1) O documento discute a etiologia e mecanismos da dispneia, as condições que levam à insuficiência respiratória e suas classificações.
2) São descritas as causas de hipoxemia e hipercapnia na insuficiência respiratória, incluindo distúrbios pulmonares e não pulmonares.
3) O documento também aborda o Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto, sua definição, fases e tratamento.
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
Insuficiência Respiratória
1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA
DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA ETISIOLOGIA
2. É a percepção do paciente da necessidade de
realizar esforços respiratórios maiores.
Mecanismos:
▪ Estimulação dos receptores J nas paredes dos capilares
pulmonares
▪ Aumento do trabalho Respiratório
▪ Fadiga muscular
▪ Condições de hiperestimulo aos centros respiratórios do
SNC.
3. O processo de transferência do ar do
ambiente até os alvéolos exige integridade
do aparelho respiratório como um todo
SNC
SN periférico
Estruturas Musculares
Caixa torácica
Vias aéreas
Parênquima Pulmonar
4. A alteração da qualidade do ar ou de qualquer
componente leva a prejuízo da bomba
ventilatória podendo interferir nos seguintes
processos:
Eliminação de CO2
Captação de O2
TROCA GASOSA
5. A condição clínica na qual os
pulmões encontram-se
incapazes de realizar a TROCA
GASOSA de forma adequada.
6. Principal Padrão de respiração inadequada
Aumento da taxa de ventilação alveolar.
A eliminação de CO2 é diretamente proporcional
à ventilação alveolar.
7. INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Distúrbios Respiratórios relacionados ao meio
ambiente
Insuficiência Ventilatória
Distúrbios da Troca Gasosa:
▪ Ventilação perfusão
▪ Shunt
25. Causas
Vias aéreas superiores:
▪ Crescimento tissular:neoplasias malignas, pólipos,bócio
▪ Infecções : epiglotite,laringotraqueíte
Trauma: Trauma de traquéiafratura de costela,contusão torácica
Outras:paralisia bilateral de cordas vocais, edema de
laringe,traqueomalácia,
Outras :
▪ miastemia gravis,esclerose múltipla, distrofia muscular, Guilhain-
barre
25
26.
27. Síndrome de insuficiência respiratória de
instalação aguda, caracterizada por:
Infiltrado pulmonar bilateral à radiografia de tórax
Hipoxemia grave (relação PaO2/FIO2 ≤ 200);
Pressão de oclusão da artéria pulmonar ≤ 18
mmHg
▪ ou ausência de sinais clínicos ou ecocardiográficos de
hipertensão atrial esquerda;
Presença de um fator de risco para lesão
pulmonar.
28. Basta você dividir o valor obtido da PaO2 na
gasometria e dividir pela FiO2 que o paciente
estava no momento da coleta da gasometria.
29. FiO2 significa fração inspirada de O2 ou
simplesmente, a percentagem de oxigênio
em uma mistura gasosa.
AR AMBIENTE
FiO2 =
0,21 (21%)
30. Por exemplo:
Paciente com crise asmática, 32 anos. Gasometria
arterial. PaO2 = 84 mmHg com gasometria
coletada em ar ambiente.
▪ Relação PaO2/FiO2 = Pao2 FiO2
▪ 84 dividido por 0,21 (FiO2 do ar ambiente) = 400
36. Pode ocorrer por condições que agridem os pulmões
diretamente, ou de condições de resposta inflamatória
sistêmica, que agridem os pulmões indiretamente.
37. FASE EXSUDATIVA (Inicial)
Edema rico em proteínas nas paredes e espaço
alveolar por quebra da integridade da barreira
alvéolo-capilar.
A persistência do edema leva a formação da
membrana hialina.
Infiltrado inflamatório neutrofílico
38. Fase Proliferativa
Organização do processo inflamatório
Formação de fibrose
Atelectasias
Fase resolutiva
Reabsorção do edema
Controle do processo inflamatório
Fibrose pode reverter por apoptose em alguns casos
39.
40. Estado mental alterado: agitação - sonolência
Trabalho respiratório aumentado:
batimento de asa de nariz,uso de musculatura
acessória,taquipnéia , hiperpnéia
Bradipnéia
Cianose de extremidades
Diaforese ,taquicardia ,hipertensão.
40
44. Fornecimento de o2
-PAo2 aumenta com o
fornecimento de o2
suplementar,
melhorando Po2.
- Intervenção para
ganhar tempo.
44
45. CÂNULA NASAL (cateter de
O2 tipo óculos)
▪ O2 fluxo baixo ( 0,5 – 5
lim/min)
Dificuldades
▪ Resseca mucosa (fluxo alto)
podendo causar ferimentos
na mucosa
▪ Dificulta precisão da FiO2 que
está sendo ofertada.
45
47. Máscara facial de entrada de ar
(máscara deVenturi)
Liberam o2 através da de
jato de ar
Fio2 0,24 – 0,60
Alto fluxo controlado de o2
Não disponível em todos os
serviços.
48.
49. Máscara de
Macronebulização
▪ O2 variável e fluxo
moderado
▪ Ar muito úmido
▪ Desconfortável
Máscara facial com
reservatório
▪ Alto fluxo e alta
concentração
▪ Fio2 0,6 – 0,7
50. Ventilação não Invasiva
com pressão positiva
(VNIPP)
Assistência ventilatória
sem uma via aérea
definitiva
Máscara nasal ou facial
conectadoVM
50
51. Ventilação mecânica não
invasiva
Objetivo:
▪ Melhorar trocas gasosas
▪ Aliviar trabalho respiratório
▪ Evitar Intubação orotraqueal
Principais modalidades
▪ CPAP
▪ BiPAP
52. Principais indicações da VNI
Síndrome da Apnéia/Hipopnéia Obstrutiva do
Sono (SAHOS)
Exacerbação de pacientes com Asma /Dpoc
Edema agudo de pulmão hemodinamicamente
estáveis
Insuficiência respiratória aguda por Pneumonia/
LPA/SDRA
Doença Neuromuscular
52
53. Contra-indicações ABSOLUTAS:
Parada Cardiorrespiratória
Pacientes com Trauma grave
Redução do drive respiratório (ex: Narcose)
Instabilidade hemodinâmica (Choque)
Hemorragia digestiva alta
Pós operatório recente de cirurgia facial /
esofágica ou gástrica.
53
54. Contra-indicações RELATIVAS:
Ansiedade
Paciente não colaborativo
SDRA
Trauma / queimadura da face
Alterações anatômicas faciais
Obesidade mórbida
Aumento de secreção
54
55. Complicações :
Ventilador: correção lenta da IRA , distensão
gástrica
Máscara : vazamentos, irritação ocular , necrose
tecidual
Perda da proteção das vias aéreas inferiores-
bronco-aspiração , aspiração mais dificil
55
56. Ventilação
Mecânica Invasiva
Via aérea definitiva
Sedação
Indicações
Rebaixamento do
nível de consciência
(glasgow <8)
Falência Respiratória
PCR
Hemoptise maciça
57.
58. DISTENSÃODISTENSÃO
↓↓ VOL/PVOL/P
↑↑ VVD/D/VV11
↓↓ D.C.D.C.
SHUNTSHUNT→→
↑↑ VAZAMENTO DE ARVAZAMENTO DE AR
↓↓ VOL/PVOL/P
↑↑ VVD/D/VV11
D.C.D.C. →→
↓↓ ↓↓ SHUNTSHUNT
VAZAMENTO DE ARVAZAMENTO DE AR →→
RECRUTAMENTORECRUTAMENTO
PRESSÃO POSITIVAPRESSÃO POSITIVA
, ou seja, quanto maior o volume corrente e a frequencia respiratória (cujo produto corresponde ao volume-minuto), maior será a eliminação de CO2 e, portanto menor a PaCO2.
Em pequeno aumento, observam-se poucos alvéolos expandidos. Sua superfície está parcialmente revestida por membranas hialinas. O tecido pulmonar entre estes alvéolos é constituído por alvéolos atelectásicos, infiltrado inflamatório e septos interalveolares edemaciados. Em grande aumento, Alvéolo revestido por membranas hialinas. Notar que há grande semelhança do aspecto na SARA com a doença da membrana hilina do RN, embora os mecanismos sejam bem diferentes. Nesta, o mecanismo básico é falta de surfactante.