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Relações Humanas e
      Liderança
Estudo de Caso: Bernardinho
                    •   GM (EN) Henrique Ermínio
                    •   GM (EN) Celestino
                    •   GM (EN) Fernando Neto
                    •   GM (EN) Cléber Renan
                    •   GM (EN) Fabiano
                    •   GM (EN) Ulisses
                    •   GM (EN) Marchetti
                    •   GM (EN) Coriolano
                    •   GM (EN) Felipe Souza
                    •   GM (EN) Emérson
Tópicos

1. PorIntroduçãoRenan
       GM (EN) Cleber


2. PorDados Emerson Coelho (& Scout)
      GM (EN)
              Biográficos


3.     Competências do Líder
     Por GM (EN) Henrique e GM(EN) Celestino


       Janela de Johari
4. Por GM (EN) Felipe Souza e GM (EN) Ulisses
Tópicos
      Bases da Liderança
5. Por GM (EN) Marchetti
      Liderança Transacional x Transformacional
6. Por GM (EN) Fabiano e GM(EN) Coriolano
      Estilos de Liderança
7. Por GM (EN) Fernando Neto
      Processos de Influenciação
8. Por GM (EN) Fabiano e GM(EN) Coriolano
      Conclusão
9. Por GM (EN) Fernando Neto e GM (EN) Ulisses
Introdução
• Até a década de 1980

  – Os resultados da seleção masculina de voleibol
    variavam entre os décimo-quinto e quinto lugares.



  – o voleibol era um esporte com pouco charme para
    o brasileiro
Introdução
• A partir de década de oitenta

  – Obteve medalha de prata das Olimpíadas de Los
    Angeles, Campeonato Sul-americano de Voleibol
    Masculino de 1983;

  – Investimentos de marketing e formação de base;
Introdução
• A partir de década de noventa

  – Criação da Liga Mundial de Voleibol

  – Vôlei consagra, enfim, Geração de ouro

  – o Brasil começou a ter equipes fortes e também a
    exportar jogadores para todo o mundo.
Introdução
• início do século XXI
  – Geração Bernadinho

  – De 2001 a 2006, a seleção disputou 20 títulos,
    obtendo 16 primeiros lugares, 3 segundos lugares
    e 1 terceiro lugar;

  – Muitos atribuem à grande qualidade da equipe,
    mas principalmente à capacidade do técnico
    Bernardinho de obter resultados.
Introdução
• Bernardinho disse que teve forte influencia de
  seu treinador Bené, que lhe ensinou licões e
  ensinamentos sobre como conduzir sua vida
  pessoal, profissional dali para frente, e que assim
  descobriu um dos GRANDES SEGREDOS DA
  LIDERANÇA VERDADEIRA.

• Inspirado pela leitura de biografias de líderes
  históricos como Churchill e de grandes
  esportistas e treinadores como Vince Lombardi.
Introdução
• Bernardinho formulou uma ferramenta de
  trabalho que denominou de ”Roda da
  Excelência”, nela dispõe valores como trabalho
  em equipe, liderança, motivação, perseverança e
  outros conceitos comuns a manuais de recursos
  humanos.
• A essência do sucesso de Bernardinho nas
  quadras é a crença numa equação simples que
  nada tem de matemática:
  TRABALHO + TALENTO = SUCESSO.
Dados Biográficos
• Nasceu em Copacabana, Rio de Janeiro.

• Formado em Economia.

• Começou a jogar Vôlei na praia com o irmão.

• Iniciou sua carreira de técnico em 1988 como assistente
  técnico de Bebeto de Freitas

• Em 1994 assumiu a liderança da seleção feminina de
  Vôlei onde ficou até 2000.
Dados Biográficos
• Nesse período conquistou 4 títulos em competições
  internacionais e 2 medalhas de bronze em olimpiadas.

• Em 2001 assumiu a seleção masculina onde conquistou
  um série de títulos.

• Foram 5 títulos mundiais e o título olímpico nas
  Olimpíadas de Atenas.

• Cunhou-se o termo “A Era Bernardinho”, para definir o
  período áureo da seleção de vitórias sucessivas.
Scout
                                                          •   Na seleção masculina
•   - Títulos conquistados
                                                          •   2001 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
•   Como jogador
                                                          •   2001 - Campeão sul-americano
•   1981 - Campeão sul-americano
                                                          •   2001 - Campeão do Torneio Ponte di Legno
•   1981 - Bronze na Copa do Mundo de Voleibol de 1981
                                                          •   2001 - Campeão do Torneio Consorzio Metano de Vellecamonica
•   1982 - Campeão do Mundialito
                                                          •   2002 - Vice-campeão da Liga Mundial de Voleibol
•   1982 - Prata no Mundial de 1982                       •   2002 - Campeão Mundial na Argentina
•   1983 - Bicampeão sul-americano                        •   2002 - Campeão do Torneio Sei Nazioni
•   1983 - Ouro no Pan-americano de Caracas               •   2003 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
•   1984 - Prata na Olimpíada de Los Angeles              •   2003 - Campeão sul-americano
•   1985 - Tricampeão sul-americano                       •   2003 - Campeão da Copa do Mundo de Voleibol, no Japão
•                                                         •   2003 - Bronze no Pan-americano de Santo Domingo
•   Como técnico                                          •   2004 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
•   Na seleção feminina                                   •   2004 - Ouro na Olimpíada de Atenas
•   1994 - Vice-campeão no Mundial de Voleibol Feminino   •   2005 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
•   1994 - Ouro no Grand Prix de Voleibol                 •   2005 - Vice-campeão da Copa América
•   1996 - Bronze na Olimpíada de Atlanta                 •   2006 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
•   1996 - Ouro no Grand Prix de Voleibol                 •   2006 - Campeão Mundial no Japão
•   1998 - Campeão sul-americano de voleibol              •   2007 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol
•   1998 - Bronze na Copa dos Campeões                    •   2007 - Ouro no Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro
•   1999 - Ouro no Pan-americano de Winnipeg              •   2007 - Vice-campeão da Copa América
                                                          •   2007 - Campeão da Copa do Mundo de Voleibol, no Japão.
•   1999 - Prata no Grand Prix
                                                          •   2008 - Quarto colocado da Liga Mundial, no Rio de Janeiro.
•   1999 - Ouro no Sul-Americano
                                                          •   2008 - Prata nas Olimpíadas de Pequim, na China
•   1999 - Prata na Copa do Mundo de Voleibol
                                                          •   2008 - Vice-campeão da Copa América
•   2000 - Bronze no Grand Prix de Voleibol
                                                          •   2009 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol (Sérvia)
•   2000 - Bronze na Olimpíada de Sydney
                                                          •   2010 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol (Argentina)
Competências do Líder
• Capacidade em criar, compartilhar uma estratégia criar condições
para torná-la realidade e humildade para executar correções de
rumo, se necessárias;

1) “Bernardinho é fanático por vídeos e estatísticas. Durante as
competições, a auxiliar Roberta Giglio passa noites em claro
levantando dados dos adversários. O técnico pede videoteipes dos
jogos dos rivais e elabora diagramas que mostram os setores da
quadra em que os jogadores adversários mais atuam e suas principais
características. A estratégia é montada jogo a jogo. Durante os jogos,
quatro auxiliares, em pontos diferentes da quadra, ficam ligados a
Bernardinho por um ponto eletrônico, prontos para alertar sobre
qualquer mudança de tática dos adversários.”

(Fonte:http://vocesa.abril.com.br/blog/ricardo-nakai/2010/02/19/lideranca-esportiva/)
Competências do Líder
• Capacidade em criar, compartilhar uma estratégia criar condições para
torná-la realidade e humildade para executar correções de rumo, se
necessárias;

2) “É fácil dizer que esse time é do Bernardinho, mas não é. Sou só um
deles. Às vezes tenho de pressioná-los, às vezes acalmá-los. Estou aqui
para dar-lhes os meios para as vitórias e questioná-los sobre como
continuar melhorando. Esse é meu principal papel.”


 (Entrevista de Bernardinho para Você S/A)

(Fonte:http://vocesa.abril.com.br/blog/ricardo-nakai/2010/02/19/lideranca-esportiva/)
Competências do Líder
• Entusiasmo (automotivação) e capacidade em energizar / mobilizar
outras pessoas, obtendo a cumplicidade dos membros da sua equipe e
o comprometimento com os objetivos propostos;

1) “Bernardinho é um líder vibrante!! Sofre nos erros, nas jogadas que
não dão certo, faz cara feia, chuta o banco de reservas, chegando até a
contundir-se em uma partida, dirigindo um time. Quando o time acerta,
ele vibra, comemora, joga com o time!! Ergue as mãos no erro do time
adversário, chegando até a influenciar na arbitragem.”
(Dill Casella – Consultor empresarial e palestrante em liderança e
motivação)

(Fonte: http://www.artigos.com/artigos/sociais/administracao/recursos-
humanos/bernardinho)
Competências do Líder
• Entusiasmo (automotivação) e capacidade em energizar / mobilizar
outras pessoas, obtendo a cumplicidade dos membros da sua equipe e
o comprometimento com os objetivos propostos;

2º) “Algumas coisas são essenciais. Têm de permanecer porque eu não
aceitaria se não fosse dessa forma. Por exemplo: quem não tenha total
envolvimento. Dos jogadores mais antigos, eles dão tudo no treino, como
se fosse o primeiro deles na seleção. Não preciso nem cobrar dos mais
novos, porque para eles mesmos seria constrangedor não treinar da
mesma forma. Eles vêm exemplos, sabem que têm de dar tudo ali,
porque os resultados vêm do trabalho de muitos, de gerações anteriores.
É um afluxo de jovens, que empurram a fila. Mas sempre existem aqueles
que são as molas propulsoras, as molas propulsoras de sonhos desses
mais novos.”
(Entrevista de Bernardinho ao R7)
     (Fonte: http://esportes.r7.com/esportes-olimpicos/noticias)
Competências do Líder

• Habilidade em criar condições necessárias para a manifestação do
talento latente em cada membro da equipe.

1 ) “Todas as pessoas têm um determinado talento e cabe a nós
descobri-lo e desenvolvê-lo.”


(Bernardo Rezende – Bernardinho)

   (Fonte: http://www.canalrh.com.br)
Competências do Líder

• Habilidade em criar condições necessárias para a manifestação do
talento latente em cada membro da equipe.

2 )“É importante criar dificuldades para os que têm talento. As
facilidades os limitam.”

(Bernardo Rezende – Bernardinho)

   (Fonte: http://www.netfrases.com/frases-bernardinho/)
Janela de Johari
• Apesar de seu temperamento forte, sempre buscou a
  cumplicidade dos jogadores.



“É um grande amigo. Temos uma relação de pai e filha.
  Sinto enorme respeito e confiança. (...) posso contar
  nos momentos bons e ruins. (...) sempre me diz para
  economizar energia para o momento certo.”
  (Entrevista Erika – www.esportesite.com.br – 30JAN2010)
Janela de Johari
• “Desentendimento não atrapalha, o que atrapalha é
  a falsidade. (...) Preferia que a menina me xingasse a
  falar pelas costas. (...) Tem que falar na cara da
  pessoa, nem que seja pra depois sair na porrada.
  Melhor falar “na lata” e resolver ali, na hora, do que
  ficar fazendo intriga. Tudo era dito abertamente e
  tudo era superado, pois acima de tudo éramos uma
  grande equipe e tínhamos um grande chefe que
  sabia lidar com isso muito bem (...)”

  (Entrevista Marcia Fu – Melhor do Volei – 11FEV2008)
Janela de Johari
• Em sua autobiografia expõe diversas impressões
  pessoais sobre situações vivenciadas, estimulando o
  aumento de sua Arena Pública.

“Eu era excessivamente intenso, muitas vezes deixei que
  minha emoção tomasse conta, que meu excesso de
  vontade me prejudicasse”.
  (Entrevista ao `Bom Dia PE` :
  http://pe360graus.globo.com/esportes/esportes/volei/2009/08/31/NWS,497290,6,109,ESPORTES,751-
  BERNARDINHO-FALA-SOBRE-LIDERANCA-MOTIVACAO-PALESTRA-RECIFE.aspx )
Janela de Johari
Bases de Liderança
• Autoridade Moral: deriva do comportamento do
  líder e da comunhão entre ele e os seus seguidores
  no que diz respeito a: valores, crenças, idéias,
  objetivos e metas a atingir

  “ Bernardinho é um vencedor por colocar no seu
  trabalho valores e princípios que tanto apreciamos
  liderança, determinação, competência para treinar
  e motivar equipes e capacidade de levar
  crescimento pessoal e alegria aos jovens ”

                  Vinícius Priantí, PRESIDENTE DA UNILEVER BRASIL
Bases da Liderança
  “Se você é um líder realmente duro e exigente, seu próprio
   sacrifício serve como fonte de motivação, pois demonstrará
   que a equipe não está sozinha.” Bernardinho

• Competência Técnica: conhecimento a respeito do assunto
  ou tema sobre o qual dá ordens. É fundamental para
  conquistar a confiança dos liderados.

  ”Liderança, competência e obstinação são traços marcantes
   na carreira de Bernardinho, um profissional com ambição
   constante pela vitória. É uma pessoa extremamente
   estudiosa, dedicada e apaixonada pelo que faz. Essas
   características o tornam um dos melhores técnicos da
   história do voleibol mundial ”
   Carlos Arthur Nuzman, PRESIDENTE DO COMITER OLÍMPICO BRASILEIRO
Bases da Liderança

“Bernardinho é o divisor de águas num país que precisa
 aprender a importância da cooperação, da solidariedade e
 do trabalho em equipe. Diga que seus jogadores são baixos e
 Bernardinho os fará saltar mais alto. Diga que são fracos no
 bloqueio e ele irá torná-los os melhores do mundo. Diga que
 a seleção de vôlei do Brasil é deficiente na defesa e ele fará
 dos seus comandados defensores imbatíveis.”

    Trecho do livro Transformando Suor em Ouro escrito por JOÃO
                                             PEDRO PAES LEME
Bases da Liderança
• Carisma: identificação dos liderados com os traços de
  personalidade do líder que eles gostariam de ter. O carisma
  em alto grau é magnético e hipnótico

 “... O Bernardinho é um palestrante muito carismático, tem
  uma energia contagiante e sua palestra cresce assim como
  ele evoluiu em seu trabalho nos últimos anos como
  palestrante. Consegue prender a atenção de todos, mesmo
  sendo a segunda apresentação para o público da DIRECTV.
  Os exemplos utilizados são muito elucidativos, embora
  alguns já fossem conhecidos. É simpático, gentil e acessível a
  todos. Enfim, Bernardinho é um sucesso garantido e
  unanimidade nacional...”
                                       Liliane Blondel, DIRECTV
Bases da Liderança
“... a palestra foi um sucesso, o Bernardo é
extremamente simpático e carismático, tivemos um
público maravilhoso (330 pessoas), o que
surpreendeu, inclusive, a organização do evento,
que nos cedeu os auditórios. Durante toda a noite,
os comentários que ouvi sobre a palestra foram os
melhores possíveis, saímos entusiasmados e
confiantes nos conceitos transmitidos por ele.”
                                       Izabelle,INATEL
Liderança Transacional x Transformacional
Liderança Transformacional

- Amanhã faremos dois treinos, um pela manhã e outro à
   tarde.
Pude perceber o espanto, quase pavor, nos olhos daquelas
   italianas. Dois treinos por dia? Nunca tinham ouvido falar
   em nada parecido. Para ser honesto, nem eu mesmo sei
   por que tomei aquela decisão. É possível que quisesse
   apenas mudar alguma coisa, provocar uma mexida no que
   elas vinham fazendo até então. Tinha plena convicção de
   que mudar era importante. Afinal, ”estratégias iguais nos
   levariam a resultados iguais”. Ou seja, era preciso mudar o
   método de preparação.

Fonte: Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 60
Liderança Transacional x Transformacional
Liderança Transformacional

- Hoje ela não pode treinar.
- Como não? Ela treinou ontem...
- É que hoje ela está ”naqueles dias”.

Aí é que perdi a paciência de vez. Imagine um dia em que três
   ou mais jogadoras estejam ”nos seus dias” e por causa
   disso não haja um time para treinar ou jogar. Fiz que a
   atleta mudasse de roupa e voltasse à quadra, sem saber
   que, no caso dela, aquele era de fato um período difícil, de
   dores intensas e muito desconforto.

Fonte: Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 63
Liderança Transacional x Transformacional
Liderança Transacional
Quando assumimos a seleção, Virna foi franca:
- Bernardinho, eu não sei passar.
De fato, ela jogava no fundo da quadra, quase escondida,
   como se não quisesse correr riscos. Evitava fazer a recepção
   (passar), fundamento importante para sua função.
- Mas por que você não passa? - perguntei.
- Porque meu antigo técnico me disse que eu não tenho
   capacidade pra isso, que eu sou lenta e limitada.
Não perdi tempo:
- Foi Só isso que ele disse? Mais nada? Então, filha, Deus a
   ajude, porque você não vai jogar comigo se não passar.
Fonte: Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 86
Liderança Transacional x Transformacional
Liderança Transacional

Resolvi, então, ter uma longa conversa com ela: ”Creio que
  seus problemas são dois, Leila. O mais sério, infelizmente,
  não depende de você. O outro, sim. Como é que você pode
  dar carinho, apoio e assistência à sua mãe quando ela
  percebe que você não está bem, não está feliz? Como toda
  mãe quer o melhor para a filha, se ela perceber que seu
  estado de espírito está afetando seu desempenho
  profissional, isso pode acabar prejudicando a recuperação
  dela.”
Como palavras, só, não adiantam, tentei de tudo para reaver o
  que o voleibol de Leila tinha de melhor. Por ”tudo”
  entenda-se uma única palavra: desafio.
Estilos de Liderança
• Com a Comissão Técnica

1) “Ricardo Tabach era meu assistente técnico, especialista em
   recepção e defesa. Sua principal atribuição era, portanto, o
   desenvolvimento técnico das atletas. Em 1999, José Francisco
   dos Santos, o Chico, assumiria a responsabilidade pelo
   treinamento de bloqueio e passaria a dividir comigo as
   questões táticas, revelando-se um excepcional estrategista”.


(Fonte: Transformando Suor em Ouro – Livro escrito por
Bernardinho)
Estilos de Liderança
• Com a Comissão Técnica

2) “Como médicos tivemos Serafim Ferreira Borges e Carlos Moura
e, mais recentemente, Álvaro Chamecki e Ney Pecegueiro do
Amaral. O responsável pela fisioterapia era Guilherme Tenius, o
Fiapo, e na função cada vez mais importante de estatística tivemos
Maria Auxiliadora Castanheira, a Dora, e, a partir de 1998, Roberta
Giglio. Formamos, assim, um time multidisciplinar de talentos
complementares.”

(Fonte: Transformando Suor em Ouro – Livro escrito por
Bernardinho)
ESTILOS DE LIDERANÇA (fonte: adaptada de Hersey e Blanchard)


C
O
                            APOIAR EDUCAR
M
P
O
R
T
.                                 E3 E2
A
                                  E4 E1
P
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I
O

                         DELEGAR DIRIGIR

                        COMPORTAMENTO DE DIREÇÃO


               M4              M3         M2       M1
               ALTA               MODERADA          BAIXA
Estilos de Liderança
• Com os Atletas

1) “Pressionava-a nos treinos, exigia mais dela, impunha-lhe
sacrifícios, animado pela esperança de que se transformasse numa
verdadeira líder: aquela que, além de jogar bem, faz toda a equipe
jogar melhor. Foi na China, dias antes de estrearmos no Grand Prix,
que Fernanda se rendeu. Já não suportava aquela pressão. Talvez
tenha se conscientizado de que ninguém é excepcional o bastante
para fazer sozinho o que deve ser feito em equipe.”


(Fonte: Transformando Suor em Ouro – Livro escrito por
Bernardinho)
Estilos de Liderança
• Com os Atletas

2) “Algo que passou a me incomodar nas reuniões táticas que
tínhamos no início de 2002 foi a pouca participação dos jogadores.
Senti-me protagonizando monólogos. Eu falava e eles ouviam, sem
retrucar ou dar sequer uma opinião. Isso me deixava com a
sensação de que havia alguma coisa mal resolvida.
À noite, durante a reunião para análise do vídeo em que
deveríamos discutir as estratégias para a partida seguinte, os
jogadores, enfim, resolveram dar suas opiniões.
- Agora vocês querem falar? - perguntei em tom provocativo. -
Vocês estão há um ano calados.
Estilos de Liderança
• Com os Atletas

3) Pela primeira vez me contestaram. Gostei das
reclamações que fizeram sobre a bronca aparentemente
gratuita que lhes dera. Eu vivia me perguntando: ”Será
que eles pensam que eu nunca estou errado?” Temia
estar ali o silêncio do comodismo, o distanciamento do
não-envolvimento e da não-cumplicidade.”


(Fonte: Transformando Suor em Ouro – Livro escrito por
Bernardinho)
ESTILOS DE LIDERANÇA (fonte: adaptada de Hersey e Blanchard)


C
O
                            APOIAR EDUCAR
M
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                         DELEGAR DIRIGIR

                        COMPORTAMENTO DE DIREÇÃO


               M4              M3         M2       M1
               ALTA               MODERADA          BAIXA
Processo de Influenciação
Motivação
“Jamais desconsiderei o talento de qualquer um desses
   excepcionais atletas, embora, para mim, sejam astros cuja
   luminosidade se torna mais acentuada quando formam uma
   constelação. Os rapazes que enfrentarão os italianos daqui a
   algumas horas estão unidos, determinados, confiantes,
   movidos pela mesma paixão e convencidos de que não teriam
   chegado até aqui se não fossem o que são: uma equipe.”

Fonte: Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 25.
Processo de Influenciação
Motivação
• “E o talento de Dante, para quem um dia enviei um e-mail
  dizendo ”Não me faça desistir de você”? Ele foi à luta e provou
  ter força suficiente para carregar o peso de substituir o
  aparentemente insubstituível Nalbert. Grande jogador, espero
  que Dante se torne um líder para as novas gerações,
  transmitindo tudo o que aprendeu com esta.”
   (Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 24).
Processo de Influenciação
Exemplo
• “(...) três meses antes das Olimpíadas, estourei o menisco e
  tive de ser operado. (...) todo mundo me viu fora da seleção.
  Todo mundo menos eu. Muitas vezes dormia durante o dia em
  um colchonete, no Fluminense, para aproveitar melhor o
  tempo. Nadava, malhava, caminhava, alongava e combinava
  à fisioterapia treinos com bola: sentava-me no chão e ficava
  jogando vôlei com a parede. Reapresentei-me à seleção e
  voltei a jogar em tempo recorde: 28 dias”
   (Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 43).
Processos de Influenciação
Efeito de Atmosfera / Ambiente
• “Foi quando o incômodo deu lugar a preocupação Achei que
  era hora de falar com elas ”De agora em diante e até que o
  Campeonato termine vocês estão proibidas de dar entrevistas
  que não sejam sobre vôlei ”
  Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 84


O ambiente de trabalho é modificado pelas determinações de
   Bernadinho que visa evitar que as jogadoras da seleção
   percam a concentração por causa do excesso de vaidade
   durante as entrevistas coletivas. A mudança de ambiente
   ocorre com a restrição às entrevistas.
Processos de Influenciação
Efeito de Atmosfera / Ambiente
• “(...) antes de trocar de roupa, André tirou da bolsa a camisa
  5, que era de Henrique e perguntou: -Posso?
  -Jogar com ela não, você foi inscrito com a 9 - respondi.
  -Não, não, quero saber é se posso pendurá-la ali.
  Era evidente que sim. A partir dali e até que os Jogos
  Olímpicos chegassem ao fim, a camisa de Henrique ficaria no
  vestiário como se a marcar presença numa equipe que
  também era sua." (Transformando Suor em Ouro , pg 168)

Reforçou o ambiente de união e cumplicidade da
  equipe. Todos lamentam o corte de Henrique e
  evocam sua presença nos vestiários.
Conclusão

•   Liderança Conceitual:
    –       Influência Interpessoal:
        •     Motiva seus liderados pelo exemplo de sacrifício,
              empenho e comprometimento com o trabalho.
        •     Excelente argumentador, combina analise objetiva
              de fontes estatisticas para embasar sua visão
              subjetiva.
    –       Exercida na Situação: Alterna os estilos de
            liderança para cada caso, chega a combina-los
            simultâneamente.
Conclusão

•   Liderança Conceitual:
    –       Dirigida pelo processo de comunicação:
        •     Pedagógico, explica os porques de suas decisões.
    –       Consecução voluntária de objetivos específicos:
        •     Transformou a seleção numa familia focada e
              envolvida com a conquista contínua e sistemática.
Conclusão

•       Bernardinho = Gerente e Lider !
    –     “Faz as coisas certas para fazer certo as coisas”.

    –     Trabalha com processos, planos E relacionamentos.

    –     Atua na previsibilidade e nos momentos de crise:
          (Zona de desconforto permanente)

    –     Otimiza E Inova: Utiliza métodos estatisticos detalhados
          (Inova) e persegue melhoria de desempenho (Otimiza).
Conclusão

•       Liderança Cientificamente Embasada !
    –        Segue o princípio do `Equilibrio de Nash`:
         •      Cria estratégias racionais de equipe em situações onde o
                resultado depende das diferentes estratégias dos agentes
                individuais com objetivos comuns.
         •      Percebe que o máximo desempenho da equipe é alcançado
                quando o indivíduo busca o melhor para sí E para a equipe.
         •      Mudança de paradigma : Competição Colaborativa.
Conclusão

•       Liderança Contemporânea !
    –     Usa o conceito Líder-Servidor: Vacina contra o
          egocentrismo.
    –     Democratização da Informação: Compartilha sua
          receita de sucesso. Gera e distribui dados em equipe,
          possui ampla arena pública.
    –     Preparação mais importante que a vitória: Eterna
          Insatisfação = Contínua busca por resultados = Auto-
          Realização advem do caminho e não do destino.

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Liderança (Estudo de Caso) : Bernardinho

  • 1. Relações Humanas e Liderança Estudo de Caso: Bernardinho • GM (EN) Henrique Ermínio • GM (EN) Celestino • GM (EN) Fernando Neto • GM (EN) Cléber Renan • GM (EN) Fabiano • GM (EN) Ulisses • GM (EN) Marchetti • GM (EN) Coriolano • GM (EN) Felipe Souza • GM (EN) Emérson
  • 2. Tópicos 1. PorIntroduçãoRenan GM (EN) Cleber 2. PorDados Emerson Coelho (& Scout) GM (EN) Biográficos 3. Competências do Líder Por GM (EN) Henrique e GM(EN) Celestino Janela de Johari 4. Por GM (EN) Felipe Souza e GM (EN) Ulisses
  • 3. Tópicos Bases da Liderança 5. Por GM (EN) Marchetti Liderança Transacional x Transformacional 6. Por GM (EN) Fabiano e GM(EN) Coriolano Estilos de Liderança 7. Por GM (EN) Fernando Neto Processos de Influenciação 8. Por GM (EN) Fabiano e GM(EN) Coriolano Conclusão 9. Por GM (EN) Fernando Neto e GM (EN) Ulisses
  • 4. Introdução • Até a década de 1980 – Os resultados da seleção masculina de voleibol variavam entre os décimo-quinto e quinto lugares. – o voleibol era um esporte com pouco charme para o brasileiro
  • 5. Introdução • A partir de década de oitenta – Obteve medalha de prata das Olimpíadas de Los Angeles, Campeonato Sul-americano de Voleibol Masculino de 1983; – Investimentos de marketing e formação de base;
  • 6. Introdução • A partir de década de noventa – Criação da Liga Mundial de Voleibol – Vôlei consagra, enfim, Geração de ouro – o Brasil começou a ter equipes fortes e também a exportar jogadores para todo o mundo.
  • 7. Introdução • início do século XXI – Geração Bernadinho – De 2001 a 2006, a seleção disputou 20 títulos, obtendo 16 primeiros lugares, 3 segundos lugares e 1 terceiro lugar; – Muitos atribuem à grande qualidade da equipe, mas principalmente à capacidade do técnico Bernardinho de obter resultados.
  • 8. Introdução • Bernardinho disse que teve forte influencia de seu treinador Bené, que lhe ensinou licões e ensinamentos sobre como conduzir sua vida pessoal, profissional dali para frente, e que assim descobriu um dos GRANDES SEGREDOS DA LIDERANÇA VERDADEIRA. • Inspirado pela leitura de biografias de líderes históricos como Churchill e de grandes esportistas e treinadores como Vince Lombardi.
  • 9. Introdução • Bernardinho formulou uma ferramenta de trabalho que denominou de ”Roda da Excelência”, nela dispõe valores como trabalho em equipe, liderança, motivação, perseverança e outros conceitos comuns a manuais de recursos humanos. • A essência do sucesso de Bernardinho nas quadras é a crença numa equação simples que nada tem de matemática: TRABALHO + TALENTO = SUCESSO.
  • 10. Dados Biográficos • Nasceu em Copacabana, Rio de Janeiro. • Formado em Economia. • Começou a jogar Vôlei na praia com o irmão. • Iniciou sua carreira de técnico em 1988 como assistente técnico de Bebeto de Freitas • Em 1994 assumiu a liderança da seleção feminina de Vôlei onde ficou até 2000.
  • 11. Dados Biográficos • Nesse período conquistou 4 títulos em competições internacionais e 2 medalhas de bronze em olimpiadas. • Em 2001 assumiu a seleção masculina onde conquistou um série de títulos. • Foram 5 títulos mundiais e o título olímpico nas Olimpíadas de Atenas. • Cunhou-se o termo “A Era Bernardinho”, para definir o período áureo da seleção de vitórias sucessivas.
  • 12. Scout • Na seleção masculina • - Títulos conquistados • 2001 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol • Como jogador • 2001 - Campeão sul-americano • 1981 - Campeão sul-americano • 2001 - Campeão do Torneio Ponte di Legno • 1981 - Bronze na Copa do Mundo de Voleibol de 1981 • 2001 - Campeão do Torneio Consorzio Metano de Vellecamonica • 1982 - Campeão do Mundialito • 2002 - Vice-campeão da Liga Mundial de Voleibol • 1982 - Prata no Mundial de 1982 • 2002 - Campeão Mundial na Argentina • 1983 - Bicampeão sul-americano • 2002 - Campeão do Torneio Sei Nazioni • 1983 - Ouro no Pan-americano de Caracas • 2003 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol • 1984 - Prata na Olimpíada de Los Angeles • 2003 - Campeão sul-americano • 1985 - Tricampeão sul-americano • 2003 - Campeão da Copa do Mundo de Voleibol, no Japão • • 2003 - Bronze no Pan-americano de Santo Domingo • Como técnico • 2004 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol • Na seleção feminina • 2004 - Ouro na Olimpíada de Atenas • 1994 - Vice-campeão no Mundial de Voleibol Feminino • 2005 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol • 1994 - Ouro no Grand Prix de Voleibol • 2005 - Vice-campeão da Copa América • 1996 - Bronze na Olimpíada de Atlanta • 2006 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol • 1996 - Ouro no Grand Prix de Voleibol • 2006 - Campeão Mundial no Japão • 1998 - Campeão sul-americano de voleibol • 2007 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol • 1998 - Bronze na Copa dos Campeões • 2007 - Ouro no Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro • 1999 - Ouro no Pan-americano de Winnipeg • 2007 - Vice-campeão da Copa América • 2007 - Campeão da Copa do Mundo de Voleibol, no Japão. • 1999 - Prata no Grand Prix • 2008 - Quarto colocado da Liga Mundial, no Rio de Janeiro. • 1999 - Ouro no Sul-Americano • 2008 - Prata nas Olimpíadas de Pequim, na China • 1999 - Prata na Copa do Mundo de Voleibol • 2008 - Vice-campeão da Copa América • 2000 - Bronze no Grand Prix de Voleibol • 2009 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol (Sérvia) • 2000 - Bronze na Olimpíada de Sydney • 2010 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol (Argentina)
  • 13. Competências do Líder • Capacidade em criar, compartilhar uma estratégia criar condições para torná-la realidade e humildade para executar correções de rumo, se necessárias; 1) “Bernardinho é fanático por vídeos e estatísticas. Durante as competições, a auxiliar Roberta Giglio passa noites em claro levantando dados dos adversários. O técnico pede videoteipes dos jogos dos rivais e elabora diagramas que mostram os setores da quadra em que os jogadores adversários mais atuam e suas principais características. A estratégia é montada jogo a jogo. Durante os jogos, quatro auxiliares, em pontos diferentes da quadra, ficam ligados a Bernardinho por um ponto eletrônico, prontos para alertar sobre qualquer mudança de tática dos adversários.” (Fonte:http://vocesa.abril.com.br/blog/ricardo-nakai/2010/02/19/lideranca-esportiva/)
  • 14. Competências do Líder • Capacidade em criar, compartilhar uma estratégia criar condições para torná-la realidade e humildade para executar correções de rumo, se necessárias; 2) “É fácil dizer que esse time é do Bernardinho, mas não é. Sou só um deles. Às vezes tenho de pressioná-los, às vezes acalmá-los. Estou aqui para dar-lhes os meios para as vitórias e questioná-los sobre como continuar melhorando. Esse é meu principal papel.” (Entrevista de Bernardinho para Você S/A) (Fonte:http://vocesa.abril.com.br/blog/ricardo-nakai/2010/02/19/lideranca-esportiva/)
  • 15. Competências do Líder • Entusiasmo (automotivação) e capacidade em energizar / mobilizar outras pessoas, obtendo a cumplicidade dos membros da sua equipe e o comprometimento com os objetivos propostos; 1) “Bernardinho é um líder vibrante!! Sofre nos erros, nas jogadas que não dão certo, faz cara feia, chuta o banco de reservas, chegando até a contundir-se em uma partida, dirigindo um time. Quando o time acerta, ele vibra, comemora, joga com o time!! Ergue as mãos no erro do time adversário, chegando até a influenciar na arbitragem.” (Dill Casella – Consultor empresarial e palestrante em liderança e motivação) (Fonte: http://www.artigos.com/artigos/sociais/administracao/recursos- humanos/bernardinho)
  • 16. Competências do Líder • Entusiasmo (automotivação) e capacidade em energizar / mobilizar outras pessoas, obtendo a cumplicidade dos membros da sua equipe e o comprometimento com os objetivos propostos; 2º) “Algumas coisas são essenciais. Têm de permanecer porque eu não aceitaria se não fosse dessa forma. Por exemplo: quem não tenha total envolvimento. Dos jogadores mais antigos, eles dão tudo no treino, como se fosse o primeiro deles na seleção. Não preciso nem cobrar dos mais novos, porque para eles mesmos seria constrangedor não treinar da mesma forma. Eles vêm exemplos, sabem que têm de dar tudo ali, porque os resultados vêm do trabalho de muitos, de gerações anteriores. É um afluxo de jovens, que empurram a fila. Mas sempre existem aqueles que são as molas propulsoras, as molas propulsoras de sonhos desses mais novos.” (Entrevista de Bernardinho ao R7) (Fonte: http://esportes.r7.com/esportes-olimpicos/noticias)
  • 17. Competências do Líder • Habilidade em criar condições necessárias para a manifestação do talento latente em cada membro da equipe. 1 ) “Todas as pessoas têm um determinado talento e cabe a nós descobri-lo e desenvolvê-lo.” (Bernardo Rezende – Bernardinho) (Fonte: http://www.canalrh.com.br)
  • 18. Competências do Líder • Habilidade em criar condições necessárias para a manifestação do talento latente em cada membro da equipe. 2 )“É importante criar dificuldades para os que têm talento. As facilidades os limitam.” (Bernardo Rezende – Bernardinho) (Fonte: http://www.netfrases.com/frases-bernardinho/)
  • 19. Janela de Johari • Apesar de seu temperamento forte, sempre buscou a cumplicidade dos jogadores. “É um grande amigo. Temos uma relação de pai e filha. Sinto enorme respeito e confiança. (...) posso contar nos momentos bons e ruins. (...) sempre me diz para economizar energia para o momento certo.” (Entrevista Erika – www.esportesite.com.br – 30JAN2010)
  • 20. Janela de Johari • “Desentendimento não atrapalha, o que atrapalha é a falsidade. (...) Preferia que a menina me xingasse a falar pelas costas. (...) Tem que falar na cara da pessoa, nem que seja pra depois sair na porrada. Melhor falar “na lata” e resolver ali, na hora, do que ficar fazendo intriga. Tudo era dito abertamente e tudo era superado, pois acima de tudo éramos uma grande equipe e tínhamos um grande chefe que sabia lidar com isso muito bem (...)” (Entrevista Marcia Fu – Melhor do Volei – 11FEV2008)
  • 21. Janela de Johari • Em sua autobiografia expõe diversas impressões pessoais sobre situações vivenciadas, estimulando o aumento de sua Arena Pública. “Eu era excessivamente intenso, muitas vezes deixei que minha emoção tomasse conta, que meu excesso de vontade me prejudicasse”. (Entrevista ao `Bom Dia PE` : http://pe360graus.globo.com/esportes/esportes/volei/2009/08/31/NWS,497290,6,109,ESPORTES,751- BERNARDINHO-FALA-SOBRE-LIDERANCA-MOTIVACAO-PALESTRA-RECIFE.aspx )
  • 23. Bases de Liderança • Autoridade Moral: deriva do comportamento do líder e da comunhão entre ele e os seus seguidores no que diz respeito a: valores, crenças, idéias, objetivos e metas a atingir “ Bernardinho é um vencedor por colocar no seu trabalho valores e princípios que tanto apreciamos liderança, determinação, competência para treinar e motivar equipes e capacidade de levar crescimento pessoal e alegria aos jovens ” Vinícius Priantí, PRESIDENTE DA UNILEVER BRASIL
  • 24. Bases da Liderança “Se você é um líder realmente duro e exigente, seu próprio sacrifício serve como fonte de motivação, pois demonstrará que a equipe não está sozinha.” Bernardinho • Competência Técnica: conhecimento a respeito do assunto ou tema sobre o qual dá ordens. É fundamental para conquistar a confiança dos liderados. ”Liderança, competência e obstinação são traços marcantes na carreira de Bernardinho, um profissional com ambição constante pela vitória. É uma pessoa extremamente estudiosa, dedicada e apaixonada pelo que faz. Essas características o tornam um dos melhores técnicos da história do voleibol mundial ” Carlos Arthur Nuzman, PRESIDENTE DO COMITER OLÍMPICO BRASILEIRO
  • 25. Bases da Liderança “Bernardinho é o divisor de águas num país que precisa aprender a importância da cooperação, da solidariedade e do trabalho em equipe. Diga que seus jogadores são baixos e Bernardinho os fará saltar mais alto. Diga que são fracos no bloqueio e ele irá torná-los os melhores do mundo. Diga que a seleção de vôlei do Brasil é deficiente na defesa e ele fará dos seus comandados defensores imbatíveis.” Trecho do livro Transformando Suor em Ouro escrito por JOÃO PEDRO PAES LEME
  • 26. Bases da Liderança • Carisma: identificação dos liderados com os traços de personalidade do líder que eles gostariam de ter. O carisma em alto grau é magnético e hipnótico “... O Bernardinho é um palestrante muito carismático, tem uma energia contagiante e sua palestra cresce assim como ele evoluiu em seu trabalho nos últimos anos como palestrante. Consegue prender a atenção de todos, mesmo sendo a segunda apresentação para o público da DIRECTV. Os exemplos utilizados são muito elucidativos, embora alguns já fossem conhecidos. É simpático, gentil e acessível a todos. Enfim, Bernardinho é um sucesso garantido e unanimidade nacional...” Liliane Blondel, DIRECTV
  • 27. Bases da Liderança “... a palestra foi um sucesso, o Bernardo é extremamente simpático e carismático, tivemos um público maravilhoso (330 pessoas), o que surpreendeu, inclusive, a organização do evento, que nos cedeu os auditórios. Durante toda a noite, os comentários que ouvi sobre a palestra foram os melhores possíveis, saímos entusiasmados e confiantes nos conceitos transmitidos por ele.” Izabelle,INATEL
  • 28. Liderança Transacional x Transformacional Liderança Transformacional - Amanhã faremos dois treinos, um pela manhã e outro à tarde. Pude perceber o espanto, quase pavor, nos olhos daquelas italianas. Dois treinos por dia? Nunca tinham ouvido falar em nada parecido. Para ser honesto, nem eu mesmo sei por que tomei aquela decisão. É possível que quisesse apenas mudar alguma coisa, provocar uma mexida no que elas vinham fazendo até então. Tinha plena convicção de que mudar era importante. Afinal, ”estratégias iguais nos levariam a resultados iguais”. Ou seja, era preciso mudar o método de preparação. Fonte: Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 60
  • 29. Liderança Transacional x Transformacional Liderança Transformacional - Hoje ela não pode treinar. - Como não? Ela treinou ontem... - É que hoje ela está ”naqueles dias”. Aí é que perdi a paciência de vez. Imagine um dia em que três ou mais jogadoras estejam ”nos seus dias” e por causa disso não haja um time para treinar ou jogar. Fiz que a atleta mudasse de roupa e voltasse à quadra, sem saber que, no caso dela, aquele era de fato um período difícil, de dores intensas e muito desconforto. Fonte: Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 63
  • 30. Liderança Transacional x Transformacional Liderança Transacional Quando assumimos a seleção, Virna foi franca: - Bernardinho, eu não sei passar. De fato, ela jogava no fundo da quadra, quase escondida, como se não quisesse correr riscos. Evitava fazer a recepção (passar), fundamento importante para sua função. - Mas por que você não passa? - perguntei. - Porque meu antigo técnico me disse que eu não tenho capacidade pra isso, que eu sou lenta e limitada. Não perdi tempo: - Foi Só isso que ele disse? Mais nada? Então, filha, Deus a ajude, porque você não vai jogar comigo se não passar. Fonte: Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 86
  • 31. Liderança Transacional x Transformacional Liderança Transacional Resolvi, então, ter uma longa conversa com ela: ”Creio que seus problemas são dois, Leila. O mais sério, infelizmente, não depende de você. O outro, sim. Como é que você pode dar carinho, apoio e assistência à sua mãe quando ela percebe que você não está bem, não está feliz? Como toda mãe quer o melhor para a filha, se ela perceber que seu estado de espírito está afetando seu desempenho profissional, isso pode acabar prejudicando a recuperação dela.” Como palavras, só, não adiantam, tentei de tudo para reaver o que o voleibol de Leila tinha de melhor. Por ”tudo” entenda-se uma única palavra: desafio.
  • 32. Estilos de Liderança • Com a Comissão Técnica 1) “Ricardo Tabach era meu assistente técnico, especialista em recepção e defesa. Sua principal atribuição era, portanto, o desenvolvimento técnico das atletas. Em 1999, José Francisco dos Santos, o Chico, assumiria a responsabilidade pelo treinamento de bloqueio e passaria a dividir comigo as questões táticas, revelando-se um excepcional estrategista”. (Fonte: Transformando Suor em Ouro – Livro escrito por Bernardinho)
  • 33. Estilos de Liderança • Com a Comissão Técnica 2) “Como médicos tivemos Serafim Ferreira Borges e Carlos Moura e, mais recentemente, Álvaro Chamecki e Ney Pecegueiro do Amaral. O responsável pela fisioterapia era Guilherme Tenius, o Fiapo, e na função cada vez mais importante de estatística tivemos Maria Auxiliadora Castanheira, a Dora, e, a partir de 1998, Roberta Giglio. Formamos, assim, um time multidisciplinar de talentos complementares.” (Fonte: Transformando Suor em Ouro – Livro escrito por Bernardinho)
  • 34. ESTILOS DE LIDERANÇA (fonte: adaptada de Hersey e Blanchard) C O APOIAR EDUCAR M P O R T . E3 E2 A E4 E1 P O I O DELEGAR DIRIGIR COMPORTAMENTO DE DIREÇÃO M4 M3 M2 M1 ALTA MODERADA BAIXA
  • 35. Estilos de Liderança • Com os Atletas 1) “Pressionava-a nos treinos, exigia mais dela, impunha-lhe sacrifícios, animado pela esperança de que se transformasse numa verdadeira líder: aquela que, além de jogar bem, faz toda a equipe jogar melhor. Foi na China, dias antes de estrearmos no Grand Prix, que Fernanda se rendeu. Já não suportava aquela pressão. Talvez tenha se conscientizado de que ninguém é excepcional o bastante para fazer sozinho o que deve ser feito em equipe.” (Fonte: Transformando Suor em Ouro – Livro escrito por Bernardinho)
  • 36. Estilos de Liderança • Com os Atletas 2) “Algo que passou a me incomodar nas reuniões táticas que tínhamos no início de 2002 foi a pouca participação dos jogadores. Senti-me protagonizando monólogos. Eu falava e eles ouviam, sem retrucar ou dar sequer uma opinião. Isso me deixava com a sensação de que havia alguma coisa mal resolvida. À noite, durante a reunião para análise do vídeo em que deveríamos discutir as estratégias para a partida seguinte, os jogadores, enfim, resolveram dar suas opiniões. - Agora vocês querem falar? - perguntei em tom provocativo. - Vocês estão há um ano calados.
  • 37. Estilos de Liderança • Com os Atletas 3) Pela primeira vez me contestaram. Gostei das reclamações que fizeram sobre a bronca aparentemente gratuita que lhes dera. Eu vivia me perguntando: ”Será que eles pensam que eu nunca estou errado?” Temia estar ali o silêncio do comodismo, o distanciamento do não-envolvimento e da não-cumplicidade.” (Fonte: Transformando Suor em Ouro – Livro escrito por Bernardinho)
  • 38. ESTILOS DE LIDERANÇA (fonte: adaptada de Hersey e Blanchard) C O APOIAR EDUCAR M P O R T . E3 E2 A E4 E1 P O I O DELEGAR DIRIGIR COMPORTAMENTO DE DIREÇÃO M4 M3 M2 M1 ALTA MODERADA BAIXA
  • 39. Processo de Influenciação Motivação “Jamais desconsiderei o talento de qualquer um desses excepcionais atletas, embora, para mim, sejam astros cuja luminosidade se torna mais acentuada quando formam uma constelação. Os rapazes que enfrentarão os italianos daqui a algumas horas estão unidos, determinados, confiantes, movidos pela mesma paixão e convencidos de que não teriam chegado até aqui se não fossem o que são: uma equipe.” Fonte: Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 25.
  • 40. Processo de Influenciação Motivação • “E o talento de Dante, para quem um dia enviei um e-mail dizendo ”Não me faça desistir de você”? Ele foi à luta e provou ter força suficiente para carregar o peso de substituir o aparentemente insubstituível Nalbert. Grande jogador, espero que Dante se torne um líder para as novas gerações, transmitindo tudo o que aprendeu com esta.” (Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 24).
  • 41. Processo de Influenciação Exemplo • “(...) três meses antes das Olimpíadas, estourei o menisco e tive de ser operado. (...) todo mundo me viu fora da seleção. Todo mundo menos eu. Muitas vezes dormia durante o dia em um colchonete, no Fluminense, para aproveitar melhor o tempo. Nadava, malhava, caminhava, alongava e combinava à fisioterapia treinos com bola: sentava-me no chão e ficava jogando vôlei com a parede. Reapresentei-me à seleção e voltei a jogar em tempo recorde: 28 dias” (Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 43).
  • 42. Processos de Influenciação Efeito de Atmosfera / Ambiente • “Foi quando o incômodo deu lugar a preocupação Achei que era hora de falar com elas ”De agora em diante e até que o Campeonato termine vocês estão proibidas de dar entrevistas que não sejam sobre vôlei ” Bernardinho, Transformando Suor em Ouro, Pág. 84 O ambiente de trabalho é modificado pelas determinações de Bernadinho que visa evitar que as jogadoras da seleção percam a concentração por causa do excesso de vaidade durante as entrevistas coletivas. A mudança de ambiente ocorre com a restrição às entrevistas.
  • 43. Processos de Influenciação Efeito de Atmosfera / Ambiente • “(...) antes de trocar de roupa, André tirou da bolsa a camisa 5, que era de Henrique e perguntou: -Posso? -Jogar com ela não, você foi inscrito com a 9 - respondi. -Não, não, quero saber é se posso pendurá-la ali. Era evidente que sim. A partir dali e até que os Jogos Olímpicos chegassem ao fim, a camisa de Henrique ficaria no vestiário como se a marcar presença numa equipe que também era sua." (Transformando Suor em Ouro , pg 168) Reforçou o ambiente de união e cumplicidade da equipe. Todos lamentam o corte de Henrique e evocam sua presença nos vestiários.
  • 44. Conclusão • Liderança Conceitual: – Influência Interpessoal: • Motiva seus liderados pelo exemplo de sacrifício, empenho e comprometimento com o trabalho. • Excelente argumentador, combina analise objetiva de fontes estatisticas para embasar sua visão subjetiva. – Exercida na Situação: Alterna os estilos de liderança para cada caso, chega a combina-los simultâneamente.
  • 45. Conclusão • Liderança Conceitual: – Dirigida pelo processo de comunicação: • Pedagógico, explica os porques de suas decisões. – Consecução voluntária de objetivos específicos: • Transformou a seleção numa familia focada e envolvida com a conquista contínua e sistemática.
  • 46. Conclusão • Bernardinho = Gerente e Lider ! – “Faz as coisas certas para fazer certo as coisas”. – Trabalha com processos, planos E relacionamentos. – Atua na previsibilidade e nos momentos de crise: (Zona de desconforto permanente) – Otimiza E Inova: Utiliza métodos estatisticos detalhados (Inova) e persegue melhoria de desempenho (Otimiza).
  • 47. Conclusão • Liderança Cientificamente Embasada ! – Segue o princípio do `Equilibrio de Nash`: • Cria estratégias racionais de equipe em situações onde o resultado depende das diferentes estratégias dos agentes individuais com objetivos comuns. • Percebe que o máximo desempenho da equipe é alcançado quando o indivíduo busca o melhor para sí E para a equipe. • Mudança de paradigma : Competição Colaborativa.
  • 48. Conclusão • Liderança Contemporânea ! – Usa o conceito Líder-Servidor: Vacina contra o egocentrismo. – Democratização da Informação: Compartilha sua receita de sucesso. Gera e distribui dados em equipe, possui ampla arena pública. – Preparação mais importante que a vitória: Eterna Insatisfação = Contínua busca por resultados = Auto- Realização advem do caminho e não do destino.