Movimento político pela unidade

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Movimento Político
pela Unidade

“O ideal da fraternidade não é algo
externo que se acrescenta à reflexão e
à prática política, mas pode ser
considerado como fruto maduro do
percurso plurimilenar da política, a
alma com a qual devem ser abordados
todos os problemas.” Chiara Lubich

A
Política

...é o amor dos amores, que
recolhe, na unidade de um projeto
comum, a riqueza das pessoas e dos
grupos, consentindo a cada um
realizar livremente a própria
vocação.
Política

...suscita colaboração, fazendo as
necessidades interagirem com os
recursos, as demandas com as
ofertas, infundindo a confiança de
uns nos outros.
Política

...pode ser comparada ao caule
de uma flor, que sustenta e
alimenta o desabrochar das pétalas
da comunidade.
Política

A Fraternidade

O grande projeto político da
modernidade previa, como sintetiza o
lema da Revolução Francesa, ’liberdade,
igualdade, fraternidade’.
Fraternidade
Mas, se os dois primeiros princípios
conheceram formas parciais de ação, a
fraternidade, ao contrário, foi quase
esquecida no plano político.

Exatamente essa pode ser a
característica específica do
nosso Movimento: a
fraternidade.
Fraternidade
Por ela adquirem significados
novos, e assim poderão ser
plenamente alcançados, a liberdade
e a igualdade.

A fraternidade não seria um algo “a mais” da
política, mas a sua substância,
Fraternidade
– Deveria definir seus métodos e objetivos.
Somente assim a política adquiriria seu
verdadeiro sentido, o de servir à comunidade,
tendo o cidadão como sujeito ativo.
Essa é a verdadeira política com autoridade
de que o país precisa.
O poder confere força, mas é o amor que
confere autoridade.

Vocação Política
e
Fraternidade

Existe uma autêntica vocação à política. É um
chamado pessoal, que aflora a partir das circunstâncias
e fala por meio da consciência.
Vocação Política e Fraternidade
Quem tem fé percebe com clareza a voz de Deus que
lhe confia uma tarefa. Mas também quem não crê em
Deus sente-se a ela chamado por uma necessidade
social, pelo desejo de realizar o bem em favor da
própria cidade ou país.
E a resposta à vocação política é, acima de
tudo, um ato de fraternidade.

Movimento Político
pela Unidade
1 – Definição
2 – Quem participa
3 – Político da Unidade
4 – Finalidade

É uma rede mundial que congrega o
empenho político de pessoas que, em todo o
Planeta e de variadas tendências políticas,
assumiram o ideal de fazer da política um
meio para tornar a humanidade uma única
família.
Movimento Político pela Unidade
Não é um novo partido político, mas
uma cultura e uma práxis política nova.

O Movimento Político pela
Unidade deseja ser um lugar de
fraternidade, onde as diversidades são
captadas como riqueza e valorizadas no
desafio de buscar e fazer crescer o bem
comum.
Movimento Político pela Unidade

Quem participa

Quem participa
Estudantes e estudiosos de ciência política, que
desejam oferecer a própria contribuição de
pesquisa e de aprofundamento das motivações do
empenho político.
Todos os “atores” políticos, do executivo,
legislativo ou judiciário, seus assessores e
funcionários da administração pública, militantes
de partido, líderes sindicais ou comunitários.

Quem participa
cidadãos comprometidos, que realizam uma ação
constante de controle e de sustento efetivo e
virtuoso, isto é, sem pedir favores em troca, com
aqueles que os representam dentro das
instituições.

Cada um desses sujeitos age com
consciência e responsabilidade do
próprio papel, mas ligado ao outro por
uma relação de reciprocidade.
Quem participa
E cada um e todos juntos, Políticos da
Unidade, são agentes de fraternidade
dentro da política.

Político
da
Unidade

O Político da Unidade tem consciência que,
se a política é amor desde a sua raiz, também o
outro, o adversário político, pode ter realizado a
própria escolha por amor.
Político da Unidade
Assim, deseja que o seu adversário realize o
projeto positivo que traz, pois, se ele respondeu a
um chamado, a uma necessidade verdadeira,
torna-se parte integrante do bem comum que só
pode ser construído em conjunto.

O Político da Unidade arrisca a
própria pele para colocar os valores eternos
do homem e o bem comum (verdadeira
finalidade da política) antes mesmo do seu
“ser político”. Vive a fraternidade
reciprocamente e, à luz dessa relação, atua
na política.

O Político da Unidade ama,
portanto, não só as pessoas que votam nele,
mas também os adversários; não só o próprio
partido, mas também os outros partidos; não
só a própria pátria, mas toda a humanidade.
E “amar a todos” leva a compreender
e a viver a dimensão universal da política.

Diante de conflitos, muitas vezes ásperos,
que criam abismos entre os políticos e os
cidadãos, o político da unidade não fica
passivo. Dá o primeiro passo, mesmo se
apenas com um cumprimento, para se
aproximar do outro e retomar a
comunicação interrompida.

Para o político da unidade,
tomar a iniciativa no amor é um ato
que responde à dignidade humana
e que se transforma numa
verdadeira iniciativa política.

O Político da Unidade se “faz
um” com o outro, abrindo-nos à sua
realidade.
E o que significa se “fazer um”?

A capacidade de nos retirarmos para dar
lugar aos outros, calar para escutar inclusive
os adversários.
Se “fazer um” significa:
Um “perder a sí mesmo” que renova a
cada dia a opção pela política feita um dia,
com a qual decidiu ocupar-se não de sí
mesmo, mas dos outros.

O Político da Unidade não se
contenta em amar sozinho, envolve o outro
neste amor, seja ele aliado ou adversário.
Porque entende que a fraternidade encontra
a sua plena expressão na reciprocidade,
amor dos políticos entre eles e entre os
políticos e os cidadãos.
Um amor recíproco que a política exige
não só nos relacionamentos pessoais, mas
como uma exigência institucional.

Finalidade

“A finalidade específica do
Movimento Político pela
Unidade, portanto, é ajudar e
ajudar-se a viver sempre em
fraternidade.”
Finalidade

Conclusão

A fraternidade não é algo que se
acrescente de fora, mas é “conteúdo,
método e fim da política”.
Não se trata de renunciar à
polaridade extrema para se encontrar
no centro, não significa boas maneiras,
acordo superficial, compromisso…
Conclusão

...e se tornam riqueza porque a
fraternidade è o desígnio de Deus para a
humanidade e, portanto, para cada uma de
nossas comunidades
Assumir a fraternidade como cerne da
própria ação política è uma experiência
dinâmica, profunda, porque transforma a
política numa experiência de amor...
...um amor que se torna diálogo, busca
sofrida, mediação competente na qual as
diferenças culturais adquirem seu verdadeiro
significado...
Conclusão

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Notes de l'éditeur