A Lua gira em torno da Terra a cada 29,5 dias, sempre mostrando a mesma face. Tem cerca de um quarto do diâmetro e massa da Terra e não possui atmosfera, fazendo suas temperaturas variarem entre 125°C e -235°C. Sua superfície é coberta por poeira e fragmentos de rocha e apresenta terrenos claros e escuros.
2. A Lua executa o seu movimento em volta da Terra em 29,531 dias. Isto é,
exatamente o mesmo tempo que demora a dar uma volta em torno de si própria, do
ponto de vista de um observador na Terra.
Apresenta assim sempre a mesma face voltada para a Terra.
O diâmetro da Lua é cerca de 27 por cento do diâmetro da Terra, e a massa pouco
mais de um centésimo da massa da Terra.
A Lua tem uma densidade 40 por cento inferior à da Terra.
A Lua não tem atmosfera, o que faz com que as temperaturas à superfície variem
entre uma média de 125ºC durante o dia e -235ºC de noite.
3. A maior parte da superfície lunar está coberta de rigolito, uma mistura de poeira fina
e pequenos fragmentos de rocha, resultantes de impactos de meteoritos.
Existem dois tipos de terrenos na Lua: os terrea, zonas altas, e cheias de crateras e
os marea, planos, com poucas crateras e muito mais escuros.
4. Terrea (continentes)
As zonas claras apresentam um maior número de crateras de impacto do que as
zonas escuras e são mais antigas do que estas.
São constituídas por rochas mais claras, essencialmente formadas por feldspatos,
que refletem 18% da luz incidente proveniente do Sol.
Ocupam a maior extensão da superfície lunar.
5. Marea (mares)
Apresentam a sua superfície mais plana do que a dos continentes.
São escuros, constituídos por basaltos, refletindo apenas 6% a 7% da luz
incidente.
A formação dos mares, que são mais abundantes na face não visível/ou face oculta
do que na face visível, relaciona-se com os impactos meteoríticos.
Como consequência de alguns impactos resultaram fenómenos de vulcanismo, com
subida de magmas basálticos que preencheram as depressões resultantes desses
impactos.
A consolidação das lavas, de natureza basáltica, originou os mares.
6. Preservação das crateras de impacto mais antigas
A superfície lunar apresenta um aspeto característico, devido às inúmeras crateras
resultantes dos choques de meteoritos, ocorridos desde há milhares de milhões de
anos.
A ausência de atmosfera e de hidrosfera na Lua faz com que não haja uma
erosão significativa da superfície lunar, preservando-se as crateras de impacto
antigas.
Como a Lua é um planeta geologicamente morto, a ausência de atividade
geológica interna não renova a superfície e mantém as crateras de impacto desde a
sua formação.
7. O estudo de impacto de corpos celestes primitivos na Lua auxilia na compreensão
da história terrestre, pois devido à proximidade da Terra com a Lua, conclui-se que
aquela devia ter estado sujeita aos mesmos fenómenos de impactismo.
Estes foram apagados da superfície terrestre devido à atividade geológica da Terra,
mas mantém-se na Lua, que funciona como um registo dos primeiros estádios de
formação do nosso planeta.