SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  51
Curso Profissional de Química:
. Técnico de Laboratório
. Técnico Fabril
Disciplina:
. Tecnologia Química, 1º ano
. Módulo 3
1
Prof: Fernando Sayal
2
DESPOEIRAMENTO
CICLONE
FILTRO DE MANGAS
PRECIPITADOR ELECTROSTÁTICO
LAVADOR DE GASES
Separação Sólido-Gás
Um problema sério em muitas indústrias que lidam com
material particulado em correntes gasosas, como
numa siderurgia, são as emissões desses gases para a
atmosfera e a consequente emissão de partículas.
A filtragem e o despoeiramento permitem a captação de
poeiras e partículas no local de
emissão, contribuindo para um melhor ambiente
interno e externo, de acordo com as normas
ambientais, e com eventual aproveitamento do
material retido
Introdução
3
4
A necessidade do despoeiramento
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
5
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
6 http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
Uma das fontes de emissão de poluentes (Siderurgia)
• Preparação de matéria prima;
• Queima do gás de alto-forno;
• Peneiramento e transferência por correia;
• Movimentação de veículos em vias não pavimentadas;
• Processamento de escória;
• Vazamento do gusa;
• Carregamento do alto forno (topo).
7 http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
Como material particulado:
Ferro, sílica, óxidos metálicos.
Como gases:
Monóxido de carbono, dióxido de enxofre, gás
sulfídrico, formaldeído, amónia, hidrocarbonetos, fl
uoretos,...
Características das Emissões (Siderurgia)
8
A separação de partículas sólidas de misturas gasosas é feita
por processos que têm como objectivos a:
 limpeza de gases;
 diminuição da poluição;
 segurança do processo;
 recuperação de material arrastado.
recorrendo a um ou a dois equipamentos:
ciclone
filtro de manga
saparador electrostático
lavador de gases
9
10
Ciclone
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
• Os ciclones estão entre os antigos tipos de
equipamentos da indústria de material particulado.
• São usados em diferentes processos industriais, como
processos físicos de separação, como separador gás-
sólido, a sua estrutura é simples e possui baixo custo
de operação.
• Os ciclones podem ser adoptados para operar em
condições extremas, como altas pressões, altas
temperaturas e gases corrosivos, desde que usado o
material apropriado na sua construção.
• No seu funcionamento é estabelecido um movimento
rotativo para o fluido a ser purificado, de modo que a
força centrífuga aplicada às partículas, sendo maior que
as forças de coesão molecular e da gravidade, faz com
que as mesmas sejam lançadas de encontro às
paredes, retirando-as da massa gasosa em escoamento.
11
Funcionamento
O ciclone é constituído por um cilindro vertical
com fundo cónico. As suas características
determinantes são:
- a secção de entrada,
- o corpo cilíndrico
- a transição cónica a partir do corpo
cilíndrico até ao ponto de saída do pó
12
• A mistura de gás e partículas sólidas entra
tangencialmente pela parte superior.
• A entrada confere à mistura um movimento
giratório, o que desenvolve uma força centrífuga
que arrasta as partículas para a parede, de forma
radial, fazendo com que elas caiam no fundo, e
saiam pela parte inferior do cone.
• Ao entrar, o ar do ciclone flui para baixo numa
espiral ou vórtice adjacente à parede.
• Quando o ar se aproxima do fundo cónico, volta a
subir em espiral no centro do cone e do cilindro.
• Por conseguinte, forma-se um duplo vórtice onde
as espirais descendentes e ascendentes giram em
mesmo sentido.
13
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
14
• Um ciclone é um dispositivo de precipitação em que as
forças que arrastam a partícula para fora têm altas
velocidades tangenciais,
• Assim geram-se forças várias vezes superiores à força
da gravidade;
• Os ciclones permitem separações muito mais efectivas
que as câmaras de precipitação por gravidade.
• Os limites de operação dos ciclones são temperaturas
de 1000 C e pressões de 500 atm (Perry, 1984)
• Os principais parâmetros relacionados com o projecto
e desempenho dos ciclones são
• o diâmetro médio de partículas,
• a queda de pressão
• a eficiência da recolha das partículas.
• Esses parâmetros são influenciados por:
• caudal de entrada de sólidos,
• tipo de fluido,
• natureza das partículas que serão separadas,
• geometria do ciclone, entre outras.
15
A eficiência dos ciclones é afectada por
 factores dimensionais característicos do gás,
 propriedades do pó.
Vantagens
 Baixa potência consumida;
 Baixo custo;
 Não existe uma temperatura dos gases que limite o uso.
 Adequado para separar partículas de dimensões > 5 μm
Desvantagens
 Baixa eficiência de separação para partículas de dimensão < 5 µm
 Possibilidade de entupimento pela presença de altas concentrações
de pó, principalmente os de menor diâmetro, mais higroscópico e
mais pegajoso.
 Problema de abrasão.
16
multiciclone.
17
http://www.tsmfi.com/pic4.htm
http://www.hdm-stuttgart.de/projekte/printing-
inks/e_waste0.htm
http://www.hotfrog.com.br/Empresas/S-S-PRESTEC-Consultoria-
Assessoria-na-Area-de-Caldeiras/Multiciclone-Separador-de-Carv-o-
62268
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenhar
ia-de-Processos-Emissoes-de-Poluentes-
Atmosfericos
18
C3
C1
C2
Vídeos sobre Ciclones
(clicar C1…C3 ou endereços)
C1 http://www.youtube.com/watch?v=hOi-CUx4v6U&feature=related
C2 http://www.youtube.com/watch?v=fksCgBQeENs
C3 http://www.youtube.com/watch?v=TJ_I8Sx8T38&feature=related
As partículas de menores dimensões são
captadas por outro equipamento, como:
• Filtro de Tecido (mangas).
• Precipitador Electrostático
• Lavador de Gases
19
20
Filtro de Mangas
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
Sistema de Despoeiramento de uma Caldeira
21
http://www.jro.pt/produtos.php?q=10&produtos=Ciclones%2FFiltros+de+Despoeiramento
Filtro de Mangas/Sacos
O filtro de sacos é de operação contínua e
limpeza automática. É composto por uma
armação metálica envolvida por sacos (ou
cartuchos).
O gás “sujo” é forçado a passar através dos
sacos, do exterior para o interior, ficando as
partículas retidas na sua superfície.
O gás limpo passa para o interior do filtro e
em seguida enviado ao exterior.
O processo de limpeza do cartucho é feito
automaticamente através de pulsos de ar
comprimido, do interior para o exterior.
22
http://engevent.com.br/filtros.php?PHPSESSID=ee77f7e702ba0
a5822e4e957536faf12
www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
Componentes Básicos do Filtro de
Mangas
• Câmara de filtragem, constituída por painéis
metálicos modulados
• Válvula rotativa inferior para escoamento dos
resíduos
• Plenum de limpeza com tubos injetores de ar
comprimido
• Mangas filtrantes em feltro poliester agulhado
• Gaiolas em arame galvanizado, com venturi, para
fixação das mangas
• Válvulas solenóides, que permitem a passagem
de ar comprimido
• Sequenciador eletrónico para controlo da limpeza
das mangas
• Escada de acesso tipo marinheiro
http://www.ambientelivre.com.br/projetos/luvasul/index.php?opt
ion=com_content&view=article&id=50&Itemid=57
http://catmosferica1.wikispaces.com/Estrategias+para+el+control
http://www.ambientelivre.com.br/projetos/luvasul/index.php?option=c
om_content&view=article&id=50&Itemid=57
A mistura sólido–gás passa através de um filtro, onde o
sólido fica retido.
A filtragem nos filtros de manga é realizada pela
passagem do ar carregado de partículas através de
mangas onde partículas ficam retidas na superfície
e nos poros dos fios.
Forma-se assim um bolo que actua também como
meio filtrante.
25 http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
O meio filtrante são
mangas de tecido
ou feltro.
26
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
1. Os gases entram numa
câmara de separação,
onde as partículas mais
pesadas são separadas
por gravidade.
2. Então, o gás já menos
contaminado passa do
lado externo para o
interno das mangas
filtrantes, que reterão a
poeira.
3. O gás limpo é
direccionado para a
parte superior do filtro,
o plenum.
27 http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
A limpeza das mangas é feita por um pulso de ar
comprimido, em sentido contrário ao da filtração.
Suporte para a manga
28
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAU4AAH/apostila-controle-poluicao-ar
Vantagens
 Têm grande eficiência (até 99,9%) – podem separar partículas de
diâmetro < 1mm
 Não há geração de águas residuais pois no uso deste tipo de filtro
verifica-se um processo a seco,
 Perda de carga não excessiva;
 Resistência a corrosão
Desvantagens:
 Necessita de grande espaço para tratar grandes caudais de gases
 Alto custo
 Baixa resistência a altas temperaturas
 Empastamento devido a poluentes condensáveis e pegajosos
 Possibilidade de entupimento
29
A escolha dos Filtros de Mangas para controle de emissão
de particulados depende de diversos factores:
 Aplicação
 Acidez do gás de processo e materiais a serem recolhidos
 Eficiência requerida na separação das partículas
 Temperatura de operação
 Necessidade de recolher metais e toxinas como
Chumbo, Cádmio, Zinco, Dioxinas, HCl e Mercúrio
 Partículas Finas (PM10, PM2.5)
30
M1 M2 M3 M4
Vídeos sobre Filtros de Mangas
(clicar M1…M4 ou endereços)
Simulação Limpeza Interior Fabrico
M1 http://www.youtube.com/watch?v=dYW-oIdtZ7M&NR=1
M2 http://www.youtube.com/watch?v=pGFIbKhLuLo&NR=1
M3 http://www.youtube.com/watch?v=y0bB7WGpN1g&NR=1
M4 http://www.youtube.com/watch?v=T1EMPqn7TbI&feature=related
32
Precipitador Electrostático
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
Indústria de
Mineração
33
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
Indústria de Mineração
34
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAgJwAB/equipamentos-controle-poluicao-ar
“A mais importante operação de filtragem é feita a
seco, nos precipitadores electrostáticos”.
O Filtro Electrostático é um equipamento que limpa gases
usando forças eléctricas para remover partículas sólidas
ou líquidas da corrente de gás.
O gás é ionizado quando passa pelos condutores carregados
com voltagens opostas.
Cerca de 80% das partículas em suspensão no gás, que
passam pelo campo eléctrico, adquirem carga positiva e
20% carga negativa.
35 http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
O material ionizado adere à placa colectora ligada à terra.
Os batedores (vibradores) têm a função de retirar o
aglomerado de partículas que aderiu, caindo pelas
tremonhas para remoção.
36
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
37
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-
Processos-Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos0
38 http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
Vantagens:
• Trata grandes caudais e a altas temperaturas
• Alta eficiência de recolha para partículas pequenas
• Baixo custo de operação e manutenção
Desvantagens:
• Custo inicial elevado
• Requer grande espaço físico
39
Utilizados para captação de materiais particulados
e/ou gases, por via húmida.
Tem como princípio de funcionamento o contacto
das partículas e/ou gases com um líquido de
lavagem, que é recirculado até um nível pré-
determinado de saturação.
Os materiais particulados são precipitados em
tanque próprio e posteriormente tratados ou
devolvidos ao processo.
A água introduzida na garganta é atomizada em
função da alta velocidade do gás, colidindo e
capturando o material particulado.
Na sequência, o ar passa por um separador de gotas
(ciclone), onde a água é separada e segue para o
circuito de recirculação de água.
40
Lavador de Gases
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-
Processos-Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
41
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
42
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
43
Lavador de Gases para SOx
http://www.metalurgicatamarana.com.br/produtos.php?id=20
44 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAgJwAB/equipamentos-controle-poluicao-ar
45
http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos-
Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
46 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAgJwAB/equipamentos-controle-poluicao-ar
Eco eficiência
de equipamentos de
controle de emissão
no contexto da
Produção + Limpa
47
Fonte dos diapositivos seguintes:
http://www.inf.ufes.br/~neyval/Rec_Atm%28moduloVI%29.pdf
48
49
50
Após
tufões, furacões, ciclones, poeirada
e choques elétricos,
a poeira acenta.
é merecido !!
51
Fim

Contenu connexe

Tendances

Centrifugação e ultracentrifugação
Centrifugação e ultracentrifugaçãoCentrifugação e ultracentrifugação
Centrifugação e ultracentrifugaçãoEEB Francisco Mazzola
 
Modulo1 introduçãoàindústriaquimica
Modulo1 introduçãoàindústriaquimicaModulo1 introduçãoàindústriaquimica
Modulo1 introduçãoàindústriaquimicaFersay
 
Sabões e detergentes
Sabões e detergentesSabões e detergentes
Sabões e detergentesarceariane87
 
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...Julai1991
 
Princípios e Conceitos da Química Verde
Princípios e Conceitos da Química VerdePrincípios e Conceitos da Química Verde
Princípios e Conceitos da Química VerdeGiullyanno Felisberto
 
Análise instrumental aula1 introducao
Análise instrumental   aula1 introducaoAnálise instrumental   aula1 introducao
Análise instrumental aula1 introducaoPânico Final
 
5 permuta ionica-tecnologia-quimica
5 permuta ionica-tecnologia-quimica5 permuta ionica-tecnologia-quimica
5 permuta ionica-tecnologia-quimicaFersay
 
Relatório de Aula Prática PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇAS
Relatório de Aula Prática   PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇASRelatório de Aula Prática   PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇAS
Relatório de Aula Prática PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇASRailenne De Oliveira Celestino
 
Fotossíntese
FotossínteseFotossíntese
Fotossíntesespondias
 
Destilação simples e fracionada
Destilação simples e fracionadaDestilação simples e fracionada
Destilação simples e fracionadaAngela Guerra
 

Tendances (20)

Centrifugação e ultracentrifugação
Centrifugação e ultracentrifugaçãoCentrifugação e ultracentrifugação
Centrifugação e ultracentrifugação
 
Introdução operações unitárias.
Introdução operações unitárias.Introdução operações unitárias.
Introdução operações unitárias.
 
Modulo1 introduçãoàindústriaquimica
Modulo1 introduçãoàindústriaquimicaModulo1 introduçãoàindústriaquimica
Modulo1 introduçãoàindústriaquimica
 
Sabões e detergentes
Sabões e detergentesSabões e detergentes
Sabões e detergentes
 
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de camada delg...
 
Secadores Contínuos
Secadores ContínuosSecadores Contínuos
Secadores Contínuos
 
Analise de agua
Analise de aguaAnalise de agua
Analise de agua
 
Princípios e Conceitos da Química Verde
Princípios e Conceitos da Química VerdePrincípios e Conceitos da Química Verde
Princípios e Conceitos da Química Verde
 
Teste de Chama
Teste de ChamaTeste de Chama
Teste de Chama
 
Análise instrumental aula1 introducao
Análise instrumental   aula1 introducaoAnálise instrumental   aula1 introducao
Análise instrumental aula1 introducao
 
Lei de lambert beer
Lei de lambert beerLei de lambert beer
Lei de lambert beer
 
5 permuta ionica-tecnologia-quimica
5 permuta ionica-tecnologia-quimica5 permuta ionica-tecnologia-quimica
5 permuta ionica-tecnologia-quimica
 
Relatório de Aula Prática PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇAS
Relatório de Aula Prática   PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇASRelatório de Aula Prática   PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇAS
Relatório de Aula Prática PROCESSAMENTO MÍNINO DE FRUTOS E HORTALIÇAS
 
Luminescência 2013
Luminescência 2013Luminescência 2013
Luminescência 2013
 
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
 
Destilação
DestilaçãoDestilação
Destilação
 
Aula 02
Aula 02Aula 02
Aula 02
 
Fotossíntese
FotossínteseFotossíntese
Fotossíntese
 
Potenciometria
PotenciometriaPotenciometria
Potenciometria
 
Destilação simples e fracionada
Destilação simples e fracionadaDestilação simples e fracionada
Destilação simples e fracionada
 

En vedette

Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3Fersay
 
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidosMódulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidosFersay
 
4 extracçâo
4 extracçâo4 extracçâo
4 extracçâoFersay
 
3 evaporação-tecnologia quimica
3 evaporação-tecnologia quimica3 evaporação-tecnologia quimica
3 evaporação-tecnologia quimicaFersay
 
2 absorçãodegases-tecnologiaquimica
2 absorçãodegases-tecnologiaquimica2 absorçãodegases-tecnologiaquimica
2 absorçãodegases-tecnologiaquimicaFersay
 
1 destilaçâo-tecnologia quimica
1 destilaçâo-tecnologia quimica1 destilaçâo-tecnologia quimica
1 destilaçâo-tecnologia quimicaFersay
 
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1Fersay
 
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014Fersay
 
Aula 06 tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
Aula 06   tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11Aula 06   tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
Aula 06 tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
7 reactores quimicos-rev 2103
7 reactores quimicos-rev 21037 reactores quimicos-rev 2103
7 reactores quimicos-rev 2103Fersay
 
Tecnologia química: introdução a tecnologia química cap 1
Tecnologia química: introdução a tecnologia química cap 1Tecnologia química: introdução a tecnologia química cap 1
Tecnologia química: introdução a tecnologia química cap 1Paulo Henrique Neri Campos
 
Soluções - Química geral para engenharia
Soluções - Química geral para engenhariaSoluções - Química geral para engenharia
Soluções - Química geral para engenhariaJoana Gomes
 
3 kitar nitrogen & kepentingannya
3 kitar nitrogen & kepentingannya3 kitar nitrogen & kepentingannya
3 kitar nitrogen & kepentingannyaMohd Shukri Suib
 
Introdução ao Excel 2010
Introdução ao Excel 2010Introdução ao Excel 2010
Introdução ao Excel 2010José Calado
 
As relações da química com as tecnologias
As relações da química com as tecnologiasAs relações da química com as tecnologias
As relações da química com as tecnologiasKaires Braga
 
Aula 1- Mecânica dos Fluidos
Aula 1- Mecânica dos Fluidos Aula 1- Mecânica dos Fluidos
Aula 1- Mecânica dos Fluidos Charles Guidotti
 
Mecânica dos fluidos
Mecânica dos fluidosMecânica dos fluidos
Mecânica dos fluidosGeneildo
 

En vedette (20)

Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
 
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidosMódulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
Módulo2 ppt-estática-dinâmicadefluidos
 
4 extracçâo
4 extracçâo4 extracçâo
4 extracçâo
 
3 evaporação-tecnologia quimica
3 evaporação-tecnologia quimica3 evaporação-tecnologia quimica
3 evaporação-tecnologia quimica
 
2 absorçãodegases-tecnologiaquimica
2 absorçãodegases-tecnologiaquimica2 absorçãodegases-tecnologiaquimica
2 absorçãodegases-tecnologiaquimica
 
1 destilaçâo-tecnologia quimica
1 destilaçâo-tecnologia quimica1 destilaçâo-tecnologia quimica
1 destilaçâo-tecnologia quimica
 
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
 
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
Mod 5 transferencia-de-calor-vs 2013-2014
 
Aula 06 tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
Aula 06   tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11Aula 06   tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
Aula 06 tecnologia da engenharia química - reações industriais - 11.03.11
 
7 reactores quimicos-rev 2103
7 reactores quimicos-rev 21037 reactores quimicos-rev 2103
7 reactores quimicos-rev 2103
 
Tecnologia química: introdução a tecnologia química cap 1
Tecnologia química: introdução a tecnologia química cap 1Tecnologia química: introdução a tecnologia química cap 1
Tecnologia química: introdução a tecnologia química cap 1
 
Soluções - Química geral para engenharia
Soluções - Química geral para engenhariaSoluções - Química geral para engenharia
Soluções - Química geral para engenharia
 
3 kitar nitrogen & kepentingannya
3 kitar nitrogen & kepentingannya3 kitar nitrogen & kepentingannya
3 kitar nitrogen & kepentingannya
 
Introdução ao Excel 2010
Introdução ao Excel 2010Introdução ao Excel 2010
Introdução ao Excel 2010
 
As relações da química com as tecnologias
As relações da química com as tecnologiasAs relações da química com as tecnologias
As relações da química com as tecnologias
 
Reatores químicos 2
Reatores químicos 2Reatores químicos 2
Reatores químicos 2
 
Aula 09 revisão ap1- quimica aplicada engenharia
Aula 09   revisão ap1- quimica aplicada engenhariaAula 09   revisão ap1- quimica aplicada engenharia
Aula 09 revisão ap1- quimica aplicada engenharia
 
Aula 1- Mecânica dos Fluidos
Aula 1- Mecânica dos Fluidos Aula 1- Mecânica dos Fluidos
Aula 1- Mecânica dos Fluidos
 
Tecnología química
Tecnología químicaTecnología química
Tecnología química
 
Mecânica dos fluidos
Mecânica dos fluidosMecânica dos fluidos
Mecânica dos fluidos
 

Similaire à Despoeiramento e separação sólido-gás

Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...DboraAlvim1
 
Treinamento captação de pó
Treinamento captação de póTreinamento captação de pó
Treinamento captação de póSérgio Valadão
 
Soluções criativas que eliminam o seu problema de poluição.
Soluções criativas que eliminam o seu problema de poluição.Soluções criativas que eliminam o seu problema de poluição.
Soluções criativas que eliminam o seu problema de poluição.Spraying Systems do Brasil
 
Operações de separação - FILTRAÇÃO
Operações de separação - FILTRAÇÃOOperações de separação - FILTRAÇÃO
Operações de separação - FILTRAÇÃODanillo Rodrigues
 
Pulverização para Controle de Emissão de Partículas
Pulverização para Controle de Emissão de Partículas Pulverização para Controle de Emissão de Partículas
Pulverização para Controle de Emissão de Partículas Spraying Systems do Brasil
 
Nho03 aerodispersoides
Nho03 aerodispersoidesNho03 aerodispersoides
Nho03 aerodispersoidesPauloRPeix
 
Aula -Resíduos Líquidos- Thales.pdf
Aula -Resíduos Líquidos- Thales.pdfAula -Resíduos Líquidos- Thales.pdf
Aula -Resíduos Líquidos- Thales.pdfThales Rossi
 
109527925 flotacao-em-coluna
109527925 flotacao-em-coluna109527925 flotacao-em-coluna
109527925 flotacao-em-colunaDaniel Borges
 
Qualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas LimpasQualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas LimpasDenise Selegato
 

Similaire à Despoeiramento e separação sólido-gás (20)

Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
 
Treinamento captação de pó
Treinamento captação de póTreinamento captação de pó
Treinamento captação de pó
 
Rec atm modulo_vi_
Rec atm modulo_vi_Rec atm modulo_vi_
Rec atm modulo_vi_
 
Soluções criativas que eliminam o seu problema de poluição.
Soluções criativas que eliminam o seu problema de poluição.Soluções criativas que eliminam o seu problema de poluição.
Soluções criativas que eliminam o seu problema de poluição.
 
Rec atm(modulo vi)2005
Rec atm(modulo vi)2005Rec atm(modulo vi)2005
Rec atm(modulo vi)2005
 
Operações de separação - FILTRAÇÃO
Operações de separação - FILTRAÇÃOOperações de separação - FILTRAÇÃO
Operações de separação - FILTRAÇÃO
 
Slide junto
Slide juntoSlide junto
Slide junto
 
Efluentes
EfluentesEfluentes
Efluentes
 
Pulverização para Controle de Emissão de Partículas
Pulverização para Controle de Emissão de Partículas Pulverização para Controle de Emissão de Partículas
Pulverização para Controle de Emissão de Partículas
 
Flotação
FlotaçãoFlotação
Flotação
 
cristal-1.pptx
cristal-1.pptxcristal-1.pptx
cristal-1.pptx
 
Nho03 fundacentro-nj9ims
Nho03 fundacentro-nj9imsNho03 fundacentro-nj9ims
Nho03 fundacentro-nj9ims
 
Nho03 aerodispersoides
Nho03 aerodispersoidesNho03 aerodispersoides
Nho03 aerodispersoides
 
Nho03
Nho03Nho03
Nho03
 
Filtração
FiltraçãoFiltração
Filtração
 
Filtracao1
Filtracao1Filtracao1
Filtracao1
 
Aula -Resíduos Líquidos- Thales.pdf
Aula -Resíduos Líquidos- Thales.pdfAula -Resíduos Líquidos- Thales.pdf
Aula -Resíduos Líquidos- Thales.pdf
 
109527925 flotacao-em-coluna
109527925 flotacao-em-coluna109527925 flotacao-em-coluna
109527925 flotacao-em-coluna
 
Manual de filtragem
Manual de filtragemManual de filtragem
Manual de filtragem
 
Qualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas LimpasQualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas Limpas
 

Despoeiramento e separação sólido-gás

  • 1. Curso Profissional de Química: . Técnico de Laboratório . Técnico Fabril Disciplina: . Tecnologia Química, 1º ano . Módulo 3 1 Prof: Fernando Sayal
  • 2. 2 DESPOEIRAMENTO CICLONE FILTRO DE MANGAS PRECIPITADOR ELECTROSTÁTICO LAVADOR DE GASES Separação Sólido-Gás
  • 3. Um problema sério em muitas indústrias que lidam com material particulado em correntes gasosas, como numa siderurgia, são as emissões desses gases para a atmosfera e a consequente emissão de partículas. A filtragem e o despoeiramento permitem a captação de poeiras e partículas no local de emissão, contribuindo para um melhor ambiente interno e externo, de acordo com as normas ambientais, e com eventual aproveitamento do material retido Introdução 3
  • 4. 4 A necessidade do despoeiramento http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos- Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
  • 7. Uma das fontes de emissão de poluentes (Siderurgia) • Preparação de matéria prima; • Queima do gás de alto-forno; • Peneiramento e transferência por correia; • Movimentação de veículos em vias não pavimentadas; • Processamento de escória; • Vazamento do gusa; • Carregamento do alto forno (topo). 7 http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos- Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
  • 8. Como material particulado: Ferro, sílica, óxidos metálicos. Como gases: Monóxido de carbono, dióxido de enxofre, gás sulfídrico, formaldeído, amónia, hidrocarbonetos, fl uoretos,... Características das Emissões (Siderurgia) 8
  • 9. A separação de partículas sólidas de misturas gasosas é feita por processos que têm como objectivos a:  limpeza de gases;  diminuição da poluição;  segurança do processo;  recuperação de material arrastado. recorrendo a um ou a dois equipamentos: ciclone filtro de manga saparador electrostático lavador de gases 9
  • 11. • Os ciclones estão entre os antigos tipos de equipamentos da indústria de material particulado. • São usados em diferentes processos industriais, como processos físicos de separação, como separador gás- sólido, a sua estrutura é simples e possui baixo custo de operação. • Os ciclones podem ser adoptados para operar em condições extremas, como altas pressões, altas temperaturas e gases corrosivos, desde que usado o material apropriado na sua construção. • No seu funcionamento é estabelecido um movimento rotativo para o fluido a ser purificado, de modo que a força centrífuga aplicada às partículas, sendo maior que as forças de coesão molecular e da gravidade, faz com que as mesmas sejam lançadas de encontro às paredes, retirando-as da massa gasosa em escoamento. 11
  • 12. Funcionamento O ciclone é constituído por um cilindro vertical com fundo cónico. As suas características determinantes são: - a secção de entrada, - o corpo cilíndrico - a transição cónica a partir do corpo cilíndrico até ao ponto de saída do pó 12
  • 13. • A mistura de gás e partículas sólidas entra tangencialmente pela parte superior. • A entrada confere à mistura um movimento giratório, o que desenvolve uma força centrífuga que arrasta as partículas para a parede, de forma radial, fazendo com que elas caiam no fundo, e saiam pela parte inferior do cone. • Ao entrar, o ar do ciclone flui para baixo numa espiral ou vórtice adjacente à parede. • Quando o ar se aproxima do fundo cónico, volta a subir em espiral no centro do cone e do cilindro. • Por conseguinte, forma-se um duplo vórtice onde as espirais descendentes e ascendentes giram em mesmo sentido. 13 http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos- Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
  • 14. 14 • Um ciclone é um dispositivo de precipitação em que as forças que arrastam a partícula para fora têm altas velocidades tangenciais, • Assim geram-se forças várias vezes superiores à força da gravidade; • Os ciclones permitem separações muito mais efectivas que as câmaras de precipitação por gravidade. • Os limites de operação dos ciclones são temperaturas de 1000 C e pressões de 500 atm (Perry, 1984)
  • 15. • Os principais parâmetros relacionados com o projecto e desempenho dos ciclones são • o diâmetro médio de partículas, • a queda de pressão • a eficiência da recolha das partículas. • Esses parâmetros são influenciados por: • caudal de entrada de sólidos, • tipo de fluido, • natureza das partículas que serão separadas, • geometria do ciclone, entre outras. 15
  • 16. A eficiência dos ciclones é afectada por  factores dimensionais característicos do gás,  propriedades do pó. Vantagens  Baixa potência consumida;  Baixo custo;  Não existe uma temperatura dos gases que limite o uso.  Adequado para separar partículas de dimensões > 5 μm Desvantagens  Baixa eficiência de separação para partículas de dimensão < 5 µm  Possibilidade de entupimento pela presença de altas concentrações de pó, principalmente os de menor diâmetro, mais higroscópico e mais pegajoso.  Problema de abrasão. 16
  • 18. 18 C3 C1 C2 Vídeos sobre Ciclones (clicar C1…C3 ou endereços) C1 http://www.youtube.com/watch?v=hOi-CUx4v6U&feature=related C2 http://www.youtube.com/watch?v=fksCgBQeENs C3 http://www.youtube.com/watch?v=TJ_I8Sx8T38&feature=related
  • 19. As partículas de menores dimensões são captadas por outro equipamento, como: • Filtro de Tecido (mangas). • Precipitador Electrostático • Lavador de Gases 19
  • 21. Sistema de Despoeiramento de uma Caldeira 21 http://www.jro.pt/produtos.php?q=10&produtos=Ciclones%2FFiltros+de+Despoeiramento
  • 22. Filtro de Mangas/Sacos O filtro de sacos é de operação contínua e limpeza automática. É composto por uma armação metálica envolvida por sacos (ou cartuchos). O gás “sujo” é forçado a passar através dos sacos, do exterior para o interior, ficando as partículas retidas na sua superfície. O gás limpo passa para o interior do filtro e em seguida enviado ao exterior. O processo de limpeza do cartucho é feito automaticamente através de pulsos de ar comprimido, do interior para o exterior. 22 http://engevent.com.br/filtros.php?PHPSESSID=ee77f7e702ba0 a5822e4e957536faf12 www.unicamp.br/fea/ortega/aulas/aula19_Filtracao.ppt
  • 23. Componentes Básicos do Filtro de Mangas • Câmara de filtragem, constituída por painéis metálicos modulados • Válvula rotativa inferior para escoamento dos resíduos • Plenum de limpeza com tubos injetores de ar comprimido • Mangas filtrantes em feltro poliester agulhado • Gaiolas em arame galvanizado, com venturi, para fixação das mangas • Válvulas solenóides, que permitem a passagem de ar comprimido • Sequenciador eletrónico para controlo da limpeza das mangas • Escada de acesso tipo marinheiro http://www.ambientelivre.com.br/projetos/luvasul/index.php?opt ion=com_content&view=article&id=50&Itemid=57
  • 25. A mistura sólido–gás passa através de um filtro, onde o sólido fica retido. A filtragem nos filtros de manga é realizada pela passagem do ar carregado de partículas através de mangas onde partículas ficam retidas na superfície e nos poros dos fios. Forma-se assim um bolo que actua também como meio filtrante. 25 http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos- Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
  • 26. O meio filtrante são mangas de tecido ou feltro. 26 http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos- Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
  • 27. 1. Os gases entram numa câmara de separação, onde as partículas mais pesadas são separadas por gravidade. 2. Então, o gás já menos contaminado passa do lado externo para o interno das mangas filtrantes, que reterão a poeira. 3. O gás limpo é direccionado para a parte superior do filtro, o plenum. 27 http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos- Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
  • 28. A limpeza das mangas é feita por um pulso de ar comprimido, em sentido contrário ao da filtração. Suporte para a manga 28 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAU4AAH/apostila-controle-poluicao-ar
  • 29. Vantagens  Têm grande eficiência (até 99,9%) – podem separar partículas de diâmetro < 1mm  Não há geração de águas residuais pois no uso deste tipo de filtro verifica-se um processo a seco,  Perda de carga não excessiva;  Resistência a corrosão Desvantagens:  Necessita de grande espaço para tratar grandes caudais de gases  Alto custo  Baixa resistência a altas temperaturas  Empastamento devido a poluentes condensáveis e pegajosos  Possibilidade de entupimento 29
  • 30. A escolha dos Filtros de Mangas para controle de emissão de particulados depende de diversos factores:  Aplicação  Acidez do gás de processo e materiais a serem recolhidos  Eficiência requerida na separação das partículas  Temperatura de operação  Necessidade de recolher metais e toxinas como Chumbo, Cádmio, Zinco, Dioxinas, HCl e Mercúrio  Partículas Finas (PM10, PM2.5) 30
  • 31. M1 M2 M3 M4 Vídeos sobre Filtros de Mangas (clicar M1…M4 ou endereços) Simulação Limpeza Interior Fabrico M1 http://www.youtube.com/watch?v=dYW-oIdtZ7M&NR=1 M2 http://www.youtube.com/watch?v=pGFIbKhLuLo&NR=1 M3 http://www.youtube.com/watch?v=y0bB7WGpN1g&NR=1 M4 http://www.youtube.com/watch?v=T1EMPqn7TbI&feature=related
  • 35. “A mais importante operação de filtragem é feita a seco, nos precipitadores electrostáticos”. O Filtro Electrostático é um equipamento que limpa gases usando forças eléctricas para remover partículas sólidas ou líquidas da corrente de gás. O gás é ionizado quando passa pelos condutores carregados com voltagens opostas. Cerca de 80% das partículas em suspensão no gás, que passam pelo campo eléctrico, adquirem carga positiva e 20% carga negativa. 35 http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos- Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
  • 36. O material ionizado adere à placa colectora ligada à terra. Os batedores (vibradores) têm a função de retirar o aglomerado de partículas que aderiu, caindo pelas tremonhas para remoção. 36 http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de-Processos- Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
  • 39. Vantagens: • Trata grandes caudais e a altas temperaturas • Alta eficiência de recolha para partículas pequenas • Baixo custo de operação e manutenção Desvantagens: • Custo inicial elevado • Requer grande espaço físico 39
  • 40. Utilizados para captação de materiais particulados e/ou gases, por via húmida. Tem como princípio de funcionamento o contacto das partículas e/ou gases com um líquido de lavagem, que é recirculado até um nível pré- determinado de saturação. Os materiais particulados são precipitados em tanque próprio e posteriormente tratados ou devolvidos ao processo. A água introduzida na garganta é atomizada em função da alta velocidade do gás, colidindo e capturando o material particulado. Na sequência, o ar passa por um separador de gotas (ciclone), onde a água é separada e segue para o circuito de recirculação de água. 40 Lavador de Gases http://pt.scribd.com/doc/33664218/Engenharia-de- Processos-Emissoes-de-Poluentes-Atmosfericos
  • 43. 43 Lavador de Gases para SOx http://www.metalurgicatamarana.com.br/produtos.php?id=20
  • 47. Eco eficiência de equipamentos de controle de emissão no contexto da Produção + Limpa 47 Fonte dos diapositivos seguintes: http://www.inf.ufes.br/~neyval/Rec_Atm%28moduloVI%29.pdf
  • 48. 48
  • 49. 49
  • 50. 50
  • 51. Após tufões, furacões, ciclones, poeirada e choques elétricos, a poeira acenta. é merecido !! 51 Fim