3. O DESENVOLVIMENTO MORAL SEGUNDO PIAGET
ANOMIA HETERONOMIA AUTONOMIA
A : negação
NOMIA: regra, lei
A lei, a regra vem
do exterior, do
outro.
Capacidade de
governar a si
mesmo
5. HÁ ADULTOS QUE PARECEM NÃO TER SAÍDO DA FASE DA ANOMIA
"Isto é um absurdo. Toda vez que venho aqui, assim como em vários
outros shoppings e supermercados, as vagas para deficientes não são
respeitadas, estão sempre ocupadas por carros sem identificação. A
minha deficiência ainda permite com que eu ande, com dificuldade,
mas penso naqueles mais impossibilitados, como os cadeirantes, vão
fazer o que, ficar rodando até acharem uma vaga?" relatou. O rapaz
uniformizado, que não quis se identificar, informou que não há nada
que se possa fazer. "Já ouve casos por aqui de a gente abordar a pessoa
e ela dizer que é deficiente física sim, só não tem o adesivo no carro, e
ainda ameaçar de processar o shopping por constrangimento", disse
ele. SEGUNDA-FEIRA, 31 DE AGOSTO DE 2009
noticiasdosuburbio.blogspot.com
Flagrante de desrespeito no estacionamento do shopping
Por Paula Vale
No estacionamento do Madureira Shopping, quase todas as vagas destinadas a portadores de
deficiência permaneciam ocupadas por carros sem adesivo ou qualquer indício de que o motorista
fosse realmente deficiente físico. Indignado e bastante nervoso, o motorista Paulo Cesar Lopes,
portador de deficiência, reclamava com um dos rapazes de uniforme responsáveis pelo
estacionamento.
6. Na medida em que a criança cresce, ela vai
percebendo que o "mundo" tem suas regras.
Crianças percebem entre si a necessidade de
seguir regras.
7. Portanto, as crianças maiores são úteis para ajudar as
menores a entrar na fase de heteronomia.
Na MORALIDADE HERETÔNOMA, os deveres são vistos
como externos, impostos coercitivamente e não como
obrigações elaboradas pela consciência.
Na ausência da autoridade pode ocorrer a desordem e a
indisciplina. Portanto, os alunos não devem ficar sozinhos
em um espaço.
Só com a MORALIDADE AUTÔNOMA, o indivíduo adquire
a consciência moral.
8. O processo educativo deve conduzir a criança a sair de
seu egocentrismo, natural nos primeiros anos,
caracterizado pela anomia, e entrar gradualmente na
heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua
própria autonomia moral e intelectual que é o objetivo final
da educação moral.
9. DEVE-SE REPEITAR AO PRÓXIMO E A SI MESMO. É
INADMISSÍVEL CONDUTAS QUE LEVEM AO CONTRÁRIO
DE TAL AFIRMATIVA.
SEMPRE LEMBRANDO QUE:
O PROFESSOR, O ADULTO É O GUARDIÃO DAS
REGRAS. ISSO NÃO PODE SER TRANSFERIDO AOS
ALUNOS.
10. COMO CHEGAR OU SE APROXIMAR DA
AUTONOMIA?
OBJETIVOS DE ENSINO QUE LEVEM À
MUDANÇA DE ATITUDES.
É preciso informar-se para formar.
É preciso transformar-se para mudar.
11. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS:
PIAGET, J.O julgamento moral na criança. 2. ed. Trad. E.
Lenardon. São Paulo: Summus. 1994.
LA TAILLE, Yves de. Limites: Três Dimensões Educacionais, ed. Ática