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TRAUMATISMO EM DENTES DECÍDUOS
PREVALÊNCIA DE
TRAUMATISMO DENTÁRIO
  DENTIÇÃO DECÍDUA



Autor               Ano           Amostra         Idade/Prevalência
Mestrinho et al.    1998          1853            1-5 anos 30,0%
Zembruski et al.    2002          1545            0-6 anos 35,5%
Zarzar et al,       2008          519             1-3 anos 41,6%
 A primeira parte da aula foi adaptada da apresentaçao da prof Patricia Zarzar da UFMG.
FATORES DE RISCOS
                             Lesões de cárie
                             Overjet >3mm
                             Proteção labial
                             Obesidade




                           FATORES ETIOLÓGICOS
                           Quedas
                           Acidentes automobilísticos
                           Acidentes nos esportes
                           Violência

(Kramer, Feldens, 2005)
PROTOCOLO PARA ATENDIMENTO DE CRIANÇAS COM DENTES
              DECÍDUOS TRAUMATIZADOS




Comunicação com os pais
Idade da criança /separação dos pais
Medo do barulho
Dizer, mostrar, fazer
Consultas curtas
Distração
Sugestão
Reforço positivo
Contenção/ Termo de consentimento
PROTOCOLO PARA ATENDIMENTO DE CRIANÇAS COM
       DENTES DECÍDUOS TRAUMATIZADOS


IDENTIFICAÇÃO
HISTÓRIA MÉDICA
HISTÓRIA DO TRAUMATISMO
LIMPEZA DAS ÁREAS LESADAS
EXAME EXTRA E INTRABUCAL
EXAME DOS TECIDOS MOLES
EXAME DOS DENTES E ESTRUTURAS ÓSSEAS
EXAMES COMPLEMENTARES
CONTROLE DA DOR
 SUTURAS DA MUCOSAS
ANAMNESE
IDENTIFICAÇÃO
HISTÓRIA MÉDICA

       Doenças sistêmicas, alergias , uso de medicamentos,
profilaxia antitetânica.

 HISTÓRIA DO TRAUMATISMO
      Traumatismos anteriores
      Como, onde e quando? Ex. impacto no mento.
      Outros sintomas: alterações neurológicas
      Mastigação? Intrusão? Avulsão? Alimentação?
EXAME CLÍNICO
           EXAME EXTRA BUCAL
 Posição joelho a joelho/ Colo do responsável




                (KRAMER; FELDENS, 2005)
EXAME CLÍNICO
  EXAME EXTRA BUCAL
Limpeza das áreas lesadas




       (KRAMER; FELDENS, 2005)
LESÕES DOS TECIDOS MOLES

                          ABRASÃO




                   (KRAMER; FELDENS, 2005)


   Lavagem da área (sabonete anti-séptico + soro
                    fisiológico)
          Remoção de corpos estranhos
Laceração




                       (KRAMER; FELDENS, 2005)



            Limpeza, anestesia da região,
            debridamento, hemostasia e sutura.

 Laserterapia:

 2 a 4J/cm2 sobre a lesão; diminuição de edema; efeito analgésico e
antiinflamatório; estimula a reparação tecidual
EXAME EXTRA BUCAL
    Feridas profundas no mento (fraturas
 condilares e fraturas em dentes posteriores)
                             (KRAMER; FELDENS, 2005)
ATM
Limitação de abertura e fechamento
  Fratura condilar, da maxila ou mandibula e
luxações da mandibula

TESTE DE MOBILIDADE DENTÁRIA E ÓSSEA
Fraturas do processo alveolar
Fratura radicular
Ruptura das fibras periodontais

REAÇÃO A PERCUSSÃO
Lesões no ligamento periodontal
TESTE DE VITALIDADE
QUESTIONÁVEL (Idade/Cooperação; Resposta alterada
(rizogênese ou rizólise); Estímulo nocivo a polpa

EXAMES COMPLEMENTARES
Transiluminação




    (KRAMER; FELDENS, 2005)
EXAME RADIOGRÁFICO
Auxiliar no diagnóstico, auxiliar no controle, valor Legal


                          RADIOGRAFIAS OCLUSAIS
 Intrusão, deslocamentos dentários, fraturas apicais e coronárias,
fraturas alveolares

CRIANÇAS MAIORES: Feixe de radiação/ponta do nariz/
filme nº. 2 / angulação 55 a 65 graus,
tempo de exposição – 0,4seg.




            (WALTER; FERELLE; ISSAO, 1996)
RADIOGRAFIAS OCLUSAIS
   CRIANÇAS MENORES:


                         Macri;

                          Filme Nº 2;

                         Incidência: base do
                         nariz;

                         Angulação 40 a
                         45graus;

                         Tempo de
                         exposição: 0,4 seg




               (WALTER; FERELLE; ISSAO, 1996)
INTRUSÃO:

              Imagem encurtada do decíduo intruído – distante ao folículo
               Imagem alongada do decíduo intruído – Próximo ao folículo




                                                                     (Zarzar, 2007)




(ANDREASEN; ANDREASEN, 2000)
RADIOGRAFIAS LATERAIS
                           INTRUSÃO
   (Filme nº 2, exposição – 8 a 10s., Cone de RX – ponta




(KRAMER; FELDENS, 2005)
REAÇÕES DO DENTE DECÍDUO AO TRAUMATISMO


Hemorragia Pulpar            6 meses após




   (Kramer, Feldens, 2005)   (Kramer, Feldens, 2005)
REAÇÕES DO DENTE DECÍDUO AO TRAUMATISMO

                          Reabsorção Dentinária Interna




(Kramer, Feldens, 2005)




                                        (Kramer, Feldens, 2005)
REAÇÕES DO DENTE DECÍDUO AO TRAUMATISMO

Alteração de cor da coroa   Obliteração pulpar




Reabsorção Externa




                                 (Kramer, Feldens, 2005)
REAÇÕES DO DENTE DECÍDUO AO TRAUMATISMO
 Fìstula             Necrose Pulpar




Edema/supuração
                            (Kramer; Feldens, 2005)
REPERCUSSÕES DO TRAUMATISMO EM DENTES
   DECÍDUOS NOS DENTES PERMANENTES

          Hipoplasia de esmalte




                (KRAMER; FELDENS, 2005)
Dilaceração radicular
REPERCUSSÕES DO
TRAUMATISMO EM DENTES
 DECÍDUOS NOS DENTES
     PERMANENTES
Má-formação semelhante a odontoma
TRINCAS DE ESMALTE

   ACOMPANHAMENTO CLÍNICO E RADIORÁFICO


(Acompanhamento      1 semana, 3/3 meses , 6 /6 meses,
                  1 ano, exfoliação)
TRATAMENTO DE LESÕES DE TECIDO DURO
                 FRATURA DE ESMALTE




               (CORRÊA, 1999)




POLIMENTO DAS BORDAS + APLICAÇÃO TÓPICA DE FLÚOR (ATF)
FRATURA DE ESMALTE




Comprometimento pulpar?
ACOMPANHAMENTO CLÍNICO/RX
FRATURA DE ESMALTE E DENTINA
Restauração com resina composta/ ionômero
de vidro
Proteção do complexo dentina polpa
Colagem do fragmento
FRATURA CORONÁRIA ESMALTE/
           DENTINA/ POLPA



     Manutenção da vitalidade pulpar
          Extensão da exposição
             Tempo decorrido
   Severidade das lesões associadas ao
                periodonto
            Idade do paciente
FRATURA CORONÁRIA COMPLICADA (ESMALTE/ DENTINA/ POLPA)
              RIZOGÊNESE INCOMPLETA:


 Capeamento pulpar direto –
     Tempo de exposição: - 24hs, exposição pequena,
     hemostasia,    contaminação, sinais de vitalidade,
     idade do paciente.
     (Hidróxido de cálcio PA + Cimento de Hidróxido de cálcio +
     restauração).


Pulpotomia –
       Tempo de exposição: + de 24hs, pólipo pulpar, hemostasia,
       grandes exposições, sinais de vitalidade, idade do
       paciente).
       (Hidróxido de cálcio, Pasta de Guedes Pinto, MTA, Cimento
de Portland, Formocresol,etc.).

                   CONTROLE E MANUTENÇÃO
FRATURA ESMALTE/ DENTINA E POLPA

           RIZOGÊNESE INCOMPLETA:

Sinais clínicos e radiográficos de alteração pulpar
irreversível (lesão periapical, edema, fístula):
TRATAMENTO PULPAR RADICAL + TRATAMENTO RESTAURADOR.


MATERIAIS OBTURADORES:
Pasta L&C - Hidróxido de cálcio
Pasta Guedes-Pinto – Rifocort + iodoformio + PMCC
RIZOGÊNESE COMPLETA:

Pulpectomia + Restauração com resina composta/
Ionômero de vidro.
Exodontia: exfoliação
Controle e manutenção

Pulpectomia com Hidróxido de calcio:
 Isolamento absoluto;
 Abertura coronária – Broca esférica – acesso aos
canáis - endo Z – visualização dos canais;
 Instrumentação + irrigação ( Limas Keer- 1 +4/
Hipoclorito de sódio 0,5%)
 Secagem(cones de papel);
 Obturação Hidróxido de cálcio (PA/ L&C) + Dycal/
Guta-Persha + Ionômero de Vidro
FRATURA CORONO-RADICULAR

 Sem envolvimento pulpar: proteção dentino-
pulpar + restauração/ colagem do fragmento ( Até
               2mm além do limite gengival).



    Com envolvimento pulpar: Tratamento
 endodôntico/ restauração (matrizes plásticas)/
colagem do fragmento (até 2mm além do limite gengival)
FRATURA CORONO-RADICULAR COMPLICADA
 Impossibilidade de selamento dente/rest.: exodontia
       (4 a 5mm abaixo da margem gengival)
FRATURA RADICULARES

                          Exame clínico:
   Dente levemente extruído/ deslocamento para palatino/ lingual;
                      Dor ao tocar no dente;
                   Sangramento no sulco gengival.



                            Radiografias
      Várias tomadas radiográficas em diferentes angulações
 Repetir as radiografias 30 dias após o trauma ( 1, 3, 6, 12, 24 meses
                            – exfoliação)
FRATURAS RADICULARES

DIREÇÃO DAS FRATURAS
Longitudinal/Vertical (EXODONTIA)

Transversa/Horizontal (+ freqüente) –
Terço cervical (EXODONTIA)
Terço apical e médio/Deslocamento/Tempo
de atendimento odontológico.
FRATURA RADICULAR   FRATURA RADICULAR
TRANSVERSAL         OBLÍQUA
F R AT U R A   RADICULAR
LONGITUDINAL
FRATURA RADICULARES TRANSVERSAIS


              Terço cervical: exodontia.

 Terço médio c/ pequena mobilidade: Reposicionamento




                                            (ZARZAR, 2006)
SUCESSO CLÍNICO E
               RADIOGRÁFICO




19/10/06




                06/11/07

           06/11/07
TRAUMATISMOS AOS TECIDOS DE SUSTÊNTAÇÃO
              CONCUSSÃO:
 Alívio da oclusão /retirar a chupeta/ mamadeira/ hábitos
                          de sucção
              Limpeza com clorexidina 0,12%
 Dieta leve/ temperatura tépida/ ingestão de líquidos por
                          2 semanas
 Controle clínico / radiográfico (4 semanas/ 3 a 4 meses/ 12 e
                      24 meses/ esfoliação)
SUBLUXAÇÃO:
Nenhum tratamento/ Alívio da oclusão/ remoção da
chupeta (pequena mobilidade)/ Limpeza com clorexidina
0,12%

 Trat. Imediato: contenção/ 10 a 15 dias
 Dieta leve/ temperatura tépida/ ingestão de líquidos por
2 semanas/ Controle clínico / radiográfico (15 dias/ 1 mês/
3 meses/ anual/ esfoliação do dente).

 Grande mobilidade: exodontia
LUXAÇÃO INTRUSIVA:
 Nenhum tratamento (raiz por vestibular); controle: 1 semana, 1 mês,
 2 em 2 meses, 6 meses; 15/15 dias, 3/3meses, 6 meses. Exodontia +
    mantenedor de espaço + antibióticos ?: raiz por palatino/ atingir o
    folículo/ radiolucidez/ fratura óssea/ abscesso/ exudato no sulco
                             gengival/ febre.
                    Orientação sobre limpeza da área.
LUXAÇÃO LATERAL:
 Observação: reposicionamento espontâneo/língua,
Reposicionamento e imobilização por 15 a 21 dias: mínima
mobilidade: atendimento imediato e sem risco para o permanente.
 Nenhum tratamento: mínima mobilidade + atendimento tardio (+ de
3hs). Remoção de hábitos.
 Exodontia: Grande mobilidade, risco para o permanente.
Controle clínico / radiográfico




Imobilização semi-rígida (Fio de nylon 0,8/ fio de aço 0,5 + Resina)
Reposicionamento e imobilização
LUXAÇÃO EXTRUSIVA:

CONTROLE: Se não interferir com a oclusão.
 REPOSICIONAMENTO E IMOBILIZAÇÃO SEMI-RIGIDA:
Atendimento imediato, deslocamento mínimo.
EXODONTIA: atendimento tardio e interferência na oclusão.
Controle clínico / radiográfico ( 7 a 10 dias remoção da
contenção/ 1 mês/ semestralmente/ esfoliação do dente).
AVULSÃO
 Não reimplantar (anquilose, necrose, danos ao
      sucessor, adequação comportamental)
             Manutenção do espaço
         Controle clínico e radiográfico
INSTRUÇÕES AOS PAIS/
              RESPONSÁVEIS


 Oferecer dieta macia por 15 dias;

 Escovar/ limpar os dentes após cada refeição com
escova macia ou gaze;

Uso de clorexidina tópica 2 vezes ao dia por uma
semana;

Informar possíveis complicações do tratamento:
     - Presença de fístula
     - Mudança de cor do dente
     - Presença de abscesso
01/08/11
• Michele, rene, katiane, leonildo, fausto,
  juliano, jessika, joyce, palsia, carine, cristina,
  ediclei, ester, darlan, eluane
• Adriano (saiu ... meio da aula)




                                             50
Traumatismo em Dentes
Permanentes de crianças e
      adolescentes
Considerações Gerais
•   Profissional deve estar preparado para o atendimento imediato
    (emergência) e mediato (acompanhamento longitudinal)
    realizando o diagnóstico clínico-radiográfico para o
    estabelecimento de um plano de tratamento adequado.
Considerações Gerais
• O traumatismo dos dentes compromente , direta ou
  indiretamente, de forma leve ou severa, a polpa
  dental e o ligamento periodontal.
Considerações
    Gerais

• Os incisivos centrais superiores são os dentes
  mais afetados pelo trauma principal, e os
  incisivos laterais pelo trauma secundário.
Considerações Gerais
• Afetados principalmente entre os 06 e 10 anos.
• Fases diferentes do estagio de desenvolvimento
  e mineralização radicular
Estágio de desenvolvimento




                                            }
•
       da dentição permanente
    Nivel:

•   0 = ausência de crípta

•   1 = Presença de crípta

•   2 = Calcificação inicial

•   3 = 1/3 da coroa completa

•   4 = 2/3 da coroa completa
                                              Rizogênse incompleta
•   5 = Coroa quase completa

•   6 = Coroa completa

•   7 = 1/3 de raiz completa

•   8 = 2/3 de raiz completa

•   9 = Raiz quase completa, ápice aberto

•   10 = Ápice radicular Completo           Estágios de NOLLA
Classificação das lesões
           dentárias
•   Fraturas de Esmalte: (completa, incompleta e trincas)

•   Fratura de esmalte e dentina sem exposição pulpar

•   Fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar

•   Fratura radicular:    somente raiz envolvendo cemento,
    dentina e polpa.

•   Fratura corono-radicular: envolvendo esmalte,dentina,
    cemento com ou sem incluir a polpa.
Fraturas por luxação
Lesões por Luxação
• Concussão:        Tr a u m a à s
 estruturas do de sustentação
 d o d e n t e , a p re s e n t a n d o
 sensibilidade à percussão,
 porém não há deslocamento
 ou mobilidade dental
Concussão
O mecanismo de formação da
concussão deve-se principalmente a um
impacto frontal levando a uma
hemorragia e edema no ligamento
periodontal. Apesar de clinicamente
não se observar alterações, o paciente
relata grande sensibilidade à percussão
ou à mastigação. Como as fibras do
ligamento periodontal estão intactas, o
dente está firme em seu alvéolo, não
havendo sangramento a partir do sulco
gengival.
Inicialmente promove-se o
alívio das interferências            Tratamento
oclusais, recomendando-se
uma dieta macia por pelo                  da
menos durante duas semanas.
A contenção não é obrigatória,       Concussão
mas pode dar um maior
conforto ao paciente, não
devendo se estender por mais
de duas semanas. O controle
pós-operatório deve ser
realizado por dois meses. O
prognóstico, nestes casos, é
b o m p o d e n d o o c o r r e r,
entretanto, necrose pulpar nos
dentes com forame apical
estreito. A reabsorção
radicular é bastante rara.
Subluxação
• Trauma às estruturas de
  sustentação do dente,
  apresentando aumento
  de mobilidade, porém
  não há deslocamento
  dental detectável clínica
  ou radiograficamente. O
  s a n g r a m e n t o
  espontâneo pelo sulco
  gengival é o sinal clinico
  patognomônico.
Quando o impacto tem uma
força maior, as fibras do
ligamento periodontal podem
ser rompidas, resultando num
aumento de mobilidade do dente
traumatizado e, num pequeno
sangramento a partir do sulco
gengival. O dente, entretanto
não é deslocado, porém a
presença de edema na região       Subluxação
apical poderá causar uma
discreta extrusão dentária. O
paciente refere sensibilidade à
mastigação e à percussão.
Radiograficamente não se
observa sinal de nenhuma
alteração.
Tratamento da
            Subluxação
Alívio oclusal, dieta
pastosa             e
contenção opcional
por 2 semanas +
acompanhamento.
Prognóstico: Bom.
Luxação lateral
                           Apresenta
                           como sinal
• Deslocamento       do    patognomônico
 elemento do seu eixo      um som alto e
 central, podendo vir      metálico à
 acompamnhado de           percussão.
 fratura do alveolo.       Clinicamente o
                           dente afetado
 Radiograficamente pode
                           encontra-se
 haver aumento do espaço   desalinhado em
 periodontal.              comparação aos
                           d e n t e s
                           adjacentes.
É o deslocamento do
dente, da sua posição
normal, do interior do       Luxação lateral
alvéolo (para mesial,
distal, vestibular ou
lingual). Além da lateral,
a luxação pode ser,
ainda, para fora,
chamada de extrusiva ou
para o interior do
alvéolo, denominada de
intrusiva.
Luxação Extrusiva
Deslocamento parcial do elemento dental para fora
do alveolo. Pode haver a ruptura completa ou
estiramento do feixe vásculo nervoso juntamento
com ruptura das fibras periodontais e aumento do
espaço periodontal
Luxação Extrusiva

Clinicamente o dente está deslocado axialmente para fora de seu
alvéolo e, com a mobilidade extremamente aumentada. Apenas
as fibras gengivais palatais impedem que o dente seja
avulsionado. O dente apresenta sensibilidade ao toque e à
mastigação.
Luxação Extrusiva
A extrusão pode estar associada ao deslocamento vestibular,
lingual e lateral com conseqüente injúria ao osso alveolar. O
paciente refere medo de fechar a boca. Radiograficamente a
exposição periapical pela técnica da bissetriz é tão útil quanto
uma exposição oclusal, observando-se o espaço entre a raiz e a
parede óssea alveolar.
O tratamento consiste no
reposicionamento do dente,   Luxação
que muitas vezes é
conseguido com pouco ou      Extrusiva
nenhum desconforto
dispensando, inclusive, a
infiltração anestésica.
Reposicionado o dente,
deve-se proceder à
contenção com resina
composta por três semanas
( M A R Z O L A ;
BRAMANTE et al., 2005).
O prognóstico depende do
correto reposicionamento      Luxação
dental e, também, do
estágio de desenvolvimento    Extrusiva
radicular. ANDREASEN;
ANDREASEN (2001)
verificaram que a necrose
pulpar ocorreu 64% dos
dentes extruídos. A
reabsorção radicular é rara
após a extrusão, sendo mais
comum na luxação lateral.
Deslocamento do
elemento dental
para o interior do
osso alveolar. O           Luxação Intrusiva
f e i xe v á s c u l o -
nervoso               é
esmagado contra
o           osso.
Radiograficament
e há a diminuiçao
ou ausencia do
e s p a ç o
periodontal
Luxação Intrusiva
Neste tipo de lesão o dente é
direcionado para o interior do
processo alveolar devido a um
impacto dirigido axialmente.
Causa problemas severos para
o dente afetado, ocorrendo
dano máximo à polpa e às
estruturas de sustentação.
Envolvem normalmente os
dentes anteriores superiores,
sendo mais comum na
dentição decídua.
Luxação Intrusiva

O dano resultante depende da idade do paciente. Quando ocorre
na dentição decídua, devem-se fazer avaliações quanto ao
desenvolvimento do dente permanente subjacente. Se este não
tiver sido afetado pela injúria, é possível deixar o dente decíduo
reirromper. O diagnóstico da intrusão deve tomar como
referência os dentes vizinhos.
Quando a intrusão é
severa, o dente pode ficar
                             Luxação Intrusiva
totalmente sepultado no
osso alveolar não sendo
visível clinicamente. O
dente afetado encontra-se
firmemente unido ao osso
e, normalmente não
responde aos testes
clínicos de sensibilidade
pulpar.
Luxação Intrusiva

Dentes com formação radicular completa devem ser submetidos
à intervenção endodôntica 15 dias após o trauma. A radiografia
deverá ser bem posicionada e com angulação padronizada para
serem evitadas distorções. Desta forma, avalia-se melhor o
fechamento apical e facilita-se a tomada da decisão quanto a
intervenção endodôntica.
Luxação Intrusiva


O tratamento depende do estágio de desenvolvimento radicular e,
no caso de rizogênese incompleta, pode-se esperar o
reirrompimento. Contudo, se não for iniciado em 10 dias, deve-se
anestesiar o dente e luxá-lo levemente com um fórceps.
Luxação Intrusiva
O reirrompimento espontâneo pode
demorar alguns meses (2 a 4), devendo
ser monitorado radiograficamente.
Quando se desenvolve uma radiolucidez
periapical ou uma reabsorção radicular
inflamatória, é essencial a intervenção
endodôntica com o preenchimento do
canal com pasta de hidróxido de cálcio,
de acordo com a metodologia
preconizada (MARZOLA;
BRAMANTE et al., 2005). A necrose
pulpar é bastante freqüente neste tipo de
lesão independente do estágio de
desenvolvimento radicular.
Luxação Intrusiva

Devido à freqüente perda de osso marginal e anquilose após
o procedimento, o reposicionamento cirúrgico total não
deve ser realizado no momento do traumatismo. No caso de
desenvolvimento radicular completo, recomenda-se a
extrusão ortodôntica, pois o reirrompimento espontâneo é
imprevisível. A extrusão deverá ser realizada por 3 semanas
para permitir que a terapia endodôntica seja feita antes do
aparecimento radiográfico de reabsorção radicular
inflamatória (MARZOLA; BRAMANTE et al., 2005).
Luxação Intrusiva

A extrusão deverá ser realizada por 3 semanas para permitir que
a terapia endodôntica seja feita antes do aparecimento
radiográfico de reabsorção radicular inflamatória (MARZOLA;
BRAMANTE et al., 2005).
Luxação Intrusiva

Como a necrose pulpar ocorre em quase 100% dos casos de
intrusão, a terapia endodôntica ′′profilática′′ está indicada. A
proservação clínica e radiográfica é importante por um período
de 3 a 5 anos. O prognóstico é reservado. Apenas os dentes com
rizogênese incompleta demonstraram capacidade de
sobrevivência pulpar após a intrusão (MARZOLA, 2005).
Luxação Intrusiva

Com relação ao periodonto, há um alto risco de reabsorção
radicular (58% para dentes com rizogênese incompleta e, 70%
para os dentes com rizogênese completa). Alguns dentes
apresentam anquilose após 5 ou 10 anos, daí a necessidade de
períodos de acompanhamento prolongados (MARZOLA, 2005).
Avulsão
É o deslocamento, com saída total, do dente do interior de seu
alvéolo, correspondendo de 0,5 a 16% das injúrias traumáticas.
A avulsão de dentes permanentes é mais comum na dentição
jovem, quando o desenvolvimento radicular ainda está
incompleto e o periodonto, muito ainda em formação.
Avulsão
A idade mais
freqüentemente
afetada é dos sete aos
11 anos e, os dentes
recém-irrompidos, por
terem ligamento
periodontal mais
frouxo, são aqueles
mais acometidos pela
avulsão.
Avulsão
Tratamento:
Após a avulsão há basicamente três tipos de
alternativas de tratamento: reimplante
imediato, reimplante mediato e não fazer o
reimplante.
Avulsão
Reimplante imediato: Nos casos em que o
período de tempo extra- alveolar for menor que
60 minutos. E o meio de armazenamento seja
fisiológico (soro fisiológico, saliva, leite, etc.)

Reimplante mediato: Em pacientes com
desenvolvimento radicular completo e um
período extra-alveolar em meio seco maior que
60 minutos.
Avulsão
Não fazer o reimplante: Pacientes com o ápice aberto e um
período extra-alveolar em meio seco por mais de 60 minutos,
assim como em pacientes com condição periodontal grave e
lesões cariosas grandes e, não tratadas nos dentes envolvidos.
Avulsão

Se o dente for mantido num meio fisiológico logo após o
traumatismo, o tempo para o reimplante pode ser prolongado.
No caso da saliva, o tempo extra- alveolar deve ser limitado a 2
ou 3 horas devido a natureza levemente hipotônica do meio.
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Traumatismos em Dentes Decíduos: Fatores de Risco e Protocolo de Atendimento

  • 2. PREVALÊNCIA DE TRAUMATISMO DENTÁRIO DENTIÇÃO DECÍDUA Autor Ano Amostra Idade/Prevalência Mestrinho et al. 1998 1853 1-5 anos 30,0% Zembruski et al. 2002 1545 0-6 anos 35,5% Zarzar et al, 2008 519 1-3 anos 41,6% A primeira parte da aula foi adaptada da apresentaçao da prof Patricia Zarzar da UFMG.
  • 3. FATORES DE RISCOS Lesões de cárie Overjet >3mm Proteção labial Obesidade  FATORES ETIOLÓGICOS Quedas Acidentes automobilísticos Acidentes nos esportes Violência (Kramer, Feldens, 2005)
  • 4. PROTOCOLO PARA ATENDIMENTO DE CRIANÇAS COM DENTES DECÍDUOS TRAUMATIZADOS Comunicação com os pais Idade da criança /separação dos pais Medo do barulho Dizer, mostrar, fazer Consultas curtas Distração Sugestão Reforço positivo Contenção/ Termo de consentimento
  • 5. PROTOCOLO PARA ATENDIMENTO DE CRIANÇAS COM DENTES DECÍDUOS TRAUMATIZADOS IDENTIFICAÇÃO HISTÓRIA MÉDICA HISTÓRIA DO TRAUMATISMO LIMPEZA DAS ÁREAS LESADAS EXAME EXTRA E INTRABUCAL EXAME DOS TECIDOS MOLES EXAME DOS DENTES E ESTRUTURAS ÓSSEAS EXAMES COMPLEMENTARES CONTROLE DA DOR  SUTURAS DA MUCOSAS
  • 6. ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO HISTÓRIA MÉDICA Doenças sistêmicas, alergias , uso de medicamentos, profilaxia antitetânica.  HISTÓRIA DO TRAUMATISMO Traumatismos anteriores Como, onde e quando? Ex. impacto no mento. Outros sintomas: alterações neurológicas Mastigação? Intrusão? Avulsão? Alimentação?
  • 7. EXAME CLÍNICO EXAME EXTRA BUCAL  Posição joelho a joelho/ Colo do responsável (KRAMER; FELDENS, 2005)
  • 8. EXAME CLÍNICO EXAME EXTRA BUCAL Limpeza das áreas lesadas (KRAMER; FELDENS, 2005)
  • 9. LESÕES DOS TECIDOS MOLES ABRASÃO (KRAMER; FELDENS, 2005)  Lavagem da área (sabonete anti-séptico + soro fisiológico)  Remoção de corpos estranhos
  • 10. Laceração (KRAMER; FELDENS, 2005) Limpeza, anestesia da região, debridamento, hemostasia e sutura.  Laserterapia: 2 a 4J/cm2 sobre a lesão; diminuição de edema; efeito analgésico e antiinflamatório; estimula a reparação tecidual
  • 11. EXAME EXTRA BUCAL  Feridas profundas no mento (fraturas condilares e fraturas em dentes posteriores) (KRAMER; FELDENS, 2005)
  • 12. ATM Limitação de abertura e fechamento Fratura condilar, da maxila ou mandibula e luxações da mandibula TESTE DE MOBILIDADE DENTÁRIA E ÓSSEA Fraturas do processo alveolar Fratura radicular Ruptura das fibras periodontais REAÇÃO A PERCUSSÃO Lesões no ligamento periodontal
  • 13. TESTE DE VITALIDADE QUESTIONÁVEL (Idade/Cooperação; Resposta alterada (rizogênese ou rizólise); Estímulo nocivo a polpa EXAMES COMPLEMENTARES Transiluminação (KRAMER; FELDENS, 2005)
  • 14. EXAME RADIOGRÁFICO Auxiliar no diagnóstico, auxiliar no controle, valor Legal RADIOGRAFIAS OCLUSAIS  Intrusão, deslocamentos dentários, fraturas apicais e coronárias, fraturas alveolares CRIANÇAS MAIORES: Feixe de radiação/ponta do nariz/ filme nº. 2 / angulação 55 a 65 graus, tempo de exposição – 0,4seg. (WALTER; FERELLE; ISSAO, 1996)
  • 15. RADIOGRAFIAS OCLUSAIS CRIANÇAS MENORES: Macri;  Filme Nº 2; Incidência: base do nariz; Angulação 40 a 45graus; Tempo de exposição: 0,4 seg (WALTER; FERELLE; ISSAO, 1996)
  • 16. INTRUSÃO:  Imagem encurtada do decíduo intruído – distante ao folículo  Imagem alongada do decíduo intruído – Próximo ao folículo (Zarzar, 2007) (ANDREASEN; ANDREASEN, 2000)
  • 17. RADIOGRAFIAS LATERAIS INTRUSÃO (Filme nº 2, exposição – 8 a 10s., Cone de RX – ponta (KRAMER; FELDENS, 2005)
  • 18. REAÇÕES DO DENTE DECÍDUO AO TRAUMATISMO Hemorragia Pulpar 6 meses após (Kramer, Feldens, 2005) (Kramer, Feldens, 2005)
  • 19. REAÇÕES DO DENTE DECÍDUO AO TRAUMATISMO Reabsorção Dentinária Interna (Kramer, Feldens, 2005) (Kramer, Feldens, 2005)
  • 20. REAÇÕES DO DENTE DECÍDUO AO TRAUMATISMO Alteração de cor da coroa Obliteração pulpar Reabsorção Externa (Kramer, Feldens, 2005)
  • 21. REAÇÕES DO DENTE DECÍDUO AO TRAUMATISMO Fìstula Necrose Pulpar Edema/supuração (Kramer; Feldens, 2005)
  • 22. REPERCUSSÕES DO TRAUMATISMO EM DENTES DECÍDUOS NOS DENTES PERMANENTES Hipoplasia de esmalte (KRAMER; FELDENS, 2005)
  • 24. REPERCUSSÕES DO TRAUMATISMO EM DENTES DECÍDUOS NOS DENTES PERMANENTES
  • 26. TRINCAS DE ESMALTE ACOMPANHAMENTO CLÍNICO E RADIORÁFICO (Acompanhamento 1 semana, 3/3 meses , 6 /6 meses, 1 ano, exfoliação)
  • 27. TRATAMENTO DE LESÕES DE TECIDO DURO FRATURA DE ESMALTE (CORRÊA, 1999) POLIMENTO DAS BORDAS + APLICAÇÃO TÓPICA DE FLÚOR (ATF)
  • 28. FRATURA DE ESMALTE Comprometimento pulpar? ACOMPANHAMENTO CLÍNICO/RX
  • 29. FRATURA DE ESMALTE E DENTINA Restauração com resina composta/ ionômero de vidro Proteção do complexo dentina polpa Colagem do fragmento
  • 30. FRATURA CORONÁRIA ESMALTE/ DENTINA/ POLPA  Manutenção da vitalidade pulpar  Extensão da exposição  Tempo decorrido  Severidade das lesões associadas ao periodonto  Idade do paciente
  • 31. FRATURA CORONÁRIA COMPLICADA (ESMALTE/ DENTINA/ POLPA) RIZOGÊNESE INCOMPLETA:  Capeamento pulpar direto – Tempo de exposição: - 24hs, exposição pequena, hemostasia, contaminação, sinais de vitalidade, idade do paciente. (Hidróxido de cálcio PA + Cimento de Hidróxido de cálcio + restauração). Pulpotomia – Tempo de exposição: + de 24hs, pólipo pulpar, hemostasia, grandes exposições, sinais de vitalidade, idade do paciente). (Hidróxido de cálcio, Pasta de Guedes Pinto, MTA, Cimento de Portland, Formocresol,etc.). CONTROLE E MANUTENÇÃO
  • 32. FRATURA ESMALTE/ DENTINA E POLPA RIZOGÊNESE INCOMPLETA: Sinais clínicos e radiográficos de alteração pulpar irreversível (lesão periapical, edema, fístula): TRATAMENTO PULPAR RADICAL + TRATAMENTO RESTAURADOR. MATERIAIS OBTURADORES: Pasta L&C - Hidróxido de cálcio Pasta Guedes-Pinto – Rifocort + iodoformio + PMCC
  • 33. RIZOGÊNESE COMPLETA: Pulpectomia + Restauração com resina composta/ Ionômero de vidro. Exodontia: exfoliação Controle e manutenção Pulpectomia com Hidróxido de calcio:  Isolamento absoluto;  Abertura coronária – Broca esférica – acesso aos canáis - endo Z – visualização dos canais;  Instrumentação + irrigação ( Limas Keer- 1 +4/ Hipoclorito de sódio 0,5%)  Secagem(cones de papel);  Obturação Hidróxido de cálcio (PA/ L&C) + Dycal/ Guta-Persha + Ionômero de Vidro
  • 34. FRATURA CORONO-RADICULAR  Sem envolvimento pulpar: proteção dentino- pulpar + restauração/ colagem do fragmento ( Até 2mm além do limite gengival).  Com envolvimento pulpar: Tratamento endodôntico/ restauração (matrizes plásticas)/ colagem do fragmento (até 2mm além do limite gengival)
  • 35. FRATURA CORONO-RADICULAR COMPLICADA  Impossibilidade de selamento dente/rest.: exodontia (4 a 5mm abaixo da margem gengival)
  • 36. FRATURA RADICULARES Exame clínico:  Dente levemente extruído/ deslocamento para palatino/ lingual;  Dor ao tocar no dente;  Sangramento no sulco gengival. Radiografias  Várias tomadas radiográficas em diferentes angulações  Repetir as radiografias 30 dias após o trauma ( 1, 3, 6, 12, 24 meses – exfoliação)
  • 37. FRATURAS RADICULARES DIREÇÃO DAS FRATURAS Longitudinal/Vertical (EXODONTIA) Transversa/Horizontal (+ freqüente) – Terço cervical (EXODONTIA) Terço apical e médio/Deslocamento/Tempo de atendimento odontológico.
  • 38. FRATURA RADICULAR FRATURA RADICULAR TRANSVERSAL OBLÍQUA
  • 39. F R AT U R A RADICULAR LONGITUDINAL
  • 40. FRATURA RADICULARES TRANSVERSAIS  Terço cervical: exodontia.  Terço médio c/ pequena mobilidade: Reposicionamento (ZARZAR, 2006)
  • 41. SUCESSO CLÍNICO E RADIOGRÁFICO 19/10/06 06/11/07 06/11/07
  • 42. TRAUMATISMOS AOS TECIDOS DE SUSTÊNTAÇÃO CONCUSSÃO:  Alívio da oclusão /retirar a chupeta/ mamadeira/ hábitos de sucção  Limpeza com clorexidina 0,12%  Dieta leve/ temperatura tépida/ ingestão de líquidos por 2 semanas  Controle clínico / radiográfico (4 semanas/ 3 a 4 meses/ 12 e 24 meses/ esfoliação)
  • 43. SUBLUXAÇÃO: Nenhum tratamento/ Alívio da oclusão/ remoção da chupeta (pequena mobilidade)/ Limpeza com clorexidina 0,12%  Trat. Imediato: contenção/ 10 a 15 dias  Dieta leve/ temperatura tépida/ ingestão de líquidos por 2 semanas/ Controle clínico / radiográfico (15 dias/ 1 mês/ 3 meses/ anual/ esfoliação do dente).  Grande mobilidade: exodontia
  • 44. LUXAÇÃO INTRUSIVA:  Nenhum tratamento (raiz por vestibular); controle: 1 semana, 1 mês, 2 em 2 meses, 6 meses; 15/15 dias, 3/3meses, 6 meses. Exodontia + mantenedor de espaço + antibióticos ?: raiz por palatino/ atingir o folículo/ radiolucidez/ fratura óssea/ abscesso/ exudato no sulco gengival/ febre.  Orientação sobre limpeza da área.
  • 45. LUXAÇÃO LATERAL:  Observação: reposicionamento espontâneo/língua, Reposicionamento e imobilização por 15 a 21 dias: mínima mobilidade: atendimento imediato e sem risco para o permanente.  Nenhum tratamento: mínima mobilidade + atendimento tardio (+ de 3hs). Remoção de hábitos.  Exodontia: Grande mobilidade, risco para o permanente. Controle clínico / radiográfico Imobilização semi-rígida (Fio de nylon 0,8/ fio de aço 0,5 + Resina)
  • 47. LUXAÇÃO EXTRUSIVA: CONTROLE: Se não interferir com a oclusão.  REPOSICIONAMENTO E IMOBILIZAÇÃO SEMI-RIGIDA: Atendimento imediato, deslocamento mínimo. EXODONTIA: atendimento tardio e interferência na oclusão. Controle clínico / radiográfico ( 7 a 10 dias remoção da contenção/ 1 mês/ semestralmente/ esfoliação do dente).
  • 48. AVULSÃO  Não reimplantar (anquilose, necrose, danos ao sucessor, adequação comportamental)  Manutenção do espaço  Controle clínico e radiográfico
  • 49. INSTRUÇÕES AOS PAIS/ RESPONSÁVEIS  Oferecer dieta macia por 15 dias;  Escovar/ limpar os dentes após cada refeição com escova macia ou gaze; Uso de clorexidina tópica 2 vezes ao dia por uma semana; Informar possíveis complicações do tratamento: - Presença de fístula - Mudança de cor do dente - Presença de abscesso
  • 50. 01/08/11 • Michele, rene, katiane, leonildo, fausto, juliano, jessika, joyce, palsia, carine, cristina, ediclei, ester, darlan, eluane • Adriano (saiu ... meio da aula) 50
  • 51. Traumatismo em Dentes Permanentes de crianças e adolescentes
  • 52. Considerações Gerais • Profissional deve estar preparado para o atendimento imediato (emergência) e mediato (acompanhamento longitudinal) realizando o diagnóstico clínico-radiográfico para o estabelecimento de um plano de tratamento adequado.
  • 53. Considerações Gerais • O traumatismo dos dentes compromente , direta ou indiretamente, de forma leve ou severa, a polpa dental e o ligamento periodontal.
  • 54. Considerações Gerais • Os incisivos centrais superiores são os dentes mais afetados pelo trauma principal, e os incisivos laterais pelo trauma secundário.
  • 55. Considerações Gerais • Afetados principalmente entre os 06 e 10 anos. • Fases diferentes do estagio de desenvolvimento e mineralização radicular
  • 56. Estágio de desenvolvimento } • da dentição permanente Nivel: • 0 = ausência de crípta • 1 = Presença de crípta • 2 = Calcificação inicial • 3 = 1/3 da coroa completa • 4 = 2/3 da coroa completa Rizogênse incompleta • 5 = Coroa quase completa • 6 = Coroa completa • 7 = 1/3 de raiz completa • 8 = 2/3 de raiz completa • 9 = Raiz quase completa, ápice aberto • 10 = Ápice radicular Completo Estágios de NOLLA
  • 57. Classificação das lesões dentárias • Fraturas de Esmalte: (completa, incompleta e trincas) • Fratura de esmalte e dentina sem exposição pulpar • Fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar • Fratura radicular: somente raiz envolvendo cemento, dentina e polpa. • Fratura corono-radicular: envolvendo esmalte,dentina, cemento com ou sem incluir a polpa.
  • 59. Lesões por Luxação • Concussão: Tr a u m a à s estruturas do de sustentação d o d e n t e , a p re s e n t a n d o sensibilidade à percussão, porém não há deslocamento ou mobilidade dental
  • 60. Concussão O mecanismo de formação da concussão deve-se principalmente a um impacto frontal levando a uma hemorragia e edema no ligamento periodontal. Apesar de clinicamente não se observar alterações, o paciente relata grande sensibilidade à percussão ou à mastigação. Como as fibras do ligamento periodontal estão intactas, o dente está firme em seu alvéolo, não havendo sangramento a partir do sulco gengival.
  • 61. Inicialmente promove-se o alívio das interferências Tratamento oclusais, recomendando-se uma dieta macia por pelo da menos durante duas semanas. A contenção não é obrigatória, Concussão mas pode dar um maior conforto ao paciente, não devendo se estender por mais de duas semanas. O controle pós-operatório deve ser realizado por dois meses. O prognóstico, nestes casos, é b o m p o d e n d o o c o r r e r, entretanto, necrose pulpar nos dentes com forame apical estreito. A reabsorção radicular é bastante rara.
  • 62. Subluxação • Trauma às estruturas de sustentação do dente, apresentando aumento de mobilidade, porém não há deslocamento dental detectável clínica ou radiograficamente. O s a n g r a m e n t o espontâneo pelo sulco gengival é o sinal clinico patognomônico.
  • 63. Quando o impacto tem uma força maior, as fibras do ligamento periodontal podem ser rompidas, resultando num aumento de mobilidade do dente traumatizado e, num pequeno sangramento a partir do sulco gengival. O dente, entretanto não é deslocado, porém a presença de edema na região Subluxação apical poderá causar uma discreta extrusão dentária. O paciente refere sensibilidade à mastigação e à percussão. Radiograficamente não se observa sinal de nenhuma alteração.
  • 64. Tratamento da Subluxação Alívio oclusal, dieta pastosa e contenção opcional por 2 semanas + acompanhamento. Prognóstico: Bom.
  • 65. Luxação lateral Apresenta como sinal • Deslocamento do patognomônico elemento do seu eixo um som alto e central, podendo vir metálico à acompamnhado de percussão. fratura do alveolo. Clinicamente o dente afetado Radiograficamente pode encontra-se haver aumento do espaço desalinhado em periodontal. comparação aos d e n t e s adjacentes.
  • 66. É o deslocamento do dente, da sua posição normal, do interior do Luxação lateral alvéolo (para mesial, distal, vestibular ou lingual). Além da lateral, a luxação pode ser, ainda, para fora, chamada de extrusiva ou para o interior do alvéolo, denominada de intrusiva.
  • 67. Luxação Extrusiva Deslocamento parcial do elemento dental para fora do alveolo. Pode haver a ruptura completa ou estiramento do feixe vásculo nervoso juntamento com ruptura das fibras periodontais e aumento do espaço periodontal
  • 68. Luxação Extrusiva Clinicamente o dente está deslocado axialmente para fora de seu alvéolo e, com a mobilidade extremamente aumentada. Apenas as fibras gengivais palatais impedem que o dente seja avulsionado. O dente apresenta sensibilidade ao toque e à mastigação.
  • 69. Luxação Extrusiva A extrusão pode estar associada ao deslocamento vestibular, lingual e lateral com conseqüente injúria ao osso alveolar. O paciente refere medo de fechar a boca. Radiograficamente a exposição periapical pela técnica da bissetriz é tão útil quanto uma exposição oclusal, observando-se o espaço entre a raiz e a parede óssea alveolar.
  • 70. O tratamento consiste no reposicionamento do dente, Luxação que muitas vezes é conseguido com pouco ou Extrusiva nenhum desconforto dispensando, inclusive, a infiltração anestésica. Reposicionado o dente, deve-se proceder à contenção com resina composta por três semanas ( M A R Z O L A ; BRAMANTE et al., 2005).
  • 71. O prognóstico depende do correto reposicionamento Luxação dental e, também, do estágio de desenvolvimento Extrusiva radicular. ANDREASEN; ANDREASEN (2001) verificaram que a necrose pulpar ocorreu 64% dos dentes extruídos. A reabsorção radicular é rara após a extrusão, sendo mais comum na luxação lateral.
  • 72. Deslocamento do elemento dental para o interior do osso alveolar. O Luxação Intrusiva f e i xe v á s c u l o - nervoso é esmagado contra o osso. Radiograficament e há a diminuiçao ou ausencia do e s p a ç o periodontal
  • 73. Luxação Intrusiva Neste tipo de lesão o dente é direcionado para o interior do processo alveolar devido a um impacto dirigido axialmente. Causa problemas severos para o dente afetado, ocorrendo dano máximo à polpa e às estruturas de sustentação. Envolvem normalmente os dentes anteriores superiores, sendo mais comum na dentição decídua.
  • 74. Luxação Intrusiva O dano resultante depende da idade do paciente. Quando ocorre na dentição decídua, devem-se fazer avaliações quanto ao desenvolvimento do dente permanente subjacente. Se este não tiver sido afetado pela injúria, é possível deixar o dente decíduo reirromper. O diagnóstico da intrusão deve tomar como referência os dentes vizinhos.
  • 75. Quando a intrusão é severa, o dente pode ficar Luxação Intrusiva totalmente sepultado no osso alveolar não sendo visível clinicamente. O dente afetado encontra-se firmemente unido ao osso e, normalmente não responde aos testes clínicos de sensibilidade pulpar.
  • 76. Luxação Intrusiva Dentes com formação radicular completa devem ser submetidos à intervenção endodôntica 15 dias após o trauma. A radiografia deverá ser bem posicionada e com angulação padronizada para serem evitadas distorções. Desta forma, avalia-se melhor o fechamento apical e facilita-se a tomada da decisão quanto a intervenção endodôntica.
  • 77. Luxação Intrusiva O tratamento depende do estágio de desenvolvimento radicular e, no caso de rizogênese incompleta, pode-se esperar o reirrompimento. Contudo, se não for iniciado em 10 dias, deve-se anestesiar o dente e luxá-lo levemente com um fórceps.
  • 78. Luxação Intrusiva O reirrompimento espontâneo pode demorar alguns meses (2 a 4), devendo ser monitorado radiograficamente. Quando se desenvolve uma radiolucidez periapical ou uma reabsorção radicular inflamatória, é essencial a intervenção endodôntica com o preenchimento do canal com pasta de hidróxido de cálcio, de acordo com a metodologia preconizada (MARZOLA; BRAMANTE et al., 2005). A necrose pulpar é bastante freqüente neste tipo de lesão independente do estágio de desenvolvimento radicular.
  • 79. Luxação Intrusiva Devido à freqüente perda de osso marginal e anquilose após o procedimento, o reposicionamento cirúrgico total não deve ser realizado no momento do traumatismo. No caso de desenvolvimento radicular completo, recomenda-se a extrusão ortodôntica, pois o reirrompimento espontâneo é imprevisível. A extrusão deverá ser realizada por 3 semanas para permitir que a terapia endodôntica seja feita antes do aparecimento radiográfico de reabsorção radicular inflamatória (MARZOLA; BRAMANTE et al., 2005).
  • 80. Luxação Intrusiva A extrusão deverá ser realizada por 3 semanas para permitir que a terapia endodôntica seja feita antes do aparecimento radiográfico de reabsorção radicular inflamatória (MARZOLA; BRAMANTE et al., 2005).
  • 81. Luxação Intrusiva Como a necrose pulpar ocorre em quase 100% dos casos de intrusão, a terapia endodôntica ′′profilática′′ está indicada. A proservação clínica e radiográfica é importante por um período de 3 a 5 anos. O prognóstico é reservado. Apenas os dentes com rizogênese incompleta demonstraram capacidade de sobrevivência pulpar após a intrusão (MARZOLA, 2005).
  • 82. Luxação Intrusiva Com relação ao periodonto, há um alto risco de reabsorção radicular (58% para dentes com rizogênese incompleta e, 70% para os dentes com rizogênese completa). Alguns dentes apresentam anquilose após 5 ou 10 anos, daí a necessidade de períodos de acompanhamento prolongados (MARZOLA, 2005).
  • 83. Avulsão É o deslocamento, com saída total, do dente do interior de seu alvéolo, correspondendo de 0,5 a 16% das injúrias traumáticas. A avulsão de dentes permanentes é mais comum na dentição jovem, quando o desenvolvimento radicular ainda está incompleto e o periodonto, muito ainda em formação.
  • 84. Avulsão A idade mais freqüentemente afetada é dos sete aos 11 anos e, os dentes recém-irrompidos, por terem ligamento periodontal mais frouxo, são aqueles mais acometidos pela avulsão.
  • 85. Avulsão Tratamento: Após a avulsão há basicamente três tipos de alternativas de tratamento: reimplante imediato, reimplante mediato e não fazer o reimplante.
  • 86. Avulsão Reimplante imediato: Nos casos em que o período de tempo extra- alveolar for menor que 60 minutos. E o meio de armazenamento seja fisiológico (soro fisiológico, saliva, leite, etc.) Reimplante mediato: Em pacientes com desenvolvimento radicular completo e um período extra-alveolar em meio seco maior que 60 minutos.
  • 87. Avulsão Não fazer o reimplante: Pacientes com o ápice aberto e um período extra-alveolar em meio seco por mais de 60 minutos, assim como em pacientes com condição periodontal grave e lesões cariosas grandes e, não tratadas nos dentes envolvidos.
  • 88. Avulsão Se o dente for mantido num meio fisiológico logo após o traumatismo, o tempo para o reimplante pode ser prolongado. No caso da saliva, o tempo extra- alveolar deve ser limitado a 2 ou 3 horas devido a natureza levemente hipotônica do meio.

Notas do Editor

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