde ao fenômeno de adsorção que utiliza biomassa de origem animal ou vegetal como adsorvente de íons metálicos e compostos orgânicos de efluentes provenientes de fontes industriais”
Processos alternativos de remediação 
Biossorção de urânio com casca de banana
Processos alternativos de remediação 
Biossorção de urânio com casca de banana 
Natureza do gasto 
Descrição 
Custo (R$) 
Mão-de-obra 
Construção e instalação 
8.000,00 
Materiais 
Válvulas 
1000,00 
Tubulações 
2.000,00 
Tanques de adsorção 
1.500,00 
Manutenção 
Substituição de materiais 
4000,00 
Operação 
Filtro 
8.000,00 
Total 24.500,00 
Estimativa dos custos para implantação e operação da proposta de reabilitação através do processo de biossorsão de íons de urânio utilizando casca de banana.
Processos alternativos de remediação 
Comparação da capacidade de adsorção do U em vários adsorventes
Referências Bibliográficas 
Avelar E.C. 2012. Modelagem da extração por solventes de urânio em meio sulfúrico com Alamine 336 na ausência e na presença de íons cloreto. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Brasil. 89p. Boniolo M. R. 2008. Biossorção de urânio nas cascas de banana. Dissertação de mestrado (Mestrado em Tecnologia Nuclear-Materiais). 107p. Chaves A. M. D. V. 2005. Mineralogia e geoquímica supergênica do urânio- Província Uranífera de Lagoa Real, Caetité-Bahia. Dissertação de Mestrado, Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear. Belo Horizonte, Brasil. 101p. Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Ministério da Ciência e Tecnologia. Disponível Em <http://www.cnen.gov.br/seguranca/nonmas/nonnas.asp> Acesso em 20 de outubro 2014.
Referências Bibliográficas 
Guimarães R. B. 2005. Desenvolvimento de um aplicativo para estimativa de custo de fechamento de mina. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Engenharia Mineral), Universidade Federal de Ouro Preto. 72p. INB. Radioproteção e Monitoramento Ambiental. Disponível em: <http:// www.inb.gov.br/pt-br/WebForms/interna2.aspx?secao_id=68>. Acessado em 19 de outubro 2014. Leal R. 2006. Estudo da magnetita como material adsorvedor de íons uranilo. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Tecnologia Nuclear-Materiais). 61p. Porto M. F. S., Finamore R., Chareyron B. 2014. Justiça Ambiental e Mineração de Urânio em Caetité/Ba: Avaliação Crítica da Gestão Ambiental e dos Impactos à Saúde da População. Em: <http://www.criirad.org/mines- uranium/bresil/relator io-prelim-fiocruz-CRIIRAD-caetite-11-4-2014.pdf>. Acesso em: 19 de outubro 2014.
Referências Bibliográficas 
Costa F. L. 2005. Plano conceitual de fechamento de uma mina de urânio- Estudo de caso: A unidade de concentrado de urânio da INB em Caetité, Bahia. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, Brasil. 137p. 
Costa F. L., Lima H. M. 2006. Plano conceitual de fechamento para a unidade de concentrado de urânio da INB em Caetité, Bahia. Revista Escola de Minas, 59: 403-408. 
Esteves R. G. 2006. Uranium Enrichment: Brazil’s Technological Leap. Disponível em: < http://dc.itamaraty.gov.br/imagens-e-textos/Industry14.2-UraniumEnrichment- Part2.pdf>. Acessado em 21 de outubro 2014. 
Gomiero L. A. 2008. Uranium Production in Caetité, Brazil. Disponível em: < http://www.iaea.org/OurWork/ST/NE/NEFW/documents/RawMaterials/TC%20BR A/24%20Caetite%20Mining%20&%20Milling%20-%20Brazil.pdf>. Acessado em 21 de outubro 2014.
Referências Bibliográficas 
Greenpeace. 2008. Ciclo do Perigo: impactos na produção de energia nuclear no Brasil. Disponível em: <http://www.greenpeace.org/brasil/Global/brasil/report/20 08/10/ciclo-do-perigo.pdf>. Acesso em: 22 de outubro de 2014. Prado G. R. 2007. Estudo de contaminação ambiental por urânio no município de Caetité- BA, utilizando dentes humanos como bioindicadores. Dissertação (mestrado) apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente da UESC. Ilhéus. INB. Radioproteção e Monitoramento Ambiental. Disponível em: <http://www.inb.gov.br/ptbr/WebForms/interna2.asp x?secao_id=68>. Acesso em: 19 de outubro 2014. Rei A. G. F. D., Souza A. P. G., Castro A. P. S., Abreu J. C. V., Berstrain A. 2014. Contaminação da água por urânio em Caetité-BA. Em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/quimica/0020.html>. Acesso em: 19 de outubro 2014.

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Extração de urânio e poluição em Caetite

  • 1.
  • 2. Impactos e riscos na exploração e produção de gás de folhelho Introdução – objetivo e contextualização Geologia da jazida, e métodos de extração e beneficiamento aplicados Impactos ambientais e processos de remediação utilizados Proposta de remediação e prevenção dos problemas ambientais Referências bibliográficas
  • 3. Introdução Usos do urânio Fins militares Geração de energia Indústria Saúde
  • 4. Introdução Fonte de renda Empregos Mineração de urânio
  • 5. Introdução Fonte de renda Empregos Mineração de urânio Organização dos Estados Americanos (OEA): “...as indústrias que mais contaminam o meio ambiente são as dos setores de mineração e... ...contendo elementos de toxicidade variada”. IMPACTOS AMBIENTAIS
  • 7. Introdução – motivos 1)Importância do Complexo Lagoa Real na economia nacional 2)Impactos socio-ambientais do urânio 3)Aumento da demanda nacional por urânio
  • 8. Introdução – motivos 1)Importância do Complexo Lagoa Real na economia nacional 2)Impactos socio-ambientais do urânio 3)Aumento da demanda nacional por urânio 4)Problemas ambientais frequentes no Complexo Lagoa Real
  • 9. Introdução – motivos INB ...denúncias, inquéritos, autuações, multas ambientais e trabalhistas e várias paralisações...
  • 10. Introdução – motivos 1)Importância do Complexo Lagoa Real na economia nacional 2)Impactos socio-ambientais do urânio 3)Aumento da demanda nacional por urânio 4)Problemas ambientais frequentes no Complexo Lagoa Real 5)Falta de transparência
  • 11. Introdução – motivos INB - controlada ao mesmo tempo que fiscalizada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) – órgão regulador/licenciador da exploração de urânio no Brasil. Exemplo: a Autorização de Operação Inicial (AOI), concedida pela CNEN, foi renovada pelo menos seis vezes, contrariando regras da própria Comissão que permitem apenas duas renovações da autorização Provisória (Teule et al., 2008).
  • 12. Objetivos Concientizar sobre os impactos ambientais da mineração e beneficiamento de urânio em Caetité. Promover a discussão a respeito dos meios plausíveis de prevenção e remediação dos problemas ambietais de tal atividade.
  • 13. Introdução – explotação de urânio Minerais de urânio Uraninita – UO2 Autunita – Ca(UO2)(PO4)2▪10-12(H2O)2(UO2)2V2O8▪3(H2O) CoffiniteCarnotita – – USiO4 Tyuyamunita – Ca(UO2)2(VO4)2▪6(H2O) Uranophana – Ca(UO2)2SiO3(OH)2▪5(H2O) Outros... Minério de Caetité
  • 14. Introdução – explotação de urânio Tipos de depósitos
  • 15. Introdução – explotação de urânio Tipos de depósitos
  • 16. Introdução – explotação de urânio Tipos de depósitos Jazida Cachoeira
  • 17. Introdução – explotação de urânio Panorama Mundial
  • 18. Introdução – explotação de urânio Panorama Mundial
  • 19. Introdução – panorama brasileiro 30% do território prospectado 6ª maior reserva do mundo ~ 5% do total mundial 14ª maior produtor
  • 21. Introdução – panorama brasileiro Caetité INB Santa Quitéria Galvani (convênio com a INB)
  • 22. Localização A 45 km do município de Caetité Província Uranífera de Lagoa Real
  • 23. Província Uranífera Lagoa Real Tipos de depósitos A > A > A Província Uranífera de Lagoa Real 34 áreas mineralizadas
  • 24. Província Uranífera Lagoa Real Tipos de depósitos A > A > A Província Uranífera de Lagoa Real 34 áreas mineralizadas 12 jazidas
  • 25. Província Uranífera Lagoa Real Reservas: 94.000 t de urânio Teor médio: 0,21% Província Uranífera de Lagoa Real
  • 26. Província Uranífera Lagoa Real Reservas: 94.000 t de urânio Teor médio: 0,21% 65.000 t de “tonelagem entamborável” Província Uranífera de Lagoa Real
  • 27. Jazida Cachoeira Província Uranífera de Lagoa Real Reservas: 20.400 t de urânio Teor médio: 0,35%
  • 28. Histórico – Complexo Lagoa Real Descoberta: 1977
  • 29. Histórico – Complexo Lagoa Real Descoberta: 1977 Início da produção: dezembro 1999
  • 30. Generalidades – Complexo Lagoa Real Produção atual: 400 t/ano Período de vida da mina (2008): 12 anos 4.000t de U3O8 Complexo Lago Real
  • 31. Mina e planta de refino Cavas da Jazida Cachoeira (open-pit) Minério lixiviado encapsulado na ganga Lavra: Jazida Cachoeira
  • 32. Mina e planta de refino 1999-2008: 1.120.000 t de minério (run of mine) Mina (open-pit)
  • 33. Mina e planta de refino 1999-2008: 1.120.000 t de minério (run of mine) Estéril/minério: 8,1:1 Mina (open-pit)
  • 34. Mina e planta de refino 1999-2008: 1.120.000 t de minério (run of mine) Estéril/minério: 8,1:1 Teor médio U3O8: 0,252% Mina (open-pit)
  • 35. Mina e planta de refino Refinamento Beneficiamento: unidade de concentrado de urânio (URA)
  • 36. Mina e planta de refino Terraços de lixiviação (yellow cake) 2x35.000t Tanques com “liquor de urânio” URA
  • 37. Mina e planta de refino URA Área: 95 ha
  • 38. Mina e planta de refino URA Área: 95 ha 46 pilhas de lixiviação
  • 39. Mina e planta de refino URA Área: 95 ha 46 pilhas de lixiviação Capacidade de processamento: 180.000 t/ano de minério ROM
  • 41. Geologia da Jazida • Estruturas Tectônicas
  • 42. Geologia da Jazida • Litologias
  • 43. Geologia da Jazida • Litologias
  • 44. Geologia da Jazida • Litologias
  • 45. Geologia da Jazida • Litologias
  • 46. Geologia da Jazida • Litologias
  • 47. Geologia da Jazida Qz, Or, Pl, Anf, Bi e Opx Granito Qz, Mi, Pl, Bi e Anf Gnaisse Pl, Px, Anf, Gr, Bi, Qz e Mi Albitito • Mineralogia
  • 48. Geologia da Jazida • Mineralogia Pl, Px, Anf, Gr, Bi, Qz e Mi Albitito
  • 49. Geologia da Jazida • Pedologia Na fase de geração dos granitos tipo São Timóteo, o urânio estava contido em Niobo- titanatos, na forma U4+ Remobilização/precipitação do urânio, promovendo a precipitação da uraninita, possibilitando a mobilização do urânio. Intemperismo e erosão, formando assim depósitos secundários de urânio.
  • 52. Impactos Ambientais Impactos ambientais relacionados à liberação de rejeitos e afluentes em atividades de mineração Impacto radiológico Impactos no solo, hidrosfera e sedimentos, fauna e flora e comunidades
  • 54. Impactos Ambientais – Solo Monitoramento realizado pelo CRIIRAD próximo a atividades de prospecção mostrou uma dose de radiação Gama 2,5 maior que em locais não afetados pelas atividades.
  • 55. Impactos Ambientais – Hidrosfera e Sedimentos Dados obtidos pelo Greenpeace a partir de amostras de água e sedimentos de Caetité mostram que: Duas lagoas naturais localizadas no entorno da mina apresentam Radionuclídeos naturais;  Um poço artesiano localizado a 8km da mina apresenta concentrações de urânio sete vezes maiores do que os limites máximos indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS); Amostras de água provenientes de poços artesianos localizados na área de influência das atividades da mina apresentam o dobro de urânio do limite estabelecido pela OMS e acima do Índice Conama;
  • 56. Impactos Ambientais – Fauna e Flora  Dentre os impactos previstos pelo EIA/Rima do projeto de exploração de urânio em Caetité inclui-se a deposição de partículas comuns e radiativas sobre a cobertura vegetal.  A ingestão desses vegetais, assim como de água contaminada por animais faz com que os contaminantes entrem na cadeia alimentar.
  • 57. Impactos Ambientais – Comunidades Estudo realizado por Prado (2007) mostra que a média de urânio incorporado pelos habitantes de Caetité é: 2 vezes maior que em Lagoa Real 5 vezes maior que em Igaporã 25 vezes maior que na Represa de Guarapiranga 100 vezes maior do que a média mundial
  • 58. Processos de Remediação Programas de monitoração ambiental Programas de radioproteção
  • 59. Processos alternativos de remediação Costa e Lima (2006) desenvolveram um Plano Conceitual de Fechamento da Usina de Concentrado de Urânio de Caetité-BA.
  • 60. Processos alternativos de remediação Adsorção de urânio com magnetita “A adsorção é uma propriedade fundamental da matéria e corresponde à operação de transferência de massa, onde moléculas de uma fase fluida se concentram espontaneamente sobre uma superfície sólida, em consequência das forças atrativas entre as moléculas”
  • 61. Processos alternativos de remediação Adsorção de urânio com magnetita
  • 62. Processos alternativos de remediação Adsorção de urânio com magnetita Natureza do gasto Descrição Custo (R$) Mão-de-obra Construção e instalação 8.000,00 Materiais Válvulas 1000,00 Tubulações 2.000,00 Tanques de adsorção 1.500,00 Adsorvente Desprezível Manutenção Substituição de materiais 4000,00 Total 16.5000,00 Estimativa dos custos para implantação e operação da proposta de reabilitação através do processo de adsorção de íons de urânio utilizando magnetita.
  • 63. Processos alternativos de remediação Biossorção de urânio com casca de banana “A biossorção corresponde ao fenômeno de adsorção que utiliza biomassa de origem animal ou vegetal como adsorvente de íons metálicos e compostos orgânicos de efluentes provenientes de fontes industriais”
  • 64. Processos alternativos de remediação Biossorção de urânio com casca de banana
  • 65. Processos alternativos de remediação Biossorção de urânio com casca de banana Natureza do gasto Descrição Custo (R$) Mão-de-obra Construção e instalação 8.000,00 Materiais Válvulas 1000,00 Tubulações 2.000,00 Tanques de adsorção 1.500,00 Manutenção Substituição de materiais 4000,00 Operação Filtro 8.000,00 Total 24.500,00 Estimativa dos custos para implantação e operação da proposta de reabilitação através do processo de biossorsão de íons de urânio utilizando casca de banana.
  • 66. Processos alternativos de remediação Comparação da capacidade de adsorção do U em vários adsorventes
  • 67. Referências Bibliográficas Avelar E.C. 2012. Modelagem da extração por solventes de urânio em meio sulfúrico com Alamine 336 na ausência e na presença de íons cloreto. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Brasil. 89p. Boniolo M. R. 2008. Biossorção de urânio nas cascas de banana. Dissertação de mestrado (Mestrado em Tecnologia Nuclear-Materiais). 107p. Chaves A. M. D. V. 2005. Mineralogia e geoquímica supergênica do urânio- Província Uranífera de Lagoa Real, Caetité-Bahia. Dissertação de Mestrado, Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear. Belo Horizonte, Brasil. 101p. Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Ministério da Ciência e Tecnologia. Disponível Em <http://www.cnen.gov.br/seguranca/nonmas/nonnas.asp> Acesso em 20 de outubro 2014.
  • 68. Referências Bibliográficas Guimarães R. B. 2005. Desenvolvimento de um aplicativo para estimativa de custo de fechamento de mina. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Engenharia Mineral), Universidade Federal de Ouro Preto. 72p. INB. Radioproteção e Monitoramento Ambiental. Disponível em: <http:// www.inb.gov.br/pt-br/WebForms/interna2.aspx?secao_id=68>. Acessado em 19 de outubro 2014. Leal R. 2006. Estudo da magnetita como material adsorvedor de íons uranilo. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Tecnologia Nuclear-Materiais). 61p. Porto M. F. S., Finamore R., Chareyron B. 2014. Justiça Ambiental e Mineração de Urânio em Caetité/Ba: Avaliação Crítica da Gestão Ambiental e dos Impactos à Saúde da População. Em: <http://www.criirad.org/mines- uranium/bresil/relator io-prelim-fiocruz-CRIIRAD-caetite-11-4-2014.pdf>. Acesso em: 19 de outubro 2014.
  • 69. Referências Bibliográficas Costa F. L. 2005. Plano conceitual de fechamento de uma mina de urânio- Estudo de caso: A unidade de concentrado de urânio da INB em Caetité, Bahia. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, Brasil. 137p. Costa F. L., Lima H. M. 2006. Plano conceitual de fechamento para a unidade de concentrado de urânio da INB em Caetité, Bahia. Revista Escola de Minas, 59: 403-408. Esteves R. G. 2006. Uranium Enrichment: Brazil’s Technological Leap. Disponível em: < http://dc.itamaraty.gov.br/imagens-e-textos/Industry14.2-UraniumEnrichment- Part2.pdf>. Acessado em 21 de outubro 2014. Gomiero L. A. 2008. Uranium Production in Caetité, Brazil. Disponível em: < http://www.iaea.org/OurWork/ST/NE/NEFW/documents/RawMaterials/TC%20BR A/24%20Caetite%20Mining%20&%20Milling%20-%20Brazil.pdf>. Acessado em 21 de outubro 2014.
  • 70. Referências Bibliográficas Greenpeace. 2008. Ciclo do Perigo: impactos na produção de energia nuclear no Brasil. Disponível em: <http://www.greenpeace.org/brasil/Global/brasil/report/20 08/10/ciclo-do-perigo.pdf>. Acesso em: 22 de outubro de 2014. Prado G. R. 2007. Estudo de contaminação ambiental por urânio no município de Caetité- BA, utilizando dentes humanos como bioindicadores. Dissertação (mestrado) apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente da UESC. Ilhéus. INB. Radioproteção e Monitoramento Ambiental. Disponível em: <http://www.inb.gov.br/ptbr/WebForms/interna2.asp x?secao_id=68>. Acesso em: 19 de outubro 2014. Rei A. G. F. D., Souza A. P. G., Castro A. P. S., Abreu J. C. V., Berstrain A. 2014. Contaminação da água por urânio em Caetité-BA. Em: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/quimica/0020.html>. Acesso em: 19 de outubro 2014.