SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  20
Télécharger pour lire hors ligne
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
10ª Aula: 
Propagaçao Assexuada: Enxertia 
2a Parte: Tipos de enxertia
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
Obtenção do Porta-Enxerto 
 Sementes 
Propagação assexuada 
Sementes 
 Facilidade de obtenção de um grande número 
de plantas 
 Plantas sadias e vigorosas 
 Tipo de sistema radicular 
Pouca exigencia em tratos culturais 
 Baixo Custo 
 Desvantagem: Grande desuniformidade (Por 
que?)
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
Propagação Assexuada 
Mantem as características genéticas da planta-matriz 
 Plantas uniformes 
 Custo elevado 
 Estaquia, mergulhia, microestacas 
A escolha depende: 
 Facilidade de obtenção das sementes 
 Capacidade de enraizamento 
 Variabilidade genética 
 custo 
 sucetibilidade a pragas e doenças
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
Tipos de enxertia: 
 Borbulhia: 
T Normal 
T Invertido 
Placa ou escudo 
Anel 
Gema com lenho 
 Garfagem 
Fenda cheia 
Fenda simples 
Fenda dupla 
 Encostia 
Lateral simples 
Lingueta ou lateral inglesa 
Topo
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
Borbulhia 
 Borbulha: gema com pedaço de casca 
 T Normal; 
 diâmetro porta-enxerto: 6 a 8 mm 
 incisão na forma de T 
 altura do corte: 5 a 23 cm do solo 
 corte so da casca que será desprendida do 
lenho 
 gema com a casca sem o lenho 
 Cuidados com a oxidação e desidratação no 
corte do porta enxerto
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
Borbulhia em T normal 
Retirada da borbulha Corte em T 
Abertura da janela Encaixe da borbulha 
Amarrio do enxerto
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
Borbulhia em T invertido: 
 Difere da anterior apenas na posição do corte horizontal
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
Borbulhia em placa ou escudo 
 Utilizado em espécies que apresentam casca grossa ( goiabeira) 
 Porta enxerto com diâmetro de 15 a 25 mm
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
Borbulhia em anel 
Borbulhia de gema com lenho 
 Utilizada quando a casca não se 
desprende facilmente, dificultando 
a enxertia em T. 
 Retira-se a gema com uma 
porção de lenho, a qual é 
introduzida no porta-enxerto em 
uma incisão de mesmo tamanho 
da borbulha 
.
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
Enxertia por garfagem 
Quando o enxerto consiste em um garfo, ou 
segmento de ramo contendo duas ou mais 
gemas. 
Tipos: 
 Fenda cheia:
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
 Fenda Simples ou ingles simples
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
 Fenda dupla ou ingles complicado
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
Enxertia Por Encostia 
 União lateral de plantas com sistemas 
radiculares diferentes, 
 Após a união do enxerto, separar uma das 
plantas do seu sistema radicular e a outra, da 
sua parte aérea 
 Tem pouco uso em nível comercial 
.T ipos: 
 Encostia Lateral
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
 Encostia em lingüeta 
 Encostia de topo:
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
Tipos de Enxertia quanto a época de realização 
 Enxertia de inverno: 
Plantas estão no período de repouso vegetativo, 
 característico em espécies de clima temperado. 
 Mais comum garfagem, embora possa também ser 
utilizada a borbulhia em placa. 
 Por se trabalhar, normalmente, com tecidos mais 
lignificados, o risco de desidratação é menor, 
ocasionando bons índices de pegamento 
 Enxertia de primavera-verão: 
Realizada no período de crescimento vegetativo intenso. 
 Como as células estão em plena atividade metabólica e 
. 
mitótica, os tecidos cicatrizam com mais facilidade 
Bom e rápido pegamento. 
Maior facilidade em se desprender a casca para 
introdução da gema.
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
 Enxertia de verão-outono: 
Enxertia de gema dormente 
 Este tipo de enxertia é adotado quando os 
porta-enxertos não atingem diâmetro suficiente 
para a enxertia de primavera-verão.
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
Formas especiais de enxertia 
Sobre-enxertia, 
 porta-enxerto é uma planta adulta, 
 útil em casos em que a copa foi seriamente danificada 
por pragas ou doenças, 
necessidade de troca da cultivar-copa 
falta de plantas polinizadoras em um pomar. 
 Normalmente é feita por garfagem (fenda cheia ou fenda 
dupla), substituindo total ou parcialmente a copa. 
 é possível produzir em uma mesma planta, diferentes 
cultivares
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
Formas especiais de enxertia 
 Interenxertia 
enxerto intermediário entre o porta-enxerto e o enxerto, 
 garfagem. 
Usado quando enxerto e o porta-enxerto são 
incompatíveis entre si, devendo-se utilizar um interenxerto 
compatível com ambos, 
E quando há necessidade de controlar o vigor da copa 
devido ao porta-enxerto induzir elevado vigor
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 
Formas especiais de enxertia 
Sub-enxertia, 
 Realizada quando houve um dano significativo no 
sistema radicular da planta. 
Consiste em se enxertar, na copa, um novo porta-enxerto, 
Garfagem, especialmente de fenda dupla, é o sistema 
mais adotado neste caso.
Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA

Contenu connexe

Tendances

Unidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementesUnidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementesBruno Rodrigues
 
Aula 02 propagação e implantação de plantas ornamentais
Aula 02   propagação e implantação de plantas ornamentaisAula 02   propagação e implantação de plantas ornamentais
Aula 02 propagação e implantação de plantas ornamentaisCETEP, FTC, FASA..
 
Poda de árvores frutíferas
Poda  de árvores frutíferasPoda  de árvores frutíferas
Poda de árvores frutíferasAmillima
 
Morfologia e fenologia do cafeeiro
Morfologia e fenologia do cafeeiroMorfologia e fenologia do cafeeiro
Morfologia e fenologia do cafeeiroMatheus Majela
 
Fiscalização em campo de produção de sementes
Fiscalização em campo de produção de sementesFiscalização em campo de produção de sementes
Fiscalização em campo de produção de sementesGeraldo Henrique
 
Manejo de pragas no algodoeiro
Manejo de pragas no algodoeiroManejo de pragas no algodoeiro
Manejo de pragas no algodoeiroGeagra UFG
 
Morfologia e fisiologia algodão
Morfologia e fisiologia algodãoMorfologia e fisiologia algodão
Morfologia e fisiologia algodãoGeagra UFG
 
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIROMORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIROGeagra UFG
 
Apostila de enxertia
Apostila de enxertiaApostila de enxertia
Apostila de enxertiajrturra
 
Normas de Produção de Sementes
Normas de Produção de SementesNormas de Produção de Sementes
Normas de Produção de SementesAz. O.
 
Como a Planta de Arroz de Desenvolve
Como a Planta de Arroz de DesenvolveComo a Planta de Arroz de Desenvolve
Como a Planta de Arroz de DesenvolveGeagra UFG
 
Unidade 05 dormência de sementes
Unidade 05 dormência de sementesUnidade 05 dormência de sementes
Unidade 05 dormência de sementesBruno Rodrigues
 
Fenologia e fisiologia da cultura do milho
Fenologia e fisiologia da cultura do milhoFenologia e fisiologia da cultura do milho
Fenologia e fisiologia da cultura do milhoGeagra UFG
 
apostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdfapostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdfSaul Ramos
 
Cultivo do tomate orgânico (Olericultura)
Cultivo do tomate orgânico (Olericultura)Cultivo do tomate orgânico (Olericultura)
Cultivo do tomate orgânico (Olericultura)Ariana Francielle
 

Tendances (20)

Unidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementesUnidade 06 vigor em sementes
Unidade 06 vigor em sementes
 
Aula 02 propagação e implantação de plantas ornamentais
Aula 02   propagação e implantação de plantas ornamentaisAula 02   propagação e implantação de plantas ornamentais
Aula 02 propagação e implantação de plantas ornamentais
 
Poda de árvores frutíferas
Poda  de árvores frutíferasPoda  de árvores frutíferas
Poda de árvores frutíferas
 
Técnicas de Poda
Técnicas de PodaTécnicas de Poda
Técnicas de Poda
 
Morfologia e fenologia do cafeeiro
Morfologia e fenologia do cafeeiroMorfologia e fenologia do cafeeiro
Morfologia e fenologia do cafeeiro
 
3.2 producao demudasporviaassexuada
3.2 producao demudasporviaassexuada3.2 producao demudasporviaassexuada
3.2 producao demudasporviaassexuada
 
Fiscalização em campo de produção de sementes
Fiscalização em campo de produção de sementesFiscalização em campo de produção de sementes
Fiscalização em campo de produção de sementes
 
Café
CaféCafé
Café
 
Herbicidas
HerbicidasHerbicidas
Herbicidas
 
Manejo de pragas no algodoeiro
Manejo de pragas no algodoeiroManejo de pragas no algodoeiro
Manejo de pragas no algodoeiro
 
Morfologia e fisiologia algodão
Morfologia e fisiologia algodãoMorfologia e fisiologia algodão
Morfologia e fisiologia algodão
 
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIROMORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO
 
Apostila de enxertia
Apostila de enxertiaApostila de enxertia
Apostila de enxertia
 
Normas de Produção de Sementes
Normas de Produção de SementesNormas de Produção de Sementes
Normas de Produção de Sementes
 
Como a Planta de Arroz de Desenvolve
Como a Planta de Arroz de DesenvolveComo a Planta de Arroz de Desenvolve
Como a Planta de Arroz de Desenvolve
 
Unidade 05 dormência de sementes
Unidade 05 dormência de sementesUnidade 05 dormência de sementes
Unidade 05 dormência de sementes
 
Fenologia e fisiologia da cultura do milho
Fenologia e fisiologia da cultura do milhoFenologia e fisiologia da cultura do milho
Fenologia e fisiologia da cultura do milho
 
apostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdfapostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdf
 
Cultivo do tomate orgânico (Olericultura)
Cultivo do tomate orgânico (Olericultura)Cultivo do tomate orgânico (Olericultura)
Cultivo do tomate orgânico (Olericultura)
 
aulas de friticultura
aulas de friticulturaaulas de friticultura
aulas de friticultura
 

En vedette

Apostila completa 2_parte_horticultura[1][1]
Apostila completa 2_parte_horticultura[1][1]Apostila completa 2_parte_horticultura[1][1]
Apostila completa 2_parte_horticultura[1][1]Antonio Davi Vaz Lima
 
(Fruticultura volume 1 importancia, poda e propagação
(Fruticultura   volume 1 importancia, poda e propagação(Fruticultura   volume 1 importancia, poda e propagação
(Fruticultura volume 1 importancia, poda e propagaçãoAna Flavia Garcia Moraes
 
Manual ilustrado enxertia_do_pinheiro_manso_1369127188
Manual ilustrado enxertia_do_pinheiro_manso_1369127188Manual ilustrado enxertia_do_pinheiro_manso_1369127188
Manual ilustrado enxertia_do_pinheiro_manso_1369127188Peças E Minas
 
Dia 2 - Simpósio 1 - SAFs e Geração de Renda - Sistemas agroflorestais e sust...
Dia 2 - Simpósio 1 - SAFs e Geração de Renda - Sistemas agroflorestais e sust...Dia 2 - Simpósio 1 - SAFs e Geração de Renda - Sistemas agroflorestais e sust...
Dia 2 - Simpósio 1 - SAFs e Geração de Renda - Sistemas agroflorestais e sust...cbsaf
 
Apres.produção agropecuaria(trangenicos)
Apres.produção agropecuaria(trangenicos)Apres.produção agropecuaria(trangenicos)
Apres.produção agropecuaria(trangenicos)Marcos Mororó
 
Reprodução das plantas 6º
Reprodução das plantas 6ºReprodução das plantas 6º
Reprodução das plantas 6ºAlexandre Marques
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
2014   setembro - curso mudas teresina - 2 propagação2014   setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
2014 setembro - curso mudas teresina - 2 propagaçãoEduardo Abreu
 
01 propagação vegetativa altorodes
01 propagação vegetativa altorodes01 propagação vegetativa altorodes
01 propagação vegetativa altorodesgenarui
 
Agricultura Orgânica e Certificação - Canal com o Produtor
Agricultura Orgânica e Certificação - Canal com o ProdutorAgricultura Orgânica e Certificação - Canal com o Produtor
Agricultura Orgânica e Certificação - Canal com o ProdutorIdesam
 
Totipotência celular e cultura de tecidos bárbara, daniely, jean e mariana
Totipotência celular e cultura de tecidos   bárbara, daniely, jean e marianaTotipotência celular e cultura de tecidos   bárbara, daniely, jean e mariana
Totipotência celular e cultura de tecidos bárbara, daniely, jean e marianaDaniely Hirata
 
Agricultura orgânica e agroecologia embrapa
Agricultura orgânica e agroecologia embrapaAgricultura orgânica e agroecologia embrapa
Agricultura orgânica e agroecologia embrapaJoão Siqueira da Mata
 
Manual de análise de sementes
Manual de análise de sementesManual de análise de sementes
Manual de análise de sementesBruno Rodrigues
 
A cultura da goiaba
A cultura da goiabaA cultura da goiaba
A cultura da goiabaLaura Salles
 
Propagacão de plantas frutiferas
Propagacão de plantas frutiferasPropagacão de plantas frutiferas
Propagacão de plantas frutiferaspaisagista
 
Apostila fruticultura
Apostila fruticulturaApostila fruticultura
Apostila fruticulturaRogger Wins
 

En vedette (20)

Apostila completa 2_parte_horticultura[1][1]
Apostila completa 2_parte_horticultura[1][1]Apostila completa 2_parte_horticultura[1][1]
Apostila completa 2_parte_horticultura[1][1]
 
(Fruticultura volume 1 importancia, poda e propagação
(Fruticultura   volume 1 importancia, poda e propagação(Fruticultura   volume 1 importancia, poda e propagação
(Fruticultura volume 1 importancia, poda e propagação
 
Manual ilustrado enxertia_do_pinheiro_manso_1369127188
Manual ilustrado enxertia_do_pinheiro_manso_1369127188Manual ilustrado enxertia_do_pinheiro_manso_1369127188
Manual ilustrado enxertia_do_pinheiro_manso_1369127188
 
Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1
Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1
Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1
 
Dia 2 - Simpósio 1 - SAFs e Geração de Renda - Sistemas agroflorestais e sust...
Dia 2 - Simpósio 1 - SAFs e Geração de Renda - Sistemas agroflorestais e sust...Dia 2 - Simpósio 1 - SAFs e Geração de Renda - Sistemas agroflorestais e sust...
Dia 2 - Simpósio 1 - SAFs e Geração de Renda - Sistemas agroflorestais e sust...
 
Apres.produção agropecuaria(trangenicos)
Apres.produção agropecuaria(trangenicos)Apres.produção agropecuaria(trangenicos)
Apres.produção agropecuaria(trangenicos)
 
Reprodução das plantas 6º
Reprodução das plantas 6ºReprodução das plantas 6º
Reprodução das plantas 6º
 
2014 setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
2014   setembro - curso mudas teresina - 2 propagação2014   setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
2014 setembro - curso mudas teresina - 2 propagação
 
2 okviveiro
2 okviveiro2 okviveiro
2 okviveiro
 
01 propagação vegetativa altorodes
01 propagação vegetativa altorodes01 propagação vegetativa altorodes
01 propagação vegetativa altorodes
 
Agricultura Orgânica e Certificação - Canal com o Produtor
Agricultura Orgânica e Certificação - Canal com o ProdutorAgricultura Orgânica e Certificação - Canal com o Produtor
Agricultura Orgânica e Certificação - Canal com o Produtor
 
Totipotência celular e cultura de tecidos bárbara, daniely, jean e mariana
Totipotência celular e cultura de tecidos   bárbara, daniely, jean e marianaTotipotência celular e cultura de tecidos   bárbara, daniely, jean e mariana
Totipotência celular e cultura de tecidos bárbara, daniely, jean e mariana
 
Agricultura orgânica e agroecologia embrapa
Agricultura orgânica e agroecologia embrapaAgricultura orgânica e agroecologia embrapa
Agricultura orgânica e agroecologia embrapa
 
Pereira brito
Pereira britoPereira brito
Pereira brito
 
Adubacao goiaba
Adubacao goiabaAdubacao goiaba
Adubacao goiaba
 
Propagação de rosas
Propagação de rosasPropagação de rosas
Propagação de rosas
 
Manual de análise de sementes
Manual de análise de sementesManual de análise de sementes
Manual de análise de sementes
 
A cultura da goiaba
A cultura da goiabaA cultura da goiaba
A cultura da goiaba
 
Propagacão de plantas frutiferas
Propagacão de plantas frutiferasPropagacão de plantas frutiferas
Propagacão de plantas frutiferas
 
Apostila fruticultura
Apostila fruticulturaApostila fruticultura
Apostila fruticultura
 

Similaire à 10a aula

PLANTAS AMAZONICAS.ppt
PLANTAS AMAZONICAS.pptPLANTAS AMAZONICAS.ppt
PLANTAS AMAZONICAS.pptrickriordan
 
Slide zoologia agrícola thysanoptera tripes
Slide zoologia agrícola  thysanoptera tripesSlide zoologia agrícola  thysanoptera tripes
Slide zoologia agrícola thysanoptera tripesadrielly sena dos santos
 
Silvicultura da erva mate
Silvicultura da erva mateSilvicultura da erva mate
Silvicultura da erva mateTaís Leandro
 
Aula Nativas do Brasil frutas naturais do pais
Aula Nativas do Brasil frutas naturais do paisAula Nativas do Brasil frutas naturais do pais
Aula Nativas do Brasil frutas naturais do paisGilsonRibeiroNachtig
 
Guia de campo de orquídeas
Guia de campo de orquídeasGuia de campo de orquídeas
Guia de campo de orquídeasEmerson Silva
 
Plantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroPlantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroGeagra UFG
 
Pragas e doenças nas hortícolas
Pragas e doenças nas hortícolasPragas e doenças nas hortícolas
Pragas e doenças nas hortícolasEpfr De Estaquinha
 
Coveamento, plantio e replantio de povoamentos florestais
Coveamento, plantio e replantio de povoamentos florestaisCoveamento, plantio e replantio de povoamentos florestais
Coveamento, plantio e replantio de povoamentos florestaisTaís Leandro
 
identificacao de especies resistentes a herbicidas aula
identificacao de especies resistentes a herbicidas aulaidentificacao de especies resistentes a herbicidas aula
identificacao de especies resistentes a herbicidas aulaHilário Júnior
 
Anadenanthera Colubrina - Angico
Anadenanthera Colubrina - AngicoAnadenanthera Colubrina - Angico
Anadenanthera Colubrina - Angicocarlinhosmatos
 
Cultura do tomate alexandre garcia santaella
Cultura do tomate   alexandre garcia santaellaCultura do tomate   alexandre garcia santaella
Cultura do tomate alexandre garcia santaellaRodrigo Caetano
 
Mogno - Swietenia Macrophylla King.
Mogno - Swietenia Macrophylla King.Mogno - Swietenia Macrophylla King.
Mogno - Swietenia Macrophylla King.mboninna
 

Similaire à 10a aula (20)

PLANTAS AMAZONICAS.ppt
PLANTAS AMAZONICAS.pptPLANTAS AMAZONICAS.ppt
PLANTAS AMAZONICAS.ppt
 
Slide zoologia agrícola thysanoptera tripes
Slide zoologia agrícola  thysanoptera tripesSlide zoologia agrícola  thysanoptera tripes
Slide zoologia agrícola thysanoptera tripes
 
Silvicultura da erva mate
Silvicultura da erva mateSilvicultura da erva mate
Silvicultura da erva mate
 
Aula Nativas do Brasil frutas naturais do pais
Aula Nativas do Brasil frutas naturais do paisAula Nativas do Brasil frutas naturais do pais
Aula Nativas do Brasil frutas naturais do pais
 
Guia de campo de orquídeas
Guia de campo de orquídeasGuia de campo de orquídeas
Guia de campo de orquídeas
 
Doc5
Doc5Doc5
Doc5
 
Plantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroPlantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
Plantas Daninhas na cultura do Algodoeiro
 
Pragas e doenças nas hortícolas
Pragas e doenças nas hortícolasPragas e doenças nas hortícolas
Pragas e doenças nas hortícolas
 
Coveamento, plantio e replantio de povoamentos florestais
Coveamento, plantio e replantio de povoamentos florestaisCoveamento, plantio e replantio de povoamentos florestais
Coveamento, plantio e replantio de povoamentos florestais
 
Pepino
PepinoPepino
Pepino
 
identificacao de especies resistentes a herbicidas aula
identificacao de especies resistentes a herbicidas aulaidentificacao de especies resistentes a herbicidas aula
identificacao de especies resistentes a herbicidas aula
 
Plantas daninhas no feijão
Plantas daninhas no feijãoPlantas daninhas no feijão
Plantas daninhas no feijão
 
Anadenanthera Colubrina - Angico
Anadenanthera Colubrina - AngicoAnadenanthera Colubrina - Angico
Anadenanthera Colubrina - Angico
 
Poda de fruteiras pdf
Poda de fruteiras pdfPoda de fruteiras pdf
Poda de fruteiras pdf
 
Poda de fruteiras pdf
Poda de fruteiras pdfPoda de fruteiras pdf
Poda de fruteiras pdf
 
Poda de fruteiras pdf
Poda de fruteiras pdfPoda de fruteiras pdf
Poda de fruteiras pdf
 
Ciperaceas.pptx
Ciperaceas.pptxCiperaceas.pptx
Ciperaceas.pptx
 
Dendrologia - Mogno.pdf
Dendrologia - Mogno.pdfDendrologia - Mogno.pdf
Dendrologia - Mogno.pdf
 
Cultura do tomate alexandre garcia santaella
Cultura do tomate   alexandre garcia santaellaCultura do tomate   alexandre garcia santaella
Cultura do tomate alexandre garcia santaella
 
Mogno - Swietenia Macrophylla King.
Mogno - Swietenia Macrophylla King.Mogno - Swietenia Macrophylla King.
Mogno - Swietenia Macrophylla King.
 

Plus de Fouad Paracat

221 teores ferro_manganes_cobre_cafeeiro_recepado
221 teores ferro_manganes_cobre_cafeeiro_recepado221 teores ferro_manganes_cobre_cafeeiro_recepado
221 teores ferro_manganes_cobre_cafeeiro_recepadoFouad Paracat
 
217 parametros qualitativos_cafe_cereja_descascado_natural
217 parametros qualitativos_cafe_cereja_descascado_natural217 parametros qualitativos_cafe_cereja_descascado_natural
217 parametros qualitativos_cafe_cereja_descascado_naturalFouad Paracat
 
10 controlde de plantas daninhas na cultura da soja
10 controlde de plantas daninhas na cultura da soja10 controlde de plantas daninhas na cultura da soja
10 controlde de plantas daninhas na cultura da sojaFouad Paracat
 

Plus de Fouad Paracat (8)

222 tcc cafe_0013
222 tcc cafe_0013222 tcc cafe_0013
222 tcc cafe_0013
 
222 tcc cafe_0003
222 tcc cafe_0003222 tcc cafe_0003
222 tcc cafe_0003
 
221 teores ferro_manganes_cobre_cafeeiro_recepado
221 teores ferro_manganes_cobre_cafeeiro_recepado221 teores ferro_manganes_cobre_cafeeiro_recepado
221 teores ferro_manganes_cobre_cafeeiro_recepado
 
217 parametros qualitativos_cafe_cereja_descascado_natural
217 parametros qualitativos_cafe_cereja_descascado_natural217 parametros qualitativos_cafe_cereja_descascado_natural
217 parametros qualitativos_cafe_cereja_descascado_natural
 
57 2129-1-pb
57 2129-1-pb57 2129-1-pb
57 2129-1-pb
 
46 0676
46 067646 0676
46 0676
 
45 152-1-pb
45 152-1-pb45 152-1-pb
45 152-1-pb
 
10 controlde de plantas daninhas na cultura da soja
10 controlde de plantas daninhas na cultura da soja10 controlde de plantas daninhas na cultura da soja
10 controlde de plantas daninhas na cultura da soja
 

10a aula

  • 1. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA 10ª Aula: Propagaçao Assexuada: Enxertia 2a Parte: Tipos de enxertia
  • 2. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Obtenção do Porta-Enxerto Sementes Propagação assexuada Sementes Facilidade de obtenção de um grande número de plantas Plantas sadias e vigorosas Tipo de sistema radicular Pouca exigencia em tratos culturais Baixo Custo Desvantagem: Grande desuniformidade (Por que?)
  • 3. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Propagação Assexuada Mantem as características genéticas da planta-matriz Plantas uniformes Custo elevado Estaquia, mergulhia, microestacas A escolha depende: Facilidade de obtenção das sementes Capacidade de enraizamento Variabilidade genética custo sucetibilidade a pragas e doenças
  • 4. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Tipos de enxertia: Borbulhia: T Normal T Invertido Placa ou escudo Anel Gema com lenho Garfagem Fenda cheia Fenda simples Fenda dupla Encostia Lateral simples Lingueta ou lateral inglesa Topo
  • 5. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Borbulhia Borbulha: gema com pedaço de casca T Normal; diâmetro porta-enxerto: 6 a 8 mm incisão na forma de T altura do corte: 5 a 23 cm do solo corte so da casca que será desprendida do lenho gema com a casca sem o lenho Cuidados com a oxidação e desidratação no corte do porta enxerto
  • 6. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Borbulhia em T normal Retirada da borbulha Corte em T Abertura da janela Encaixe da borbulha Amarrio do enxerto
  • 7. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Borbulhia em T invertido: Difere da anterior apenas na posição do corte horizontal
  • 8. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Borbulhia em placa ou escudo Utilizado em espécies que apresentam casca grossa ( goiabeira) Porta enxerto com diâmetro de 15 a 25 mm
  • 9. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Borbulhia em anel Borbulhia de gema com lenho Utilizada quando a casca não se desprende facilmente, dificultando a enxertia em T. Retira-se a gema com uma porção de lenho, a qual é introduzida no porta-enxerto em uma incisão de mesmo tamanho da borbulha .
  • 10. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Enxertia por garfagem Quando o enxerto consiste em um garfo, ou segmento de ramo contendo duas ou mais gemas. Tipos: Fenda cheia:
  • 11. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Fenda Simples ou ingles simples
  • 12. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Fenda dupla ou ingles complicado
  • 13. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Enxertia Por Encostia União lateral de plantas com sistemas radiculares diferentes, Após a união do enxerto, separar uma das plantas do seu sistema radicular e a outra, da sua parte aérea Tem pouco uso em nível comercial .T ipos: Encostia Lateral
  • 14. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Encostia em lingüeta Encostia de topo:
  • 15. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Tipos de Enxertia quanto a época de realização Enxertia de inverno: Plantas estão no período de repouso vegetativo, característico em espécies de clima temperado. Mais comum garfagem, embora possa também ser utilizada a borbulhia em placa. Por se trabalhar, normalmente, com tecidos mais lignificados, o risco de desidratação é menor, ocasionando bons índices de pegamento Enxertia de primavera-verão: Realizada no período de crescimento vegetativo intenso. Como as células estão em plena atividade metabólica e . mitótica, os tecidos cicatrizam com mais facilidade Bom e rápido pegamento. Maior facilidade em se desprender a casca para introdução da gema.
  • 16. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Enxertia de verão-outono: Enxertia de gema dormente Este tipo de enxertia é adotado quando os porta-enxertos não atingem diâmetro suficiente para a enxertia de primavera-verão.
  • 17. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Formas especiais de enxertia Sobre-enxertia, porta-enxerto é uma planta adulta, útil em casos em que a copa foi seriamente danificada por pragas ou doenças, necessidade de troca da cultivar-copa falta de plantas polinizadoras em um pomar. Normalmente é feita por garfagem (fenda cheia ou fenda dupla), substituindo total ou parcialmente a copa. é possível produzir em uma mesma planta, diferentes cultivares
  • 18. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Formas especiais de enxertia Interenxertia enxerto intermediário entre o porta-enxerto e o enxerto, garfagem. Usado quando enxerto e o porta-enxerto são incompatíveis entre si, devendo-se utilizar um interenxerto compatível com ambos, E quando há necessidade de controlar o vigor da copa devido ao porta-enxerto induzir elevado vigor
  • 19. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA Formas especiais de enxertia Sub-enxertia, Realizada quando houve um dano significativo no sistema radicular da planta. Consiste em se enxertar, na copa, um novo porta-enxerto, Garfagem, especialmente de fenda dupla, é o sistema mais adotado neste caso.
  • 20. Princípios e Técnicas da Propagaçao de Plantas Profa. Luciane Vilela Resende DAG/UFLA