Slide sobre o processo de Enfermagem na hemoterapia apresentado por um grupo de graduandos do curso de Enfermagem da Faculdade Aliança - Maurício de Nassau. Lucas Fontes. http://NoCaminhoDaEnfermagem.blogspot.com.br/
3. PROCESSO DE ENFERMAGEM NA
HEMOTERAPIA
NO QUE SE BASEIA?
A hemoterapia consiste no tratamento terapêutico
realizado através da transfusão sanguínea, seus
componentes e derivados e se trata de uma atividade
assistencial de alto risco epidemiológico, uma vez que o
sangue, na condição de tecido vivo, é capaz de transmitir
diversas doenças.
4. Os componentes
sanguíneos
(hemocomponentes) são
obtidos através de
processos físicos e são eles:
concentrado de hemácias,
plasma fresco congelado,
concentrado de plaquetas e
crioprecipitado.
Já os derivados sanguíneos
(hemoderivados) são
fabricados através da
industrialização do plasma e
são eles: albumina,
imunoglobulinas e fatores
da coagulação.
PROCESSO DE ENFERMAGEM NA
HEMOTERAPIA
5. FRACIONAMENTO:
O sangue doado é sempre separado
em vários componentes e cada
paciente receberá aquela parte que
seu organismo precisa.
Após o fracionamento, são obtidos
os componentes sanguíneos, que
são transfundidos a vários
pacientes.
PROCESSO DE ENFERMAGEM NA
HEMOTERAPIA
6. Os hemocomponentes
utilizados na terapia
transfusional são:
concentrado de hemácias,
concentrado de plaquetas,
plasma fresco congelado e
crioprecipitado.
PRINCIPAIS COMPONENTES DO
SANGUE:
Plasma: cerca de 55%.
Glóbulos vermelhos: cerca
de 45%.
Glóbulos brancos: cerca de
1%.
Plaquetas: cerca de 0,17%.
PROCESSO DE ENFERMAGEM NA
HEMOTERAPIA
7. TIPOS SANGUÍNEOS:
Vários sistemas de grupos
sanguíneos são encontrados no
sangue. Os mais importantes
para a transfusão de sangue são
os sistemas ABO e Rh.
A incidência destes grupos varia
de acordo com a raça, pois
trata-se de fator hereditário.
DOADOR RECEPTOR
B B; O
A A; O
AB AB; A; B; O
O O
PROCESSO DE ENFERMAGEM NA
HEMOTERAPIA
8. SISTEMAS ABO E Rh:
O negativo – considerado doador universal. No caso da
transfusão, o ideal é o paciente receber sangue do mesmo
tipo que o seu.
AB positivo – tido como receptor universal, podendo
receber transfusão de qualquer tipo sanguíneo, mas só pode
fazer doação para quem tem sangue do mesmo tipo.
PROCESSO DE ENFERMAGEM NA
HEMOTERAPIA
9. ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS NA HEMOTERAPIA:
Resolução do COFEN – 200 / 1997: dispõe sobre a atuação
dos profissionais de Enfermagem em hemoterapia e
transplante de medula óssea.
Resolução do COFEN – 306 / 2006: normatiza a atuação do
enfermeiro em hemoterapia.
PROCESSO DE ENFERMAGEM NA
HEMOTERAPIA
11. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA INFUSÃO
DE HEMOTERÁPICOS
ANTES:
Perguntar ao paciente seu nome completo;
Conferir o nome relatado com os dados do rótulo da bolsa e da
prescrição;
Certificar a indicação da transfusão na prescrição médica;
Instalar o hemocomponente, mantendo íntegro o sistema até o final
do procedimento;
Instruir a equipe de enfermagem para não infundir nenhum tipo de
medicamento concomitantemente com a transfusão (exceto solução
fisiológica 9%);
Preferir, sempre que possível, transfundir no período diurno.
12. DURANTE:
Atentar para que o início da transfusão não exceda 30
minutos após o recebimento da bolsa;
Controlar a transfusão para que seu tempo máximo não
ultrapasse 4 horas;
Permanecer os primeiros 15 minutos da transfusão
observando o paciente;
Atentar para sinais de reação transfusional.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA INFUSÃO
DE HEMOTERÁPICOS
13. DEPOIS:
Assinar e carimbar no término da evolução transfusional;
Colar etiqueta referente ao hemocomponente no prontuário do paciente;
Conferir se a contracapa do prontuário já tem a etiqueta de tipagem do
paciente (grupo sanguíneo e fator Rh);
Devolver o hemocomponente ao Serviço de Hemoterapia caso o mesmo
não tenha sido utilizado.
Após concluída a transfusão recolher a bolsa e encaminhar para o serviço de
Hemoterapia para ser autoclavada.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA INFUSÃO
DE HEMOTERÁPICOS
14. A CONDUTA RECOMENDADA AOS ENFERMEIROS FRENTE A UMA
REAÇÃO TRANSFUSIONAL É:
Interromper imediatamente a transfusão;
Verificar os sinais vitais e a condição clínica do paciente, atentando-se
para possível choque anafilático;
Manutenção do acesso venoso com solução fisiológica;
Reverificação dos dados de identificação da etiqueta do
hemocomponente, confrontando com os dados do paciente;
Comunicar imediatamente o Serviço de Hemoterapia do hospital em
caso de reação;
Anotar o número da bolsa de hemoderivados que ocasionou o evento;
Registrar o evento em prontuário (Evolução de Enfermagem).
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA INFUSÃO
DE HEMOTERÁPICOS
15. QUAIS SÃO OS RISCOS DA TRANSFUSÃO?
Reações alérgicas: podem ocorrer, mas normalmente são reações leves
e de fácil tratamento;
Febre: pode ocorrer com mais frequência em pacientes transfundidos
previamente.
Reações hemolíticas: são raras e ocorrem quando substâncias no
sangue do paciente (anticorpos) destroem os glóbulos vermelhos do
doador. A isso denominamos hemólise.
Transmissão de infecções: o sangue de todos os doadores voluntários
são testados para doenças transmissíveis.
PROCESSO DE ENFERMAGEM NA
HEMOTERAPIA
16. DÚVIDAS E MITOS QUE O ENFERMEIRO TEM DE ESTAR APTO A
SOLUCIONAR:
Quando a pessoa doa sangue, o sangue fica fino?
Doar sangue constantemente, durante muito tempo, vicia?
Pode fumar cigarros depois de doar sangue?
Bebidas alcoólicas podem ser ingeridas depois de doar sangue?
Doenças simples, como a gripe, podem impedir a doação?
É preciso estar em jejum para doar sangue?
Quem doa sangue pode trabalhar normalmente?
O que é uma "transfusão casada"?
PROCESSO DE ENFERMAGEM NA
HEMOTERAPIA
17. REFERÊNCIAS
Schöninger, N.; Duro, C. L. M. Atuação do enfermeiro em serviço de hemoterapia.
Ciênc. cuid. Saúde 2010 abr/jun; 9(2):317-324, abr.-jun.
Paulo, G. O.; Damásio, M.; Eder, R. P. Papel do enfermeiro em hemoterapia. Trabalho
de Conclusão de Curso do curso de Enfermagem, Centro Universitário Padre Anchieta,
Jundiaí, 2011.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (BR). Resolução COFEN nº306/2006. Brasília
(DF); 2006
Transfusão de sangue, Hemoterapia 9 de Julho. Disponível em:
http://www.hemoterapia9dejulho.com.br/transfusao.asp, acessado em 10/03/2015.
Mitos e Dúvidas, HEMOPA. Disponível em: http://www.hemopa.pa.gov.br/mitos-e-
duvidas.htm, acessado em 10/03/2015.