Números da Origem da Crise Financeira
- 2. A crise do crédito
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- 3. A crise do crédito
Juros
A redução dos juros, a partir de 2001, favoreceu o aumento do consumo e
propiciou o refinanciamento dos contratos imobiliários.
Taxa de juros básica norte-americana
% a.a
7 6.50
6
5
4 3.75
3
2 1.75
1.00
1
0
2000 D 2001 D 2002 D 2003 D
Fonte: Deloitte Brazil Research (a partir da consolidação de dados do Federal Reserve - Fed).
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- 4. A crise do crédito
Imóveis
• O efeito da redução dos juros foi o de elevação dos preços dos imóveis,
despertando o interesse dos mutuários, do mercado imobiliário e dos investidores.
• O aquecimento conduziu ao refinanciamento dos imóveis pelos próprios
mutuários para aquisição de outros para venda posterior.
Preço dos imóveis nos EUA
Índice base = Dez/2000
250
226
200
150
150
95
100 82 77
50
0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fonte: Standard & Poor's/Case-Shiller.
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- 5. A crise do crédito
Imóveis
As construtoras acompanharam a demanda crescente por imóveis e através de
financiamentos das instituições financeiras, as mesmas que administram as
hipotecas, passaram a oferecer novas casas ao mercado americano.
Novas unidades habitacionais iniciadas (EUA)
Mil unidades
1 100
1 045
1 050
1 000 982
950
900
861
850
806
800
750
700
2°S/99 1°S/00 2°S/00 1°S/01 2°S/01 1°S/02 2°S/02 1°S/03 2°S/03 1°S/04 2°S/04 1°S/05
Fonte: Deloitte Brazil Research (a partir da consolidação de dados do Federal Reserve - Fed). New Privately Owned Housing Units Started.
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- 6. A crise do crédito
Retomada dos juros
• O ritmo de inflação da economia passou a preocupar as autoridades monetárias
norte-americanas, fazendo com que o Fed elevasse os juros.
• A crescente evolução dos juros atraiu os investidores, principalmente para o
mercado subprime, que oferecia juros acima da média do mercado.
Taxa de juros básica norte-americana
% a.a.
6
5.25
5
4.00
4
3
2.00
2
1.00
1
0
D 2004 D 2005 D 2006 D
Fonte: Deloitte Brazil Research (a partir da consolidação de dados do Federal Reserve - Fed).
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- 7. A crise do crédito
Imóveis e juros
Com juros mais elevados, as vendas de imóveis passaram a cair e,
conseqüentemente, os preços, após atingir recorde histórico em agosto de 2005.
Imóveis x Juros
750 6.50
679
700
650 5.25
600 554 4.50
585
550 3.75
3.25
500
450 3.00
400 1.75
405 2.00
350
300 1.00
289
250
2°S/99 2°S/00 2°S/01 2°S/02 2°S/03 2°S/04 2°S/05 2°S/06 2°S/07
Taxa básica norte-americana (%a.a.) Venda de imóveis nos EUA (mil unidades)
Fonte: Deloitte Brazil Research (a partir da consolidação de dados do Federal Reserve - FED).
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- 8. A crise do crédito
Subprime
As hipotecas mais antigas tornaram-se impagáveis, principalmente para os
mutuários classificados como subprime, e as novas alcançavam valores menores.
Preço dos imóveis nos EUA
Índice base = Dez/2000
250
226
209
201
200
178
161
150
124
95
100 80
50
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Standard & Poor's/Case-Shiller.
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- 9. A crise do crédito
Situação atual
Intervalo não
percebido pelo Fed
Crise
1 080 6.50 1045
980
5.25
880 865
806
816
780 3.75
3.75
679
680
603
580 554
480 459 514 2.00
1.00 448
380
289
280
2°S/99 2°S/00 2°S/01 2°S/02 2°S/03 2°S/04 2°S/05 2°S/06 2°S/07
Venda de imóveis (mil unidades) Novas unidades iniciadas (mil unidades) Juros (% a.a.)
Fonte: Deloitte Brazil Research (a partir da consolidação de dados do Federal Reserve - Fed).
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- 11. Crise do crédito
Retrospectiva
• Fevereiro/2007: Os créditos hipotecários insolventes nos EUA se multiplicam e
provocam as primeiras concordatas e falências de bancos especializados do setor.
• Maio/2007: O consórcio formado pelos bancos Santander, Royal Bank of
Scotland e Fortis apresentou oferta para adquirir o ABN Amro.
• Junho/2007: O banco norte-americano Bear Stearns anuncia redução de 30%
no lucro do segundo trimestre por causa dos créditos imobiliários.
• Julho/2007: A Countrywide Financial, maior empresa do ramo de crédito
hipotecário dos EUA, divulga queda no lucro e reduz projeções.
• Agosto/2007: As bolsas caem diante dos riscos de contágio da crise. Federal
Reserve e BCE intervêm para conceder mais liquidez aos mercados.
• O banco BNP Paribas anuncia o congelamento dos resgates em três fundos de
investimento lastreados em hipotecas de alto risco.
• Setembro/2007: Ações do Northern Rock, quinto maior provedor de hipotecas
do Reino Unido, desabam mais de 30% na Bolsa. Clientes sacam US$ 4 bilhões.
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- 12. Crise do crédito
Retrospectiva
• Outubro/2007: O lucro líquido do Citi cai 57% no terceiro trimestre de 2007, em
relação a igual período de 2006, por conta dos ativos lastreados em hipotecas.
• Fevereiro/2008: O banco Credit Suisse tem queda de 72% em seu lucro líquido
do quatro trimestre de 2007.
• Em crise, o banco britânico Northern Rock é nacionalizado.
• Março/2008: A maior seguradora do mundo, a AIG, anuncia perdas de US$5,3
bilhões no quarto trimestre de 2008.
• O JP Morgan compra o Bear Stearns por US$236,2 milhões, ou US$2 por ação.
Um ano antes, o papel era negociado a US$70.
• Abril/2008: O banco Wachovia, quarto maior dos Estados Unidos, registra
prejuízo de US$393 milhões no primeiro trimestre e corta 41% do dividendo
distribuído aos acionistas.
• Maio/2008: A agência de crédito hipotecário Fannie Mae, anuncia prejuízo de
US$ 2,19 bilhões no primeiro trimestre e também reduz dividendos.
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- 13. Crise do crédito
Retrospectiva
• Julho/2008: O banco norte-americano IndyMac anuncia a quebra.
• Agosto/2008: O Tesouro dos Estados Unidos avisa que fará o resgate das
agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac e oferece garantias de até US$
100 bilhões para as dívida de cada uma delas.
• Setembro/2008: O banco Lehman Brothers pede proteção à lei de falências e
ocasiona a maior queda nas Bolsas dos Estados Unidos desde os atentados de 11
de setembro de 2001.
• O Barclays, terceiro maior banco britânico, anuncia que vai adquirir o conjunto
das atividades norte-americanas e a sede do gigante dos investimentos Lehman
Brothers, por US$1,75 bilhão.
• O Federal Reserve nacionaliza a seguradora AIG concedendo-lhe um crédito de
US$85 bilhões em troca de 79,9% de seu capital.
• O Tesouro dos EUA anuncia a criação de um plano de cerca de US$700 bilhões
para comprar os títulos hipotecários que perderam valor e ameaçavam os bancos
em crise.
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- 14. Crise do crédito
Retrospectiva
• O banco britânico Lloyd TSB anuncia a compra do HBOS, ameaçado de
falência, por 15,4 bilhões de euros.
• O lucro do Goldman Sachs desaba 70% no terceiro trimestre e passa para
US$845 milhões, ou US$1,81 por ação.
• Os 6 principais bancos centrais do mundo anunciam uma quot;medida coordenadaquot;
com a injeção de bilhões de dólares no mercado financeiro para enfrentar a falta
de liquidez. O Merrill Lynch é vendido ao Bank of America por US$ 50 bilhões.
• O Fed aceita a proposta que transforma o Goldman Sachs e o Morgan Stanley
em bancos comerciais.
• O grupo empresarial Berkshire Hathaway, dirigido pelo multimilionário
americano Warren Buffett, anuncia o investimento de US$ 5 bilhões no banco
Goldman Sachs, para reforçar a capitalização e a liquidez da entidade.
• Após a liberação do Fed para se transformar em um banco comercial, o banco
Morgan Stanley congelou as negociações para uma fusão com o também
americano Wachovia.
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- 15. Crise do crédito
Retrospectiva
• O Fed volta a intervir no mercado e injeta US$20 bilhões no sistema financeiro do
país para aumentar a liquidez.
• O plano de socorro proposto pelo governo norte-americano gera resistência entre
os democratas que dizem que a atual versão do pacote não é aceitável.
• Diante da dificuldade de aprovação do pacote, Bush utiliza um discurso mais
rígido e afirma que a economia norte-americana pode entrar em recessão.
• A crise se agrava com a quebra do sexto maior banco americano, Washington
Mutual (WaMu), e a venda de suas atividades ao JPMorgan Chase (US$1,9 bilhão).
• O britânico Bradford & Bingley e parte do belga Fortis foram nacionalizados.
• A Câmara de Representantes dos Estados Unidos surpreende e rejeita o pacote
de socorro ao setor financeiro, apesar de acordo prévio anunciado.
• O Citigroup recebeu ajuda governamental para comprar o Wachovia, mas a
operação não se concretiza. O Mitsubishi Financial Group, maior banco japonês em
capitalização, adquiriu 21% do Morgan Stanley.
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- 16. Crise do crédito
Retrospectiva
• Outubro/2008: O Senado dos EUA aprova um novo pacote de resgate financeiro,
que mantém os gastos de até US$700 bilhões. Câmara dos Deputados aprova nova
versão do pacote de resgate financeiro, que já havia sido aprovada em 1º de
outubro pelo Senado americano.
• Wachovia e Wells Fargo anunciaram (3/Out) um acordo de compra no valor de
US$15,5 bilhões. No entanto, o Citigroup interpôs no dia seguinte um processo,
alegando que tinha um acordo de monopólio.
• O banco BNP Paribas chegou a um acordo para obter o controle das atividades
bancárias do banco belgo-holandês Fortis na Bélgica e em Luxemburgo.
• Um consórcio de bancos salvou o alemão Hypo Real. Segundo o acordo, os
bancos comerciais e seguradoras injetarão mais 15 bilhões de euros em liquidez
para o banco hipotecário, além dos 35 bilhões que já estavam acordados junto com
o banco Bundesbank.
• Pressão em Londres ontem, onde os papéis do Royal Bank of Scotland (RBS)
chegaram a ceder mais de 20%. Barclays caía 11% e Lloyds, 13%, em função da
notícia de que teriam se reunido com o Tesouro britânico para discutir uma possível
injeção de capital do governo nessas instituições.
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- 18. Crise do crédito
Foco nas próximas semanas
• Etapa operacional do resgate das carteiras e repartição de perdas
– A expectativa é que ainda leve algumas semanas para que o Departamento
do Tesouro comece a comprar os ativos de má qualidade, que vêm sendo
chamados de quot;podres“.
– Com a aprovação do novo pacote, até US$ 700 bilhões podem ser usados
para comprar títulos podres.
– Os outros US$ 150 bilhões serão usados na forma de cortes de impostos e
incentivos fiscais.
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- 19. Crise do crédito
Foco nas próximas semanas
• Esforço europeu para mitigação da crise
– Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter a taxa em 4,25%, devido os
riscos inflacionários de médio prazo.
– Maior liquidez no mercado interbancário, com a possibilidade de injeção de
bilhões de dólares no sistema financeiro da região.
– Chefes de Estado europeus se comprometeram em proteger 54 bancos
comerciais da zona do euro. Três medidas em foco:
– Cada país será responsável pelo combate aos problemas de seu próprio
sistema bancário, inclusive nas possíveis sanções. Todos prometem
manter os demais informados sobre suas decisões.
– Novos estudos sobre a correção de certos parâmetros contábeis, tais como
as regras de “mark to market”, que já levaram vários bancos para uma
queda descontrolada.
– Relaxamento de certas regras européias relativas ao capital, como as que
proíbem a ajuda estatal e o monopólio.
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- 21. Brasil: Foco nas próximas semanas
Medidas do Banco Central
1. Compulsório bancário
Medidas já adotadas:
– Adiamento da implantação do compulsório sobre leasing
O recolhimento (alíquota de 20%) que seria feito a partir de 14/Nov de 2008, passa a
vigorar em 16/Jan de 2009. A adoção da alíquota de 25% foi adiada de 16/Jan de
2009 para 13/Mar de 2009.
– Flexibilização do compulsório sobre depósitos à prazo, de poupança e à
vista (liberação prevista de R$13 bilhões)
Ampliação do valor de cálculo da exigibilidade adicional de R$100 milhões para
R$300 milhões. As alíquotas para o cálculo dessa exigibilidade permaneceram
inalteradas em 8% para os depósitos à prazo, 10% para poupança e 8% sobre os
recursos à vista.
– Flexibilização do compulsório sobre depósitos a prazo (liberação prevista de
R$23,5 bilhões)
Desde que os bancos adquiram carteiras de crédito de bancos com Patrimônio de
Referência de até R$2,5 bilhões. O BC permitiu a repartição de riscos (coobrigação)
e vedou a revenda de carteira.
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- 22. Brasil: Foco nas próximas semanas
Medidas do Banco Central
2. Crédito
Medidas recém adotadas:
Governo publica MP que amplia atuação do Banco Central (MP 442)
– Autoriza o CMN a definir critérios e condições para as operações de compra pelo BC
de carteiras de crédito de instituições financeiras em dificuldades, por meio da linha
de empréstimo chamada redesconto e para operações de concessão de empréstimos
em moeda estrangeira.
– Autoriza as sociedades de arrendamento mercantil (leasing) a emitirem letras de
arrendamento mercantil.
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- 23. Brasil: Foco nas próximas semanas
Medidas do Banco Central
2. Crédito
Comentários:
De acordo com o artigo 1º, o CMN, com o propósito de assegurar quot;níveis
adequados de liquidezquot; no sistema financeiro, poderá estabelecer quot;critérios e
condições especiaisquot; de avaliação e de aceitação de ativos recebidos pelo
BC em operações de redesconto em moeda nacional ou em garantia de
operações de empréstimo em moeda estrangeira. O BC comprará títulos de
bancos privados no exterior e pagará às instituições com a moeda norte-
americana das reservas. Depois de um prazo, a autoridade monetária
devolverá os títulos aos bancos, que reembolsarão os dólares que
receberam. A operação, na prática, funcionará como um empréstimo e não
consumirá as reservas internacionais brasileiras.
O artigo 2º da Medida Provisória autoriza as sociedades de arrendamento
mercantil a emitirem títulos de crédito representativo de promessa de
pagamento em dinheiro, denominando Letra de Arrendamento Mercantil
(LAM). Em um parágrafo com nove incisos, o artigo 2º define as normas de
emissão da LAM.
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- 24. Brasil: Foco nas próximas semanas
Medidas do Banco Central
3. Selic
Medidas a adotar na próxima reunião do Copom em 29/Out
Taxa Selic atual (atual 13,75% a.a.)
– Aumento de 0,5 ponto - Sinalização da última Ata e do Relatório de Inflação.
– Interrupção do ciclo de aperto iniciado em abril.
– Corte imediato do juro devido à contração do crédito.
4. Câmbio
Leilões pontuais de venda compromissada de dólares
– 19/Set - US$500 milhões, com recompra em 23 de outubro por R$1,8511.
– 26/Set - US$500 milhões, com recompra em 19 de dezembro por R$1,8835.
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- 25. Brasil: Foco nas próximas semanas
Bolsa de valores
Bolsa - Os negócios de renda variável no Brasil foram interrompidos duas vezes pelo
sistema circuit breaker, situação que não era verificada havia mais de 10 anos. Apesar do
pânico verificado em todo o dia, depois do leilão de fechamento, o Ibovespa — que mede a
variação das principais ações — encerrou o dia com queda de 5,43%, a 42.100 pontos.
Ibovespa - 06/10/2008
Variação %
Circuit Circuit
Breaker Breaker
0
-2
-4 -5.0
-6 -7.0
-8
-10.0 -10.1 -10.2 -10.4 -10.3
-10 -11.6
-12.3
-12 -13.5 -13.3
-14 -15.0
-16
-15.4
-18
10h07 10h15 10h18 10h48 11h10 11h26 11h38 11h44 12h44 13h00 13h43 14h41 15h23
Fonte: Bolsa de Valores de São Paulo - Bovespa.
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- 26. Brasil: Foco nas próximas semanas
Outros indicadores
• Saldo da balança comercial (Secex)
• Dados da indústria (CNI)
• Inflação (FGV e IBGE)
• Índice de confiança dos empresários (Fecap e outros)
• Estrutura do juro privado (DI futuro e Swaps)
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- 27. O custo da crise
27 A crise do subprime © Deloitte Touche Tohmatsu 2008. Direitos reservados
- 28. Os Eua e a Crise
Últimos acontecimentos
• A demora na aprovação e estabelecimento do plano de ajuda aos bancos norte-
americanos limitaram as armas para lidar com a crise – redução dos juros e
injeção de liquidez no mercado.
• O Fed vem atuando nas duas pontas, reduziu a taxa básica e aumentou os
swaps cambiais junto aos bancos centrais estrangeiros para US$620 bilhões,
comparativamente aos US$290 bilhões iniciais, para disponibilizar mais dólares.
• Desde o início da crise, 34 instituições tiveram que ser socorridas, seja pelo
governo (a maioria), seja por meio de aquisições de outros bancos privados.
Estimativas preliminares indicam que governos de países como EUA, Inglaterra,
Alemanha e Bélgica, colocaram em torno de US$600 bilhões para capitalizar
bancos, seguradoras e empresas especializadas em hipotecas. (VE – 30/Set)
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- 29. Os Eua e a Crise
Últimos acontecimentos
• Câmara dos Deputados aprova nova versão do pacote de resgate financeiro, que
já havia sido aprovada em 1º de outubro pelo Senado americano.
• O novo projeto teve seu custo total ampliado de US$700 bilhões para US$850
bilhões. Os US$150 bilhões adicionais foram acrescentados pelo Senado na forma
de cortes de impostos e incentivos fiscais.
• O novo plano aumentou a garantia para depósitos de correntistas de US$100 mil
para US$250 mil até o final de 2009.
• O projeto prevê ainda que a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) não
terá limites para tomar recursos emprestados do Departamento do Tesouro para
assegurar os pagamentos.
• Atualmente esse limite, que nunca foi usado, é de US$30 bilhões. O pedido feito
pela FDIC era para elevá-lo para US$100 bilhões, mas os senadores decidiram
acabar com o teto da linha de crédito, para dar maior segurança para os
correntistas. No final do segundo trimestre, a FDIC tinha cerca de US$ 45 bilhões
para garantir depósitos totais de US$ 4,5 trilhões.
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- 30. Os Eua e a Crise
Principais pontos do pacote
PRINCIPAIS PONTOS DO PACOTE
Aumento de US$ 100 mil para US$ 250 mil na garantia de depósitos dos clientes
bancários
Ampliação da isenção da quot;Taxa Mínima Alternativaquot;, o que acarreta menos impostos ao
contribuinte
Vantagens fiscais e outros incentivos para empresas ou pessoas que invistam em
energias renováveis (usinas solares ou compra de carros elétricos)
Isenções fiscais para empresas que investirem em pesquisa e para pequenas lojas e
restaurantes que gastarem em melhorias
A Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC) pode proibir o quot;mark to marketquot;
(marcar a mercado), que permite dar a um ativo o preço atual de mercado
Contribuintes receberão direitos de compra de ações e se beneficiarão se as empresas
ajudadas se recuperarem
Ganhos dos diretores das companhias participantes do programa serão limitados. Os
dirigentes não poderão receber bônus milionários quando forem demitidos. Empresas
que remunerem diretores com mais de US$ 500 mil ao ano pagarão mais imposto
Criação de um conselho de supervisão do programa
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- 31. A Europa e a Crise
Últimos acontecimentos
Propostas da Comissão Européia:
• Os bancos dos 27 países da União Européia (UE) devem aumentar os fundos
próprios para enfrentar quot;grandes riscosquot; quando estes representarem mais de
15% de seus portfólios.
• Os bancos com produtos quot;securitizadosquot;, que estão no centro da atual crise
financeira global, serão forçados a reter parte do risco (as instituições deverão
reter capital de pelo menos 5% da exposição nesse tipo de papel).
• Haverá igualmente limite de 25% em toda a exposição no interbancário, ou seja,
no montante que um banco empresta a outro.
• As propostas visam:
– Revisão das regras bancárias sobre adequação de fundos;
– Redução da exposição ao risco;
– Melhoria da supervisão bancária.
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- 33. O Brasil e a crise
Economia
• Mesmo diante do alerta inflacionário contido no Relatório Trimestral de Inflação
divulgado em setembro pelo Banco Central do Brasil – BC, o mercado não parece
acreditar em novos aumentos da Selic.
• Os contratos mais longos de CDI acompanham a aversão ao risco, embora não
haja fuga elevada de capital externo.
• No Relatório de Inflação, o BC manifestou sua inquietação com o descompasso
entre oferta e demanda, garantindo que o principal risco inflacionário advém de
fatores internos.
• O BC afirmou que fará o possível para trazer a inflação ao centro da meta (4,5%).
• O BC elevou as projeções de inflação para este ano e para 2009 (6,1% e 4,8%,
respectivamente).
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- 34. O Brasil e a crise
Economia
• A desaceleração econômica global ainda não foi totalmente considerada nas
estratégias de política monetária do BC.
• Alguns analistas consideram que, com a crise de liquidez, o BC não precisaria
fazer mais nada para segurar o crédito.
• Ao contrário do que prevaleceu no primeiro semestre, a tarefa agora seria operar
em cima da falta de liquidez.
• O BC alterou o compulsório sobre depósitos a vista e a prazo, facilitando a
capitalização das instituições financeiras e a troca de ativos.
• Governo toma duas decisões:
– Autoriza o CMN a definir critérios e condições para as operações de compra pelo BC -
liberadas ontem - de carteiras de crédito de instituições financeiras em dificuldades,
por meio da linha de empréstimo (redesconto) e para operações de concessão de
empréstimos em moeda estrangeira.
– Na segunda decisão, o CMN autoriza as empresas de leasing a emitirem letras.
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- 35. Economia
Expectativas de mercado
Expectativas de mercado para o final de 2008
% a.a.
14.8 6.7
14.7 6.6
14.6 6.5
14.5 6.4
14.4 6.3
14.3 6.2
14.2 6.1
14.1 6.0
14.0 5.9
04/jul 17/jul 30/jul 12/ago 25/ago 07/set 20/set 03/out
SELIC IPCA
Fonte: Banco Central do Brasil (BC).
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- 36. Economia
Evolução das taxas de juros
Taxas de juros
% a.a.
70 67
60 59
65
55
50 54
46
46 40
40
35 34
33
30 32 28
20 18,00 23
11,25 13,00
10
0
Dez 2006 Dez 2007 Dez 2008 Ago
Selic PF + PJ
PJ PF: Crédito pessoal
PF: Veículos PF: Aquisição de outros bens
Fonte: Deloitte Brazil Research (a partir da consolidação de dados do Banco Central do Brasil - BC).
PF = Pessoas físicas. PJ = Pessoas Jurídicas.
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- 37. Economia
Fluxos internacionais
Para alguns analistas, a arrancada do dólar não seria, por enquanto, uma ameaça à
inflação, pois enquanto a moeda persistir volátil, as empresas não repassarão nada
para os preços, sobretudo em época de retração do crédito. As reservas cambiais
brasileiras subiram US$1 bilhão entre dia 15/Set e 30/Set.
Evolução das reservas internacionais no Brasil
US$ Bilhões
210
209
208
207
206 2/10
205
204
203
202
201
200
30/6/08 7/7/08 14/7/08 21/7/08 28/7/08 4/8/08 11/8/08 18/8/08 25/8/08 1/9/08 8/9/08 15/9/08 22/9/08 29/9/08
Fonte: Deloitte Brazil Research (a partir de dados do Banco Central do Brasil - BC).
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- 38. Economia
Fluxos de capital
• Estrangeiro mantém investimento produtivo (IED)
Os investimentos estrangeiros no setor produtivo devem crescer em setembro,
apesar da piora na crise financeira internacional. Até o último dia 23 de setembro,
foi registrada a entrada de US$5,3 bilhões no país. O BC prevê fechar o mês com
um resultado positivo de US$5,8 bilhões, acima dos US$ 4,6 bilhões registrados
em agosto. No ano, as entradas de investimentos diretos devem alcançar US$35
bilhões, com ligeiro recuo em 2009.
• No mercado acionário, a situação é inversa
Depois da saída de US$1,6 bilhão de agosto, o país perdeu mais US$1,1 bilhão
em setembro (23/Set). No acumulado no ano até agosto, o Brasil registra uma
entrada líquida de US$3,1 bilhões no mercado doméstico de ações. Em igual
período de 2007, foram investidos US$13,1 bilhões.
• As empresas estão enfrentando certa dificuldade para renovação de
empréstimos e captação de recursos, inclusive linhas de crédito às exportações.
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- 39. Economia
Balanço de pagamentos
Balanço de pagamentos brasileiro
Usos e fontes de recursos (US$ Bilhões)
Jan-Ago Projeção
Usos e fontes
2007 2008 2008 2009
Usos 3.0 -20.6 -28.8 -33.1
Transações correntes 3.0 -20.6 -28.8 -33.1
Balança comercial 27.5 16.9 25.0 17.0
Exportações 102.4 130.8 198.0 217.0
Importações -75.0 -113.9 -173.0 -200.0
Remessas de lucros e dividendos -13.3 -24.1 -33.0 -30.0
Outras transações correntes -11.1 -13.5 -20.8 -20.2
Fontes -3.0 20.6 28.8 33.1
Investimentos estrangeiros diretos (IED) 26.4 24.6 35.0 33.0
Papéis de longo prazo 10.2 13.5
22.0 15.0
Ações 13.1 3.1
Curto prazo e demais 40.4 6.8 9.8 -
Amortizações e desembolsos de médio e longo prazos (líquido) -3.5 9.7 7.5 2.3
Outras fontes -16.6 -13.6 -19.1 -8.7
Ativos de reservas -73.1 -23.5 -26.4 -8.5
Memo
Transações correntes/PIB (%) 0.4 -2.0 -1.8 -1.9
IED/PIB (%) 3.1 2.3 2.2 1.9
Fonte: Deloitte Brazil Research (a partir da consolidação de dados do Banco Central do Brasil - BCB). Nota: Dados preliminares.
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- 40. O Brasil e a Crise
Mercados
Valor de mercado por setor
R$ Bilhões
600
500
400
300
200
100
0
Jun/06 Dez/06 Jun/07 Dez/07 Jun/08 Ago/08
Instituições financeiras Siderurgia e Metalurgia
Energia Elétrica Petróleo, Gás e Biocombustível
Fonte: Deloitte Brazil Research (a partir da consolidação de informações da Bovespa). Nota: Instituições financeiras listadas na Bovespa.
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- 41. Mercados
Capitalização das instituições financeiras
Valor de mercado das instituições financeiras
R$ Bilhões
120 470
433
411
100
332
80
275
60
40
20
0
Jun/06 Dez/06 Jun/07 Dez/07 Jun/08 Set/08
Instituições financeiras Bradesco Banco do Brasil Itaú Unibanco
Fonte: Deloitte Brazil Research (a partir da consolidação de informações da Bovespa). Nota: Instituições financeiras listadas na Bovespa.
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- 42. Instituições financeiras
Solvabilidade
Índice de Basiléia Movimento
• Grande parte das TOP 50 2007 2007 2008 Jun 2008/
Set 2007
instituições financeiras está Junho Setembro Junho
5 melhores posições
bastante alavancada em ING 27,9% 20,5% 51,4%
suas operações de crédito. MORGAN STANLEY 23,0% 25,4% 38,9%
SOCIETE GENERALE 20,4% 17,3% 34,7%
• A maioria vem WESTLB 15,6% 17,4% 33,8%
UBS PACTUAL 18,9% 16,5% 30,7%
apresentando queda 5 piores posições
consistente no índice de BRB 14,0% 12,9% 11,9%
SAFRA 12,4% 13,0% 11,9%
Basiléia em período recente BANCOOB 12,7% 12,6% 11,9%
MERCANTIL DO BRASIL 16,2% 14,3% 11,6%
• Muitas delas já se FIBRA 14,1% 12,1% 11,5%
aproximam do limite mínimo Bancos selecionados
DAYCOVAL 51,1% 41,2% 25,6%
imposto pelo BC que é de ITAU 18,5% 16,1% 17,1%
11%. PINE
BRADESCO
26,8%
18,2%
17,6%
16,3%
16,5%
14,4%
VOTORANTIM 15,3% 14,0% 14,1%
UNIBANCO 14,0% 14,9% 13,7%
ABN AMRO 12,1% 11,8% 13,6%
SANTANDER 16,3% 15,8% 13,6%
CITIBANK 13,7% 15,5% 13,2%
HSBC 13,2% 12,1% 13,1%
BB 15,8% 15,7% 12,5%
Mediana TOP 50 20,3% 22,0% 21,5%
Fonte: Deloitte Brazil Research (a partir da consolidação de dados do Banco Central do Brasil - BC).
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- 43. Instituições financeiras
Evolução do crédito
Operações de crédito do sistema financeiro ao setor privado
R$ bilhões Veículos e leasing
1 200 90
1 000 75
800 60
600 45
400 30
200 15
Ago/08
0 0
D 2001 D 2002 D 2003 D 2004 D 2005 D 2006 D 2007 D 2008 D
Empréstimos ao setor privado Aquisição de veículos Leasing
Fonte: Deloitte Brazil Research (a partir da consolidação de dados do Banco Central do Brasil - BC).
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- 44. Instituições financeiras Banco do Brasil
R$ Milhões
Evolução do crédito
Cálculo PLE Jun/2007 Jun/2008
Demonstração do cálculo para APR – Ativo Ponderado pelo Risco 190.885 247.118
o Banco do Brasil: APR exigido pelo Banco Central – Fator F (11%) * APR 20.997 27.183
Ajuste SWAP 326 428
Ajuste CÂMBIO - -
• O Ativo Ponderado pelo Risco – Ajuste PRÉ 535 866
APR cresceu 30% devido à PLE = APR exigido + Ajustes 21.858 28.477
expansão das operações de
Cálculo do Patrimônio Base (PR) Jun/2007 Jun/2008
crédito entre junho de 2007 e
junho de 2008. Nível I
Capital Social
21.007
12.711
22.470
13.212
• O Patrimônio Base não Reservas de capital
Reservas de lucro 9.145
-
13.090
5
aumentou na mesma proporção Ajuste ao valor de mercado - TVM e Derivativos 443 58
– cresceu apenas 7% no mesmo Contas do resultado
Créd trib Excl. nível I do PR - res.3059
0
(1.199)
0
(22)
período. Créd trib exced. a 40% do PR nível I - (3.720)
Ativos diferidos (70) (287)
Ajustes da marcação a mercado (23) 134
Nível II 10.527 11.382
Dívida subordinada 9.540 10.745
Instrumentos Híbridos de capital 958 780
Inst. de Cap. Excluidos do PR - (14)
Reservas de avaliação 6 6
Ajustes de marcação a mercado 23 (134)
PR (Nível I + Nível II) 31.534 33.852
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- 45. Instituições financeiras
Evolução do crédito
A expansão das operações de crédito elevou o nível de alavancagem do Banco
do Brasil, que passou de 15,87% para 13,08% após um ano.
Banco do Brasil
R$ Milhões
Jun/2007 Jun/2008
PLE (Limite de Basiléia) 21.858 28.477 PLE = Fator F*APR + SWAP + PRE + CAMBIO
PR (Nível I + Nível II) 31.534 33.852 Patrimônio base
Excesso 9.676 5.375 PR > PLE
Índice de Basiléia 15.87 13.08 PR*100 / (PLE/fator F)
Nível I 10.57 8.68 PR Nível 1*100 / (PLE/fator F)
Nível II 5.30 4.40 PR Nível II*100 / (PLE/fator F)
Índice de Basiléia - ajustado pelo valor
12.50
econômico
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- 46. Instituições financeiras
Evolução do crédito e fundos
Banco do Brasil
R$ Bilhões
210
180
0,41
150 0,38 0,38
120
90
60
30
0
Jun/2007 Set Jun/2008
Empréstimos Depósito total
Depósito a prazo Despósito a prazo/Depósito total
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- 47. Instituições financeiras
Evolução do crédito e fundos
Itaú
R$ Bilhões
210
180
0,42
150
0,35
120 0,33
90
60
30
0
Jun/2007 Set Jun/2008
Empréstimos Depósito total
Depósito a prazo Despósito a prazo/Depósito total
Fonte: Deloitte Brazil Research (a partir da consolidação de dados do Banco Central do Brasil - BC).
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- 48. Instituições financeiras
Evolução do crédito e fundos
Bradesco
R$ Bilhões
210 0,50
180
150 0,39 0,39
120
90
60
30
0
Jun/2007 Set Jun/2008
Empréstimos Depósito total
Depósito a prazo Despósito a prazo/Depósito total
Fonte: Deloitte Brazil Research (a partir da consolidação de dados do Banco Central do Brasil - BC).
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- 49. Mercados
Inadimplência
Nível de inadimplência
5.0 Inadimplência / Provisão 63
4.5 62
4.0 60
3.5 59
3.0 57
2.5 56
2.0 54
1.5 53
1.0 51
0.5 50
0.0 48
Dez 2004 Dez 2005 Dez 2006 Dez 2007 Dez 2008
Ago
Inadimplência/ Crédito total (%) Inadimplência/Provisão (%)
Fonte: Banco Central. Inadimplência: total de crédito vencido há mais de noventa dias. Provisões: exigidas a partir do nível de risco A.
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- 50. 50 A crise do subprime © Deloitte Touche Tohmatsu 2008. Direitos reservados