2. Definições tradicionais da Ejaculação Prematura
Tradicionalmente foram utilizadas cinco definições diferentes para a EP:
1. Definições clássicas da sexologia
2. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – 4ª Edição (DSM-IV)
3. International Classification of Diseases – 10ª Edição (ICD-10)
4. Orientações da American Urological Association (AUA)
5. 2ª International Consultation on Sexual Dysfunctions / International Consultation on
Urological Disease (ICUD) 2004
6. International Society of Sexual Medicine (ISSM)
Masters & Johnson, 1970 - Kaplan, 1974 [reviewed in Jannini et al.
(2006) EAU-EBU Updates. Series 4:141-149].
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders,
4th Edition. Washington, DC, American Psychiatric Association, 2000.
World Health Organization. International Classification of Diseases and Related
Health Problems, 10th Edition. Geneva: World Health Organization, 1994.
Montague et al. J Urol. 2004;172:290-294.
McMahon et al. J Sex Med 2004;1:58-65.
3. Definições tradicionais de ejaculação prematura
• As definições tradicionais de EP partilham elementos comuns:
‒ Período de latência curto até à ejaculação
‒ Percepção de falta de controlo
‒ Consequências negativas
• Embora úteis na identificação de EP, cada uma delas apresenta falhas graves...
• São todas baseadas exclusivamente na opinião de peritos e não na evidência
‒ i.e. os critérios utilizados para definir a EP não foram baseados em estudos controlados.
American Psychiatric Association: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4th
Edition. Washington, DC, American Psychiatric Association, 2000.
World Health Organization. International Classification of Diseases and Related Health
Problems, 10th Edition. Geneva: World Health Organization, 1994.
Montague et al. J Urol. 2004;172:290-294.
McMahon et al. J Sex Med 2004;1:58-65.
4. 6. Definição baseada na evidência de EP
A definição de ejaculação prematura da International Society for
Sexual Medicine (ISSM):
• A ejaculação prematura é uma disfunção sexual masculina caracterizada por:
‒ Ejaculação que ocorre sempre ou quase sempre antes de ou cerca de um minuto após
penetração vaginal
e
‒ Incapacidade para atrasar a ejaculação em todas ou quase todas as penetrações vaginais
e
‒ Consequências pessoais negativas, como sofrimento, incómodo, frustração e/ou evitar a
intimidade sexual.
McMahon et al. J Sex Med 2008;5:1590-1606.
5. Proposta de avaliação de diagnóstico
• Fundamentar a queixa apresentada
• Grau de sofrimento do doente/parceira
• Grau percepcionado de controlo ejaculatório
• Tempo de latência ejaculatória intravaginal
(IELT) (estimado) e/ou grau percepcionado
do controlo ejaculatório
• Início e duração da EP
• A EP é uma condição específica (por
ex., associada com disfunção eréctil)?
McMahon et al, 2nd International Consultation on Sexual Dysfunctions, Paris, 2004.
Lue et al. J Sex Med 2004;(1):6-23.
6. Medida do tempo de latência ejaculatória intravaginal
(IELT)
O tempo de latência ejaculatória intravaginal (IELT) é uma medida
objectiva do tempo até à ejaculação utilizada em ensaios clínicos
• O IELT é geralmente medido pela parceira utilizando um cronómetro
• O IELT é definido como o tempo desde o início da penetração vaginal até ao
início da ejaculação intravaginal
‒ Uma ejaculação antes da introdução tem um IELT de zero
‒ Cada ejaculação após introdução vaginal é medida em segundos ou minutos
• Os tempos de latência para uma EP definida por IELT podem variar entre 1-7
minutos.
Waldinger et al. Am J Psych 1994;151:1377-1379.
Waldinger. Int J Impot Res 2003;15:309-313.
7. Resultados notificados pelo doente na EP
• Os resultados referidos pelo homem com EP(PROs) avaliam componentes
subjectivos importantes da EP:
‒ Controlo sobre a ejaculação
‒ Satisfação com a relação sexual
‒ Frustração ou dificuldade interpessoal
‒ Percepção do parceiro
• Os PROs avaliam os aspectos observáveis e não observáveis da disfunção que
estão incluídos nas definições
• Os PROs são habitualmente avaliados em ensaios clínicos usando questionários
de auto-avaliação como o Perfil de Ejaculação Prematura (PEP).
Patrick et al. J Sex Med 2005;2:358-367.
Giuliano et al. Eur Urology 2008;53:1048-1057.
8. Medições dos resultados referidos pelo doente (PROs)
O Perfil de Ejaculação Prematura (PEP)
Medição
Pergunta
5 respostas possíveis
Controlo sobre a
ejaculação
No último mês, o seu controlo sobre a ejaculação durante a
relação sexual foi...
0 = muito fraco
4 = muito bom
Frustração pessoal
relacionada com a
ejaculação
No último mês, qual o seu grau de frustração face à rapidez
com que ejaculou durante a relação sexual?
0 = extremo
4 = nenhum
Satisfação com a
relação sexual
No último mês, qual o seu grau de satisfação com a relação
sexual?
0 = muito fraco
4 = muito bom
Dificuldade
interpessoal
relacionada com a
ejaculação
No último mês, qual o seu grau de dificuldade no seu
relacionamente sexual com a sua parceira causado pela
rapidez da sua ejaculação durante a relação sexual?
0 = extremo
4 = nenhum
Patrick et al. J Sex Med 2007;4:780-788.
Giuliano et al. Eur Urology 2008;53:1048-1057.
9. Bases do Ensaio Premature Ejaculation Perceptions and
Attitudes (PEPA)
O Maior ensaio internacional até hoje desenhado para avaliar a
EP
Inquérito na Internet
Abril - Agosto 2004
Amostra aleatória
(controlada por censo)
• 12.133 homens
• 18-70 anos
EUA
Alemanha
Itália
• Perguntas sobre
saúde geral e saúde
sexual
PEPA, Premature Ejaculation Perceptions and Attitudes.
Porst et al. Eur Urol 2007;51:816-824.
10. Estudo PEPA: definição de EP
Análise desenhada para cumprir tanto quanto possível os critérios
DSM-IV-TR: respostas a azul definidas como EP
Sente que o seu controlo sobre
a ejaculação durante a relação
sexual é…”
“fraco”
“regular”
“bom”
“muito bom”
“excelente”
Qual das seguintes afirmações define
melhor a forma como, no seu caso, a
duração habitual desde a penetração até
ao climax afectou o seu
relacionamento…”
“um problema para mim, mas não para a minha
parceira”
“não é um problema para mim, mas para a
minha parceira, sim”
“um problema para mim e para a minha
parceira”
“não é um problema para mim nem para a minha
parceira”
PEPA, Premature Ejaculation Perceptions and Attitudes.
Porst et al. Eur Urol 2007;51:816-824.
11. Prevalência de EP consistente
nos vários grupos etários
Estudo PEPA
30
25
23%
23%
24%
25%
Prevalência (%)
Prevalance (%)
20%
20
18%
15
10
5
0
18-24
25-34
35-44
45-54
55-64
65-70
Age group (years)
Grupo etário (anos)
PEPA, Premature Ejaculation Perceptions and Attitudes.
Porst et al. Eur Urol 2007;51:816-824.
12. Prevalência de EP semelhante
nos vários países
Estudo PEPA
30
25
23%
24%
Prevalência (%)
Prevalance (%)
20%
20%
Germany
Italy
20
15
10
5
0
Overall
USA
Age group (years)
Grupo etário (anos)
PEPA, Premature Ejaculation Perceptions and Attitudes.
Porst et al. Eur Urol 2007;51:816-824.
13. A prevalência de EP é superior à da disfunção eréctil e é
consistente nos vários grupos etários
Análise ao Inquérito National Health and Social Life Survey
50
PE (n = 1,243)
ED (n = 1,244)
Prevalência (%)
Prevalance (%)
40
30
20
10
0
18-29
30-39
40-49
50-59
Age group (years)
Grupo etário (anos)
EP, definida como „atingir o clímax cedo demais‟.
DE, definida como „ problemas em alcançar ou manter a erecção‟.
Laumann et al. JAMA 1999;281:537-544.
14. Causas percepcionadas de ejaculação prematura
identificadas no estudo PEPA
Resposta positiva a “principal causa de alcançar o clímax cedo demais”
% de homens com EP
(n = 2,754)
Estar muito excitado sexualmente
48.7
Ser sensível demais ao toque
31.9
Ter relações sexuais com muito pouca frequência
30.6
Ansiedade relativa ao desempenho
26.6
Envelhecer
23.6
Assuntos psicológicos ou emocionais
10.4
A EP é uma doença
6.6
Uma consequência de outra patologia
5.4
PEPA, Premature Ejaculation Perceptions and Attitudes.
Porst et al. Eur Urol 2007;51:816-824.
15. Controlo é fundamental na percepção de EP
Controlo sobre a
ejaculação
Frustração pessoal
relacionada com a
ejaculação
Tempo
(IELT)
Satisfação com a relação
sexual
Dificuldades interpessoais
relacionadas com a
ejaculação
Adapted from Patrick et al. J Sex Med 2007;4(3):780-788.
16. EP comparada com resposta sexual masculina normal
Ejaculação normal
Interesse sexual/
excitação
Tumescência
peniana
Excitação forte
/erecção do
pénis
Ejaculação prematura
Ejaculação rápica com orgasmo
Ejaculação com
orgasmo
Penetração
Detumescência pósejaculatória
Latência (Plateau)
curta
Latência
(Plateau)
Níveis reduzidos de
serotonina
correlacionados
com
uma resposta
ejaculatória mais
rápida
Resolução
Excitação
Rápida
Excitação
Tempo
Tempo
Adapted from Donatucci. J Sex Med 2006;3(Suppl 4):303-308.
17. A serotonina desempenha um papel fundamental na
inibição da ejaculação
• A neurotransmissão de
serotonina é regulada
localmente pelo sistema de
recaptação de transporte da
serotonina (5-HTT)
• À medida que a serotonina é
libertada, o sistema de
transporte é activado,
removendo a serotonina da
fenda sináptica e prevenindo a
sobre-estimulação dos
receptores pós-sinápticos de
serotonina.
Terminal pré-sináptico
Autoreceptores
5-HT1A
Transportadores
de reabsorção
de serotonina
Sinapse
SEROTONINA
Receptores da
serotonina
(5-HT2C)
Receptores
da serotonina
(5-HT2C)
Terminal pós-sináptico
5-HTT, sistema de transporte da serotonina;
5-HT, serotonina.
Giuliano. Trends Neurosci 2007;30(2):79-84.
Giuliano, Clément. Pharmacol Rev 2012;64(3):621-644.
Rowland D et al. J Sex Med 2010;7:1668-1686.
18. Conclusões
• A ejaculação é um reflexo coordenado por um grupo de células na espinhal medula
conhecido como gerador espinhal de ejaculação
• A resposta ejaculatória é controlada pelos centros cerebrais superiores
• A serotonina e as vias serotoninérgicas são fundamentais na mediação dos sinais que
regulam a ejaculação a partir do cérebro
• Um aumento dos níveis de serotonina no SNC atrasa a ejaculação.
Truitt, Coolen. Science 2002;297:1566-1569.
Giuliano, Clement. Eur Urol 2006;50(3):454-466.
McMahon et al. Disorders of orgasm and ejaculation in men. In Sexual Medicine: Sexual dysfunctions
in men and women. 2nd International Consultation on Sexual Dysfunctions, Paris, 2004.
Giuliano. Trends Neurosci 2007;30(2):79-84.
19. A EP cria um peso considerável para o homem e a sua
parceira
De que forma a EP afecta os homens?
As barreiras para procurar ajuda
“Sinto como se nunca tivesse controlo.”
“Não é uma coisa de que fale habitualmente.”
“Falta de controlo... faz-nos sentir inferiores.”
“É difícil encontrar informação [sobre onde procurar
ajuda].”
“Mesmo quando ela está totalmente satisfeita, sinto
que não demoro o tempo que deveria.”
“Precisava de um pouco de coragem [para participar no
estudo].”
“Definitivamente acaba com a intimidade…”
Os benefícios de procurar ajuda
“Sinto que se tivesse controlo, então isto não seria
um problema.”
“Procuro a intimidade que perdemos.”
“Esse é o objectivo [...] ficarmos os dois satisfeitos.”
Revicki et al. Health Qual Life Outcomes 2008;6:33.
20. A EP pode causar problemas psicológicos graves
para o homem e/ou parceiras
Num ensaio observacional com base comunitária com 1.587 homens
e respectivas parceiras, os homens diagnosticados com EP *
apresentavam valores significativos dos seguintes parâmetros:
• Reduções nos níveis de funcionamento sexual
• Reduções no nível de satisfação
• Reduções na qualidade de vida global
• Aumento dos níveis de sofrimento
• Aumento dos níveis de dificuldade interpessoal.
*Diagnóstico de EP realizado de acordo com os critérios Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 4a edição, revisão
de texto (DSM-IV-TR)
Rowland et al. J Urol 2007;177:1065-1070.
21. A EP afecta múltiplas dimensões na vida do homem
Controlo
Tempo
O tempo de latência ejaculatória intravaginal
(IELT)
Frustração
Satisfação
Os dois têm efeitos directos na dificuldade
interpessoal relacionada com a ejaculação.
Dificuldade interpessoal
Impacto nos 2 parceiros
O controlo percepcionado
sobre a ejaculação tem um
efeito directo significativo na
frustração pessoal
relacionada com a ejaculação
e na satisfação com as
relações sexuais.
22. 58% dos homens com EP têm um IELT igual ou < a 1m
(n = 4,832)
Tempo
Controlo
Frustração
Satisfação
Dificuldade interpessoal
Impacto nos 2 parceiros
McCarty. Core Evidence 2012;7:1-14.
EAU.Guidelines on Male Sexual Dysfuncion: Erectile dysfunction and
premature ejaculation. (EAU 2013).
McMahon et al. J Sex Med 2011;8:524-539.
Montorsi. J Sex Med 2005; Supplement 1:8.
23. 95% dos homens com EP têm um controlo fraco ou muito
fraco sobre a ejaculação
Controlo percepcionado sobre a ejaculação
(n = 5,568)
Tempo
Controlo
Frustração
Satisfação
Dificuldade interpessoal
Impacto nos 2 parceiros
McCarty. Core Evidence 2012;7:1-14.
EAU.Guidelines on Male Sexual Dysfuncion: Erectile dysfunction and
premature ejaculation. (EAU 2013).
McMahon et al. J Sex Med 2011;8:524-539.
Montorsi. J Sex Med 2005; Supplement 1:8.
24. 92% dos homens com EP apresentam uma frustração
moderada a extrema
Frustração pessoal
(n = 2,964)
Tempo
Controlo
Frustração
Satisfação
Dificuldade interpessoal
Impacto nos 2 parceiros
McCarty. Core Evidence 2012;7:1-14.
EAU.Guidelines on Male Sexual Dysfuncion: Erectile dysfunction and
premature ejaculation. (EAU 2013).
McMahon et al. J Sex Med 2011;8:524-539.
Montorsi. J Sex Med 2005; Supplement 1:8.
25. 57% dos homens com EP estão muito pouco ou pouco
satisfeitos com a relação sexual
Satisfação com as relações sexuais
(n = 5,568)
Tempo
Controlo
Frustração
Satisfação
Dificuldade interpessoal
Impacto nos 2 parceiros
McCarty. Core Evidence 2012;7:1-14.
EAU.Guidelines on Male Sexual Dysfuncion: Erectile dysfunction and
premature ejaculation. (EAU 2013).
McMahon et al. J Sex Med 2011;8:524-539.
Montorsi. J Sex Med 2005; Supplement 1:8.
26. 63% demonstra dificuldades interpessoais relacionadas
com a ejaculação, moderadas a extremas
Dificuldade interpessoal relacionada
com a ejaculação
Tempo
Controlo
Frustração
Satisfação
Dificuldade interpessoal
Impacto nos 2 parceiros
McCarty. Core Evidence 2012;7:1-14.
EAU.Guidelines on Male Sexual Dysfuncion: Erectile dysfunction and
premature ejaculation. (EAU 2013).
McMahon et al. J Sex Med 2011;8:524-539.
Montorsi. J Sex Med 2005; Supplement 1:8.
27. Mais de 60% das parceiras não estão satisfeitas com o
seu relacionamento sexual
Tempo
Controlo
Frustração
Satisfação
Dificuldade interpessoal
Impacto nos 2 parceiros
McCarty. Core Evidence 2012;7:1-14.
EAU.Guidelines on Male Sexual Dysfuncion: Erectile dysfunction and
premature ejaculation. (EAU 2013).
McMahon et al. J Sex Med 2011;8:524-539.
Montorsi. J Sex Med 2005; Supplement 1:8.
28. A EP causa um peso significativo:
diferenças sintomáticas entre homens com e sem EP
PE US
PE EU
Non-PE US
Non-PE EU
4.0
3.7
PEO Score
Pontuações PEO
3.5
3.7
3.3
3.0 3.1
3.3 3.3
2.9
3.0
2.5
2.0
2.0
1.5
3.9
1.98 2.1
2.17
1.7
1.14
1.31
1.0
0.5
0.0
Control over ejaculation
Controlo sobre a
ejaculação
Personal distress
Frustração pessoal
Satisfaction with sexual
Satisfação com a relação
intercourse
sexual
Interpersonal difficulty
Dificuldades
interpessoais
n = 1,115.
com EP: 201.
*Pontuações: segunda visita: pontuações superiores indicam melhor funcionamento para todos os parâmetros de avaliação
Giuliano et al. Eur Urology 2008;53:1048-1057.
29. Mais de metade dos homens com EP referem menos
confiança na capacidade sexual
“Por favor indique de que forma concorda ou discorda com
cada uma destas afirmações:”
“Discordo completamente” / “Discordo relativamente” / “Nem concordo nem discordo” /
“Concordo relativamente” / “Concordo completamente”
PE
Percentagem que respondeu
Percentage who agreed
“totalmente” ouor "somewhat"
"completely" “relativamente”
60
Non-PE
50%
50
45%
40
30
22%
16%
20
10
0
Climaxingotoo sooncedo demais faz-me perder a in my
Atingir clímax causes me to lose confidence
confiança na minha capacidade sexual
sexual ability
I enjoy satisfação da actividade sexual porque
Tiro menos sex less because I climax too quickly
atinjo o clímax cedo demais
n = 12,133.
Montorsi. J Sex Med 2004;2(Suppl 1):8. Abstract PS-3-1.
Rosen et al. (2005). Poster presented at SMSNA.
30. A EP tem impacto na frequência do clímax da parceira
Proporção de indivíduos que referiram que a parceira alcançava
o orgasmo „sempre‟ ou „frequentemente‟
84%
90
Percentagem (%)
Percentage (%)
80
70
60
53%
50
40
30
20
10
0
PE
EP
Non-PE
Sem EP
Rosen et al. J Sex Med 2004;1(Suppl 1):57-58.
31. A EP pode reduzir a qualidade de vida
• A perda ou ausência de controlo ejaculatório
pode exercer uma influência negativa considerável
na qualidade de vida das pessoas que vivem com EP.
Symonds et al. J Sex Marit Ther 2003;29:361-370.
Byers & Grenier. Arch Sex Behav 2003;32:261-270.
McCabe. J Sex Marit Ther 1997;23:276-290.
Rosen et al. J Sex Med 2004;1(Suppl 1):57-58.
Althof et al. J Clin Psychiatr 1995;56:402-407.
Porst et al. Eur Urol 2007;51:816-824.
32. A EP afecta a confiança global e a confiança sexual
“Por favor indique de que forma concorda ou discorda com
cada uma destas afirmações:”
“Discordo completamente” / “Discordo relativamente” / “Nem concordo nem discordo” /
“Concordo relativamente” / “Concordo completamente”
PE men
Percentage who respondeu
Percentagem que agreed
"completely"ou “relativamente”
“totalmente” or "somewhat"
60
Non-PE
50%
50
40
30
22%
26%
20
10%
10
0
Climaxing too clímax cedo me to lose confidence in my
Atingir o soon causes demais faz-me perder a
confiança nasexual ability
minha capacidade sexual
Climaxing too o clímax cedo demais faz-me even outside
Atingir soon makes me less confident perder a
the bedroom
confiança mesmo fora do quarto
Montorsi. J Sex Med 2004;2(Suppl 1):8. Abstract PS-3-1.
33. Achados qualitativos: A EP é um problema do casal
Os homens e as mulheres sentem
que o controlo é o problema central
da EP
• Falta de controlo leva a insatisfação dos
homens com EP e das suas parceiras
• Sentem que “falta alguma coisa” na
relação
As parceiras evitam falar sobre o
problema
• Medo de ferir os sentimentos do homem
/aumentar o sentimento de inadequação
• O homem tem relutância em discutir a EP
ou está “em negação”.
• Afecta a sua percepção de intimidade.
A comunicação foi um problema significativo entre os casais
Revicki et al. Health Qual Life Outcomes 2008;6:33.
Jannini et al. Int J Androl 2002;25:317-323.
34. Comparação entre pontuações PRO* das parceiras de
homens com EP e sem EP nos ensaios US e EU
PE US
PE EU
Non-PE US
3.8 3.9
3.6 3.7
4.0
3.3
3.5
Pontuações PRO
PRO Score
Non-PE EU
3.4
3.1
3.2
3.0
2.3
2.5
2.0
1.5
1.7
3.0
2.5
2.1 2.1
1.8
1.5
1.0
0.5
0.0
Controlo sobre a
Control over ejaculation
ejaculação
Personal distress
Frustração pessoal
Satisfaction with relação
Satisfação com a sexual
sexual
intercourse
Interpersonal difficulty
Dificuldade interpessoal
*Pontuações: segunda visita: pontuações superiores indicam melhor funcionamento para todos os parâmetros de avaliação
Patrick et al. J Sex Med 2005;2:358-367.
Giuliano et al. Eur Urology 2008;53:1048-1057.
35. Conclusão: impacto da EP nos homens e
nas mulheres que vivem com esta disfunção
Para homens que vivem com EP
• Menor confiança na capacidade sexual
• Menor auto-confiança global.
Para homens e mulheres que vivem
com EP
• Menor satisfação com o sexo
• Danos para o relacionamento
• Pior Qualidade de Vida.
Patrick et al. J Sex Med 2005;2:358-367.
Giuliano et al. Eur Urology 2008;53:1048-1057.
Porst et al. Eur Urology 2007;51(3):816-823.
Rosen et al (2005). Poster presented at SMSNA.
36. A EP pode afectar profundamente os homens,
as parceiras e o relacionamento em geral
Homens
Relacionamentos
Parceiras
37. Porque precisamos de tratar a EP?
…devido às consequências negativas
Num ensaio observacional com 1.587 homens nos Estado Unidos, a
ejaculação prematura:
• Causou uma frustração considerável entre os homens que procuraram tratamento
‒ 64% dos homens com EP referiram que a sua frustração pessoal era “bastante” ou extrema”
face a 4% do grupo controlo sem EP
• Afectou adversamente a parceira
‒ 44% das parceiras de homens com EP referiram que a sua frustração pessoal era “bastante”
ou “extrema” face a 3% do grupo controlo sem EP
‒ Apenas 38% das parceiras de homens com EP classificaram a sua satisfação sexual como
“boa” ou “muito boa” face a 90% do grupo controlo sem EP.
Código do ensaio: C-004-2004
Patrick et al. J Sex Med 2005;2(3):358-367.
38. Obstáculos à procura de tratamento
• Estigma
• Vergonha
‒ Os homens têm relutância em discutir os seus sintomas com o médico ou a parceira
• Percepção que o problema é:
‒ Transitório
‒ Psicológico
‒ Faz parte do envelhecimento
‒ Não há nada a fazer
• Os homens não sabem o que fazer ou onde procurar ajuda
• Insatisfação com o tratamento recebido
• Os homens podem pensar que não há nenhum problema.
Porst et al. Eur Urol 2007;51:816-824.
Rosenberg & Sadovsky. Int J Clin Pract 2007;61(6):903-908.
39. Abordar o doente com EP:
das suas necessidades à solução apropriada
TRATAMENTO DA EP (EAU 2013)
HISTÓRIA MÉDICA E SEXUAL
Acho
A história deve classificar a EP como inata
ou adquirida e determinar se a EP é
situacional ou consistente.
Que não há
tratamento para a
EP
Sinto
Frustrado 44%
Ansioso 36%
Deprimido 20.4%
Desejava
Ter mais controlo quanto
ao momento de atingir o
clímax 87.9%
Que o meu tempo até à
ejaculação fosse
consistentemente
prolongado 87.2%
Eu posso
Identificar o meu
doente com EP
DIAGNÓSTICO MULTIDIMENSIONAL
• IELT
• Controlo percepcionado
• Frustração
• Dificuldades interpessoais devido à EP.
Tratar a sua
patologia e ir ao
encontro das suas
necessidades
ESCOLHA DO TRATAMENTO
• Antes de começar o tratamento é
essencial discutir as expectativas do
doente com profundidade
• Na EP inata não se recomendam técnicas
comportamentais como primeira linha de
tratamento
• A terapêutica farmacológica é a base
do tratamento na EP inata.
Porst et al. Eur Urol 2007;51(3):816-824.
EAU Guidelines on ED and EP 2013.
40. Opções terapêuticas atuais
• Tratamento de auto-ajuda
• Tratamento comportamental
• Tratamentos off-label
‒ Tratamento tópico (anestésicos locais)
‒ SSRI/antidepressivos tricíclicos para a EP
‒ Inibidores da 5-fosfodiesterase (PDE-5)
‒ Tramadol
• Neurotomia das fibras nervosas dorsais penianas
• Dapoxetina_o 1º e único fármaco aprovado para o tratamento da EP
Nem todos os tratamentos com receita médica apresentados estão aprovados pelas Autoridades de Saúde para utilização na EP
Gurkan et al. Asian J Androl 2008;10:102-109.
Fischer Santos et al. Int J Impot Res 2001;13(Suppl 1):S11.
41. Porque tratar a EP com um agente farmacológico?
• As terapias comportamentais podem ser eficazes mas são incómodas
• A administração crónica de alguns antidepressivos SSRI demonstrou eficácia no tratamento
da EP, mas as suas características farmacocinéticas não suportam o tratamento “ondemand”
• Não há evidência substancial que apoie o uso de outros tratamentos farmacológicos como
inibidores da PDE-5 na EP
• O perfil ideal para um fármaco para a EP é um tratamento oral “on-demand”
com um início de acção rápido, eliminação rápida e baixa incidência de
efeitos secundários.
Palmer and Stuckey. Med J Aust 2008;188(11):662-666.
Hellstrom and Heinz. Curr Urol Rep 2006;7(6):473-478.
42. Porque tratar a EP com dapoxetina?
• A serotonina é considerada como sendo o
neurotransmissor chave envolvido no
controlo do processo de ejaculação
Axónio
Terminal axónico
• Existem vários receptores da serotonina no
hipotálamo, tronco cerebral e espinhal
medula
• Um aumento nos níveis de serotonina dá
origem a um atraso na ejaculação
5-HT1A
5-HTT
• A dapoxetina aumenta os níveis de
serotonina.
5-HTT
5-HT
5-HT
5-HTT
5-HTT
5-HT
Fenda sináptica
Neurónio pós-sináptico
5-HT, serotonina.
5-HTT, sistema de transporte da serotonina.
McMahon et al. Disorders of orgasm and ejaculation in men. In Sexual
Medicine: Sexual dysfunctions in men and women. 2nd International
Consultation on Sexual Dysfunctions, Paris, 2004.
43. Aumenta rapidamente os níveis sinápticos de serotonina,
melhorando os sintomas de EP
8. Giuliano F et al. Serotonin and Premature Ejaculation: From Physiology to Patient Management. Eur Urol
2006; 50 454-466; 9. Giuliano et al. 5-Hydroxytryptamine in PE: opportunities for therapeutic intervention.
Trends Neurosci. 2007; 30(2): 79-84;
44. Dapoxetina nas Orientações EAU
Priligy (dapoxetina) é o primeiro e
único fármaco aprovado para o
tratamento da ejaculação prematura.
EAU. Guidelines on Male Sexual Dysfunction: Erectile
dysfunction and premature ejaculation. (EAU 2013).
45. A dapoxetina apresenta uma absorção e eliminação
rápidas
Tmax= 1.2 horas T1/2= 18 horas
500
Dapoxetine 30 mg single dose
Dapoxetina 30 mg toma única
Dapoxetina
(ng/mL)
Dapoxetine (nd/ml)
400
Dapoxetina 60 mg toma única
Dapoxetine 60 mg single dose
300
200
100
0
0
4
8
12
16
20
24
Horas após admnistração
Hours post-dosing
Modi et al. J Clin Pharmacol 2006;46:301-309.
46. Dapoxetina: programa clínico envolveu
mais de 6.000 homens com EP
Ensaios Clínicos de Fase III Aleatorizados e Controlados com Placebo
Ensaio/ região
012 US
013 US
3001 Global
3002 US/C
3003 AP
2004
2004
2006
2006
2006
1,294
1,320
1,162
1,238
1,067
IELT
X
X
X
Controlo sobre a ejaculação
X
X
X
X
X
Satisfação com as relações sexuais
X
X
X
X
X
Impressão global de mudança
X
X
X
X
X
Sofrimento pessoal
X
X
X
Dificuldade interpessoal
X
X
X
Ano de conclusão
Número de participantes
PRO da parceira
X
X
Efeitos de abstinência (DESS)
AP, Ásia - Pacífico; C, Canadá, DESS, Discontinuation Emergent Signs and Simptoms
(Sinais e Sintomas Decorrentes da Descontinuação); US, Estados Unidos da América
X
X
X
X
Pryor et al. Lancet 2006;368:929-937.
Buvat et al. Eur Urology 2009;55:957-968.
Kaufman et al. BJU International 2008;103:651-658.
McMahon et al. J Sex Med 2010;7:256-268.
47. Descrição dos ensaios e critérios de inclusão
Ensaio
Descrição do ensaio
Duração do
tratamento
Doentes
incluídos
Critérios de inclusão
012 US
Multicêntrico, com dupla
ocultação, aleatorizado,
de grupos paralelos e
controlado por placebo.
12 semanas
1,294
• ≥18 anos de idade
• Relação monógama, estável, heterossexual, com
duração ≥6 meses
• Cumpriam os critérios DSM-IV-TR para EP ≥ 6 meses
• IELT ≤2 minutos em ≥75% das relações sexuais
durante um período inicial de 2 semanas
• Gravidade da EP classificada pelo menos como
“moderada”
013 US
Extensão aberta dos
ensaios 012 e 013
12 semanas
1,320
• Igual ao anterior
014 US
Igual ao anterior
9 meses
1,774
• Inclusão após 39 dias da conclusão de um dos
ensaios US (012 US, 013 US)
3001
Global
Igual ao anterior,
22 países, principalmente
na Europa e na América
do Sul
24 semanas
1,162
• Igual ao anterior, excepto:
• IELT de ≤2 min em ≥75% das relações sexuais
durante um período inicial de 4 semanas
• Frustração ou dificuldade interpessoal relacionadas
com a EP pelo menos “moderadas”
3002 US/C
Igual ao anterior
9 semanas
1,067
• Igual ao ensaio global
3003 AP
Igual ao anterior
12 semanas
1,238
• Igual ao ensaio global, excepto sem critérios IELT
Pryor et al. Lancet 2006;368:929-937.
Buvat et al. Eur Urology 2009;55:957-968.
Kaufman et al. BJU International 2008;103:651-658.
McMahon et al. J Sex Med 2010;7:256-268.
http://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT01230762?term=nct01230762&rank=1.
48. Análise extrapolada dos ensaios de fase III com
dapoxetina
Análise integrada dos cinco ensaios de fase III com Dapoxetina
• 012 & 013 (US), 3001 (Global), 3002 (US/C) e 3003 (AP)
Os parâmetros de avaliação na análise integrada incluíram:
• IELT (dados extrapolados da semana 12, 4 ensaios)
• Itens avaliados pelo Perfil de Ejaculação Prematura (PEP) (extrapolados para as
semanas 9 [1ensaio] e 12 [4 ensaios]):
‒ Controlo percepcionado sobre a ejaculação
‒ Satisfação com as relações sexuais
‒ Frustração pessoal e dificuldade interpessoal relacionadas com a ejaculação
‒ Impressão Clínica Global de Alteração - Clinical Global Impression of Change (CGI-C).
McMahon et al. J Sex Med.2011;8:524-539.
50. Dapoxetina melhora significativamente todas as
dimensões de EP
Mais tempo
Nos ensaios
clínicos Dapoxetina
aumentou
significativamente o
IELT em 3-4 vezes
vs. linha de base
(média geométrica)
Mais controlo
Menos
frustração
Mais
satisfação
Menores dificuldades
interpessoais
Impacto positivo nos
dois parceiros
McMahon et al. J Sex Med 2011;8:524-539.
McCarty et al. Core Evidence 2012;7:1-14.
51. Dapoxetina aumentou significativamente o IELT em 3-4
vezes
Nos ensaios
clínicos Dapoxetina
aumentou
significativamente o
IELT em 3-4 vezes
vs. linha de base
(média geométrica)
Mais controlo
5,0
4,0
Menos
frustração
Mais
satisfação
IELT (minutos)
Mais tempo
3,6
3,1
3,0
1,9
2,0
Menores dificuldades
interpessoais
1,0
Impacto positivo nos
dois parceiros
0,9
0,9
0,9
0,0
Placebo
Priligy 30mg
priligy 60mg
McMahon et al. J Sex Med 2011;8:524-539.
McCarty et al. Core Evidence 2012;7:1-14.
52. Dapoxetina aumentou significativamente a percepção de
controlo sobre a ejaculação
Mais tempo
Nos ensaios
clínicos Dapoxetina
aumentou
significativamente o
IELT em 3-4 vezes
vs. linha de base
(média geométrica)
Mais controlo
Menos
frustração
Mais
satisfação
Menores dificuldades
interpessoais
Impacto positivo nos
dois parceiros
McMahon et al. J Sex Med 2011;8:524-539.
McCarty et al. Core Evidence 2012;7:1-14.
53. Dapoxetina diminuiu significativamente a frustração
relacionada com a ejaculação
Mais tempo
Mais controlo
Menos
frustração
Mais
satisfação
Menores dificuldades
interpessoais
Impacto positivo nos
dois parceiros
Diminuição da frustração pessoal relacionada com a ejaculação em homens com EP (que
classificaram a sua frustração pessoal como “elevada” ou “extrema”) com placebo, Priligy® 30 e
60 mg na linha de base e na semana 12. Elaborado a partir da tab.3, ref 6
6 McMahon et al. J Sex Med 2011;8:524-539.
McCarty et al. Core Evidence 2012;7:1-14.
54. Dapoxetina aumentou significativamente a satisfação com
a relação sexual
Mais tempo
Mais controlo
Menos
frustração
Mais
satisfação
Menores dificuldades
interpessoais
Impacto positivo nos
dois parceiros
Melhoria da satisfação com as relações sexuais de homens com EP (que classificaram a sua
satisfação com as relações sexuais como “boa” ou “muito boa”) com placebo, Priligy® 30 e 60
mg na linha de base e na semana 12. Elaborado a partir da tab.3, ref 6.
6 McMahon et al. J Sex Med 2011;8:524-539.
McCarty et al. Core Evidence 2012;7:1-14.
55. Dapoxetina diminuiu significativamente as dificuldades
interpessoais relacionadas com a ejaculação
Mais tempo
Mais controlo
Menos
frustração
Mais
satisfação
Menores dificuldades
interpessoais
Impacto positivo nos
dois parceiros
Diminuição das dificuldades interpessoais relacionadas com a ejaculação em homens com EP
(que classificaram as suas dificuldades interpessoais como “elevadas” ou “extremas”) com
placebo, Priligy® 30 e 60 mg na linha de base e na semana 12. Elaborado a partir da tab.3, ref
6.
6 McMahon et al. J Sex Med 2011;8:524-539.
McCarty et al. Core Evidence 2012;7:1-14.
56. A dapoxetina aumenta significativamente a satisfação
com as relações sexuais também para as parceiras (PEP)
Mais controlo
90
Menos
frustração
Mais
satisfação
Menores dificuldades
interpessoais
Impacto positivo nos
dois parceiros
Proporção de parceiras a
referir satisfação “regular”,
”boa” ou ”muito boa”
Mais tempo
Baseline
78%
80
72%
70
60
58%
56%
53%
58%
50
40
30
20
10
0
Placebo
Dapoxetina 30 mg
Dapoxetina 60 mg
6 McMahon et al. J Sex Med 2011;8:524-539.
McCarty et al. Core Evidence 2012;7:1-14.
57. A dapoxetina aumenta significativamente a satisfação
com as relações sexuais também para as parceiras (PEP)
Proporção de parceiras a referir satisfação “regular”, ”boa” ou
”muito boa”
Proporção of partners reporting "fair",
Proportion de parceiras a referir satisfação
“regular”, “boa” ou “muito boa”
"good" or "very good" satisfaction
90
*
Baseline
*
72%
80
78%
70
60
58% 56%
53%
58%
50
40
30
20
10
0
Placebo
Dapoxetine 30 mg
Dapoxetine 60 mg
*P <0.0001 vs. placebo.
Pryor et al. Lancet 2006;368:929-937.
58. Impressão Clínica Global de Mudança
Clinical Global Impression
of Change (CGI-C)
Os homens com EP e respectivas parceiras responderam a uma única
pergunta relativa à alteração global na EP desde o inícios do ensaio
Avaliada através da seguinte pergunta:
• "Em comparação com o início do estudo, como descreveria o seu problema com ejaculação
prematura...”
Opções de resposta numa escala de 7 pontos:
• Muito pior (-3), pior (-2), ligeiramente pior (-1), sem alterações (0), ligeiramente melhor (1),
melhor (2), muito melhor (3).
Buvat et al. Eur Urology 2009;55:957-968.
59. Mais de 65% dos homens tratados com 60 mg e 53% dos
tratados com 30 mg referiram uma melhoria global da EP
60. O uso de dapoxetina é bem tolerado
Efeitos adversos mais frequentes (12 semanas)
Náuseas geralmente ligeiras e transitórias que causaram o abandono do
ensaio em apenas 0% (placebo), 0% (30 mg) e 2,5% (60 mg) dos doentes
de doentes que referiram
%% patients reporting AEEA
30
Placebo
26.4%
Dapoxetine 30 mg
Dapoxetine 60 mg
25
18.8%
20
15
10.5%
10.5%
10
5
2.0%
3.9%
6.24%
3.4%
0.6%
4.8%
3.4%
2.0%
Somnolence
Sonolência
Headache
Cefaleia
2.5%
0% 0.3%
0
Nausea
Naúsea
Dizziness
Tonturas
Diarrhoea
Diarreia
McMahon et al. J Sex Med 2010;7:256-268.
Park et al. (2007) Presented at APSSM.
61. Resumo de segurança
Dapoxetina 30 e 60 mg foi bem tolerada em homens com EP da região
Ásia - Pacífico
• Perfil de segurança confirmado
• Os EAs mais frequentes com dapoxetina foram náuseas e tonturas
Dapoxetina foi geralmente bem tolerada
• A maioria dos EAs foram de gravidade ligeira a moderada
• Não foram observados EAs graves relacionados com o tratamento.
• A taxa de abandonos foi baixa.
McMahon et al. J Sex Med 2010;7:.256-268.
Park et al. (2007) Presented at APSSM.
62. Avaliações de segurança
Foram realizadas avaliações de segurança durante o período de
tratamento com dupla ocultação de 9 semanas (dias 1, 28 e 63)
• Função sexual (IIEF)
• Depressão (BDI/MADRS)
• Tendências suicidas (BDI/MADRS)
• Ansiedade (HAM-A)
Os sintomas de abstinência foram medidos (DESS) durante a fase de
abstinência de 1 semana
Kaufman et al. BJU International 2008;103:651-658.
Casey et al. (2008) Presented at EAU.
Levine et al. (2007) Presented at SMSNA.
63. IIEF - International Index of Ejaculatory Function
(Índice Internacional de Função Ejaculatória)
Um questionário individual de 15 itens que avalia os cinco domínios
principais da função sexual masculina
• Função eréctil
• Função orgástica
• Desejo sexual
• Satisfação com as relações sexuais
• Satisfação global
• As resposta são categorizadas de 0 ou 1 até 5, com as pontuações
inferiores a indicar disfunção sexual
Casey et al. (2008) Presented at EAU.
64. Síndrome de abstinência*
A incidência de síndrome de abstinência não foi diferente entre os
grupo dapoxetina toma única diária/placebo e dapoxetina toma única
diária/toma única diária
PBO/PBO
(n = 156)
Síndrome de
abstinência (%)
DPX 60 mg
PRN/PBO
(n = 139)
DPX 60 mg PRN/
DPX 60 mg PRN
(n = 144)
DPX 60 mg
QD/PBO
(n = 152)
DPX 60 mg QD/DPX
60 mg QD
(n = 158)
1.3
0.7
1.4
1.3
0.6
*Síndrome de abstinência definido pelo aumento ≥4 pontos na escala DESS.
PRN: “on-demand”; QD: toma única diária.
Kaufman et al. BJU International 2008;103:651-658.
Levine et al. (2007) Presented at SMSNA.
65. Conclusões
Dapoxetina 30 e 60 mg melhorou significativamente todas das
medidas de EP avaliadas face ao placebo
IELT,
controlo percepcionado sobre a ejaculação,
frustração pessoal relacionada com a ejaculação
satisfação com as relações sexuais
dificuldades interpessoais relacionadas com a ejaculação.
Estes resultados são consistentes com os observados em estudos
anteriores de dapoxetina 30 e 60 mg em populações dos Estados
Unidos
McMahon et al. J Sex Med 2010;7:.256-268.
Park et al. (2007) Presented at APSSM.
66. Indicação e Posologia
•Homens com EP entre os 18 e 64 anos de idade
•1 cpr de 30 mg, 1 a 3 horas antes da actividade sexual
•Recomenda-se só 1 cpr por dia (24 horas)
•A dose poderá ser aumentada para a dose máxima recomendada de 60
mg tomada conforme necessário
•Recomenda-se a toma com um copo cheio de água
•Pode ser tomado com ou sem alimentos
67. Conclusões
O tratamento com dapoxetina não está associado com alterações
significativas na função orgástica ou no desejo sexual e não tem
efeitos sobre a ansiedade ou a depressão
A dapoxetina está associada com pontuações numericamente
superiores na satisfação global e satisfação com as relações sexuais
na escala IIEF
A dapoxetina não parece estar associada com síndrome de
abstinência após a interrupção abrupta da administração “ondemand” ou da toma única diária.
Kaufman et al. BJU International 2008;103:651-658.
Levine et al. (2006) Presented at SMSNA.
Rosen et al. (2006) Presented at AUA.
Casey et al. (2008) Presented at EAU.