2. Atentar para os elementos básicos da narrativa
Enredo
Espaço
Tempo
Cronológico
Psicológico
Narrador
Narrador-personagem (1ª. Pessoa)
Narrador-observador (3ª. Pessoa não interfere na
história)
Narrador onisciente (3ª. Pessoa emite opiniões sobre a
história)
Personagens
Protagonista
Antagonista
Secundários
Possibilidades de análise
3. Estrutura básica da narrativa
Introdução
Desenvolvimento
Clímax
Conclusão
Possibilidades de Análise
4. O que é importante ao ler um texto?
Texto
Atentar para a estrutura e os elementos da
narrativa
Contexto
Autor
Época
Estilo
Possiblidades de Análise
6. a·li·e·nis·ta
(francês aliéniste)
adjetivo de dois gêneros
1. Relativo a alienismo ou ao tratamento de aliena
dos.
substantivo de dois gêneros
2. Médico especialista em doenças mentais.
"alienista", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-
2013, http://www.priberam.pt/dlpo/alienista [consultado em 04-04-2015].
O que é Alienista?
7. Sabre o autor
Nasceu no Morro do Livramento,
Rio de Janeiro, de uma família
pobre;
Iniciou seus estudos numa escola
pública da região, mas não
mostrou-se interessado por ela;
Ao completar 10 anos, Machado
tornou-se órfão de mãe, e o pai
viúvo tão logo perdera a esposa
casou-se com Maria Inês da Silva;
Machado evitou o subúrbio carioca
e procurou a subsistência no centro
da cidade;
8. Sobre a época
Rio de Janeiro no fim do
segundo império
Abolição da escravatura e
proclamação da república
Teorias científicas que
vieram da Europa
9.
10.
11.
12.
13. Conto estruturado em treze capítulos. Machado
de Assis fundamenta-se em possíveis
“crônicas”. O que se pode comprovar logo no
início do conto :”As crônicas da vila de Itaguaí
dizem que em tempos remotos...(O alienista-
Machado de Assis). Os tempos remotos citados
anteriormente remontam à primeira metade do
século XVIII
O Alienista – Estrutura da
Obra
14. Renomado médico, Simão Bacamarte volta ao
Brasil e decide morar em Itaguaí (interior
fluminense). Lá funda um hospício para
estudar as demências. Após internar a cidade
inteira, chega à conclusão que louco é ele e não
a cidade.
O Alienista - Enredo
16. Narrador em terceira pessoa:
Narrador onisciente – emite opiniões
O Alienista - Narrador
17. { {Protagonista
Simão Bacamarte
Antagonista
Loucura (que pode
ser representada
pela Casa Verde)
O Alienista
- Personagens
18. Da. Evarista
Porfírio, o barbeiro
Crispim Soares
Habitantes da Casa Verde
Padre Lopes
O Alienista - Personagens
19. Toda a história se passa no passado, havendo
uso do flashback:
“As crônicas da Vila de Itaguaí dizem que
em tempos remotos vivera ali um certo
médico: o Dr. Simão Bacamarte.”
O Alienista - Tempo
20. Pessimismo
Acha que é o centro do universo
Presença do humor e da ironia
Análise psicológica e crítica social
O Alienista –
Característica da Obra
22. Teoria 1: são loucos aqueles que apresentarem um
comportamento anormal de acordo com o conhecimento da
maioria.
Teoria 2: ampliou o território da loucura: "A razão é o perfeito
equilíbrio de todas as faculdades, fora daí, insânia, insânia e só
insânia."
Teoria 3: os loucos agora são os leais, os justos, os honestos e
imparciais. Dizia que se devia admitir como normal o
desequilíbrio das faculdades e como patológico,o seu equilíbrio.
Teoria 4: o único ser perfeito de Itaguaí era o próprio Simão
Bacamarte. Logo, somente ele deveria ir para a Casa Verde.
O Alienista – teorias de
Simão Bacamarte
Notas do Editor
O aluno deve fazer sempre uma ficha básica de leitura para iniciar a compreensão da obra
Explicar resumidamente as teorias para os alunos entenderem como esses pensamentos influenciaram as obras literárias do período.
Darwin desenvolveu a Teoria da Evolução das Espécies, segundo a qual, os seres são dotados da capacidade de transformação física para se adequarem às condições climáticas e às adversidades. O Positivismo, de Comte, pregava que o conhecimento deveria ser adquirido por meio da experiência concreta.
O Determinismo acreditava que o comportamento dos homens era definido pelo meio social em que o indivíduo se encontrava.
Karl Marx percebeu que a história da humanidade se limitava à história da luta de classes, o que será um tema recorrente nas obras realistas, como a disputa pelo poder e a busca de ascensão social.
Tipo: Narrador onisciente.
Foco Narrativo: O narrador está em conformidade com os princípios da literatura realista; isto é, trata-se de um narrador-onisciente, preocupado com a objetividade
Importância do Narrador: A intenção do narrador é a análise do comportamento humano: vai além das aparências e procura atingir os motivos essenciais da conduta humana, descobrindo, no homem, o egoísmo e a vaidade.
Dr. Simão Bacamarte - é o protagonista da história. Representa a caricatura do cientificista do século. Acabou se tornando vítima de suas próprias idéias, recolhendo-se à Casa Verde por se considerar o único cérebro bem organizado de Itaguaí.
D. Evarista - Embora não fosse "bonita nem simpática", o doutor a escolheu para esposa porque ela "reuni condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem", estando apta para dar-lhes filhos robustos, são e inteligentes". Chegou a ser recolhida à Casa Verde, certa vez, por manifestar algum desequilíbrio mental
Porfírio, o barbeiro - Posto que representa a caricatura política. Representa bem a ambição de poder, quando lidera a rebelião que depôs o governo legal. Foi preso na Casa Verde duas vezes; primeiro, por Ter liderado a rebelião; segundo, porque se negou a participar de uma Segunda revolução.
Crispim Soares - era o boticário. Muito amigo do Dr. Bacamarte e grande admirador de sua obra humanitária. Também passou pela Casa Verde, pois não soube "ser prudente em tempos de revolução", aderindo à causa do barbeiro.
A ironia de Machado de Assis é notória nesse conto, quando mostra a hipocrisia do ser humano que só pensa em seu próprio prestígio.