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A grande aventura do ser humano na direção da ocupação do planeta começou há mais ou menos um milhão de anos, quando, movidos pela necessidade de espaço e de alimentos, alguns membros que viveram na época do Paleolítico deixaram o lugar em que viviam e partiram para o desconhecido.  Atualmente, existem duas teorias que tentam explicar a chegada do homem ao continente americano: a  Teoria transoceânica  e a  Teoria de Bering .  De acordo com a  Teoria de Bering , com o passar dos anos, grandes alterações de clima, como períodos de grande resfriamento da Terra, resultaram na formação de uma espécie de “ponte de gelo” entre Ásia e América. E foi por meio dessa “ponte”, no Estreito de Bering (entre a Rússia e o Alasca) que os primeiros hominídeos chegaram no solo americano. A chegada do homem ao continente americano teria ocorrido há aproximadamente cinquenta mil anos . Segundo a  Teoria Transoceânica , há cerca de 10 mil anos os homens que habitavam a Polinésia (na região da Oceania) se locomoveram em direção à América do Sul em pequenos barcos. Esses teriam se movido por meio das correntes marítimas que os conduziram, até chegarem à atual América.
 
Antes da chegada dos europeus a partir do século XV, calcula-se que havia na América cerca de 88 milhões de habitantes, divididos em pelo menos três mil nações indígenas. Muitas nações eram aparentadas, outras tinham características bem diferentes. Alguns povos, na verdade a maioria, eram seminômades, vivendo da caça, da pesca, da coleta e de uma agricultura muito simples, baseada no cultivo da mandioca e do milho. Outros povos já eram muito avançados, alcançando o estágio de civilização (como os maias, os incas e os astecas ).
M A I A S
Cada cidade maia era como se fosse um “minipaís”, isto é, uma cidade-Estado com seu próprio governo, suas próprias leis,... Os camponeses e artesãos pagavam impostos em produtos para uma monarquia hereditária e cujo poder era baseado na origem divina (os deuses davam poder ao rei).
 
 
 
Sua religião era politeísta, com deuses ligados à  natureza ou às atitudes e desejos humanos  Os deuses maias possuíam uma natureza antropomorfa, fitomorfa, zoomorfa e astral. A figura mais importante do panteão maia é Itzamná, deus criador, senhor do fogo e do coração. Representa a morte e o renascimento da vida na natureza. Também havia o deus Sol, Kinich Ahau, e à deusa Lua, Ixchel,  Chac era o deus da chuva, o deus do milho era Ah Mun  e estava relacionado com a vegetação e com o alimento básico; o deus da morte era Ah Puch.  Outras divindades associadas às trevas e à morte são Ek Chuah, deus negro da guerra, dos mercadores e das plantações de cacau, e também Ixtab, deusa dos suicídios.  A semelhança e os contatos entre a cultura maia e a asteca explicam a aparição entre os maias da Serpente Emplumada (Quetzalcoatl), que recebe o nome de Kukulcan em Yucatán e de Gucumatz nas terras altas da Guatemala.  Quetzalcoatl representa as energias telúricas que ascendem, daí a sua representação como uma serpente emplumada. Neste sentido, representa a vida, a abundância da vegetação, o alimento físico e espiritual para o povo que a cultua ou o indivíduo que tenta uma ascese espiritual.
 
 
 
 
OS PRINCIPAIS DEUSES MAIAS TZAMNA Era o deus dos céus, do dia e da noite, auxiliando a humanidade com os seus poderes de cura. Para os maias, ele era o inventor da escrita, do calendário e o criador dos rituais religiosos. Apesar de seu status, sua representação não impressionava muito: um velho sem dentes de nariz torto! IXCHEL Esposa de Itzamna, Ixchel era uma deusa idosa de grande poder. Deusa do parto, da gravidez e da fertilidade, Ixchel era a protetora das tecelãs e podia prever o futuro. Mas ela também tinha um lado obscuro. Com serpentes no lugar dos cabelos, a deusa mostrava sua insatisfação agitando as cobras TOHIL O deus do fogo e do sacrifício. Segundo o mito da criação maia, a primeira era da humanidade chegou ao fim sob muito fogo e água. No início da segunda era, os ancestrais dos humanos encontraram Tohil pela primeira vez em um local chamado “as sete cavernas”. CHAC Era o deus da chuva, representado por um guerreiro cujas lágrimas caem na terra. As chuvas ajudavam as plantações e Chac se tornou o deus da agricultura. Era adorado como quatro entidades diferentes - cada uma representa um dos pontos cardeais. PAUAHTUN Era o deus dos céus e sustentava o firmamento. Apesar da função importante, Pauahtun tinha fama de bêbado e instável, ligado aos ventos e ao trovão. Era retratado com uma concha ou um casco de tartaruga. Para os maias, o céu tinha formato de concha!
 
 
 
 
 
 
KINICH-AHAU Um dos deuses do Sol, assumia formas diferentes. De dia, era um pássaro de fogo. À noite, andava no submundo dos mortos, Xibalba, como um jaguar, felino temido e ao mesmo tempo admirado pelos maias. Kinich-Ahau era um dos governadores de Xibalba AH PUCH Com seus ossos expostos, o deus da morte era inconfundível. Segundo o Popol Vuh,as escrituras sagradas dos maias, seus símbolos também eram típicos: um crânio e a cabeça de um cadáver. Ah Puch rondava as casas de doentes para capturar a alma deles. VUCUB CAQUIX Era um pássaro monstruoso e um dos deuses-demônio de Xibalba. Arrogante, considerava-se o Sol, a Lua e a luz. Competia com os deuses “bons” pelo lugar de principal líder do panteão. Vucub acabou derrotado pelos heróis gêmeos por causa de seu comportamento. HUN HUNAHPU Nasceu como humano, mas, graças à interação com os deuses, acabou se tornando uma divindade. Ele e seu irmão, Vucub Hunahpu, foram desafiados a um jogo de bola no reino dos mortos. Assim que chegaram, foram assassinados. A vingança ficou por conta de seus filhos gêmeos, Hunahpu e Xbalanque HUN BATZ E HUN CHOUEN Eram humanos e se tornaram deuses associados a atividades artísticas. Filhos mais velhos de Hun Hunahpu, eram artistas e dependiam dos mais novos, os gêmeos, para caçar. Os caçulas não gostavam e acabaram prendendo-os em uma árvore mágica. Lá, eles viraram macacos para poder descer. HUNAHPU E XBALANQUE Os “heróis gêmeos” têm origem humana e se tornaram deuses depois. Com a morte do pai, foram ao submundo para o “jogo de volta”. Após a partida, cortaram-se em pedaços e se formaram novamente. Os deuses quiseram fazer o mesmo. Os gêmeos despedaçaram-nos, mas não os montaram de volta.
Os maias viveram em um universo mágico, governado por uma multidão de deuses. Os mais importantes eram: o Sol, a Lua e Itzamná, o dragão celeste venerado pelos sacerdotes e pelos nobres. No entanto, o povo preferia os deuses mais próximos de sua vida cotidiana. Os maias acreditavam que era preciso sacrificar seres humanos para   garantir a sobrevivência, tanto dos deuses como das pessoas. Isso enviaria   energia humana até os deuses e, em troca, eles próprios seriam   recompensados com o poder divino. Em geral costumavam sacrificar   prisioneiros, escravos e crianças.
 
 
REGRAS DO JOGO  DE PELOTA  A disputa ocorre entre duas equipes: de um a cinco jogadores se enfrentam em um campo dividido em dois, em formato de I, com a utilização de uma bola feita de látex. A bola somente pode ser golpeada com o antebraço, ombro, costas e glúteos. Os jogadores se atiram ao solo para tocar a bola, e esta deve passar por dentro de um arco, localizado no alto dos edifícios (monumentos).  O jogo é rápido e perigoso, pois a bola é rebatida com muita força e velocidade. Esse jogo milenar ainda é praticado pelo povo mexicano, com algumas alterações nas regras e na estrutura da bola e vestimentas. O jogo de pelota reservava aos perdedores o sacrifício; o vencido seria honrado com a morte. Para a civilização pré-hispânica, a morte por sacrifício perpetuava a vida.
 
 
 
A S T E C A S
A  SOCIEDADE  era dividida em: o tlatoani, os sacerdotes e os escribas, os funcionários do governo (nobres), os cavaleiros (do exército asteca), os ricos comerciantes, os agricultores e outros trabalhadores (artesões, empregados do palácio, artistas, ...) e, por fim, os escravos (capturados em guerra ou que não puderam pagar suas dívidas).
 
O IMPERADOR O  tlatoani  era quem governava, ajudado pelos nobres e pelos comandantes do exército. Ele organizava grandes construções e projetos de conserto de estradas, fornecimento de água e comida, controlava fazendas e mercados, frequentava as cerimônias religiosas  e aplicava as rígidas leis Também controlava e dominava outros povos através de casamentos arranjados, suborno, presentes, ameaças de guerra.
O poder do governo e dos nobres vinha da dominação sobre o próprio povo e sobre outros povos. Usava para isso o exército e a religião, já que o imperador era considerado um ser divino e todos deveriam obedecer tanto o governo como seus funcionários eram ricos por que cobravam tributos dos próprios astecas e dos povos conquistados.  Estes tributos eram alimentos, metais preciosos, roupas, tecidos, escudos, e até mesmo animais para o zoológico do tlatoani (imperador).
 
 
 
Todos os povos dominados pelos astecas tinham que pagar tributos ao governo asteca. Quem registrava estes tributos eram os escribas (funcionários do governo). Os astecas cultivavam nas  chinampas  (canteiros de Terra montados dentro do lago),  em terraços (nas encostas das montanhas) ou em campos irrigados por canais de irrigação. Tudo o que era plantado e quando deveria ser plantado era determinado pelo governo, para depois recolher a sua parte (tributo) Mas o que eles plantavam? Girassol, cenoura, abóbora, cacau, milho, batata-doce, tomate, pimentões, pimenta. Os astecas também comiam tatu, coelho, peru, patos, peixes, anta, cães, ..., além de mel e plantas selvagens.
Quanto ao artesanato, os astecas produziam estatuetas de cerâmica, ouro ou prata; instrumentos musicais e brinquedos feitos de ossos ou argila; joias de ouro, prata ou pedras preciosas; armas de madeira e pedra; escudos de madeira, cobertos de penas; roupas e mantos de algodão, fibra de cacto ou pelo de coelho. Os astecas não tinham moeda. Trocavam seus produtos por outros produtos, por semente de cacau ou ouro em pó. Se alguém necessitasse de algum produto, mas não tivesse como pagar poderia oferecer-se para trabalhar em troca. O comércio era feito, principalmente, no grande mercado da capital asteca (Tenochtitlán)
 
 
 
 
 
 
 
O Calendário Asteca, também conhecido como Pedra do Sol, é o calendário utilizado pelos astecas, povo que habitou a região do México até meados do século XVI. Este calendário era baseado no ano solar, assim possuindo 365 dias. O calendário asteca possui semelhanças com o calendário maia.  Os astecas tinham a crença de que o fim do mundo se daria ao terminar um ciclo de 52 anos. Se preparavam para essa data, destruindo todas as suas posses, seu templos e até seus fogos eram extintos. Os sacerdotes se dirigiam à Colina da Estrela, e ali aguardavam com grande devoção e silêncio. Se não houvesse fim do mundo, havia grande regozijo; tudo que foi destruído seria renovado, os fogos seriam acesos, e com grandes festejos, presentes e ritos religiosos, saudariam o princípio da nova era e do novo sol. Cada ano era dividido em dezoito meses (ou períodos) de vinte dias cada, chamados Vintenas, e acrescentado de cinco dias em seu final, dedicados a extrema meditação.  O calendário Xiuhpohualli tinha uma importante ligação com as práticas agrícolas dos Astecas e obtinha um importante papel na religião também, onde cada “mês” possuía seus festivais religiosos.
 
 
 
 
O chocolate vem sido usado como bebida desde o começo de sua história. A civilização Maia cultivava o cacau em seus quintais. Das sementes, fazia-se uma bebida amarga chamada xocoatl, geralmente temperada com baunilha e pimenta. Esta é a palavra azteca Nahuatl de água amarga (Xocó - ATL) O xocoatl, acreditava-se, combatia o cansaço. Na América Central pré-colombiana, grãos de cacau eram usados como moeda. Todas as áreas conquistadas pelos astecas eram obrigadas a plantar cacau e pagar um imposto em grãos. Diz a lenda que os astecas, nas festividades das colheitas, davam às vítimas de sacrifícios taças de chocolate. Os astecas faziam isto para que as almas das vítimas chegassem mais rápido ao céu de uma forma que agradasse as divindades, pois o chocolate era visto como o alimento dos deuses.
 
Da matemática, os astecas sabiam observar e calcular o movimento dos planetas e das estrelas, prevendo a ocorrência de tempestades, eclipses e cometas. A escrita dos astecas era pictórica, isto é, não havia letras e sim figuras que representavam alguma ideia.   As pinturas astecas eram feitas em paredes de templos, tecidos ou potes de cerâmica. Com cores fortes, os artistas representavam cenas do cotidiano, batalhas, rituais e imagens de personagens importantes do império. As pinturas eram chapadas, sem profundidade e, muitas vezes, não seguiam a proporcionalidade. Elas são ricas fontes de informações sobre a história desta civilização.
A Matemática Asteca era impressionante por  ser mais exata que a romana, sendo que, ao contrário desta, tinha a noção do zero. O impressionante é que com apenas três símbolos (uma concha, um ponto e um traço)  eles conseguiam representar quaisquer números, desde o zero até o infinito. A base da matemática Asteca era o número vinte. Assim como nos algarismos romanos, os algarismos Astecas não podiam ser repetidos em seguida, mas no caso destes, a repetição máxima permitida era de quatro símbolos iguais. Os números eram escritos verticalmente.
 
Os astecas se destacaram na construção de templos, pirâmides e outros tipos de prédios. Tenochtitlán, capital do Império Asteca, era uma cidade muito bem estruturada do ponto de vista da arquitetura e engenharia. Contava com diversos templos, palácios, mercados e monumentos.   Eles construíam enormes pirâmides utilizadas para enterrar e sacrificar humanos. Acreditavam que, com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes. No topo aconteciam os sacrifícios e as oferendas aos deuses. Os templos e palácios da civilização asteca refletem os conhecimentos técnicos de seus construtores. Sobre os palácios astecas existem poucos detalhes, já que eles foram praticamente destruídos. Sem o conhecimento da roda, do metal e dos animais de carga, a construção dos santuários deve ter sido muito penosa. A grandiosidade desses centros assombra ainda hoje todos os seus visitantes.
 
 
O tlachtli era um jogo de bola bastante popular entre os astecas que lembra tanto o futebol como o basquete. As duas equipes adversárias se enfrentavam em um campo em forma de "T" maiúsculo.  A bola, de borracha é bastante pesada, só podia ser tocada e lançada com os joelhos ou os quadris. Os jogadores esforçavam-se para fazê-las passar entre dois anéis de pedra fixados nas muralhas laterais, mais ou menos como nas cestas de basquete.
 
 
PARA SABER UM POUCO MAIS... Somente os nobres e poucos comerciantes ricos tinham condições de ter boas roupas e jóias, pois eram muito caras. Além disso, regras muito rígidas diziam que somente os ricos podiam usar roupas boas e jóias. Só os nobres usavam sandálias; os pobres andavam descalços.  As profissões eram transmitidas de pai para filho, com poucas chances de alguém escolher o que gostaria de fazer. O papel do homem era trabalhar para sustentar a esposa e os filhos. O papel da esposa era cozinhar, cuidar da casa e de todas as pessoas da família. Os meninos eram mandados para a escola, onde apenas alguns aprenderiam estudos religiosos (para serem sacerdotes) ou história asteca, mas todos deveriam aprender a lutar e manejar armas. Aos dezoito anos, deveriam se alistar para a guerra. As mulheres se casavam entre os 16 e os 20 anos, em casamentos arranjados pelos pais. Se fosse filha de um nobre ou princesa, talvez se casasse mais cedo para fazer uma aliança com os povos dominados pelos astecas. Nas refeições, os homens comiam primeiro e as mulheres e crianças depois.
I N C A S
“ O Inca” era a mais importante autoridade política entre o povo inca. Venerado como o descendente do deus-sol Inti Raymi, o imperador era o principal guardião de todos os bens pertencentes ao Estado, incluindo a propriedade das terras.
 
 
A religiosidade dos incas era marcada pela adoração de vários elementos da natureza, como o sol, a lua, o raio e a terra. No sistema de valores da religião inca, todos os benefícios alcançados deveriam ser retribuídos com algum tipo de sacrifício que expressava a gratidão dos homens. Por esse fato, observamos que os incas organizavam vários rituais onde os sacrifícios, inclusive de humanos, eram comuns.  Esses sacrifícios eram tanto humanos como de animais nas ocasiões mais importantes, maioria das vezes em rituais ao nascer do sol. Grandes ocasiões, como nas sucessões imperiais, exigiam grandes sacrifícios que poderiam incluir até duzentas crianças. Não raro as mulheres a serviço dos templos eram sacrificadas, mas a maioria das vezes os sacrifícios humanos eram impostos a grupos recentemente conquistados ou derrotados em guerra, como tributo à dominação. As vítimas sacrificiais deviam ser fisicamente íntegras, sem marcas ou lesões e preferencialmente jovens e belas.
Para interligar as cidades de integravam o Império Inca, uma série de estradas em pedra foi construída com o objetivo de facilitar a comunicação e o deslocamento entre as pessoas. Vale ressaltar que as cidades incas contavam com vários projetos arquitetônicos complexos que incluíam a construção de palácios, fortalezas, e templos com dimensões surpreendentes.
 
 
 
 
 
 
 
 
O povo era governado por uma monarquia hereditária e de origem divina. Os grupos mais privilegiados eram os funcionários do Estado, os chefes guerreiros, os sacerdotes e os “curacas” (o chefe local dos “ayllus”).
Os camponeses eram obrigados a trabalhar primeiro nas terras do Inca e dos sacerdotes, além de construírem obras públicas e trabalhar na mineração.  Esse tipo de trabalho era chamado de “mita”. Os Incas plantavam batata-doce, tomate, goiaba, abacate, amendoim,  ananás (espécie de abacaxi) e milho. Não desenvolveram o comércio, nem usavam moedas.
Construíram canais de irrigação, tanques e terraços (“degraus” ) nas montanhas para o plantio. Domesticaram o lhama, o guanaco, a vicunha e a alpaca, que serviam para o transporte e fornecimento de carne, lã e couro. O comércio era feito na base da troca de produto por produto. As terras pertenciam ao Estado e em cada “ayllu” (comunidade) eram divididas em: propriedades do Inca (imperador), dos sacerdotes e da própria comunidade local.
 
 
 
 
O Estado inca conhecia a quantidade de homens, mulheres e crianças de cada ayllu, conhecia o número de indivíduos com que podia contar para montar um exército sem afetar a produção, sabia quanta mão de obra era necessária para construir uma ponte e onde requisitá-la. Sabia das necessidades de alimento, roupas e armas para sustentar os grupos dominantes. O segredo dessa contabilidade sem computadores são os  QUIPUS , logos cordões aos quais eram amarrados uma multiplicidade de cordõeszinhos, onde se fazia diferentes tipos de nós, como sinais. Os quipucamayucs eram responsáveis por essa contabilidade e caso cometessem qualquer erro ou na confecção ou na leitura, pagavam com a morte
 
 
 
 
 
O FIM DAS GRANDES CIVILIZAÇÕES MAIAS  - A civilização Maia, quando sofreu a invasão espanhola, já estava em decadência por diversos motivos. Um dos problemas que levou a degradação das cidades Maias defendido, provavelmente está ligado à agricultura.  Era necessário retirar da terra o alimento para o sustento e manutenção dos nobres, sacerdotes e reis. Estado. E, como o solo da planície do Yucatán era pobre, foi necessário aplicar uma rotatividade de plantios,  para possibilitar o descanso da terra.  Mas o problema foi o grande crescimento populacional. A exigência de novas terras para cultivar provocou a crise do sistema e a guerra, como forma de estender o controle das cidades-Estado sobre um território maior. Com a guerra entre as cidades-Estado, a civilização Maia entrou em decadência.  Além das guerras, houve outros problemas,  como terremotos e pestes, Assim a dominação espanhola foi facilitada pela decadência das cidades maias, que já estavam abaladas. Em 1523, quando os espanhóis chegaram à península de Yucatán, os reinos maias eram apenas uma sombra do que haviam sido .
     ASTECAS  - Em 1519, Hermán Cortés partiu da ilha de Cuba com o objetivo de saquear a civilização Asteca.      Os astecas tomaram conhecimento dos estrangeiros pela descrição de seus informantes. Montezuma e seus conselheiros concluíram que Quetzalcoatl estava retornando para tomar o que era seu. Os astecas enviaram mensageiros com presentes para Cortés, imaginando ser ele seu Deus. Os presentes em vestimentas, jóias e ouro despertaram a cobiça de Cortés. O conquistador europeu, percebeu, que havia alguns povos dominados pelos astecas que lhe tinham ódio: aliou-se, então, a esses povos que recebiam os espanhóis como libertadores.
INCAS  -  Huayna Capac subiu ao trono ainda muito jovem. Não havia problema quanto ao seu sucessor. Casara-se com uma princesa de Quito e ela lhe dera um filho, Atahuallpa. Mas os se tornar Sapa Inca, casou-se com sua irmã e tiveram um filho, Huáscar.  Ao sul , uma tribo invasora atacou a fronteira do Peru com o Chile.  Entre eles encontravam-se alguns espanhóis, que espalharam uma epidemia de varíola. A epidemia devastou aquela região acabando por matar Huayna Capac, em 1525.    O Inca Huáscar subiu ao trono. Mas, em 1532, iniciou-se uma guerra civil entre os dois meio-irmãos. Atahuallpa acabou por aprisionar o pais inteiro e aprisionou Huáscar.    No mesmo ano Francisco Pizarro atingiu o Peru com seu pequeno exército espanhol. Durante os primeiros meses foram gradualmente conquistando a zona litorânea, acabando por se defrontar com todo o exército Inca e, por meio de uma armadilha, conseguiram capturar Atahuallpa. Dois anos depois os espanhóis haviam conquistado todo o Império Inca.
 
 
 

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Incas, maias e astecas

  • 1.  
  • 2. A grande aventura do ser humano na direção da ocupação do planeta começou há mais ou menos um milhão de anos, quando, movidos pela necessidade de espaço e de alimentos, alguns membros que viveram na época do Paleolítico deixaram o lugar em que viviam e partiram para o desconhecido. Atualmente, existem duas teorias que tentam explicar a chegada do homem ao continente americano: a Teoria transoceânica e a  Teoria de Bering . De acordo com a Teoria de Bering , com o passar dos anos, grandes alterações de clima, como períodos de grande resfriamento da Terra, resultaram na formação de uma espécie de “ponte de gelo” entre Ásia e América. E foi por meio dessa “ponte”, no Estreito de Bering (entre a Rússia e o Alasca) que os primeiros hominídeos chegaram no solo americano. A chegada do homem ao continente americano teria ocorrido há aproximadamente cinquenta mil anos . Segundo a Teoria Transoceânica , há cerca de 10 mil anos os homens que habitavam a Polinésia (na região da Oceania) se locomoveram em direção à América do Sul em pequenos barcos. Esses teriam se movido por meio das correntes marítimas que os conduziram, até chegarem à atual América.
  • 3.  
  • 4. Antes da chegada dos europeus a partir do século XV, calcula-se que havia na América cerca de 88 milhões de habitantes, divididos em pelo menos três mil nações indígenas. Muitas nações eram aparentadas, outras tinham características bem diferentes. Alguns povos, na verdade a maioria, eram seminômades, vivendo da caça, da pesca, da coleta e de uma agricultura muito simples, baseada no cultivo da mandioca e do milho. Outros povos já eram muito avançados, alcançando o estágio de civilização (como os maias, os incas e os astecas ).
  • 5. M A I A S
  • 6. Cada cidade maia era como se fosse um “minipaís”, isto é, uma cidade-Estado com seu próprio governo, suas próprias leis,... Os camponeses e artesãos pagavam impostos em produtos para uma monarquia hereditária e cujo poder era baseado na origem divina (os deuses davam poder ao rei).
  • 7.  
  • 8.  
  • 9.  
  • 10. Sua religião era politeísta, com deuses ligados à natureza ou às atitudes e desejos humanos Os deuses maias possuíam uma natureza antropomorfa, fitomorfa, zoomorfa e astral. A figura mais importante do panteão maia é Itzamná, deus criador, senhor do fogo e do coração. Representa a morte e o renascimento da vida na natureza. Também havia o deus Sol, Kinich Ahau, e à deusa Lua, Ixchel, Chac era o deus da chuva, o deus do milho era Ah Mun e estava relacionado com a vegetação e com o alimento básico; o deus da morte era Ah Puch. Outras divindades associadas às trevas e à morte são Ek Chuah, deus negro da guerra, dos mercadores e das plantações de cacau, e também Ixtab, deusa dos suicídios.  A semelhança e os contatos entre a cultura maia e a asteca explicam a aparição entre os maias da Serpente Emplumada (Quetzalcoatl), que recebe o nome de Kukulcan em Yucatán e de Gucumatz nas terras altas da Guatemala. Quetzalcoatl representa as energias telúricas que ascendem, daí a sua representação como uma serpente emplumada. Neste sentido, representa a vida, a abundância da vegetação, o alimento físico e espiritual para o povo que a cultua ou o indivíduo que tenta uma ascese espiritual.
  • 11.  
  • 12.  
  • 13.  
  • 14.  
  • 15. OS PRINCIPAIS DEUSES MAIAS TZAMNA Era o deus dos céus, do dia e da noite, auxiliando a humanidade com os seus poderes de cura. Para os maias, ele era o inventor da escrita, do calendário e o criador dos rituais religiosos. Apesar de seu status, sua representação não impressionava muito: um velho sem dentes de nariz torto! IXCHEL Esposa de Itzamna, Ixchel era uma deusa idosa de grande poder. Deusa do parto, da gravidez e da fertilidade, Ixchel era a protetora das tecelãs e podia prever o futuro. Mas ela também tinha um lado obscuro. Com serpentes no lugar dos cabelos, a deusa mostrava sua insatisfação agitando as cobras TOHIL O deus do fogo e do sacrifício. Segundo o mito da criação maia, a primeira era da humanidade chegou ao fim sob muito fogo e água. No início da segunda era, os ancestrais dos humanos encontraram Tohil pela primeira vez em um local chamado “as sete cavernas”. CHAC Era o deus da chuva, representado por um guerreiro cujas lágrimas caem na terra. As chuvas ajudavam as plantações e Chac se tornou o deus da agricultura. Era adorado como quatro entidades diferentes - cada uma representa um dos pontos cardeais. PAUAHTUN Era o deus dos céus e sustentava o firmamento. Apesar da função importante, Pauahtun tinha fama de bêbado e instável, ligado aos ventos e ao trovão. Era retratado com uma concha ou um casco de tartaruga. Para os maias, o céu tinha formato de concha!
  • 16.  
  • 17.  
  • 18.  
  • 19.  
  • 20.  
  • 21.  
  • 22. KINICH-AHAU Um dos deuses do Sol, assumia formas diferentes. De dia, era um pássaro de fogo. À noite, andava no submundo dos mortos, Xibalba, como um jaguar, felino temido e ao mesmo tempo admirado pelos maias. Kinich-Ahau era um dos governadores de Xibalba AH PUCH Com seus ossos expostos, o deus da morte era inconfundível. Segundo o Popol Vuh,as escrituras sagradas dos maias, seus símbolos também eram típicos: um crânio e a cabeça de um cadáver. Ah Puch rondava as casas de doentes para capturar a alma deles. VUCUB CAQUIX Era um pássaro monstruoso e um dos deuses-demônio de Xibalba. Arrogante, considerava-se o Sol, a Lua e a luz. Competia com os deuses “bons” pelo lugar de principal líder do panteão. Vucub acabou derrotado pelos heróis gêmeos por causa de seu comportamento. HUN HUNAHPU Nasceu como humano, mas, graças à interação com os deuses, acabou se tornando uma divindade. Ele e seu irmão, Vucub Hunahpu, foram desafiados a um jogo de bola no reino dos mortos. Assim que chegaram, foram assassinados. A vingança ficou por conta de seus filhos gêmeos, Hunahpu e Xbalanque HUN BATZ E HUN CHOUEN Eram humanos e se tornaram deuses associados a atividades artísticas. Filhos mais velhos de Hun Hunahpu, eram artistas e dependiam dos mais novos, os gêmeos, para caçar. Os caçulas não gostavam e acabaram prendendo-os em uma árvore mágica. Lá, eles viraram macacos para poder descer. HUNAHPU E XBALANQUE Os “heróis gêmeos” têm origem humana e se tornaram deuses depois. Com a morte do pai, foram ao submundo para o “jogo de volta”. Após a partida, cortaram-se em pedaços e se formaram novamente. Os deuses quiseram fazer o mesmo. Os gêmeos despedaçaram-nos, mas não os montaram de volta.
  • 23. Os maias viveram em um universo mágico, governado por uma multidão de deuses. Os mais importantes eram: o Sol, a Lua e Itzamná, o dragão celeste venerado pelos sacerdotes e pelos nobres. No entanto, o povo preferia os deuses mais próximos de sua vida cotidiana. Os maias acreditavam que era preciso sacrificar seres humanos para   garantir a sobrevivência, tanto dos deuses como das pessoas. Isso enviaria   energia humana até os deuses e, em troca, eles próprios seriam   recompensados com o poder divino. Em geral costumavam sacrificar   prisioneiros, escravos e crianças.
  • 24.  
  • 25.  
  • 26. REGRAS DO JOGO  DE PELOTA A disputa ocorre entre duas equipes: de um a cinco jogadores se enfrentam em um campo dividido em dois, em formato de I, com a utilização de uma bola feita de látex. A bola somente pode ser golpeada com o antebraço, ombro, costas e glúteos. Os jogadores se atiram ao solo para tocar a bola, e esta deve passar por dentro de um arco, localizado no alto dos edifícios (monumentos). O jogo é rápido e perigoso, pois a bola é rebatida com muita força e velocidade. Esse jogo milenar ainda é praticado pelo povo mexicano, com algumas alterações nas regras e na estrutura da bola e vestimentas. O jogo de pelota reservava aos perdedores o sacrifício; o vencido seria honrado com a morte. Para a civilização pré-hispânica, a morte por sacrifício perpetuava a vida.
  • 27.  
  • 28.  
  • 29.  
  • 30. A S T E C A S
  • 31. A SOCIEDADE era dividida em: o tlatoani, os sacerdotes e os escribas, os funcionários do governo (nobres), os cavaleiros (do exército asteca), os ricos comerciantes, os agricultores e outros trabalhadores (artesões, empregados do palácio, artistas, ...) e, por fim, os escravos (capturados em guerra ou que não puderam pagar suas dívidas).
  • 32.  
  • 33. O IMPERADOR O tlatoani era quem governava, ajudado pelos nobres e pelos comandantes do exército. Ele organizava grandes construções e projetos de conserto de estradas, fornecimento de água e comida, controlava fazendas e mercados, frequentava as cerimônias religiosas e aplicava as rígidas leis Também controlava e dominava outros povos através de casamentos arranjados, suborno, presentes, ameaças de guerra.
  • 34. O poder do governo e dos nobres vinha da dominação sobre o próprio povo e sobre outros povos. Usava para isso o exército e a religião, já que o imperador era considerado um ser divino e todos deveriam obedecer tanto o governo como seus funcionários eram ricos por que cobravam tributos dos próprios astecas e dos povos conquistados. Estes tributos eram alimentos, metais preciosos, roupas, tecidos, escudos, e até mesmo animais para o zoológico do tlatoani (imperador).
  • 35.  
  • 36.  
  • 37.  
  • 38. Todos os povos dominados pelos astecas tinham que pagar tributos ao governo asteca. Quem registrava estes tributos eram os escribas (funcionários do governo). Os astecas cultivavam nas chinampas (canteiros de Terra montados dentro do lago), em terraços (nas encostas das montanhas) ou em campos irrigados por canais de irrigação. Tudo o que era plantado e quando deveria ser plantado era determinado pelo governo, para depois recolher a sua parte (tributo) Mas o que eles plantavam? Girassol, cenoura, abóbora, cacau, milho, batata-doce, tomate, pimentões, pimenta. Os astecas também comiam tatu, coelho, peru, patos, peixes, anta, cães, ..., além de mel e plantas selvagens.
  • 39. Quanto ao artesanato, os astecas produziam estatuetas de cerâmica, ouro ou prata; instrumentos musicais e brinquedos feitos de ossos ou argila; joias de ouro, prata ou pedras preciosas; armas de madeira e pedra; escudos de madeira, cobertos de penas; roupas e mantos de algodão, fibra de cacto ou pelo de coelho. Os astecas não tinham moeda. Trocavam seus produtos por outros produtos, por semente de cacau ou ouro em pó. Se alguém necessitasse de algum produto, mas não tivesse como pagar poderia oferecer-se para trabalhar em troca. O comércio era feito, principalmente, no grande mercado da capital asteca (Tenochtitlán)
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  • 47. O Calendário Asteca, também conhecido como Pedra do Sol, é o calendário utilizado pelos astecas, povo que habitou a região do México até meados do século XVI. Este calendário era baseado no ano solar, assim possuindo 365 dias. O calendário asteca possui semelhanças com o calendário maia. Os astecas tinham a crença de que o fim do mundo se daria ao terminar um ciclo de 52 anos. Se preparavam para essa data, destruindo todas as suas posses, seu templos e até seus fogos eram extintos. Os sacerdotes se dirigiam à Colina da Estrela, e ali aguardavam com grande devoção e silêncio. Se não houvesse fim do mundo, havia grande regozijo; tudo que foi destruído seria renovado, os fogos seriam acesos, e com grandes festejos, presentes e ritos religiosos, saudariam o princípio da nova era e do novo sol. Cada ano era dividido em dezoito meses (ou períodos) de vinte dias cada, chamados Vintenas, e acrescentado de cinco dias em seu final, dedicados a extrema meditação. O calendário Xiuhpohualli tinha uma importante ligação com as práticas agrícolas dos Astecas e obtinha um importante papel na religião também, onde cada “mês” possuía seus festivais religiosos.
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  • 52. O chocolate vem sido usado como bebida desde o começo de sua história. A civilização Maia cultivava o cacau em seus quintais. Das sementes, fazia-se uma bebida amarga chamada xocoatl, geralmente temperada com baunilha e pimenta. Esta é a palavra azteca Nahuatl de água amarga (Xocó - ATL) O xocoatl, acreditava-se, combatia o cansaço. Na América Central pré-colombiana, grãos de cacau eram usados como moeda. Todas as áreas conquistadas pelos astecas eram obrigadas a plantar cacau e pagar um imposto em grãos. Diz a lenda que os astecas, nas festividades das colheitas, davam às vítimas de sacrifícios taças de chocolate. Os astecas faziam isto para que as almas das vítimas chegassem mais rápido ao céu de uma forma que agradasse as divindades, pois o chocolate era visto como o alimento dos deuses.
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  • 54. Da matemática, os astecas sabiam observar e calcular o movimento dos planetas e das estrelas, prevendo a ocorrência de tempestades, eclipses e cometas. A escrita dos astecas era pictórica, isto é, não havia letras e sim figuras que representavam alguma ideia. As pinturas astecas eram feitas em paredes de templos, tecidos ou potes de cerâmica. Com cores fortes, os artistas representavam cenas do cotidiano, batalhas, rituais e imagens de personagens importantes do império. As pinturas eram chapadas, sem profundidade e, muitas vezes, não seguiam a proporcionalidade. Elas são ricas fontes de informações sobre a história desta civilização.
  • 55. A Matemática Asteca era impressionante por  ser mais exata que a romana, sendo que, ao contrário desta, tinha a noção do zero. O impressionante é que com apenas três símbolos (uma concha, um ponto e um traço) eles conseguiam representar quaisquer números, desde o zero até o infinito. A base da matemática Asteca era o número vinte. Assim como nos algarismos romanos, os algarismos Astecas não podiam ser repetidos em seguida, mas no caso destes, a repetição máxima permitida era de quatro símbolos iguais. Os números eram escritos verticalmente.
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  • 57. Os astecas se destacaram na construção de templos, pirâmides e outros tipos de prédios. Tenochtitlán, capital do Império Asteca, era uma cidade muito bem estruturada do ponto de vista da arquitetura e engenharia. Contava com diversos templos, palácios, mercados e monumentos. Eles construíam enormes pirâmides utilizadas para enterrar e sacrificar humanos. Acreditavam que, com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes. No topo aconteciam os sacrifícios e as oferendas aos deuses. Os templos e palácios da civilização asteca refletem os conhecimentos técnicos de seus construtores. Sobre os palácios astecas existem poucos detalhes, já que eles foram praticamente destruídos. Sem o conhecimento da roda, do metal e dos animais de carga, a construção dos santuários deve ter sido muito penosa. A grandiosidade desses centros assombra ainda hoje todos os seus visitantes.
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  • 60. O tlachtli era um jogo de bola bastante popular entre os astecas que lembra tanto o futebol como o basquete. As duas equipes adversárias se enfrentavam em um campo em forma de "T" maiúsculo. A bola, de borracha é bastante pesada, só podia ser tocada e lançada com os joelhos ou os quadris. Os jogadores esforçavam-se para fazê-las passar entre dois anéis de pedra fixados nas muralhas laterais, mais ou menos como nas cestas de basquete.
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  • 63. PARA SABER UM POUCO MAIS... Somente os nobres e poucos comerciantes ricos tinham condições de ter boas roupas e jóias, pois eram muito caras. Além disso, regras muito rígidas diziam que somente os ricos podiam usar roupas boas e jóias. Só os nobres usavam sandálias; os pobres andavam descalços. As profissões eram transmitidas de pai para filho, com poucas chances de alguém escolher o que gostaria de fazer. O papel do homem era trabalhar para sustentar a esposa e os filhos. O papel da esposa era cozinhar, cuidar da casa e de todas as pessoas da família. Os meninos eram mandados para a escola, onde apenas alguns aprenderiam estudos religiosos (para serem sacerdotes) ou história asteca, mas todos deveriam aprender a lutar e manejar armas. Aos dezoito anos, deveriam se alistar para a guerra. As mulheres se casavam entre os 16 e os 20 anos, em casamentos arranjados pelos pais. Se fosse filha de um nobre ou princesa, talvez se casasse mais cedo para fazer uma aliança com os povos dominados pelos astecas. Nas refeições, os homens comiam primeiro e as mulheres e crianças depois.
  • 64. I N C A S
  • 65. “ O Inca” era a mais importante autoridade política entre o povo inca. Venerado como o descendente do deus-sol Inti Raymi, o imperador era o principal guardião de todos os bens pertencentes ao Estado, incluindo a propriedade das terras.
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  • 68. A religiosidade dos incas era marcada pela adoração de vários elementos da natureza, como o sol, a lua, o raio e a terra. No sistema de valores da religião inca, todos os benefícios alcançados deveriam ser retribuídos com algum tipo de sacrifício que expressava a gratidão dos homens. Por esse fato, observamos que os incas organizavam vários rituais onde os sacrifícios, inclusive de humanos, eram comuns. Esses sacrifícios eram tanto humanos como de animais nas ocasiões mais importantes, maioria das vezes em rituais ao nascer do sol. Grandes ocasiões, como nas sucessões imperiais, exigiam grandes sacrifícios que poderiam incluir até duzentas crianças. Não raro as mulheres a serviço dos templos eram sacrificadas, mas a maioria das vezes os sacrifícios humanos eram impostos a grupos recentemente conquistados ou derrotados em guerra, como tributo à dominação. As vítimas sacrificiais deviam ser fisicamente íntegras, sem marcas ou lesões e preferencialmente jovens e belas.
  • 69. Para interligar as cidades de integravam o Império Inca, uma série de estradas em pedra foi construída com o objetivo de facilitar a comunicação e o deslocamento entre as pessoas. Vale ressaltar que as cidades incas contavam com vários projetos arquitetônicos complexos que incluíam a construção de palácios, fortalezas, e templos com dimensões surpreendentes.
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  • 78. O povo era governado por uma monarquia hereditária e de origem divina. Os grupos mais privilegiados eram os funcionários do Estado, os chefes guerreiros, os sacerdotes e os “curacas” (o chefe local dos “ayllus”).
  • 79. Os camponeses eram obrigados a trabalhar primeiro nas terras do Inca e dos sacerdotes, além de construírem obras públicas e trabalhar na mineração. Esse tipo de trabalho era chamado de “mita”. Os Incas plantavam batata-doce, tomate, goiaba, abacate, amendoim, ananás (espécie de abacaxi) e milho. Não desenvolveram o comércio, nem usavam moedas.
  • 80. Construíram canais de irrigação, tanques e terraços (“degraus” ) nas montanhas para o plantio. Domesticaram o lhama, o guanaco, a vicunha e a alpaca, que serviam para o transporte e fornecimento de carne, lã e couro. O comércio era feito na base da troca de produto por produto. As terras pertenciam ao Estado e em cada “ayllu” (comunidade) eram divididas em: propriedades do Inca (imperador), dos sacerdotes e da própria comunidade local.
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  • 85. O Estado inca conhecia a quantidade de homens, mulheres e crianças de cada ayllu, conhecia o número de indivíduos com que podia contar para montar um exército sem afetar a produção, sabia quanta mão de obra era necessária para construir uma ponte e onde requisitá-la. Sabia das necessidades de alimento, roupas e armas para sustentar os grupos dominantes. O segredo dessa contabilidade sem computadores são os QUIPUS , logos cordões aos quais eram amarrados uma multiplicidade de cordõeszinhos, onde se fazia diferentes tipos de nós, como sinais. Os quipucamayucs eram responsáveis por essa contabilidade e caso cometessem qualquer erro ou na confecção ou na leitura, pagavam com a morte
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  • 91. O FIM DAS GRANDES CIVILIZAÇÕES MAIAS - A civilização Maia, quando sofreu a invasão espanhola, já estava em decadência por diversos motivos. Um dos problemas que levou a degradação das cidades Maias defendido, provavelmente está ligado à agricultura.  Era necessário retirar da terra o alimento para o sustento e manutenção dos nobres, sacerdotes e reis. Estado. E, como o solo da planície do Yucatán era pobre, foi necessário aplicar uma rotatividade de plantios, para possibilitar o descanso da terra. Mas o problema foi o grande crescimento populacional. A exigência de novas terras para cultivar provocou a crise do sistema e a guerra, como forma de estender o controle das cidades-Estado sobre um território maior. Com a guerra entre as cidades-Estado, a civilização Maia entrou em decadência.  Além das guerras, houve outros problemas, como terremotos e pestes, Assim a dominação espanhola foi facilitada pela decadência das cidades maias, que já estavam abaladas. Em 1523, quando os espanhóis chegaram à península de Yucatán, os reinos maias eram apenas uma sombra do que haviam sido .
  • 92.     ASTECAS - Em 1519, Hermán Cortés partiu da ilha de Cuba com o objetivo de saquear a civilização Asteca.      Os astecas tomaram conhecimento dos estrangeiros pela descrição de seus informantes. Montezuma e seus conselheiros concluíram que Quetzalcoatl estava retornando para tomar o que era seu. Os astecas enviaram mensageiros com presentes para Cortés, imaginando ser ele seu Deus. Os presentes em vestimentas, jóias e ouro despertaram a cobiça de Cortés. O conquistador europeu, percebeu, que havia alguns povos dominados pelos astecas que lhe tinham ódio: aliou-se, então, a esses povos que recebiam os espanhóis como libertadores.
  • 93. INCAS - Huayna Capac subiu ao trono ainda muito jovem. Não havia problema quanto ao seu sucessor. Casara-se com uma princesa de Quito e ela lhe dera um filho, Atahuallpa. Mas os se tornar Sapa Inca, casou-se com sua irmã e tiveram um filho, Huáscar.  Ao sul , uma tribo invasora atacou a fronteira do Peru com o Chile. Entre eles encontravam-se alguns espanhóis, que espalharam uma epidemia de varíola. A epidemia devastou aquela região acabando por matar Huayna Capac, em 1525.  O Inca Huáscar subiu ao trono. Mas, em 1532, iniciou-se uma guerra civil entre os dois meio-irmãos. Atahuallpa acabou por aprisionar o pais inteiro e aprisionou Huáscar.  No mesmo ano Francisco Pizarro atingiu o Peru com seu pequeno exército espanhol. Durante os primeiros meses foram gradualmente conquistando a zona litorânea, acabando por se defrontar com todo o exército Inca e, por meio de uma armadilha, conseguiram capturar Atahuallpa. Dois anos depois os espanhóis haviam conquistado todo o Império Inca.
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