SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  22
FRANCISCA MARIA CUNHA
ESTUDANTE DE NEFERMAFGEM
JABOATÃO DOS GUARARAPES
2014
DERMATITE DE CONTATO: UMA DOENÇA
OCUPACIONAL QUE ACOMETE OS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
https://www.facebook.com/pages/Enfermagem-e-
Sa%C3%BAde-Coletiva-no-
Brasil/585222441562517?ref=hl
Curtam minha pagina no facebook. Obrigada!
Mundialmente os trabalhadores da saúde
constituem uma categoria profissional numerosa
e diversificada.
A partir da década de 40, o Brasil passou a dar
atenção aos problemas relacionados com o
exercício profissional.
INTRODUÇÃO
Dermatite de contato ( por irritantes
e alérgicas) representam 90% das
doenças apresentadas pelos
profissionais de saúde.
A equipe de enfermagem no desenvolver de suas atividades diárias
estão expostos a alguns riscos, dentre eles destacam-se os: químicos,
físicos, biológicos, e os psicossociais.
direta
indireta
(MEDING B.,2004)
INTRODUÇÃO
É frequente a necessidade de orientação segura no
sentido de maior proteção no ambiente profissional, bem
como até mudança de ramo de atividade,que nem sempre
é fácil convencer o paciente ou a empresa.
O Problema das dermatoses ocupacionais
é amplo e muito complexo, sendo uma
das maiores causas de falta ou
afastamento do trabalho em todo o
mundo.
Mesmo para o médico do trabalho mais
experiente as vezes é difícil para se lidar
com esses pacientes, em especial no que se
refere à sua relação com a empresa onde
trabalha;
(MEDING B.,2004)
JUSTIFICATIVA
Neste trabalho será apresentado as formas de dermatites
ocupacionais por contato que podem aparecer na pele do indivíduo
devido ao seu nocivo ambiente de trabalho, no qual o mesmo entra
em contato com diversos produtos de riscos.
São necessários que alguns cuidados
sejam tomados quanto à saúde dos
trabalhadores de enfermagem e saúde
em geral.
(BRASIL, Ministério da Saúde, 2004)
Os profissionais de saúde estão
constantemente em contato
com substâncias químicas
devido a rotina de trabalho.
JUSTIFICATIVA
principalmente quando eles trabalham direta ou
indiretamente com produtos perigosos e agressivos
quimicamente;
Motivo esse que despertou o interesse em pesquisar o
assunto relacionado a temática.
E muitas vezes desconhecem os perigos do uso
inadequado e exposição prolongada sem o uso de
equipamentos de proteção individual (EPI’s).
OBJETIVOS
Geral
Apresentar a patologia ocupacional
dermatite de contato e seus danos e
agravos á saúde dos trabalhadores do
ambiente hospitalar.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Conceituar as dermatites de contato e sua
correlação com o ambiente de trabalho;
Apresentar o processo de fisiopatologia da
dermatite de contato enquanto doença
ocupacional;
ESPECÍFICOS
Descrever os métodos de diagnóstico, quadro
clínico, terapêutica e medidas de
prevenção da referida doença;
Apresentar como acontece as intervenções de
enfermagem junto ao profissional de
enfermagem portador de dermatite.
OBJETIVOS
MARCO TEÓRICO
CONCEITO
Dermatite de contato é uma reação inflamatória cutânea
caracterizada morfologicamente por lesões do tipo eczema, ou
seja, eritema, vesículas, exsudação, pápulas, escamas e
liquidificação, que podem ocorrer isoladas ou simultaneamente.
diretas
indiretas
Dermatite ocupacional por
agentes irritativas e alérgicas.
Dermatite de contato representam 90%
Acometimento principal: mãos, antebraços,
braços, pescoço, face e pernas e pernas.
(MOTTA at el., 2011)
MARCO TEÓRICO
AGENTES FÍSICOS:
radiações
não ionizantes;
 calor;
 frio;
 eletricidade;
AGENTES QUÍMICOS:
Fatores Causais:
cimento, solvente, óleos de corte, cimento,
solvente, óleos de corte, detergentes, ácidos
e álcalis.
alérgicos aditivos da borracha, cromo
aditivos da borracha, contaminantes do
cimento, resinas, substancias química.
AGENTES
BIOLÓGICOS:
Bactérias;
 fungos;
 vírus;
Insetos;
 protozoários
CAUSAS INDIRETAS
 Idade
 Sexo
 Etnia
 Clima
 Outras patologias
 Alergia
 Condições de trabalho
(postura, uso EPI)
Irritantes
alérgico
CAUSAS DIRETAS
(SILVA;ALCHORME; ALCHORME, 2010)
MARCO TEÓRICO
ALERGICA:
Se manifestam como eczemas agudo ou crônico.
Na fase aguda, são acompanhadas,
frequentemente, por prurido intenso e, nas
formas crônicas, por espessamento da epiderme
(liquenificação),com descamação e fissuras.
São classificados como alérgenos, por já
terem apresentado testes epicutâneos
positivos.
(BRASIL, Ministério da Saúde,2010)
Assim, pode aparecer em todos os trabalhadores expostos ao contato
com substâncias irritantes, dependendo da sua concentração e do
tempo de exposição e da periodicidade do contato com o agente
irritante. O contato frequente com água, sabões e detergentes
favorecem a irritação.
MARCO TEÓRICO
Ao contrário das dermatites de contato alérgicas, não é necessário
sensibilização prévia.
A fisiopatologia das dermatites de
contato por se só são irritantes e não
requer a intervenção de mecanismos
imunológicos.
IRRITANTES:
(SINAN,2010)
MARCO TEÓRICO
 Ressecamento da pele
 Descamação com ou sem eritema
 Fissuras e sangramentos
QUADRO CRÔNICO: crostas serosas que podem apresentar infecção
secundária e liquidificação.
SINTOMAS
(SINAN,2010)
PROCESSO DIAGNOSTICO
 Identificação do paciente;
 anamneses clínica e ocupacional;
 Exame físico;
 Hipótese diagnóstica;
 Diagnóstico diferencial;
 Exames complementares;
 Visita ao ambiente de trabalho;
MARCO TEÓRICO
(HADDAD J.R.V.; CARDOSO J.L.C.,2013)
MARCO TEÓRICO
TRATAMENTO DAS DERMATITES
Quando mal utilizados, podem determinar iatrogenia, causando
sensibilização ou agravando o quadro pré-existente. O mesmo se aplica à
medicação sistêmica, como por exemplo, anti-histamínicos, antibióticos e
corticóides por via oral e parenteral.
O tratamento das dermatoses ocupacionais varia
de acordo com a gravidade das lesões, e com as
causas que as determinam e deve ser orientado
pelo especialista.
São recomendados medicamentos tópicos, como
pomadas e cremes contendo corticóides, picrato de
butesin, antimicóticos, prometazina e entre outros.
(HADDAD J.R.V.; CARDOSO J.L.C.,2013)
MARCO TEÓRICO
FLUOCINOLONA ACETONIDA + HIDROQUINONA + TRETINOÍNA
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Os pacientes devem evitar sabonetes ou higienizadores medicamentosos ou
abrasivos, produtos com alta concentração de álcool e adstringentes e outros
medicamentos irritantes. Durante o tratamento com TRIDERM.
CONTRA-INDICAÇÕES
TRIDERM é contraindicado para pessoas com
hipersensibilidade, alergia ou intolerância aos
componentes do produto.
REAÇÕES ADVERSAS
eritema, descamação e ardência no local de
aplicação, a maioria de natureza leve a moderada.
(BRASIL, Ministério da Saúde, 2006)
MARCO TEÓRICO
PROFILAXIA
Evitar o contato com substâncias alérgenas
conhecidas. Caso ocorra é necessário usar luvas
protetoras ou outras barreiras se for provável ou
inevitável.
O uso de luvas adequadas é necessário na
prevenção de DOs (exceto nos trabalhos em que
a destreza manual é necessária e quando a
utilização de luvas implica riscos de acidente de
trabalho).
Se for alérgico ao látex da luva, peça uma
luva especial.
Sempre usar os EPIs corretamente e
manipular os medicamentos e maquinas
com cuidado.
(Hosoi J, et al. 2010)
TERAPÊUTICA
 O trabalhador continua em contato com substâncias irritantes
e sensibilizantes?
 áreas de tegumento se mantêm eczematizadas em decorrência
de escoriações produzidas pelo ato de coçar;
 poderá estar ocorrendo auto lesionamento (dermatite) ou a
contribuição importante de fatores emocionais na manutenção
da dermatite
MARCO TEÓRICO
Durante a assistência ao paciente estão os profissionais de enfermagem
estão expostos a inúmeros riscos ocupacionais causados por fatores
químicos, físicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos, incluindo os
psicossociais, que podem ocasionar doenças ocupacionais e acidentes de
trabalho.
PROFISSÃO DE ENFERMAGEM
é considerada uma profissão de risco
devido à exposição no qual o
profissional se expõe diariamente,
comprometendo assim sua saúde e
desencadeando um grande número de
acidentes no exercício de suas
atividades a vários tipos de doenças
ocupacionais.
(LAMMINTAUSTA K, MAIBACH HI, 1990)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final do estudo a visão dos pesquisadores foi ampliada e
dirigida para um novo olhar de conscientização em relação a situação de
risco para possibilidade de desenvolvimento de doença ocupacional
como dermatite de contato
A convivência saudável dos trabalhadores em seu ambiente de trabalho,
devidamente protegido pelos EPIs e EPCs é de suma importância para
o bem estar da empresa, e dos seus empregados.
São relevantes os conhecimentos apresentados nesse
estudo,considerando que todos os profissionais da saúde e em especial
da enfermagem em algum momento estiveram ou estarão expostos a
manipulação de agentes químicos e/ou corrosivos,danosos a saúde
ocupacional. Os trabalhadores de enfermagem precisam despertar a
respeito dos riscos a que estão expostos, assim como seus danos e
estratégias de proteção e prevenção.
REFERÊNCIAS
AlLCHORNE AOA, Alchorne MMA. Dermatoses ocupacionais. In: Borges DR, Rothschild HA, eds.
Atualização terapêutica: manual prático de diagnóstico e tratamento. 22 ed. São Paulo: Artes
Médicas; 2007. p. 252-3.
BRASIL, Ministério da Saúde, PORTARIA Nº 777/GM Em 28 de abril de 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Dermatoses ocupacionais / MS, SAS, DAPE. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde,
2006. 92 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Saúde do Trabalhador ; 9).
SINAN, Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Centro Colaborador de Vigilância em
Acidente de Trabalho, 2010; disponível em: http://www.ccvisat.ufba.br/.
Haddad JRV, Cardoso JLC. Dermatoses provocadas por animais venenosos. Na Bras
Dermatol. 1999;74(5):441-47. Health and Safety Executive. Anthrax: health hazards. Guidance note
EH 23 – CIS 80-166.London; 2013
Hosoi J, et al. Regulation of the cutaneous allergic reaction by humidity. Contact Dermatitis.
2000;42(2):81-4.
Lammintausta K, Maibach HI. Contact dermatitis due to irritation. In: Adams, RM. Occupational skin
disease. 2ª ed. Philadelphia: WB Saunders Co.; 1990. p. 11.
Meding B. Differences between sexes with regard to work-related skin disease. Contact Dermatitis.
2000;43(2):65-71
DERMATITE DE CONTATO: UMA DOENÇA OCUPACIONAL  QUE ACOMETE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Contenu connexe

Tendances

História da enfermagem do trabalho
História da enfermagem do trabalhoHistória da enfermagem do trabalho
História da enfermagem do trabalho
Marcos da Silva
 
Aula 2 acidentes de trabalho
Aula 2   acidentes de trabalhoAula 2   acidentes de trabalho
Aula 2 acidentes de trabalho
Daniel Moura
 
Medidas para prevenção de acidentes no trabalho
Medidas para prevenção de acidentes no trabalhoMedidas para prevenção de acidentes no trabalho
Medidas para prevenção de acidentes no trabalho
Thaysa Brito
 

Tendances (20)

Acidentes de trabalho
Acidentes de trabalhoAcidentes de trabalho
Acidentes de trabalho
 
Saúde e Segurança no Trabalho
Saúde e Segurança no TrabalhoSaúde e Segurança no Trabalho
Saúde e Segurança no Trabalho
 
Doenças ocupacionais
Doenças ocupacionaisDoenças ocupacionais
Doenças ocupacionais
 
Doença Profissional e Doença do Trabalho
Doença Profissional e Doença do TrabalhoDoença Profissional e Doença do Trabalho
Doença Profissional e Doença do Trabalho
 
História da enfermagem do trabalho
História da enfermagem do trabalhoHistória da enfermagem do trabalho
História da enfermagem do trabalho
 
CAT(Comunicação de Acidente do Trabalho_DDS (Diálogo Diário de Segurança)
CAT(Comunicação de Acidente do Trabalho_DDS (Diálogo Diário de Segurança)CAT(Comunicação de Acidente do Trabalho_DDS (Diálogo Diário de Segurança)
CAT(Comunicação de Acidente do Trabalho_DDS (Diálogo Diário de Segurança)
 
Acidentes de trabalho
Acidentes de trabalhoAcidentes de trabalho
Acidentes de trabalho
 
Norma regulamentadora 32
Norma regulamentadora 32Norma regulamentadora 32
Norma regulamentadora 32
 
Introdução à Segurança do Trabalho
Introdução à Segurança do TrabalhoIntrodução à Segurança do Trabalho
Introdução à Segurança do Trabalho
 
Prevenção de Acidentes de Trabalho
Prevenção de Acidentes de TrabalhoPrevenção de Acidentes de Trabalho
Prevenção de Acidentes de Trabalho
 
Apresentaçao das nr.s
Apresentaçao das nr.sApresentaçao das nr.s
Apresentaçao das nr.s
 
nr-32.ppt
nr-32.pptnr-32.ppt
nr-32.ppt
 
Abril Verde, por que aderir?
Abril Verde, por que aderir?Abril Verde, por que aderir?
Abril Verde, por que aderir?
 
Palestra | Saúde e Segurança do Trabalho
Palestra | Saúde e Segurança do TrabalhoPalestra | Saúde e Segurança do Trabalho
Palestra | Saúde e Segurança do Trabalho
 
Aula 2 acidentes de trabalho
Aula 2   acidentes de trabalhoAula 2   acidentes de trabalho
Aula 2 acidentes de trabalho
 
Medidas para prevenção de acidentes no trabalho
Medidas para prevenção de acidentes no trabalhoMedidas para prevenção de acidentes no trabalho
Medidas para prevenção de acidentes no trabalho
 
História da segurança do trabalho no mundo
História da segurança do trabalho no mundoHistória da segurança do trabalho no mundo
História da segurança do trabalho no mundo
 
Treinamento epi
Treinamento epiTreinamento epi
Treinamento epi
 
Saúde e Segurança do Trabalho
Saúde e Segurança do TrabalhoSaúde e Segurança do Trabalho
Saúde e Segurança do Trabalho
 
riscos ocupacionais
 riscos ocupacionais riscos ocupacionais
riscos ocupacionais
 

En vedette

Dermatite de contato
Dermatite de contatoDermatite de contato
Dermatite de contato
Renan Ribeiro
 
Livro dermatoses ocupacionais
Livro   dermatoses ocupacionaisLivro   dermatoses ocupacionais
Livro dermatoses ocupacionais
karol_ribeiro
 
Relatório vitamina C. UEM por D.Petter
Relatório vitamina C. UEM por D.PetterRelatório vitamina C. UEM por D.Petter
Relatório vitamina C. UEM por D.Petter
Deogracias Petter
 
Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)
Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)
Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)
Sanzia Marreto
 
Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneasMicoses subcutâneas
Micoses subcutâneas
Déa Pereira
 

En vedette (20)

Dermatite de contato
Dermatite de contatoDermatite de contato
Dermatite de contato
 
Riscos ocupacionais estrategias para evita los
Riscos ocupacionais estrategias para evita losRiscos ocupacionais estrategias para evita los
Riscos ocupacionais estrategias para evita los
 
Tratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) em um cão
Tratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) em um cãoTratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) em um cão
Tratamento de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) em um cão
 
Doença ocupacionais aula01
Doença ocupacionais   aula01Doença ocupacionais   aula01
Doença ocupacionais aula01
 
Clase vitamina c
Clase vitamina cClase vitamina c
Clase vitamina c
 
Livro dermatoses ocupacionais
Livro   dermatoses ocupacionaisLivro   dermatoses ocupacionais
Livro dermatoses ocupacionais
 
Dermatite Atopica
Dermatite AtopicaDermatite Atopica
Dermatite Atopica
 
Relatório vitamina C. UEM por D.Petter
Relatório vitamina C. UEM por D.PetterRelatório vitamina C. UEM por D.Petter
Relatório vitamina C. UEM por D.Petter
 
A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...
A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...
A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...
 
Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)
Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)
Lesões por agentes_químicos_e_físicos (1)
 
Micoses sistemicas
Micoses sistemicasMicoses sistemicas
Micoses sistemicas
 
Dermatite atopica
Dermatite atopicaDermatite atopica
Dermatite atopica
 
Doenças ocupacionais
Doenças ocupacionais Doenças ocupacionais
Doenças ocupacionais
 
Potencial de membrana fij
Potencial de membrana fijPotencial de membrana fij
Potencial de membrana fij
 
Músculos
MúsculosMúsculos
Músculos
 
Segurança no manuseio de produtos quimicos
Segurança no manuseio de produtos quimicosSegurança no manuseio de produtos quimicos
Segurança no manuseio de produtos quimicos
 
Medicina UFG - Dermatite de contato
Medicina UFG - Dermatite de contatoMedicina UFG - Dermatite de contato
Medicina UFG - Dermatite de contato
 
Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneasMicoses subcutâneas
Micoses subcutâneas
 
Core y Entrenamiento Personal
Core y Entrenamiento PersonalCore y Entrenamiento Personal
Core y Entrenamiento Personal
 
Segurança e Gestão na Manipulação de Produtos Químicos
Segurança e Gestão na Manipulação de Produtos QuímicosSegurança e Gestão na Manipulação de Produtos Químicos
Segurança e Gestão na Manipulação de Produtos Químicos
 

Similaire à DERMATITE DE CONTATO: UMA DOENÇA OCUPACIONAL QUE ACOMETE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhadorACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
AnielleAlvesMarchesi
 

Similaire à DERMATITE DE CONTATO: UMA DOENÇA OCUPACIONAL QUE ACOMETE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE (20)

doenças ocupacionais na saúde para profissionais de enfermagem
doenças ocupacionais na saúde para profissionais de enfermagemdoenças ocupacionais na saúde para profissionais de enfermagem
doenças ocupacionais na saúde para profissionais de enfermagem
 
03 específicos auxiliar de saúde bucal
03   específicos auxiliar de saúde bucal 03   específicos auxiliar de saúde bucal
03 específicos auxiliar de saúde bucal
 
Aula Biossegurança[5473].pdf
Aula Biossegurança[5473].pdfAula Biossegurança[5473].pdf
Aula Biossegurança[5473].pdf
 
Biossegurança na CME
Biossegurança na CMEBiossegurança na CME
Biossegurança na CME
 
Biossegurança - slides treinamento.ppt
Biossegurança - slides treinamento.pptBiossegurança - slides treinamento.ppt
Biossegurança - slides treinamento.ppt
 
Anaminese
AnamineseAnaminese
Anaminese
 
Angleza
AnglezaAngleza
Angleza
 
Prevenção de Acidentes Material Perfurocortantes
Prevenção de Acidentes Material PerfurocortantesPrevenção de Acidentes Material Perfurocortantes
Prevenção de Acidentes Material Perfurocortantes
 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICO
PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICOPREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICO
PREVENÇÃO DE ACIDENTES POR MATERIAL PERFUROCORTANTE NO LABORATÓRIO CLÍNICO
 
biossegurança.pdf
biossegurança.pdfbiossegurança.pdf
biossegurança.pdf
 
Biossegurança dental care
Biossegurança dental careBiossegurança dental care
Biossegurança dental care
 
introdução semiologia
introdução semiologiaintrodução semiologia
introdução semiologia
 
Biossegurança faculdade católica
Biossegurança faculdade católica Biossegurança faculdade católica
Biossegurança faculdade católica
 
Clinicas de analise
Clinicas de analiseClinicas de analise
Clinicas de analise
 
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhadorACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Aor 30
Aor 30Aor 30
Aor 30
 
BIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICA
BIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICABIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICA
BIOSSEGURANÇA NA ESTÉTICA
 
Junia artigo final
Junia artigo finalJunia artigo final
Junia artigo final
 
BIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptx
BIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptxBIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptx
BIOSSEGURANÇA AULA 01 (2).pptx
 

Plus de Francisca Maria

Plus de Francisca Maria (8)

Ascaridíase
AscaridíaseAscaridíase
Ascaridíase
 
Sistema Neuro Psico na Gestação
Sistema Neuro Psico na GestaçãoSistema Neuro Psico na Gestação
Sistema Neuro Psico na Gestação
 
Podologia e sua Importância
Podologia e sua ImportânciaPodologia e sua Importância
Podologia e sua Importância
 
TRICOMONÍASE E HERPES GENITAL
TRICOMONÍASE E HERPES GENITALTRICOMONÍASE E HERPES GENITAL
TRICOMONÍASE E HERPES GENITAL
 
Preconceito e homofobia
Preconceito e homofobia Preconceito e homofobia
Preconceito e homofobia
 
habilidades comunicativas em saúde
 habilidades comunicativas em saúde habilidades comunicativas em saúde
habilidades comunicativas em saúde
 
Diga não a violência!
Diga não a violência!Diga não a violência!
Diga não a violência!
 
Acidentes com Múltiplas Vitimas
Acidentes com Múltiplas VitimasAcidentes com Múltiplas Vitimas
Acidentes com Múltiplas Vitimas
 

Dernier

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 

Dernier (20)

Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 

DERMATITE DE CONTATO: UMA DOENÇA OCUPACIONAL QUE ACOMETE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

  • 1. FRANCISCA MARIA CUNHA ESTUDANTE DE NEFERMAFGEM JABOATÃO DOS GUARARAPES 2014 DERMATITE DE CONTATO: UMA DOENÇA OCUPACIONAL QUE ACOMETE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE https://www.facebook.com/pages/Enfermagem-e- Sa%C3%BAde-Coletiva-no- Brasil/585222441562517?ref=hl Curtam minha pagina no facebook. Obrigada!
  • 2. Mundialmente os trabalhadores da saúde constituem uma categoria profissional numerosa e diversificada. A partir da década de 40, o Brasil passou a dar atenção aos problemas relacionados com o exercício profissional. INTRODUÇÃO Dermatite de contato ( por irritantes e alérgicas) representam 90% das doenças apresentadas pelos profissionais de saúde. A equipe de enfermagem no desenvolver de suas atividades diárias estão expostos a alguns riscos, dentre eles destacam-se os: químicos, físicos, biológicos, e os psicossociais. direta indireta (MEDING B.,2004)
  • 3. INTRODUÇÃO É frequente a necessidade de orientação segura no sentido de maior proteção no ambiente profissional, bem como até mudança de ramo de atividade,que nem sempre é fácil convencer o paciente ou a empresa. O Problema das dermatoses ocupacionais é amplo e muito complexo, sendo uma das maiores causas de falta ou afastamento do trabalho em todo o mundo. Mesmo para o médico do trabalho mais experiente as vezes é difícil para se lidar com esses pacientes, em especial no que se refere à sua relação com a empresa onde trabalha; (MEDING B.,2004)
  • 4. JUSTIFICATIVA Neste trabalho será apresentado as formas de dermatites ocupacionais por contato que podem aparecer na pele do indivíduo devido ao seu nocivo ambiente de trabalho, no qual o mesmo entra em contato com diversos produtos de riscos. São necessários que alguns cuidados sejam tomados quanto à saúde dos trabalhadores de enfermagem e saúde em geral. (BRASIL, Ministério da Saúde, 2004) Os profissionais de saúde estão constantemente em contato com substâncias químicas devido a rotina de trabalho.
  • 5. JUSTIFICATIVA principalmente quando eles trabalham direta ou indiretamente com produtos perigosos e agressivos quimicamente; Motivo esse que despertou o interesse em pesquisar o assunto relacionado a temática. E muitas vezes desconhecem os perigos do uso inadequado e exposição prolongada sem o uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s).
  • 6. OBJETIVOS Geral Apresentar a patologia ocupacional dermatite de contato e seus danos e agravos á saúde dos trabalhadores do ambiente hospitalar.
  • 7. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conceituar as dermatites de contato e sua correlação com o ambiente de trabalho; Apresentar o processo de fisiopatologia da dermatite de contato enquanto doença ocupacional;
  • 8. ESPECÍFICOS Descrever os métodos de diagnóstico, quadro clínico, terapêutica e medidas de prevenção da referida doença; Apresentar como acontece as intervenções de enfermagem junto ao profissional de enfermagem portador de dermatite. OBJETIVOS
  • 9. MARCO TEÓRICO CONCEITO Dermatite de contato é uma reação inflamatória cutânea caracterizada morfologicamente por lesões do tipo eczema, ou seja, eritema, vesículas, exsudação, pápulas, escamas e liquidificação, que podem ocorrer isoladas ou simultaneamente. diretas indiretas Dermatite ocupacional por agentes irritativas e alérgicas. Dermatite de contato representam 90% Acometimento principal: mãos, antebraços, braços, pescoço, face e pernas e pernas. (MOTTA at el., 2011)
  • 10. MARCO TEÓRICO AGENTES FÍSICOS: radiações não ionizantes;  calor;  frio;  eletricidade; AGENTES QUÍMICOS: Fatores Causais: cimento, solvente, óleos de corte, cimento, solvente, óleos de corte, detergentes, ácidos e álcalis. alérgicos aditivos da borracha, cromo aditivos da borracha, contaminantes do cimento, resinas, substancias química. AGENTES BIOLÓGICOS: Bactérias;  fungos;  vírus; Insetos;  protozoários CAUSAS INDIRETAS  Idade  Sexo  Etnia  Clima  Outras patologias  Alergia  Condições de trabalho (postura, uso EPI) Irritantes alérgico CAUSAS DIRETAS (SILVA;ALCHORME; ALCHORME, 2010)
  • 11. MARCO TEÓRICO ALERGICA: Se manifestam como eczemas agudo ou crônico. Na fase aguda, são acompanhadas, frequentemente, por prurido intenso e, nas formas crônicas, por espessamento da epiderme (liquenificação),com descamação e fissuras. São classificados como alérgenos, por já terem apresentado testes epicutâneos positivos. (BRASIL, Ministério da Saúde,2010)
  • 12. Assim, pode aparecer em todos os trabalhadores expostos ao contato com substâncias irritantes, dependendo da sua concentração e do tempo de exposição e da periodicidade do contato com o agente irritante. O contato frequente com água, sabões e detergentes favorecem a irritação. MARCO TEÓRICO Ao contrário das dermatites de contato alérgicas, não é necessário sensibilização prévia. A fisiopatologia das dermatites de contato por se só são irritantes e não requer a intervenção de mecanismos imunológicos. IRRITANTES: (SINAN,2010)
  • 13. MARCO TEÓRICO  Ressecamento da pele  Descamação com ou sem eritema  Fissuras e sangramentos QUADRO CRÔNICO: crostas serosas que podem apresentar infecção secundária e liquidificação. SINTOMAS (SINAN,2010)
  • 14. PROCESSO DIAGNOSTICO  Identificação do paciente;  anamneses clínica e ocupacional;  Exame físico;  Hipótese diagnóstica;  Diagnóstico diferencial;  Exames complementares;  Visita ao ambiente de trabalho; MARCO TEÓRICO (HADDAD J.R.V.; CARDOSO J.L.C.,2013)
  • 15. MARCO TEÓRICO TRATAMENTO DAS DERMATITES Quando mal utilizados, podem determinar iatrogenia, causando sensibilização ou agravando o quadro pré-existente. O mesmo se aplica à medicação sistêmica, como por exemplo, anti-histamínicos, antibióticos e corticóides por via oral e parenteral. O tratamento das dermatoses ocupacionais varia de acordo com a gravidade das lesões, e com as causas que as determinam e deve ser orientado pelo especialista. São recomendados medicamentos tópicos, como pomadas e cremes contendo corticóides, picrato de butesin, antimicóticos, prometazina e entre outros. (HADDAD J.R.V.; CARDOSO J.L.C.,2013)
  • 16. MARCO TEÓRICO FLUOCINOLONA ACETONIDA + HIDROQUINONA + TRETINOÍNA INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Os pacientes devem evitar sabonetes ou higienizadores medicamentosos ou abrasivos, produtos com alta concentração de álcool e adstringentes e outros medicamentos irritantes. Durante o tratamento com TRIDERM. CONTRA-INDICAÇÕES TRIDERM é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade, alergia ou intolerância aos componentes do produto. REAÇÕES ADVERSAS eritema, descamação e ardência no local de aplicação, a maioria de natureza leve a moderada. (BRASIL, Ministério da Saúde, 2006)
  • 17. MARCO TEÓRICO PROFILAXIA Evitar o contato com substâncias alérgenas conhecidas. Caso ocorra é necessário usar luvas protetoras ou outras barreiras se for provável ou inevitável. O uso de luvas adequadas é necessário na prevenção de DOs (exceto nos trabalhos em que a destreza manual é necessária e quando a utilização de luvas implica riscos de acidente de trabalho). Se for alérgico ao látex da luva, peça uma luva especial. Sempre usar os EPIs corretamente e manipular os medicamentos e maquinas com cuidado. (Hosoi J, et al. 2010)
  • 18. TERAPÊUTICA  O trabalhador continua em contato com substâncias irritantes e sensibilizantes?  áreas de tegumento se mantêm eczematizadas em decorrência de escoriações produzidas pelo ato de coçar;  poderá estar ocorrendo auto lesionamento (dermatite) ou a contribuição importante de fatores emocionais na manutenção da dermatite MARCO TEÓRICO
  • 19. Durante a assistência ao paciente estão os profissionais de enfermagem estão expostos a inúmeros riscos ocupacionais causados por fatores químicos, físicos, mecânicos, biológicos, ergonômicos, incluindo os psicossociais, que podem ocasionar doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. PROFISSÃO DE ENFERMAGEM é considerada uma profissão de risco devido à exposição no qual o profissional se expõe diariamente, comprometendo assim sua saúde e desencadeando um grande número de acidentes no exercício de suas atividades a vários tipos de doenças ocupacionais. (LAMMINTAUSTA K, MAIBACH HI, 1990)
  • 20. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao final do estudo a visão dos pesquisadores foi ampliada e dirigida para um novo olhar de conscientização em relação a situação de risco para possibilidade de desenvolvimento de doença ocupacional como dermatite de contato A convivência saudável dos trabalhadores em seu ambiente de trabalho, devidamente protegido pelos EPIs e EPCs é de suma importância para o bem estar da empresa, e dos seus empregados. São relevantes os conhecimentos apresentados nesse estudo,considerando que todos os profissionais da saúde e em especial da enfermagem em algum momento estiveram ou estarão expostos a manipulação de agentes químicos e/ou corrosivos,danosos a saúde ocupacional. Os trabalhadores de enfermagem precisam despertar a respeito dos riscos a que estão expostos, assim como seus danos e estratégias de proteção e prevenção.
  • 21. REFERÊNCIAS AlLCHORNE AOA, Alchorne MMA. Dermatoses ocupacionais. In: Borges DR, Rothschild HA, eds. Atualização terapêutica: manual prático de diagnóstico e tratamento. 22 ed. São Paulo: Artes Médicas; 2007. p. 252-3. BRASIL, Ministério da Saúde, PORTARIA Nº 777/GM Em 28 de abril de 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Dermatoses ocupacionais / MS, SAS, DAPE. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006. 92 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Saúde do Trabalhador ; 9). SINAN, Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Centro Colaborador de Vigilância em Acidente de Trabalho, 2010; disponível em: http://www.ccvisat.ufba.br/. Haddad JRV, Cardoso JLC. Dermatoses provocadas por animais venenosos. Na Bras Dermatol. 1999;74(5):441-47. Health and Safety Executive. Anthrax: health hazards. Guidance note EH 23 – CIS 80-166.London; 2013 Hosoi J, et al. Regulation of the cutaneous allergic reaction by humidity. Contact Dermatitis. 2000;42(2):81-4. Lammintausta K, Maibach HI. Contact dermatitis due to irritation. In: Adams, RM. Occupational skin disease. 2ª ed. Philadelphia: WB Saunders Co.; 1990. p. 11. Meding B. Differences between sexes with regard to work-related skin disease. Contact Dermatitis. 2000;43(2):65-71