SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
DISCIPLINA
JUSTIÇA RESPEITO DIGNIDADE
MORAL ÉTICA
VÍNCULOS
O DESENVOLVIMENTO MORAL SEGUNDO PIAGET
ANOMIA HETERONOMIA AUTONOMIA
A : negação
NOMIA: regra, lei
A lei, a regra vem
do exterior, do
outro.
Capacidade de
governar a si
mesmo
ANOMIA
NÃO EXISTEM REGRAS E NORMAS.
HÁ ADULTOS QUE PARECEM NÃO TER SAÍDO DA FASE DA ANOMIA
"Isto é um absurdo. Toda vez que venho aqui, assim como em vários
outros shoppings e supermercados, as vagas para deficientes não são
respeitadas, estão sempre ocupadas por carros sem identificação. A
minha deficiência ainda permite com que eu ande, com dificuldade,
mas penso naqueles mais impossibilitados, como os cadeirantes, vão
fazer o que, ficar rodando até acharem uma vaga?" relatou. O rapaz
uniformizado, que não quis se identificar, informou que não há nada
que se possa fazer. "Já ouve casos por aqui de a gente abordar a pessoa
e ela dizer que é deficiente física sim, só não tem o adesivo no carro, e
ainda ameaçar de processar o shopping por constrangimento", disse
ele. SEGUNDA-FEIRA, 31 DE AGOSTO DE 2009
noticiasdosuburbio.blogspot.com
Flagrante de desrespeito no estacionamento do shopping
Por Paula Vale
No estacionamento do Madureira Shopping, quase todas as vagas destinadas a portadores de
deficiência permaneciam ocupadas por carros sem adesivo ou qualquer indício de que o motorista
fosse realmente deficiente físico. Indignado e bastante nervoso, o motorista Paulo Cesar Lopes,
portador de deficiência, reclamava com um dos rapazes de uniforme responsáveis pelo
estacionamento.
Na medida em que a criança cresce, ela vai
percebendo que o "mundo" tem suas regras.
Crianças percebem entre si a necessidade de
seguir regras.
Portanto, as crianças maiores são úteis para ajudar as
menores a entrar na fase de heteronomia.
Na MORALIDADE HERETÔNOMA, os deveres são vistos
como externos, impostos coercitivamente e não como
obrigações elaboradas pela consciência.
Na ausência da autoridade pode ocorrer a desordem e a
indisciplina. Portanto, os alunos não devem ficar sozinhos
em um espaço.
Só com a MORALIDADE AUTÔNOMA, o indivíduo adquire
a consciência moral.
O processo educativo deve conduzir a criança a sair de
seu egocentrismo, natural nos primeiros anos,
caracterizado pela anomia, e entrar gradualmente na
heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua
própria autonomia moral e intelectual que é o objetivo final
da educação moral.
DEVE-SE REPEITAR AO PRÓXIMO E A SI MESMO. É
INADMISSÍVEL CONDUTAS QUE LEVEM AO CONTRÁRIO
DE TAL AFIRMATIVA.
SEMPRE LEMBRANDO QUE:
O PROFESSOR, O ADULTO É O GUARDIÃO DAS
REGRAS. ISSO NÃO PODE SER TRANSFERIDO AOS
ALUNOS.
COMO CHEGAR OU SE APROXIMAR DA
AUTONOMIA?
OBJETIVOS DE ENSINO QUE LEVEM À
MUDANÇA DE ATITUDES.
É preciso informar-se para formar.
É preciso transformar-se para mudar.
SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS:
PIAGET, J.O julgamento moral na criança. 2. ed. Trad. E.
Lenardon. São Paulo: Summus. 1994.
LA TAILLE, Yves de. Limites: Três Dimensões Educacionais, ed. Ática

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Desenvolvimento moral piaget
Desenvolvimento moral piagetDesenvolvimento moral piaget
Desenvolvimento moral piagetKarla Jamayce
 
Epistemologia genética – jean piaget
Epistemologia genética – jean piagetEpistemologia genética – jean piaget
Epistemologia genética – jean piagetRoxana Alhadas
 
Desenvolvimento moral na adolescência
Desenvolvimento moral na adolescência Desenvolvimento moral na adolescência
Desenvolvimento moral na adolescência Viviane Pasqualeto
 
Psicologia genética piaget
Psicologia genética   piagetPsicologia genética   piaget
Psicologia genética piagetCRIS TORRES
 
09 aula5 5º construtivismo jean piaget
09 aula5 5º construtivismo  jean piaget09 aula5 5º construtivismo  jean piaget
09 aula5 5º construtivismo jean piagetfsoliveira
 
Epistemologia Genética de Jean Piaget
Epistemologia Genética de Jean PiagetEpistemologia Genética de Jean Piaget
Epistemologia Genética de Jean PiagetLucila Pesce
 
Psicología Genetica
Psicología GeneticaPsicología Genetica
Psicología Geneticaprofepsi01
 
Jean piaget
Jean piagetJean piaget
Jean piagetEscola
 
Epistemologia genética de jean piaget primeira parte
Epistemologia genética de jean piaget primeira parteEpistemologia genética de jean piaget primeira parte
Epistemologia genética de jean piaget primeira parteAnaí Peña
 
La psicología genética
La psicología genéticaLa psicología genética
La psicología genéticaim3
 
Epistemología genética
Epistemología genéticaEpistemología genética
Epistemología genéticaROCIO ARREGUIN
 
Epistemología genética de jean piaget
Epistemología  genética de jean piagetEpistemología  genética de jean piaget
Epistemología genética de jean piagetYaqueline Martinez
 

Destaque (20)

ESDE - Módulo XVII - Roteiro 1: a perfeiçao moral.
ESDE - Módulo XVII - Roteiro 1: a perfeiçao moral.ESDE - Módulo XVII - Roteiro 1: a perfeiçao moral.
ESDE - Módulo XVII - Roteiro 1: a perfeiçao moral.
 
Desenvolvimento moral piaget
Desenvolvimento moral piagetDesenvolvimento moral piaget
Desenvolvimento moral piaget
 
Tema 1 genética
Tema 1   genéticaTema 1   genética
Tema 1 genética
 
Epistemologia genética – jean piaget
Epistemologia genética – jean piagetEpistemologia genética – jean piaget
Epistemologia genética – jean piaget
 
Desenvolvimento moral na adolescência
Desenvolvimento moral na adolescência Desenvolvimento moral na adolescência
Desenvolvimento moral na adolescência
 
TEORIA DE DESENVOLVIMENTO MORA
TEORIA DE DESENVOLVIMENTO MORA TEORIA DE DESENVOLVIMENTO MORA
TEORIA DE DESENVOLVIMENTO MORA
 
Psicologia genética piaget
Psicologia genética   piagetPsicologia genética   piaget
Psicologia genética piaget
 
09 aula5 5º construtivismo jean piaget
09 aula5 5º construtivismo  jean piaget09 aula5 5º construtivismo  jean piaget
09 aula5 5º construtivismo jean piaget
 
Epistemologia Genética de Jean Piaget
Epistemologia Genética de Jean PiagetEpistemologia Genética de Jean Piaget
Epistemologia Genética de Jean Piaget
 
Psicología Genetica
Psicología GeneticaPsicología Genetica
Psicología Genetica
 
Desenvolvimento Moral
Desenvolvimento MoralDesenvolvimento Moral
Desenvolvimento Moral
 
Jean piaget
Jean piagetJean piaget
Jean piaget
 
Construtivismo[1]
Construtivismo[1]Construtivismo[1]
Construtivismo[1]
 
Epistemologia genética de jean piaget primeira parte
Epistemologia genética de jean piaget primeira parteEpistemologia genética de jean piaget primeira parte
Epistemologia genética de jean piaget primeira parte
 
Jean Piaget
Jean PiagetJean Piaget
Jean Piaget
 
Psicología genética
Psicología genéticaPsicología genética
Psicología genética
 
Slides a teoria de jean piaget 2011
Slides   a teoria de jean piaget 2011Slides   a teoria de jean piaget 2011
Slides a teoria de jean piaget 2011
 
La psicología genética
La psicología genéticaLa psicología genética
La psicología genética
 
Epistemología genética
Epistemología genéticaEpistemología genética
Epistemología genética
 
Epistemología genética de jean piaget
Epistemología  genética de jean piagetEpistemología  genética de jean piaget
Epistemología genética de jean piaget
 

Semelhante a Disciplina

O egoísmo na sociedade
O egoísmo na sociedadeO egoísmo na sociedade
O egoísmo na sociedadeDouglas Leite
 
Vós jovens sois a esperança do futuro corrigido texto orientado
Vós jovens sois a esperança do futuro  corrigido texto orientadoVós jovens sois a esperança do futuro  corrigido texto orientado
Vós jovens sois a esperança do futuro corrigido texto orientadoAMLDRP
 
Seminário SINDSASC DF Abril 2017
Seminário SINDSASC DF Abril 2017Seminário SINDSASC DF Abril 2017
Seminário SINDSASC DF Abril 2017SINDSASC
 
A juventude do século XXI
A juventude do século XXIA juventude do século XXI
A juventude do século XXIJonathan Reis
 
Aspectos gerais sobre a adolescencia
Aspectos gerais sobre a adolescenciaAspectos gerais sobre a adolescencia
Aspectos gerais sobre a adolescenciaAlinebrauna Brauna
 
A construção da identidade
A construção da identidadeA construção da identidade
A construção da identidadeJosé Luiz Costa
 
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - BartolomeuEloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - BartolomeuPaulo Sérgio
 
Dificuldades e preconceito 2
Dificuldades e preconceito 2Dificuldades e preconceito 2
Dificuldades e preconceito 2Felipe Saad
 
Ouvidoria educativa;;20061219
Ouvidoria educativa;;20061219Ouvidoria educativa;;20061219
Ouvidoria educativa;;20061219Lili Cunha
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1Mayjö .
 
Adolescencia e sexualidade (1)
Adolescencia e sexualidade (1)Adolescencia e sexualidade (1)
Adolescencia e sexualidade (1)Lulusinhah
 

Semelhante a Disciplina (18)

O egoísmo na sociedade
O egoísmo na sociedadeO egoísmo na sociedade
O egoísmo na sociedade
 
O Jovem e a Sociedade
O Jovem e a SociedadeO Jovem e a Sociedade
O Jovem e a Sociedade
 
Adolescência
AdolescênciaAdolescência
Adolescência
 
Vós jovens sois a esperança do futuro corrigido texto orientado
Vós jovens sois a esperança do futuro  corrigido texto orientadoVós jovens sois a esperança do futuro  corrigido texto orientado
Vós jovens sois a esperança do futuro corrigido texto orientado
 
Seminário SINDSASC DF Abril 2017
Seminário SINDSASC DF Abril 2017Seminário SINDSASC DF Abril 2017
Seminário SINDSASC DF Abril 2017
 
A juventude do século XXI
A juventude do século XXIA juventude do século XXI
A juventude do século XXI
 
Aspectos gerais sobre a adolescencia
Aspectos gerais sobre a adolescenciaAspectos gerais sobre a adolescencia
Aspectos gerais sobre a adolescencia
 
A construção da identidade
A construção da identidadeA construção da identidade
A construção da identidade
 
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - BartolomeuEloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
 
Palavra Jovem - Nº 68/2014
Palavra Jovem - Nº 68/2014Palavra Jovem - Nº 68/2014
Palavra Jovem - Nº 68/2014
 
Auto sabotagem --helio_couto
Auto sabotagem --helio_coutoAuto sabotagem --helio_couto
Auto sabotagem --helio_couto
 
Dificuldades e preconceito 2
Dificuldades e preconceito 2Dificuldades e preconceito 2
Dificuldades e preconceito 2
 
Adolescência
Adolescência Adolescência
Adolescência
 
Ouvidoria educativa;;20061219
Ouvidoria educativa;;20061219Ouvidoria educativa;;20061219
Ouvidoria educativa;;20061219
 
éTica capitulo 6
éTica capitulo 6éTica capitulo 6
éTica capitulo 6
 
Adolescência
Adolescência  Adolescência
Adolescência
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Adolescencia e sexualidade (1)
Adolescencia e sexualidade (1)Adolescencia e sexualidade (1)
Adolescencia e sexualidade (1)
 

Disciplina

  • 3. O DESENVOLVIMENTO MORAL SEGUNDO PIAGET ANOMIA HETERONOMIA AUTONOMIA A : negação NOMIA: regra, lei A lei, a regra vem do exterior, do outro. Capacidade de governar a si mesmo
  • 5. HÁ ADULTOS QUE PARECEM NÃO TER SAÍDO DA FASE DA ANOMIA "Isto é um absurdo. Toda vez que venho aqui, assim como em vários outros shoppings e supermercados, as vagas para deficientes não são respeitadas, estão sempre ocupadas por carros sem identificação. A minha deficiência ainda permite com que eu ande, com dificuldade, mas penso naqueles mais impossibilitados, como os cadeirantes, vão fazer o que, ficar rodando até acharem uma vaga?" relatou. O rapaz uniformizado, que não quis se identificar, informou que não há nada que se possa fazer. "Já ouve casos por aqui de a gente abordar a pessoa e ela dizer que é deficiente física sim, só não tem o adesivo no carro, e ainda ameaçar de processar o shopping por constrangimento", disse ele. SEGUNDA-FEIRA, 31 DE AGOSTO DE 2009 noticiasdosuburbio.blogspot.com Flagrante de desrespeito no estacionamento do shopping Por Paula Vale No estacionamento do Madureira Shopping, quase todas as vagas destinadas a portadores de deficiência permaneciam ocupadas por carros sem adesivo ou qualquer indício de que o motorista fosse realmente deficiente físico. Indignado e bastante nervoso, o motorista Paulo Cesar Lopes, portador de deficiência, reclamava com um dos rapazes de uniforme responsáveis pelo estacionamento.
  • 6. Na medida em que a criança cresce, ela vai percebendo que o "mundo" tem suas regras. Crianças percebem entre si a necessidade de seguir regras.
  • 7. Portanto, as crianças maiores são úteis para ajudar as menores a entrar na fase de heteronomia. Na MORALIDADE HERETÔNOMA, os deveres são vistos como externos, impostos coercitivamente e não como obrigações elaboradas pela consciência. Na ausência da autoridade pode ocorrer a desordem e a indisciplina. Portanto, os alunos não devem ficar sozinhos em um espaço. Só com a MORALIDADE AUTÔNOMA, o indivíduo adquire a consciência moral.
  • 8. O processo educativo deve conduzir a criança a sair de seu egocentrismo, natural nos primeiros anos, caracterizado pela anomia, e entrar gradualmente na heteronomia, encaminhando-se naturalmente para a sua própria autonomia moral e intelectual que é o objetivo final da educação moral.
  • 9. DEVE-SE REPEITAR AO PRÓXIMO E A SI MESMO. É INADMISSÍVEL CONDUTAS QUE LEVEM AO CONTRÁRIO DE TAL AFIRMATIVA. SEMPRE LEMBRANDO QUE: O PROFESSOR, O ADULTO É O GUARDIÃO DAS REGRAS. ISSO NÃO PODE SER TRANSFERIDO AOS ALUNOS.
  • 10. COMO CHEGAR OU SE APROXIMAR DA AUTONOMIA? OBJETIVOS DE ENSINO QUE LEVEM À MUDANÇA DE ATITUDES. É preciso informar-se para formar. É preciso transformar-se para mudar.
  • 11. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS: PIAGET, J.O julgamento moral na criança. 2. ed. Trad. E. Lenardon. São Paulo: Summus. 1994. LA TAILLE, Yves de. Limites: Três Dimensões Educacionais, ed. Ática