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Fisiologia do sistema Cardiorrespiratório
       aplicada ao Exercício Físico.

                      DANIEL ALVES FERREIRA JR
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:
Sábado 30/04 -
8h – Sistema Respiratório: Anatomia e funcionamento do sistema;
Ventilação Alveolar.
10h – Sistema Respiratório: Perfusão e transporte de gases; regulação
da respiração; volumes e capacidades pulmonares.

13h – Sistema Cardiovascular: Anatomia e funcionamento do sistema;
Circulação Sanguínea; Débito Cardíaco.
15h – Regulação Humoral da circulação; Microcirculação e Pressão
arterial.

Domingo 01/05 -
8h – Efeitos Agudos da Prática de Exercícios Físicos – Duplo Produto,
Diferença artério-venosa.
10h – Efeitos Crônicos da prática Regular de Exercícios Físicos –
Adaptações dos sistemas respiratório, circulatório e muscular
esquelético.

13h – Avaliação da Disciplina                      DANIEL ALVES FERREIRA JR
DANIEL ALVES FERREIRA JR
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DANIEL ALVES FERREIRA JR
COFEE 
BREAK !!!!

        DANIEL ALVES FERREIRA JR
Perfusão e transporte
dos gases respiratórios -


                  DANIEL ALVES FERREIRA JR
Nos alvéolos pulmonares o gás oxigênio do ar difunde-se
para os capilares sangüíneos e penetra nas hemácias,
onde se combina com a hemoglobina, enquanto o gás
carbônico (CO2) é liberado para o ar (processo chamado
hematose).




                                         DANIEL ALVES FERREIRA JR
Nos tecidos ocorre um processo inverso: o gás oxigênio
dissocia-se da hemoglobina e difunde-se pelo líquido
tissular, atingindo as células.

A maior parte do gás carbônico (cerca de 70%) liberado
pelas células no líquido tissular penetra nas hemácias e
reage com a água, formando o ácido carbônico, que logo
se dissocia e dá origem a íons H+ e bicarbonato (HCO3-),
difundindo-se para o plasma sangüíneo, onde ajudam a
manter o grau de acidez do sangue
                                         DANIEL ALVES FERREIRA JR
Cerca de 23% do gás carbônico liberado pelos tecidos
associam-se à própria hemoglobina, formando a
carboemoglobina. O restante dissolve-se no plasma.

O transporte de gás oxigênio está a cargo da
hemoglobina, proteína presente nas hemácias. Cada
molécula de hemoglobina combina-se com 4 moléculas
de gás oxigênio, formando a oxi-hemoglobina.



                                      DANIEL ALVES FERREIRA JR
Sistema Respiratório -


                DANIEL ALVES FERREIRA JR
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FOR NOW......




                SEE YOU AFTER LUNCH....
                             DANIEL ALVES FERREIRA JR
EFEITOS CRÔNICOS DA PRÁTICA
    REGULAR DE EXERCÍCIOS
  FÍSICOS SOBRE O APARELHO
    CARDIORRESPIRATÓRIO.




                    DANIEL ALVES FERREIRA JR
O treinamento aeróbico está
associado a adaptações em várias
das      capacidades   funcionais
relacionadas com o transporte e
utilização do oxigênio



                        DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações metabólicas:
Segundo Mccardle, Katch & Katch (2003, p.378);
“as mitocôndrias do músculo esquelético treinado
são maiores e mais numerosas, em comparação com
aquelas das fibras musculares menos ativas.”
Ainda Terjung (1997) p.2 afirma que, “com o
aumento das mitocôndrias, há um aumento na
 utilização de ácidos graxos como fonte de energia
após o exercício.”
Piovezan (1985) descreve um aumento de 120% de
mitocôndrias no músculo com o treinamento regular.


                                     DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações metabólicas:
Enzimas:    existe   uma    capacidade  muito
aumentada de gerar ATP aerobicamente através
da fosforilação oxidativa”, afirma Mccardle,
Katch & Katch (2003, p.378). Com esse
acontecimento o nível das enzimas no sistema
aeróbico aumenta cerca de duas vezes,
resultando um aumento na atividade enzimática
por unidade de proteína mitocondrial.



                                 DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações metabólicas:
Obs:

Essas alterações são prováveis fatores para
explicar um baixo acúmulo de lactato durante
um exercício prolongado. Piovezan (1985)
descreve um aumento na concentração de
enzimas implicadas no ciclo de Krebs.




                                DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações metabólicas:
Metabolismo das gorduras: segundo Fox, Bowers
& Foss (2007, p.19); “o sistema aeróbico libera
energia para a produção de ATP graças a
desintegração de carboidratos e gorduras.” Com
o    treinamento    os   músculos    conseguem
mobilizarem, transportarem e oxidarem a
gordura, aumentando o fluxo sangüíneo e
maiores    quantidades    de   enzimas     para
mobilizarem e metabolizarem as gorduras.


                                   DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações metabólicas:

Metabolismo dos carboidratos: os músculos
treinados exibem uma maior capacidade de
oxidar os carboidratos, com isso grandes
quantidades de piruvato penetram nas vias
energéticas aeróbicas, aumentando a capacidade
oxidativa   das   mitocôndrias   e   o   maior
armazenamento de glicogênio.



                                  DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações metabólicas:

O treinamento aprimora a capacidade de catabolizar as
gorduras. Durante um exercício prolongado com uma
carga constante, a energia que deriva da oxidação das
gorduras aumenta muito após o treinamento aeróbico,
com uma redução correspondente no fracionamento dos
carboidratos. Essa adaptação capaz de preservar
(poupar) os carboidratos pode resultar da liberação de
ácidos graxos pelos depósitos de tecido adiposo
(exacerbada por um menor nível de lactato no sangue) e
de uma maior quantidade de gordura intramuscular nos
músculos treinados para endurance.”

                                        DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações metabólicas:

Tipo de fibra muscular: o treinamento aeróbico
induz adaptações metabólicas em cada fibra
muscular. Segundo Mccardle, Katch & Katch
(2003, p.379), “provavelmente, o tipo básico de
fibra não se “modifica” num grau acentuado.”,
mas as fibras aprimoram seus potenciais
aeróbicos já existentes.



                                   DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações metabólicas:

Tamanho das fibras musculares: segundo
Pinheiro (1998, p.3), “existe hipertrofia
seletiva nas fibras vermelhas e brancas de
acordo com o tipo de treinamento, com
sobrecargas específica.”




                               DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações cardiovasculares
e pulmonares :

O sistema cardiovascular e o pulmonar estão
diretamente ligados a prática do treinamento
aeróbico, podemos observar modificações tanto
funcionais quanto estruturais nesses sistemas.




                                  DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações cardiovasculares
 e pulmonares :
Frequência cardíaca: a frequência cardíaca em
repouso e durante o treinamento aeróbico diminui,
mas isto é visto principalmente em indivíduos
sedentários. Esse comentário é descrito por
Carneiro (2001). Matsudo (1980) afirma que nos
seus estudos a frequência cardíaca em repouso
diminui com atividades físicas regulares. Além de
Costill [citado por Fetter (1994, p.10)], assegura
que “a frequência cardíaca de repouso diminui
notoriamente como resultado do treinamento
aeróbico.”
                                     DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações cardiovasculares
 e pulmonares :
Volume cardíaco: segundo Fox, Bowers & Foss
(2007, p.235); “há hipertrofia cardíaca nos
atletas, ..., caracteriza-se por um aumento da
cavidade ventricular e por espessura normal da
parede ventricular.” Júnior (1990), afirma também
que    com    treinamento   aeróbico    o  sistema
cardiovascular é induzido à uma hipertrofia
miocárdica. Nadeau (1985), confirma que há um
aumento no volume cardíaco.


                                     DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações cardiovasculares
 e pulmonares :
Volume      plasmático:  ocorre   um     aumento
significativo após 3 a 5 sessões de treinamento.
Segundo Mccardle, Katch & Katch (2003);
também aumenta o transporte de oxigênio
quanto a regulação da temperatura durante o
exercício.




                                   DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações cardiovasculares
e pulmonares :
Volume de ejeção: o treinamento faz com que
exista um aumento de volume de ejeção do
coração tanto em repouso quanto durante o
exercício.  Júnior    (1990),    confirma  esta
afirmativa dizendo que com o treinamento
aeróbico o sistema cardiovascular é induzido ao
um maior volume sistólico ou de ejeção.



                                   DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações cardiovasculares
e pulmonares :
Débito cardíaco: há um aumento do débito
cardíaco máximo, resultando um maior volume de
ejeção. Um grande débito cardíaco máximo é o
que difere atletas campeões de endurance de
outros atletas ou pessoas destreinadas.




                                  DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações cardiovasculares
e pulmonares :
Extração de oxigênio: Há um significativo
aumento de extração de oxigênio do
sangue circulante. Isso resulta em uma
melhor distribuição do débito cardíaco
para os músculos ativos.



                              DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações cardiovasculares
 e pulmonares :
Pressão arterial: o treinamento aeróbico regular
tende a diminuir a pressão sistólica e diastólica
em repouso e no exercício. A maior redução é
da pressão sistólica.




                                    DANIEL ALVES FERREIRA JR
Adaptações cardiovasculares
 e pulmonares :
Função pulmonar: aumentos nos volumes respiratórios
acompanham o aumento do consumo de oxigênio máximo
(VO2máx). Estas alterações são importantes, pois é
muito útil em exercícios prolongados, porque com maior
eficiência ventilatória significa mais oxigênio para os
músculos ativos.
Grünewald & Wöllzenmüller (1984), afirmam que o
treinamento aeróbico traz um aumento da capacidade
vital e diminuição do espaço morto do pulmão. Além
disso, Nadeau (1985), descreve que há um aumento no
número e tamanho dos alvéolos do pulmão através do
treinamento aeróbico.
                                         DANIEL ALVES FERREIRA JR
Outras adaptações:

Alterações nos níveis de colesterol e de
triglicerídeos: os programas regulares de
exercícios causam reduções nos níveis de
colesterol e triglicerídeos no organismo. Júnior
(1990, p.1), cita que com o treinamento
aeróbico a um “menor nível de colesterol sérico,
LDL e aumento nos níveis de HDL”.



                                   DANIEL ALVES FERREIRA JR
Outras adaptações:

Alterações    nos  ossos:    pode   ocorrer   a
estimulação do crescimento no comprimento e na
circunferência do osso, com baixa intensidade
no exercício. Em alta intensidade esses efeitos
são inibidos, fazendo aumentar a densidade
óssea, Mccardle, Katch & Katch (2003).




                                   DANIEL ALVES FERREIRA JR
Outras adaptações:

Alterações nos ligamentos     e tendões: com o
treinamento o indivíduo      consegue sustentar
maiores tensões e, com        isso existe menos
chances de surgirem lesões   nos ligamentos e nos
tendões.




                                    DANIEL ALVES FERREIRA JR
Outras adaptações:

Alterações nas articulações e nas cartilagens:
há um aumento na espessura da cartilagem em
todas as articulações.




                                  DANIEL ALVES FERREIRA JR
Outras adaptações:

Alterações na composição corporal: o exercício
de endurance regular proporciona uma redução
na massa e gorduras corporais, além de um
aumento na massa magra. Um maior percentual
da perda de peso é representado por gordura,
pois o exercício exerce um efeito de
preservação sobre o tecido magro do corpo.



                                  DANIEL ALVES FERREIRA JR
Outras adaptações:

Transferência de calor corporal: os indivíduos
treinados e bem hidratados se exercitam melhor
em ambientes mais quentes, por causa de um
menor volume sangüíneo e dos mecanismos
termorreguladores     mais  solicitados. Como
resultado, o calor metabólico gerado pelo
exercício torna-se menos prejudicial para a
realização do exercício.


                                  DANIEL ALVES FERREIRA JR
Outras adaptações:
Benefícios   psicológicos:  o   exercício regular,
independente da idade, tem a possibilidade de
modificar favoravelmente o estado psicológicos de
homens e mulheres. Os exercícios regulares podem
exercer uma redução no estado de ansiedade, isto
é, o nível de ansiedade por ocasião da mensuração;
redução na depressão de ligeira a moderada;
redução no neuroticismo (em exercícios a longo
prazo); coadjuvante do tratamento profissional da
depressão grave; melhora no humor, auto- estima e
auto- imagem (conceito) e a redução nos vários
índices de estresse
                                     DANIEL ALVES FERREIRA JR
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Artigo 33 005_2008_revista2_5365full[1][1]
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Posfisiocardiorresp sabmanha

  • 1. Fisiologia do sistema Cardiorrespiratório aplicada ao Exercício Físico. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 2. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES: Sábado 30/04 - 8h – Sistema Respiratório: Anatomia e funcionamento do sistema; Ventilação Alveolar. 10h – Sistema Respiratório: Perfusão e transporte de gases; regulação da respiração; volumes e capacidades pulmonares. 13h – Sistema Cardiovascular: Anatomia e funcionamento do sistema; Circulação Sanguínea; Débito Cardíaco. 15h – Regulação Humoral da circulação; Microcirculação e Pressão arterial. Domingo 01/05 - 8h – Efeitos Agudos da Prática de Exercícios Físicos – Duplo Produto, Diferença artério-venosa. 10h – Efeitos Crônicos da prática Regular de Exercícios Físicos – Adaptações dos sistemas respiratório, circulatório e muscular esquelético. 13h – Avaliação da Disciplina DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 28. COFEE  BREAK !!!! DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 29. Perfusão e transporte dos gases respiratórios - DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 30. Nos alvéolos pulmonares o gás oxigênio do ar difunde-se para os capilares sangüíneos e penetra nas hemácias, onde se combina com a hemoglobina, enquanto o gás carbônico (CO2) é liberado para o ar (processo chamado hematose). DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 31. Nos tecidos ocorre um processo inverso: o gás oxigênio dissocia-se da hemoglobina e difunde-se pelo líquido tissular, atingindo as células. A maior parte do gás carbônico (cerca de 70%) liberado pelas células no líquido tissular penetra nas hemácias e reage com a água, formando o ácido carbônico, que logo se dissocia e dá origem a íons H+ e bicarbonato (HCO3-), difundindo-se para o plasma sangüíneo, onde ajudam a manter o grau de acidez do sangue DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 32. Cerca de 23% do gás carbônico liberado pelos tecidos associam-se à própria hemoglobina, formando a carboemoglobina. O restante dissolve-se no plasma. O transporte de gás oxigênio está a cargo da hemoglobina, proteína presente nas hemácias. Cada molécula de hemoglobina combina-se com 4 moléculas de gás oxigênio, formando a oxi-hemoglobina. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 33. Sistema Respiratório - DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 45. FOR NOW...... SEE YOU AFTER LUNCH.... DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 46. EFEITOS CRÔNICOS DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SOBRE O APARELHO CARDIORRESPIRATÓRIO. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 47. O treinamento aeróbico está associado a adaptações em várias das capacidades funcionais relacionadas com o transporte e utilização do oxigênio DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 48. Adaptações metabólicas: Segundo Mccardle, Katch & Katch (2003, p.378); “as mitocôndrias do músculo esquelético treinado são maiores e mais numerosas, em comparação com aquelas das fibras musculares menos ativas.” Ainda Terjung (1997) p.2 afirma que, “com o aumento das mitocôndrias, há um aumento na  utilização de ácidos graxos como fonte de energia após o exercício.” Piovezan (1985) descreve um aumento de 120% de mitocôndrias no músculo com o treinamento regular. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 49. Adaptações metabólicas: Enzimas: existe uma capacidade muito aumentada de gerar ATP aerobicamente através da fosforilação oxidativa”, afirma Mccardle, Katch & Katch (2003, p.378). Com esse acontecimento o nível das enzimas no sistema aeróbico aumenta cerca de duas vezes, resultando um aumento na atividade enzimática por unidade de proteína mitocondrial. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 50. Adaptações metabólicas: Obs: Essas alterações são prováveis fatores para explicar um baixo acúmulo de lactato durante um exercício prolongado. Piovezan (1985) descreve um aumento na concentração de enzimas implicadas no ciclo de Krebs. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 51. Adaptações metabólicas: Metabolismo das gorduras: segundo Fox, Bowers & Foss (2007, p.19); “o sistema aeróbico libera energia para a produção de ATP graças a desintegração de carboidratos e gorduras.” Com o treinamento os músculos conseguem mobilizarem, transportarem e oxidarem a gordura, aumentando o fluxo sangüíneo e maiores quantidades de enzimas para mobilizarem e metabolizarem as gorduras. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 52. Adaptações metabólicas: Metabolismo dos carboidratos: os músculos treinados exibem uma maior capacidade de oxidar os carboidratos, com isso grandes quantidades de piruvato penetram nas vias energéticas aeróbicas, aumentando a capacidade oxidativa das mitocôndrias e o maior armazenamento de glicogênio. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 53. Adaptações metabólicas: O treinamento aprimora a capacidade de catabolizar as gorduras. Durante um exercício prolongado com uma carga constante, a energia que deriva da oxidação das gorduras aumenta muito após o treinamento aeróbico, com uma redução correspondente no fracionamento dos carboidratos. Essa adaptação capaz de preservar (poupar) os carboidratos pode resultar da liberação de ácidos graxos pelos depósitos de tecido adiposo (exacerbada por um menor nível de lactato no sangue) e de uma maior quantidade de gordura intramuscular nos músculos treinados para endurance.” DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 54. Adaptações metabólicas: Tipo de fibra muscular: o treinamento aeróbico induz adaptações metabólicas em cada fibra muscular. Segundo Mccardle, Katch & Katch (2003, p.379), “provavelmente, o tipo básico de fibra não se “modifica” num grau acentuado.”, mas as fibras aprimoram seus potenciais aeróbicos já existentes. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 55. Adaptações metabólicas: Tamanho das fibras musculares: segundo Pinheiro (1998, p.3), “existe hipertrofia seletiva nas fibras vermelhas e brancas de acordo com o tipo de treinamento, com sobrecargas específica.” DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 56. Adaptações cardiovasculares e pulmonares : O sistema cardiovascular e o pulmonar estão diretamente ligados a prática do treinamento aeróbico, podemos observar modificações tanto funcionais quanto estruturais nesses sistemas. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 57. Adaptações cardiovasculares e pulmonares : Frequência cardíaca: a frequência cardíaca em repouso e durante o treinamento aeróbico diminui, mas isto é visto principalmente em indivíduos sedentários. Esse comentário é descrito por Carneiro (2001). Matsudo (1980) afirma que nos seus estudos a frequência cardíaca em repouso diminui com atividades físicas regulares. Além de Costill [citado por Fetter (1994, p.10)], assegura que “a frequência cardíaca de repouso diminui notoriamente como resultado do treinamento aeróbico.” DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 58. Adaptações cardiovasculares e pulmonares : Volume cardíaco: segundo Fox, Bowers & Foss (2007, p.235); “há hipertrofia cardíaca nos atletas, ..., caracteriza-se por um aumento da cavidade ventricular e por espessura normal da parede ventricular.” Júnior (1990), afirma também que com treinamento aeróbico o sistema cardiovascular é induzido à uma hipertrofia miocárdica. Nadeau (1985), confirma que há um aumento no volume cardíaco. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 59. Adaptações cardiovasculares e pulmonares : Volume plasmático: ocorre um aumento significativo após 3 a 5 sessões de treinamento. Segundo Mccardle, Katch & Katch (2003); também aumenta o transporte de oxigênio quanto a regulação da temperatura durante o exercício. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 60. Adaptações cardiovasculares e pulmonares : Volume de ejeção: o treinamento faz com que exista um aumento de volume de ejeção do coração tanto em repouso quanto durante o exercício. Júnior (1990), confirma esta afirmativa dizendo que com o treinamento aeróbico o sistema cardiovascular é induzido ao um maior volume sistólico ou de ejeção. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 61. Adaptações cardiovasculares e pulmonares : Débito cardíaco: há um aumento do débito cardíaco máximo, resultando um maior volume de ejeção. Um grande débito cardíaco máximo é o que difere atletas campeões de endurance de outros atletas ou pessoas destreinadas. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 62. Adaptações cardiovasculares e pulmonares : Extração de oxigênio: Há um significativo aumento de extração de oxigênio do sangue circulante. Isso resulta em uma melhor distribuição do débito cardíaco para os músculos ativos. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 63. Adaptações cardiovasculares e pulmonares : Pressão arterial: o treinamento aeróbico regular tende a diminuir a pressão sistólica e diastólica em repouso e no exercício. A maior redução é da pressão sistólica. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 64. Adaptações cardiovasculares e pulmonares : Função pulmonar: aumentos nos volumes respiratórios acompanham o aumento do consumo de oxigênio máximo (VO2máx). Estas alterações são importantes, pois é muito útil em exercícios prolongados, porque com maior eficiência ventilatória significa mais oxigênio para os músculos ativos. Grünewald & Wöllzenmüller (1984), afirmam que o treinamento aeróbico traz um aumento da capacidade vital e diminuição do espaço morto do pulmão. Além disso, Nadeau (1985), descreve que há um aumento no número e tamanho dos alvéolos do pulmão através do treinamento aeróbico. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 65. Outras adaptações: Alterações nos níveis de colesterol e de triglicerídeos: os programas regulares de exercícios causam reduções nos níveis de colesterol e triglicerídeos no organismo. Júnior (1990, p.1), cita que com o treinamento aeróbico a um “menor nível de colesterol sérico, LDL e aumento nos níveis de HDL”. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 66. Outras adaptações: Alterações nos ossos: pode ocorrer a estimulação do crescimento no comprimento e na circunferência do osso, com baixa intensidade no exercício. Em alta intensidade esses efeitos são inibidos, fazendo aumentar a densidade óssea, Mccardle, Katch & Katch (2003). DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 67. Outras adaptações: Alterações nos ligamentos e tendões: com o treinamento o indivíduo consegue sustentar maiores tensões e, com isso existe menos chances de surgirem lesões nos ligamentos e nos tendões. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 68. Outras adaptações: Alterações nas articulações e nas cartilagens: há um aumento na espessura da cartilagem em todas as articulações. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 69. Outras adaptações: Alterações na composição corporal: o exercício de endurance regular proporciona uma redução na massa e gorduras corporais, além de um aumento na massa magra. Um maior percentual da perda de peso é representado por gordura, pois o exercício exerce um efeito de preservação sobre o tecido magro do corpo. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 70. Outras adaptações: Transferência de calor corporal: os indivíduos treinados e bem hidratados se exercitam melhor em ambientes mais quentes, por causa de um menor volume sangüíneo e dos mecanismos termorreguladores mais solicitados. Como resultado, o calor metabólico gerado pelo exercício torna-se menos prejudicial para a realização do exercício. DANIEL ALVES FERREIRA JR
  • 71. Outras adaptações: Benefícios psicológicos: o exercício regular, independente da idade, tem a possibilidade de modificar favoravelmente o estado psicológicos de homens e mulheres. Os exercícios regulares podem exercer uma redução no estado de ansiedade, isto é, o nível de ansiedade por ocasião da mensuração; redução na depressão de ligeira a moderada; redução no neuroticismo (em exercícios a longo prazo); coadjuvante do tratamento profissional da depressão grave; melhora no humor, auto- estima e auto- imagem (conceito) e a redução nos vários índices de estresse DANIEL ALVES FERREIRA JR