Curso de Macrografia de Juntas Soldadas
Análise Macrográfica e Dimensional de Juntas Soldadas por Processos de Fusão e Atrito
Aprenda as técnicas de corte, preparação, ataque e dimensionamento para a realização e análise de macrografias.
Programa:
Apresentação das técnicas de corte, preparação e ataque para a realização de macrografias de juntas soldadas. Estudo dimensional da junta soldada e sua relação com os parâmetros dos processos de soldagem por fusão e por atrito. Análise e discussão de casos práticos em corpos de prova de aço carbono, aço inoxidável e alumínio.
Objetivo:
Fornecer aos participantes informações sobre como realizar o ensaio macrográfico, como interpretá-lo e como utilizar estas informações para analisar a qualidade da soldagem. Após o curso os participantes terão conhecimentos para realizar melhorias na qualidade e produtividade do processo e reduzir o custo da soldagem.
A quem se destina:
Técnicos, Tecnólogos, Engenheiros, Inspetores de linha e da Qualidade e demais profissionais com atuação nas indústrias do segmento metal mecânico como petróleo e gás, estaleiros, indústrias automobilística CQI 15, siderúrgica, ferroviária e demais usuários de processos de soldagem que desejam aprimorar seus conhecimentos com a utilização de uma técnica fundamental dos ensaios destrutivos, empregada na avaliação da qualificação de soldadores, de procedimentos de soldagem, na inspeção de produção e na análise de falhas.
Inscrições e Informações:
Testmat: (11) 5181-9872
vendas@testmat.com.br
www.testmat.com.br
Carga Horária: 16 horas
Incluso: Material didático, coffee break e fornecimento de certificado rastreado pela internet.
2. Apresentações e Objetivos
- Apresentação dos Participantes
- Objetivos e Expectativas
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Por que macrografia?
Ensaio Objetivo Vantagens Limitações
1 – Análise Determinação da Garantia total contra a Requer retirada de
Química composição mistura e atendimento amostra.
química as especificações
2 – Ultra Som Inspeção de END sem radiação, Para defeitos
defeitos internos permite inspecionar internos, requer
desde secções prática na
pequenas até forjados interpretação e é
de grandes dimensões sensível a estrutura
do material
3 – Dureza Controle das Pode ser não Apenas a dureza é
propriedades destrutivo, é mais medida. A resistência
mecânicas barato e rápido que à tração deve ser
ensaios completos. estimada a partir da
Excelente para controle dureza. Pode ser
sistemático de lotes. destrutivo.
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3. Por que macrografia?
Ensaio Objetivo Vantagens Limitações
4 – Centelha Evitar misturas de aços. Rapidez, Depende da prática do
facilidade de operador. Deve ser
execução e boa empregado junto com
confiabilidade. outros ensaios para
garantir 100%.
5 – Líquido Inspeção de defeitos END sem Requer bom acabamento
Penetrante superficiais. limitações no e extrema limpeza
tamanho ou superficial. Exige
material. Detecta desmontagem e limpeza
defeitos muito posterior.
6 – Radio e Inspeção de defeitos END com alta
pequenos. Custo elevado.
gamagrafia internos. sensibilidade para Segurança. Limitação de
descontinuidades tamanho da peça e
internas. orientação do defeito
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Por que macrografia?
Ensaio Objetivo Vantagens Limitações
7– Inspeção de defeitos Indicação direta sobre Aplicável apenas a mat.
Partículas superficiais e sub a peça, não há ferromagnéticos.
Magnéticas superficiais. limitações de Limpeza pode ser
tamanho ou forma. trabalhosa após a
inspeção. Interpretação
pode ser difícil.
8– Identificar condições e Versátil, com A própria versatilidade
Correntes propriedades possibilidade de pode confundir as
Parasitas magnéticas, tamanho de controlar diversas indicações. Necessidade
grão, tratamento térmico características do de equipamento e
e falhas como dobras, material. padronizações.
inclusões, etc.
9 – Ensaios Caracteriza prop. como: Garantia do Ensaio destrutivo.
mecânicos ductilidade, tenacidade, atendimento aos Requer, em geral,
resistência à fadiga, à valores exigidos no produção de solda
propagação de trincas, à projeto em testes adicional para retirada
tração, capacidade de destrutivos, similares do CP. Custo médio a
absorção de energia, etc. às condições de elevado, dependendo do
emprego. ensaio escolhido.
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4. E como identificar...
• Perfil de dureza
No gráfico vemos a variação da
dureza para metal sem pré
aquecimento (curva 1) e pré
aquecido 200 ºC (curva 2)
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E como identificar ... 2
• Número de
passes
• Número de
camadas
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5. E como identificar ... 4
• Tamanho da ZAC
A dimensão da ZAC – Zona
Afetada pelo Calor é um
indicativo da energia
empregada para a soldagem da
peça, não a energia absoluta,
mas sim a energia empregada
para o par em questão:
material e espessura.
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E como identificar ... 5
• Geometria do
cordão:
• Área
• Formato
• Altura 10 mm
• Penetração
• Largura
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6. Processos usuais de soldagem
• MIG MAG e arame tubular
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Processos usuais de soldagem
• Arco submerso e TIG
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7. Ocorrências na Soldagem
Trincas: Sob o cordão
de cratera Na linha de fusão
Transversal no MB Na raiz da solda
Transversal na ZAC de H2
Longitudinal no MS de reaquecimento
Na margem da solda a quente
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Trincas
• Outras trincas
apresentadas
em
macrografias
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8. Ataque Químico
• O exame na lupa da superfície preparada de uma
amostra revela somente algumas características
estruturais como inclusões, trincas e outras
imperfeições físicas (incluindo-se defeitos na
preparação)
• O ataque químico é utilizado para destacar e
identificar características microestruturais das
amostras. Os reagentes utilizados no ataque químico
são em geral ácidos diluídos ou álcalis diluídos em
água, álcool ou outro tipo de solvente
• O ataque químico ocorre quando o ácido ou a base,
quando em contato com a amostra, devido a
diferentes taxas de corrosão dos diversos
microconstituintes e sua orientação.
• O processo de ataque químico consiste no contato
entre a face preparada da amostra com o reagente
apropriado por alguns segundos até alguns minutos
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Ataque Químico
Ataque
• Microestruturas atacadas quimicamente fornecem grande parte das
informações necessárias
• O ataque mais utilizado é o Nital (Solução de ácido nítrico em álcool)
• Aços mais ligados e Alumínios resistentes à corrosão necessitam de
ataques mais agressivos
• A figura abaixo ilustra a diferença entre os ataques Nital e Cloreto Férrico
em álcool
Cada fase tem uma resposta
diferente ao ataque. O tipo de resposta
está associada às propriedades da fase
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